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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 04/11/2016 / Setor de drones já fatura 25% só com a agricultura


Setor de drones já fatura 25% só com a agricultura ...


São Paulo – Produtores agropecuários são conhecidos pelo conservadorismo na hora de gerir os negócios, mas os ganhos de produtividade e a economia proporcionada pelos drones nas lavouras têm levado o setor a empregar mais a tecnologia.

A agropecuária já é responsável por 25% do faturamento global da indústria dos veículos aéreos não tripulados ou vants, estimado em US$ 127 bilhões, segundo o diretor da MundoGeo – empresa promotora da principal feira de drones do País, a DroneShow -, Emerson Zanon, com base em dados da consultoria PWC.

Em um país com forte vocação agrícola como o Brasil, uma das principais fabricantes do equipamento, a XMobots, tem 80% de sua receita proveniente de vendas para o mercado agropecuário.

“O setor de drones poderia estar deslanchando mais, não fosse a crise. Este ano vamos crescer menos ante anos anteriores, mas a receita com todos os setores deve aumentar de 55% a 60%”, disse a diretora comercial da empresa, Thatiana Miloso, ao Broadcast Agro, sistema de notícias do agronegócio em tempo real do Grupo Estado.

Desde 2012, a XMobots vinha dobrando a receita anual. Em 2016, o faturamento deve alcançar R$ 9 milhões.

O interesse crescente de produtores rurais pela tecnologia se explica pela influência positiva em dois fatores essenciais para a atividade: produtividade e custo.

O produtor Diogo de Toledo Lara Neto usa drones há quase três anos em sua propriedade de 10 mil hectares em Juscimeira, região de Rondonópolis (MT).

Ele contrata os serviços de uma empresa que coordena o sobrevoo dos equipamentos sobre 4 mil hectares de soja, milho e algodão, em dois períodos da safra: no começo e no fim do plantio. O equipamento capta imagens que permitem conferir in loco quais áreas têm doenças ou pragas.

“Antes, quando detectávamos o problema já era tarde, pois para percorrer mil hectares um funcionário demorava dois dias. Já o drone mapeia essa mesma área em duas horas”, disse Lara Neto.

O produtor diz que desde que começou a usar drones o custo com fertilizantes, correção de solo e defensivos caiu 6%. Já a produtividade em alguns talhões aumentou 16% e pode chegar a 20%.

“Monitorar uma lavoura de 4 mil hectares não é brincadeira. Se eu considerar uma safra nessa área e o investimento no serviço com drones, a economia paga o que eu gasto e ainda sobra dinheiro.” Ele gasta com o serviço em torno de R$ 80 por hectare.

Pequenos e médios
A Geosan, que presta serviços como o usado por Lara Neto, notou em 2016 o crescente interesse de grandes produtores e também de pequenos e médios, especialmente de cooperativas de café e citros.

Thatiana, da XMobots, diz que em 2015 não fechou nenhum negócio com esses setores. Neste, foram três contratos.

Já grandes grupos produtores do Centro-Oeste, detentores de propriedades com lavouras de milhares de hectares, começam a investir em uma frota própria de vants.

“Recentemente, um cliente fez um orçamento para dez aeronaves”, contou o diretor da Geosan, Nilton Carneiro Santiago.

A XMobots trabalha em um modelo de drone helicóptero, no formato da aeronave mas bem menor que ela, dotado de uma bateria com maior autonomia de voo e que permite carregar um reservatório de defensivo para aplicação do produto em áreas identificadas com falhas e pragas.

Lavoura de café em áreas montanhosas, onde a aplicação de defensivos ainda é feita por funcionários, é um dos segmentos que poderão se beneficiar da novidade.

A previsão é a de que o produto seja apresentado ao mercado no começo do ano que vem.

Imagens automáticas
Já a Embrapa trabalha em parceria com a Qualcomm, fabricante de processadores para smartphones, no desenvolvimento de uma placa que será embarcada no próprio drone para processar automaticamente as imagens capturadas pela aeronave.

Os modelos de drones atuais apenas captam as imagens, que precisam ser transferidas para softwares pesados e computadores mais robustos, o que onera a tecnologia para pequenos e médios produtores.

O primeiro protótipo do produto deve ficar pronto entre março e abril de 2017.

O setor agrícola aguarda da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) novas regras para uso comercial de drones.

“Quando isso acontecer, acreditamos que a demanda vai explodir”, disse o pesquisador da Embrapa Instrumentação, Lúcio André de Castro Jorge.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




REVISTA ÉPOCA


Jungmann brinca que o Ministério da Defesa virou o posto Ipiranga

Ministro diz que aparecem demandas de todos os lados

Bárbara Lobato

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, brinca que o ministério comandado por ele tornou-se uma espécie de posto Ipiranga na Esplanada, numa alusão à célebre propaganda da rede de combustíveis em que tudo é resolvido. "Deu problema? Manda lá para a Defesa. Ou melhor, para o posto Ipiranga”, costuma dizer.
Entre as demandas atendidas pelo ministério recentemente esteve a de atuar na segurança das eleições em alguns lugares conturbados.

REVISTA ISTO É


É preciso finalizar as contas da repatriação, diz Meirelles


O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quinta-feira, 3, que ainda está concluindo as contas sobre os R$ 50,9 bilhões arrecadados com a lei da repatriação para só então chamar a imprensa para detalhar como e quando o governo irá aplicar esses recursos. “Ainda estamos fechando as contas e vamos chamar vocês, jornalistas, hoje ou amanhã para conversarmos”, afirmou Meirelles, ao sair do ministério para uma solenidade no comando da Aeronáutica em Brasília.
Na última terça-feira, em São Paulo, Meirelles disse que do total arrecadado com a lei de repatriação, R$ 38,5 bilhões vão para o governo federal e o restante será dividido proporcionalmente entre Estados e municípios, conforme previsto em lei. O ministro acrescentou na ocasião que mais da metade dos R$ 38,5 bilhões da União serão usados para quitar restos a pagar deixados pelo governo anterior. Os valores também farão frente a possíveis frustrações de receita nos últimos dois meses do ano.
Meirelles recebe agora às 13 horas a Comenda da Ordem do Mérito Aeronáutico. Como não estava em Brasília no Dia do Aviador, quando diversas personalidades receberam o título, o ministro irá receber a Comenda em uma cerimônia fechada do gabinete do comando da Aeronáutica.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Transporte aéreo de cargas tem em setembro a maior alta em 18 meses


João José Oliveira

O transporte aéreo de cargas no mundo registrou em setembro avanço de 6,1% na comparação com igual mês de 2015, segundo dados divulgados hoje pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), taxa de crescimento mais alta desde fevereiro de 2015.
Ao mesmo tempo, a oferta de capacidade para o transporte de cargas em porões de aeronaves e aviões cargueiros aumentou 4,7% no mês, na comparação anual. A taxa de ocupação melhorou 0,6 ponto percentual, para 48,7% entre setembro de 2015 e o mesmo mês de 2016.
Segundo a Iata, o desempenho positivo do transporte de cargas no mundo em setembro coincidiu com uma recuperação nas exportações nos últimos meses. “Alguns fatores não recorrentes também podem ter contribuído, como a substituição dos smartphones Samsung Galaxy Note 7 durante o mês, bem como impactos iniciais provocados pelo colapso da linha de navegação marítima Hanjin no fim de agosto”, apontou a entidade.
Na América Latina, porém, o desempenho foi o pior da aviação cargueira mundial, com retração de 4,5% no tráfego na comparação anual.
Segundo a Iata, o transporte aéreo de cargas dentro da América do Sul tem sido o mais fraco neste ano, com queda de 14% em volumes contratados. Por outro lado, a força da economia americana ajudou a impulsionar os volumes de cargas nas rotas entre a América do Norte e América do Sul, com as importações da Colômbia e do Brasil aumentando 5% e 13%, respectivamente, apontou a entidade.

JORNAL ESTADO DE MINAS


Demanda por transporte aéreo doméstico cai 4,9% em setembro, diz Anac


São Paulo

A demanda por transporte aéreo doméstico de passageiros registrou queda de 4,9% em setembro de 2016, na comparação com o mesmo mês de 2015, informou nesta quinta-feira, 3, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Com o resultado, o setor aéreo brasileiro já registra 14 meses consecutivos de retração. No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, a demanda doméstica acumula baixa de 6,39% frente igual etapa de 2015.
A oferta por transporte aéreo doméstico, por sua vez, diminuiu 5,49% em setembro em relação ao mesmo período do ano passado, na décima terceira baixa sucessiva do indicador. No ano, a oferta acumula redução de 6,14% ante janeiro a setembro de 2015.
Com um recuo da oferta mais acentuado do que o da demanda, a taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos operados por empresas brasileiras melhorou e ficou em 80% em setembro de 2016, o que representa uma alta de 0,5 ponto porcentual (p.p.) ante os 79,5% reportados no mesmo mês do ano passado. No período de janeiro a setembro de 2016, o aproveitamento doméstico foi de 79,9%, frente a 80,1% do mesmo período de 2015.
As empresas aéreas nacionais transportaram um total de 7,052 milhões de passageiros pagos no mercado doméstico em setembro, o que corresponde a uma queda de 8,4% em relação ao mesmo mês de 2015. No acumulado dos primeiros nove meses do ano, a quantidade de passageiros transportados soma 66,215 milhões, um recuo de 8,19% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Já a carga paga transportada no mercado doméstico foi de 28,069 mil toneladas em setembro de 2016, o que representou redução de 1,96% com relação a setembro de 2015. No ano, a carga paga doméstica transportada acumula redução de 7,67% em relação ao mesmo período de 2015, atingindo 233,2 mil toneladas.
Participação de Mercado
A Gol liderou o mercado doméstico em setembro, com uma participação, medida pelo indicador de demanda RPK, de 36,4%, acima dos 34% de sua principal concorrente, a Latam. A Azul ficou em terceiro lugar em setembro, com 17,1% do market share, enquanto a Avianca Brasil registrou 11,9% de participação.
"Entre as principais empresas aéreas brasileiras, apenas a Avianca e a Gol apresentaram crescimento na demanda doméstica em setembro de 2016, quando comparada com o mesmo mês de 2015, da ordem de 9,6% e 1,8%, respectivamente", destaca a Anac, em comunicado. "Latam e Azul registram retração de 12,7% e 7,5%, respectivamente".

PORTAL G-1


Justiça condena PSB e empresários a indenizar família de piloto de Campos

Juiz entendeu que piloto foi contratado sem ter o treinamento adequado. Sete pessoas morreram no acidente em 2014; PSB diz que vai recorrer.

Tahiane Stochero São Paulo

A Justiça do Trabalho de São Paulo condenou o PSB, os empresários João Carlos Lyra e Apolo Santana Vieira e a construtora AF Andrade a pagarem débitos trabalhistas, mais indenizações por danos morais e materiais, à família do piloto Marcos Martins, que comandava o jato Cessna em que morreu o ex-candidato à Presidência Eduardo Campos em 13 de agosto de 2014.
O acidente ocorreu quando Martins tentava pousar em Santos, no litoral de São Paulo, em um voo procedente do Rio de Janeiro. Além de Campos e do comandante, morreram também na tragédia o copiloto, Geraldo Magela da Cunha, e mais quatro assessores.
Em janeiro deste ano, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea, divulgou um relatório sobre as causas do acidente, apontando que uma série de falhas dos pilotos, além da falta de treinamento e conhecimentos específicos sobre a aeronave, um Citation 560XLS+, levaram à tragédia.
A decisão do juiz Samuel Batista de Sá, da 45ª Vara do TRT-SP, que analisou a questão trabalhista do comandante, é importante porque entendeu que, além dos débitos trabalhistas pendentes, o partido e os empresários contrataram os pilotos sem o treinamento necessário, devendo ser responsabilizados por "omissão culposa" por esta falta de instrução. A decisão entendeu ainda que o piloto sofria "uma forte pressão" para cumprir a "agitada" agenda de Campos.

Os empresários pernambucanos João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira eram amigos de Campos e intermediavam uma transação com a AF Andrade, dona do avião, para a aquisição do jato, que nunca se concretizou. Ambos foram presos pela Polícia Federal na Operação Turbulência, que investiga uma organização criminosa suspeita de lavagem de dinheiro que pode ter financiado a campanha de Campos ao governo de Pernambuco. Eles foram soltos dias depois.
Calculando o salário do piloto mensal com base de R$ 28 mil, o magistrado entendeu que somente a indenização por danos morais fica em torno de R$ 560 mil. A causa total está estimada em R$ 2 milhões, ainda pendente de cálculos. Ainda cabe recurso dos réus e o PSB informou que irá recorrer da decisão.
Marina Silva é inocentada
Para o magistrado, candidata à vice-presidente de Campos na época, Marina Silva, não tinha vínculo empregatício com o piloto e, por isso, foi inocentada dos pedidos da família de Martins. A decisão judicial, de 21 de outubro, afirma que Marina utilizou-se do avião apenas oito vezes na campanha, e como convidada de Campos. Ela comprovou nos autos que utilizava sempre de voos comerciais para se deslocar.

A sentença considerou o PSB como um dos empregadores do comandante, por ter se beneficiado diretamente dos serviços dele. “A tripulação estava integralmente à disposição do partido para o cumprimento da agenda política da campanha do senhor Eduardo Campos. E até mais do que isso, haja vista que os empregadores João Lyra e Apolo praticamente transferiram para o partido a direção da prestação de serviços, determinando os horários e dias que seriam trabalhados”, aponta o magistrado.
“Não resta dúvida a respeito do fato de que o senhor Marcos Martins teve a prestação de serviços dirigida pelo Partido Socialista Brasileiro. Era o partido político que elaborava a agenda de viagens do candidato”, afirmou o juiz.
Tanto o PSB quanto os empresários foram condenados a pagar verbas trabalhistas, como o saldo de salário, férias, décimo-terceiro e FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) proporcionais, além de multas pela não contratação de seguro de vida para o piloto, de cerca de R$ 8 mil, mais o pagamento de cestas básicas pelo período de trabalho.
Falta de treinamento
Já a AF Andrade, o PSB e os empresários João Carlos Lyra e Apolo Vieira foram condenados solidariamente ao pagamento de danos morais e materiais à viúva do comandante Martins e aos filhos pequenos do casal. Na defesa, os acusados alegaram que o relatório sobre as causas da tragédia elaborado pelo Cenipa ntendeu que houve culpa dos pilotos no acidente.
Já o magistrado, também com base no relatório do Cenipa, afirmou que os empregadores não submeteram o comandante a um treinamento de diferenças para usar o avião. Isso porque o Cenipa apontou que os pilotos tinham técnica para usar uma versão anterior do modelo que voavam, e que não passaram por um treinamento de diferenças ou de formação no Cessna Citation 560 XLS+. A investigação da FAB concluiu que a falta de treinamento dos pilotos para pilotar a aeronave foi um dos fatores preponderantes para o acidente.
"Os réus contrataram o comandante Marcos Martins para operar uma aeronave diferenciada e não passaram a ele os treinamentos e a formação necessária para tal finalidade. Vale dizer, o piloto Marcos Martins não estava integralmente qualificado para pilotar a referida aeronave CE 560XLS+ e os seus empregadores nada fizeram a respeito e tal omissão é culposa", afirmou o magistrado.
O G1 procurou o advogado de Lyra e a AF Andrade, e aguarda retorno. O PSB Nacional informou em nota que "respeita a decisão da Justiça, mas vai ingressar com recurso no devido prazo". A reportagem fez contato com o advogado Ademar Rigueira Neto, que defende Apolo Vieira na esfera penal, e também aguarda posicionamento.

Competição de aeronáutica reúne 1,3 mil universitários em S. José, SP

Mais de 90 equipes do Brasil e do exterior disputam título do AeroDesign. Competição serve também como vitrine para o mercado de trabalho.

São José dos Campos recebe a partir desta quinta-feira (3) a 18ª edição do SAE Brasil AeroDesign - competição aeronáutica para universitários do Brasil e do exterior. Ao todo, são mais de 1,3 inscritos divididos em 95 equipes. Além de disputarem o primeiro lugar, os jovens participantes utilizam a competição como vitrine para conseguir um emprego.
Nesta manhã, o campeonato de aeromodelismo começou com a aprovação dos projetos apresentados às banca examinadora. A partir desta sexta (4) começam as decolagens para as provas práticas, que devem ser encerradas no domingo (6). De acordo com Horácio Forjas, um dos organizadores do evento, é uma oportunidade dos estudantes de engenharia mostrarem para as empresas do ramo que estão prontos para o mercado de trabalho.
“Realmente é muito importante na vida profissional de todos eles. Além do aspecto técnico, que é muito importante, essa competição configura um exemplo prático de empreendedorismo. Eles se organizam, eles vendem patrocínio, financiam seus projetos e exibem com muito orgulho em seus currículos a participação na competição”, afirma.
Nesta edição participam 95 equipes de 77 instituições de ensino diferentes, sendo que quatro delas são de universidades do México, Venezuela e Polônia. Os voos serão realizados no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e poderão ser assistidos pelo público. A programação completa pode ser conferida no site do evento.
Regulamento
Neste ano a organização do evento realizou mudanças no regulamento da competição, dividida em três classes de aviões. Horácio explica que a proposta é justamente fazer com que os competidores saiam da zona de conforto e precisem inovar o projeto apresentado a cada ano.
"A ideia é que o regulamento não seja estável e eles sejam constantemente desafiados na capacidade de inovar e produzir novas soluções, então de tempos em tempos o regulamento é modificado", explica o organizador.
Também foi criada neste ano uma divisão de acesso para o AeroDesign, onde equipes que não conseguiram se classificar no sorteio das vagas podem disputar uma vaga garantida na competição do próximo ano. Além disso, os vencedores de cada categoria garantem presença em uma disputa nos Estados Unidos em 2017.

Fuzileiros Navais são enviados ao Haiti para ajudar em reconstrução

Haiti foi atingido pelo furacão Metthews em outubro e deixou 546 mortos. Militares realizam treinamento em Itapemirim, no Sul do Espírito Santo.

Mônica Camolesi

Duzentos fuzileiros navais, que irão em missão para o Haiti, começaram o treinamento nessa quarta-feira (2), em Itapemirim, na região Sul do Espírito Santo. Eles vão ajudar na reconstrução do país. Dos 200 militares em treinamento, 175 serão escolhidos.
A passagem do furacão Matthew pelo sul do Haiti, em 4 de outubro, deixou 546 mortos e mais de 175 mil pessoas perderam suas casas. A catástrofe, causou cerca de US$ 2 bilhões em danos.

O Capitão Bonan já esteve em outra missão no país e relembrou a situação frágil que o Haiti vive. “O fato que não sai da minha memória está atrelado ao outro contingente que eu fui, que foi o do terremoto de 2010 do Haiti, vistas a necessidade dos problemas que foram causados no país e que estão precisando lá nesse momento”.
Pela primeira vez participando de uma missão, o Comandante do Agrupamento, Stewart, contou que o treinamento foi elaborado pensando na situação de calamidade em que se encontra o Haiti depois de ter sido atingido pelo furacão.
“A preparação específica para o Haiti se deu nesses últimos seis meses, mas a preparação dos militares que estão aqui estão se preparando durante anos e permite que estejamos prontos para cumprir essa missão”.
A base montada no treinamento segue o desenho da base real do Haiti. De lá, os militares saem a campo para executar as atividades da Organização das Nações Unidas (Onu) com situações simuladas.
“É uma oportunidade única de estar colocando tudo o que a gente aprendeu na nossa carreira, aprendendo e praticando para ir para lá e estar representando a Marinha do Brasil e o Corpo de Fuzileiros Navais”, declarou o Comandante Anderson.
“É realmente emocionante estar representando os fuzileiros navais, e as mulheres primeiramente. A dificuldade será notória, mas nós estamos completamente preparados para manter a segurança”, afirmou a Tenente Débora, que sai em sua primeira missão.

Em Ipatinga, avião realiza pouso de emergência após problemas técnicos

Incidente ocorreu na tarde desta quinta (3); empresa não informou causas. Segundo o Samu, um passageiro passou mal após crise nervosa.

Um avião, que seguia destino a Belo Horizonte, precisou retornar ao aeroporto Regional do Vale do Aço devido a um problema técnico, na tarde desta quinta-feira (3), fazendo pouso de emergência em Ipatinga (MG). De acordo com o Samu, um passageiro, de 51 anos, passou mal, após uma crise nervosa e precisou ser encaminhado para um hospital da cidade.
Segundo a empresa de aviação, a aeronave realizava voo de Ipatinga para Belo Horizonte, mas após a decolagem a aeronave teve alguns problemas técnicos e precisou retornar ao aeroporto. O avião transportava 40 passageiros.
Em nota, a Azul Linhas Aéreas, responsável pela aeronave, afirmou que os clientes estão sendo assistidos dentro da Resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que obriga a empresa a prestar assistência aos passageiros e, seguirão para Belo Horizonte via terrestre ou em outros voos da companhia.
A equipe do G1 questionou a empresa quanto a falta de especificação dos problemas técnicos apresentados na aeronave, mas, até a publicação desta matéria, a empresa não retornou com a resposta.

JORNAL DIÁRIO DE PERNAMBUCO


Exército é autorizado a abrir concurso público com 622 vagas


O Éxercito está autorizado a realizar concurso público para preencher 622 vagas. A informação foi publicada no Diário Oficial da União. Até dezembro, 383 pessoas deverão ser contratadas. Depois, até abril de 2017 deverá ocorrer a contratação de mais 239. Os salários iniciais, as áreas de atuação e as atribuições constarão no edital.
Quem possui ensino médio estará apto para os empregos de agente administrativo (16 vagas), agente de serviços complementares (4), agente de serviço de engenharia (62), agente de telecomunicações e eletricidade (6), artífice de carpintaria e marcenaria (24), artífice de eletricidade e comunicações (5), artífice de estruturas de obras e metalurgia (5), artífice de mecânica (20), auxiliar de laboratório (2), auxiliar de artífice (3), auxiliar operacional de serviços de engenharia (7), desenhista (8), laboratorista (14), motorista (22), programador (28), projetista (4), técnico de nível médio (238) e técnico em edificações (9).
Já para o nível superior as chances serão as de administrador (4), analista ambiental (10), analista de sistemas (21), arquiteto (18), contador (8), engenheiro (55), geólogo (6) e técnico de nível superior (7).

AGÊNCIA SENADO


Comissão torna crime hediondo posse ou porte ilegal de armas de uso restrito


A Comissão de Segurança Pública e de Combate ao Crime Organizado aprovou proposta que torna crime hediondo a posse ou o porte ilegal de armas de fogo de uso restrito - aquelas reservadas a agentes de segurança pública e às Forças Armadas.
O texto aprovado é o do Projeto de Lei 3376/15, do Senado, que altera a Lei de Crimes Hediondos (8.072/90).
Relator na comissão, o deputado Alexandre Baldy (PTN-GO) ponderou que a ressocialização de infratores – por meio da aplicação de medidas socioeducativas – é sempre a melhor solução de longo prazo para combater a violência no País.
No entanto, segundo ele, atualmente a situação caótica da segurança pública demanda medidas mais imediatas. “Precisamos de soluções mais urgentes, semelhantes aos procedimentos utilizados nas unidades de atendimento de emergência nos hospitais: é preciso antes salvar o ‘doente’; depois analisa-se o tratamento corretivo da enfermidade”, disse Baldy, ao recomendar a aprovação do projeto.
Tratamento mais rigoroso
Pela legislação brasileira, são hediondos os crimes que causam maior aversão da sociedade, tais como: o latrocínio (roubo seguido de morte), o estupro e o feminicídio (assassinato de mulheres).
Crimes considerados hediondos recebem tratamento mais rigoroso na forma da lei, não sendo permitido, por exemplo, perdão por meio de anistia, graça ou indulto.
Além disso, a pena é sempre cumprida inicialmente em regime fechado e há um controle maior quanto à possibilidade de progressão, que é quando o condenado pode passar a trabalhar fora da cadeia ou a cumprir prisão domiciliar.
Tramitação
O projeto será ainda analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, segue para o Plenário.

PORTAL PALÁCIO DO PLANALTO


Governo promove mobilização nacional para combate ao Aedes aegypti

Ação integrada envolverá participação de ministérios, Forças Armadas, estados e municípios

O governo federal anunciou, nesta quinta-feira (3), uma força tarefa que envolverá ministérios, Forças Armadas, estados e municípios para o combate ao mosquito Aedes aegypti durante o verão. O inseto é o vetor de transmissão da dengue, zika vírus e febre chikungunya.
Hoje, o País conta com quase 500 mil agentes preparados para atuar no combate aos focos de reprodução do Aedes aegypti. Já para o atendimento aos casos de microcefalia por contaminação por zika vírus, há 160 mil profissionais qualificados para atendimento aos pacientes.
“Vamos fazer uma ação integrada, cada ministério fazendo a sua parte para que nós tenhamos a possibilidade de diminuir a infestação do mosquito e, em consequência, dengue, chikungunya e zika vírus serem reduzidos nesse período do verão”, afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, em entrevista ao Portal Planalto.
Conscientização
A partir de 20 de novembro, o governo lança uma campanha de conscientização nos meios de comunicação para sensibilização da sociedade quanto às ações de combate ao mosquito e prevenção. O Dia Nacional de Mobilização está marcado para 25 de novembro, com a intenção de ampliar a visibilidade ao esforço integrado e convocar os brasileiros a participar do processo. Depois dessa data, haverá ações de mobilização a cada sexta-feira para eliminação dos criadouros do mosquito.
A mobilização nacional contará também com o apoio das escolas sob a coordenação do Ministério da Educação. As instituições de ensino serão orientadas a reservar dez minutos todas as sextas-feiras para uma ação de conscientização com os alunos, para que estes multipliquem as ações de prevenção para as famílias e comunidades em todo o território nacional.
“É uma grande força tarefa que nós estamos fazendo para combater o mosquito, e precisamos da ajuda de cada cidadão, cada um é responsável por combater o mosquito. Se todos participarem, vamos ter sucesso”, afirmou Ricardo Barros.
Vacinas
O governo já investiu R$ 200 milhões no financiamento à pesquisa e ao desenvolvimento de vacinas contra a dengue e contaminação por zika vírus. Testes clínicos da vacina da dengue já estão sendo realizados pelo Instituto Butantã. O desenvolvimento dessa vacina contou com R$ 100 milhões de investimento do Ministério da Saúde.
Duas vacinas para o combate ao zika vírus estão em fase de desenvolvimento, uma pela Fundação Oswaldo Cruz e outra pelo Instituto Evandro Chagas, em parceria com a Universidade do Texas (EUA). De acordo com o ministro da Saúde, é possível que já haja vacinas em linha de produção para o verão do próximo ano.

PORTAL EXAME.COM


Setor de drones já fatura 25% só com a agricultura


São Paulo – Produtores agropecuários são conhecidos pelo conservadorismo na hora de gerir os negócios, mas os ganhos de produtividade e a economia proporcionada pelos drones nas lavouras têm levado o setor a empregar mais a tecnologia.
A agropecuária já é responsável por 25% do faturamento global da indústria dos veículos aéreos não tripulados ou vants, estimado em US$ 127 bilhões, segundo o diretor da MundoGeo – empresa promotora da principal feira de drones do País, a DroneShow -, Emerson Zanon, com base em dados da consultoria PWC.
Em um país com forte vocação agrícola como o Brasil, uma das principais fabricantes do equipamento, a XMobots, tem 80% de sua receita proveniente de vendas para o mercado agropecuário.
“O setor de drones poderia estar deslanchando mais, não fosse a crise. Este ano vamos crescer menos ante anos anteriores, mas a receita com todos os setores deve aumentar de 55% a 60%”, disse a diretora comercial da empresa, Thatiana Miloso, ao Broadcast Agro, sistema de notícias do agronegócio em tempo real do Grupo Estado.
Desde 2012, a XMobots vinha dobrando a receita anual. Em 2016, o faturamento deve alcançar R$ 9 milhões.
O interesse crescente de produtores rurais pela tecnologia se explica pela influência positiva em dois fatores essenciais para a atividade: produtividade e custo.
O produtor Diogo de Toledo Lara Neto usa drones há quase três anos em sua propriedade de 10 mil hectares em Juscimeira, região de Rondonópolis (MT).
Ele contrata os serviços de uma empresa que coordena o sobrevoo dos equipamentos sobre 4 mil hectares de soja, milho e algodão, em dois períodos da safra: no começo e no fim do plantio. O equipamento capta imagens que permitem conferir in loco quais áreas têm doenças ou pragas.
“Antes, quando detectávamos o problema já era tarde, pois para percorrer mil hectares um funcionário demorava dois dias. Já o drone mapeia essa mesma área em duas horas”, disse Lara Neto.
O produtor diz que desde que começou a usar drones o custo com fertilizantes, correção de solo e defensivos caiu 6%. Já a produtividade em alguns talhões aumentou 16% e pode chegar a 20%.
“Monitorar uma lavoura de 4 mil hectares não é brincadeira. Se eu considerar uma safra nessa área e o investimento no serviço com drones, a economia paga o que eu gasto e ainda sobra dinheiro.” Ele gasta com o serviço em torno de R$ 80 por hectare.
Pequenos e médios
A Geosan, que presta serviços como o usado por Lara Neto, notou em 2016 o crescente interesse de grandes produtores e também de pequenos e médios, especialmente de cooperativas de café e citros.
Thatiana, da XMobots, diz que em 2015 não fechou nenhum negócio com esses setores. Neste, foram três contratos.
Já grandes grupos produtores do Centro-Oeste, detentores de propriedades com lavouras de milhares de hectares, começam a investir em uma frota própria de vants.
“Recentemente, um cliente fez um orçamento para dez aeronaves”, contou o diretor da Geosan, Nilton Carneiro Santiago.
A XMobots trabalha em um modelo de drone helicóptero, no formato da aeronave mas bem menor que ela, dotado de uma bateria com maior autonomia de voo e que permite carregar um reservatório de defensivo para aplicação do produto em áreas identificadas com falhas e pragas.
Lavoura de café em áreas montanhosas, onde a aplicação de defensivos ainda é feita por funcionários, é um dos segmentos que poderão se beneficiar da novidade.
A previsão é a de que o produto seja apresentado ao mercado no começo do ano que vem.
Imagens automáticas
Já a Embrapa trabalha em parceria com a Qualcomm, fabricante de processadores para smartphones, no desenvolvimento de uma placa que será embarcada no próprio drone para processar automaticamente as imagens capturadas pela aeronave.
Os modelos de drones atuais apenas captam as imagens, que precisam ser transferidas para softwares pesados e computadores mais robustos, o que onera a tecnologia para pequenos e médios produtores.
O primeiro protótipo do produto deve ficar pronto entre março e abril de 2017. O setor agrícola aguarda da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) novas regras para uso comercial de drones.
“Quando isso acontecer, acreditamos que a demanda vai explodir”, disse o pesquisador da Embrapa Instrumentação, Lúcio André de Castro Jorge.

OUTRAS MÍDIAS


AEROIN


Piloto da FAB é a primeira mulher brasileira a pousar na Antártica.

O Esquadrão Gordo, da Força Aérea Brasileira (FAB), partiu do Rio de Janeiro, na segunda-feira (31/10), para mais uma missão na Antártica, em apoio ao Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), levando pesquisadores e realizando a troca do pessoal da Marinha do Brasil.
“Hoje (02/11) voamos para a Antártica se as condições meteorológicas permitirem”, prevê a Capitão Aviadora Joyce de Souza Conceição, que no dia 20 de outubro, realizou seu primeiro pouso como tripulante antártico, tornando-se a primeira piloto brasileira a pousar naquele continente.
A militar faz parte do quadro de tripulantes antártico há um ano e já havia realizado voos no local anteriormente, mas pousar é uma etapa mais avançada. “O pouso é uma evolução natural das missões e o sucesso dele é o resultado do bom trabalho e da total dedicação de cada militar envolvido”, explica a Capitão.
Segundo a piloto, a operação na Antártica requer o máximo de atenção e cuidado por parte de todos os membros da tripulação. “No momento da aproximação, o vento estava forte e a visibilidade era restrita, mas o alto grau de treinamento dos tripulantes permitiu que tudo fosse realizado em segurança, que é sempre o aspecto mais importante”, relata. Ela destaca que só são habilitados a operar na Antártica tripulantes a partir do quarto ano de permanência no Esquadrão Gordo e que tenham mais de 800 horas de missões na aeronave. 
A missão na qual ela realizou seu primeiro pouso na Antártica foi um intercâmbio com a Força Aérea Chilena, visando a troca de experiências sobre a utilização daquela pista. O vento de intensidade superior a 30 nós (55km/h), a pista coberta de neve e com apenas 1292 metros de comprimento, normalmente avistada apenas na altitude mínima de descida, devido ao baixo teto e visibilidade, são características comuns à região.
Desde 1983, ano de criação da Base Antártica Comandante Ferraz, no Polo Sul, o Esquadrão Gordo realiza, dez vezes ao ano, missões de apoio aerologístico aos militares e pesquisadores brasileiros do PROANTAR. O projeto é responsável pelo desenvolvimento de pesquisas que buscam ampliar o conhecimento sobre os fenômenos naturais que ali ocorrem, bem como seu reflexo sobre o território brasileiro. “Sabemos da importância científica e geopolítica da manutenção de nossa estação de pesquisa no continente gelado. É uma grande responsabilidade e honra ser mais uma pessoa que faz parte dessa missão. Especialmente como parte do único esquadrão da FAB que ali opera há mais de 30 anos”, comemora a Capitão Joyce.

JORNAL FLORIPA


Moradores de Bento Rodrigues homenageiam mortos da tragédia de Mariana

Do alto, veem-se apenas escombros, tomados pelo mato e recobertos por uma lama seca que enterrou muitas histórias. Nas sepulturas, flores homenageiam os entes queridos no Dia de Finados. Nos rostos desolados, marcados com cada detalhe daquele dia em que a lama tirou 19 vidas, acabou com sonhos e entrou para a história como a maior tragédia socioambiental do país, dor e lágrimas não choram apenas a partida de familiares e amigos, mas a morte de uma comunidade inteira. Na quarta-feira, moradores de Bento Rodrigues, subdistrito de Mariana, na Região Central, voltaram ao lugarejo devastado pelo rompimento da Barragem do Fundão para rezar pelos seus mortos. A celebração ocorreu na Igreja de Nossa Senhora das Mercês, que fica na parte alta e não foi atingida pelo mar de lama que provocou o desastre ambiental em 5 de novembro. Foram 50 anos vivendo na casa da Rua Bom Jesus.
 No chão tomado pela lama seca, alguns materiais escolares e escovas de dente são o resquício do que ficou para trás. Ao lado da família, o aposentado Marcílio Ferreira Serra, de 71 anos, não estava ali apenas pela esposa, que morrera três meses antes da tragédia. “Ficou nada. Só lembrança. Hoje é dia de recordação. Mas dá uma tristeza...” A dona de casa Luciene Maria da Silveira, de 41, rezou pelos amigos que partiram e agradeceu pelos que ficaram.
No dia do rompimento da barragem, o alívio só veio tarde da noite, quando encontrou viva a filha Ana Carolina, de 14. A mesma sorte não teve a prima do marido, a pequena Emanuele Vitória Fernandes, de 5, que morreu engolida pela lama. A mãe de Luciene, dona Maria da Penha, de 71, foi resgatada no dia seguinte, de helicóptero. Na luta para se salvar, ela caiu, piorando o estado de saúde debilitado por causa de um fêmur quebrado. Nunca mais a idosa andou. Mas a filha não lamenta. “Deus nos deu a oportunidade de continuarmos vivendo”, diz. Também dona de casa, Terezinha Maria dos Santos, de 61, estava muito emocionada.
Todo Dia de Finados era dedicado a uma prece especial pelos familiares ali enterrados. Agora, o fato de ter se mudado do lugar gera um sentimento ruim. “É como se eu os tivesse largado”, diz, entre lágrimas. Por estar na parte alta, a casa de Terezinha não foi atingida pela lama, mas pela maldade humana: ela teve o imóvel saqueado nos dias que se seguiram à tragédia. Perdeu tudo. “Ninguém da minha família morreu, mas isso dói também.” HOMENAGENS No fim de semana, as celebrações que marcam um ano do desastre continuam. No sábado, haverá cerimônias cívica e religiosa no Centro de Convenções de Mariana, às 16h, com homenagens a voluntários que prestaram serviços durante a tragédia. O prefeito Duarte Júnior deve apresentar um balanço das ações e doações recebidas pelo município. Às 19h haverá missa na Igreja do Sagrado Coração de Jesus. Também no Centro de Convenções, a Escola Municipal Bento Rodrigues vai apresentar a exposição Bento Rodrigues: Nossa história, nossa vida. Alunos, professores e equipe pedagógica resgatam memórias do subdistrito. Os alunos vão apresentar vídeos em homenagem às vítimas da tragédia e ao União São Bento Futebol Clube.
Domingo, às 17h30, a Força Aérea Brasileira fará uma homenagem ao povo brasileiro pela solidariedade prestada com a tragédia. A Esquadrilha da Fumaça vai sobrevoar a cidade fazendo show de acrobacias. O evento será no Parque de Exposições da Mina Del Rey, com entrada franca.

INSTITUTO DE CARDIOLOGIA (DF)


ICDF realiza dois transplantes de órgãos no feriado


O feriado de dia finados foi marcado por dois transplantes de órgãos no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal – ICDF. Pacientes do hospital receberam nesta quarta-feira (2) uma nova chance de viver devido à doação de um coração e um fígado. A Força Aérea Brasileira – FAB – e o Detran-DF ajudaram no transporte dos órgãos até o ICDF.
O paciente C.A.G.F, sexo masculino, 63 anos, estava à espera de um fígado desde junho deste ano. Na tarde de ontem, o órgão tão esperado chegou. A equipe do ICDF realizou captação externa na cidade de Goiânia e desembarcou no hospital com o fígado no período da manhã. A cirurgia durou aproximadamente sete horas e está estável.
O coração, captado em Minas Gerais, foi destinado ao paciente J.M.F, do sexo masculino, 58 anos. Ele era portador da Doença de Chagas, transmitida pelo protozoário trypanosoma cruzi, conhecido popularmente no Brasil como “barbeiro”. Ele esteve na fila de espera por 45 dias e em setembro passou a ser prioridade nacional. A cirurgia durou cerca de cinco horas e ele se recupera na UTI Cirúrgica. Ambos os pacientes ainda não têm previsão de alta.

DEFESA E SEGURANÇA (RJ)


Brasil vai enviar blindados Guarani e Super Tucanos para o Líbano, diz Jungmann 

O Brasil vai enviar 16 blindados Guarani, da Iveco, e um lote de aviões Super Tucanos, da Embraer, para o Líbano no próximo ano, anunciou o ministro da Defesa, Raul Jungmann, em viagem oficial ao País. Esta será a primeira vez que as viaturas Guarani serão empregadas em operações de alto risco.
Durante a reunião, o ministro libanês Samir Mouqel expôs os problemas enfrentados pelo País com o terrorismo e o aumento do número de refugiados que buscam escapar dos conflitos dos vizinhos Iraque e Síria. O Líbano tem suas fronteiras ameaçadas pelo Estado Islâmico e enfrenta o grupo radical Hizbollah.
Jungmann desembarcou em Beirute na última terça-feira, 01, acompanhado do Comandante da Marinha brasileira, almirante Eduardo Leal Ferreira, e de outros oficiais lotados do Ministério da Defesa. Na quarta, eles participaram da cerimônia militar comemorativa do 5º aniversário da participação da Marinha do Brasil na Força-Tarefa Marítima que patrulha o litoral libanês a serviço da Missão Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL).



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