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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 23/10/2017 / Governo quer privatizar 57% de seu único satélite



Governo quer privatizar 57% de seu único satélite ...  


Lançado em março após um investimento de R$ 2,7 bilhões, o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) é o primeiro satélite nacional de uso civil e militar. É por meio dele que as comunicações vitais para a segurança nacional transitam, e agora o Governo quer privatizar 57% de sua capacidade de uso civil.


Quando do lançamento do SGDC, o discurso era de que ele seria utilizado para levar internet para locais que não são atendidos pela conexão por fibra óptica ou por rádio — principalmente nas regiões Norte e Nordeste.

Segundo dados de 2016 do Ministério da Educação, 38,7% das escolas brasileiras de ensino básico não tem acesso à internet.

A privatização divide opiniões. Em audiência no Senado, o diretor do Clube de Engenharia, Marcio Patusco, criticou a medida.

"Não será possível realizar políticas públicas consistentes com uma capacidade de banda de 21%. Na verdade, nem que fosse utilizado 100% do SGDC seria possível cobrir nossas carências no ensino público e no atendimento dos hospitais, por exemplo", disse Patusco.

Jarbas Valente, presidente interino da Telebras, estatal responsável pelo SGDC, discorda do diagnóstico e afirma que a privatização é importante para a viabilidade econômica do projeto. Valente também afirma que o satélite não é a única maneira de expandir o acesso à internet no Brasil.

Contudo, na avaliação de Marcos Urupá, coordenador do coletivo Intervozes, o edital de concessão do SGDC é muito vago em suas determinações. Para ele, a venda da capacidade do satélite é uma "privatização da privatização". "O poder público está garantindo uma infraestrutura que tem vida útil para ser entregue para as empresas", diz.

Apesar de haver uma menção sobre o uso do satélite para a universalização da internet no edital, Urupá diz que os termos são muito vagos e insuficientes para a execução de uma política pública eficaz.

"É muito ruim você jogar a execução de uma política pública que é essencial, como a política pública da internet, totalmente nas mãos das empresas. O Governo já fez isso uma vez com a banda larga popular e não deu nada certo", disse Urupá em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil.

A Sputnik Brasil entrou em contato com a assessoria de imprensa da Telebras, mas não recebeu nenhuma resposta até a publicação desta reportagem.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Polícia do Rio prende quatro homens armados a caminho da Rocinha


Nicola Pamplona

A polícia do Rio prendeu na madrugada de sábado (21) quatro suspeitos armados que estariam se dirigindo à favela da Rocinha para reforçar a quadrilha de traficantes local contra uma possível nova invasão.
Os homens estavam em um carro na Linha Amarela, uma das principais vias da cidade, quando foram abordados por agentes do BPVE (Batalhão de Policiamento em Vias Expressas).
Com eles, a polícia encontrou dois fuzis, duas pistolas, grande quantidade de munição e carregadores e um colete à prova de balas camuflado.
Em nota, a Polícia Militar informou que os homens disseram ser do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, e estavam indo em direção à Rocinha, na zona Sul.
A ocorrência foi registrada na Cidade da Polícia, conjunto de delegacias especializadas na zona norte da cidade.
Na manhã deste domingo (22), houve troca de tiros entre policias do Batalhão de Choque e um bandido na Rocinha.
Desde o início da guerra de facções na comunidade, no dia 17 de setembro, a Rocinha tem vivido uma rotina de operações policiais, muitas delas com tiroteios.
No dia 22 de setembro, o governo estadual pediu apoio das Forças Armadas para cercar da favela enquanto a policia realizava incursões em busca dos bandidos.
Neste domingo, disse a Polícia Militar, os policiais do Choque estavam realizando buscas em uma localidade conhecida como 99 quando ocorreu a troca de tiros.
A guerra da Rocinha motivada pelo rompimento do atual chefe do tráfico local, Rogério Avelino, o Rogério 157, com seu ex-chefe, Antônio Bonfim Lopes, o Nem, hoje preso em Rondônia.
As facções em disputa tiveram apoio de traficantes de outras comunidades do Rio e envolveram duas facções criminosas, a ADA (Amigos dos Amigos, que é facção de Nem) e o CV (Comando Vermelho, para onde 157 se transferiu após o rompimento).
Na sexta, a polícia prendeu Fabiano Baptista Ramos, o MC Tikão, acusado de intermediar a aproximação de Rogério 157 com o CV.
Segundo as investigações, ele teria ajudado o traficante a deixar a Rocinha durante o cerco do Exército para se reunir com Paulo Cesar Baptista de Castro, conhecido como Paulinhozinho do Fallet.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Tiroteio volta a assustar moradores das favelas da Rocinha e do Alemão, no Rio

Segundo a PM, policiais do Batalhão de Choque entraram em confronto com um bandido na zona sul da cidade; na zona norte, confronto entre bandidos

Fernanda Nunes

RIO - Moradores das favelas da Rocinha, na zona sul carioca, e do Alemão, na zona norte, voltaram a conviver com a troca de tiros entre bandidos e policiais neste domingo, 22, no Rio. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar, na Rocinha, policiais do Batalhão de Choque entraram em confronto com um bandido enquanto faziam o patrulhamento na localidade conhecida como 99. “Neste momento, os agentes realizam buscas no local. Não há informações de feridos”, traz o comunicado. 
A Rocinha tem recebido atenção especial da Polícia Militar desde que a disputa pela liderança do tráfico entre Antônio Francisco Lopes, o Nem, e seu antigo aliado, Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, trouxe pânico aos moradores, no mês passado. Incursões diárias têm sido feitas na procura por bandidos escondidos na região de mata.
No Complexo do Alemão, um dos locais da cidade com mais ocorrências de violência, policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) faziam o patrulhamento quando receberam “denúncia de confronto entre bandidos”, de acordo com assessoria da UPP. Após a perseguição de traficantes, foram apreendidos drogas e uma arma Airsoft.
Exército. Há um mês, tropas das Forças Armadas fizeram um cerco à favela da Rocinha após o aumento de confrontos entre grupos rivais pelo controle do tráfico de drogas na comunidade. O cerco foi encerrado seis dias depois, sob a justificativa de que a violência havia diminuído e a presença do Exército não era mais necessária.
As tropas federais voltaram ao morro menos de duas semanas depois. A ajuda do exército foi solicitada após a volta de registros de intensos tiroteios no local. Na ocasião, o Comando Militar Leste (CML) disse que a operação seria pontual.
Há 12 dias, Danúbia de Souza Rangel, a Xerifa da Rocinha, foi presa. Condenada a 28 anos de prisão por envolvimento com o tráfico de drogas, ela estava foragida desde março de 2016. Danúbia é mulher do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, que ordenou a invasão da favela da Rocinha em setembro.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


"Intervenção militar é um retrocesso", diz comandante da Aeronáutica

Comandante da Aeronáutica diz que a intervenção militar seria uma volta ao passado, sem qualquer chance de ocorrer

Leonardo Cavalcanti

 Imagem
Comandante da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro do ar, Nivaldo Luiz Rossato, 66 anos, rechaça os comentários de oficiais do Exército que vieram à tona no mês passado sobre intervenção militar, e diz que a autoridade “suprema” é do presidente da República. “O país vai encontrar o próprio caminho, sem retrocessos”, disse ele, na última quinta-feira, em entrevista ao Correio. Rossato afirmou que oficiais da ativa não podem se pronunciar sobre política. “Os caras da reserva começam a ficar valente. Eu digo para pegarem uma barraquinha e irem para a Esplanada protestar. Eles podem, mas os da ativa, não.”
Rossato afirma que os cortes orçamentários nos recursos da União afetaram as operações aéreas, manutenção dos aviões e até causaram redução na frota destinada a proteger 22 milhões de quilômetros quadrados que estão sob responsabilidade do Brasil. A restrição financeira provoca até mesmo a redução do número de pilotos em atuação. Dos 1.300 pilotos que integram a Força Aérea atualmente, 300 não estão mais realizando atividades de voo por falta de dinheiro. Isso provocou uma queda de 30% nas decolagens dos aviões da Força. Outro grande problema é o sucateamento da frota de aeronaves. Nesta entrevista ele dá um panorama sobre como está o braço aéreo das Forças Armadas.
Recentemente, um oficial do Exército se posicionou politicamente, falando em intervenção. Como o senhor avalia essa questão?
Existia uma herança, de nosso passado, de que as Forças Armadas seriam tutoras da nação, e assim foi por muito tempo. Mas elas não são mais, e isso o próprio ministro diz, o próprio comandante do Exército diz. Temos problemas políticos econômicos no Brasil? Temos e ninguém pode esconder isso. A gente entende que o poder civil, ou seja, o Legislativo e o Judiciário têm consciência de sua responsabilidade. São responsáveis por um país com mais de 200 milhões de habitantes. Não temos mais um órgão que controla a Nação. Eu entendo que o Congresso sabe de sua responsabilidade e os senhores e senhoras que estão lá sabem disso. Eles estão se acertando diante dessa nova estrutura política pela qual o país está passando. Temos que acreditar que o Brasil vai encontrar o seu caminho, sem retrocessos, sem que exista essa necessidade de que volte ao passado, ou coisa assim. A intervenção militar é um retrocesso, sem qualquer chance de ocorrer, pois a Constituição estabelece de forma clara a missão das Forças Armadas. Temos a missão de garantir a lei e a ordem, sob a autoridade suprema do presidente da República.
Se aquele episódio tivesse acontecido com um oficial da Aeronáutica, existiria uma consequência?
O que está previsto é isso. Quando vejo oficiais da reserva da Aeronáutica — normalmente o cara da reserva começa a ficar valente —, eu digo assim: “Pegue sua barraquinha, bote na Esplanada, e vá lá protestar, como cidadão”. Agora, oficiais da ativa não podem fazer isso.
Um candidato como o Bolsonaro que defende essa força, a volta do militarismo, ele constrange o senhor?
O deputado Bolsonaro saiu há uns 30 anos das Forças Armadas e tem uma maneira de se expressar mais agressiva e uma receptividade da população muito grande. Eu não sei, não constrange nada, não. Eu não me constranjo com ele nem com qualquer outro candidato. Eles são candidatos, vamos ver o que a população vai fazer, como vai votar. Como qualquer outro candidato, ele pode ir em solenidades nossas, ele vai com frequência à academia, à escola de especialistas, participa. Nunca foi fazer discurso lá dentro, nem nada, como muitos outros deputados vão. Os pontos de vista dele são mais diferenciados dos outros, ele tem uma postura firme dos conceitos que ele tem, vamos ver quem vota nele, quem são os candidatos que vamos ter, a estrutura em volta de cada um deles.
Como o senhor lida com as restrições orçamentárias?
O poder aéreo se tornou muito caro e é um serviço indispensável, principalmente em um país como o nosso, que precisa proteger essa imensidão de território. Tivemos uma redução razoável no número de aviões. O que acontece é que podíamos estar voando o dobro do que voamos hoje, pois temos aviões para isso. O corte nos afetou muito, tiramos os pilotos dos voos. A hora de voo é muito cara e pode chegar a R$ 10 mil. Se não temos orçamento para que todos voem, cortamos. Hoje temos cerca de 30% de redução no número de pilotos em voo. Reduzimos o número de tripulantes nas aeronaves. Temos mais de 1.300 pilotos. Mas, voando, temos apenas 1000. Reduzimos também, por exemplo, o suporte na região da Amazônia. Essa medida pesa para o Exército, Marinha, Meio Ambiente, todos esses órgãos, que são apoiados pela FAB. O transporte de doentes e órgãos também é caro. Digamos que hoje temos 600 aviões. Se a gente não quiser manter todos eles, vamos canibalizando, ou seja, trocando peças entre eles, para manter a frota. E é isso que está ocorrendo hoje.
Sobre os projetos dos caças Gripen e dos cargueiros KC 130, como estão? Perdemos mercado?
Temos engenheiros na Suécia e temos um plano de comprar esses 36 Gripens. Na verdade não são só 36, porque nosso F5, que é a nossa aeronave principal de defesa aérea, tem 44 anos. Nós temos 50 modelos desse. Daqui a 10 anos, esse avião vai ter 54 anos, é muito difícil um avião de combate desses. Então, o Gripen não vai ser só 36. Temos de ampliar isso aí.
Quando o Brasil vai receber de fato esses aviões?
Em 2019 ele deve estar fazendo os voos de testes lá. Em 2021, o primeiro vai pousar em Anápolis.
E o KC 130, a demora do projeto não nos faz perder mercado?
Temos dois protótipos voando, e receberemos o primeiro avião em julho do ano que vem. O segundo chega logo em seguida, em dezembro do próximo ano. A expectativa de mercado é de que teríamos, nos próximos anos, 300 aviões desse modelo. O potencial dele é vender de US$ 1,5 milhão a US$ 2 bilhões de dólares por ano, então são projetos estratégicos.
Como a FAB está se preparando para chegar aos 100 anos, em 2041?
Fizemos um plano de modernização da estrutura organizacional da Força Aérea para a gente crescer. Estamos melhorando a estrutura administrativa e a estrutura operacional. Nós queremos hoje oficiais e graduados com melhor qualificação. Estamos aumentando a exigência dos nossos cursos, incentivando que façam cursos de mestrado, doutorado, curso de especialização.
Existe algum projeto de expandir o lançamento de satélites ou para a área espacial?
O plano de defesa prevê que a Força Aérea deve cuidar da parte espacial do Brasil. Criamos o Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAI). Estamos trabalhando em relação à Base Espacial de Alcântara, com a ampliação e acordos de salvaguarda (aluguel do espaço).
Existe então um plano para lançamento de um foguete do Brasil, não apenas ceder Alcântara para outros países?
Nossa base está pronta para fazermos os nossos satélites, os nossos foguetes e lançar.
Mas a região não está sendo disputada por quilombolas?
Alcântara no início tinha quase 68.000 mil hectares. Houve a nomeação dos quilombolas e foram excluídos 8.500 hectares. Precisamos hoje de mais 12 mil hectares. A gente amplia a base mais para cima. Temos de retirar essas 300 famílias que moram lá e colocá-las ao lado, no mesmo meio em que vivem, mas ao lado. Fora daquele lugar, elas não podem viver ao lado de um foguete. Mas é claro que temos de dialogar com eles, falar diretamente com eles.
Acha que tem interesse estrangeiro?
Tem. Não podemos garantir, mas quando tem tanta gente envolvida, fica difícil de acreditar que não existam outros interesses por trás. Mas temos de olhar é para o quilombola. Ver quais são os problemas deles, ver o que precisam e qual é o suporte que temos de dar para tirá-los dessa região e colocar no outro lado, como já foi feito antes.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Após saída do Haiti, Brasil poderá atuar em missão de paz na África


RIO - O Ministro da Defesa Raul Jungmann afirmou que o destino da próxima missão de paz das Forças Armadas Brasileiras poderá ser a República Centro Africana.
O ministro participou ontem no sábado de solenidade que marcou o fim das operações do Brasil na Missão das Nações Unidas (ONU) para Estabilização do Haiti.
“A República Centro Africana parece como aquele mais provável destino de missão de paz do país. Porém, a decisão final compete ao presidente da República e ao Congresso Nacional. Nós temos o desejo de levar paz, estabilidade e levar os nossos valores”, disse Jungmann aos jornalistas, após o evento.
Com 5,2 milhões de habitantes, a República Centro Africana fica no centro do continente e faz fronteira com Chade, Sudão, Congo e Camarões. O país, considerado um dos mais pobres do mundo, enfrenta combates entres grupos guerrilheiros cristãos e o governo muçulmano. Ao contrário do Haiti, onde a logística brasileira chegava de navio, o transporte de material para o país africano terá de ser feito via aérea, o que complica a operação e aumenta os custos.
Porém, a participação do Brasil em missões de paz oferece vantagens, como a inserção do país no cenário global das Nações Unidas e o adestramento permanente das tropas brasileiras, conforme comentou o general Ajax Porto Pinheiro.

PORTAL G-1


Seripa faz primeiros procedimentos de investigação em avião que pegou fogo e feriu dois em MS, diz FAB

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a aeronave pegou fogo antes de decolar.

Juliene Katayama

A equipe do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV), da Força Aérea Brasileira (FAB), esteve no local onde um avião pegou fogo e duas pessoas ficaram feridas no fim da tarde de sábado (21), em Ponta Porã, para realizar os primeiros procedimentos de investigação do acidente.
Segundo a assessoria da FAB, a equipe já deixou o local e não tem previsão de novas vistorias na aeronave. Também foi informou se foi levado algum vestígio do avião para perícia.
A suspeita é de que o piloto tenha perdido o controle e batido em uma cerca. O acidente aconteceu na pista de uma empresa agrícola, em Ponta Porã, na tarde de sexta-feira (20). De acordo com o Corpo de Bombeiros, a aeronave pegou fogo antes de decolar.
Tanto o piloto quanto o dono do avião tiveram ferimentos leves, foram socorridos e levados para um hospital da região.

PM divulga balanço com 44 presos e 11 suspeitos mortos em dois meses na Rocinha

Apesar de atuação da corporação, inclusive em conjunto com Forças Armadas, tiroteios continuaram na comunidade.

Passados dois meses, a Polícia Militar divulgou neste domingo (22) os números da operação das forças de segurança na Favela da Rocinha, que fica em São Conrado, na Zona Sul do Rio.
Ao todo, 44 criminosos foram presos, oito menores apreendidos e 11 mortos. Também foram apreendidas 57 armas duas toneladas de drogas.
De acordo com as estatísticas divulgadas pela PM, foram apreendidos ainda 20 fuzis, três submetralhadoras, cinco espingardas calibre 12, 29 pistolas, quatro simulacros de fuzis, três simulacros de pistola e 41 granadas ou artefatos explosivos.
Elo entre quadrilhas de RJ e São Paulo
A operação desta semana realizada pela Polícia Civil de São Paulo estabeleceu ligações entre criminosos de São Paulo e da Rocinha. Os investigadores descobriram que a quadrilha tem vínculos com traficantes da Rocinha.
Uma gravação telefônica mostra bandidos paulistas negociando o envio de armas e munição para reforçar uma facção criminosa carioca na guerra pelo controle do tráfico de drogas na favela da comunidade.
Moradores pedem paz
Na última quinta-feira (19), moradores fizeram manifestação pela paz e interromperam o trânsito na Autoestrada Lagoa-Barra, a principal via que corta a região.
Entre os que assumiram o "palanque" improvisado estava o atual presidente da associação, Carlos Eduardo, que denunciou abusos cometidos por PMs, citando casos de tortura e agressão à população da favela.
"Recebemos todos os dias relatos de moradores que foram torturados, violentados e tiveram as portas arrombadas", criticou o presidente da entidade. Ainda segundo ele, chegam à sede da associação, diariamente, cerca de 10 denúncias envolvendo abusos cometidos por policiais.
No entanto, o trabalho da Unidade de Polícia Pacificadora local foi elogiado. As críticas se voltaram para policiais do Comando de Operações Especiais, o COE. No caso, os batalhões de Choque e de Operações Especiais (Bope).
De acordo com outro líder comunitário, conhecido como Senhor Lima, o objetivo da mobilização não é que a polícia saia definitivamente da Rocinha, mas que cessem os abusos que, segundo os relatos de moradores, estão ocorrendo.
Apesar dos números, o medo e os tiroteios na Rocinha continuam. Houve, inclusive, tiroteios neste domingo, na região. Além disso, quatro suspeitos que saíam do Complexo do Alemão em direção à Rocinha foram presos pela Batalhão de Policiamento de Vias Especiais (BPVE) no sábado.
Eles alegaram que iriam para a Rocinha, para tentar ajudar a conter uma possível nova invasão na região, já que em setembro 50 criminosos de uma facção comandada por Antonio Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, tentaram retomar o território de Rogério Avelino, o Rogério 157, hoje em uma facção rival.
O traficante fugiu da favela na garupa da moto de um funkeiro e é considerado foragido. Toda a briga começou por causa de uma discussão em um baile funk, como mostrou o RJTV.
A polícia também já sabe que foi 157 que pediu os 60 fuzis apreendidos em operação em junho deste ano no aeroporto do Galeão. Durante o período mais agudo de confrontos, seis pessoas foram encontradas mortas na Rocinha.

AGÊNCIA BRASIL


Educação básica: Impa realiza atividades para mostrar outro lado da matemática


Jonas Valente

O Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), sediado no Rio de Janeiro, vai promover uma série de atividades voltadas a estudantes da educação básica entre os dias 25 e 27 deste mês. A iniciativa faz parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) e ocorre em todo o país de 23 a 29 de outubro, conforme programação no site do evento.
Neste ano, o tema escolhido para a Semana foi A Matemática Está em Tudo. O Impa é considerado um centro de ensino de pós-graduação de referência na América Latina. Pela sua importância, o Instituto atua como espécie de patrono da SNCT.
A Semana se insere no Biênio da Matemática (2017-2018), período marcado pela realização de outros eventos importantes. A Olimpíada Internacional de Matemática ocorreu em julho deste ano no Rio de Janeiro. Já o Congresso Internacional de Matemática está previsto para agosto de 2018.
O objetivo da escolha do tema nesta Semana Nacional é contribuir para desmistitificar a disciplina, mostrando cálculos, equações, modelos e outros conteúdos de forma diferente. Pesquisadores do Impa realizarão palestras para apresentar temas importantes traduzindo de forma a facilitar o entendimento dos alunos.
Serão oferecidas também oficinas abordando temas como uso da matemática no origami, resolução de forma mais rápida do cubo mágico (que vai explicar a relação do objeto com a álgebra, a análise combinatória e as simetrias), Torre de Hanói (jogo matemático antigo semelhante a um quebra-cabeças) e criação de figuras geométricas com canudos.
Outra maneira de apresentar a temática será por meio da exposição de figuras de objetos em três dimensões (3D), que ganhou o nome de Imaginarie. O intuito é ilustrar problemas e assuntos relacionados com a disciplina por meio das figuras. Também serão exibidos filmes sobre a disciplina.
Para Roberto Imbuzeiro, pesquisador do Impa e um dos palestrantes escalados, as atividades alternativas são para despertar o interesse dos estudantes. “Muitos alunos olham para as carreiras de ciência como coisas chatas, enfadonhas, difíceis. A Semana e essas atividades são oportunidades de tomar contato com coisas fascinantes”, diz.
Exposição em Brasília
O Impa também será uma das 70 instituições com um estande na feira da Semana Nacional em Brasília, no Pavilhão de Exposições da cidade. O espaço terá 70 mil metros quadrados no centro da capital do país, ocupado por diversas organizações de ensino e pesquisa nas mais variadas áreas com atrações para os alunos de mais de 90 escolas do Distrito Federal.
Uma delas será o protótipo de um avião de combate, Gripen NG, que será usado como caça pela Força Aérea Brasileira. Também haverá veículos da Marinha e do Exército, além de palestras, aulas e jogos. A feira ficará aberta ao público entre os dias 23 e 29 de outubro, das 8h30 às 18h.

Após saída do Haiti, Brasil poderá atuar em missão de paz na África


Vladimir Platonow

Após 13 anos ajudando a estabilizar e reconstruir o Haiti, o destino da próxima missão de paz das Forças Armadas Brasileiras poderá ser a República Centro Africana. A possibilidade do Brasil integrar a Missão Multi-dimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização na República Centro-Africana (Minusca) foi comentada neste sábado (21), pelo ministro da Defesa, Raul Jungman.
O ministro participou, no Rio, de evento comemorativo ao final dos trabalhos dos militares brasileiros na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), após 13 anos de atuação de 37,5 mil homens e mulheres brasileiros. “A República Centro Africana parece como aquele mais provável destino de missão de paz do país. Porém, a decisão final compete ao presidente da República e ao Congresso Nacional. Nós temos o desejo de levar paz, estabilidade e levar os nossos valores”, disse Jungmann aos jornalistas, após o evento.
Com 5,2 milhões de habitantes, a República Centro Africana fica no centro do continente e faz fronteira com Chade, Sudão, Congo e Camarões. O país, considerado um dos mais pobres do mundo, enfrenta combates entres grupos guerrilheiros cristãos e o governo muçulmano. Ao contrário do Haiti, onde a logística brasileira chegava de navio, o transporte de material para o país africano terá de ser feito via aérea, o que complica a operação e aumenta os custos.
Porém, a participação do Brasil em missões de paz oferece vantagens, como a inserção do país no cenário global das Nações Unidas e o adestramento permanente das tropas brasileiras, conforme comentou o general Ajax Porto Pinheiro, que foi o último comandante da Minustah e atuou como coordenador dos esforços de resgate e reconstrução do país, após o terremoto de 2010.
“O melhor campo de treino para as Forças Armadas é a missão de paz. Ela é o meio termo entre o treinamento no país e uma guerra. Nós aprendemos muito. Os nossos tenentes hoje têm muito mais desenvoltura, sabem conviver nesse ambiente internacional, muito mais que os da minha geração. Outro grande aprendizado é que, em uma missão de paz, a língua não é a nossa. Ou nós aprendemos a nos comunicar em uma outra língua e a conviver com um ambiente que não é o nosso, ou nós não sobrevivemos. Isto os nossos militares hoje sabem fazer, principalmente os mais jovens, que vão continuar no Exército”, disse o general Ajax.

Não existe possibilidade de intervenção militar, afirma ministro da Defesa


Vladimir Platonow

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que não existe qualquer possibilidade de intervenção militar no Brasil, por conta da crise política, conforme pregam alguns setores da sociedade e até militares da ativa. Segundo o ministro, as Forças Armadas estão em paz dentro dos quartéis.
Raul Jungmann participou neste sábado (21) da solenidade que marcou o fim das operações do Brasil na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah), depois de 13 anos de atuação.
Após o evento, ele conversou com os jornalistas e garantiu que não há espaço para qualquer participação militar no país fora do que é determinado pela Constituição. As afirmações do ministro contrariam correntes políticas que pedem a volta do regime militar, caso a sociedade civil não resolva os impasses políticos e jurídicos.
“Existe paz e tranquilidade dentro dos quartéis e nas Forças Armadas. Resumo o que as Forças Armadas entendem para o momento da seguinte maneira: dentro da Constituição, tudo, fora da Constituição, absolutamente nada”, respondeu o ministro, que questionou a validade de uma intervenção para o país.
“Para que intervenção militar? Para resolver o problema da Previdência? Para resolver o problema democrático, que está resolvido? Para resolver o problema da inflação, que está sendo resolvido? Para resolver o problema do desemprego, que está caindo? Para que intervenção militar, se o Brasil está sendo passado a limpo? Temos a Lava Jato, que está punindo aqueles que são responsáveis pela corrupção.”
Jungmann destacou que o Brasil vive um momento bom, punindo os corruptos. De acordo com o ministro, o país sairá desta fase fortalecido. Acrescentou que a situação atual é de democracia.
“Não existe nenhum tipo de possibilidade de qualquer intervenção militar, porque vivemos uma situação democrática e é isso que vai continuar sendo, com o apoio das nossas Forças Armadas”.

PORTAL SPUTNIK BRASIL


Governo quer privatizar 57% de seu único satélite

Lançado em março após um investimento de R$ 2,7 bilhões, o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) é o primeiro satélite nacional de uso civil e militar. É por meio dele que as comunicações vitais para a segurança nacional transitam, e agora o Governo quer privatizar 57% de sua capacidade de uso civil.

Quando do lançamento do SGDC, o discurso era de que ele seria utilizado para levar internet para locais que não são atendidos pela conexão por fibra óptica ou por rádio — principalmente nas regiões Norte e Nordeste. 
Segundo dados de 2016 do Ministério da Educação, 38,7% das escolas brasileiras de ensino básico não tem acesso à internet.
A privatização divide opiniões. Em audiência no Senado, o diretor do Clube de Engenharia, Marcio Patusco, criticou a medida.
"Não será possível realizar políticas públicas consistentes com uma capacidade de banda de 21%. Na verdade, nem que fosse utilizado 100% do SGDC seria possível cobrir nossas carências no ensino público e no atendimento dos hospitais, por exemplo", disse Patusco.
Jarbas Valente, presidente interino da Telebras, estatal responsável pelo SGDC, discorda do diagnóstico e afirma que a privatização é importante para a viabilidade econômica do projeto. Valente também afirma que o satélite não é a única maneira de expandir o acesso à internet no Brasil.
Contudo, na avaliação de Marcos Urupá, coordenador do coletivo Intervozes, o edital de concessão do SGDC é muito vago em suas determinações. Para ele, a venda da capacidade do satélite é uma "privatização da privatização". "O poder público está garantindo uma infraestrutura que tem vida útil para ser entregue para as empresas", diz.
Apesar de haver uma menção sobre o uso do satélite para a universalização da internet no edital, Urupá diz que os termos são muito vagos e insuficientes para a execução de uma política pública eficaz.
"É muito ruim você jogar a execução de uma política pública que é essencial, como a política pública da internet, totalmente nas mãos das empresas. O Governo já fez isso uma vez com a banda larga popular e não deu nada certo", disse Urupá em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil.
A Sputnik Brasil entrou em contato com a assessoria de imprensa da Telebras, mas não recebeu nenhuma resposta até a publicação desta reportagem.

Brasil é o 4.ª país do mundo com maior número de internautas: 120 milhões de pessoas

Em números absolutos, o Brasil é o quarto país no mundo com o maior número de internautas: 120 milhões de pessoas em 2015. Atrás de Índia (333 milhões), Estados Unidos (342 milhões) e China (706 milhões). O levantamento é da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad).

Apesar do número expressivo, muitos brasileiros ainda não estão na rede mundial de computadores. O Comitê Gestor da Internet diz mais da metade das casas nas regiões Norte e Nordeste não têm acesso à internet. Já segundo o Ministério da Educação, 38,7% das escolas brasileiras de ensino básico não têm acesso à rede mundial de computadores.
Carlos Alberto Teixeira, da consultoria Catalisando Conteúdo, e especialista em tecnologia acredita que a chamada exclusão digital é apenas mais um dos sintomas da desigualdade brasileira.
"Muitas pessoas não têm o que comer, não têm como dar educação para os filhos. Aí a gente colocar essa pessoa como ansiando ter uma conexão com a internet, nesse momento ela está mais preocupada com o que comer, em tirar o filho do trabalho infantil para ter um futuro melhor. Por sermos um país com grande potencial, mas um potencial não desenvolvido, a gente tem um desafio muito grande em levar conectividade para os menos favorecidos, embora saibamos que essa conectividade possa mudar a vida das pessoas", diz Teixeira.
O especialista avalia que o desafio maior é levar conexão para os usuários afastados dos grandes centros e de menor poder aquisitivo. Ainda segundo o Comitê Gestor da Internet, por meio da pesquisa TIC Domicílios 2016, 98% dos lares da classe social A estão conectados; enquanto nas classes D e E este número é de apenas 23%.
A Sputnik Brasil escreveu sobre o plano do Governo brasileiro de privatizar uma participação do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), que pode levar conexão para os locais mais afastados do Brasil.

Ministro da Defesa descarta intervenção militar no Brasil

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, descartou neste sábado (21) a possibilidade de haver uma intervenção militar no Brasil por conta da crise política no país.

O ministro participou neste sábado de uma cerimônia que marcou o fim da operação do Brasil na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah) e conversou com jornalistas sobre os rumores da participação militar no contexto político do país alimentados por alguns setores da sociedade. 
“Existe paz e tranquilidade dentro dos quartéis e nas Forças Armadas. Resumo o que as Forças Armadas entendem para o momento da seguinte maneira: dentro da Constituição, tudo, fora da Constituição, absolutamente nada”, afirmou o ministro, descartando a possibilidade de uma intervenção militar no Brasil.
“Para que intervenção militar? Para resolver o problema da Previdência? Para resolver o problema democrático, que está resolvido? Para resolver o problema da inflação, que está sendo resolvido? Para resolver o problema do desemprego, que está caindo? Para que intervenção militar, se o Brasil está sendo passado a limpo? Temos a Lava Jato, que está punindo aqueles que são responsáveis pela corrupção”, acrescentou.
Jungmann declarou ainda que o Brasil vive um momento bom em que os corruptos estão sendo punidos, e que a situação atual do país é de democracia.

JORNAL DE BRASÍLIA


Missão de paz a caminho da África


Após 13 anos ajudando a estabilizar o Haiti, o destino da próxima missão de paz das Forças Armadas Brasileiras poderá ser a República Centro Africana. A possibilidade do Brasil integrar a Minusca (Missão Multi-dimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização na República Centro-Africana) foi comentada no sábado pelo ministro da Defesa, Raul Jungman.
O ministro participou, no Rio, de evento comemorativo ao final dos trabalhos dos militares brasileiros na Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti), após 13 anos de atuação de 37,5 mil homens e mulheres brasileiros. "A República Centro Africana parece como mais provável destino de missão de paz do país. A decisão final compete ao presidente e ao Congresso. Nós temos o desejo de levar paz, estabilidade e levar os nossos valores", disse Jungmann.
Com 5,2 milhões de habitantes, a República Centro Africana faz fronteira com Chade, Sudão, Congo e Camarões. O país, considerado um dos mais pobres do mundo, enfrenta combates entres grupos guerrilheiros cristãos e o governo muçulmano. Ao contrário do Haiti, onde a logística brasileira chegava de navio, o transporte de material para o país africano terá de ser feito via aérea, o que complica a operação e aumenta os custos.
A participação do Brasil em missões de paz oferece vantagens, como a inserção do país no cenário global das Nações Unidas e o adestramento permanente das tropas brasileiras, conforme comentou o general Ajax Porto Pinheiro, que foi o último comandante da Minustah e atuou como coordenador dos esforços de resgate e reconstrução do país, após o terremoto de 2010.
"O melhor campo de treino para as Forças Armadas é a missão de paz, meio termo entre o treinamento no país e uma guerra. Aprendemos muito. Nossos tenentes têm mais desenvoltura, sabem conviver nesse ambiente internacional, mais que os da minha geração. Outro aprendizado é que, em missão de paz, a língua não é a nossa. Ou aprendemos a nos comunicar e a conviver com um ambiente que não é o nosso, ou não sobrevivemos. Isto os nossos militares hoje sabem fazer, principalmente os mais jovens, que continuarão no Exército", disse o general.

OUTRAS MÍDIAS


O REGIONAL


Opção 1: Inspiração na Aviação Que Passa de Geração em Geração

Waldemar Prieto, 85 anos e mais de 15 mil horas de voo na história de vida. Ele, o piloto mais experiente de Catanduva, é motivo de inspiração por onde passa e em casa a situação não seria diferente. Prieto motivou o filho, o neto e o sobrinho a seguirem carreira na aviação. Amanhã (23) é comemorado o Dia do Aviador.
Em entrevista ao O Regional, ele conta que desde 1950 já era piloto de aeronaves. Desde quando era moleque gostava da aviação. “Eu morava no sítio e via o avião, pegava a bicicleta e vinha correndo no campo da aviação. Com muito custo ganhei uma bolsa e fiz o curso de piloto privado e com o tempo fui dando instrução”, disse.
“Já fui piloto agrícola e instrutor de voo, além de membro da diretoria do Aeroclube de Catanduva. Meu filho, sobrinho e neto os três seguem carreira também na aviação”, complementa.
Ele aponta que a paixão foi aumentando com o passar dos anos. Quando tinha 22 anos começou a instruir voos de futuros colegas de profissão e lá se foram 54 anos dedicados a esse trabalho. “A importância é que eu gosto muito de avião. Para mim é um hobby muito gostoso e muito bonito. É viciante de verdade”, explica.
A importância de Waldemar para a aviação na nossa cidade está marcada. Um avião que faz parte das aeronaves do Aeroclube leva o seu nome. “É uma satisfação muito boa. A aviação é algo que eu sempre gostei. E esse sempre foi um avião que gostei. Aprendi nele, dei muitos anos de instrução de voo nele, então é uma grande satisfação para mim”, complementa.
Realizado, Waldemar aponta que tudo que tinha para conquistar já conquistou. “A minha inspiração agora é voar com meus netos, com o meu filho, mais nada. Venho todo dia aqui no Aeroclube, dou conselho para os pilotos novos, já formei muitos pilotos de carreira aérea, além de profissionais que agora fazem voos internacionais”, disse.
O filho do piloto mais experiente de Catanduva é Waldemar Prieto Júnior, suboficial da Academia da Força Aérea. Ele é ex-membro da Esquadrilha da Fumaça e agora está aposentado. O filho dele, Guilherme Henrique Prieto foi instrutor de voo em São José do Rio Preto e também em Catanduva.
Sobre os desafios, Waldemar fala que entrar para uma companhia aérea é o maior deles. “Hoje eles tem uma perspectiva que eu não tive. Atualmente é mais fácil para voar, porque hoje tem Aeroclube em vários lugares, as aeronaves são automatizadas, são vários tipos diferentes, sendo que antigamente era só um tipo. Tenho alunos que estão voando até hoje”, finaliza.

DIÁRIO ONLINE (PA)


Avião cai e mata cinco pessoas em Itaituba

Um avião caiu próximo ao aeroporto da cidade de Itaituba, municipio localizado no sudoeste paraense na tarde deste domingo (22). Todas as pessoas a bordo do avião morreram na tragédia.
Cinco pessoas estavam na aeronave na hora da queda do avião e das vítimas, apenas o corpo do piloto foi identificado como Diego Kroetz. Outras quatro vítimas ainda não foram identificados de acordo com as equipes de resgate.
Familiares estão aguardando notícias do acidente, comum clima de tristeza e desolação. Na casa da esposa do piloto, muita comoção por parte de familiares e amigos.
Segundo informações, a aeronave estava voando com uma altura abaixo do esperado e apresentado sons anormais na hora da queda. O piloto teria evitado que a aeronave pudesse cair no centro de Itaituba.

JORNAL FOLHA DO PROGRESSO


TRÁGICO-Acidente durante evento em comemoração ao dia do Aviador em Itaituba deixa quatro vitimas fatal

Pilotos de Itaituba e região se concentraram neste domingo 22 de outubro na cidade para um evento com o objetivo de promover o Dia do Aviador, que é comemorado no dia 23 de Outubro em todo Brasil.
Em um vôo para comemorar a data , com aeronave da “Ourominas” pilotada pelo piloto “Diego Kroetz” (Foto), Caiu com outras três pessoas a bordo. Não há sobreviventes.
Segundo informou morador das proximidades ele decolou da pista em Itaituba e fez manobra aérea perdeu o controle da aeronave que colidiu com o chão.
Conforme informações o Piloto duas mulheres e outro passageiro morreram no acidente. A identidade das Vitimas ainda não foi identificado.
Aguardem mais informações….

PORTAL F4


Saab Anuncia Diretor Geral da Fábrica de Aeroestruturas para o Gripen

“Programa Gripen é um divisor de águas para o setor de defesa no Brasil. Tenho a honra de participar de um projeto tão importante para a indústria"
Da redação
A Saab, empresa de defesa e segurança, anuncia Marcelo Lima como diretor geral para a Saab Aeronáutica Montagens (SAM), a fábrica que fornecerá aeroestruturas para os caças Gripen adquiridos pela Força Aérea Brasileira (FAB). A planta será localizada em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo. A seleção do imóvel está em fase final e o recrutamento de profissionais já começou.
Marcelo Lima é engenheiro, com mais de 23 anos de experiência em implantação e gestão de manufatura nos setores automobilístico, de energia e de linha branca.
“Marcelo Lima é um profissional altamente experiente, com profundo conhecimento em projetos semelhantes à nossa nova fábrica. Ele irá adicionar conhecimento local e internacional a este projeto, que é fundamental no programa Gripen”, diz Mikael Franzén, chefe da unidade de negócios Gripen Brasil, da área de negócios Aeronáuticos da Saab.
“O programa Gripen é um divisor de águas para o setor de defesa no Brasil. Tenho a honra de participar de um projeto tão importante para a indústria brasileira”, diz Marcelo Lima.
A SAM será responsável por produzir aeroestruturas, como cone de cauda, freios aerodinâmicos, asas, fuselagem dianteira (tanto da versão monoposto quando da biposto) e fuselagem traseira para os caças Gripen da Força Aérea Brasileira. As operações da fábrica começarão após a seleção da propriedade e preparação da infraestrutura do local.
“O investimento na nova fábrica é mais um passo na parceria de longo prazo entre a Saab e o Brasil. Os dois primeiros anos do programa se concentraram no desenvolvimento da aeronave e no início do programa de transferência de tecnologia. Seguindo o cronograma, agora estamos estabelecendo a produção no Brasil para apoiar a continuidade do programa Gripen no país, criar novos empregos e apoiar o desenvolvimento da indústria de defesa local”, acrescenta Franzén.
A SAM iniciará suas operações empregando 55 profissionais diretos, número que deverá crescer nos próximos anos.
“O processo seletivo para a contratação dos funcionários da SAM já começou. Após a seleção, eles serão treinados nas instalações da Saab, na cidade de Linköping, Suécia, por até 24 meses. Quando retornarem ao Brasil, eles estarão prontos para iniciar as atividades na fábrica brasileira. Tanto a instalação da fábrica quanto os treinamentos são parte do amplo programa de transferência de tecnologia da Saab para o Brasil, iniciado em 2015”, diz Marcelo Lima.
A Saab escolheu São Bernardo do Campo por conta de sua longa tradição em receber empresas suecas. A cidade é conhecida pela qualidade de sua força de trabalho industrial e está perto de universidades, indústrias e centros de pesquisa. A região também é estratégica em termos de logística, tendo em vista o fácil acesso da cidade aos portos, aeroportos, rodovias, ao polo aeronáutico de São José dos Campos e ao Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN) em Gavião Peixoto, São Paulo, onde os caças Gripen para o Brasil serão montados.
Fatos sobre o programa de transferência de tecnologia
Em 27 de outubro de 2014, a Saab anunciou a conclusão do contrato com o governo federal brasileiro para o desenvolvimento e produção de 36 caças Gripen. O contrato entrou em vigor em setembro de 2015 quando todas as condições solicitadas foram cumpridas. As entregas para a Força Aérea Brasileira serão realizadas entre 2019 e 2024.
Após dois anos, desde o início do programa, a Saab já entregou uma transferência substancial de tecnologia para parceiros brasileiros, como Embraer, Akaer, AEL Sistemas e Atech.
O Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN) foi inaugurado em novembro de 2016, em Gavião Peixoto, estado de São Paulo. O GDDN é o hub de desenvolvimento tecnológico do Gripen no Brasil para a Saab e a Embraer, junto às empresas e instituições parceiras.
O programa de transferência de tecnologia para o Brasil inclui quatro áreas que vão fornecer à indústria aeroespacial brasileira a tecnologia e o conhecimento necessários para manter e desenvolver o Gripen no Brasil:
• Treinamento teórico
• Programas de Pesquisa e Tecnologia
• Treinamento on-the-job na Suécia
• Desenvolvimento e produção
Hoje, cerca de 60 engenheiros brasileiros de empresas parceiras estão sendo treinados nas instalações da Saab, na Suécia, e mais de 100 profissionais já retornaram ao Brasil. A maioria deles está trabalhando no desenvolvimento da aeronave no GDDN.
Até 2024, mais de 350 profissionais brasileiros, entre engenheiros, operadores, técnicos e pilotos das empresas parceiras da Saab e da Força Aérea Brasileira participarão de cursos e treinamento on-the-job na Suécia. Habilidades e conhecimentos serão adquiridos pela indústria brasileira, possibilitando um extenso trabalho de desenvolvimento e produção do Gripen, incluindo a montagem final de aeronaves no Brasil. O programa de transferência de tecnologia é composto por mais de 50 projetos-chave, com duração de até 24 meses.

JORNAL DO AR


Descubra como é a formação dos aviadores da FAB

Para se tornar piloto, é necessário passar pela Academia da Força Aérea, fazer especialização em Natal (RN) e, então, atuar nos esquadrões operacionais
Quem sonha em se tornar piloto da Força Aérea Brasileira (FAB) precisa, inicialmente, passar na seleção para o Curso de Formação de Oficiais Aviadores (CFOAV) da Academia da Força Aérea (AFA), localizada em Pirassununga, a 210 Km da capital paulista. A disputa por uma vaga na AFA é tão concorrida quanto o curso de medicina em uma universidade pública. O candidato tem que enfrentar provas teóricas, além de testes físico, psicológico e de saúde. Ele também realiza o Teste de Aptidão para Pilotagem Militar, conhecido como TAPMIL, em que é avaliado o potencial psicomotor para a pilotagem e, também, habilidades cognitivas, como a atenção e o raciocínio espacial.
A FAB também possui uma Escola de Ensino Médio, a Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), localizada em Barbacena, no interior de Minas Gerais. Quem cursa a EPCAR não precisa fazer um novo exame de admissão para a AFA porque parte das vagas é reservada aos alunos que, ao final do curso, tiveram as maiores notas e foram aprovados no TAPMIL.
Esse é o caso do Cadete Aviador Rodrigo Moreira de Brito Macedo que, em 2011, entrou na EPCAR e, atualmente, está no quarto ano da AFA. “Meu pai é Coronel Aviador da reserva; eu sempre admirei o trabalho dele e quis seguir os mesmos passos. Quando fiquei sabendo da EPCAR, resolvi me preparar para o exame de lá. Ao final do curso, fiz os testes necessários e entrei direto na AFA”, diz ele.
O curso na Academia da Força Aérea é realizado em regime de internato. O aluno tem instruções militares e acadêmicas. Ao final dos quatro anos, é conferida a graduação de Bacharel em Administração, com ênfase em Administração Pública; e de Bacharel em Ciências Aeronáuticas, com habilitação em Aviação Militar.
Para realizar o primeiro voo, os Cadetes se dedicam, inicialmente, a estudar manuais de aeronaves e de procedimentos de voo. Ele tem que saber toda a teoria antes de começar as instruções práticas, que são realizadas no segundo e no quarto ano. O primeiro avião a ser voado é o T-25, no segundo ano, em que os cadetes aprendem as regras elementares do voo, além de fazer manobras e acrobacias. No quarto ano, é utilizado T-27 Tucano, que voa mais rápido e mais alto.
O Programa de Especialização Operacional
Ao se formar na AFA, os Cadetes se tornam Aspirante a Oficial e seguem para a cidade de Natal (RN), onde passam um ano recebendo instruções no Programa de Especialização Operacional (PESOP) na aviação de combate escolhida ao final do quarto ano da academia: Caça; Asas Rotativas; Transporte; Patrulha ou Reconhecimento.
O PESOP é coordenado administrativamente pela Ala 10 e operacionalmente pelo Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE) e pelas três unidades aéreas sediadas em Natal. De janeiro a março, os estagiários passam pelo Curso de Tática Aérea (CTATAE), no GITE, em que aprendem os princípios e orientações teóricas necessárias para atuar em combate. O curso, também, prepara o Aspirante para assumir responsabilidades como Oficial da FAB.
Depois são encaminhados para os esquadrões de acordo com a aviação: Esquadrão Joker (2º/5º GAV) prepara os pilotos da Aviação de Caça; Esquadrão Rumba (1º/5º GAV) capacita os pilotos de Transporte, Patrulha e Reconhecimento; e o Esquadrão Gavião (1º/11º GAV) é responsável pela formação dos pilotos de Asas Rotativas (helicópteros).
Para o Aspirante Matheus Albuquerque Brum dos Santos, que faz o Curso de Especialização Operacional de Asas Rotativas, o que mais marcou foi a transição da vida de Cadete para Oficial. “Como Cadete, você tem atribuições que, apesar de ter grandes responsabilidades, ainda está em processo de formação, então, o nível de orientação é muito maior que o de iniciativa. E, quando você chega ao PESOP, passa a ter uma autonomia muito maior. A gente precisa ter iniciativa, ser proativo, buscar o melhor caminho para cumprir aquela missão”, explica.
Os Cursos de Especialização Operacional nos esquadrões são compostos, basicamente, por duas fases, uma básica e outra avançada. A primeira consiste na adaptação ao tipo de aeronave a ser voada na aviação escolhida e pode ter uma exigência cognitiva maior, por conta da quantidade e complexidade dos sistemas embarcados a serem operados, como é o caso dos bimotores. Na parte avançada do curso, os estagiários aprendem as missões específicas de cada aviação como, por exemplo, missões de combate (dogfight), tiro aéreo, emprego de armamento (ar-solo), reconhecimento e busca.
As aeronaves utilizadas no treinamento são: A-29 Super Tucano, para os aviadores de Caça; C-95 Bandeirante, para os estagiários das aviações de Transporte, Reconhecimento e Patrulha; e o H-50 Esquilo, para as Asas Rotativas. Cada Aspirante realiza, em média, 100 horas de voo durante o ano.
As aeronaves modernas voadas pela FAB chegam a embarcar cerca de 30 sistemas operacionais básicos, considerando apenas os que o piloto deve estar apto a operar (ex.: aviônica, que é a interface piloto-aeronave; sistema de alerta; de iluminação; de combustível; de freio; de oxigênio; de proteção contra gelo; de navegação; de comunicação; etc).
“Quando o Aspirante chega a Natal, a adaptação dele ao avião em si, ele tira de letra. A dificuldade maior é a parte modernizada, a parte da aviônica embarcada, os sistemas eletrônicos do avião que precisam ser operados”, explica o Instrutor da Aviação de Transporte, Capitão Emanuel do Socorro Verderosa Santos. “Se antigamente o piloto não tinha que saber operar tantos sistemas, o voo em si era muito mais suado, muito mais trabalhoso, porque ele precisava checar várias vezes o funcionamento da máquina. Hoje, o avião faz todo esse trabalho, só que a preparação teórica é muito mais complexa, mais exigente, mas, uma vez que o piloto absorve isso, o voo é muito mais tranquilo, mais preciso e mais seguro”, complementa.
Ao concluir o PESOP, o aviador é transferido para os esquadrões da FAB distribuídos em todo o País, de acordo com a sua especialização (veja a arte acima), onde vai colocar em prática o que aprendeu na especialização, já no contexto operacional.



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