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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 08/09/2017 / Moreira Franco - "É preciso ter uma estatal de aeroportos"



Moreira Franco - "É preciso ter uma estatal de aeroportos" ...  


Daniel Rittner / Raymundo Costa ...  


A operação de aeroportos deficitários exige manter a Infraero como empresa pública, afirma o ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco. Para garantir sua sustentabilidade, ele garante que a estatal ficará com os recursos provenientes da venda de participação acionária de 49% nos terminais concedidos à iniciativa privada pelo governo anterior.

À frente do pacote de ativos recém-anunciado, o ministro defendeu a privatização da Eletrobras e disse que a Casa da Moeda enfrenta um problema estrutural: o uso cada vez mais diminuto de cédulas de dinheiro para fazer pagamentos. Segundo ele, os Correios padecem do mesmo dilema, mas não havia estudos suficientemente apurados para incluir a companhia postal no "pacotão".

Moreira procurou ainda tranquilizar as concessionárias de rodovias leiloadas entre 2013 e 2014 que esperam a publicação de medida provisória para renegociar prazos de duplicação - o prazo original, de cinco anos, mostrou-se inviável. Leia os principais trechos da entrevista:

Valor: Um pacote tão ambicioso de privatizações não é exagero para o tempo que resta de governo?

Wellington Moreira Franco: Temos a convicção de que esse é o único caminho. O fato de ser final de mandato não nos desobriga da responsabilidade que expressamos antecipadamente no programa "Ponte para o Futuro". Até o último dia de governo temos obrigações idênticas às do primeiro. Não se está discutindo um ativo específico, mas o conceito. Trata-se de um debate antigo e que vem evoluindo de governo a governo. A primeira medida provisória assinada pelo presidente Temer [criando o Programa de Parcerias de Investimentos] decorre da constatação de que não havia, como nas administrações anteriores, a hipótese de trabalharmos com a alternativa das parcerias público-privadas. Recebemos uma situação fiscal que nos impede de pensar em investimentos estatais. Existe espaço agora para apenas um P, de privado. Isso nos leva inexoravelmente às privatizações e às concessões.

Valor: Um dos problemas é que há grande concentração dos leilões anunciados entre julho e setembro de 2018, às vésperas das eleições presidenciais, e o ambiente político pode contaminar os certames.

Moreira: O cronograma tem sido cumprido para todos os ativos anunciados até agora. Não se pode romper a ordem natural das coisas. Você está querendo inibir o mandato de um presidente por suposições de natureza ideológica ou política. O programa foi exaustivamente debatido antes mesmo de o presidente Temer ter se tornado presidente. É um fato único. Não estamos inventando nada. Estamos cumprindo rigorosamente o que está no "Ponte para o Futuro". É a única alternativa para tirar a economia brasileira de uma crise monumental. O caminho que estamos percorrendo é correto e vai garantir qualidade na prestação de serviços, preços e melhorias logísticas.

Valor: A inclusão de Congonhas sugeriu um viés arrecadatório no último pacote e coloca em risco de insustentabilidade financeira a Infraero. Por que concedê-lo?

Moreira: Congonhas é uma discussão nova. Desde os meus tempos de Secretaria de Aviação Civil [foi ministro do governo Dilma] as pessoas me perguntavam quando haveria o leilão de Congonhas. A motivação não é fiscal. Sua inclusão ocorre pela necessidade de reorganizar o sistema aeroportuário, dando eficiência, qualidade e custos operacionais mais baixos, replicando a experiência que já foi constatada nos aeroportos internacionais.

Valor: Mas o aeroporto de Congonhas é, de longe, o ativo mais rentável da Infraero. Como ela fará para continuar operando o restante da rede? Como vai ter dinheiro para bancar a operação de Teresina, Campo Grande ou Foz do Iguaçu?

Moreira: Nós temos uma estratégia. Vamos acabar com a participação de 49% da Infraero em vários aeroportos privados. Essa participação exigiu transferências do Tesouro porque ela própria não tinha dinheiro para isso. Com a venda dos 49%, a Infraero ficará com um volume de recursos suficiente para continuar com suas operações. Mas é fundamental promover mudanças internas grandes. Suas dificuldades financeiras não vêm de agora.

Valor: A Infraero também pode ser privatizada? Ter uma abertura de capital, por exemplo, em que a União ficaria como minoritária?

Moreira: Essa discussão está sendo conduzida pelo Ministério dos Transportes.

Valor: Qual é a sua opinião?

Moreira: É preciso ter uma empresa pública para cuidar dos aeroportos que não são rentáveis. Privatizando a Infraero, perderíamos isso. Há um conjunto de aeroportos - e no Brasil, por sua extensão territorial, esse conjunto não é pequeno - deficitários. Mas eles são fundamentais para a segurança, conforto, bem-estar, mobilidade da população. Para cuidar de aeroportos na Amazônia Legal, onde quase a totalidade gera prejuízo, você precisa de uma empresa pública. As distâncias lá se medem por dias de barco ou horas de vôo. A Amazônia precisa ter aeroportos funcionando. Mas o custo da operação precisa ser declarado explicitamente. Temos que exercitar a verdade fiscal no Brasil. Subsídio não pode ser uma ferramenta sem origem. Tem que constar do orçamento explicitamente. Não com a nebulosidade em que vivemos até agora.

Valor: A privatização da Eletrobras tem despertado reações contrárias de parte da base aliada no Congresso e de governadores do Nordeste. Não será difícil avançar nesse processo, não apenas com a Eletrobras, mas também com estatais como a Casa da Moeda?

Moreira: As experiências da Embraer e da Telebras foram extremamente positivas. Não tenho dúvidas de que vamos repetir a experiência. O setor elétrico tem deficiências evidentes, sistematicamente entra em colapso. Com o crescimento da economia, a demanda por energia será grande e precisamos ter capacidade de abastecimento. É absurdo depender de térmicas para manter o sistema funcionando. Com relação à Casa da Moeda, há um problema estrutural. O core business dela está em extinção. Ela produzia mais de três milhões de cédulas por ano. Agora produz um milhão e pouco. Não tem cabimento manter esse tipo de operação só por preconceito. O mesmo raciocínio se aplica aos Correios, mas não levamos adiante [a privatização] porque é necessário fazer mais estudos. Ninguém mais envia carta ou telegrama. A atividade postal está definhando, mas poderiam estar desempenhando muito bem a tarefa logística. O comércio eletrônico cresce. No entanto, a responsabilidade fez com que não colocássemos os Correios na lista porque não havia tempo hábil para um estudo mais apurado. Nos ativos que estamos oferecendo, os estudos foram bem estruturados. Conseguimos restabelecer previsibilidade e um calendário gregoriano.

Valor: No caso da Eletrobras, a Aneel alerta para um aumento de até 16,7% nas contas de luz e o governo pode ficar sem instrumentos para tirar do papel projetos de grande porte, como Belo Monte...

Moreira: E sabe qual foi o prejuízo ao erário por essa brincadeira? Quebraram a Eletrobras. Pergunte aos fundos de pensão que investiram nos projetos. Quanto à tarifa, eu acredito no ministro Fernando Coelho e não é isso o que ele diz [o Ministério de Minas e Energia prevê aumento das tarifas de, no máximo, 7%].

Valor: O senhor tem indicações do apetite do mercado? Os leilões vão render ágio para o governo?

Moreira: Todos os ativos oferecidos partem de experiências bem sucedidas, com ambiente regulatório saudável, nível de transparência altamente cuidadoso, ambiente concorrencial, uma nova modelagem de financiamento. Mas não tenho a menor vocação para Mãe Dinah. Se tiver [ágio], ótimo.

Valor: Operadoras de rodovias concedidas no governo anterior reclamam da demora na publicação de uma medida provisória que permita maior prazo para obras de duplicação e reequilibre os contratos.

Moreira: A MP está para sair. Nós nunca dissemos alguma coisa que não tenha ocorrido. Pode ter demorado mais ou demorado menos, mas estamos muito militantes em uma solução que atenda ao Tribunal de Contas da União (TCU), às regras de segurança jurídica e à viabilidade dos contratos.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Reajuste salarial faz gasto com servidor federal disparar


Ao anunciar a pretensão de congelar os reajustes salariais dos servidores públicos federais, o governo alegou que a medida era importante para compensar a queda da arrecadação.

Na avaliação de especialistas em finanças públicas, há uma razão adicional: o governo tenta corrigir um problema que criou para si mesmo, porque os reajustes liberados no ano passado agora estão aprofundando o buraco fiscal.Na contramão do que exige um ajuste durante uma crise econômica, esse item da despesa está crescendo e atingiu um recorde histórico, segundo levantamento do economista Nelson Marconi, da Fundação Getulio Vargas.

O desembolso com a folha chegou a R$ 282,5 bilhões em julho, em valores reais anualizados (somando 12 meses, já descontada a inflação). A cifra superou o pico anterior da série desse gasto, que foi de R$ 272,3 bilhões, em novembro de 2014.
Essa alta, explica Marconi, ocorreu após uma retração que havia dado alívio ao caixa da União. A despesa com a folha vinha caindo. Chegou a R$ 262,5 bilhões em outubro do ano passado —quando os reajustes foram aprovados e lhe deram novo fôlego.
Custo Adicional
Neste ano, o custou adicional com a folha de pagamento dos servidores já soma R$ 21,8 bilhões. Pelas estimativas de Marconi, na melhor das hipóteses, pode fechar o ano acrescentando R$ 30 bilhões extras às despesas. O que mais chama a atenção é a rapidez com que a conta avança. Neste ano, foi a que mais cresceu. Teve aumento de 10,9% em termos reais.
O resultado ultrapassou o campeão em crescimento de gastos, a Previdência dos trabalhadores da iniciativa privada —que avançou 6,9% neste ano, mantendo o seu comportamento histórico, sem grande oscilação.
"Em relação à Previdência, a taxa de crescimento do gasto com a folha mantinha certa estabilidade desde 2010. Está claro que o aumento é consequência dos reajustes salariais", afirma Vilma da Conceição Pinto, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
Contexto
O gasto com pessoal é o segundo item da lista de despesas da União. Perde apenas para a conta da Previdência. Depois de um período de contenção durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, voltou a crescer nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva.
Na gestão de Dilma Rousseff, porém, os reajustes foram represados. Várias categorias já reclamavam perdas para a inflação. Dilma cedeu e concedeu os reajustes, mas deixou o governo antes que fossem oficializados.
Nesse contexto, em junho de 2016, o governo de Michel Temer, ainda interino, decidiu levar adiante os reajustes. A decisão foi polêmica.
A equipe econômica se opôs. Já prevendo a necessidade de impor reformas duras e impopulares, como a da Previdência, considerava inapropriado beneficiar os servidores mais bem pagos. Entre as categorias beneficiadas estão delegados e peritos da Polícia Federal, cujo salário no topo da carreira passou de R$ 22,8 mil para R$ 30,9 mil com o reajuste.
Na queda de braço, porém, venceu a ala política, que via na liberação do aumento uma forma de arregimentar a simpatia dos servidores. Com forte influência no Congresso, naquele momento, penderiam a favor do impeachment.
Para os economistas, a manobra sempre foi arriscada, e o resultado, está claro agora, prejudicial para o ajuste.
Os economistas lembram que o governo até tem re- duzido o total da despesa. Ela caiu 0,2% no ano. Mas o ajuste pune principalmente o investimento.
"Não estou dizendo que os funcionários não merecessem os reajustes, mas o governo falhou na negociação", diz Marconi. "Podia ter pedido que eles esperassem a recuperação da receita, para poder investir na recuperação econômica. Agora, o governo não tem dinheiro para investir e os reajustes aumentam o deficit nas contas públicas."
JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Temer afasta população de seu palanque e evita protesto no desfile


Carla Araújo E Leonencio Nossa

O desfile do 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios nesta quinta-feira em Brasília foi marcado pelo baixo público, poucas falas oficiais e um esquema de blindagem das autoridades. Além de proibir faixas de protestos e bandeiras de grandes mastros, os organizadores impediram vaias diretas ou possíveis registros de cartazes de manifestantes com a imagem de Temer distanciando a tribuna de honra das arquibancadas populares.
Em frente ao palanque, onde o presidente assistiu à festa com a mulher, Marcela, e o filho Michelzinho, de 8 anos, foi montado um tablado só para seguranças e agentes das Forças Armadas. As arquibancadas à esquerda e à direita da tribuna foram ocupadas por pessoas selecionadas pelo Planalto, devidamente credenciadas.
Temer e a família chegaram ao pátio do Ministério da Defesa, atrás da tribuna de honra, em carro fechado - como no ano passado, o Rolls-Royce da Presidência não foi usado. O público não vaiou nem aplaudiu quando o locutor do evento anunciou a chegada do presidente. Temer passou boa parte do tempo em conversas com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ficou do outro lado, perto da primeira-dama.
Pelos cálculos da Polícia Militar, 20 mil pessoas assistiram ao desfile. O Ministério da Defesa esperava um público de 40 mil. No ano passado, 25 mil estiveram na Esplanada. Na manhã desta quinta, o público enfrentou o calor e a baixa umidade do período de seca de Brasília durante a passagem de estudantes e militares pela pista do Eixo Monumental.
Os dois momentos mais aplaudidos do evento foram a passagem de agentes da Polícia Federal e as acrobacias de aviadores da Esquadrilha da Fumaça logo após o desfile.
Ministros falaram pouco com a imprensa. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que só falaria sobre 7 de Setembro. “Não falo de política, só falo de Estado”, disse.
Grito dos Excluídos reúne cerca de 350
Houve frustração de público também entre os críticos do governo. O Grito dos Excluídos, organizado por pastorais sociais da Igreja Católica e movimentos sociais, só conseguiu reunir 350 pessoas, na estimativa da polícia. Depois do encerramento do desfile oficial, os manifestantes saíram da área em frente ao Museu da República e foram até o gramado do Congresso. De forma pacífica, eles exibiram faixas com as inscrições “Fora Temer Rato” e “Fora Temer Golpista”. “Não reconhecemos esse governo”, afirmou Eduardo Luiz Zen, um dos organizadores do protesto. “A verdadeira independência é a inclusão de todos.”

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Polícia Federal é a que mais anima público em desfile de 7 de setembro

De pé, a plateia se emocionou com o Grupamento Motorizado da Polícia Federal, corporação responsável pela Operação Lava-Jato

Os olhos de 20 mil pessoas voltaram-se, ontem, ao desfile cívico-militar do Dia da Independência, na Esplanada dos Ministérios. Lotadas, as arquibancadas reuniram patriotas de várias unidades da Federação: dos mais comedidos aos que carregavam na pele e nas roupas as cores da nação. À tribuna de honra compareceu o alto escalão da política nacional e local — entre as autoridades, marcaram presença o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) e o presidente da República, Michel Temer (PMDB). Ao longo de duas horas, apresentações arrancaram, de forma intercalada, aplausos, assobios e até o coro “Fora, Temer”. Às 10h40, contudo, uma performance unificou as reverências: de pé, a plateia se emocionou com o Grupamento Motorizado da Polícia Federal, corporação responsável pela Operação Lava-Jato.
De perto, a primeira fila da tribuna de honra acompanhava, entre cochichos, as apresentações. Estavam, além do presidente e do governador, seis ministros, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Eunício Oliveira (PMDB-CE), respectivamente; o vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho; e a advogada-geral da União, Grace Mendonça. O DF teve poucos representantes na celebração. Segundo o cerimonial do evento, compareceram três secretários e o controlador-geral, Henrique Ziller. A cerimônia de 7 de Setembro custou cerca de R$ 790 mil — R$ 300 mil a menos do que no ano passado.
A apresentação ocorreu sob calor intenso. Pela manhã, o termômetro marcou 29ºC, e a umidade caiu a 20%. Mas a secura, apesar de fazer com que algumas pessoas precisassem de atendimento médico, não intimidou os brasilienses, que lotaram as arquibancadas antes do evento, iniciado às 9h. Responsável por dar início à cerimônia, o presidente Michel Temer chegou acompanhado da primeira-dama, Marcela Temer, e do filho, Michelzinho, 8 anos — novamente, sem a faixa presidencial e em um carro blindado.
O peemedebista subiu direto à tribuna de honra, onde, após a execução do Hino Nacional, cumprimentou o governador Rodrigo Rollemberg e a primeira-dama do DF, Márcia Rollemberg. O chefe do Executivo local empolgou-se com o desfile. No total, ele fez 22 publicações no Instagram pessoal, além de nove menções ao evento no Twitter.
Em meio aos registros, há um vídeo da aguardada apresentação da Esquadrilha da Fumaça, que se despediu do público com uma performance no céu, realizada por sete aeronaves. Mesmo com o fim dos desfiles, várias pessoas permaneceram na Esplanada dos Ministérios para acompanhar as manobras dos caças da Força Aérea Brasileira (FAB). Para o governador, no entanto, as apresentações de estudantes da rede pública de ensino foram o grande destaque do dia. “Todas as autoridades elogiaram muito a qualidade dos desfiles das escolas de Brasília. Foi extremamente bonito”, elogiou o chefe do Executivo local.
Pirâmide humana
Vinte e sete militares da Polícia do Exército também agitaram o público ao realizarem a tradicional pirâmide humana sobre uma motocicleta a 20km/h. Trata-se de uma pequena amostra do que o grupo é capaz de fazer. O recorde deles — 47 policiais unidos em uma única moto — aparece no Guinness World Records. Tropas motorizadas da Marinha do Brasil, do Exército, da Aeronáutica e de forças de segurança do DF também passaram pelo Eixo Monumental. O desfile contou com 4,2 mil participantes. Seiscentos policiais militares ficaram a cargo da segurança da celebração.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


"É preciso ter uma estatal de aeroportos"


Daniel Rittner E Raymundo Costa

A operação de aeroportos deficitários exige manter a Infraero como empresa pública, afirma o ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco. Para garantir sua sustentabilidade, ele garante que a estatal ficará com os recursos provenientes da venda de participação acionária de 49% nos terminais concedidos à iniciativa privada pelo governo anterior.
À frente do pacote de ativos recém-anunciado, o ministro defendeu a privatização da Eletrobras e disse que a Casa da Moeda enfrenta um problema estrutural: o uso cada vez mais diminuto de cédulas de dinheiro para fazer pagamentos. Segundo ele, os Correios padecem do mesmo dilema, mas não havia estudos suficientemente apurados para incluir a companhia postal no "pacotão".
Moreira procurou ainda tranquilizar as concessionárias de rodovias leiloadas entre 2013 e 2014 que esperam a publicação de medida provisória para renegociar prazos de duplicação - o prazo original, de cinco anos, mostrou-se inviável. Leia os principais trechos da entrevista:
Valor: Um pacote tão ambicioso de privatizações não é exagero para o tempo que resta de governo?
Wellington Moreira Franco: Temos a convicção de que esse é o único caminho. O fato de ser final de mandato não nos desobriga da responsabilidade que expressamos antecipadamente no programa "Ponte para o Futuro". Até o último dia de governo temos obrigações idênticas às do primeiro. Não se está discutindo um ativo específico, mas o conceito. Trata-se de um debate antigo e que vem evoluindo de governo a governo. A primeira medida provisória assinada pelo presidente Temer [criando o Programa de Parcerias de Investimentos] decorre da constatação de que não havia, como nas administrações anteriores, a hipótese de trabalharmos com a alternativa das parcerias público-privadas. Recebemos uma situação fiscal que nos impede de pensar em investimentos estatais. Existe espaço agora para apenas um P, de privado. Isso nos leva inexoravelmente às privatizações e às concessões.
Valor: Um dos problemas é que há grande concentração dos leilões anunciados entre julho e setembro de 2018, às vésperas das eleições presidenciais, e o ambiente político pode contaminar os certames.
Moreira: O cronograma tem sido cumprido para todos os ativos anunciados até agora. Não se pode romper a ordem natural das coisas. Você está querendo inibir o mandato de um presidente por suposições de natureza ideológica ou política. O programa foi exaustivamente debatido antes mesmo de o presidente Temer ter se tornado presidente. É um fato único. Não estamos inventando nada. Estamos cumprindo rigorosamente o que está no "Ponte para o Futuro". É a única alternativa para tirar a economia brasileira de uma crise monumental. O caminho que estamos percorrendo é correto e vai garantir qualidade na prestação de serviços, preços e melhorias logísticas.
Valor: A inclusão de Congonhas sugeriu um viés arrecadatório no último pacote e coloca em risco de insustentabilidade financeira a Infraero. Por que concedê-lo?
Moreira: Congonhas é uma discussão nova. Desde os meus tempos de Secretaria de Aviação Civil [foi ministro do governo Dilma] as pessoas me perguntavam quando haveria o leilão de Congonhas. A motivação não é fiscal. Sua inclusão ocorre pela necessidade de reorganizar o sistema aeroportuário, dando eficiência, qualidade e custos operacionais mais baixos, replicando a experiência que já foi constatada nos aeroportos internacionais.
Valor: Mas o aeroporto de Congonhas é, de longe, o ativo mais rentável da Infraero. Como ela fará para continuar operando o restante da rede? Como vai ter dinheiro para bancar a operação de Teresina, Campo Grande ou Foz do Iguaçu?
Moreira: Nós temos uma estratégia. Vamos acabar com a participação de 49% da Infraero em vários aeroportos privados. Essa participação exigiu transferências do Tesouro porque ela própria não tinha dinheiro para isso. Com a venda dos 49%, a Infraero ficará com um volume de recursos suficiente para continuar com suas operações. Mas é fundamental promover mudanças internas grandes. Suas dificuldades financeiras não vêm de agora.
Valor: A Infraero também pode ser privatizada? Ter uma abertura de capital, por exemplo, em que a União ficaria como minoritária?
Moreira: Essa discussão está sendo conduzida pelo Ministério dos Transportes.
Valor: Qual é a sua opinião?
Moreira: É preciso ter uma empresa pública para cuidar dos aeroportos que não são rentáveis. Privatizando a Infraero, perderíamos isso. Há um conjunto de aeroportos - e no Brasil, por sua extensão territorial, esse conjunto não é pequeno - deficitários. Mas eles são fundamentais para a segurança, conforto, bem-estar, mobilidade da população. Para cuidar de aeroportos na Amazônia Legal, onde quase a totalidade gera prejuízo, você precisa de uma empresa pública. As distâncias lá se medem por dias de barco ou horas de vôo. A Amazônia precisa ter aeroportos funcionando. Mas o custo da operação precisa ser declarado explicitamente. Temos que exercitar a verdade fiscal no Brasil. Subsídio não pode ser uma ferramenta sem origem. Tem que constar do orçamento explicitamente. Não com a nebulosidade em que vivemos até agora.
Valor: A privatização da Eletrobras tem despertado reações contrárias de parte da base aliada no Congresso e de governadores do Nordeste. Não será difícil avançar nesse processo, não apenas com a Eletrobras, mas também com estatais como a Casa da Moeda?
Moreira: As experiências da Embraer e da Telebras foram extremamente positivas. Não tenho dúvidas de que vamos repetir a experiência. O setor elétrico tem deficiências evidentes, sistematicamente entra em colapso. Com o crescimento da economia, a demanda por energia será grande e precisamos ter capacidade de abastecimento. É absurdo depender de térmicas para manter o sistema funcionando. Com relação à Casa da Moeda, há um problema estrutural. O core business dela está em extinção. Ela produzia mais de três milhões de cédulas por ano. Agora produz um milhão e pouco. Não tem cabimento manter esse tipo de operação só por preconceito. O mesmo raciocínio se aplica aos Correios, mas não levamos adiante [a privatização] porque é necessário fazer mais estudos. Ninguém mais envia carta ou telegrama. A atividade postal está definhando, mas poderiam estar desempenhando muito bem a tarefa logística. O comércio eletrônico cresce. No entanto, a responsabilidade fez com que não colocássemos os Correios na lista porque não havia tempo hábil para um estudo mais apurado. Nos ativos que estamos oferecendo, os estudos foram bem estruturados. Conseguimos restabelecer previsibilidade e um calendário gregoriano.
Valor: No caso da Eletrobras, a Aneel alerta para um aumento de até 16,7% nas contas de luz e o governo pode ficar sem instrumentos para tirar do papel projetos de grande porte, como Belo Monte...
Moreira: E sabe qual foi o prejuízo ao erário por essa brincadeira? Quebraram a Eletrobras. Pergunte aos fundos de pensão que investiram nos projetos. Quanto à tarifa, eu acredito no ministro Fernando Coelho e não é isso o que ele diz [o Ministério de Minas e Energia prevê aumento das tarifas de, no máximo, 7%].
Valor: O senhor tem indicações do apetite do mercado? Os leilões vão render ágio para o governo?
Moreira: Todos os ativos oferecidos partem de experiências bem sucedidas, com ambiente regulatório saudável, nível de transparência altamente cuidadoso, ambiente concorrencial, uma nova modelagem de financiamento. Mas não tenho a menor vocação para Mãe Dinah. Se tiver [ágio], ótimo.
Valor: Operadoras de rodovias concedidas no governo anterior reclamam da demora na publicação de uma medida provisória que permita maior prazo para obras de duplicação e reequilibre os contratos.
Moreira: A MP está para sair. Nós nunca dissemos alguma coisa que não tenha ocorrido. Pode ter demorado mais ou demorado menos, mas estamos muito militantes em uma solução que atenda ao Tribunal de Contas da União (TCU), às regras de segurança jurídica e à viabilidade dos contratos.

União gasta R$ 4,5 bi em concessões


Daniel Rittner

Custou caro aos cofres públicos a decisão da ex-presidente Dilma Rousseff de manter uma participação acionária de 49% da Infraero em cinco aeroportos concedidos ao setor privado durante sua administração. O Tesouro Nacional já precisou transferir R$ 3,7 bilhões à estatal para viabilizar seus aportes nas sociedades de propósito específico (SPEs) criadas para gerir esses terminais desde 2012, segundo levantamento feito pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil a pedido do Valor.
Apesar da crise fiscal, outros R$ 829 milhões estão previstos na proposta orçamentária do governo para 2018. Ao todo, o investimento acumulado chegará a R$ 4,5 bilhões. Em outras palavras, mesmo sendo privados, os aeroportos continuam sugando dinheiro da União. Sem a aplicação desses recursos, a Infraero teria diluído sua fatia acionária.
Na semana passada, o governo Michel Temer anunciou a intenção de vender as participações em quatro dos cinco aeroportos: Guarulhos (SP), Galeão (RJ), Brasília (DF) e Confins (MG). Viracopos (SP) não está na lista porque o terminal está sendo devolvido pela concessionária à União.
Não houve estimativa oficial sobre o potencial de arrecadação com a venda. Reservadamente, o Palácio do Planalto espera obter entre R$ 5 bilhões e R$ 8 bilhões. Fontes do mercado e até algumas autoridades do setor, no entanto, têm expectativa mais moderada.
A chinesa HNA, por exemplo, comprou o controle do Galeão pagando apenas R$ 60 milhões à Odebrecht. O valor é baixo porque a concessionária gasta muito com o pagamento anual de outorga - devido ao ágio de 294% no leilão, realizado em 2013. Só para manter a participação da Infraero no aeroporto carioca o Tesouro teve que aportar R$ 1,3 bilhão em recursos orçamentários.
Um dos únicos ativos com interesse certo, a provável compra da fatia minoritária da estatal em Confins pelo grupo CCR - controlador do aeroporto - não deve gerar muita receita. Trata-se do menor entre os cinco terminais concedidos pelo governo Dilma.
O aeroporto de Brasília, segundo maior do país e administrado pela argentina Inframérica, é visto como outro negócio bastante atraente e que deve produzir bom caixa. A grande dúvida gira em torno de Guarulhos. Em tese, seria o terminal mais caro e valeria alguns bilhões de reais. Problema: a Invepar, controladora do aeroporto, está em situação financeira delicada e não teria condições de comprar 49% de participação da Infraero. Por outro lado, ninguém estaria disposto no mercado a tornar-se sócio minoritário da Invepar. Ou seja, a venda só poderia ser efetivamente concretizada caso Guarulhos passe a ter um novo controlador.
A promessa do governo Temer é destinar todos os recursos obtidas com a venda dessas participações ao processo de reestruturação da Infraero, que vai ficar sem outros aeroportos rentáveis, como Congonhas (SP) e Recife (PE).
Quando o modelo de concessão de aeroportos foi concebido, não se esperava que dinheiro para manter terminais deficitários seria problema para a estatal. A ideia era usar recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), alimentado justamente pelo pagamento anual de outorga das concessões, para investimentos no setor - incluindo a própria Infraero e um robusto plano de reforma de aeródromos regionais.
A realidade mostrou-se bem diferente. O fundo já arrecadou R$ 18,3 bilhões desde 2012. No entanto, só pouco mais de R$ 9 bilhões - exatamente 50% - foram efetivamente aplicados. Todo o resto foi usado para ajudar na cobertura do rombo fiscal, o oposto do que Dilma havia se comprometido a fazer na época.
Enquanto isso, a Infraero tem diminuído seus investimentos ano após ano e o programa de aviação regional nunca decolou.

PORTAL G-1


Desfile de 7 de Setembro leva 20 mil à Esplanada, em Brasília

Parada militar durou 2h; Temer, Eunício, Maia e Rollemberg acompanharam performances da tribuna. Vias na área central foram bloqueadas; não houve registro de violência ou confronto.

Por Letícia Carvalho E Mateus Rodrigues, G1 Df

Cerca de 20 mil pessoas compareceram à Esplanada dos Ministérios, em Brasília, neste feriado de 7 de Setembro para acompanhar o desfile de Independência. A parada militar começou por volta das 9h10 e se estendeu por duas horas, acompanhada por autoridades e pelo público nas arquibancadas.
Até as 11h50, não havia registro de confronto na região central de Brasília. Em função do desfile, o Eixo Monumental foi interditado na altura da Catedral, no sentido rodoviária-Congresso, e na L4 Norte, no sentido contrário. As vias dos anexos foram usadas como estacionamento – a previsão é de que o trânsito seja liberado às 14h.
Imagem
A preparação
A preparação das Forças Armadas começou cedo. Às 2h, o Toque da Alvorada convocou os militares que iriam atuar no desfile (vídeo abaixo). Uma hora depois, militares do Primeiro Regimento de Cavalaria de Guardas já seguiam rumo à Esplanada dos Ministérios.

Por volta das 6h, 15 motociclistas batedores deixaram o Batalhão de Polícia do Exército de Brasília para fazer a escolta do presidente Michel Temer. Ele chegou à Esplanada por volta das 9h05, acompanhado da primeira-dama, Marcela Temer, e do filho Michelzinho.

Assim como em 2016, Temer abriu mão da faixa presidencial e do desfile em carro aberto, marcas tradicionais da Presidência da República no evento. O presidente foi acompanhado na Tribuna de Honra pelos presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e pelo governador do DF, Rodrigo Rollemberg.

Cerca de 15 mil bandeirinhas do Brasil foram distribuídas para as pessoas que ocuparem as arquibancadas. A organização do evento também montou postos de distribuição de água para os espectadores.
Neste ano, o desfile custou R$ 787,5 mil ao governo federal. Em 2016, foram gastos R$ 1,1 milhão.
O desfile
Após o cortejo presidencial, a tocha do Fogo Simbólico foi conduzida pelo atleta e medalhista olímpico Vicente Lenílson, que ganhou a medalha de prata na Olimpíada de Sidney-2000, e de ouro no Pan Rio-2007, nas provas do revezamento 4x100m rasos.
 ImagemAlunos do Colégio Militar de Brasília acompanharam o trajeto. Em um ato simbólico, a tocha foi entregue ao presidente Michel Temer. A primeira parte do desfile, sob comando do governo do DF, contou com alunos de escolas públicas e performances de grupos culturais da capital.
Mulheres com mais de 50 anos, que participam do programa Escola-Comunidade/Ginástica nas Quadras, da Secretaria de Educação do DF, encerraram essa primeira parte ao som de "Sorte grande", de Ivete Sangalo. A música foi executada pela banda marcial Dragões da Independência (vídeo).

Em seguida, militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica passaram pela Esplanada dos Ministérios. Tanques de guerra e aeronaves da frota brasileira também marcaram presença, chamando a atenção de crianças e dos adultos que acompanhavam o evento.
Ponto alto do Desfile de Independência, a Esquadrilha da Fumaça voltou a marcar presença encerrando as comemorações do feriado. Em voos rasantes e manobras arriscadas, os aviões desenharam corações e outras formas no céu sem nuvens de Brasília.
O protesto
Quase tão tradicional quanto o desfile, o "Grito dos Excluídos" também percorreu a Esplanada dos Ministérios logo após o fim das celebrações. O protesto usou o lado contrário do Eixo Monumental, descendo do Museu da República até a Alameda dos Estados.
Segundo a PM, o ato reuniu cerca de 200 pessoas, e também foi pacífico. Durante a manifestação, participantes hastearam bandeiras de partidos como PT e PCdoB, do Movimento dos Sem Terras (MST) e do movimento LGBT.

Desfile de 7 de setembro reúne 1,1 mil militares em Pirassununga

A segunda maior apresentação do Estado de São Paulo atraiu dezenas de moradores no feriado de Independência do Brasil, na manhã desta quinta-feira.

Centenas de pessoas acompanharam o tradicional desfile de Sete de Setembro nesta quinta-feira (7), em Pirassununga (SP), o 2º maior do Estado de São Paulo. Pelo menos 1.100 militares participaram das comemorações da Independência do Brasil.
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A Avenida Newton Prado, uma das principais de Pirassununga, ficou lotada de homens e mulheres do Exército e da Força Aérea, que abriram o desfile com a banda. Um dos momentos mais esperados foi a passagem dos tanques e canhões de guerra.
Na cidade, que tem bases da Aeronáutica e do Exército, o desfile é ainda mais especial. “Nós temos o segundo maior desfile do estado, São Paulo é o primeiro e em seguida Pirassununga”, disse o coronel Eduardo Mingon, comandante do 13º Regimento de Cavalaria Mecanizado.
Teve ainda participação da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, finalizando com o desfile civil da Guarda Municipal e escolas públicas e particulares.
Os moradores da cidade e de outras da região estavam com os celulares e filmadoras prontos para levar uma recordação para casa. “É o meu prazer, assistir tudo sem perder nenhum momento desse grande acontecimento. Muitos não dão valor para o nosso Brasil”, disse a dona de casa Rosa Maciel.

Desfile de 7 de Setembro acontece pela 1ª vez em Linhares e atrai mais de 10 mil pessoas

O desfile começou às 9h40, com a chegada do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer) de helicóptero. Militares da Marinha, Exército, Polícia, Aeronáutica também desfilaram.

O tradicional desfile cívico-militar de 7 de Setembro aconteceu pela primeira vez no interior do Espírito Santo, em Linhares, na manhã desta quinta-feira (7). A prefeitura contabilizou que mais de 10 mil pessoas foram até a Avenida Genésio Garcia Durão para assistir ao evento.
O desfile começou às 9h40, com a chegada do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer) de helicóptero. Militares da Marinha, Exército, Polícia, Aeronáutica também desfilaram.
"É muito bom quando aparece um evento assim para a gente contemplar, pra gente ver, pra sentir de perto as coisas", falou o aposentado Vicente Caliman, que foi ao local com a família.
O governador Paulo Hartung comentou a escolha de Linhares como palco do desfile.
"A percepção da população é perceptível por todos nós, então eu acho que a gente democratiza um grande evento do nosso estado quando levamos para diversas cidades. Hoje nós estamos trazendo para a nossa querida Linhares e eu acho que é um gol de placa que estamos fazendo", disse.

Avião com indígenas faz pouso forçado em praia de Santarém, no Pará

Piloto e outras três pessoas que estavam a bordo foram resgatadas com vida, segundo o Corpo de Bombeiros.

Um avião monomotor fez um pouso forçado na tarde desta quinta-feira (7) na praia de Pajuçara, no rio Tapajós, em Santarém, no Pará. Segundo o Corpo de Bombeiros, o piloto e outras três pessoas que estavam a bordo foram resgatadas com vida e levadas ao hospital.
A aeronave de prefixo PT-KKK, modelo Cessna, havia decolado do município de Oriximiná, oeste do estado, com uma enfermeira e dois indígenas da tribo Waiwai, e tinha como destino Santarém. O pouso estava previsto para ocorrer em uma pista particular.
Conforme os Bombeiros, populares e moradores da região ajudaram no socorro das pessoas. As primeiras informações são de que o avião teria ficado sem combustível, obrigando o piloto a realizar um pouso na praia. O caso será apurado.
Relato da passageira
O médico Euler Amaral foi um dos primeiros a chegar na margem na praia e ouviu relatos da enfermeira, que estava a bordo. Ele levou os passageiros ao hospital. “Ela relatou que estava tudo bem, mas quando se aproximavam de Santarém o piloto disse que iam cair, não ia dar para chegar porque não tinha combustível suficiente”, disse.
Ainda segundo Amaral, ao chegar no local do acidente, as pessoas já tinham saído da aeronave. "Segundo a enfermeira, o avião virou de ponta cabeça e com o impacto de ter batido na água, ela teve dificuldade de sair. O piloto ficou paralisado e sem reação. Depois, ele acordou e ajudou a empurrar a porta para que todos saíssem. O índio mais novo salvou o pai, que é paraplégico. A enfermeira não sabia nadar, só se salvou porque estava perto da margem”, disse Amaral.
Nota hospital
A Secretaria de Saúde de Santarém informou Thiago Roberto Waiwai e Sandra Riva Sussuarana deram entrada no Pronto Socorro Municipal. Thiago foi submetido a exames de imagem e Sandra Sussuarana recebeu atendimento e já foi liberada.
PORTAL R7


Tradicional desfile cívico atrai cariocas para o Centro do Rio de Janeiro


Balanço Geral Rj

Milhares de pessoas foram até o Centro do Rio de Janeiro prestigiar o tradicional desfile cívico militar do dia 7 de setembro. A comemoração da independência do Brasil reuniu as Forças da Marinha, Exército e da Aeronautica. Participaram também 3.000 militares e mil civis e estudantes. Tradição na cidade, o desfile é organizado anualmente. A apresentação agradou a todos que foram assistir o desfile.

JORNAL DIÁRIO DE PERNAMBUCO


Povo celebra brasilidade em desfile no Recife

Governador em exercício critica "gritantes injustiças e disparidades social"

O governador em exercício Leopoldo Raposo disse ontem que a celebração do 7 de setembro deve ser ocasião para uma "reflexão" sobre o Brasil. "Nos libertamos de Portugal, mas ainda não nos libertamos das questões sociais", afirmou ele. "A nossa sociedade é caracterizada por gritantes injustiças e disparidades sociais. Temos, cada um de nós, que dar o nosso contributo para ter uma sociedade mais justa e igualitária".
Raposo deu as declarações durante entrevista ao participar do desfile cívico-militar no Recife. Ele é desembargador e presidente do Tribunal de Justiça do estado (TJPE). Assumiu provisoriamente o governo quarta-feira (6) porque o governador Paulo Camara cumpre agenda na Espanha e só retorna domingo (10). Os seus sucessores imediatos também estão fora do Estado: o vice Rauyl Henry e o presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchôa. O prefeito do Recife, Geraldo Julio, que cumpria agenda particular, também não compareceu. Foi representado pelo procurador-geral do município, Ricardo Correia.
A celebração foi aberta por volta das 7h30, com a revista da tropa. “É um dia de comemorarmos, olharmos o nosso passado, verificarmos o que aqueles brasileiros fizeram pelo país e homenageá-los”, afirmou o general Artur Costa Moura, comandante militar do Nordeste.
Segundo estimativa dos organizadores, cerca de 10 mil pessoas assistiram ao desfile, realizado pela quinta vez na Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, no bairro da Imbiribeira. Era grande a presença de pais acompanhados de filhos menores. "É preciso mostrar a civilidade, o amor ao país, desde pequenos. Isso não se vê muito hoje em dia", disse o técnico em prótese dentária Flávio Silva, 46, que estava com dois filhos, de 8 e 5 anos. Muitas pessoas usavam roupas com as cores símbolo do Brasil (verde e amarelo), e algumas portavam cartazes sobre a Independência.
O evento foi dividido em duas partes. Primeiro o desfile cívico, que começou às 8h15, aberto pela banda marcial do Ginásio Pernambucano. Desfilaram 32 escolas estaduais, quatro municipais e oito particulares. Em seguida, o desfile militar, que teve início às 9h30, com 4.450 integrantes. A abertura ocorreu com o pedido de permissão, feito pelo general da 10º Brigada da Infantaria Motorizada, Francisco Montenegro Júnior. Depois passou a Polícia Militar, com 135 integrantes do 6º Grupamento, 50 integrantes do Bope, 53 integrantes da banda e o grupamento de cães. O Corpo de Bombeiros participou com um efetivo de 277 integrantes. Já a Polícia Civil esteve presente com 25 policiais.
Estiveram presentes também a Marinha, o Exécito, a Aeronáutica, as guardas municipais de Recife, Olinda e Jaboatão, a Maçonaria e os Escoteiros. O desfile foi finalizado com a passagem de 120 viaturas, seguidas de 60 membros da Cavalaria, por volta das 10h30, meia hora antes do previsto.

AGÊNCIA BRASIL


Tropas do Brasil, Peru e Colômbia participam de desfile militar em Manaus


Rádio Agência, Por Bianca Paiva Radioagência Nacional

O desfile militar de 7 de setembro em Manaus foi realizado no Centro de Convenções – Sambódromo - e reuniu cerca de 10 mil pessoas debaixo de sol forte em Manaus. 
A cerimônia durou duas horas com a participação de mais de cinco mil militares das Forças Armadas, o maior efetivo dos últimos 10 anos. Só de homens do Exército foram 2.450. O evento contou, inclusive, com cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras, do Rio de Janeiro.
O governador interino do Amazonas, David Almeida, assistiu ao desfile e agradeceu a presença da população e dos militares. 
SONORA: “A população veio, participou, prestigiou mesmo com esse sol escaldante e ficou até o final do desfile. Meus parabéns à Marinha, a Aeronáutica e ao Exército, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e às nações amigas, a Marinha do Peru e da Colômbia, que estiveram aqui presentes. Eu acredito que a população saiu daqui feliz com a apresentação que pode contemplar”. 
E foi a união e a presença de militares de outros países que chamaram a atenção do manauara Bruno Costa. 
SONORA: "Eu achei muito importante a união das nações nesse desfile, Peru, Colômbia e Brasil. A gente viu todas as tropas reunidas. Uma parte muito tocante foi a participação dos haitianos nesse sete de setembro".
O estudante Rafael Pereira Bezerra, 16 anos, estuda em um colégio militar e participou do desfile pela primeira vez.. 
SONORA: “Representa uma honra pra mim porque eu tenho o sonho de servir a Pátria. Quero servir pela Aeronáutica. Poder desfilar junto com os pelotões das Forças Armadas e da Polícia foi muito bom”. 
Também foi realizado em Manaus a manifestação tradicional de sete de setembro, Grito dos Excluídos. 
A 23ª edição do desse ato começou por volta de três da tarde, na Avenida Itaúba, Zona Leste da cidade, e foi organizado pela Arquidiocese de Manaus, Cáritas e Pastorais Sociais. 
O tema deste ano foi ‘Vida em Primeiro Lugar’ para denunciar violação de direitos e reivindicar políticas públicas. 
Os participantes fizeram uma caminhada até a área conhecida como Bola do Produtor, onde foi lida uma mensagem do Papa Francisco que trata do direito ao trabalho e à terra. Houve ainda apresentações de teatro e música.

Desfile celebra 195 anos da Independência; Grito dos Excluídos pede direitos e democracia


Rádio Agência, Por Graziele Bezerra Radioagência Nacional

Mesmo debaixo do sol quente, cerca de 20 mil pessoas acompanharam o desfile de 7 de setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A apresentação em comemoração aos 195 anos da independência do Brasil, durou pouco mais de 2 horas. 
Desfilaram alunos de escolas públicas do Distrito Federal e militares das Forças Armadas. 
O advogado Wagner Sanjade levou o filho Lucas, de apenas 2 anos, para ver as viaturas dos bombeiros. 
Sonora: Ele é alucinado por bombeiros, por ambulância, então a expectativa realmente é só esperar as cirenes passarem. 
A estudante Ana Julia Meireles foi para a Esplanada para ver a apresentação da esquadrilha da fumaça, que encerrou as apresentações, com piruetas e desenhos no céu. 
Sonora: O que que tem de legal no desfile? Tem a Aeronáutica, tem os polícia... tem tudo que eu gosto aqui.
A professora Daiana Sampaio assistiu ao desfile pela primeira vez. Morando em Brasília há 2 anos, ela sempre acompanhou o evento pela televisão. 
Sonora: A gente queria assistir porque a gente sempre via pela televisão lá do Rio Grande do Sul, e a gente tinha curiosidade de ver como que é o desfile, tudo. 
A Esplanada nesse 7 de setembro também foi palco de protesto. 
Foi o 23º grito dos excluídos. Cerca de 200 pessoas, segundo a polícia militar, marcharam em direção ao Congresso Nacional logo após o encerramento do desfile cívico. 
Para o professor Rodrigo Piubeli, o dia da independência é também um dia de luta. 
Sonora: A ideia do dia dos excluídos é mostrar o povo brasileiro nos seus desafios, nas suas necessidades, denunciar as problemáticas ainda existentes. Falar da independencia é acima de tudo retomar as lutas da causas populares. 
O lema da mobilização deste ano foi “Por direitos e democracia, a luta é todo dia” e o tema “Vida em primeiro lugar”.

JORNAL A CRÍTICA (MS)


No desfile da Independência do Brasil, Reinaldo ressalta confiança da população em passar país a limpo

Mais de 15 mil pessoas prestigiaram comemorações dos 195 anos da Independência do Brasil

Diana Gaúna

O desfile cívico-militar em comemoração aos 195 anos da Independência do Brasil reuniu mais de 15 mil pessoas na Avenida 14 de Julho em Campo Grande. Durante a solenidade, o governador Reinaldo Azambuja ressaltou a confiança dos brasileiros em ‘passar o Brasil a limpo’. A comemoração reuniu integrantes de escolas públicas estaduais e municipais, grupamentos militares da Marinha, Exército, Aeronáutica, Polícia Militar e Corpo de Bombeiro Militar de MS, além de entidades da sociedade civil organizada.
“A festa do 7 de Setembro é uma data comemorativa das mais importantes para nossa população. É quando o Brasil se assumiu como República, independente de Portugal. Vejo com tranquilidade a participação das pessoas e também as manifestações da nossa gente, porque isso mostra que o Brasil está sendo passado a limpo. Nós precisamos desse regramento constitucional, é um rito importante que está em processo de tomada de consciência, para que possamos fazer a travessia da política nacional”, frisou o governador.
Para o Comandante Militar do Oeste, General de Exército José Luiz Dias Freitas, a presença maciça reforçou a demonstração e civismo da população que compareceu em peso na manhã desta quinta-feira para o desfile. “Estamos muito contentes com a participação pacífica da população que veio prestigiar esse evento de extrema importância para a soberania nacional. Nós militares somos cidadãos fardados e assim como os civis temos muito a comemorar pela independência de um país tão próspero quanto o Brasil. Essa é uma data importante que tem o dever de ser lembrada para todos nós. O Governo de MS, ao lado do CMO, assim como todas as instituições que estiveram presentes aqui hoje estão de parabéns por mais essa festa da democracia”, afirmou.
A programação teve início às 9h, com a solenidade de abertura no palanque das autoridades, no cruzamento da rua 14 de Julho com a avenida Afonso Pena. O desfile iniciou na rua Maracaju e terminando na 15 de Novembro. A cerimônia começou com o acendimento da Chama Sagrada da Pátria, simbolizando o calor patriótico do povo brasileiro. As tropas do Exército, compostas por 2.100 militares, deram continuidade ao desfile, seguidos por 750 integrantes da Base Aérea de Campo Grande, do Pelotão de 50 homens da Marinha e dos militares das Forças Auxiliares do Estado – Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, que se apresentam motorizados.
A Força Terrestre foi representada pelo Comando Militar do Oeste com grupamentos escolares de Cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e de alunos do Colégio Militar de Campo Grande (CMCG). Desfilaram ainda os ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e representantes das Organizações Militares do CMO. No desfile motorizado, foram apresentadas inúmeras viaturas utilizadas pela Força, com destaque para o Carro de Combate M-60A3TTS, com cerca de 52 toneladas e a Viatura Blindada de Transporte de Pessoal GUARANI, a mais moderna viatura blindada sobre rodas em utilização no Exército.
Desfile
As comemorações tiveram início com a aluna a Escola Estadual Professor Emygdio Campos Widal, Thaisa Camila Tremeschin Torres, de 15 anos, que acendeu Chamada Independência. “Fui escolhida entre os melhores alunos da escola. Nossa comunidade veio em peso prestigiar o evento. Nossa diretora veio pessoalmente me parabenizar. É a primeira vez em toda minha vida que participo do desfile. Estou muito contente em poder representar meus colegas e fazer parte da história do nosso estado”, disse.
Para proporcionar comodidade e segurança ao público, o Governo de MS montou 200 metros de arquibancada (dois módulos de 100 metros cada – Da Rua 15 de Novembro até a Rua Barão do Rio Branco) e disponibilizou 10 banheiros químicos espalhados ao longo do trajeto do desfile. Equipes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, Samu e Defesa Civil (Estadual e Municipal) também estiveram a postos no evento.
Maria Sebastiana da Costa, 59 anos, assistia o desfile das arquibancadas. Para ela, as comemorações destacam o patriotismo e incentivam jovens e adultos a serem cidadãos de bem. “Faz 40 anos que venho ao desfile. Consegui colocar oito pessoas da minha família, entre filhos, sobrinhos e primos, no exército brasileiro. Esse desfile é importante, principalmente para as crianças e jovens que necessitam desse incentivo, reforçando o patriotismo. O que eu mais gosto é a união das pessoas e o amor pelo nosso Brasil”, declarou.
A radialista Athena Stoeltzlen Kefalinos, 31 anos, levou o filho Yanes, de 4 anos, para seu primeiro desfile. “Nós fomos aos portões abertos do exército e meu filho ficou encantado. Desde então tinha certeza que ele iria gostar muito de estar presente e ver o desfile das nossas forças policiais, escolas e entidades. Esse é o primeiro desfile cívico-militar da vida dele. Nós acordamos bem cedo para estar aqui e estamos muito animados”, ressaltou.
Elza Pereira da Silva Oliveira, de 58 anos, estava muito contente nas arquibancadas. Segundo ela, a família toda estava presente para assistir a sobrinha que é militar no Comando Militar do Oeste. “Minha sobrinha serve o quartel e veio desfilar hoje pela primeira vez. Viemos todos que pudemos da família. É um orgulho que não tem como expressar. O mais importante para mim nesse evento é o patriotismo, o sentimento de perteaúnancer a um lugar soberano como nosso Brasil, que é um país de imensidão e cheio de riquezas”, encerrou.

PORTAL R3 (SP)


Desfile cívico-militar reúne cerca de 6 mil pessoas em São José dos Campos


As comemorações pelo Dia da Independência foram marcadas pelo patriotismo e alegria dos munícipes de São José dos Campos. Segundo a Polícia Militar, cerca de 6 mil pessoas se reuniram no centro da cidade para acompanhar o hasteamento de bandeiras e assistir o desfile cívico-militar na manhã desta quinta-feira (7).
Participaram do desfile aproximadamente 4.500 pessoas, integrantes de 29 organizações, entre las militares do Exército e da Aeronáutica, policiais e representantes de associações, clubes e diversas entidades.
O evento, organizado pela Prefeitura, teve início com o desfile de carros, motos e caminhões do Corpo de Bombeiros, Guarda Civil Municipal, Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), Polícia Militar, Rodoviária e Ambiental, Defesa Civil e veículos utilizados por agentes de trânsito do município.
Entre os destaques estavam mais de 380 estudantes, que coloriram a Rua 15 de Novembro com balões em homenagem aos 250 anos da cidade, completados no dia 27 de julho. Os alunos são das escolas municipais Luiz Leite, Moacyr Benedicto de Souza, Rosa Tomita, Norma de Conti Simão, Dosulina Chenque Chaves de Andrade e José Purcini.
Aos 13 anos, a estudante Nayara dos Santos demonstrou civismo ao desfilar com a fanfarra da unidade escolar pela segunda vez. “É uma honra representar minha escola nesse dia especial. Vou recordar para sempre que fiz parte de um movimento tão bonito pela história do Brasil e desejo que todos os brasileiros estejam sempre unidos para celebrar as conquistas do nosso país.”
Outro destaque foi a ala dos agentes ambientais da Urbam (Urbanizadora Municipal), que apresentaram as novas bicicletas que serão utilizadas para monitorar o serviço de varrição das ruas da cidade a partir de terça-feira (12).
A Fundhas (Fundação Hélio Augusto de Souza) reuniu mais de 400 integrantes das unidades para celebrar os 30 anos da instituição, comemorados em abril. A fanfarra da unidade do Jardim Paulista foi a grande atração, com cerca de 60 alunos, entre grupo musical e corpo coreográfico.
Por fim, alunos do Cephas (Centro de Educação Profissional Hélio Augusto de Souza) representaram as diversas profissões e levaram uma réplica do avião 14 Bis.
“Ficamos felizes por conseguir reunir a família para celebrar este dia. É preciso levantar a bandeira do amor à pátria, do respeito e ensinar esses valores para as crianças desde cedo”, destacou a técnica em enfermagem Rutilene Aparecida Marques, de 31 anos, que assistiu todo o evento na companhia do marido, Jeferson Padilha, 29 anos, e dos filhos: Ana Luíza e João Leonardo.

PORTAL CAMPO GRANDE NEWS


Feira aeronáutica em Campo Grande espera movimentar R$ 22 milhões


Paulo Nonato De Souza

Atrair a atenção de pelo menos 40 mil pessoas para as novidades e oportunidades de negócios da aeronáutica. É o que pretende a Aerofair 2017, uma das principais feiras de aviação do Brasil, que vai acontecer no período de 16 a 19 de novembro no Aeroporto Santa Maria, em Campo Grande.
Com o apoio do Governo do Estado, a feira de aviação inédita em Mato Grosso do Sul deve reunir pelo menos 250 pilotos, 150 aeronaves e 120 expositores, segundo os organizadores. “Profissionais de diversas regiões do Brasil, de Norte, Sul e Sudeste, já confirmaram presença em palestras e rodadas de negócios”, disse o diretor-executivo da Aero Fair, Thiago Mol.
Segundo ele, a expectativa é que R$ 22 milhões sejam movimentados durante os quatro dias da feira, e por meio das atividades e exposições, a estimativa é gerar 400 empregos temporários.
Além da exposição de aviões, a Aerofair terá apresentações aéreas, shows musicais ao fim dos dias de evento, espaço kids, espaço gourmet com food trucks, simulador aéreo, passeio de avião e helicóptero e visitação de aeronaves.
O paraquedismo será uma atração especial para quem gosta de adrenalina, inclusive com uma equipe especializada em saltos para atender o público. Serão sete decolagens por dia de evento para duas pessoas cada, totalizando 14 passageiros com idade acima de 16 anos.
Serviço - Informações sobre como participar da feira ou compra de ticket para os saltos podem ser obtidas pelo site http://aerofair.com.br/ms/
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OUTRAS MÍDIAS


PORTAL PLANTÃO RS (RS)


Ao menos 25 mil pessoas assistiram desfile de 7 de Setembro em Porto Alegre

O CMS (Comando Militar do Sul) estima que ao menos 25 mil pessoas tenham assistido ao desfile cívico-militar em comemoração ao Sete de Setembro em Porto Alegre. Cerca de 4,5 mil pessoas, entre civis e militares, apresentaram-se ao público.
Realizada na avenida Edvaldo Pereira Paiva, a Beira-Rio, a parada mobilizou aproximadamente 150 viaturas, incluindo os blindados do Exército e as viaturas leves da Marinha, Exército, Aeronáutica, Brigada Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, EPTC e da Guarda Municipal passaram pela avenida e chamaram a atenção do público. A cavalaria encerrou o desfile.
Prestigiaram o evento, o governador do Rio Grande do Sul em exercício, José Paulo Cairoli, o Comandante Militar do Sul, General de Exército Leal Pujol, o Prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan, diversas autoridades civis e militares e um expressivo público.
Sequência dos desfiles
1. Grupamento de Bandas e Fanfarra
2. Comandante Geral do Desfile e seu Estado-Maior
3. Bandeira Nacional, Estandarte do Exército e do Comando Militar do Sul
4. Bandeiras Históricas
5. Insígnias de Comando
6. Ex-Combatentes e Veteranos da Força Expedicionária Brasileira
7. Liga da Defesa Nacional
8. Associação de Veteranos do Corpo de Fuzileiros Navais
9. Ex Integrantes Batalhão Suez
10. Instituto “Boina Azul”
11. Associações de Veteranos de Organizações Militares
12. Corpo Voluntário de Socorro e Resgate do RS
13. Escoteiros do RS e Desbravadores
14. Legião da Boa Vontade
15. Grêmio Náutico União
16. Destacamento Escolar
Destacamento de Tropas a Pé
17. Destacamento Motorizado
18. Destacamento Hipomóvel

PORTAL CADA MINUTO (AL)


7 de Setembro: Milhares de pessoas se reúnem em comemoração ao Dia da Independência do Brasil 

Milhares de pessoas se reuniram na manhã desta quinta-feira (07), para a comemoração do dia da Independência do Brasil. Com estruturada montada em toda a orla do Jaraguá, o evento contou com a presença do Governador de Alagoas, Renan Filho, famílias e crianças para assistir aos milhares de militares e civis desfilando pela Avenida da Paz.
Com início pontual as 8h30 da manhã, e com imediações no Memorial da República, o desfile começou com a banda da Polícia Militar (PM) cantando o Hino de Independência e com o governador desfilando pela avenida e cumprimentando o público.
“É uma data simbólica, é momento de nós refletirmos, de resgatar as nossas tradições. Faço questão de vir aqui, como representante popular, pra mostrar que Alagoas esta firme, buscando os melhores caminhos para enfrentar a crise com dignidade, honrando todos os seus compromissos. O desfile mostra isso, os investimentos feitos para a Segurança Pública, entre outros” disse Renan Filho. Ainda segundo ele, o desfile é uma forma de homenagear os 200 anos de Alagoas, e mostrar como apesar da situação de crise do país, Alagoas vem crescendo.
O evento contou com apresentações e demonstrações das tropas militares, do Grupamento Aéreo do Governo do Estado, em conjunto com a Força Aérea Brasileira, além de milhares de homens e mulheres participando do tradicional desfile dos batalhões militares, da Polícia Civil e Federal, o Exército Brasileiro, Marinha e Aeronáutica.
O desfile também contou com a presença de escolas e da Secretaria de Prevenção à Violência (Seprev), a organização Cruz Vermelha e Club Lions.

PORTAL GAZETA DO POVO (PR)


Maioria da população acha que corrupção entre militares é menor do que entre civis

Para a maioria dos entrevistados pelo Paraná Pesquisas, há menos corrupção nas Forças Armadas; 77,4% querem os militares em ações de segurança pública, nas ruas
Evandro Éboli
Na opinião da maioria da população – de 64,7% dos brasileiros – a corrupção é menor nas Forças Armadas se comparada com outros órgãos de governo. A constatação é do instituto Paraná Pesquisas, que ouviu 2.456 pessoas entre os dias 4 e 6 deste mês, em todo o país. Para 29,4% do total das pessoas ouvidas a corrupção entre militares e civis é igual, não difere dos demais segmentos. Apenas 3,9% consideram os militares mais corruptos. A pergunta formulada foi: "Nas Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) há mais corrupção, menos corrupção ou a corrupção é igual a outros órgãos brasileiros?".
A percepção de que a corrupção no meio militar é menor é praticamente a mesma entre homens (65,4%) e mulheres (64,1%). As mulheres, porém, 31,7% delas, acham mais que os homens, 26,9% deles, que a corrupção é igual seja o órgão militar ou civil.
Se for considerar a faia etária, os mais jovens, com idades entre 25 a 34 anos são os que mais confiam nos militares: 69,2% dessas pessoas acham que a corrupção é menor nas Forças Armadas. Os mais velhos, com idades entre 45 a 59 anos, são os que menos acham que não há tanta diferença assim. Para 34,7% dessas pessoas ouvidas a corrupção é igual em todo lugar. Por região, há uma diferença razoável entre os dois extremos. Os moradores da região Sul - 54,4% - acham a corrupção menor entre os militares. Os nordestinos - 67,4% deles - são os que mais confiam e acreditam serem os militares menos corruptos.
O levantamento aferiu também se "as Forças Armadas, (Aeronáutica, Exército e Marinha), deveriam ajudar a segurança pública das cidades, ou seja, ir para as ruas com poder de polícia?" Nesse caso, o apoio é bem considerável. Responderam "sim", deveriam ajudar, 77,4% dos brasileiros. Apenas 18,7% entendem que não e outros 3,9% não sabem ou não opinaram. Esse tipo de discussão sempre vem à tona principalmente quando a crise de segurança pública nos estados.
Homens (77,8%) e mulheres (77,1%) praticamente empatam nesse entendimento. Na faixa etária, 81,6% dos jovens entre 16 e 24 anos apoiam o uso dos militares em ações de segurança. São os mais entusiastas. Os que tem entre 35 a 44 anos (75,1%) são um pouco menos favoráveis.

PORTAL A TRIBUNA (SP)


Desfile de 7 de Setembro em Santos marca aniversário da Independência do Brasil

Apresentação na Av. Bartolomeu de Gusmão começou com execução dos hinos Nacional e de Santos
Cerca de 15 mil pessoas, segundo estimativa da Defesa Civil de Santos, participaram nesta quinta-feira (7) do desfile para marcar os 195 anos da Independência do Brasil, realizado na orla da praia.
A apresentação ocorreu na Avenida Bartolomeu de Gusmão, na praia da Aparecida, e começou com a execução dos hinos Nacional e de Santos, sob hasteamento das bandeiras.
Em seguida, começou o desfile, que contou estudantes de 17 instituições, entre escolas públicas e uma particular de Bertioga, universitários da Faculdade de Educação Física de Santos (Fefis), integrantes do Lar das Moças Cegas, grêmios estudantis, do projetos Jovem Doutor e Pra ver a Banca Tocar, e do Programa Escola Total.
De acordo com a Prefeitura, a Associação Voluntários da Santa Casa também marcaram presença, em comemoração aos 60 anos de sua fundação.
O desfile contou, ao todo, com 17 entidades, como grupos de escoteiros, Camps e LBV. Participam ainda Guarda Municipal e Defesa Civil.
No encerramento, apresentações de membros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, polícias Federal e Militar, unidades especializadas e Corpo de Bombeiros, Guarda Portuária e destacamento a cavalo do 2º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep).

REVISTA PIAUÍ


Música para a nação

De Anitta ao Hino Nacional no dial das Forças Armadas
Teresa Mello
Em meio ao sol forte e a alguns ipês que ladeiam um muro de concreto, os visitantes passam pela primeira guarita e encontram dois oficiais em sentinela. Atravessa-se um corredor, tem-se os documentos checados e a bolsa escaneada antes de um oficial fardado aparecer para guiar o visitante até a sala escolhida. O ambiente é vetusto, mas dos alto-falantes emana Você É Linda, de Caetano Veloso. No caminho entre a guarita e o estacionamento, o cardápio passa por Forever Young – na voz rascante de Rod Stewart – Aonde Quer que Eu Vá – dos Paralamas do Sucesso – e Sacrifice – de Elton John. Estamos nos estúdios da rádio Verde Oliva FM, a 7ª mais ouvida do Distrito Federal, criada em 2002 e localizada dentro do Quartel General do Exército, em Brasília.
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Três décadas depois do fim da ditadura militar no Brasil, cada braço das Forças Armadas – Marinha, Exército e Aeronáutica – tem seu próprio canal de rádio. Depois da Verde Oliva FM (que há quinze anos usa o slogan “sinal verde para a boa música”) vieram, em 2009, a Força Aérea FM (“rompendo a barreira do som”) e, dois anos depois, a Marinha FM (“navegando nas ondas do rádio”). Todas têm estúdio em Brasília, de onde sai a programação para o resto do país. Com transmissão analógica, as duas primeiras navegam nas frequências 98,7 e 91,1 na capital do país.
Propalando seu caráter “exclusivamente educativo”, as emissoras limitam-se a divulgar ações institucionais, como alistamento e concursos públicos, e comunitárias, como campanhas de vacinação, e algumas notícias na voz de locutores contidos. Entre anúncios oficialescos, os ouvintes escutam uma seleção musical eclética: rock, pop, jazz, blues, bossa nova, eletrônica, erudita – incluindo Anitta e Despacito.
Em tempos em que manifestantes invadem as ruas e até mesmo deputados no plenário da Câmara clamam por um governo de generais, a playlist das rádios fardadas é inabalável: o que é certo, inicia às 8 horas com o Hino Nacional, e segue de forma eclética ao longo do dia, ignorando o cenário político. Aos que as sintonizam esperando por gritos de guerra, o dial responde com Gilberto Gil.
A Verde Oliva fica no térreo de um dos blocos do QG do Exército. Três militares com uniformes camuflados estão a postos para a entrevista. Eles estão acostumados com perguntas inconvenientes dos visitantes. O que acham da candidatura de Bolsonaro? Entreolham-se com certo desconforto enquanto Dire Straits está no ar com Your Latest Trick. O que pensam da volta das Forças Armadas ao poder? Fiel à cartilha, o oficial mais novo – que não pode se identificar – tem a resposta pronta: o artigo 142 da Constituição estabelece que Exército, Aeronáutica e Marinha “destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.
“Não temos pretensão de ser uma rádio de notícias, mas de oferecer uma seleção agradável aos ouvidos”, disse o sargento catarinense Cristiano Alves da Silva, 36 anos, 16 de Exército, responsável pela programação da Verde Oliva, que tem 17 funcionários, sendo 5 deles civis. O público também só quer saber de música, segundo a corporação. “Nossos ouvintes não falam de política, não usam a rádio como plataforma”, esclarece o sargento.
O produtor goiano Emerson Kronieques da Silva, 39 anos, um dos civis da equipe, chegou em Brasília dois meses antes de a rádio ir ao ar. Ele conta que nunca sofreu bullying por trabalhar em uma rádio das Forças Armadas: “É o contrário. Os colegas me pedem vaga aqui. Sou valorizado como profissional e não existe instabilidade quando a direção da emissora é trocada.”
A jornalista mineira Raquel de Souza Alves chegou na capital federal em outubro de 2014. A primeira sensação foi a de estranhamento. “A cidade não tem morro, não tem calçada.” Criada em Barbacena, a tenente de 33 anos estudou jornalismo em Belo Horizonte, onde morou dos 17 aos 30 anos, e fez pós-graduação em rádio e tevê. Com dificuldade de entrar no mercado local, resolveu estudar para concurso. Pensou na Copasa, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais, mas ouviu falar do exame da Força Aérea Brasileira. Só havia três vagas. Passou.
“Eu nunca tinha sido chefe e peguei logo um veículo de comunicação da FAB”, disse. O susto inicial revelou-se um desafio dos bons. Menos de três anos depois, Alves abraça a rádio: é locutora, repórter, faz entradas ao vivo, cria vinhetas, cuida da grade de programação, batiza os programas. Ponte Aérea, 14 Bis, Jet Lag, Voo Noturno, Top FAB. “Já fizemos especiais em homenagem a David Bowie, Prince, Amy Winehouse”, comenta. Até o pavor de avião – “quando passei, pensei: meu Deus, vou ter que voar toda semana” – foi vencido. “O conhecimento fez com que eu perdesse o medo, fui conhecendo as aeronaves, os detalhes técnicos, os planos de voo”, conta a tenente, que hoje tem um aviãozinho de pelúcia branco, modelo T-25 Universal, na sala de casa em Brasília.
Mas ainda prefere percorrer o trecho Brasília-Belo Horizonte-Brasília no chamado Expresso Pão de Queijo, ônibus de turismo carregado de mineiros que trabalham na capital federal, e que voltam a Minas nos fins de semana.
O jornalismo das rádios FM das Forças Armadas é alimentado por agências de notícias ou pela própria comunicação social da corporação. Eventualmente, a equipe produz reportagens especiais, como ocorreu em março, quando Raquel de Souza Alves foi a Tabatinga, no Amazonas, para relatar o combate ao tráfico na região da fronteira. Já a grade musical vem de um software que oferta milhares de opções. E há anúncios: seguro de carro, plano de saúde e financiamento da casa própria e de eletroeletrônicos, e reclames institucionais. “Tenho muito orgulho de fazer parte dos canais de comunicação da Força Aérea Brasileira”, diz o apresentador Luciano Huck em uma saudação transmitida na emissora da corporação – o ex-piloto Emerson Fittipaldi também deu seu alô.
Depois das mensagens, Carinhoso, de Pixinguinha, é seguida de Secret, de Madonna. “Elas não têm discernimento, não sabem fazer um bloco musical”, disse o programador artístico e locutor Edson Rabelo, 25 de rádio, comunicador da Supra FM, uma emissora popular de Brasília. “Rádio tem de ter um segmento musical, você não pode tocar Chitãozinho e Xororó e Caetano Veloso. Assim você confunde a cabeça do ouvinte.”
O público parece não se incomodar com a miscelânea. Manda e-mail, elogia, pede música e até foto do pessoal do estúdio, como fez um paranaense de São José dos Pinhais, fã da Força Aérea FM. “Nós não temos a pretensão de ser uma rádio concorrente no mercado”, se defendeu o tenente-coronel Rodrigo Fontes, de 45 anos, chefe de produção e divulgação do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica. “A gente é quadrado, hierarquizado, mas não só isso, temos liberdade de criação”, explicou o coronel-aviador Flávio Eduardo Mendonça, vice-chefe do Centro de Comunicação.
Segundo eles, nenhum artista é vetado, nem mesmo aqueles que subiram em palanque em nome das Diretas Já. “Só não tocamos músicas de baixo calão ou que fazem apologia ao crime”, disse Raquel de Souza Alves.
No anexo do Comando da Marinha, na Esplanada dos Ministérios, a rádio da corporação ocupa um estúdio miúdo, suficiente apenas para a equipe de três militares. O noticiário Maré de Notícias vai ao ar quatro vezes por dia, abastecido pelo Centro de Comunicação Social. “Há informações locais produzidas nas cinco cidades que têm nossa FM no dial”, esclarece o capitão-tenente Francisco Figueiró, paulista de 38 anos e 17 de Marinha. São elas: Manaus, Natal, São Pedro da Aldeia, Corumbá e Rio Grande. O cardápio inclui os especiais Brisa Marinha (jazz e blues), Bons Ventos (romântica internacional), MPB a Bordo e Bem-vindo a Bordo (eletrônica).
No fim do dia, enquanto a Força Aérea coloca no ar o Hino da Bandeira, a Marinha FM executa Cisne Branco, hino oficial da corporação. Um pequeno lapso de patriotismo.

PORTAL 24 HORAS NEWS (MT)


Projeto Rondon recebe propostas de trabalho até 6 de outubro

Em julho de 2018, serão realizadas as operações Pantanal e Palmares
Instituições de Ensino Superior podem enviar propostas de trabalho para o Projeto Rondon até 6 de outubro. O edital com as regras foi publicado nesta segunda-feira (4), no Diário Oficial da União (DOU). Em julho de 2018, serão realizadas as operações Pantanal, no estado do Mato Grosso do Sul, e Palmares, no estado de Alagoas.
As propostas devem ser enviadas em arquivo salvo no formato PDF pelo site do projeto. Podem se inscrever instituições de todo o País, cadastradas no Ministério da Educação (MEC).
Em comemoração aos 50 anos da primeira operação do Projeto Rondon, neste ano foi realizada a Operação Cinquentenário. As atividades ocorreram entre 7 e 23 de julho em 15 municípios de Rondônia, envolvendo 310 voluntários e 30 universidades de todo o País.
Nos últimos 12 anos, o Projeto Rondon realizou 78 operações em 1.164 municípios de 24 estados, com a participação de 2.219 instituições de ensino superior e 21.935 rondonistas (universitários e professores), atingindo cerca de 2 milhões de pessoas.
Responsabilidade social
O Projeto Rondon contribui para o desenvolvimento local sustentável e para a construção da cidadania de moradores de municípios carentes. Assim, são desenvolvidas ações que trazem benefícios permanentes para as comunidades, além de consolidar nos jovens universitários e voluntários o sentido de responsabilidade social.
Uma operação do Rondon segue várias etapas. O planejamento realizado se inicia com a definição da região e dos estados onde será realizada: é feito um levantamento dos municípios de interesse da área (baixo IDH, tamanho do município etc) e detalhamento das necessidades logísticas.
Os municípios selecionados recebem a visita de um integrante do projeto, para informar à prefeitura e às lideranças locais sobre as possibilidades e as limitações do trabalho, verificar se os conjuntos de ações selecionadas para a operação respondem às principais necessidades do município e carências da população e apresentar a contrapartida solicitada aos municípios. Nesta fase, a prefeitura confirma seu interesse em aderir e participar do Projeto Rondon.
O Projeto Rondon é conduzido sob coordenação do Ministério da Defesa em parceria com os Ministérios da Educação, do Esporte, da Integração Nacional, do Meio Ambiente e da Saúde, além da Secretaria de Governo da Presidência da República e da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário.



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