NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 14/01/2017 / Embraer fecha 2016 com 225 entregas de aeronaves
Embraer fecha 2016 com 225 entregas de aeronaves ...
Segundo a empresa, o total de entregas em 2016 é o maior volume dos últimos seis anos ...
SÃO PAULO - A Embraer encerrou 2016 com 225 entregas de aeronaves, sendo 108 de aviação comercial e 117 de executiva, dos quais 73 jatos leves e 44 jatos grandes. Com esses números, a companhia afirma ter atingido as metas para o ano. A faixa estimada era de 105 a 110 jatos comerciais e no segmento de aviação executiva, de 70 a 80 jatos leves e de 35 a 45 grandes.
Ao final de dezembro, a carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) somava US$ 19,6 bilhões. A Embraer informa ainda que o total de entregas em 2016 configura o maior volume dos últimos seis anos.
"O ano de 2016 foi de grandes desafios na indústria aeroespacial devido a incertezas econômicas e políticas em âmbito global. Em resposta a essa conjuntura, a Embraer está implementando ações importantes e fazendo ajustes para deixar a empresa bem posicionada em todos os segmentos em que atua", afirma o diretor-presidente da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva, por meio de nota. Segundo ele, no segmento de jatos executivos já se pode observar um aumento da presença de jatos executivos de maior porte, "o que indica um mix mais equilibrado".
No quarto trimestre a companhia entregou 75 unidades, das quais 32 jatos comerciais e 43 executivos (25 leves e 18 grandes).
A companhia destaca nesse período a entrega do E-Jet de número 1.300 para a Tianjin Airlines, da China; o início das operações de E170 na Rússia
com a S7 Airlines, que assinou um acordo com a GE Capital Aviation Services (GECAS) para o leasing de 17 jatos E170 usados; e um contrato com a United Airlines para 24 jatos E175, transferindo jatos que estavam alocados para a Republic Airways Holdings na carteira de pedidos da Embraer.
Já na aviação executiva, o destaque do quarto trimestre, segundo a empresa, foi a canadense AirSprint, que recebeu os dois primeiros Legacy 450 dos 12 anunciados em julho.
Em comunicado, a Embraer cita ainda avanços na área de Defesa & Segurança, como o Certificado de Tipo Provisório para o Veículo Básico recebido pelo cargueiro KC-390, emitido pelo Instituto de Fomento e Coordenação Industrial - IFI, da Força Aérea Brasileira. Também em novembro, a Embraer inaugurou, em parceria com a Saab, o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen, em Gavião Peixoto (SP).
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Embraer fecha 2016 com 225 entregas de aeronaves
Segundo a empresa, o total de entregas em 2016 é o maior volume dos últimos seis anos
SÃO PAULO - A Embraer encerrou 2016 com 225 entregas de aeronaves, sendo 108 de aviação comercial e 117 executiva, dos quais 73 jatos leves e 44 jatos grandes. Com esses números, a companhia afirma ter atingido as metas para o ano. A faixa estimada era de 105 a 110 jatos comerciais e no segmento de aviação executiva, de 70 a 80 jatos leves e de 35 a 45 grandes.
Ao final de dezembro, a carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) somava US$ 19,6 bilhões. A Embraer informa ainda que o total de entregas em 2016 configura o maior volume dos últimos seis anos.
"O ano de 2016 foi de grandes desafios na indústria aeroespacial devido a incertezas econômicas e políticas em âmbito global. Em resposta a essa conjuntura, a Embraer está implementando ações importantes e fazendo ajustes para deixar a empresa bem posicionada em todos os segmentos em que atua", afirma o diretor-presidente da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva, por meio de nota. Segundo ele, no segmento de jatos executivos já se pode observar um aumento da presença de jatos executivos de maior porte, "o que indica um mix mais equilibrado".
No quarto trimestre a companhia entregou 75 unidades, das quais 32 jatos comerciais e 43 executivos (25 leves e 18 grandes).
A companhia destaca nesse período a entrega do E-Jet de número 1.300 para a Tianjin Airlines, da China; o início das operações de E170 na Rússia
com a S7 Airlines, que assinou um acordo com a GE Capital Aviation Services (GECAS) para o leasing de 17 jatos E170 usados; ee um contrato com a United Airlines para 24 jatos E175, transferindo jatos que estavam alocados para a Republic Airways Holdings na carteira de pedidos da Embraer.
Já na aviação executiva, o destaque do quarto trimestre, segundo a empresa, foi a canadense AirSprint, que recebeu os dois primeiros Legacy 450 dos 12 anunciados em julho.
Em comunicado, a Embraer cita ainda avanços na área de Defesa & Segurança, como o Certificado de Tipo Provisório para o Veículo Básico recebido pelo cargueiro KC-390, emitido pelo Instituto de Fomento e Coordenação Industrial - IFI, da Força Aérea Brasileira. Também em novembro, a Embraer inaugurou, em parceria com a Saab, o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen, em Gavião Peixoto (SP).
Norte pede ajuda da Força Nacional 2 vezes por trimestre
Estados da Região Norte solicitaram a presença da Força Nacional de Segurança duas vezes por trimestre ao longo dos últimos 12 anos, fazendo com que a região lidere a quantidade de solicitações no País. Dados do Ministério da Justiça reunidos pelo Fórum Brasileiro de Segurança mostram que foram executadas 98 operações desde a criação da tropa, em 2004, naqueles sete Estados.
Especialistas apontam que o tempo médio do que era para ser uma ação emergencial tem se estendido diante das dificuldades estaduais em manter sob controle a criminalidade local e alertam que o recurso pode acabar perdendo a eficácia. Homens e mulheres da Força desembarcaram na terça-feira no Amazonas e em Roraima para as primeiras operações de 2017.
Foi a 14.ª vez que a tropa foi a Manaus e a nona a Boa Vista. Lideram a lista de pedidos atendidos de forma mais frequente Pará (37), Rio (29), Rondônia (20) e Maranhão (20). O Ministério da Justiça não informou quantos pedidos foram negados ao longo da última década.
No período, os governantes nordestinos receberam as equipes federais 82 vezes, tendo esse reforço se intensificado nos últimos anos diante de crises de segurança no Rio Grande do Norte e no Ceará, por exemplo. São Paulo é o único Estado que nunca solicitou apoio, mas cedeu 2.752 agentes no ano passado, 33% das 8.178 pessoas mobilizadas.
No total, a Força foi acionada 291 vezes ao longo dos 12 anos, uma média de duas ações por mês em alguma localidade do território brasileiro. A tropa foi criada no âmbito do projeto denominado Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e é formada por agentes cedidos das polícias estaduais, que passam por treinamento de uniformização de atuação em Brasília.
Dentre a natureza das operações, a mais comum, com 97 ações, foi a ostensiva, que consiste em policiamento nas ruas. As outras mais recorrentes foram as desenvolvidas na região de fronteira (36), para defesa do meio ambiente (35) e em grandes eventos (24). Para atuar nas imediações ou dentro de presídios, a tropa foi convocada 13 vezes.
Avaliação.
Para o antropólogo e ex-secretário nacional de Segurança Luiz Eduardo Soares, apostar cada vez mais em ações da tropa federal soa como uma medida equivocada. "Quando se trata de trabalho ostensivo é muito importante o conhecimento do local. Fazer isso com pessoal de fora significa que eles vão ter de aprender com os agentes locais, que ganham menos para o mesmo serviço", disse.
"A Força tem restrições de recursos e deslocamento e não poderá atender todas as demandas do País. É uma solução tipo puxadinho, de improviso, enquanto não se encontra uma solução mais efetiva", acrescentou Soares. Para ele, as melhorias passam pela rediscussão dos papéis federativos na área da segurança, em vez de só oferecer ajudas emergenciais. "É um remendo de crise."
O doutor em Relações Internacionais e especialista em inteligência Joanisval Gonçalves disse que a situação é mais comum com Estados do Norte por causa da dificuldade de desenvolvimento de políticas locais. "Uma alternativa a esse uso seria um investimento na estrutura de segurança do próprio Estado, tanto na Polícia Militar quanto na Civil."
O governo federal não sinaliza que deve diminuir o uso da tropa nem os Estados de solicitá-los. No Plano Nacional de Segurança, o Ministério da Justiça quer passar a contar com 7 mil agentes para atuar nos Estados. A pasta não respondeu à reportagem sobre funcionamento e avaliação de uso da tropa.
Para evitar agressões, Padilha só viaja de FAB
Desde que foi chamado de golpista em Congonhas, no final do ano passado, o ministro da Casa Civil não usa mais voos de carreira
Gabriel Mascarenhas
Eliseu Padilha não embarca mais em voos de carreira, como fazia no início do governo Michel Temer.
A menos que esteja acompanhado de assessores, ele só viaja nas asas da FAB. A justificativa oficial: segurança.
Um episódio no fim do ano passado fez com que um dos homens fortes de Temer mudasse os hábitos. Padilha foi hostilizado, chamado de golpista, no Aeroporto de Congonhas, quando aguardava o embarque da ponte-aérea.
Deu sorte que ninguém sacou o celular para registrar o constrangimento.
Desde então, para evitar que enfrentasse novos ataques de fúria, foi aconselhado pelo GSI e não se expor e usar os jatos oficiais para se descolar.
Queda de balões coloca voos em risco no aeroporto de Cumbica
Foram sete ocorrências nos arredores das pistas de pousos e decolagens só neste ano. filmagem mostra balão passando perto de avião.
Laura Cassano
As quedas de balões preocupam as autoridades do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Foram sete ocorrências nos arredores das pistas de pousos e decolagens só neste ano.
Uma delas, ocorrida por volta das 8h de quarta-feira (11) foi filmada pela equipe de segurança de Cumbica. O balão aparece caindo lentamente. Ele passou perto de um avião que vinha da Suíça com quase 300 pessoas a bordo. A equipe levou pelo menos meia hora pra resolver o problema.
“Um balão imenso, com uma capacidade de você vir a ter os principais instrumentos da aeronave obstruídos, e na pior hipótese a absorção desse balão por uma das turbinas da aeronave”, disse o comandante Miguel Dau, diretor de operações de Cumbica. Aí as consequências poderiam ser catastróficas, inclusive com a queda da aeronave.”
A chance de um balão cair nas pistas de pouso e decolagem de um aeroporto é grande. Nesta sexta-feira (13) a reportagem do SPTV flagrou a queda de um deles por lá. Foi em um estacionamento de aeronaves e, por sorte, não provocou nenhum acidente.
Com ele, subiu para sete o número de balões que caíram só esse ano no aeroporto. No ano passado, foram 74 casos, o que deu, em média, mais de um por semana.
O monitoramento é feito pelas torres de controle e pelo centro de operações. Os funcionários ficam de olho em 2 mil câmeras para tentar contornar os problemas que, no mínimo, prejudicam o andamento do aeroporto mais movimentado da América Latina.
“Aeronaves que estariam por sair às vezes ficam de 15 a 20 minutos na pista de táxi com turbinas acionadas até que a equipe de pista efetue a limpeza daquelas partes do balão que ficam pelo terreno”, afirmou o comandante Dau. “As consequências às vezes são irreparáveis, com danos e consequências para todos.”
Soltar balão é crime. A pena pode ser a detenção de um a três anos e também uma multa de R$ 5 mil.
Mais de 200 militares vão combater o Aedes aegypti em Porto Velho
Voluntários integrarão a força de combate ao mosquito na capital. Militares e voluntários tiveram primeiro treinamento nesta sexta (13).
Mais de 200 soldados do Exército, Marinha e Aeronáutica, somados a um grupo de voluntários civis, formam a força-tarefa que vai combater o Aedes aegypti -- mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, em Porto Velho. Segundo a prefeitura da capital, eles irão atuar orientando a população sobre os cuidados que se deve ter dentro e fora de casa para combater a proliferação do mosquito.
Antes de saírem às ruas, os militares e voluntários passarão por cursos de capacitação para atuarem nos bairros da cidade. A primeira fase de treinamento teve início nesta sexta-feira (13), em um evento ocorrido no auditório do Ministério Público de Rondônia (MP-RO). A próxima capacitação está marcada para o dia 17.
De acordo com o poder executivo, a preocupação do município é com o inverno amazônico, período em que as chuvas se intensificam, favorecendo o aumento do número de criadouros do mosquito.
De acordo com o poder executivo, a preocupação do município é com o inverno amazônico, período em que as chuvas se intensificam, favorecendo o aumento do número de criadouros do mosquito.
Salustiano Freitas, responsável pelo Plano de Controle do Aedes Aegypti da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), explicou, em nota, que a participação dos militares será na sensibilização e conscientização da população.
Conforme a prefeitura, os soldados vão atuar orientando a população sobre os cuidados que se deve ter dentro e fora de casa, para evitar a proliferação dos criadouros do mosquito e, consequentemente, das doenças que ele transmite.
RTP NOTÍCIAS (Portugal)
Regulamento sobre uso de drones entra hoje em vigor e prevê coimas até 2.500 euros
O regulamento sobre utilização do espaço aéreo por `drones`, que hoje entra em vigor, apenas permite o uso durante o dia e até uma altura de 120 metros, prevendo uma coima máxima de 2.500 euros em caso de infração.
Nos termos do regulamento 1093/2016 - publicado em Diário da República em 14 de dezembro passado e elaborado pela Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) para "minimizar riscos para as pessoas, bens e outras aeronaves" -- a operação dos sistemas de aeronaves civis pilotadas remotamente (`drones`) está interdita nas áreas sujeitas a restrições e dos aeroportos.
A ANAC considera que a utilização de `drones` é "hoje uma realidade irrefutável", que tende "a conhecer um desenvolvimento e incremento substanciais, sendo que a operação massiva e desregulada pode, em certas situações, ser suscetível de afetar negativamente a segurança operacional da navegação aérea e ainda a segurança de pessoas e bens à superfície".
Com a entrada em vigor do regulamento, os `drones` vão apenas "efetuar voos diurnos, à linha de vista, até uma altura de 120 metros (400 pés), nos casos em que as aeronaves não se encontram a voar em áreas sujeitas a restrições ou na proximidade de infraestruturas aeroportuárias" (os mapas com as zonas interditas e permitidas publicadas na página na Internet www.voanaboa.pt).
Os voos acima de 120 metros da superfície (400 pés) têm que receber autorização expressa da ANAC.
A operação deve manter uma distância segura de pessoas e bens patrimoniais, de forma a evitar danos em caso de acidente ou incidente e o piloto remoto deve dar prioridade de passagem às aeronaves tripuladas e afastar-se das mesmas sempre que, por qualquer razão, as aeronaves tripuladas estejam excecionalmente a voar a uma altura próxima do `drone`.
Os `drones` têm que voar sempre com as luzes de identificação ligadas e os pilotos - à distância - não podem exercer funções quando se encontrem em qualquer situação de incapacidade da sua aptidão física ou mental, acrescenta o regulamento.
A violação de determinações, instruções ou ordens da ANAC constantes do regulamento constitui contraordenação aeronáutica civil grave ou muito grave, sendo punida com uma coima máxima de 2.500 euros, valor que o presidente da ANAC, Luís Ribeiro, admite que "tem que ser atualizado no futuro".
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA) recebeu, em 2016, 31 reportes de incidentes com Sistemas de Aeronaves Pilotadas Remotamente, vulgarmente designados por `drones`, a maioria registados nas proximidades do Aeroporto de Lisboa.
O presidente da Associação de Pilotos Portugueses de Linha Aérea (APPLA) considerou, em declarações à Lusa, oportuna a regulamentação sobre `drones`, mas destacou ser necessário bom senso e civismo para evitar perigos para a aviação.
JORNAL DO COMÉRCIO (RS)
Temer nomeia presidente da Funai e secretário Nacional da Juventude
O presidente Michel Temer nomeou o novo secretário Nacional de Juventude, cargo ligado à Presidência da República. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (13). Francisco de Assis Costa Filho substitui Bruno Moreira Santos, conhecido como Bruno Júlio, exonerado no início da semana após declarar à imprensa que "tinha que ter uma chacina por semana" nos presídios brasileiros, ao se referir às chacinas ocorridas em instituições prisionais da região Norte do País.
Outro nomeado é Antônio Fernandes Toninho Costa para presidir a Fundação Nacional do Índio (Funai). Foi publicada ainda no Diário Oficial desta sexta a nomeação de Thiago Pereira Pedroso para o cargo de secretário de Navegação Aérea Civil da Secretaria de Aviação Civil. O tenente-brigadeiro do Ar Gerson Nogueira Machado de Oliveira vai ser o comandante do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro, e o tenente-brigadeiro do Ar Antonio Carlos Egito do Amaral será comandante-geral de Operações Aéreas.
PCI CONCURSOS
Aeronáutica abre Processo Seletivo de Especialistas para EAS
Órgão militar selecionará profissionais para atuar no VI Comar
André Fortunato
O VI Comando Aéreo Regional da Aeronáutica (VI Comar) abriu Processo Seletivo para incorporação de Especialistas em Farmácia e Odontologia, para atuação em Brasília e Anápolis, Distrito Federal.
Certame destina-se à participação em Estágio de Adaptação de Serviço, preparando os selecionados para as condições do Serviço Militar Temporário. A remuneração é a padrão dos Aspirantes a Oficial, regida por legislação.
Para inscrever-se, o interessado deverá preencher os documentos exigidos e encaminhá-los junto com as comprovações de escolaridade e experiência profissional para avaliação curricular, pessoalmente ou por procuração, na sede do VI Comar, localizada no Setor: SERMOB-6, SHIS QI 05 - Área Especial 12, Lago Sul, na capital federal. O prazo vai do dia 16 ao 26 de janeiro de 2017.
Os participantes serão submetidos à classificação baseada nas informações curriculares prestadas, e, em segundo momento, avaliações complementares físicas e psicológicas, entre outras.
Este Processo Seletivo só é válido até 20 dias após a data prevista de incorporação. Os anexos e mais informações estão disponíveis para consulta em nosso site.
NOVO JORNAL
O corpo do coronel da Força Aérea Brasileira (FAB) Max de Carvalho Dias, 49, que passou seis dias desaparecido na costa potiguar, foi encontrado. Porém, não se sabe o motivo de sua morte. O Instituto Técnico-científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep-RN) não conseguiu identificar o que teria matado o oficial carioca, que estava em Natal e aproveitava sua estadia para praticar um de seus hobbies favoritos: pesca esportiva. Foi em uma de suas saídas para o mar, na última quinta-feira (5), que o coronel desapareceu. Ele pretendia retornar ao Iate Clube de Natal no dia seguinte, algo que não ocorreu.
Após quase uma semana desaparecido, o corpo do coronel foi encontrado na manhã de quarta-feira (11). Ele boiava na praia de Exu Queimado, em Caiçara do Norte – a 149 quilômetros de Natal –, e foi encontrado por pescadores em um barco pesqueiro, a duas milhas da costa.
Segundo relatos, para ser resgatado o corpo precisou ser amarrado em um pedaço de madeira e rebocado até a margem. Após ser conduzido a Natal pelo Itep, à noite foi confirmado que o cadáver pertencia de fato ao oficial da FAB, que era coordenador-geral de Gestão da Navegação Aérea Civil do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil.
Ontem a direção geral do Itep convocou uma entrevista coletiva para passar maiores detalhes sobre a identificação do corpo e o fato de não ter sido possível determinar a causa da morte do carioca. O diretor geral do órgão de perícia estadual, Marcos Brandão, informou que o avançado estado de composição do corpo atrapalhou os trabalhos dos peritos.
Brandão explicou que a vítima já estava no que ele chamou de estado dois de decomposição, chegando, inclusive, no nível três. O estágio dois citado pelo diretor começa quando os gases dentro do cadáver começam a se expandir e o corpo, literalmente, incha.
“O estado de putrefação estava muito avançado. Muitos órgãos já estavam liquefeitos. O pulmão estava assim e não deu para saber se ele [o coronel] se afogou ou não”, disse Marcos Brandão.
Examinar o pulmão seria importante porque ele determinaria se o coronel Max já caiu na água morto ou se ele se afogou. Marcos Brandão conta que se o oficial tivesse morrido na água em virtude de um afogamento, o órgão do sistema respiratório estaria cheio de água. Se ele tivesse morrido antes, o pulmão estaria “seco”. Sem esse órgão não dá para determinar a causa da morte. O coração também estava comprometido, comentou o diretor do Itep.
Os peritos, no entanto, praticamente descartam que o oficial foi assassinado de maneira violenta. “Não podemos determinar a causa da morte, mas podemos excluir causas, e ele não tinha nenhum sinal de violência”, comentou Brandão.
O diretor afirmou que foi feito um raio-X no corpo, que não detectou nenhuma fratura ou lesão grave. Também foi feita uma varredura na pele do corpo e não foi detectada qualquer perfuração, que apareceria se ele houvesse sido atingido por um projétil ou arma branca.
Identificação pela arcada dentária
O estado de decomposição chegou a atrapalhar, inclusive, a identificação do coronel Max Carvalho. A confirmação de que a vítima encontrada em Caiçara do Norte era ele ocorreu através do exame de arcada dentária, realizado pela perita odontolegista Maria Luiza.
Segundo o órgão de perícia, a princípio foi tentado identificar o corpo através do exame necropapiloscópico, no entanto, não foi possível identificá-lo dessa forma, pois houve a deterioração das papilas dérmicas que formam as impressões digitais, utilizadas para a realização deste exame.
Somente após a família do coronel disponibilizar um registro da arcada dentária do militar, o Itep conseguiu a identificação. O perito odontolegista Fernando Marinho explicou como funciona: é feita uma comparação entre a arcada do morto e a fornecida.
São observadas características comuns entre as duas amostras, como o alinhamento e formato dos dentes. O resultado é conclusivo, com mais de 99% de precisão, destacou o perito do Instituto de Perícia do RN.
O corpo do coronel Max de Carvalho já foi liberado, após a identificação, para a família proceder o sepultamento.
Perfil
O coronel Max de Carvalho Dias era natural do Rio de Janeiro, formado em engenharia, com mestrado no ITA. Trabalhava em Brasília, como coordenador-geral de Gestão da Navegação Aérea Civil do Ministério dos Transportes. Tinha 49 anos e iria completar 50 no dia 26 de fevereiro.
O ministro Maurício Quintella Lessa chegou a emitir uma nota de pesar, no dia em que o corpo foi encontrado. “Max trabalhou na Secretaria de Aviação Civil desde sua criação, em 2011, onde teve notado protagonismo na formulação de ações de segurança para o espaço aéreo brasileiro. Neste momento de dor, quero me solidarizar com os familiares, amigos e colegas”, lamentou o ministro dos Transportes.
O coronel estava desaparecido desde a quinta-feira (5), quando saiu para praticar pesca esportiva em alto-mar, no início da manhã. Com o oficial estava também um pescador, Antonio Garcia de Morais, “Toinho”, 70 anos, que segue desaparecido. Eles estavam na lancha “Allure”, uma Fishing modelo 28WA, de 28 pés (cerca de 8,5 metros) e saíram do Iate Clube de Natal no dia 5.
Pretendiam retornar no dia seguinte, algo que não aconteceu. Ainda não se sabe a circunstância do desaparecimento, já que a lancha também segue desaparecida. Segundo relatos de familiares do coronel aos peritos do Itep, o carioca gostava de pescar em Natal. Todo ano ele fazia o possível para vir à capital potiguar para praticar seu hobby. Informações dão conta de que o coronel chegava a avançar 50 quilômetros mar adentro. O 3º Distrito Naval, afirmou que já realizou buscas entre Baía Formosa a Macau.
Após quase uma semana desaparecido, o corpo do coronel foi encontrado na manhã de quarta-feira (11). Ele boiava na praia de Exu Queimado, em Caiçara do Norte – a 149 quilômetros de Natal –, e foi encontrado por pescadores em um barco pesqueiro, a duas milhas da costa.
Segundo relatos, para ser resgatado o corpo precisou ser amarrado em um pedaço de madeira e rebocado até a margem. Após ser conduzido a Natal pelo Itep, à noite foi confirmado que o cadáver pertencia de fato ao oficial da FAB, que era coordenador-geral de Gestão da Navegação Aérea Civil do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil.
Ontem a direção geral do Itep convocou uma entrevista coletiva para passar maiores detalhes sobre a identificação do corpo e o fato de não ter sido possível determinar a causa da morte do carioca. O diretor geral do órgão de perícia estadual, Marcos Brandão, informou que o avançado estado de composição do corpo atrapalhou os trabalhos dos peritos.
Brandão explicou que a vítima já estava no que ele chamou de estado dois de decomposição, chegando, inclusive, no nível três. O estágio dois citado pelo diretor começa quando os gases dentro do cadáver começam a se expandir e o corpo, literalmente, incha.
“O estado de putrefação estava muito avançado. Muitos órgãos já estavam liquefeitos. O pulmão estava assim e não deu para saber se ele [o coronel] se afogou ou não”, disse Marcos Brandão.
Examinar o pulmão seria importante porque ele determinaria se o coronel Max já caiu na água morto ou se ele se afogou. Marcos Brandão conta que se o oficial tivesse morrido na água em virtude de um afogamento, o órgão do sistema respiratório estaria cheio de água. Se ele tivesse morrido antes, o pulmão estaria “seco”. Sem esse órgão não dá para determinar a causa da morte. O coração também estava comprometido, comentou o diretor do Itep.
Os peritos, no entanto, praticamente descartam que o oficial foi assassinado de maneira violenta. “Não podemos determinar a causa da morte, mas podemos excluir causas, e ele não tinha nenhum sinal de violência”, comentou Brandão.
O diretor afirmou que foi feito um raio-X no corpo, que não detectou nenhuma fratura ou lesão grave. Também foi feita uma varredura na pele do corpo e não foi detectada qualquer perfuração, que apareceria se ele houvesse sido atingido por um projétil ou arma branca.
Identificação pela arcada dentária
O estado de decomposição chegou a atrapalhar, inclusive, a identificação do coronel Max Carvalho. A confirmação de que a vítima encontrada em Caiçara do Norte era ele ocorreu através do exame de arcada dentária, realizado pela perita odontolegista Maria Luiza.
Segundo o órgão de perícia, a princípio foi tentado identificar o corpo através do exame necropapiloscópico, no entanto, não foi possível identificá-lo dessa forma, pois houve a deterioração das papilas dérmicas que formam as impressões digitais, utilizadas para a realização deste exame.
Somente após a família do coronel disponibilizar um registro da arcada dentária do militar, o Itep conseguiu a identificação. O perito odontolegista Fernando Marinho explicou como funciona: é feita uma comparação entre a arcada do morto e a fornecida.
São observadas características comuns entre as duas amostras, como o alinhamento e formato dos dentes. O resultado é conclusivo, com mais de 99% de precisão, destacou o perito do Instituto de Perícia do RN.
O corpo do coronel Max de Carvalho já foi liberado, após a identificação, para a família proceder o sepultamento.
Perfil
O coronel Max de Carvalho Dias era natural do Rio de Janeiro, formado em engenharia, com mestrado no ITA. Trabalhava em Brasília, como coordenador-geral de Gestão da Navegação Aérea Civil do Ministério dos Transportes. Tinha 49 anos e iria completar 50 no dia 26 de fevereiro.
O ministro Maurício Quintella Lessa chegou a emitir uma nota de pesar, no dia em que o corpo foi encontrado. “Max trabalhou na Secretaria de Aviação Civil desde sua criação, em 2011, onde teve notado protagonismo na formulação de ações de segurança para o espaço aéreo brasileiro. Neste momento de dor, quero me solidarizar com os familiares, amigos e colegas”, lamentou o ministro dos Transportes.
O coronel estava desaparecido desde a quinta-feira (5), quando saiu para praticar pesca esportiva em alto-mar, no início da manhã. Com o oficial estava também um pescador, Antonio Garcia de Morais, “Toinho”, 70 anos, que segue desaparecido. Eles estavam na lancha “Allure”, uma Fishing modelo 28WA, de 28 pés (cerca de 8,5 metros) e saíram do Iate Clube de Natal no dia 5.
Pretendiam retornar no dia seguinte, algo que não aconteceu. Ainda não se sabe a circunstância do desaparecimento, já que a lancha também segue desaparecida. Segundo relatos de familiares do coronel aos peritos do Itep, o carioca gostava de pescar em Natal. Todo ano ele fazia o possível para vir à capital potiguar para praticar seu hobby. Informações dão conta de que o coronel chegava a avançar 50 quilômetros mar adentro. O 3º Distrito Naval, afirmou que já realizou buscas entre Baía Formosa a Macau.
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