NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 23/10/2016 / Dia da Força Aérea e do Aviador tem entrega de condecoração na FAB
Dia da Força Aérea e do Aviador tem entrega de condecoração na FAB ...
O Presidente da República Michel Temer presidiu a cerimônia militar alusiva ao Dia da Força Aérea Brasileira e do Aviador realizada nesta sexta-feira (21/10), na Base Aérea de Brasília (BABR). No total, 180 personalidades foram homenageadas com a entrega da Ordem do Mérito Aeronáutico (OMA), a maior condecoração da FAB. A solenidade contou com a presença do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, além dos Comandantes da Marinha e do Exército e autoridades civis e militares.

Todos os anos os cadetes da Academia da Força Aérea, localizada na cidade de Pirassununga (SP), participam da entrega da Ordem do Mérito Aeronáutico em Brasília. A unidade militar é responsável por formar os aviadores, intendentes e infantes da FAB. Ao som do Hino dos Aviadores, entoado pela Banda de Música da BABR, os jovens militares desfilaram em continência ao Presidente Michel Temer.

Em seu discurso, o Presidente da República destacou a importância da FAB para o Brasil. “Ao longo de décadas, a Força Aérea foi responsável por grandes conquistas. Temos aviação militar moderna. Temos indústria aeronáutica de projeção internacional. Temos uma das mais reputadas escolas de tecnologia aeronáutica do mundo, o ITA. Temos sistema de controle aéreo moderno. Temos um Correio Aéreo Nacional consolidado, que integra nosso território e o conecta ao mundo. Nada disso seria possível sem nossa Força Aérea”, disse Michel Temer.
Vinte e três de outubro, Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira, foi a data em que Alberto Santos Dumont realizou o primeiro voo com um aparelho mais pesado do que o ar, o 14 Bis. O feito ocorreu em 1906, no Campo de Bagatelle, Paris. Santos Dumont percorreu 60 metros em sete segundos, voando a dois metros do solo com o 14 Bis perante a Comissão Oficial do Aeroclube da França (instituição de reconhecimento internacional autorizada a homologar descoberta aeronáutica marcante) e mais de mil espectadores.


Além das autoridades militares da Marinha e do Exército, estiveram presentes membros do Ministério da Defesa e Adidos Militares de Forças Armadas estrangeiras. “Ao recebemos os cumprimentos pelas comemorações alusivas ao Dia da Força Aérea Brasileira e do Aviador, gostaria de externar, em nome de todo nosso efetivo, o apreço e carinho dispensados ao Comando da Aeronáutica”, enfatizou o Tenente-Brigadeiro Rossato.

Comemoração do Dia do Aviador e da Força Aérea revive história de Santos Dumont

Em texto alusivo, Temer ressaltou as ações da Força Aérea no cumprimento da missão constitucional e a participação em atividades vitais para o país. “Por suas asas, vítimas de calamidades são resgatadas de volta à segurança. Por suas asas, tecidos e órgãos são rapidamente transportados para viabilizar cirurgias e transplantes. Por suas asas, partes remotas do nosso território recebem assistência e proteção. São asas que salvam vidas,” disse.

O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, ressaltou a preparação da FAB para o futuro e o papel da Defesa. “Nesse contexto, a indispensável incorporação de novos vetores e armamentos, a modernização da estrutura organizacional, o domínio de tecnologias e a plena integração com as Forças coirmãs, centrada em um Ministério da Defesa estruturado e coeso, concorrerão para o sucesso da nossa missão”.

Durante a solenidade, foi anunciado pelo Comando da Aeronáutica o projeto Força Aérea 100, cujo objetivo é a centralização de atividades administrativas e a otimização do emprego operacional de seus vetores, que se procederá dentro de 25 anos, quando a Força completará o centenário de criação.
Participaram da cerimônia o ministro chefe do GSI, general Sergio Etchegoyen; o comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira; o comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas.
Passados 110 anos, Santos Dumont revive
A solenidade na Base Aérea surpreendeu o público, quando, na sequência da formatura militar, surgiu a figura de Santos Dumont indo ao encontro de um piloto da época atual. A encenação uniu o passado e o presente e, como descreveu o locutor, “sonhar não é um ato descolado da realidade”.
Em 23 de outubro de 1906, o feito de Santos Dumont se reflete, hoje, na aeronáutica universal. O breve reviver teve como protagonistas o coronel Francisco Garonce, ex- chefe do cerimonial da Aeronáutica, no papel de Santos Dumont; e o capitão Ramon Forneas, primeiro piloto do caça Gripen formado na Suécia.
Por major Sylvia MartinsAssessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
61 3312-4071
MISSÃO TRANSPLANTE

Conexão diplomática - América Latina em solidão estratégica
Silvio Queiroz
O governo Michel Temer mantém a integração da América do Sul e da América Latina entre os pilares da política externa e de defesa — que passam a ser compreendidas como um sistema binário, oficial e explicitamente. Sintomático, por sinal, que essa colocação tenha sido feita pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, na abertura de um dos mais prestigiados fóruns internacionais sobre questões de segurança internacional, a 13ª edição da Conferência do Forte de Copacabana, que se reúne anualmente no Rio de Janeiro. Diante de uma plateia de acadêmicos, militares e estudiosos do tema, além dos convidados internacionais, o ministro anunciou uma reunião inédita com o MRE para estabelecer um mecanismo permanente de consultas bilaterais, destinado a garantir interação e interface entre as ações de defesa, diplomacia e comércio exterior.
A reafirmação de prioridade para a articulação regional se fundamenta em uma ideia que Jungmann toma emprestado de Gabriel García Márquez: a de uma “solidão estratégica” vivida pela América Latina desde o fim da Guerra Fria, nos já algo distantes anos 1990. O diagnóstico parte de uma das direções geográficas vitais para a autoconsciência geopolítica do Brasil: o norte. “Desde o fim do conflito ideológico entre o Ocidente (capitalista) e o Leste (pró-soviético), os Estados Unidos se voltaram para outras regiões de interesse prioritário em sua política externa e de defesa, como o Oriente Médio e o Pacífico”, explicou o ministro.
É por essa perspectiva de um rearranjo em curso nas relações hemisféricas — o termo usado em Washington para se referir aos vizinhos do sul — que está sendo repensada a inserção do país em uma ordem internacional ainda em fase de esboço.
Quatro vezes “d”
Jungmann anunciou ainda para este mês o envio ao Congresso, para debate, de uma versão atualizada da Estratégia Nacional de Defesa(END) e da Política Nacional de Defesa (PND). Os documentos reafirmam a opção do país pela abordagem consagrada no jargão diplomático como smart power, combinação entre hard power (força militar) e soft power (persuasão diplomática), dosada segundo uma apreciação equilibrada das capacidades reais do país em cada termo do binômio.
Jungmann anunciou ainda para este mês o envio ao Congresso, para debate, de uma versão atualizada da Estratégia Nacional de Defesa(END) e da Política Nacional de Defesa (PND). Os documentos reafirmam a opção do país pela abordagem consagrada no jargão diplomático como smart power, combinação entre hard power (força militar) e soft power (persuasão diplomática), dosada segundo uma apreciação equilibrada das capacidades reais do país em cada termo do binômio.
O “livro branco” da pasta, segundo o ministro, se baseia em uma fórmula batizada como “quatro Ds”: defesa, desenvolvimento (da base industrial da defesa), diplomacia (a interface com o Itamaraty) e democracia. E delimita o que chama de “entorno estratégico” para a segurança nacional.
Rosa dos ventos
No mapa traçado pelo Ministério da Defesa, o Brasil tem ainda: ao sul, a Antártida, com seu patrimônio de recursos naturais ainda por ser inventariado, mas desde logo no radar das potências grandes e médias; a oeste, a Amazônia, igualmente rica, estratégica e cobiçada; e a leste, o Atlântico Sul e a África, com importantes jazidas de petróleo no Golfo da Guiné e no pré-sal brasileiro.
No mapa traçado pelo Ministério da Defesa, o Brasil tem ainda: ao sul, a Antártida, com seu patrimônio de recursos naturais ainda por ser inventariado, mas desde logo no radar das potências grandes e médias; a oeste, a Amazônia, igualmente rica, estratégica e cobiçada; e a leste, o Atlântico Sul e a África, com importantes jazidas de petróleo no Golfo da Guiné e no pré-sal brasileiro.
Amazônia Azul
Em relação ao oceano, preocupa os estrategistas da Esplanada que a União Europeia (UE) tenha redefinido seu perímetro de segurança para além da região conhecida como Magreb, no norte de África, avançando da Faixa do Sahel para a África Subsaariana — com projeção sobre o Atlântico Sul. Daí, segundo o ministro, que uma das linhas de ação com os parceiros do Brasil no continente seja a consolidação da chamada Amazônia Azul como zona de paz e cooperação. “Nossa preocupação é que o Atlântico não passe a ser considerado um oceano só”, raciocina o ministro, numa referência indireta à expansão do teatro de operações contemplado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Em relação ao oceano, preocupa os estrategistas da Esplanada que a União Europeia (UE) tenha redefinido seu perímetro de segurança para além da região conhecida como Magreb, no norte de África, avançando da Faixa do Sahel para a África Subsaariana — com projeção sobre o Atlântico Sul. Daí, segundo o ministro, que uma das linhas de ação com os parceiros do Brasil no continente seja a consolidação da chamada Amazônia Azul como zona de paz e cooperação. “Nossa preocupação é que o Atlântico não passe a ser considerado um oceano só”, raciocina o ministro, numa referência indireta à expansão do teatro de operações contemplado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
No governo Lula, foram iniciadas parcerias militares em duas frentes principais. A primeira, conexa ao problema doméstico e internacional de segurança pública, visa à formação de militares e policiais na Guiné-Bissau, foco de instabilidade endêmica e transformada em entreposto do narcotráfico entre a costa brasileira e a Europa. A segunda, mais especificamente na área naval, com a Namíbia e a vizinha África do Sul, que integra com o Brasil o quinteto Brics.
Quem pode pode
A reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas, de modo a torná-lo mais representativo da nova realidade global, se mantém entre os movimentos de interesse prioritário para a política externa, mas o governo Temer já não coloca um sinal de igual entre essa posição e a inclusão do Brasil como membro permanente do organismo, em uma desejada ampliação. Não que a meta tenha sido abandonada: o ministro Jungmann admite que “torce” para que o processo demore o suficiente para que o país esteja pronto para assumir uma vaga, quando a ocasião se apresentar realmente. “Não basta querer, é preciso se preparar”, afirmou na conferência do Rio. Para ele, “graças a Deus” o país ainda não conseguiu a cadeira.
A reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas, de modo a torná-lo mais representativo da nova realidade global, se mantém entre os movimentos de interesse prioritário para a política externa, mas o governo Temer já não coloca um sinal de igual entre essa posição e a inclusão do Brasil como membro permanente do organismo, em uma desejada ampliação. Não que a meta tenha sido abandonada: o ministro Jungmann admite que “torce” para que o processo demore o suficiente para que o país esteja pronto para assumir uma vaga, quando a ocasião se apresentar realmente. “Não basta querer, é preciso se preparar”, afirmou na conferência do Rio. Para ele, “graças a Deus” o país ainda não conseguiu a cadeira.
No Dia do Aviador, conheça a rotina de quem trabalha nas nuvens
Rafael Paranhos - Ne10
Atenção internautas do NE10, preparem a poltrona para embarcar em uma viagem pela história de um comandante aéreo, em comemoração Dia do Aviador, celebrado neste domingo (23). Desde a criação do avião 14-Bis, modelo desenvolvido pelo brasileiro Santos Dumont, que o surgimento de novos pilotos acompanha a evolução das aeronaves como aviões ou helicópteros. Desde então, há quem tenha uma rotina diária de trabalho em um "escritório" que cruza as nuvens, com a missão de pilotar o equipamento pelos mais diversos destinos do mundo.
Quem nunca tem ou teve aquele friozinho na barriga na hora da decolagem? O comandante Dino Lincoln, de 34 anos, piloto comercial e de acrobacia aérea, não sabe nem o que é isso. Ele, que atua na área desde os 17, classifica o trabalho como uma paixão. "Muitas vezes, a rotina puxada, a ausência de casa, a exigência e as cobranças constantes não justificam. Quem trabalha na aviação simplesmente ama o que faz. Não é por dinheiro que alguém voa, é por vocação". O piloto, que se dedica atualmente ao ensino da operação no Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau), conta que já comandou vários tipos de aeronaves.
O comandante lembra que o interesse pela aviação começou ainda na infância, quando corria em direção à janela para ver uma aeronave atravenssando o céu. "Ainda pequeno, eu já conseguia distinguir os modelos apenas pelo som. Meu quarto de criança era praticamente um laboratório aeroespacial com diversos modelos de avião, pôsters e revistas de aviação", recordou. O interesse pela aviação surgiu "desde o nascimento", como ele diz. "Existem muitos casos em que a aviação passa de pai pra filho, mas é como se estivesse no sangue", frisa.
Como cada profissão possui sua particularidade, na aviação também há questões de segurança relacionadas, sobretudo, à fadiga física. Lincoln explica que o horário de trabalho varia de acordo com cada categoria, contabilizando por horas voadas. "Normalmente são quatro a cinco dias trabalhando para cada dois ou três dias em casa. Claro, isso depende da categoria, tipo de aeronave, intensidade". Já para helicópteros, ele diz que normalmente o equipamento é utilizado para deslocamentos, não paga viagens.
"Medo saudável"
Se para muitos o medo ainda provoca um receio, para o comandante aéreo o sentimento é considerado saudável. "O medo sob controle mantém o aviador responsável. A ausência de medo traz arrogância e deixa o aviador excessivamente confiante, o que é fator contribuinte de acidentes. Porém o medo fora de controle gera o que chamamos de "cristalização", em que o piloto "trava" e não consegue reagir diante de uma situação extrema", admite.
O PROGRESSO
Universitários constroem 7 aviões para competição
Competição de engenharia reunirá mais de 1.000 universitários do Brasil (18 Estados e DF) e do Exterior; UCDB representa Mato Grosso do Sul
Desenvolver soluções que resultem em aeronaves leves e resistentes, capazes de garantir o pódio. Esse é o desafio de cerca de 80 universitários do Centro-Oeste, que fazem os últimos ajustes em sete aviões, dentro de suas instituições de ensino, para disputar a 18ª Competição SAE BRASIL AeroDesign. Baseada em desafios reais enfrentados pela indústria aeronáutica, a competição de engenharia será realizada entre os dias 3 e 6 novembro, no DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), em São José dos Campos (SP).

Composta por oito estudantes da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), a equipe Tuiuiú retorna à competição depois da estreia em 2012. Inscrita na Classe Regular, a equipe sul-mato-grossense aliou baixo peso e robustez ao construir um monoplano de asa mista e alta, com 1,6m de envergadura, empenagem convencional, trem de pouco triciclo e motor tractor, cujo peso vazio é de 4,5 Kg. "Para obter uma estrutura leve, nós optamos por materiais de baixa densidade e elevada resistência, como madeira balsa, compensado aeronáutico, ligas de alumínio e fibra de carbono", conta Marcelo Henrique Martins, 20, estudante do sexto semestre de Engenharia Mecânica e capitão da equipe. A aeronave é capaz de transportar 5,5 kg em chapas de aço SAE 1020 e atingir velocidade de 29 m/s.
Provas
Na Competição SAE BRASIL AeroDesign, as avaliações são realizadas em duas etapas: Competição de Projeto e Competição de Voo, conforme regulamento. Ao final do evento, duas equipes da Classe Regular, uma da Advanced e uma da Classe Micro, que obtiverem as melhores as pontuações, ganharão o direito de representar o Brasil na SAE Aerodesign East Competition, em 2017, nos EUA, onde equipes brasileiras acumulam histórico expressivo de participações: oito primeiros lugares na Classe Regular, quatro na Classe Advanced e um na Classe Micro. A SAE Aerodesign East Competition é realizada pela SAE International, da qual a SAE BRASIL é afiliada.
Organizado pela Seção Regional São José dos Campos, da SAE BRASIL, o Projeto AeroDesign é um programa de fins educacionais que tem como principal objetivo propiciar a difusão e o intercâmbio de técnicas e conhecimentos de engenharia aeronáutica entre estudantes e futuros profissionais da engenharia da mobilidade, por meio de aplicações práticas e da competição entre equipes, formadas por estudantes de graduação e pós-graduação de Engenharia, Física e Tecnologia relacionada à mobilidade.
REVISTA AEROFLAP
Dia da Força Aérea e do Aviador tem entrega de condecoração na FAB


Todos os anos os cadetes da Academia da Força Aérea, localizada na cidade de Pirassununga (SP), participam da entrega da Ordem do Mérito Aeronáutico em Brasília. A unidade militar é responsável por formar os aviadores, intendentes e infantes da FAB. Ao som do Hino dos Aviadores, entoado pela Banda de Música da BABR, os jovens militares desfilaram em continência ao Presidente Michel Temer.

Em seu discurso, o Presidente da República destacou a importância da FAB para o Brasil. “Ao longo de décadas, a Força Aérea foi responsável por grandes conquistas. Temos aviação militar moderna. Temos indústria aeronáutica de projeção internacional. Temos uma das mais reputadas escolas de tecnologia aeronáutica do mundo, o ITA. Temos sistema de controle aéreo moderno. Temos um Correio Aéreo Nacional consolidado, que integra nosso território e o conecta ao mundo. Nada disso seria possível sem nossa Força Aérea”, disse Michel Temer.
Vinte e três de outubro, Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira, foi a data em que Alberto Santos Dumont realizou o primeiro voo com um aparelho mais pesado do que o ar, o 14 Bis. O feito ocorreu em 1906, no Campo de Bagatelle, Paris. Santos Dumont percorreu 60 metros em sete segundos, voando a dois metros do solo com o 14 Bis perante a Comissão Oficial do Aeroclube da França (instituição de reconhecimento internacional autorizada a homologar descoberta aeronáutica marcante) e mais de mil espectadores.


Além das autoridades militares da Marinha e do Exército, estiveram presentes membros do Ministério da Defesa e Adidos Militares de Forças Armadas estrangeiras. “Ao recebemos os cumprimentos pelas comemorações alusivas ao Dia da Força Aérea Brasileira e do Aviador, gostaria de externar, em nome de todo nosso efetivo, o apreço e carinho dispensados ao Comando da Aeronáutica”, enfatizou o Tenente-Brigadeiro Rossato.
DIARINHO ONLINE
Seis pescadores continuam desaparecidos
Ondas gigantes atingiram o barco em alto mar
O naufrágio do pesqueiro “Jorge Seif Junior” rolou por volta das 5h40 de quinta-feira, quando os tripulantes do barco pediram socorro através do rádio. Os pescadores relataram que o atuneiro estava ancorado a 74 quilômetros da costa de Imbituba (SC) quando foi atingido por três ondas gigantes, que o levaram ao naufrágio em menos de 10 minutos. Foi tudo tão rápido que ninguém teve tempo de pegar um colete salva-vidas, se agarrando aos escombros que sobraram até a chegada do resgate.
Quase duas horas depois, quando havia amanhecido, o navio cargueiro espanhol BBC Citrini se aproximou e fez o resgate de 17 sobreviventes, além do corpo de José Carlos dos Santos, o Zeca, 57 anos, que foi retirado do mar já sem vida. Além disso, o pescador Aflíngio Laurindo dos Santos precisou ser levado para o hospital por uma aeronave das Forças Aéreas Brasileiras (FAB) antes de retornar a Itajaí.
O barco que afundou tinha 26 metros de comprimento e era considerado de porte médio em relação à frota da JS Pescados. A primeira onda teria alagado a embarcação e as outras duas acabaram levando o navio para o fundo. Ao todo, 17 dos 24 tripulantes sobreviveram, seis estão desaparecidos e um pescador morreu.
Os pescadores chegaram a Itajaí por volta das 18h30 de quinta-feira. Eles foram recebidos pelos familiares na delegacia Capitania dos Portos da cidade.
Marinha vai continuar buscas
O subcomandante da delegacia da Capitania dos Portos de Laguna, capitão-tenente Moraes Messias, explica que o navio-patrulha Benevente está ajudando nas buscas com mergulhadores e através de radar. Uma aeronave das Forças Aéreas Brasileiras (FAB) e outra da Marinha, bem como navios mercantes da região, também estão participando da operação de resgate. “Estamos monitorando um raio de 25 milhas [50 quilômetros] do local onde o navio afundou. Por enquanto não encontramos destroços, nem corpos”, relata.
Como a temperatura da água do mar diminuiu de quinta para sexta-feira para 14ºC as chances dos pescadores estarem vivos também diminuem. Por enquanto, a Marinha informou que faz buscas normalmente neste fim de semana.
Um possível inquérito para investigar as circunstâncias do acidente só deve ser aberto após o resgate dos tripulantes. Segundo a Marinha, não havia alerta de mar grosso, nem para tempestade no momento do acidente. Os equipamentos do barco também não mostraram nada anormal. Na apuração devem ser ouvidos sobreviventes, a empresa de pesca e quem ajudou no resgate.
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