NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 02/04/2017 / Itamaraty orienta embaixadas a promover venda de armas do Brasil
Itamaraty orienta embaixadas a promover venda de armas do Brasil ...
Patrícia Campos Mello ...
O Itamaraty está orientando as embaixadas brasileiras a promoverem a venda de armas fabricadas no Brasil. Uma circular enviada às representações do país no exterior, obtida por meio da Lei de Acesso à Informação pelo Instituto Sou da Paz e pelo Instituto Igarapé, determina que a indústria de defesa e de armamentos será prioridade para promoção comercial do Brasil em 2017.
Enviado em 6 de dezembro de 2016, o texto insta diplomatas a promover eventos, missões empresariais e seminários "com o fim de incentivar as exportações de brasileiros dessa cadeia (da indústria de defesa)".
"Atualmente, a indústria de defesa brasileira apresenta baixo grau de internacionalização ... Para ganhar escala e contar com um mínimo de previsibilidade na produção, é imprescindível que as empresas brasileiras conquistem mercados no exterior", diz a circular. O Itamaraty instrui os diplomatas a se focarem em países da Europa, Ásia, Oriente Médio e África como mercados para produtos da indústria de defesa.
Para entidades de direitos humanos como o Instituto Sou da Paz, é irresponsável o governo brasileiro incentivar um aumento das exportações de armas sem antes aperfeiçoar o processo de concessões de licença de vendas.
"Não somos contra o incentivo à indústria da defesa, mas nos preocupa o controle inadequado das vendas de armas no exterior", diz Bruno Langeani, coordenador da área de Justiça do Sou da Paz "É preciso garantir que o comprador final não está em um país em guerra e que consegue garantir a segurança dos armamentos."
Segundo Langeani, a avaliação de risco feita pelo governo brasileiro é insuficiente e, por isso, muitas armas brasileiras acabam em países em conflito ou sob embargo internacional. Ele cita dois exemplos recentes: pistolas Taurus que foram vendidas para o filho de um traficante internacional de armas; e as bombas de fragmentação brasileiras usadas pelas forças sauditas na guerra do Iêmen.
Relatório do Painel sobre o Iêmen para o Conselho de Segurança da ONU, de 31 de janeiro, afirma que a fabricante brasileira Forjas Taurus enviou em 2015 um carregamento com 8 mil armas a um filho do iemenita Fares Mohammed Manaa, um conhecido traficante internacional.
Isso ocorreu três meses após a ONU impor um embargo de venda de armas ao Iêmen, dado o conflito no país. O relatório aponta falhas do governo brasileiro ao conceder a licença de exportação.
A venda autorizada era de 80 mil pistolas para o Ministério de Defesa do Djibuti, um pequeno país africano, que só tem 16 mil militares na ativa e 9,5 mil reservistas.
As pistolas provavelmente eram direcionadas à Somália, também sob embargo.
Segundo a ONG Human Rights Watch, foguetes tipo cluster brasileiros foram usados nos últimos meses pelo menos quatro vezes pela coalizão liderada pela Arábia Saudita no Iêmen, matando dois civis e ferindo ao menos 10. Os foguetes são fabricados pela indústria brasileira Avibrás.
Segundo a ONG Human Rights Watch, foguetes tipo cluster brasileiros foram usados nos últimos meses pelo menos quatro vezes pela coalizão liderada pela Arábia Saudita no Iêmen, matando dois civis e ferindo ao menos 10. Os foguetes são fabricados pela indústria brasileira Avibrás.
As bombas de fragmentação provocam muitas mortes entre civis porque se desfazem em inúmeros explosivos após serem lançadas.
CONTROLE RIGOROSO
As exportações de materiais de uso militar dependem de autorização governamental, e "o procedimento de aprovação leva em consideração os princípios da política externa brasileira, entre eles o respeito aos direitos humanos", diz o Itamaraty.
Em nota, o ministério afirma que se trata de processo "rigorosamente controlado" pelas pastas da Defesa e das Relações Exteriores. "Por meio dessa exigente avaliação, não são autorizadas exportações de material brasileiro de defesa para países em conflito, bem como para países objeto de sanções internacionais."
A Taurus afirmou que, na transação com o Djibuti, "não tinha elementos que a permitissem suspeitar dos compradores e, assim, não pode ser responsabilizada por intenções que ela desconhecia".
"Assim que tomou conhecimento das suspeitas relativas a essa venda, a Taurus suspendeu a transação, assim como quaisquer outras operações envolvendo o Djibuti."
A Avibrás foi procurada, mas não respondeu.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Itamaraty orienta embaixadas a promover venda de armas do Brasil
Por Patrícia Campos Mello
O Itamaraty está orientando as embaixadas brasileiras a promoverem a venda de armas fabricadas no Brasil. Uma circular enviada às representações do país no exterior, obtida por meio da Lei de Acesso à Informação pelo Instituto Sou da Paz e pelo Instituto Igarapé, determina que a indústria de defesa e de armamentos será prioridade para promoção comercial do Brasil em 2017.
Enviado em 6 de dezembro de 2016, o texto insta diplomatas a promover eventos, missões empresariais e seminários "com o fim de incentivar as exportações de brasileiros dessa cadeia (da indústria de defesa)".
"Atualmente, a indústria de defesa brasileira apresenta baixo grau de internacionalização...Para ganhar escala e contar com um mínimo de previsibilidade na produção, é imprescindível que as empresas brasileiras conquistem mercados no exterior", diz a circular. O Itamaraty instrui os diplomatas a se focarem em países da Europa, Ásia, Oriente Médio e África como mercados para produtos da indústria de defesa.
Para entidades de direitos humanos como o Instituto Sou da Paz, é irresponsável o governo brasileiro incentivar um aumento das exportações de armas sem antes aperfeiçoar o processo de concessões de licença de vendas.
"Não somos contra o incentivo à indústria da defesa, mas nos preocupa o controle inadequado das vendas de armas no exterior", diz Bruno Langeani, coordenador da área de Justiça do Sou da Paz "É preciso garantir que o comprador final não está em um país em guerra e que consegue garantir a segurança dos armamentos."
Segundo Langeani, a avaliação de risco feita pelo governo brasileiro é insuficiente e, por isso, muitas armas brasileiras acabam em países em conflito ou sob embargo internacional. Ele cita dois exemplos recentes: pistolas Taurus que foram vendidas para o filho de um traficante internacional de armas; e as bombas de fragmentação brasileiras usadas pelas forças sauditas na guerra do Iêmen.
Relatório do Painel sobre o Iêmen para o Conselho de Segurança da ONU, de 31 de janeiro, afirma que a fabricante brasileira Forjas Taurus enviou em 2015 um carregamento com 8 mil armas a um filho do iemenita Fares Mohammed Manaa, um conhecido traficante internacional.
Isso ocorreu três meses após a ONU impor um embargo de venda de armas ao Iêmen, dado o conflito no país. O relatório aponta falhas do governo brasileiro ao conceder a licença de exportação.
A venda autorizada era de 80 mil pistolas para o Ministério de Defesa do Djibuti, um pequeno país africano, que só tem 16 mil militares na ativa e 9,5 mil reservistas.
As pistolas provavelmente eram direcionadas à Somália, também sob embargo. Segundo a ONG Human Rights Watch, foguetes tipo cluster brasileiros foram usados nos últimos meses pelo menos quatro vezes pela coalizão liderada pela Arábia Saudita no Iêmen, matando dois civis e ferindo ao menos 10. Os foguetes são fabricados pela indústria brasileira Avibrás.
As bombas de fragmentação provocam muitas mortes entre civis porque se desfazem em inúmeros explosivos após serem lançadas.
CONTROLE RIGOROSO
As exportações de materiais de uso militar dependem de autorização governamental, e "o procedimento de aprovação leva em consideração os princípios da política externa brasileira, entre eles o respeito aos direitos humanos", diz o Itamaraty.
Em nota, o ministério afirma que se trata de processo "rigorosamente controlado" pelas pastas da Defesa e das Relações Exteriores. "Por meio dessa exigente avaliação, não são autorizadas exportações de material brasileiro de defesa para países em conflito, bem como para países objeto de sanções internacionais."
A Taurus afirmou que, na transação com o Djibuti, "não tinha elementos que a permitissem suspeitar dos compradores e, assim, não pode ser responsabilizada por intenções que ela desconhecia".
"Assim que tomou conhecimento das suspeitas relativas a essa venda, a Taurus suspendeu a transação, assim como quaisquer outras operações envolvendo o Djibuti."
A Avibrás foi procurada, mas não respondeu.
Correção: Crivella critica polícia, anuncia reunião e defende blindar escolas
A nota enviada anteriormente contém uma incorreção no primeiro parágrafo. O nome da vítima é Maria Eduarda Alves da Conceição, e não como constava antes. Segue o texto corrigido.
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), esteve neste sábado no cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita (Região Metropolitana do Rio), onde foi enterrada a adolescente Maria Eduarda Alves dos Santos, de 13 anos, morta por uma bala perdida enquanto estudava na Escola Municipal Daniel Piza, em Acari (zona norte do Rio), na última quinta-feira (30). Crivella chegou ao final da cerimônia e conversou com a família da adolescente, após o sepultamento.
Ele criticou a ação da polícia, defendeu a blindagem das escolas e anunciou uma reunião para lançar um gabinete institucional de segurança na próxima quarta-feira (05). “Essa reunião já estava marcada, e vão participar o secretário de Segurança, a Polícia Militar, a Guarda Municipal, também pedi a presença do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, da Força Nacional de Segurança, da Polícia Rodoviária Federal, e nós todos juntos precisamos ter um plano para a segurança do Rio de Janeiro. Embora a competência (sobre segurança pública) seja do Estado, a prefeitura também pode colaborar”, afirmou.
Crivella criticou a ação da Polícia Militar, que provocou um tiroteio perto da escola onde Maria Eduarda estava. “É preciso conversar com a tropa, não é possível haver disparos próximos de escola, não é possível que isso ocorra de novo. Quando há inocentes perto de operações, não se pode haver tiroteio com fuzis, é um risco muito grande”.
O prefeito também defendeu a blindagem das escolas situadas em lugares conflagrados. “Em 2007 eu já falava que era necessário, nas áreas onde existe tráfico, uma alvenaria que não permita passar os projéteis. Tiro de fuzil é uma tragédia. Se pudesse, já teria feito (a blindagem) desde 2007. As paredes das escolas precisam ter essa argamassa, que não é uma coisa cara, são três ou quatro centímetros”, afirmou.
Crivella disse ainda que a família da adolescente terá apoio de psicólogos da prefeitura. “Nesse momento o mais importante é a solidariedade, o apoio psicológico. A mãe deve estar com o coração estraçalhado”.
Navio coreano naufraga na costa uruguaia e FAB ajudará no resgate
Informações preliminares dão conta de 2 sobreviventes e 22 desaparecidos
Azelma Rodrigues Especial Para O Correio
Uma missão da Força Aérea Brasileira (FAB) parte na madrugada deste domingo (2/4) para auxiliar operação de resgate de possíveis sobreviventes do cargueiro Stella Daisy, que afundou com 24 tripulantes, na costa uruguaia. Segundo a Aeronáutica, informações preliminares dão conta do resgate de dois sobreviventes, enquanto os demais 22 estariam desaparecidos
A FAB não confirma a bandeira do cargueiro, mas de acordo com informações obtidas pela agencia France Press junto à Marinha do Uruguai, o navio é sul-coreano, foi encontrado na madrugada desse sábado por navios mercantes, que dão apoio a 2 mil milhas náuticas ou cerca de 3.700 quilômetros a leste do porto de Montevidéu, no Oceano Atlântico.
Há rumores de que, entre os tripulantes, além de 8 sul-coreanos haveria 16 filipinos a bordo. A FAB não confirma se a tripulação do cargueiro era de refugiados imigrantes que já estariam chegando ao sul da América do Sul.
"Durante a noite, um navio visualizou manchas de combustível e resíduos, além de sentir um forte odor de combustível, o que dá indícios de que o navio acidentado tenha afundado", segundo comunicado da Marinha uruguaia.
A busca está sendo feita por quatro navios mercantes. A FAB não tem detalhes da operação, informando apenas que uma missão está sendo organizada e deve chegar ao local até as 5h da manhã de domingo, numa aeronave C-130.
Autoridades uruguaias teriam informado que o cargueiro Stella Daisy emitiu chamado de emergência às 11h30 locais, e que o navio teria mais de 260 mil toneladas.
"Avião passou em cima da minha cabeça", diz morador que viu acidente aéreo em Sorocaba
Aposentado é a testemunha que estava próxima da área verde. Queda de bimotor que saiu de Manaus matou o casal Milton José Cardille e Jumara Nogueira Vieira.
Por Mayara Corrêa, Do G1 Sorocaba E Jundiaí
"O avião passou em cima da minha cabeça, até imaginei que fosse alguma brincadeira porque estava muito baixo, achei que ele ia subir de novo." O relato é do aposentado Lairton Gomes Carneiro, 69 anos, que mora a cerca de 50 metros do local onde caiu um avião bimotor em Sorocaba (SP), na tarde desta sexta-feira (31). O acidente aconteceu no Jardim Novo Horizonte, na zona norte, e matou o casal Milton José Cardille, 56 anos, e Jumara Nogueira Vieira, 32 anos.
Os destroços do avião começaram a ser retirados da área verde na manhã deste sábado (1°). De acordo com a funerária que fará a preparação dos corpos para o enterro, Jumara será sepultada em Urucará (AM) na segunda-feira (3) e Milton em Ribeirão Pires (SP), no domingo (2). O corpo de Jumara será levado em um voo comercial.
A aeronave saiu de Manaus e, no momento do acidente, por volta das 14h45, o aposentado que há 13 anos mora na rua Terezinha Troy Giraldi estava saindo de carro da garagem para ir ao supermercado. "Os meninos que estavam na rua gritaram para eu acelerar, mas não entendi o que estava acontecendo", conta. Depois de ouvir um estrondo, Lairton desceu do carro e disse que ficou em choque e com medo de uma possível explosão, por isso decidiu tirar o carro do local.
Meia hora depois o aposentado voltou para a casa e se deparou com a rua cheia de curiosos e isolada por policiais e bombeiros, que usaram a garagem do imóvel dele para preservar a área. Os destroços do avião bimotor ficaram a cerca de três metros da cocheira que pertence ao aposentado. Nenhum imóvel foi interditado. Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) conversaram com o morador durante a perícia realizada na noite desta sexta-feira.
Segundo o major do Corpo de Bombeiros, Miguel Ângelo de Campos, a queda do bimotor aconteceu a cerca de um minuto de voo do aeroporto de Sorocaba, o principal do país em manutenção de aeronaves de pequeno e médio portes. Por morar perto do local, o pedreiro Francisco de Camargo está acostumado a ver aeronaves diminuindo a altitude para pousar na pista, mas não imaginava que um acidente pudesse acontecer na rua de casa.
"Eu estava fora resolvendo a documentação do carro e minha irmã avisou que um avião tinha caído perto da minha casa. Fiquei muito nervoso e liguei para minha mulher, alívio mesmo só quando cheguei aqui", afirma. Não é a primeira vez que a família de Francisco passa por um susto assim. Em 2013 um avião caiu na rua onde mora o filho do pedreiro, no Jardim São Guilherme, também na zona norte da cidade. "Foi ainda pior porque atingiu casas e explodiu", diz.
Moradores que presenciaram o acidente acreditam que o piloto tentou usar a rua de terra e sem saída como uma pista para o pouso forçado. "Ele veio em curva já caindo", afirma o frentista Wesley Pires da Silva Belo, um dos primeiros que chegou perto da aeronave. O cheiro forte de combustível que vazou do avião era sentido mesmo após quatro horas da queda. Devido ao risco de explosão, a área foi isolada, mas o major dos Bombeiros disse que o risco foi descartado. "Vazou pouco combustível para causar uma explosão", afirma.
Saques na aeronave
Logo após o acidente, curiosos foram ao local da queda. Um vídeo gravado por um morador mostra algumas pessoas invadindo o avião e saindo inclusive com sacolas (veja acima). Nas imagens, feitas antes da chegada dos policiais, é possível ouvir que um dos suspeitos ainda brinca com a situação. “Vocês me filmaram catando as roupas dos ‘defuntos’.”
O pintor Luan Henrique Sousa mora na área verde bem perto do acidente e conta que estava saindo de casa quando o avião caiu. Assustado e com medo de alguma explosão, ele ficou dentro de casa e diz que viu o saque de pertences das vítimas. "Uns três homens saíram com roupas e ainda tem algumas peças por ali", afirma.
A delegada Luciane Regina Bachir, responsável pela investigação da Polícia Civil, disse que viu alguns vídeos e que todas as imagens serão anexadas ao inquérito. Caso os suspeitos sejam identificados, podem responder pelo suposto saque.
Acidente
O avião caiu em uma área de mata no início da tarde desta sexta-feira (31). Segundo a Polícia Militar, o voo partiu de Manaus e iria pousar em Barra do Garças, em Mato Grosso. A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que os aeroportos de Sorocaba e de Campinas (SP) faziam parte do plano de voo, caso houvesse algum problema no percurso.
Equipes do Corpo de Bombeiros, Polícias Militar e Civil, e Defesa Civil se mobilizaram para isolar a área. O helicóptero Águia, da PM, também atendeu a ocorrência. A FAB divulgou que equipes do Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes (Seripa) foram acionados para começar as investigações. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião está com a documentação em dia. As causas do acidente serão investigadas.
A aeronave, um bimotor turbohélice prefixo PP-EPB, está em nome da empresa Itapara Sport Fishing LTDA-ME, uma pousada de Roraima especializada em pesca esportiva. O piloto Milton José Cardille, que morreu no acidente, é sócio da pousada e Jumara Nogueira Vieira era gerente do espaço e namorada de Milton, segundo informaram amigos das vítimas ao G1.
Pilotos, técnicos em manutenção, militares e comissários: veja as carreiras na aviação
Na região, 12 cidades possuem cursos práticos e teóricos voltados para o segmento. Profissionais afirmam que, apesar da crise, mercado está aquecido.
Por Caliandra Segnini G1 São Carlos E Araraquara
O setor de aviação tem carreiras em diversas áreas, tanto no solo quanto no ar, sendo possível trabalhar como piloto, comissário de voo, mecânico de manutenção, despachante operacional, engenheiro aeronáutico, entre outras profissões, tanto civis quanto militares. Segundo profissionais do segmento, apesar da crise financeira, o mercado está aquecido.
Na região de São Carlos e Campinas, 12 cidades possuem cursos teóricos e práticos voltados para carreiras na aviação civil: Araraquara, Araras, Leme, Matão, Pirassununga, Ribeirão Bonito, Rio Claro, São Carlos, São João da Boa Vista, São José do Rio Pardo, Campinas e Americana.
No total, 20 escolas e aeroclubes dos municípios citados estão cadastrados em situação regular na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Na segmento militar, a Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga, forma oficiais aviadores. Confira a lista completa das escolas no país.
Pilotos
O curso de Piloto Privado (PP) é a primeira etapa para quem sonha em pilotar um avião. Para a formação, o aluno passará por aulas teóricas e depois um mínimo de 40 horas de voo.
Para obter qualquer uma das licenças e/ou habilitações, é necessário prestar um exame teórico na ANAC.
“Para o caso de piloto privado, o aluno pode estudar como autodidata e depois prestar exame na ANAC. Para piloto comercial e habilitações como instrutor e voo por instrumentos, o aluno deve fazer um curso em escola homologada para depois prestar o exame na ANAC. Em todos os casos recomendamos a realização dos cursos teóricos”, disse Jozue Vieira Filho, presidente do aeroclube de São João da Boa Vista.
Os alunos também devem fazer um exame de saúde, chamado Certificado Médico Aeronáutico (CMA), realizado nos hospitais da Aeronáutica ou em clínicas autorizadas pela Anac. O CMA é necessário para iniciar os cursos.
Após a formação em PP, é possível dar seguimento à formação com o curso de Piloto Comercial (PC), que tem a exigência mínima de 150 horas de voo.
Para se tornar Piloto de Linha Aérea (PLA), é necessário ter a licença de piloto comercial na categoria de aeronave pretendida e um total de 1,5 mil horas de voo. Para a licença de Piloto Agrícola, é preciso ter 400 horas de voo.
O valor dos cursos práticos na região varia de acordo com a escola, podendo chegar a R$ 60 mil.
A Sierra Bravo Aviation, de Americana (SP), tem à disposição, para maiores de 17 anos, o curso teórico de piloto privado, com duração de cinco meses, no qual o aluno aprende a voar com aeronaves leves sob regras de voo visual. O valor é de R$ 2,7 mil, para pagamento à vista, ou R$ 3 mil em até dez parcelas, além de R$ 300 de taxa de matrícula.
A escola de aviação Edapa, com sede em Campinas, oferece também o curso para piloto privado de avião teórico (R$ 1.953, ou em sete parcelas de R$ 295), além de aulas para mecânico de manutenção aeronáutica (seis parcelas de R$ 266), piloto privado de helicóptero (a vista R$ 1.953, ou em sete parcelas de R$ 295) e agente de aeroporto (R$ 570, ou em três parcelas de R$ 200).
O salário para os pilotos depende da experiência de voo e o tipo de aeronave voada, podendo variar entre R$ 5 mil e R$ 8 mil. Um comandante de companhia aérea, em fim de carreira, poderá atingir salários de R$ 30 a R$ 40 mil, dependendo de sua jornada e horas voadas ao mês.
Mais informações sobre os requisitos necessários em cada categoria podem ser obtidas no site da Anac.
Comissários de voo
Entre os cargos mais requisitados está o de comissário de voo, que tem formação de cinco meses e custo de R$ 3 mil. Após o curso, é necessário fazer uma prova na Anac.
A profissão, que por muito tempo era considerada apenas por mulheres, que frequentemente eram confundidas com "garçonete" de avião, é responsável pela segurança dos passageiros durante o voo.
Além do serviço de bordo e procedimentos operacionais, os comissários estão aptos a lidar com situações de emergência, como combate ao fogo e até eventuais problemas de saúde dos passageiros, como paradas respiratórias e cardíacas.
O salário inicial dos comissários é de cerca de R$ 3 mil com as horas de voo. A função tem plano de carreira e um comissário de rotas internacionais pode receber, em média, R$ 7 mil no fim do mês.
As escolas autorizadas a oferecer os cursos podem ser consultadas no site da Anac.
Manutenção de aeronaves
Em São Carlos, o Instituto Federal São Paulo (IFSP) oferece os cursos de Tecnologia em Manutenção de Aeronaves (nível superior) com duração mínima de três anos e também Técnico em Manutenção de Aeronaves (nível técnico-profissionalizante), com duração de um ano e meio, que formam profissionais capacitados para executar manutenção preventiva e corretiva de aeronaves.
A forma de ingresso do curso Superior em Tecnologia em Manutenção de Aeronaves é por meio do SISU e para o curso Técnico em Manutenção de Aeronaves por meio de processo seletivo próprio do IFSP. A cada semestre são abertas 40 vagas para cada um dos cursos.
O IFSP dispõe de um hangar com aproximadamente quatro mil metros quadrados, além de 18 oficinas e laboratórios de diferentes tecnologias aeronáuticas, onde são desenvolvidas as disciplinas práticas.
No total, 13 aeronaves, entre aviões e helicópteros, permitem o desenvolvimento de uma instrução prática, aproximando o aluno da realidade que encontrará dentro de uma empresa do setor aeronáutico.
Segundo Gerson Camargo, estão em andamento parcerias com empresas da região para o desenvolvimento de estágios e cooperação técnica.
“Apesar da atual crise econômica, ainda se observa na indústria aeronáutica uma boa procura por tais profissionais”, disse o professor do instituto.
Os salários iniciais de manutenção para o nível técnico variam de R$ 1,8 mil a R$ 2,6 mil e, para técnicos com experiência, R$ 6,7 mil, segundo um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Para os cursos de nível superior, ainda de acordo com a CNI, os salários vão de R$ 3 mil a 10 mil. No ramo agrícola, a média é de R$ 150 mil por safra, com duração de seis meses.
Desenvolvimento de aeronaves
A Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da Universidade de São Paulo (USP), possui o curso de Engenharia Aeronáutica, que tem duração de mínima de cinco anos e forma profissionais para atuar no projeto e desenvolvimento de aeronaves.
Anualmente são ofertadas 40 vagas para ingresso por meio de transferência interna, transferência externa ou vestibular, realizado pela Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest).
O engenheiro aeronáutico pode atuar em diversas áreas do conhecimento aeronáutico: aerodinâmica, estruturas, mecânica do vôo, materiais especiais, sistemas de controle, aviônica, propulsão, requisitos e certificação. Todas essas áreas são focadas no projeto, construção e homologação de aeronaves.
Poderá atuar também na manutenção, operação, reparos e modificações de frotas de aviões, além de trabalhar na indústria aeronáutica, nas empresas de transporte aéreo, no desenvolvimento científico e tecnológico em Empresas e Universidades Brasileiras.
O salário de um engenheiro aeronáutico pode variar entre R$ 4 mil e R$ 13 mil, dependendo do setor.
Graduação e pós-graduação em aviação civil
A Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, oferece desde 2001 o curso de Bacharelado em Aviação Civil, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) e homologado pela Anac.
A instituição também possui Pós Graduação em Planejamento e Gestão Aeroportuária ; Segurança de Voo e Direito Aeronáutico, além do MBA em Gestão de Aviação Civil.
A graduação tem duração de três anos e mensalidades de R$ 1.568. As Pós Graduações e o MBA duram um ano e meio e têm custo mensal entre R$ 496 e R$ 728, dependendo da área escolhida.
“O aluno poderá optar pela carreira de piloto, no entanto, para esta área deverá fazer, além da formação teórica da universidade, também as aulas práticas de voo em escolas de aviação ou aeroclubes. Outras opções são funções administrativas em diferentes áreas das empresas aéreas como Safety, Security, Coordenação de Voo, Operações, entre outras”, explicou Edson Luiz Gaspar, coordenador da Graduação em Aviação Civil.
Força Aérea Brasileira
Na área militar, a Academia Militar da Força Aérea (AFA), que funciona desde 1971 em Pirassununga, oferece formação de oficiais aviadores, intendentes e de infantaria.
A formação de nível superior tem duração de quatro anos e prepara oficiais para os postos iniciais das carreiras na Força Aérea Brasileira (FAB).
Após quatro anos, o cadete é declarado aspirante a oficial e recebe o certificado de Bacharel em Ciências Aeronáuticas.
Os oficiais aviadores podem exercer atividades ligadas à operação de meios aéreos em missões militares, como piloto operacional, piloto instrutor e piloto comandante em voo.
Para ingressar na AFA, é necessário participar de processo seletivo ou ter feito ensino médio na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAr), localizada em Barbacena (MG).
Este ano estão abertas para 86 vagas, as inscrições acontecem até o dia 10 de abril. Para se inscrever, basta acessar o site da academia. A taxa de inscrição é de R$ 70,00.
Os salários na FAB variam entre R$ 1.054 a R$ 12.578, dependendo do tempo de carreira e patente.
Mercado de trabalho
Segundo o professor Gaspar, em 2015 houve uma restrição muito grande de vagas na aviação civil, que se estendeu até o final de 2016.
"Já em 2017, temos recebido várias solicitações de alunos tanto para estágio quanto para vagas efetivas, demonstrando um ligeiro reaquecimento do mercado”, contou o professor.
A melhora no mercado também foi sentida pelos aeroclubes da região central, segundo Maico Degasperi, diretor de segurança do aeroclube de Rio Claro.
“Esse ano começou aquecido com as companhias encomendando frotas e voltando a contratar. A aviação sempre foi assim, com seus altos e baixos. Pelo que tudo indica, a fase ruim passou. Essa nova leva de alunos e os que iniciarem nos próximos meses, estarão preparados para o mercado no momento oportuno”, afirmou Degasperi.
Para o professor Camargo, do IFSP, mesmo com a crise, as carreiras na aviação oferecem um bom retorno financeiro e a média salarial no segmento aeronáutico é superior à média dos outros profissionais.
“Existe uma grande carência de profissionais qualificados nessa área, principalmente os que se especializam nas novas tecnologias, que são utilizadas nas aeronaves modernas”, declarou.
Para Fernando Martini Catalano, professor do Departamento de Engenharia Aeronáutica da EESC, "o Brasil tem a aviação com um mercado de trabalho bastante interessante para todos os níveis de pessoas que atuam na área, desde o engenheiro aeronáutico até o mecânico de avião, e é um mercado permanente”.
Conquista do passado, Concorde ajuda a projetar futuro da aviação
Único avião de passageiros a ultrapassar a barreira do som serve de inspiração para uma nova geração de aeronaves hipersônicas.
Por Jornal Da Eptv 1ª Edição
Um sonho que nasceu na década de 1960 pode ser o ponto de partida para o futuro da aviação comercial. Pioneiro dos voos supersônicos, o Concorde, único avião de passageiros que ultrapassou a barreira do som, serve de inspiração para uma nova geração de aeronaves, algumas dignas de filmes de ficção.
No 6º e último capítulo da série Plano de Voo, exibido neste sábado (1º) na EPTV, afiliada TV Globo [Veja a reportagem completa no vídeo abaixo], engenheiros abusam da criatividade e usam de recursos tecnológicos para projetar as próximas gerações de aeronaves.
Professor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), Maurício Pazini Brandão explica que o próximo passo da aviação comercial pode estar à beira do espaço. "Essas aeronaves hipersônicas terão ambiente semelhante a uma nave espacial", diz.
"Ela (a aeronave) vai voar numa altitude muito elevada, do ponto de vista de engenharia, já estará quase no espaço. Esta altura é o que garante que haverá suficiente dispersão do ruído provocado pela aeronave de forma que não aja prejuízo ambiental", explica Brandão.
As inovações podem incluir teto solar às aeronaves, possibilidade de prática de esportes durante o voo ou, até mesmo, o aproveitamento do calor corporal do passageiro para garantir a iluminação para a leitura.
Os projetos mostrados na série Plano de Voo são alguns dos desenvolvidos em uma fábrica de aviões em Toulouse, na França. Uma equipe imagina e testa, com o auxílio de empressoras 3D, o que pode parar na linha de produção.
"É assim que a gente faz aqui com o desenvolvimento do trabalho em equipe. Desenvolve a inteligência coletiva, e por outro lado a capacidade de realizar os protótipos rapidamente, para chegar a conceitos interessantes", destaca Allain Fontaine, vice-presidente de tecnologia da Airbus.
"O ambiente e a capacidade de trabalhar de maneira descontraída são muito importantes para quando a gente desenvolve as boas ideias, as ideias eficazes."
Realidade virtual
Na fábrica da Airbus, na França, engenheiros e pilotos contam com a ajuda da realidade virtual para projetar e testar equipamentos antes da fabricação.
O simulador reproduz o mundo real com tamanha exatidão, que o piloto pode tocar, sentir e dizer, com segurança, se vai funcionar mesmo.
Os projetos antes criados no papel, hoje já ultrapassaram as telas dos computadores. Engenheiros podem ver, testar, medir e alterar tudo o que idealizaram com apenas alguns movimentos.
Simulador
Em uma fabricante brasileira, o piloto usa o simulador para testar qualquer adaptação feita à aeronave. O teste permite que qualquer erro ou necessidade de mudança seja feito antes mesmo de a peça ou equipamento ir para a linha de produção.
Com a ajuda da tecnologia 3D, engenheiros da Embraer otimizam processos e planejam o futuro sem sair de uma sala.
100% brasileiro
Todo feito por brasileiros, do projeto à fabricação, o KC 390 deve entrar em operação em 2 anos. A aeronave passa por testes antes de ser entregue à Força Aérea Brasileira (FAB).
"Quando a gente entra em um protótipo, nós vamos escrever o manual do avião ainda. O piloto da FAB quando opera seu avião, ele já tem todas as condições estabelecidas, toda a performance do avião já está estabelecida", explica Alexandre Matta, piloto de ensaio do KC 390.
Antes de ganhar os céus à serviço da FAB, o KC 390 ainda passará por mais de 1.500 horas de testes. Avaliações necessárias para que o equipamento possa executar, com perfeição, tudo aquilo para o qual foi concecido.
"Eu posso fazer reabastecimento em voo, lançamento de paraquedistas, combate à incêndio florestal, resgate, tudo em uma única plataforma", explica Cleiton Pereira, gerente de desenvolvimento do KC 390.
BLOG DA SAÚDE (MINISTÉRIO DA SAÚDE)
O passo a passo para salvar uma vida
Ministério da Saúde e FAB são parceiros para ajudar pessoas que precisam de um transplante de órgão em todo o país
Por Aline Czezacki
Quem espera por um transplante está sempre lutando contra o tempo. A mesma coisa ocorre com o órgão que é retirado para ser transplantado. O tempo de isquemia, período que o órgão sobrevive sem circulação sanguínea, é geralmente muito curto, e cada minuto conta.
Mas para que o transplante ocorra dentro do prazo esperado e com segurança, é preciso seguir um processo complexo, que deve ser rápido e eficiente. E a parceria entre o Ministério da Saúde, a Força Aérea Brasileira (FAB), e as companhias aéreas comerciais é essencial para garantir o sucesso da operação. O Blog da Saúde organizou um passo a passo sobre esse processo. Confira:
1 – Para que um indivíduo seja considerado apto a doar os órgãos, é necessário que o Hospital confirme a morte encefálica. Em seguida, a Central de Transplantes do Estado é notificada, como manda a lei, e a família do potencial doador é consultada a respeito da vontade e autorização de doar ou não os órgãos.
2 – Se a família autorizar a retirada dos órgãos, a Central de Transplantes do Estado fica encarregada de gerar uma lista de receptores para cada órgão que será doado. Pode ser fígado, pulmão, coração, rins, pâncreas, intestino ou córneas. Também é marcada a cirurgia de retirada dos órgãos em conjunto com o Hospital.
A Coordenação Geral do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério da Saúde (MS) explica que quando ocorre uma doação no estado a Central Estadual, por meio do Sistema Informatizado de Gerenciamento (SIG), gera uma lista de receptores compatíveis. “A posição na lista de espera é definida basicamente pela compatibilidade sanguínea, pela gravidade, pelo tempo em lista do receptor, e em alguns tipos de transplantes por compatibilidade genética, peso e altura. Os pacientes também podem ser enquadrados nas chamadas “situações de urgência” ou “priorização”, conforme situações que agravam a condição clínica do receptor levando-o ao risco de morte iminente”, conforme explica a SNT.
3 – Depois que a cirurgia é agendada, a Central de Transplantes Estadual fica encarregada de organizar a logística para o transporte dos órgãos que serão retirados, para que cheguem dentro do prazo ao local onde está o receptor. Entretanto, pode acontecer de não haver nenhum doador compatível no local. “Se isso acontecer, o órgão é ofertado para os demais Estados dentro da respectiva macrorregião. Não havendo receptor na macrorregião, o órgão é distribuído nacionalmente, sendo estas duas últimas situações gerenciadas pela Central Nacional de Transplantes”.
4 – Levando em conta a Lista Única Nacional e os critérios pré-estabelecidos de compatibilidade de um doador com um receptor e identificada a melhor opção, é hora de escolher qual a melhor maneira de transportar o órgão. Pode ser por terra (carro) ou por ar (avião). É o tempo de isquemia que determina o meio de transporte, pois esse prazo varia de órgão para órgão. Um coração, por exemplo, pode sobreviver fora do corpo humano em temperatura de resfriamento adequada entre 4h e 6h. Entretanto, um pâncreas pode ficar entre 12h e 24h a espera do receptor.
5 – A Força Aérea Brasileira pode ser acionada para auxiliar o transporte caso o tempo de isquemia seja curto. Desde junho do ano passado, um decreto presidencial determina que haja sempre uma aeronave a disposição para estes casos. A FAB explica que um profissional da CNT coordena a distribuição nacional e o transporte aéreo de órgãos a partir de Brasília, por meio de um Centro de Operações em funcionamento 24 horas. A partir daí, verifica-se qual aeronave poderá ser utilizada e de qual Unidade Aérea, e emite-se uma Ordem de Missão para realizar o planejamento da missão e o voo.
Outro suporte também é feito através do controle de tráfego aéreo, priorizando voos relacionados ao transporte de órgãos. Aeronaves de matrículas civis, inclusive estrangeiras, que estejam no espaço aéreo brasileiro em quaisquer situações nas quais vidas humanas possam ser salvas, têm todo o apoio dos profissionais de controle de tráfego para tornar os voos mais curtos.
6 – O acionamento da FAB sempre vai ser a última opção, quando todas as outras de transporte já estão esgotadas e não são possíveis, e isso ocorre apenas no Centro de Operações do Comando de Preparo (COMPREP), localizado em Brasília. Nesse local, atua o Oficial de Comando e Controle (OCC), que recebe o pedido da CNT com todas as informações referentes ao local do doador e do receptor, bem como as condições do órgão a ser transplantado.
7 – Todo o fluxo de acionamento das missões FAB segue as diretrizes da Central Nacional de Transplantes, o que resulta cada vez mais em transplantes de sucesso. A Coordenação Geral do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério da Saúde (MS), reforça também que “a garantia da disponibilidade integral de uma aeronave da FAB para o transporte de órgãos e tecidos foi de grande importância principalmente para o transporte de órgãos de tempo de isquemia curto. Além disso, as aeronaves possuem maior autonomia para pousar em pistas e aeroportos menores, o que possibilita uma maior mobilidade em municípios pequenos”.
Histórias de Vida
O piloto do Sexto Esquadrão de Transporte Aéreo (ETA 6), Esquadrão Guará, 1° Tenente Aviador, Renan da Silva de Souza, conta que realizou no dia 9 de fevereiro de 2017 uma missão de transporte de um fígado que saiu de Belém (PA) para Rio Branco (AC). Ele lembra que a missão começou às 18h20 em Brasília, e acabou apenas às 7h30 da manhã quando chegou a Rio Branco com o órgão e a equipe. “Após muitas horas de envolvimento e mais de 5.500 km voados, eu me senti extremamente realizado e emocionado. Essa história me marcou porque o paciente poderia não resistir devido ao longo tempo de espera para receber o órgão. Terminei a missão muito alegre e com sensação de dever cumprido”.
Para Renan, também não há dinheiro que possa pagar a sensação de saber que o voo, que em outros momentos pode parecer algo simples, tem a missão de salvar uma vida. “Saber que com a nossa contribuição uma pessoa receberá um órgão e que poderá retomar com sua vida normal, sua rotina, seus sonhos e objetivos nos deixa muito orgulhosos e motivados para cumprir tantas missões quanto forem necessárias, seja voando de madrugada, seja nos finais de semana ou feriados. Sei que cada vida é sagrada e que não existe maior retorno do que ajudar a quem precisa. Participar deste tipo de missão, me orgulha ainda mais de pertencer à Força Aérea Brasileira”.
O PROGRESSO (MS)
Mentiras repetidas, que não viram verdades
Por: José Alberto Vasconcellos
Joseph Paul GOEBBELS (1897-1945), político alemão, Ministro da informação e Propaganda nazista, afirmava que uma MENTIRA dita muitas vezes, transformava-se em VERDADE.
A imprensa local insiste em referir-se a existência de uma "Aldeia Bororó" em Dourados. Sabemos que os Bororos tem sua aldeia em Rondonópolis, no estado de Mato Grosso. Essa MENTIRA é impossível de transformar-se em VERDADE, porque até as crianças sabem, que em Dourados não existe nenhuma Aldeia Bororo, e os adultos, sentem-se tratados como idiotas.
Outra questão irritante é o nome do nosso aeroporto. O Aeroporto de Dourados tem registrado o nome de ARLINDO CARDOSO. Basta que se confira o texto da Lei municipal nº 375, de 6 de dezembro de 1963: "Art. 1º. Fica o Prefeito Municipal de Dourados autorizado a permutar parte da área do atual aeroporto de Dourados, com área de trezentos hectares da fazenda coqueiro, de propriedade do sr. José Augusto de Mattos, ÁREA DESTINADA A CONSTRUÇÃO DO AEROPORTO ARLINDO CARDOSO." (sic, destaque nosso).
Autorizado pela referida Lei municipal nº 375/63, por escritura de doação lavrada em 14.11.1972, o prefeito de Dourados transferiu a área recebida do sr. Jose Augusto de Mattos, para o Ministério da Aeronáutica, representou o Ministério, no ato da doação, o Major Brigadeiro do Ar, Délio Jardim de Mattos.
E quem foi ARLINDO CARDOSO? Em 1914 chegou a Ponta Porã o casal José Cardoso e sua mulher dona Maria Queiros Cardoso. O filho mais velho de José Cardoso, o Ezaul, casou-se com d. Aurora em 1915. O harmonioso casamento de Ezaul com d. Aurora gerou dez filhos: quatro mulheres e seis homens. TODOS OS HOMENS: Arsênio, Arlindo, Heitor, Ezaul. Elpídio e Aral — tiveram a mesma profissão: PILOTOS DE AVIÃO, com destaque para Heitor e Aral, que granjearam, no seio da Força Aérea Brasileira, as patentes de coronéis aviadores.
Em 1919, a família Cardoso mudou-se para Dourados. Em 11.04.1920, nasce ARLINDO (de Jesus) CARDOSO. A certidão de nascimento (Livro A-16 – Folha nº 26 - Termo nº 255, do 2º Reg. Civil de Ponta Porã, atesta ser ele filho legítimo de Ezaul Cardoso e de Aurora Icassati de Cardoso. Arlindo faleceu aos 38 anos, vitimado por um acidente aéreo em Barreiras, na Bahia, em 22.09.1958.
Dona Aurora, mãe de Arlindo, recebeu a medalha e o título honorífico de ‘A MÃE DA AVIAÇÃO BRASILEIRA" outorgados pelo MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA.
O coronel aviador Heitor, irmão do Arlindo, escreveu um livro: "Seis Vidas Num Só Rumo", que teve como um dos prefaciadores, o então Presidente da Academia Brasileira de Letras, Austregésilo de Atahyde, que escreveu: "Mas o que torna a família de Ezaul e D. Aurora, tão especial ? É especial porque tiveram dez filhos: quatro mulheres e seis homens. Todos os seis, do sexo masculino, tornaram-se pilotos num tempo em que a tecnologia não garantia muita segurança." Observe, o nome que imputam ao Aeroporto Arlindo Cardoso, como sendo Francisco de Mattos Pereira, foi o nome que o então Prefeito José Elias Moreira deu Estação dos Passageiros, nome que no correr do tempo, nos braços da MENTIRA, transferiu-se para o Aeroporto que hoje, com descarada tartufice, é chamado de Aeroporto Francisco de Mattos Pereira.
É elementar e qualquer acadêmico de Direito sabe, que um prefeito não pode dar nominação a propriedade da União. Daí o monumental escorrego dos puxa-sacos que insistem em escrever com todas as letras, sem ficar com a cara vermelha: "Aeroporto Francisco de Mattos Pereira", insultando os adultos e enganando as crianças.
Note que Francisco de Mattos Pereira é um pioneiro, tem o direito e merece homenagens, pela ajuda que deu para o desenvolvimento de Dourados, mas homenageá-lo não implica e alijar o nome do piloto Arlindo Cardoso, do Aeroporto. A Estação dos Passageiros já leva seu nome.
JURIS ET DE JURE – ( De direito e por direito), o nome do Aeroporto de Dourados é ARLINDO CARDOSO, negar essa evidência, é fazer o papel de tolo. Junte-se à tentativa de mudar o nome do Aeroporto, noticias da existência da Aldeia Bororo, em Dourados. Aqui no Brasil, Goebbels quebraria a cara, acariciar a mentira para possuir a verdade, é como tentar definir perfume de lobisomem. Defensor incansável do nome do aeroporto Arlindo Cardoso, foi o saudoso Promotor de Justiça, Ramão Sovierzoski, que nos pediu ajuda para a tarefa (maio de 1996).
Nas páginas 131/135, do livro "O Choro dos Anjos", de autoria deste articulista, veja a história completa sobre o Aeroporto de Dourados.
Membro da Academia Douradense de Letras (josealbertovasco@yahoo.com.br)
PORTAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
Expedicionários e SESAI parceiros junto aos povos do Alto Rio Negro
Expectativa de atender mais de três mil pessoas e superar 300 procedimentos durante uma semana de ação em uma das localidades de mais difícil acesso do país
Por Tiago Pegon
As ações dos Expedicionários da Saúde (EDS), que acontece na região indígena de Yauaretê, localidade no norte da Amazônia, na fronteira com a Colômbia, segue até este final de semana com intensa movimentação. A 38ª edição dos Expedicionários da Saúde (EDS), realizada em parceria com a Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (SESAI/MS) e Ministério da Defesa, por meio do Exército e Aeronáutica, atendeu até agora mais de 1.800 pessoas, realizando 255 procedimentos cirúrgicos (138 oftalmológicos e 117 cirurgias gerais).
Cerca de 80 trabalhadores do Distrito Sanitário Especial Indígena Alto Rio Negro (DSEI/ARN), 50 voluntários EDS e outros 200 militares atuam em conjunto para assegurar atendimento médico e cirurgias em plena floresta amazônica, em uma das localidades de mais difícil acesso do Brasil.
O Secretário Especial de Saúde Indígena, Marco Antônio Toccolini, que visitou o complexo hospitalar provisório em Yauaretê, destacou a importância da parceria entre sociedade civil organizada e governo federal para a realização da ação. “É uma felicidade saber que uma ação dessa magnitude e com essa estrutura pode ser feita em prol dos povos indígenas do Alto Rio Negro. E isso só é possível com a parceria irrestrita junto ao Exército, Aeronáutica, EDS e, claro, nossas equipes do DSEI”, afirmou Toccolini.
Na ação, a SESAI investe mais de R$ 1,5 milhão em recursos para o transporte logístico e de insumos que dão suporte aos profissionais envolvidos na realização da expedição.
A atuação dos Expedicionários da Saúde integra o plano reestruturante de saúde para os povos do Alto Rio Negro. Em novembro de 2016, quase três mil indígenas da região do rio Içana receberam os cuidados da expedição. Este ano a atividade deve superar estes números, com a expectativa de ultrapassar 300 cirurgias durante uma semana de ação.
TRACOMA/TRIQUÍASE
As equipes do DSEI/ARN realizam desde o ano passado as ações de triagem de pacientes, mas um trabalho mais minucioso junto às equipes EDS também foi feito, uma semana antes da Expedição. Mais de 230 pessoas receberam atendimento em diversas especialidades médicas e odontológicas, na localidade de Pari Cachoeira. Foram identificados 54 pacientes que precisaram ser submetidos a cirurgia, onde três deles passaram pelo procedimento para triquíase.
A coordenadora da ação pela SESAI, Regina Célia de Rezende, destacou que todos os pacientes removidos de Pari Cachoeira para atendimento de média complexidade foram transportados de avião até a localidade de Yauaretê. “O trajeto aéreo teve média de deslocamento de 30 minutos. Mas se essa remoção de pacientes fosse feita por via fluvial, por exemplo, este deslocamento poderia levar até dois dias. Daí vemos a complexidade e importância de melhoria logística para levar saúde indígena a esses povos”, afirmou.
AÇÃO
Médicos EDS, do DSEI e do Exército se somam para a realização de inúmeras ações desde cirurgias a atendimentos clínicos, pediátricos, ginecológicos e odontológicos aos povos indígenas do extremo norte do Amazonas.
A indígena Paulina dos Santos Moura, 62 anos, da etnia Tukano, que mora na comunidade de Caruru do Tiquié, fez cirurgia de catarata. “Espero voltar a enxergar melhor, nunca tinha feito cirurgia alguma. Quero voltar a cozinhar e ter condições melhores para viver o restante dos anos que me restam”, disse. Outro indígena, beneficiado com uma cirurgia de hérnia, o hupda Mauro Pires Dias, 26 anos e pai de três filhos, espera não sentir mais dores “e ficar mais forte para poder trabalhar na roça e ajudar a criar os filhos”.
O coordenador dos Expedicionários da Saúde, o médico Ricardo Ferreira, afirma que toda edição dos Expedicionários é uma satisfação nova. “Queremos exatamente ir ao encontro dos anseios, das necessidades dos indígenas, conseguir com nosso trabalho trazer melhoria de condições de vida plena para estes povos”, destacou.
A ação em Yauaretê segue até sábado (1/4), e uma próxima edição está prevista para o mês de agosto, na região amazônica.
RDNEWS (MT)
Queda de ultraleve faz duas vítimas fatais na divisa de MT com Goiás
Francis Amorim
De Barra do Garças
A queda de um ultraleve no início da noite deste sábado (01), no aeroporto de Aragarças, na divisa de Mato Grosso e Goiás, resultou na morte de duas pessoas. O acidente aconteceu durante o pouso da aeronave. Entre as vítimas está o radialista Elderan Mendes, filho de um empresário de Barra do Garças.
De acordo com informações ainda extraoficiais, os ocupantes da aeronave realizavam voo panorâmico em Aragarças e Barra do Garças em teste de um novo motor e na hora do pouso, aconteceu uma pane e o ultraleve caiu rapidamente. Além de Elderan, também morreu no acidente Luciano Amorim Alves, 22 anos.
A unidade de resgate do Corpo de Bombeiros foi deslocada a pista do aeroporto Sid Lana Batista, em Aragarças, porém, já encontraram as vítimas presas às ferragens e sem vida.
A Polícia Civil de Aragarças requisitou a Politec de GO e realização de perícia e também encaminhou informações a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a abertura de investigação sobre as causas do acidente.
Vítima
Elderan Mendes era bastante conhecido em Barra do Garças por atuar na área de comunicação e por ser filho de um dos empresários mais conhecidos no ramo de pastelaria na cidade, que há cerca de sete anos, perdeu o primeiro filho vítima de acidente de carro na via de acesso ao balneário das Águas Quentes.
PORTAL CRUZEIRO DO SUL (SOROCABA E REGIÃO)
Vítimas de acidente de avião serão sepultadas neste domingo e segunda
Os corpos das duas vítimas do acidente de avião que ocorreu na tarde desta sexta-feira (31), no bairro Jardim Novo Horizonte, em Sorocaba, serão sepultados neste domingo (2) e na segunda-feira (3). O piloto Milton José Cardille, 56 anos, será sepultado neste domingo (02), às 9h, na cidade de Ribeirão Pires, na Região Metropolitana de SP. Ele era proprietário da Pousada Itapará, situada no sul do Estado de Roraima, em um ponto estratégico no rio que leva o mesmo nome. O local oferece estrutura para hospedagem e para a prática da pesca esportiva no coração da Amazônia. Segundo informações da funerária Ossel, de Sorocaba, o enterro será no Cemitério Municipal de Ribeirão Pires.
Já o corpo da passageira Jumara Nogueira Vieira, 32 anos, será sepultado nesta segunda-feira (3), dia do seu aniversário e quando completaria 33. De acordo com a Ossel, o enterro dela será na cidade de Urucará, no Estado do Amazonas, no Cemitério Municipal, às 8h.
Os corpos das vítimas passaram por perícia no Instituto Médico Legal (IML) em Sorocaba, que pela manhã aguardava a chegada dos familiares para liberá-los.
O avião, um bimotor Piper Aircraft modelo PA-42, saiu de Manaus (AM) e seguia para Barra do Garças (MT). O acidente aconteceu por volta das 14h de sexta. A aeronave caiu perto de residências e a uma distância de aproximadamente um quilômetro e meio do aeroporto de Sorocaba, onde passaria por manutenção.
Após a queda, pessoas saquearam o interior da aeronave. Segundo nota da Prefeitura de Sorocaba, trata-se de uma aeronave bimotor de pequeno porte que tinha capacidade para dez pessoas e caiu após tentativa de pouso forçado. Cinco viaturas do Corpo de Bombeiros prestaram atendimento no local, além das polícias Militar e Civil, e Defesa Civil. Ainda segundo a nota, a área está isolada pela Polícia Militar aguardando a presença da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
Investigação
Dois peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) chegaram ao local no final da tarde de ontem e começaram os serviços, mas foram embora por volta das 20h. Sem dar entrevistas, se limitaram apenas a dizer que os trabalhos seriam retomados na manhã deste sábado, a partir das 7h30. A retirada dos destroços também deve ocorrer hoje, e de acordo com o artigo 88-Q da Lei 7.565/86 do Código Brasileiro de Aeronáutica, "o dever de remoção de aeronave envolvida em acidente, de destroços e de bens transportados, em qualquer parte, será do explorador da aeronave, que arcará com as despesas decorrentes".
Já o corpo da passageira Jumara Nogueira Vieira, 32 anos, será sepultado nesta segunda-feira (3), dia do seu aniversário e quando completaria 33. De acordo com a Ossel, o enterro dela será na cidade de Urucará, no Estado do Amazonas, no Cemitério Municipal, às 8h.
Os corpos das vítimas passaram por perícia no Instituto Médico Legal (IML) em Sorocaba, que pela manhã aguardava a chegada dos familiares para liberá-los.
O avião, um bimotor Piper Aircraft modelo PA-42, saiu de Manaus (AM) e seguia para Barra do Garças (MT). O acidente aconteceu por volta das 14h de sexta. A aeronave caiu perto de residências e a uma distância de aproximadamente um quilômetro e meio do aeroporto de Sorocaba, onde passaria por manutenção.
Após a queda, pessoas saquearam o interior da aeronave. Segundo nota da Prefeitura de Sorocaba, trata-se de uma aeronave bimotor de pequeno porte que tinha capacidade para dez pessoas e caiu após tentativa de pouso forçado. Cinco viaturas do Corpo de Bombeiros prestaram atendimento no local, além das polícias Militar e Civil, e Defesa Civil. Ainda segundo a nota, a área está isolada pela Polícia Militar aguardando a presença da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
Investigação
Dois peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) chegaram ao local no final da tarde de ontem e começaram os serviços, mas foram embora por volta das 20h. Sem dar entrevistas, se limitaram apenas a dizer que os trabalhos seriam retomados na manhã deste sábado, a partir das 7h30. A retirada dos destroços também deve ocorrer hoje, e de acordo com o artigo 88-Q da Lei 7.565/86 do Código Brasileiro de Aeronáutica, "o dever de remoção de aeronave envolvida em acidente, de destroços e de bens transportados, em qualquer parte, será do explorador da aeronave, que arcará com as despesas decorrentes".
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