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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 13/06/2017 / SpaceX de Elon Musk se junta às Forças Armadas dos EUA


SpaceX de Elon Musk se junta às Forças Armadas dos EUA ...  

Justin Bachman ...  

Pouco tempo atrás, o fundador da SpaceX, Elon Musk, quebrou o que certa vez chamou de monopólio de lançamentos espaciais do Departamento de Defesa (DOD, na sigla em inglês), entrando com sucesso em um negócio dominado pela United Launch Alliance.

O apetite do DOD pelo acesso ao espaço é voraz, dados os inúmeros papéis de reconhecimento, defesa e comunicação existentes nesse campo, além de um futuro no qual os conflitos quase certamente envolverão recursos espaciais. A ação judicial de 2014 de Musk contra o governo foi resolvida fora dos tribunais e o Pentágono certificou a SpaceX, também conhecida como Space Exploration Technologies Corp., como fornecedora qualificada de lançamentos espaciais militares.

A primeira apresentação da SpaceX para os militares se deu em maio, quando lançou um satélite para o Escritório Nacional de Reconhecimento (NRO, na sigla em inglês). Mas, em um sentido muito público, Musk e o governo neste verão no Hemisfério Norte testarão a teoria de que os lançamentos espaciais mais baratos são adequados para missões militares sensíveis.

Em agosto, a SpaceX transportará uma das primeiras plataformas altamente confidenciais do Pentágono em órbita. A nave espiã X-37B, uma versão em miniatura e não tripulada da Space Shuttle, registra missões com mais de um ano de duração. A estadia mais recente da X-37B terminou em maio depois de mais de 700 dias circulando ao redor da Terra. A Boeing construiu duas naves do tipo, sendo que a primeira foi lançada em 2010. O lançamento de agosto será o quinto voo do programa.

Uma das principais razões do apelo da SpaceX para a cúpula do Pentágono: o preço. Com lançamentos que custam a partir de US$ 61 milhões, a empresa de Musk conseguiu ganhar de sua rival mais consolidada no preço. A United Launch Alliance, joint venture formada pela Boeing e a Lockheed Martin com sede em Colorado, EUA, possui um recorde imaculado de mais de 100 lançamentos, mas ainda está trabalhando para reduzir seu custo para menos de US$ 100 milhões. Planeja consegui-lo até 2019.

Na sexta-feira, o presidente e diretor-executivo da ULA, Salvatore "Tory" Bruno, disse no Twitter que sua empresa queria competir pelo lançamento do X-37B, mas não teve a chance de fazê-lo. "A ULA permanece totalmente empenhada em continuar apoiando as missões de segurança nacional dos Estados Unidos com serviços de lançamento de classe mundial", disse a porta-voz Jessica Rye, por e-mail. Um porta-voz da SpaceX, John Taylor, encaminhou as perguntas à Força Aérea, que não respondeu aos pedidos de comentários.

Enquanto promovem seus recordes, os funcionários da ULA também argumentam que a comparação de custos não é tão simples porque a joint venture fornece as plataformas redundantes DOD e outros sistemas de lançamento, com seus foguetes Atlas e Delta, para garantir a prontidão para lançamento a qualquer momento -- algo que suas rivais não oferecem.

O novo papel da SpaceX como contratada militar é uma importante fonte de renda para a empresa de Musk e complementa seus contratos com a NASA para as missões de reabastecimento da Estação Espacial Internacional. Seu plano muito mais ambicioso, o de transportar astronautas para a EEI, está programado para o ano que vem.

Em fevereiro, a SpaceX informou que também levaria dois turistas espaciais privados para uma volta na Lua em 2018, mas não revelou as identidades deles, nem quanto pagaram pela viagem.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Embraer negocia com Portugal a 1ª exportação do cargueiro KC-390


Igor Gielow

O governo de Portugal autorizou a negociação para a compra de cinco cargueiros KC-390, da Embraer. Se concretizado, o negócio será a primeira venda no exterior do avião, principal aposta da divisão de defesa da fabricante brasileira.
A decisão ocorreu na semana passada, e não é comentada pela Embraer. Além dos cinco aviões, há a opção por mais uma unidade e a compra de um simulador de voo do aparelho. O valor total não é divulgado, até porque cada negócio tem sua particularidade de financiamento e configuração da aeronave —no mercado, estima-se que o KC possa custar em torno de US$ 80 milhões.
Parte da fuselagem e das asas do avião são produzidas em Portugal pela OGMA, empresa controlada pela Embraer. O avião, que é montado em Gavião Peixoto (SP), tem partes produzidas também na Argentina e República Tcheca, países que compõem a lista de cerca de dez clientes potenciais do cargueiro.
O negócio português é especialmente estratégico para a Embraer porque o país é integrante da Otan, a aliança militar ocidental e reduto de material bélico americano e europeu. Extraoficialmente, outro membro da Otan, a Alemanha, já demonstrou interesse no KC-390.
Uma questão, caso Lisboa desejar versões com capacidade de reabastecimento aéreo, é adaptar o sistema de mangueiras e conectores para a função. Isso porque os portugueses voam caças americanos F-16, nos quais a conexão para abastecimento fica no dorso da aeronave, e não numa sonda projetada para a frente como nas aeronaves usadas no Brasil.
O modelo será apresentado para o mercado externo no Paris Air Show, feira aeronáutica que começa na semana que vem na França. O avião voará, e depois fará um tour pela Europa, Oriente Médio, Sudeste Asiático e Nova Zelândia, onde participa de uma concorrência local.
Hoje o avião está na Suécia, onde também será avaliado. A Embraer é parceira da Saab, a fabricante de aviões sueca, no desenvolvimento e integração do caça Gripen em versão brasileira. Isso gerou especulações, no mercado, de algum tipo de venda casada: Estocolmo poderia comprar KC-390 e fornecer mais Gripens ao Brasil, por exemplo. A FAB encomendou 36 caças, mas deseja ao todo 108 aeronaves.
A Embraer Segurança e Defesa já completou mais da metade das 2 mil horas de voo com dois protótipos necessárias para a chamada certificação inicial, que deverá ser obtida no fim deste ano. Os dois primeiros modelos, de uma encomenda de 28 unidades, serão entregues à FAB (Força Aérea Brasileira) em 2018.
Ao fim do contrato, a FAB terá investido cerca de R$ 5 bilhões no modelo, fora a compra em si de R$ 7,2 bilhões. Parte disso retornará em forma de royalties que a Embraer pagará quando começar a receber de clientes estrangeiros. O governo criou uma linha de crédito específica para defesa pensando no KC, para facilitar justamente a exportação no momento em que havia dúvidas sobre o efeito do corte de gastos federais sobre o programa.
A Embraer mira um mercado gigante, de 728 aeronaves potenciais a serem substituídas até 2025. O nicho é dominado pelo venerando Hércules C-130, da americana Lockheed Martin. A sua versão mais moderna, a J, deverá ter o preço reduzido para enfrentar a competição, mas o fato em favor do avião brasileiro é de que se trata de um projeto do século 21, birreator, enquanto o confiável Hércules voa com quatro motores a hélice desde 1954.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Tribunal mantém absolvição de acusados por acidente da TAM em Congonhas

Desembargadores não alteraram decisão que, em 1ª instância, já havia livrado funcionários da companhia e uma diretora da Anac de responsabilidade pelo acidente, que matou 199 em 17 de julho de 2007

Marco Antônio Carvalho

A cinco semanas de o acidente com o Airbus A320 da TAM no Aeroporto de Congonhas completar dez anos, o Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF-3) manteve nesta segunda-feira, 12, a absolvição dos acusados pela tragédia, que deixou 199 mortos. A decisão em segunda instância indignou os familiares das vítimas, que alegam “impunidade no caso”.
A decisão da 5.ª Turma do TRF-3 ratificou a sentença da 8.ª Vara Criminal da Justiça Federal em São Paulo, que em maio de 2015 havia eximido de culpa o então diretor de segurança de voo da TAM, Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro; o então vice-presidente de Operações da companhia, Alberto Fajerman; e a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Maria Ayres Abreu.

A apelação do Ministério Público Federal (MPF) tramitava desde julho de 2016 e foi colocada em pauta para julgamento nesta segunda a pedido do relator, o desembargador Paulo Fontes. O teor dos votos dos magistrados não havia sido divulgado até o fim da noite desta segunda pelo Tribunal.

O procurador da República Rodrigo de Grandis, autor da acusação em primeira instância, acompanhou o julgamento nesta segunda – a atuação formal em segunda instância cabe a outro procurador – , mas ele adiantou que, com a absolvição, “fica muito difícil alcançar alguma punição”, apesar da possibilidade de recurso a tribunais superiores.
Pista
“Entendo que existam provas suficientes de que a pista foi liberada mesmo sendo perigosa e as pessoas poderiam ter adotado uma postura para evitar ou diminuir esse risco”, disse Grandis. “Mas o Tribunal, com base nos laudos, atribuiu o acidente à posição errônea dos manetes (dispositivo que acelera o motor), não havendo nexo de causalidade entre o problema da pista e a destruição da aeronave.”
Em primeira instância, o juiz Márcio Assad Guardia havia dito não ter visto elementos para sustentar que os acusados agiram dolosamente, ou seja, com intenção de causar o acidente. A Procuradoria pedia a condenação dos três réus por violação aos artigos 261 (expor a perigo embarcação ou aeronave) e 263 (lesão corporal ou morte no acidente).
“Segundo as premissas apresentadas pelo órgão acusatório (Ministério Público Federal), seria possível imputar a responsabilidade penal pelo sinistro ocorrido em 17 de julho de 2007 a um contingente imensurável de indivíduos, notadamente pela quantidade e pelo grau de desvirtuamento apresentados no curso do processo”, escreveu o magistrado na sentença.
"Impunidade"
O resultado do julgamento frustrou Dario Scott, que acompanhava a audiência no prédio do Tribunal, na Avenida Paulista, região central. O presidente da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo JJ3054 (Afavitam) disse ao Estado na noite desta segunda que esperava outro resultado. “Para nós, sempre existiu uma responsabilidade, (a conclusão) de que esses três réus poderiam ter evitado a tragédia”, disse. “Mas agora, o único que está tendo pena sou eu, pena perpétua de ter perdido minha filha, de ter escolhido a companhia errada e o aeroporto errado.”
Thaís Volpi Scott, de 14 anos, viajava de Porto Alegre para São Paulo para passar as férias com os avós. O pai revive toda a tragédia diante dos julgamentos que insiste em acompanhar. “Não é apenas no dia do julgamento. Fico entorpecido com a sensação, não consigo descrever. Já estamos vivendo isso há muito tempo”, disse.
Para ele, havia elementos para que a decisão fosse pela condenação. “Mandar um avião com problemas (com reverso que não funcionava) para um aeroporto de pista pequena e molhada, e em obras, é muita irresponsabilidade. Pretendíamos que hoje acabasse a impunidade. Infelizmente, foi mais um baque.”
O advogado Roberto Podval, que representa Denise Abreu no processo, classificou a decisão desta segunda como “muito coerente”. “O caso é muito simples: ficou comprovado que não havia relação de causa e efeito entre qualquer conduta em relação à pista e ao aeroporto com o acidente. O avião desce acelerado e, então, tanto faz as condições da pista”, disse. O Estado não conseguiu contato com os demais advogados. A Latam não se pronunciou.

PORTAL UOL


SpaceX de Elon Musk se junta às Forças Armadas dos EUA


Justin Bachman (bloomberg)

Pouco tempo atrás, o fundador da SpaceX, Elon Musk, quebrou o que certa vez chamou de monopólio de lançamentos espaciais do Departamento de Defesa (DOD, na sigla em inglês), entrando com sucesso em um negócio dominado pela United Launch Alliance.

O apetite do DOD pelo acesso ao espaço é voraz, dados os inúmeros papéis de reconhecimento, defesa e comunicação existentes nesse campo, além de um futuro no qual os conflitos quase certamente envolverão recursos espaciais. A ação judicial de 2014 de Musk contra o governo foi resolvida fora dos tribunais e o Pentágono certificou a SpaceX, também conhecida como Space Exploration Technologies Corp., como fornecedora qualificada de lançamentos espaciais militares.

A primeira apresentação da SpaceX para os militares se deu em maio, quando lançou um satélite para o Escritório Nacional de Reconhecimento (NRO, na sigla em inglês). Mas, em um sentido muito público, Musk e o governo neste verão no Hemisfério Norte testarão a teoria de que os lançamentos espaciais mais baratos são adequados para missões militares sensíveis.

Em agosto, a SpaceX transportará uma das primeiras plataformas altamente confidenciais do Pentágono em órbita. A nave espiã X-37B, uma versão em miniatura e não tripulada da Space Shuttle, registra missões com mais de um ano de duração. A estadia mais recente da X-37B terminou em maio depois de mais de 700 dias circulando ao redor da Terra. A Boeing construiu duas naves do tipo, sendo que a primeira foi lançada em 2010. O lançamento de agosto será o quinto voo do programa.

Uma das principais razões do apelo da SpaceX para a cúpula do Pentágono: o preço. Com lançamentos que custam a partir de US$ 61 milhões, a empresa de Musk conseguiu ganhar de sua rival mais consolidada no preço. A United Launch Alliance, joint venture formada pela Boeing e a Lockheed Martin com sede em Colorado, EUA, possui um recorde imaculado de mais de 100 lançamentos, mas ainda está trabalhando para reduzir seu custo para menos de US$ 100 milhões. Planeja consegui-lo até 2019.

Na sexta-feira, o presidente e diretor-executivo da ULA, Salvatore "Tory" Bruno, disse no Twitter que sua empresa queria competir pelo lançamento do X-37B, mas não teve a chance de fazê-lo. "A ULA permanece totalmente empenhada em continuar apoiando as missões de segurança nacional dos Estados Unidos com serviços de lançamento de classe mundial", disse a porta-voz Jessica Rye, por e-mail. Um porta-voz da SpaceX, John Taylor, encaminhou as perguntas à Força Aérea, que não respondeu aos pedidos de comentários.

Enquanto promovem seus recordes, os funcionários da ULA também argumentam que a comparação de custos não é tão simples porque a joint venture fornece as plataformas redundantes DOD e outros sistemas de lançamento, com seus foguetes Atlas e Delta, para garantir a prontidão para lançamento a qualquer momento -- algo que suas rivais não oferecem.

O novo papel da SpaceX como contratada militar é uma importante fonte de renda para a empresa de Musk e complementa seus contratos com a NASA para as missões de reabastecimento da Estação Espacial Internacional. Seu plano muito mais ambicioso, o de transportar astronautas para a EEI, está programado para o ano que vem.

Em fevereiro, a SpaceX informou que também levaria dois turistas espaciais privados para uma volta na Lua em 2018, mas não revelou as identidades deles, nem quanto pagaram pela viagem.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Cibersegurança é preocupação global, diz KPMG


Daniel Rittner

Assustadas com o risco de violação de dados, a segurança cibernética foi apontada por executivos globais e brasileiros como maior prioridade em seus investimentos nos últimos 12 meses, conforme a nova edição do CEO Global Outlook, pesquisa feita anualmente pela consultoria KPMG e que será divulgada hoje.

Foram ouvidas 1.261 lideranças empresariais em dez países-chave, além de 50 no Brasil, entre os dias 21 de fevereiro e 11 de abril - pouco antes do ataque que afetou 300 mil computadores em todo o mundo. Superando qualquer outro item de investimentos regulares, como infraestrutura física e treinamento da força de trabalho, a proteção no ambiente digital foi prioridade para 86% dos executivos brasileiros e 72% dos entrevistados em outros países.

O presidente da KPMG Brasil e América do Sul, Pedro Melo, associa isso ao fato de a cibersegurança ter despontado no ano passado como principal fator de risco para os CEOs globais. Desta vez, riscos operacionais e de tecnologias emergentes roubaram a cena como maiores fatores de preocupação no horizonte, mas prevalece o sentimento de desconforto com as ameaças digitais: 88% dos brasileiros afirmam que suas empresas estão apenas "relativamente preparadas" para lidar com os riscos cibernéticos e 74% admitem não estar "totalmente preparados" para uma eventual violação de dados pelos próprios colaboradores, seja por má intenção ou negligência.

Para Melo, o risco cibernético tem duas vertentes. Uma é a extração indevida de dados sigilosos, para espionagem industrial ou para chantagem. Outra diz respeito à paralisação das atividades. "Isso tem grande visibilidade quando acontece em larga escala, mas impactos fortes também quando são casos individuais. A grande pergunta que as empresas se fazem é em quanto tempo, e de que forma, conseguem retornar à normalidade depois de um ataque."

A pesquisa lança ainda um importante olhar sobre o ânimo dos executivos com as perspectivas da economia. Enquanto o otimismo dos CEOs globais encolheu, a confiança dos brasileiros aumentou de 12 meses para cá, reforçando a percepção de que o fundo do poço já foi alcançado e refletindose em maior disposição com a economia nos próximos três anos.

É sutil, mas consistente, a mudança de humor nos últimos 12 meses. No caso do mundo, sutilmente para pior, embora prevaleça uma visão otimista. Em 2016, questionados sobre o panorama dos próximos três anos, 80% estavam confiantes no desempenho da economia global e 86% acreditavam no crescimento em seus países. Agora, os índices baixaram para 65% e 77%, respectivamente.

No caso do Brasil, o humor muda para melhor. Na última pesquisa, 46% dos CEOs entrevistados se diziam confiantes com as perspectivas internacionais e 76% demonstravam crença no crescimento da economia brasileira ao longo dos três anos seguintes. Desta vez, são 96% aqueles que revelam otimismo tanto sobre o contexto doméstico quanto o internacional.

As entrevistas foram feitas antes do terremoto político causado pela delação do empresário Joesley Batista. Mesmo desconsiderando isso, o próprio Pedro Melo faz uma leitura que busca conter qualquer interpretação eufórica.

"Ninguém acredita em percentuais magníficos de crescimento. O otimismo relativo é porque batemos no fundo do poço", ressalta.

PORTAL G-1


Governo português inicia negociação com Embraer para compra do cargueiro KC-390

Confirmação do contrato deve acontecer em até 90 dias, período determinado pelo conselho do país europeu para negociação. Se a venda for concretizada, essa será a primeira exportação do modelo brasileiro.

O governo de Portugal abriu negociação para a compra de até seis unidades do cargueiro militar KC-390, produzido pela Embraer. A autorização de compra foi liberada pelo país europeu, que pretende também adquirir um simulador de voo. A confirmação do contrato tem prazo máximo de 90 dias para ocorrer, sendo este o tempo determinado pelo conselho português para negociação.
O início das tratativas foi confirmado por uma publicação oficial na última quinta-feira (8). A negociação era esperada, já que Portugal é um dos países que assinaram a carta de intenção de compra do modelo, em 2010.
Além de Portugal, os governos de Argentina, Chile, Colômbia, Portugal e República Tcheca também assinaram intenção.
O documento publicado pelo governo de Portugal formaliza o início das negociações e as especificações técnicas, operacionais e logísticas exigidas pela Força Aérea do país.
A Embraer foi procurada, mas não não comentou a possibilidade de negócio. Se confirmada a venda, essa será a primeira exportação do modelo, que tem atualmente apenas encomendas do governo brasileiro para a Força Aérea Brasileira (FAB).
Sobre o KC-390
O jato militar começou a ser desenvolvido em 2009, na unidade da Embraer em Gavião Peixoto, onde é produzido. O avião foi apresentado ao mercadop em 2014.
Com turbinas a jato, o KC-390 pode alcançar a velocidade de 850 km/h, com 23 toneladas de carga - sua capacidade máxima.
Essa aeronave, que pode transportar combustível nas asas, permite ainda o reabastecimento em voo de outros aviões ou helicópteros. É por isso que a aeronave é chamada de KC: C de Carga e o K de tanker, ou reabastecedor, em inglês.
O KC-390 também tem a capacidade de ser reabastecido em voo por outras aeronaves.

Arraiá Aéreo encanta o público e atrai milhares de visitantes ao aeroclube de Bauru

Evento, que contou com o apoio da TV TEM, levou mais de 80 mil pessoas a prestigiarem as exposições, shows e demonstrações de voo.

Por G1 Bauru E Marília

O Arraiá Aéreo encantou o público no último final de semana, no Aeroclube de Bauru (SP). Segundo os organizadores, mais de 80 mil pessoas prestigiaram o evento, que contou com demonstrações de voo, exposições de modelos de aviões, shows, comidas típicas e tirou o fôlego dos espectadores nas acrobacias da esquadrilha da fumaça.
"É maravilhoso, é como se eu voltasse a ser jovem de novo, é muito bom, muito gostoso", conta Silvia Bergamaschi sobre a apresentação do grupo nos céu da cidade, neste domingo (11).

Segundo o astronauta Marcos Pontes, o evento foi criado para inspirar as crianças e adolescentes. "O objetivo todo é motivar jovens pra as carreiras de ciência, tecnologia, aviação, principalmente para a educação. Formar cidadãos produtivos aí para o Brasil".
Foi em uma dessas apresentações que o piloto da esquadrilha da fumaça Nilson Gasparelo se apaixonou pela aviação. "Eu decidi ser piloto, decidi entrar para Força Aérea após assistir a apresentação da esquadrilha da fumaça aqui neste mesmo lugar no Aeroclube de Bauru há 23 anos", conta.
O piloto não escode a satisfação em participar da apresentação do grupo. “É um orgulho muito grande poder voltar para cá como piloto da esquadrilha após ter alcançado meu sonho”, completa Gasparelo.
O Arraiá também encantou os fãs de aviões, com a exposição dos modelos que são utilizados na defesa nacional e exemplares históricos e raros, como é o caso do técnico de informática Rafael Aparecido da Silva. Deficiente visual, ele conheceu com as mãos a aeronave que rasga o céu em um barulho ensurdecedor.
“Eu amo aviação desde infância, sou apaixonado, eu acho que a única coisa que me impede de seguir a carreira na aviação é a falta da visão, porque se não fosse. Sou apaixonado, os sons da aeronave, tudo, eu capto cada momento", relata Rafael.
Enquanto os aviões encantavam no céu, no solo teve espaço para a solidariedade. O evento, que contou com o apoio da TV TEM, também arrecadou alimentos para entidades assistenciais da cidade por meio da iniciativa "Bem Legal". A contagem será realizada na base do Águia nesta segunda-feira (12).

PF deve assumir investigação sobre roubo de avião após depoimento de piloto em MT, diz delegado

Piloto que foi sequestrado durante roubo confirmou que aeronave foi levada para a Bolívia. Polícia Civil diz que deve repassar caso para a Polícia Federal.

Lislaine Dos Anjos

A Polícia Civil afirmou que deve encaminhar para a Polícia Federal o caso do roubo de um avião monomotor no Hotel Sesc Porto Cercado, na região do Pantanal em Poconé, a 104 km de Cuiabá, no dia 7 de junho. Segundo a Polícia Civil, a medida foi tomada após o depoimento prestado nesta segunda-feira (12) pelo piloto Rogério lana Gomes, de 61 anos, que foi sequestrado durante o roubo.
Em depoimento ao delegado Diogo Santana, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), o piloto confirmou que ele e a aeronave foram levados pelo assaltante para a Bolívia e que ele conseguiu voltar por meio de uma região de mata no estado de Rondônia. Rogério Gomes foi encontrado no sábado (10). Por se tratar de um crime transnacional, a Polícia Federal é quem deverá investigar o caso, segundo a Polícia Civil.

O piloto do monomotor é funcionário do hotel e pousava a aeronave prefixo PR-ESC na pista lateral do estabelecimento quando foi rendido por um assaltante. O bandido entrou no avião e sequestrou o piloto. A aeronave ainda não foi localizada.
Na sexta-feira (9), a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que o avião foi detectado pela última vez voando na fronteira com a Bolívia no mesmo dia em que foi roubado. A confirmação de que a aeronave conseguiu atravessar para o país vizinho foi feita pelo piloto durante o depoimento.
De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), os últimos dados de apreensões de drogas na região de fronteira com a prisão das chamadas "mulas" (pessoas usadas por traficantes para transportar a droga por regiões de fronteira) indicam que essa ação possa estar relacionada ao tráfico de drogas.

TRF mantém decisão que inocentou 3 acusados de acidente com avião da TAM em Congonhas

Acidente em 2007 provocou a morte de 199 pessoas. Ainda cabe recurso ao STF ou ao STJ.

O Tribunal Regional Federal (TRF) decidiu manter decisão que inocentou os três acusados do acidente com o avião da TAM no Aeroporto de Congonhas em julho de 2007. O acidente causou a morte de 199 pessoas. Cabe recurso à decisão.

A aeronave que saiu de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em 17 de julho de 2007 não conseguiu parar na pista do aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista. Todos os passageiros e a tripulação, além de pessoas em solo, morreram quando o avião bateu em um prédio da própria TAM.

A Procuradoria da República denunciou o então diretor de segurança de voo da companhia aérea, Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, o então vice-presidente de operações da TAM, Alberto Fajerman, e Denise Abreu, que na época era diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Nesta segunda, os três desembargadores que compunham o colegiado do TRF decidiram, por unanimidade, manter a absolvição dos três acusados. Segundo o SP2, o parecer foi praticamente inteiro apoiado no relatório do Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que indicou que as condições climáticas ou as condições da pista do Aeroporto de Congonhas não foram decisivas para o acidente.

Segundo o relatório, a falha técnica ou humana no manejo dos manetes teria derrubado o Airbus da Tam mesmo em outras condições climáticas.

Cabe recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou ao Supremo tribunal Federal (STF). Parentes das vítimas que acompanhavam a audiência deixaram o tribunal inconformados.

A Procuradoria havia pedido a condenação do três acusados a 24 anos de prisão por atentado contra a segurança de transporte aéreo na modalidade dolosa (quando há a intenção). No pedido feito à Justiça, o procurador da República Rodrigo de Grandis os responsabiliza criminalmente pelo acidente do voo TAM JJ 3054.




O Museu que virou cemitério de aviões

Museu Eduardo André Matarazzo, em Bebedouro (SP), reúne peças únicas no Brasil e no mundo em condições precárias de conservação

Thiago Vinholes

Pátria de Alberto Santos Dumont, inventor do avião, o Brasil parece não dar importância ao seu pioneirismo, tanto que tem atualmente somente dois museus sobre aviação abertos ao público. Um é o MUSAL, mantido pela Força Aérea Brasileira (FAB), no Rio de Janeiro, e o outro é o Museu de Armas, Veículos e Máquinas Eduardo André Matarazzo, em Bebedouro (SP). A atração no interior de São Paulo, reaberta no final de maio, porém, vive uma situação que beira o abandono, ao menos em sua parte mais reluzente, a de exposição de aeronaves.

O “Museu de Bebedouro”, como é popularmente conhecido, foi estabelecido em 1968 pelo empresário industrial Eduardo André Matarazzo, neto do conde Francisco Matarazzo, patriarca da multimilionária e influente família ítalo-brasileira, e filho de Francisco Matarazzo Júnior, administrador das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo.

O museu foi criado a partir da vontade de Eduardo André expor sua coleção de automóveis e maquinário industrial ao público. A primeira sede do acervo, aberta em 1964, ficava em São Paulo, no bairro no Brás. Porém, em pouco tempo, mais artigos foram adquiridos pelo colecionador e o galpão de exposição, instalado na rua Joli, ficou pequeno. Por sugestão de sua esposa, Eneida Matarazzo, cuja família era de Bebedouro, Eduardo transferiu os veículos para a cidade no interior, entre 1968 e 1970.

Após um longo e trabalhoso processo de mudança, tratado pessoalmente por Eduardo André, o museu foi reaberto oficialmente no dia 19 de julho de 1970. Entusiasmado com a nova sede, o colecionar decidiu incorporar aeronaves a coleção e em menos de 10 dias o acervo ganhou sua primeira “ave”, um Douglas DC-3, cedido pela antiga companhia aérea Varig.
Com o passar dos anos da década 1970, o museu passou a receber uma infinidade de aeronaves. Foi nesse tempo que chegaram a Bebedouro peças raríssimas como o helicóptero Sikorsky S-51 Dragonfly, um conjunto de caças a jato, composto por um Lockheed AT-33 e dois Gloster Meteor, diversos monomotores, incluindo um Fairchild PT-19 doado pelo Ministério da Aeronáutica, um modelo Rearwin de 1938 e dois exemplares do North-American T-6, sendo um deles pertencente a primeira formação da Esquadrilha da Fumaça, além de aviões comerciais e militares.

Entre as aeronaves de valor histórico imensurável, destaca-se o quadrimotor Douglas DC-6 da VASP, avião que transportou a Seleção Brasileira campeã da Copa de Mundo de 1958, na Suécia, e um Convair 240 da Varig, ambos únicos no Brasil. Mas a peça mais rara do museu é sem dúvida o bimotor Saab Scandia, um dos 18 operados pela VASP e o último do mundo.
Aviões em estado precário
As aeronaves do Museu de Bebedouro ficam distribuídas em duas partes: as menores são guardadas no galpão, enquanto as maiores ficam na parte externa. A primeira parte da coleção, guardada em área coberta, ainda é mantida em boas condições, apesar de necessitarem de reparos. Já os aviões expostos na área sem cobertura, exigem cuidados especiais e com urgência.

“Desde a reabertura do museu, estamos buscando parcerias para recuperar as aeronaves. Já existe uma série de conversas nesses sentido, com pessoas oferecendo ajuda para restaurar e pintar os aviões. No entanto, ainda não há nada concreto”, contou Cristiano Caon, presidente do Esplendor Clube do Carro Antigo de Bebedouro, grupo que assumiu a administração do museu, ao Airway.
Com a morte de Eduardo André Matarazzo, em 2002, sua filha, Patrícia, ficou encarregada de administrar o museu. A atração, no entanto, sofreu um duro golpe em 2006, quando foi inundada após fortes chuvas na cidade e a coleção foi quase inteiramente danificada. Essa foi a segunda e mais grave enchente que atingiu o local, que fica na beira de um rio – a primeira aconteceu em 1986.
Desde a última inundação, o movimento de visitantes no museu diminuiu e os cuidados com o acervo praticamente cessaram. Sem verbas públicas para continuar funcionando e com a coleção na parte externa bastante deteriorada, Patrícia Matarazzo decidiu pela suspensão das atividades da atração no final de 2016. Neste ano, a herdeira passou o comando da coleção para os cuidados Esplendor Clube do Carro Antigo de Bebedouro e a prefeitura.
“Agora somos nós quem cuidamos da administração do museu e restauro da coleção, enquanto a prefeitura de Bebedouro ficou responsável pela parte de manutenção geral e segurança da instalação”, explicou Caon. “Também estamos trabalhando para transformar Bebedouro em estância turística, o que pode nos dar acesso a verbas federais para turismo.”

Devido ao descuido por muitos anos, árvores cresceram por todos os lados dos aviões, ameaçando cobri-los. Também assusta a situação dos cavaletes que sustentam as aeronaves, alguns já tombados, o que pode literalmente quebrar os modelos ao meio, e outros a ponto de cederem.
Os aviões expostos na ala externa do museu ainda mantêm uma grossa camada de sujeira – apenas o DC-6 foi lavado para a reabertura. As vistosas pinturas das companhias Varig e VASP e também da FAB que cobriam as aeronaves já foram ou estão sendo apagadas pelo exposição ao sol e chuva nos mais de 40 anos em que estão ali paradas – a coleção nunca foi restaurada.

A nova direção do museu contou à reportagem que há planos de construir uma área coberta para os aviões, mas não determinou nenhum prazo para isso. O presidente do Esplendor Clube também contou que em diversas oportunidades surgiram “propostas indecentes” de interessados em comprar peças do museu e retirá-las de Bebedouro, mas descartou completamente a possibilidade disso acontecer.
“Para tirar algum avião ou qualquer outra peça do museu, é preciso passar por cima de todos nós e de toda a população de Bebedouro. Já tentaram, mas não vamos deixar isso acontecer jamais”, afirmou Caon. A preservação e restauração das aeronaves que contam a história da cultura aeronáutica brasileira, contudo, requerem enorme atenção da nova administração e também da prefeitura de Bebedouro. É preciso cuidar do acervo, antes que seja tarde demais para fazê-lo. E esse momento não está longe.

JORNAL EXTRA


Raul Jungmann diz que vai reajustar salário dos militares das Forças Armadas


Geralda Doca

O ministro da Defesa, Raul Jungmann disse em entrevista ao programa "Forças do Brasil" da rádio Nacional que o governo vai reajustar o salário dos militares das Forças Armadas, de forma a assegurar a esses servidores paridade salarial das demais carreiras de Estado. O aumento será escalonado, segundo o ministro. Os percentuais estão sendo discutidos entre a Defesa e a equipe econômica com a participação dos comandantes da Aeronáutica, Marinha e do Exército - como uma espécie de contrapartida à reforma da Previdência dos militares.
— Estaremos dando um salto em termos de carreira, em termos salariais e em termos de resgate do poder de compra dos militares no Brasil. Evidentemente, que será parcelado ao longo do tempo, mas vai voltar a colocar os militares em paridade com as demais carreiras de Estado que hoje ganham muito mais do que os nossos efetivos — disse o ministro.
Jungmann destacou que os salários dos militares estão defasados. Ele disse que o reajuste salarial virá acompanhado por uma ampla revisão da carreira nas Forças Armadas.
A proposta de reforma da Previdência dos militares, no entanto, somente será enviada ao Congresso depois da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287 que altera as regras previdenciárias dos civis. Mas com a crise política, deflagrada pelas delações da JBS e que atingiram o presidente Michel Temer, a previsão é que a PEC seja aprovada só no segundo semestre.
Jungmann defende a fixação de idade mínima para a transferência para a reserva (aposentadoria no jargão militar), mas os militares insistem no aumento do tempo na ativa dos atuais 30 anos para 35 anos (homens e mulheres). Já está definido que soldados, cabos e pensionistas passarão contribuir para o regime.
Atualmente, os militares transferidos para a reserva continuam recolhendo para o sistema, mas na pensão por morte a contribuição é suspensa. Soldados e cabos também não recolhem, o que vai mudar.
Também é consenso que a contribuição atual, de 7,5%, vai subir. Mas deverá ficar abaixo dos 11% pagos pelos servidores civis.
Na entrevista, o ministro disse que a carreira militar é diferente de outras categorias.Ele destacou que esses servidores têm dedicação exclusiva, não podem ter outro emprego, filiar a sindicatos, fazer greves e não têm direito a benefícios trabalhistas, como o FGTS.
— É uma vida de sacrifícios, compromisso e muita dedicação. Os militares não podem ter outro emprego como as demais categorias. Por isso,acumulam patrimônio de forma lenta — disse Jungmann.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Forças Armadas apoiam vítimas de chuvas no RS e SC


Brasília, 12/06/2017 – Cerca de 250 militares da Marinha e do Exército vêm atuando desde a última quinta-feira (8), no apoio as vítimas das chuvas e vendavais nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O apoio emergencial é coordenado pelo Ministério da Defesa em trabalho conjunto com o Ministério da Integração Nacional.
O emprego das tropas ocorre nos municípios gaúchos de Uruguaiana, Itaqui e São Borja, e na cidade de São Miguel do Oeste, em Santa Catarina. Além dos militares, as Forças estão utilizando cerca de 32 viaturas e duas embarcações para remoção de pessoas e transporte de bens, nos casos das localidades afetadas pelas inundações, e auxiliando na reposição de telhas e encaminhamento para abrigos, em função do vendaval na região catarinense.
Até o momento, foram retiradas cerca de 1.600 pessoas das áreas de risco. A assistência humanitária às famílias afetadas pelas fortes chuvas deverá continuar até a normalização da situação.
Pernambuco
A Força Aérea Brasileira, por meio da ALA 15 (Base Aérea do Recife – BARF), também firmou parceria com a ONG Novo Jeito para levar donativos aos municípios que sofrem com as enchentes em Pernambuco. Os militares estão auxiliando com mão-de-obra, fazendo a triagem das doações, separando o material e ajudando a carregar os caminhões.
Já foram transportados aos municípios atingidos mais de 200 toneladas de alimentos, roupas e água, que foram arrecadados pela doação de empresários, igrejas, órgãos públicos e sociedade.
O Exército também instalou um Hospital de Campanha, em Rio Formoso (PE), em apoio às vítimas de enchentes na região. Em apenas uma semana, já foram realizados mais de mil atendimentos, incluindo o nascimento de uma criança.
As chuvas têm castigado Pernambuco desde o fim de maio e já deixaram mais de 55 mil pessoas desabrigadas. Foi decretado situação de emergência em 24 municípios do estado. Desde o início do mês cidades vêm recebendo ajuda das Forças Armadas, convocadas pelo Ministério da Defesa.

PORTAL PANROTAS


Brasil tem os voos domésticos mais baratos do mundo


Rodrigo Vieira

Os bilhetes aéreos domésticos mais baratos do mundo estão aqui. Sim, o Brasil, é o país com o tíquete médio mais baixo dentro de seu próprio território, com o valor de US$ 3,98 a cada 100 quilômetros (veja lista completa abaixo). Por outro lado, voos internacionais a partir dos aeroportos brasileiros estão entre os mais caros do mundo, com um tíquete médio de US$ 28,66 a cada 100 quilômetros, no Top 10 do ranking global, com 80 países. Os cálculos foram feitos pelo Flight Price Index 2017 da OTA Kiwi.com.
A Abear comemorou o resultado. "Como os voos dentro do País são realizados exclusivamente por companhias aéreas brasileiras, isso corresponde a dizer que nossas empresas praticam atualmente preços que estão entre os mais vantajosos do mundo", comunica a associação.
Contudo, no ranking geral, isto é, na média dos preços de viagens domésticas (realizados pelas aéreas brasileiras) e internacionais (realizadas por aéreas brasileiras e estrangeiras), o Brasil ocupa a 48ª colocação (US$ 16,32/100 quilômetros), situado entre Egito, Vietnã, Estônia e Alemanha. No mesmo recorte, a Malásia possui os bilhetes mais baratos do mundo, enquanto a Bélgica aparece na ponta oposta.
Índia, Moldávia, Indonésia, Irã, Malásia, Vietnã, Mongólia, Estados Unidos e França completam a lista dos dez mercados mais econômicos para se viajar internamente. Na outra ponta, na Sérvia, Holanda, Bélgica, Catar e Chile são praticados os valores mais elevados da relação.
“Todos já ouvimos os tais segredos para se encontrar um voo barato: fazer a busca em uma terça-feira, marcar a volta para uma quarta, usar uma janela anônima do navegador. No entanto, centenas de fatores adicionais, incluindo preços do petróleo, turbulências políticas, competição entre as empresas e até mesmo o clima podem ter um impacto enorme no custo do bilhete”, explica o Kiwi.com sobre os fatores que determinam os preços encontrados pelos consumidores.
“Levamos em conta voos de curta distância e de longa distância de 80 dos países e cidades mais visitados do mundo, calculando um custo médio de bilhete por 100 quilômetros de viagem, usando custos de voo de alta e baixa temporada para mais de um milhão de viagens. A pesquisa inclui uma divisão clara entre companhias aéreas de baixo custo e serviços completos para chegar a um índice de preço conclusivo para o país”, a segunda edição do Flight Price Index.
Para a Abear, "em qualquer dos enfoques utilizados, o Brasil, com dimensões continentais, custos operacionais acima da média internacional e infraestrutura em desenvolvimento, figura entre os maiores mercados globais de aviação".
De acordo com a Anac, de 2002 a 2016 o preço médio das passagens domésticas vendidas no Brasil recuou quase 50%.
AS PASSAGENS MAIS BARATAS DO MUNDO:

Geral
1 - Malásia (US$ 4,18/100 km)
2 - Bulgária (US$ 4,65/100 km)
3 - Índia (US$ 4,96/100 km)
4 - Turquia (US$ 6,28/100 km)
5 - Romênia (US$ 6,46/100 km)
48 - Brasil (US$ 16,32/100 km)
Doméstico
1 - Brasil (US$ 3,98/100 km)
2 - Índia (US$ 4,25/100 km)
3 - Moldova (US$ 4,40/100 km)
4 - Indonésia (US$ 4,47/100 km)
5 - Irã (US$ 4,85/100 km)
Internacional
1 - Lituânia (US$ 2,50/100 km)
2 - Noruega (US$ 2,65/100 km)
3 - Suécia (US$ 3,22/100 km)
4 - Israel (US$ 3,47/100 km)
5 - Bulgária (US$ 3,82/100 km)
71 - Brasil (US$ 28,66/100 km)

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL AMAZÔNIA NOTÍCIAS (AM)


CINDACTA IV já está em Parintins para a Operação Festival 2017

Chegou em Parintins na manhã desta segunda-feira, 12 de junho, uma equipe de 32 militares da Força Aérea Brasileira que irá atuar na Operação Festival 2017. Os militares fazem parte do Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV), que, juntamente com Prefeitura, comandará a operação.
Para a que os trabalhos da Força Aérea sejam desempenhados da melhor forma, a Prefeitura disponibilizou toda a infraestrutura e pessoal necessário para que as ações ocorram conforme o planejado. O Município está sendo parceiro da operação oferecendo hospedagem e alimentação para toda a equipe de militares, além de auxiliar na reforma da torre de controle e sala de tráfego.

PORTAL SÓ NOTÍCIAS (MT)


Piloto deve detalhar sobre sequestro e roubo de aeronave em Mato Grosso

O piloto Rogério Lana Gomes, 61 anos, deve prestar depoimento na Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), esta tarde. Ele deve dar detalhes sobre os momentos em cativeiro. Gomes foi sequestrado na última quarta-feira na região de Poconé (104 quilômetros de Cuiabá) durante o roubo de uma avião no Sesc Pantanal. Ele foi liberado na madrugada de sábado (10).

O GCCO investiga o roubo de aeronaves pelo narcotráfico e o depoimento das vítimas são importantes porque revelam o modo de operar das quadrilhas, ao menos até a fronteira com a Bolívia, já que geralmente são liberadas neste ponto. Daí para frente, criminosos seguem com as aeronaves, dificilmente resgatadas.

Lana foi solto em uma área de mata amazônica, em Rondônia, andou muitos quilômetros, pegou balsa, até que conseguiu dar notícias à família, em Poconé, onde mora.

O filho dele, Rogério Lana Júnior, que veio do Espírito Santo para acompanhar as investigações de perto, divulgou nas redes sociais a foto do reencontro com a família. "Quero agradecer a todos os amigos que ajudaram em orações e vibrações positivas para que tudo desse certo. É com muita felicidade que comunico que papai está de volta para nossa família com saúde".

PORTAL AEROIN


Viracopos inicia campanha para alertar sobre o risco da soltura de balões

Carlos Martins
O Aeroporto Internacional de Viracopos inicia nesta quarta-feira (14/06), às 9h, a campanha anual “Para Balão Digo Não”, que tem como objetivo orientar e conscientizar sobre os riscos de soltura de balões para a aviação. A abertura da campanha terá a participação de 120 crianças de uma escola da região do aeroporto. Será apresentada uma peça teatral sobre o tema no auditório da Torre de Controle de Viracopos.
A campanha é coordenada pela equipe da gerência de Segurança Operacional do aeroporto e consiste em ministrar palestras no decorrer do ano às crianças das comunidades vizinhas ao aeroporto.
Entre os temas abordados estão os riscos da soltura de balão e pipa, além do descarte irregular do lixo (que atrai aves na rota das aeronaves) e o apontamento do laser aos pilotos. No ano de 2016 foram ministradas palestras a 2.565 crianças e, neste ano, 2.363 crianças já participaram desse projeto. Na ocasião, serão divulgadas novas estatísticas sobre quedas e avistamentos de balões na região do aeroporto.

PORTAL CAVOK


Aeronave KC-390 da Embraer já está na Suécia

Fernando Valduga
A aeronave de transporte e reabastecimento KC-390 (PT-ZNJ) da Embraer partiu do Brasil no sábado (10) e seguiu rumo a Suécia, onde será apresentado para líderes suecos que visam substituir as antigas aeronaves C-130 Hercules do país. A Embraer busca assim ampliar sua expansão internacional com a mais nova aeronave militar da companhia.
O KC-390 partiu na manhã do sábado, de São José dos Campos, e fez uma escala em Recife, ainda no Brasil, e depois foi fotografado já na manhã do domingo (11) em Las Palmas, nas Ilhas Canárias, pelo spotter Antônio Rodriguez que compartilhou as imagens em seu perfil do Twitter (@arosan2005). No meio da tarde de domingo (15h05), pousou em Gothenburg (conforme dados do Flighradar24), de onde devem acontecer os voos de demonstração para a Força Aérea Sueca.
A Suécia e o Brasil desenvolveram uma estreita parceria militar, na qual o Brasil já adquiriu 36 unidades do caça Gripen E/F e a Embraer trabalha em conjunto com a Saab nesse programa. A Suécia por sua vez possui em operação seis aviões de transporte militar C-130H Hercules. Recentemente foi definido que esses C-130H passarão por uma modernização de meia vida (MLU), possibilitando que possam voar por pelo menos mais uns 10 anos, e depois necessitando uma breve substituição. Em 2015, o general Micael Bydén, então chefe da Força Aérea Sueca, disse que o KC-390 era uma “alternativa definitiva se ele se desenvolvesse da forma como descrito no projeto”.
A visita na Suécia serve para tentar conquistar uma venda internacional do KC-390, lembrando que na semana passada Portugal já demonstrou interesse na compra de até seis dos aviões da Embraer, além de um simulador completo, também visando a substituição dos C-130 Hercules.

O Brigadeiro do Ar Márcio Bruno Bonotto, presidente do comitê de coordenação do programa de aeronaves de combate da FAB, disse em maio: “Não queremos que os [países] comprem nossos produtos, falando sobre o KC-390, porque somos parceiros. Eu gostaria de competir porque tenho certeza de que temos um bom produto”.
Após a visita na Suécia, o KC-390 seguirá para França, onde participará no final desse mês do Paris Air Show, em Le Bourget, juntamente com os jatos ERJ-145, Legacy 650 e o E195-E2 “Profit Hunter”, este último devendo decolar essa semana para Europa. Segundo a fabricante Embraer, o KC-390 será demonstrado em voo pela primeira vez ao público durante a feira em Paris.

PORTAL REVIDE (SP)


Esquadrilha da Fumaça fará demonstração de aniversário de Ribeirão Preto

Evento faz parte das comemorações dos 161 anos da cidade
Uma das atrações mais esperadas das comemorações de 161 anos de Ribeirão Perto, a apresentação da Esquadrilha da Fumaça faz parte do Ribeirão Air Show, que acontece no próximo dia 18 de junho, das 9h às 17h, no Aeroclube de Ribeirão Preto.
Na sexta-feira, 9, uma reunião foi realizada para definir todos os detalhes do Ribeirão Air Show que terá, além da apresentação da Esquadrilha da Fumaça, terá Food Trucks e exposição de aeronaves. O evento é gratuito, mas será recebida a doação de alimentos não perecíveis que serão doados a instituições de caridade da cidade.
Estiveram presente na reunião representantes da Coordenadoria de Limpeza Urbana, Guarda Civil Municipal, Polícia Militar, Transerp, Samu, 5º CSM e Tiro de Guerra, Secretaria Municipal da Cultura, Defesa Civil, Daesp, Infraero e diretores do Aeroclube.
Toda logística do evento foi discutida durante o encontro, desde a segurança interna e os entornos do aeroporto e do aeroclube, e também do acesso da população ao evento, para que todos possam assistir à apresentação da Esquadrilha da Fumaça, sem prejudicar o funcionamento do aeroporto Leite Lopes.
Para o presidente do aeroclube de Ribeirão Preto, Paulo de Tarso Madeira, o evento é uma forma de trazer para a cidade um lazer gratuito. “Ribeirão vai estar em foco mundialmente. Por isso, nossa ideia é fazer uma festa bonita e mostrar que somos um povo alegre. Será uma festa para a família em um ambiente saudável”, afirmou Madeira.
Esquadrilha da Fumaça
A Esquadrilha da Fumaça originou-se pela iniciativa de jovens instrutores de voo da antiga Escola de Aeronáutica, sediada na cidade do Rio de Janeiro. Em suas horas de folga, os pilotos treinavam acrobacias em grupo, com o intuito de incentivar os cadetes a confiarem em suas aptidões e na segurança das aeronaves utilizadas na instrução, motivando-os para a pilotagem militar.
Em 14 de maio de 1952, foi realizada a primeira demonstração oficial do grupo. Após algumas apresentações, percebeu-se a necessidade de proporcionar ao público uma melhor visualização das manobras executadas. Com isso, em 1953, acrescentou-se aos NA T-6 um tanque de óleo exclusivo para a produção de fumaça. Foi assim que os cadetes e o público, carinhosamente, batizaram a equipe de "Esquadrilha da Fumaça". Em 1955, a Esquadrilha passou a ter cinco aviões de uso exclusivo, com distintivo e pintura próprios.
Com o tempo, as aeronaves e as acrobacias mudaram. Embora com uma estrutura bastante diferenciada do início, a essência da Esquadrilha mantém preservado o espírito de arrojo e determinação do grupo, procurando resguardar, hoje, os princípios que lhe deram sustentação ao longo da sua existência.
Seguindo sempre os últimos avanços em sistemas aviônicos, em março de 2013, a Esquadrilha da Fumaça iniciou o processo de implantação operacional e logística das aeronaves A-29 Super Tucano. As cores da Bandeira do Brasil continuam a compor a pintura do novo avião, que ganhou tonalidades mais fortes e marcantes: a própria Bandeira Nacional é destacada na cauda do A-29, ressaltando o alto grau tecnológico da indústria brasileira e o excelente profissionalismo dos pilotos da Força Aérea, além de evocar o sentimento patriótico do público.



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