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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 03/09/2016 / Presidente tentará negociar venda de aviões Embraer à Arábia Saudita


Presidente tentará negociar venda de aviões Embraer à Arábia Saudita ...


Além de tentar fechar o máximo possível de negócios com os chineses, o presidente Michel Temer usará a reunião do G20 para fazer negociações paralelas. O principal interesse é atrair investimentos para a área de infraestrutura, mas outros assuntos estarão em pauta como a venda de aviões brasileiros, a relação com a Venezuela e até uma possível nova formatação do Brics (sigla do grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). De acordo com fontes ouvidas pelo Globo, a Arábia Saudita quer o apoio do Brasil para entrar no bloco, o que é visto com "bons olhos" pelos membros do grupo.

Temer conversará sobre o assunto com o vice-primeiro ministro do país, o príncipe Mohammad bin Salman Al Saud. Agradecerá o apoio da Arábia Saudita à reforma das estruturas de governança global, em especial do Conselho de Segurança das Nações Unidas. E tentará negociar com o príncipe aviões da Embraer. O Brasil tem interesse em vender para os sauditas aeronaves de transporte militar e reabastecimento KC-390.

Esse será o primeiro encontro de um chefe de Estado brasileiro com uma alta autoridade saudita desde a visita oficial do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Riade em 2009. A Arábia Saudita é o principal parceiro comercial do Brasil no Oriente Médio e é aliada dos Estados Unidos, país que já declarou apoio ao novo governo brasileiro.

Temer agradecerá o apoio da Arábia Saudita na suspensão, em novembro do ano passado, do embargo às exportações de carne bovina brasileira, medida que favoreceu o comércio bilateral.

O presidente tentará negociar as aeronaves militares da Embraer. Em reunião com o primeiro ministro italiano, Matteo Renzi, Temer aproveitará o interesse italiano na aquisição das aeronaves. A Itália já manifestou o interesse em comprar os aviões. As entregas devem começar no ano que vem. Esse é um dos itens da pauta cheia com o italiano.

Ele também pedirá o apoio da Itália à negociação de acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia. E ainda tentará atrair investimentos italianos para a área de infraestrutura no Brasil.

Com a Itália, a relação bilateral anda boa. Há dois meses, foi fechado até um acordo para o comércio de pequenas e micro empresas e cooperação de smart-ups. No entanto, Temer terá de fazer uma reaproximação com outros países.

É o caso da Espanha. Com Mariano Rajoy, presidente em exercício, Michel Temer terá uma agenda mais simples e genérica. Segundo fontes ouvidas pelo GLOBO, o presidente pedirá apoio para o acordo dos europeus com o Mercosul e investimentos.

A última vez que chefes de Estado dos dois países se reuniram foi em 2012. O governo brasileiro considera que essa é uma boa oportunidade para retomar contatos bilaterais de alto nível. Ele convidará o Rei Felipe a visitar o Brasil no ano que vem. Temer quer dobrar o comércio com a Espanha até 2025.

Com o espanhol, o presidente ainda falará sobre a situação da Venezuela. Defenderá o referendo para a manutenção ou não do presidente Nicolás Maduro no poder e dirá que a prosperidade daquele país _ que amarga a maior retração do mundo _ é importante para o Brasil. No entanto, lembrará que as relações estão suspensas e que o governo venezuelano seque aceitou as doações de remédios que o Brasil ofereceu.

Já com o primeiro ministro japonês, o interesse é a venda de carne "in natura"e frutas e investimentos em infraestrutura.Temer dirá que quer visitar o país o mais breve possível.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



PORTAL SPUTNIK BRASIL


Brasil e China fecham acordos de mais de R$ 10 bi

Logo assim que chegou à China nesta sexta-feira (2), o presidente Michel Temer participou, em Xangai de um seminário onde fechou nove acordos para os próximo anos orçados em mais de R$ 10 bilhões no Brasil.

Entre os acordos firmados estão projetos de investimentos em um porto e na construção de uma indústria siderúrgica no Maranhão e também a criação de um fundo para financiar projetos para desenvolver a cadeia agrícola no Brasil, também foi negociada a venda de aviões da Embraer para uma companhia chinesa e a compra de participações de empresas brasileiras por corporações chinesas.
ImagemNo Seminário Temer, disse que era sua primeira missão oficial como presidente efetivado e ressaltou que os indicadores econômicos no Brasil já estão melhorando, garantindo que o Brasil vai superar a crise. Michel Temer ainda ressaltou, que os acordos fechados, fortalecem ainda mais a parceria e a confiança comercial entre Brasil e China. "O ato de hoje é de fundamental importância para revelar a interação, a integração entre o Brasil e a China de um lado e de outro lado a confiança do empresariado chinês na economia brasileira e em terceiro lugar o desejo extraordinário de todo o empresariado brasileiro de fazer uma aliança muito sólida com a China e com os empresários chineses. Esperamos que todos tenhamos, como tem a China, muito sucesso."
A comitiva presidencial em seguida participou de uma reunião bilateral com o presidente da China, Xi Jinping, na cidade de Hangzhou. O Ministro das Relações Exteriores José Serra conversou com a imprensa após o encontro, e disse que Xi Jinping inicialmente já fez um convite para que Temer retorne à China, mas desta vez para uma visita de Estado, ainda sem data definida.
De acordo com José Serra, o presidente chinês disse estar confiante na estabilidade política e na recuperação da economia brasileira. Na reunião, foi discutida a perspectiva de aumentar ainda mais as exportações do Brasil para a China, e a ampliação da cooperação econômica entre os dois países, nos setores da agricultura, agropecuária, logística, transporte e energia.
Neste sábado (3), Temer vai ter na China uma reunião com a comitiva brasileira, e em seguida se reúne com o diretor geral da Organização Mundial do Comércio brasileiro, Roberto Azevedo. A cúpula do G20 com os chefes de Estado e do governo das 20 maiores economias mundiais acontece nos dias 3 e 4 de setembro.

Temer autoriza uso das Forças Armadas "para manter a ordem" no domingo

O presidente Michel Temer autorizou o uso das Forças Armadas para atuarem na "garantia da lei e da ordem" durante a passagem da tocha paralímpica, na Avenida Paulista, neste domingo (4).

De acordo com o decreto assinado por Temer, caso os governos estaduais solicitem apoio, tanto a Marinha, quanto o Exército e a Aeronáutica atuarão como forças de contingência.
A medida vem sendo interpretada também como uma maneira de aumentar a repressão a manifestações contra o governo de Temer, visto que vários protestos estão marcados para a mesma data.
Desde a última quarta-feira (31), quando foi concluído o processo de impeachment de Dilma Rousseff, uma série de manifestações vem acontecendo no país, em particular em São Paulo, onde houve relatos de abuso das forças policiais contra os manifestantes e atos de vandalismo. Uma estudante chegou a perder a visão do olho esquerdo após ser atingida por estilhaços das bombas de efeito moral lançadas pela polícia paulista para dispersar a manifestação. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que não vai permitir manifestações na Avenida Paulista no próximo domingo (4) por conta do trajeto da tocha paralímpica.

JORNAL BEMPARANÁ


Helicóptero da polícia faz transporte de órgãos em sete minutos


Policiais do Grupamento de Operações Aéreas da Polícia Civil do Paraná (GOA) efetuaram o primeiro transporte aéreo de transplante de órgãos. No trajeto, que durou sete minutos, coração e rins foram levados do Aeroporto do Bacacheri, em Curitiba, para o Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana. O voo ocorreu na última quarta-feira (31/08).
Segundo o coordenador do GOA, delegado Renato Coelho de Jesus, a equipe foi acionada pela Casa Militar do Governo do Estado para prestar apoio a eles e à Força Aérea Brasileira (FAB), do aeroporto até o hospital. “Se fosse via terrestre, no horário próximo às 18 horas, a equipe levaria, aproximadamente, de uma hora a uma hora e meia para chegar ao hospital. A redução de tempo foi o que garantiu à equipe médica maior agilidade para o sucesso do transplante”, afirmou o delegado.
A FAB conduziu a equipe médica da Central Estadual de Transplantes de Cascavel para Curitiba, sob a coordenação da Casa Militar, com os órgãos a serem transplantados em pacientes nas cidades de Campina Grande do Sul e Curitiba. Após a chegada no aeroporto, o GOA prestou apoio à equipe médica, levando coração e rins ao heliponto do hospital.

JORNAL DIÁRIO DE CUIABÁ


Avião cai e mata pilotos em treino de combate ao fogo


Um avião monomotor caiu enquanto seus piloto e copiloto participavam de um treinamento de combate a incêndios durante a tarde de quinta-feira (1) em Sorriso (distante 420 km ao norte de Cuiabá). Ninguém sobreviveu.
De acordo com as informações do Corpo de Bombeiros, a aeronave caiu em uma região de mata localizada dentro da Fazenda Santa Anastácia, local onde ambas as vítimas trabalhavam.
Os profissionais de aviação eram acostumados a fazer manobras arriscadas, pois atuavam como operadores de aviões agrícolas.
Movimentos semelhantes aos realizados durante o derramamento de agrotóxicos sobre plantações são utilizadas também para lançar água ou compostos extintores de incêndio quando há sinistros do tipo.
No momento da fatalidade, sempre segundo os militares bombeiros, não havia tempestade nem chuva.
Os dois pilotos foram identificados como Maurício Seger, 39 anos, e Dari Lorival Zimmermann, 45 anos. Para a Polícia Civil, ainda não foi possível identificar quem estava no comando principal do pequeno avião.
Com o choque, os corpos dos dois homens ficaram presos entre as ferragens dos destroços, mas a morte muito provavelmente ocorreu de forma instantânea, no momento da queda.
Os corpos dos dois foram retirados somente com a utilização de um aparelho hidráulico que corta aço e materiais mais densos.
Os restos mortais foram encaminhados ao Instituto Médico Legal da cidade para serem entregues às famílias para realização das cerimônias fúnebres.

PORTAL UOL


Presidente tentará negociar venda de aviões Embraer à Arábia Saudita


Além de tentar fechar o máximo possível de negócios com os chineses, o presidente Michel Temer usará a reunião do G20 para fazer negociações paralelas. O principal interesse é atrair investimentos para a área de infraestrutura, mas outros assuntos estarão em pauta como a venda de aviões brasileiros, a relação com a Venezuela e até uma possível nova formatação do Brics (sigla do grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). De acordo com fontes ouvidas pelo Globo, a Arábia Saudita quer o apoio do Brasil para entrar no bloco, o que é visto com "bons olhos" pelos membros do grupo.
Temer conversará sobre o assunto com o vice-primeiro ministro do país, o príncipe Mohammad bin Salman Al Saud. Agradecerá o apoio da Arábia Saudita à reforma das estruturas de governança global, em especial do Conselho de Segurança das Nações Unidas. E tentará negociar com o príncipe aviões da Embraer. O Brasil tem interesse em vender para os sauditas aeronaves de transporte militar e reabastecimento KC-390.
Esse será o primeiro encontro de um chefe de Estado brasileiro com uma alta autoridade saudita desde a visita oficial do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Riade em 2009. A Arábia Saudita é o principal parceiro comercial do Brasil no Oriente Médio e é aliada dos Estados Unidos, país que já declarou apoio ao novo governo brasileiro.
Temer agradecerá o apoio da Arábia Saudita na suspensão, em novembro do ano passado, do embargo às exportações de carne bovina brasileira, medida que favoreceu o comércio bilateral.
O presidente tentará negociar as aeronaves militares da Embraer. Em reunião com o primeiro ministro italiano, Matteo Renzi, Temer aproveitará o interesse italiano na aquisição das aeronaves. A Itália já manifestou o interesse em comprar os aviões. As entregas devem começar no ano que vem. Esse é um dos itens da pauta cheia com o italiano.
Ele também pedirá o apoio da Itália à negociação de acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia. E ainda tentará atrair investimentos italianos para a área de infraestrutura no Brasil.
Com a Itália, a relação bilateral anda boa. Há dois meses, foi fechado até um acordo para o comércio de pequenas e micro empresas e cooperação de smart-ups. No entanto, Temer terá de fazer uma reaproximação com outros países.
É o caso da Espanha. Com Mariano Rajoy, presidente em exercício, Michel Temer terá uma agenda mais simples e genérica. Segundo fontes ouvidas pelo GLOBO, o presidente pedirá apoio para o acordo dos europeus com o Mercosul e investimentos.
A última vez que chefes de Estado dos dois países se reuniram foi em 2012. O governo brasileiro considera que essa é uma boa oportunidade para retomar contatos bilaterais de alto nível. Ele convidará o Rei Felipe a visitar o Brasil no ano que vem. Temer quer dobrar o comércio com a Espanha até 2025.
Com o espanhol, o presidente ainda falará sobre a situação da Venezuela. Defenderá o referendo para a manutenção ou não do presidente Nicolás Maduro no poder e dirá que a prosperidade daquele país _ que amarga a maior retração do mundo _ é importante para o Brasil. No entanto, lembrará que as relações estão suspensas e que o governo venezuelano seque aceitou as doações de remédios que o Brasil ofereceu.
Já com o primeiro ministro japonês, o interesse é a venda de carne "in natura"e frutas e investimentos em infraestrutura.Temer dirá que quer visitar o país o mais breve possível.

REVISTA ISTO É DINHEIRO


O duro caminho das reformas

Efetivado no cargo, o presidente Michel Temer terá o desafio de contornar as resistências políticas para aprovar projetos impopulares, mas necessários para o resgate da estabilidade econômica. O tempo é curto para a profundidade da agenda

Gabriel Baldocchi

No auge da crise política, em meados de 2015, lideranças do PMDB decidiram consultar economistas, cientistas políticos e empresários sobre os caminhos que poderiam reverter a deterioração em curso na economia e garantir a sustentação do desenvolvimento do País. Reunidas no documento “Uma Ponte para o Futuro”, as conclusões foram apresentadas como uma proposta de união nacional, mas acabaram interpretadas como um sinal de desembarque da principal sigla da base da então gestão petista. Na quarta-feira 31, a aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff selou de vez a ruptura entre os antigos aliados e elevou o conjunto de ideias à condição de texto-base de plano do novo governo, que terá duração remanescente de apenas dois anos e quatro meses.
As diretrizes envolvem medidas impopulares, mas necessárias, focadas em dois eixos: a recuperação fiscal e a redução do Estado. Em pronunciamento após ser efetivado no cargo, o presidente Michel Temer reforçou a prioridade das reformas: “É hora de unir o País e colocar os interesses nacionais acima dos interesses de grupos”. As ideias começaram a sair do papel quando o peemedebista assumiu como interino, há três meses. Na área fiscal, duas iniciativas foram antecipadas: a criação de uma regra para limitar os gastos públicos e as negociações para a reforma da Previdência.
Tratam-se dos mais importantes mecanismos para frear o avanço da dívida pública e reduzir incertezas sobre a solidez futura do País. Sob o lema “devagar que estou com pressa”, a equipe econômica, liderada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, vinha avançando com cautela, para respeitar o tempo político e não comprometer o resultado final da votação do impeachment. A estratégia deu certo. No pleito final do processo, 61 dos 81 senadores aprovaram a cassação de Dilma. “A incerteza chegou ao fim”, afirmou Temer. A partir de agora, a cobrança por respostas mais profundas na economia será mais intensa.
Analistas de mercado e empresários querem menos concessões políticas e um ritmo mais acelerado. “De agora em diante, não há como contar mais com o véu da interinidade”, afirma Thaís Zara, economista-chefe da Rosenberg Associados. A expectativa é aprovar, até o começo do ano que vem, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos federais à inflação do ano anterior. O desafio será evitar a inclusão de mecanismos que possam enfraquecer a medida, como o engessamento nos recursos para saúde e educação. A reforma da Previdência será encaminhada ao Legislativo ainda neste mês, com uma proposta de idade mínima próxima dos 65 anos, a criação de um regime único e uma regra de transição, sem incluir, porém, grupos como os militares.
Dos sindicatos aos congressistas, a previsão é de forte resistência às medidas, o que deve envolver certo grau de negociação. A habilidade do governo em contornar as barreiras sem comprometer seus efeitos configura o principal risco para o novo mandato. “Acredito que sai alguma coisa, mas não adianta ser qualquer coisa”, afirma João Luiz Mascolo, do Insper. “Conciliação tem limite.” Os resultados são determinantes para evitar outra pauta de desgaste, uma possível alta de tributos. A proposta de Orçamento para 2017, apresentada na quarta-feira 31, não prevê elevação da carga tributária.
Ainda haverá avanço real nos gastos totais, mas com queda na relação das despesas em relação ao PIB. Com um déficit primário estimado em 2% do PIB, a dívida bruta continuará crescendo e alcançará 75,8% do PIB. Em paralelo à agenda fiscal, o novo governo pode colher frutos a partir de avanços regulatórios e nas chamadas reformas microeconômicas. Uma das mais avançadas é a que desobriga a Petrobras de ser operadora única e detentora de um mínimo de 30% nos campos do pré-sal. O texto já foi aprovado no Senado e em comissão da Câmara, faltando apenas a votação em plenário.
O potencial de investimento é de R$ 120 bilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP). O governo estuda rever também uma restrição para investimentos estrangeiros em terras agrícolas, com potencial para atrair outros R$ 100 bilhões. As concessões e privatizações terão papel fundamental na retomada da atividade. Os ativos na fila de leilões vão desde a infraestrutura, como aeroportos e ferrovias, podendo alcançar até presídios e hospitais. Nos cálculos da AZ Quest, as privatizações podem alcançar R$ 280 bilhões e as concessões, cerca de R$ 110 bilhões.
“O fator estrutural que pode trazer dinamismo à economia é o investimento”, afirma Walter Maciel, diretor-executivo da AZ Quest. “E o investimento estrangeiro vem com uma possibilidade de venda de ativos públicos.” Entre os avanços que podem garantir que os leilões saiam do papel, o principal é a flexibilidade nas taxas de retorno, que acabaram sendo uma barreira na Era Dilma. “Para o plano dar certo, é preciso atacar três pontos: trazer recursos para investir, melhorar o sistema de garantias e criar um arcabouço jurídico que reduza o risco regulatório”, afirma Gesner Oliveira, da GO Associados.
O plano, que é coordenado pelo ex-ministro da Aviação Civil Moreira Franco, deve ser lançado oficialmente na próxima semana. Melhorias institucionais também poderiam ser conquistadas com a reforma trabalhista. A principal proposta nessa área é permitir que as convenções coletivas prevaleçam sobre as normas legais. “Para garantir os atuais e gerar novos empregos, temos de modernizar a legislação trabalhista”, afirmou Temer no pronunciamento. Para os analistas, trata-se de uma reforma sensível demais para ser tocada em conjunto com as outras duas já propostas e, por isso, com menos chances de ser aprovada.
Parte dos avanços para melhorar o ambiente de negócios, em questões como a desburocratização, deve ficar para o próximo governante. Se as duas principais medidas fiscais passarem – a reforma da Previdência e a PEC dos gastos – o saldo já terá sido positivo. “São pilares necessários para o País voltar a crescer como antes”, afirma Marcel Balassiano, do Ibre/FGV. A expectativa é de uma retomada gradual da atividade e uma estabilização num nível próximo de 2% do PIB nos próximos anos.
O desafio para alcançar esse patamar não é nada desprezível: vai desde o imponderável da Lava Jato e a oposição de movimentos sociais até a coesão da base, como mostrou o próprio impeachment, em que partidos aliados demonstraram insatisfação com a manutenção dos direitos políticos de Dilma. “Tenho consciência do tamanho e do pesadelo que carrego nos ombros”, admitiu Temer. Agora que o jogo começou para valer, o cronômetro corre mais rápido e o espaço para derrapadas se reduz.

PORTAL CAMPO GRANDE NEWS


Ruas serão interditadas já na terça-feira para desfile de 7 de setembro


Christiane Reis

As ruas onde será a concentração dos participantes do Desfile de 7 de Setembro, e a Rua 14 de julho, por onde eles passarão, começarão a ser interditadas na terça-feira (6). Para a montagem da estrutura, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito de Campo Grande) inicia o primeiro bloqueio às 17 horas, com fechamento da Avenida Afonso Pena entre a Avenida Calógeras e a Rua 14 de Julho, no sentido centro/shopping, e a rua 14 de Julho com a 15 de Novembro, onde será montado o palanque principal. O trânsito será desviado para a Avenida Calógeras e Rua 7 de Setembro.
Os agentes de trânsito alertam que além das vias serão necessárias a interdição das faixas de estacionamento. Por isso os motoristas devem ficar atentos com a retirada de seus veículos já na terça-feira a partir das 17 horas. Depois às 19h, inicia a segunda etapa do fechamento de ruas. A medida se deve a montagem das arquibancadas, interditando trecho da avenida 14 de Julho, entre as ruas 15 de Novembro e Dom Aquino.
Na quarta-feira (07) pela manhã estarão bloqueadas as vias transversais: Rua Antônio Maria Coelho, Maracaju, Cândido Mariano, Dom Aquino e Barão do Rio Branco, no trecho entre a Avenida Mato Grosso e a Avenida Fernando Corrêa da Costa, a partir da Avenida Calógeras até a Rua 13 de Maio, para que as instituições se concentrem, aguardando o início do desfile.
A Agetran deve expedir ainda neste final de semana um comunicado à Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Assetur) para que o itinerário dos ônibus coletivos que passam pelo local do desfile seja alterado. A previsão é que a solenidade termine às 11 horas e a desmontagem do palanque e das arquibancadas comece logo em seguida às 12 horas. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (02) pelo governo do Estado.
Desfile - Organizado pelo Governo do Estado, em parceria com o Comando Militar do Oeste (CMO), Prefeitura de Campo Grande e Base Aérea, o desfile leva à avenida 14 de Julho, os militares das Forças Armadas (Exército, Aeronáutica e Marinha), integrantes da Segurança Pública do Estado (Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros), além de alunos de escolas públicas e privadas.
A programação inicia às 8h20. O governador e o general do CMO passarão em revista às tropa militar entre as ruas 13 de Maio e Maracaju. Logo depois, às 8h45, será a abertura da solenidade no palanque das autoridades, no cruzamento da Rua 14 de Julho com a Avenida Afonso Pena. O desfile está marcado para começar às 9h15 na Rua 14 de Julho, iniciando na Rua Maracaju e terminando na Rua 15 de Novembro.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Grupo simpatizante ao terrorismo cogitou usar arma química nos Jogos do Rio


Mauri König Colaboração Para A Folha Em Curitiba

O grupo preso em julho pela Polícia Federal na Operação Hashtag sob suspeita de planejar ataques terroristas no Brasil cogitou usar armas químicas durante a Olimpíada. O plano era contaminar uma estação de abastecimento de água.
"Ótima oportunidade para matar americanos, iranianos, shiitas, saudis etc", disse um membro do grupo.
Os planos eram discutidos por e-mail e pelo aplicativo Telegram, no grupo fechado Jundallah (Soldados de Deus, em português), com apologia ao grupo Estado Islâmico. Quinze suspeitos foram presos entre 21 de julho e 11 de agosto.
Ramificado em sete Estados, o grupo passou a ser monitorado em março com a infiltração de um informante no grupo de discussão, após a PF receber um alerta do FBI.
As mensagens, em poder da PF, se estenderam de maio de 2015 a 20 de julho deste ano. Os membros do grupo foram enquadrados na Lei Antiterrorismo, que entrou em vigor no dia 18 de março.
Alisson Luan de Oliveira, usuário do perfil Allison Mussab, postou no Telegram a proposta do extermínio em massa. "Já imaginaram um ataque bioquímico, contaminar as águas em uma estação de abastecimento de água?" Ele tenta convencer os demais. "Fazer tipo um progrom contra os kaffirs [infiéis], entraria pra história. Ou, caso for exagero demais, faríamos um ataque mais simples."
Pogrom (escrito incorretamente por Alisson) é um ataque violento maciço a determinados grupos. O termo surgiu no século 19 com a perseguição a judeus na Rússia e a minorias étnicas da Europa, mas passou a ser aplicado também em ações que buscam o extermínio em massa.

Alisson fez a sugestão de um pogrom a partir de uma provocação de outro membro do grupo, Mujahid Joelson Abdu-Salvador, possivelmente de Angola, segundo a PF. "Não haverá nenhum presente pros kuffar [infiéis] nestas olimpíadas?", perguntou.
"A vossa oportunidade de conseguir entrar no paraíso de Allah está naquela olimpíada", insistiu Abdu-Salvador.
Caso o ataque bioquímico não desse certo, Hortêncio Hioshitake, perfil Teo Yoshi, sugere como alternativa um atentado igual ao ocorrido nos EUA em 2013, que deixou três mortos e 264 feridos. "Ou fazer igual os chechenos naquela maratona de Boston."
"Vcs sabem fazer bombas caseiras, certo?", indagou Mara Salvatrucha (nome de uma gangue que atua nos EUA e América Central).
Em resposta, Teo Yoshi diz que essas coisas têm de ser feitas na surdina e alerta que estão sendo vigiados pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e pela PF.
Na sequência, o usuário Nur Al Din transmite ao grupo receita para fazer pólvora. Salvatrucha volta à discussão explicando o passo a passo para uma bomba caseira.
Além do Telegram e do Facebook, o grupo usava e-mail para promover o Estado Islâmico e a luta contra "infiéis".
A PF tem mensagens atribuídas a Leonid El Kadre de Melo, codinome Abu Khalled El Kadri, em que ele convoca o grupo à "jihad" (luta) e sugere que todos se preparassem com treinamento em artes marciais e manuseio de armas de pequeno e médio portes, bem como de artilharia pesada, além da obtenção de recursos financeiros e humanos para enviar ao EI.
Leonid diz que o Brasil é um país neutro, mas que, no futuro, poderia se aliar às forças que combatem o EI.
Para a PF, os diálogos demonstram o engajamento e a liderança de Leonid. Há referências à bayat (juramento) a ser prestado ao EI, rotas para se chegar à região dominada pelo grupo e inúmeras citações a formas de contato seguras, como Telegram e grupos fechados de redes sociais.
A PF tem até 9 de setembro para apresentar à Justiça Federal as análises do material apreendido.
O juiz do caso, Marcos Josegrei da Silva, renovou até o dia 18 deste mês a prisão temporária dos 12 primeiros suspeitos detidos. O prazo dos outros três termina no dia 9, mas pode ser prorrogado por mais um mês.
LEI ANTITERRORISMO
O Brasil aplicará pela primeira vez a Lei Antiterrorismo, em vigor desde 18 de março, caso as perícias da Polícia Federal confirmem as acusações que recaem sobre 15 acusados de planejar atentados durante a Olimpíada no Rio. A pena varia de 12 a 30 anos de reclusão para ato consumado de terrorismo tipificado na lei.
Nesse caso, a acusação de "realizar atos preparatórios de terrorismo com o propósito inequívoco de consumar o delito" prevê uma pena diminuída de um quarto até a metade àquela prevista para o ato consumado. Ou seja, a pena variaria de 6 anos a 22,6 anos de reclusão.
Para o juiz federal Marcos Josegrei da Silva, que decretou a prisão temporária dos acusados, o teor contido nas mensagens de e-mail e no grupo privado no Telegram justifica o enquadramento na Lei Antiterrorismo. Também porque as mensagens continuaram depois de a nova lei entrar em vigor.
O magistrado salienta que não poderia se omitir diante da gravidade dos planos do grupo, nem subestimar o perigo que eles representavam. "Não dava para esperar para ver se iria acontecer [um atentado]", explica Josegrei.

AGÊNCIA BRASIL


Temer diz que habilitação de Dilma para funções públicas é questão jurídica


Pedro Peduzzi Repórter Da Agência Brasil

Em sua primeira viagem após assumir efetivamente a Presidência do Brasil, Michel Temer está em Xangai, na China, onde participou do Seminário Empresarial de Alto Nível Brasil-China. Durante o encontro, Temer comentou a decisão do Senado, de manter a habilitação de Dilma para funções públicas. Segundo ele, a questão agora é jurídica.
Imagem
"O Senado tomou a decisão. Certa ou errada, não importa, o Senado tomou a decisão. Me parece que ela está sendo questionada agora juridicamente. Então ela sai agora do plano exclusivamente político para o quadro de uma avaliação de natureza jurídica”, disse ele a jornalistas que o acompanham na viagem. Na China, o presidente participará também do encontro do G-20, bloco que reúne as 20 maiores economias do mundo, em Hangzhou, a quase 180 quilômetro.
O encontro em Xangai é promovido pelo Ministério das Relações Exteriores e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Participam como palestrantes os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles; das Relações Exteriores, José Serra; dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella; e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi.
De Xangai, Temer segue para Hangzhou para participar, nos dias 4 e 5, da 21ª reunião de Cúpula do G20 (grupo das 20 maiores economias do planeta). Na ocasião, Temer terá sua primeira reunião bilateral com um chefe de Estado: o presidente chinês, Xi Jinping. A previsão é de que ele participe também de reuniões com os presidentes dos países do BRICS - bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
De acordo com o Ministério da Fazenda, um dos principais pontos a ser defendido pelo Brasil é acelerar as discussões sobre o combate à evasão tributária. Um dos pontos de debate será a tributação de empresas multinacionais que burlam a legislação para não pagar impostos tanto nos países onde estão instaladas quanto nos países-sede.
Temer assumiu definitivamente a presidência da República no último dia 31, após a conclusão do julgamento do processo de impeachment de Dilma Rousseff, que afastou em definitivo a ex-presidente da função.
Durante a ausência de Temer, o país está sob os comandos do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (PMDB-RJ).

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Da Olimpíada direto para a universidade


Maíra Nunes

Estudante de engenharia mecânica, Bernardo Oliveira voltou a aparecer na universidade depois de um ano e meio afastado. O motivo é mais que justificado: estava se dedicando integralmente à preparação para os Jogos Olímpicos. Atleta do tiro com arco, o brasiliense foi o representante da delegação nacional com melhor desempenho na modalidade no Rio 2014 chegou à segunda rodada eliminatória. Agora, ele pretende usar o mesmo período que ficou longe da sala de aula para dar um gás a mais nos estudos. A estratégia é voltar a intensificar os treinos somente a partir de 2018, de olho na Olimpíada de Tóquio-2020.
A princípio, o plano é aproveitar o ano que vem para pegar muitas matérias, estudar bastante e pisar no freio nos treinos. Dos anos do ciclo olímpico, o próximo é o mais parado no tiro com arco , pontua Bernardo. A partir de 2018, porém, as competições internacionais voltam a ganhar maior relevância, com os Jogos Sul-Americanos. Em 2019, então, tem Jogos Pan-Americanos e o Campeonato Mundial, que já vale como classificatório para a Olimpíada de Tóquio.
Após sair da imersão que visava a Rio-2016 2014 desde janeiro, os arqueiros do Time Brasil treinavam em terras cariocas 2014, o brasiliense ainda vai demorar para voltar à vida normal , de conciliar universidade com treinos e ainda arrumar um tempinho para retomar a natação. Em 21 de agosto, ele caía no samba em pleno Maracanã, com a delegação brasileira na Cerimônia de Encerramento dos Jogos. Na semana seguinte, encontrava-se em meio a livros e cadernos, sentado em uma carteira, na tarefa de recuperar a matéria que perdeu das primeiras semanas de aula do semestre universitário.
Pela experiência que viveu no Rio, Bernardo não pretende ficar fora da próxima Olimpíada. Após titubear sobre qual teria sido o momento mais marcante dos Jogos, o atleta escolheu a empolgação da torcida que compareceu ao Sambódromo carioca durante as competições: Toda vez que eu acertava um 10 e via a torcida vibrar, era incrível . Ainda que tenha vivido bons momentos de fama, ao distribuir autógrafos e ser alvo de selfies de torcedores nos dias que competiu no Rio, Bernardo conta viver no anonimato na volta às aulas. Prefiro assim , diz. Pelo menos, até a próxima competição importante do tiro com arco.

PORTAL BRASIL


A Força Aérea Brasileira (FAB) inicia, neste sábado (3), em Brasília, as atividades do projeto Portões Abertos

que conta com apresentações especiais da Esquadrilha da Fumaça nas Bases Aéreas do País.

Na capital federal, a Base Aérea abre os portões para quem já tem fascínio pela aviação e para os que querem conhecer de perto como funcionam as aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).
Além de Brasília, o projeto Portões Abertos ocorrerá em outras Bases Aéreas do País. No domingo, 4 de setembro, a Esquadrilha da Fumaça se apresenta na Base Aérea de Anápolis, em Goiás. No dia 9 de outubro, a Base Aérea de Manaus abrirá as portas ao público e, nos dias 22 e 23 de outubro, o evento chegará à Base Aérea de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
A iniciativa da FAB integra as comemorações pelo Dia do Aviador, celebrado em 23 de outubro para lembrar o primeiro voo de Alberto Santos-Dumont com o 14-Bis.
Programação Brasília
Durante todo o dia, o público ainda terá a oportunidade de conhecer helicópteros e aviões de transporte da FAB, como o C-130 Hércules, os aviões de caça F-2000 Mirage, e o Super Tucano. Uma maquete em tamanho real do Gripen NG, novo modelo de caça comprado pela Aeronáutica, deverá atrair também a atenção das pessoas. Com 14,1 metros de comprimento e 8,6 metros de largura, o Gripen NG atinge mais de duas vezes a velocidade do som. Os 36 caças Gripen serão entregues à FAB a partir de 2019.
O ponto alto desse momento aéreo será a apresentação da Esquadrilha da Fumaça. Quem for, assistirá a uma prévia das manobras que os pilotos vão mostrar no desfile de 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios.
“Estão vindo de Pirassununga [sede da Esquadrilha da Fumaça, no interior de São Paulo] para fazer a apresentação do 7 de Setembro, e vão fazer uma apresentação exclusiva para a Base Aérea de Brasília. Quem estiver aqui, no dia 3 de setembro, vai poder ver de pertinho a Esquadrilha da Fumaça”, explica o coronel-aviador Antonio Luiz Godoy Soares Mioni Rodrigues, comandante da Base Aérea de Brasília.
A expectativa dos organizadores é que 50 mil pessoas passem pela Base Aérea de Brasília, no dia 3 de setembro. O coronel-aviador Antonio Luiz Godoy Soares Mioni Rodrigues ressalta o caráter cívico do evento. “É um momento que a gente pode aproximar a sociedade do Distrito Federal para conhecer o trabalho desenvolvido pela Força Aérea Brasileira”.

JORNAL TRIBUNA DO NORTE (RN)


Programação da Semana da Pátria é aberta em Natal


A chamada "Semana da Pátria" foi aberta, ontem (1°), com solenidade realizada na Praça Pedro Velho, mais conhecida como Praça Cívica, na Zona Leste de Natal. É o início de uma série de atividades coordenadas pelo Governo do Estado e pela Base Aérea de Natal. A programação se encerra na proxíma quarta-feira (7), Dia da Independencia do Brasil, quando haverá o tradicional desfile cívico.
Estudantes,escoteiros e militares da Marinha, do Exército, da Aeronáutica, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros desfilarão pela zona Leste de Natal, partindo da praça Cívica, durante a manhã.
A Secretária Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) interditará vias e cerca de 300 agentes da PM farão a segurança do evento, que este ano, está sendo organizado pela Força Aérea Brasileira.
A Marinha do Brasil irá desfilar com mais de 300 componentes. Serão dois pelotões de marinheiros, um de fuzileiros navais e um de mulheres. A Banda de Música da Marinha, com 30 músicos, e um grupo de veteranos também participarão do desfile. ainda serão exibidas uma lancha e uma moto aquática durante o cortejo. O Exército e a Aeronáutica não passaram informações à reportagem.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL DE OLHO NA ILHA (SC)


Abertas as comemorações da Semana da Pátria em Santa Catarina

Programação é organizada pela Casa Militar em parceria com a Liga da Defesa Nacional
O Governo do Estado de Santa Catarina abriu oficialmente nesta quinta-feira, 1º de setembro, as comemorações alusivas ao 194º Aniversário da Proclamação da Independência do Brasil. O evento, organizado pela Casa Militar em parceria com a Liga da Defesa Nacional, foi realizado no Instituto Estadual de Educação (IEE), em Florianópolis, para despertar nos jovens o respeito aos símbolos nacionais.
Um dos momentos mais importantes da cerimônia foi a chegada do Fogo Simbólico, conduzido pela atleta da equipe de Ginástica Rítmica do IEE, Vitória Aparecida da Silva, acompanhada por representantes da Associação Nacional dos Veteranos da FEB seção de Santa Catarina, da Associação dos ex-combatentes do Brasil seção de Santa Catarina, dos contingentes das Guarnições Militares da Marinha, Exército e Aeronáutica sediada em Florianópolis, da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar e dos alunos da rede estadual de ensino.
O fogo simbólico da Pátria foi criado em 1937 para ser o símbolo que representa o ardor patriótico do povo brasileiro.
Desfile
Em Florianópolis, o desfile que encerra a Semana da Pátria no dia 7 de setembro, será às 9h na Passarela Nego Quirido, por onde passarão cerca de 1,5 mil alunos da rede pública além de militares da Marinha, Exército, Aeronáutica.
As informações são da Assessiria de Comunicação do Governo do Estado.

PORTAL MARINGÁ O DIÁRIO (PR)


Ultraleve de maringá faz pouso forçado na zona rural de Alto Paraná

Rosângela Gris

Um piloto de Maringá fez um pouso forçado com um ultraleve na área rural de Alto Paraná (a 57km de Maringá), em uma propriedade próxima ao Cemitério Municipal, no final da manhã desta quinta-feira (1°).
Segundo informações da Polícia Militar (PM), a aeronave retornava de Paranavaí para Maringá, por volta das 11h, quando teve uma pane no motor. Ao perceber que o ultraleve estava com problemas, o piloto buscou um local plano para pousar.
Além do piloto - que não teve a idade e o nome divulgados pela polícia -, uma outra pessoa estava na aeronave. Nenhum dos dois ficou ferido.
Ainda segundo a polícia, a aeronave e o piloto estava com a documentação em dia. O ultraleve foi desmontado, com autorização da Aeronáutica, para ser removido.

PORTAL NOTÍCIAS DO DIA (SC)


Ex-comandante recupera em São José modelo de avião datado de 1942

José Alberto Carvalho de Aquino, 60, mantém vínculo com a aviação recuperando e operando célebre modelo de 1942
Paulo Clóvis Schmitz
Quando entrou na compulsória e precisou deixar a ativa, aos 60 anos, o comandante José Alberto Carvalho de Aquino sentiu que não chegara ainda a hora de abandonar a aviação. Assim, após 33 anos e 23,7 mil horas de voo, comprou o próprio avião, que é hoje a razão primeira de suas alegrias. Com ele consegue, aos 72 anos e com muita energia, “segurar a juventude pelo rabo”, na sua própria expressão. Durante a semana, sem a concorrência dos planadores e dos praticantes de parapente, é presença recorrente na secretaria e no hangar do Aeroclube de Santa Catarina, que funciona em São José, onde está a aeronave que usa para passear e dar piruetas nos céus da região.
O detalhe é que seu aviãozinho não é um aparelho qualquer. Trata-se de um PT-19, célebre modelo que a empresa americana Fairchild começou a fabricar em 1937 já antevendo a demanda nos anos da guerra que se avizinhava. “Só há três desses voando hoje no Brasil”, conta o ex-comandante, orgulhoso de seu brinquedo datado de 1942. Porém, ele foi mais longe e trouxe o modelo desmontado de Recife (PE), onde o arrematou num leilão público, para Santa Catarina, trabalhando ao lado de diversos profissionais (marceneiros, mecânicos, aeroviários) para recuperar a máquina e torná-la outra vez apta a voar.
Nos hangares em sequência do aeroclube, o modelo chama a atenção pelo design e pela imponência que apresenta. Ali, José Alberto fala dos anos áureos em que os pilotos com vasta experiência no Correio Aéreo Naval e Militar surpreenderam os americanos da Fairchild, sediada na cidade de Hagerstown, estado de Maryland, e decidiram trazer pelo ar 170 unidades adquiridas pelo governo brasileiro. “O ais recomendado era desmontar e transportar em contêineres, mas com o torpedeamento dos navios pelos submarinos alemães eles acharam melhor vir voando mesmo”, conta o ex-comandante.
ImagemContrariando a previsão dos gringos de que 40% dos aviões não chegariam, apenas três deles se acidentaram, e por causa do mau tempo. Os demais desceram sem problemas no Rio de Janeiro.
O único susto da carreira
Nascido na Bahia, José Alberto Aquino se criou em Recife, de onde saiu formado como piloto aos 22 anos para começar a carreira na Varig, então a grande companhia aérea da América Latina, em São Paulo. Em julho de 1967 ele já voava como copiloto da companhia, e seis anos depois, após um breve afastamento, voltou com o status de comandante.
Durante mais de três décadas, decolou e aterrissou milhares de vezes em aparelhos como o F27 (da Fokker), então responsável pela ponte aérea Rio-São Paulo, o DC-3 (ainda como copiloto), o Avro, o Electra, o Boeing 727, o Boeing 767 e o MD-11. Nesta última aeronave, bateu todos os recordes: 7.700 horas de voo, em diferentes rotas e destinos.
Também foi instrutor, ajudando a formar muitos novos aviadores. Foi nessa atividade que tomou o único susto da carreira, quando ensinava um aluno à noite, em São Paulo, e na descida os técnicos de uma empresa aérea faziam a prova da turbina de um Boeing 727 perto da pista. O aviãozinho balançou, mas o aprendiz fez uma correção perfeita e pousou bem. “Só tivemos um pneu furado”, lembra o piloto.
Depois do período dos voos para as principais capitais do país, na grande expansão da aviação comercial, José Alberto ficou durante 15 anos fazendo as rotas internacionais para Miami, Los Angeles, Nova York, Buenos Aires, Lisboa, Paris, Amsterdam, Londres, Barcelona, Copenhague, Zurique, Tóquio e algumas outras cidades orientais. “De todas as cidades, Paris foi a que mais gostei”, confessa.
Manutenção é cara, mas compensadora
“Um casamento pode acabar, mas o amor pelo avião, não”, decreta o ex-comandante ao preparar o Fairchild PT-19 para as fotos e o vídeo no ND Online. Depois da compra e do desmonte geral, ele passou três anos comprando a melhor madeira contraplacada, a solda ideal e os melhores manuais americanos, além de enfrentar a burocracia da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), para concluir a empreitada no Aeroclube de Santa Catarina e fazer o aparelho voar novamente.
Com o tempo, passou a resolver as coisas sozinho, descobrindo que podia dar conta dos desafios que a aeronave criava a cada etapa da recuperação. “Ele corria o risco de ser mais um avião abandonado que apodrece em vários lugares do Brasil por falta de manutenção, que é cara”, diz. Pronto, o avião já tem 15 horas de testes, e embala as horas do comandante aposentado. “É um passatempo muito gostoso”, confessa.
Modelo conquistou o mundo
Na década de 1930, a Fairchild começou a desenvolver um avião de treinamento primário que pudesse ser usado tanto em combate quanto nos aeroclubes que formam novos aviadores pelo mundo a fora. O resultado do projeto foi o M62, aeronave que fez o primeiro voo em 15 de maio de 1939, às vésperas do grande conflito que envolveria quase o mundo inteiro, embora os Estados Unidos somente entrassem de fato nele no final de 1941, após o ataque japonês a Pearl Harbor. Depois, já rebatizado de PT-19, o aparelho ganhou fama pelo desempenho acima da média dos biplanos então largamente utilizados. O projetista foi o francês Armand Thiblot, que liderou um grupo de técnicos americanos empenhados no trabalho.
A concepção do avião, com estrutura de tubos de aço soldados e de madeira compensada nas asas, revelou-se importante para todos os tipos de voo, o que também foi facilitado pela cobertura de tela. Naquele momento, por precaução, o governo americano decidiu investir na formação de mais pilotos militares, e o monoplano PT-19 ganhou a preferência de todos. O envolvimento crescente dos Estados Unidos na guerra e a exportação do modelo para outros países fizeram com que apenas a Fairchild produzisse 3.181 unidades, incluindo a versão PT-19A, com 25 HPs a mais que o modelo anterior.
Até o final da produção, o PT-19 teve pelo menos nove variantes, com alterações e aperfeiçoamentos, totalizando a produção de 6.397 unidades e equipando as forças aéreas de 14 países das Américas, Europa e Ásia. No caso brasileiro, a necessidade de formar mais pilotos fez com que o Ministério da Aeronáutica, criado em janeiro de 1941, importasse os PT-19A/B que vieram em voo, costeando o Atlântico. Entre os anos de 1944 e 1950, o modelo foi fabricado no Galeão, no Rio, permitindo que a FAB (Força Aérea Brasileira) distribuísse exemplares na maioria das bases aéreas espalhadas pelo território nacional.
Aventura de 15 mil quilômetros
Em artigo publicado na revista “Base Militar Web Magazine” pelo pesquisador de aviação Aparecido Camazano Alamino, fica-se sabendo em detalhes o que o ex-comandante José Alberto Carvalho de Aquino conta de maneira informal. Em 1942 e 1943, a FAB desafiou o temor dos americanos, a falta de estrutura nos países das Américas Central e do Sul e a pouca autonomia de voo do PT-19 e trouxe 115 dos 170 aviões adquiridos pelo ar, parando onde fosse possível e adaptando um compartimento (tanque extra) para trazer combustível adicional, o que reduziu o número de escalas na longa viagem. A rota seguia pelo Golfo do México, América Central, Norte da América do Sul e entrada por Oiapoque, no Amapá.
Em espaço aéreo brasileiro, os aviões sobrevoavam o litoral até chegar ao Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro. A viagem de 15 mil quilômetros era cumprida em 46 etapas e cerca de 110 horas de traslado – o que confirma a resistência dessa aeronave. As três unidades perdidas representam menos de 3% do total, e o fato de ter havido a morte de apenas um piloto demonstra a qualidade do PT-19, o bom nível de quem o pilotou e o acerto da estratégia aparentemente suicida de voar de um hemisfério a outro para municiar o Brasil de aparelhos de ponta na época.
Em 1958, após 17 anos de serviços prestados, o modelo – então chamado de T19 – foi desativado para dar lugar aos Fokker T-21, embora as bases aéreas continuassem a utilizá-los até os primeiros anos da década seguinte. Depois, o então DAC (Departamento de Aviação Civil) distribuiu parte das unidades para aeroclubes do país e doou 28 deles para as forças aéreas da Bolívia e do Paraguai.
Um gerenciador de voos
José Alberto Carvalho de Aquino acompanhou diferentes momentos da aviação e tem autoridade para dizer que ela evoluiu muito e transformou o comandante num gerente de voo que precisa conhecer muitas variáveis, incluindo as legislações nacionais e internacionais do segmento. Por outro lado, o tráfego aéreo não para de crescer e cria novos desafios de segurança para empresas e pilotos. Mesmo que a diferença entre as aeronaves em operação tenha caído de dois mil para mil pés, a modernização dos instrumentos permite visualizar todas as aeronaves ao redor, pelo uso do TCAS (Traffic Collision Avoidance System), conjunto de equipamentos eletrônicos que garante a segurança de voo.
Com um filho trabalhando como comandante na Avianca, José Alberto lembra que também o público e os serviços de bordo mudaram muito nas últimas décadas. “O padrão da Varig era praticamente imbatível no mundo”, ressalta.

BRASIL DE FATO (SP)


Israel já tenta controlar tecnologia militar brasileira

No vácuo aberto por crise da Odebrecht, Elbit domina fornecimento de drones e sistemas de comunicação das Forças Armadas
Breno Costa
A crise financeira gerada pelas descobertas da Operação Lava Jato sobre os negócios do grupo Odebrecht acaba de provocar um efeito secundário preocupante: o crescimento expressivo, dentro do Brasil, da principal fabricante mundial de drones de uso bélico e alvo de fortes críticas de organizações de direitos humanos.
No último dia 5, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou a venda dos negócios de comunicação militar da Mectron Engenharia, empresa da área de defesa do grupo Odebrecht, para a Elbit Systems. Essa companhia é responsável pela fabricação de quase todas as aeronaves não tripuladas usadas por Israel em bombardeios na Faixa de Gaza, além de ter papel preponderante na vigilância que envolve o muro erguido pelos israelenses para separar o país do território palestino. Na última ofensiva de Israel, em 2014, a organização Defense for Children International relatou que 164 crianças foram mortas em ataques executados por drones fabricados pela Elbit.
A Elbit é a maior companhia privada da área militar dentro de Israel. Somente com a produção de drones e a venda deles para o Exército de Israel e forças armadas de outros países em todo o mundo, a empresa faturou US$ 1,2 bilhão em 2015, conforme seu último balanço.
Devido a esse envolvimento direto da Elbit Systems nas ações militares de Israel, a corporação é alvo de boicotes internacionais entre defensores dos direitos humanos e da causa palestina, mas também por parte de governos estrangeiros, que acabaram vetando negócios com a empresa. Entre eles, estão Suécia, Noruega, Dinamarca (cujos fundos de pensão retiraram investimentos feitos na empresa) e, mais recentemente, a França, que, em fevereiro deste ano, anunciou que não compraria mais drones produzidos pela Elbit.
No Brasil, entretanto, a companhia israelense opera normalmente. E com força. Desde 2008, quando a Elbit em Israel passou a ser vinculada com violações de direitos humanos depois que o Conselho de Direitos Humanos da ONU considerou que os ataques apoiados por drones na ofensiva de 2008-2009 contra a Palestina representaram graves violações de direitos humanos e possíveis “crimes de guerra e crimes contra a humanidade“, a principal subsidiária da empresa dentro do Brasil já recebeu mais de R$ 456 milhões das Forças Armadas Brasileiras, especialmente da Aeronáutica, de acordo com dados do Portal da Transparência do governo federal.
A empresa já tinha três subsidiárias dentro do Brasil. A principal delas, que atua na área de drones, é a AEL Sistemas Ltda, com sede em Porto Alegre.
O único sobressalto que os israelenses tiveram em suas operações no Brasil aconteceu no final de 2014, quando o então governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT) cancelou um acordo assinado no ano anterior com a AEL, que permitia financiamentos públicos à empresa, além de acesso a tecnologias produzidas por universidades gaúchas. O objetivo da parceria era a construção de um parque aeroespacial militar no Estado.
É essa empresa que irá herdar os negócios da Mectron na sensível área de comunicação militar – incluindo o desenvolvimento de computadores de missão para drones.
No pacote negociado, também estão sistemas de Rádio Definido por Software (RDS) e outros sistemas de comunicação, além, claro, de todos os contratos vigentes da Mectron com as Forças Armadas brasileiras. Nesse grupo está incluído, entre outros, um contrato de R$ 193 milhões com a Força Aérea Brasileira, assinado em 2012 e ainda vigente, para a produção de um moderno e inovador sistema de comunicação entre caças e torres de comando (projeto Link BR-2).
Os israelenses da Elbit agora terão controle sobre isso – desde que as nossas Forças Armadas autorizem que os contratos da Mectron sejam repassados para a Elbit. Consultada a respeito pelo The Intercept Brasil, a FAB respondeu apenas que “O assunto está sendo analisado pela Força Aérea Brasileira”.
Para Michel Temer, drones usados no Brasil têm “resultado extraordinário”
A chegada dos drones israelenses ao Brasil começou em 2010. Em dezembro daquele ano, a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate, vinculada ao Comando da Aeronáutica, acertou com a Aeroeletrônica (antigo nome da AEL, mas já controlada pela Elbit), o fornecimento de dois drones Hermes 450, fabricados pela empresa israelense.
Esses drones foram contratados sem licitação. O argumento do governo era a notória especialização da fabricante. De fato, o drone já tinha sido testado em combate havia pouco tempo. Na ofensiva de 2008-2009 ao território palestino, Israel usou e abusou desses mesmos drones para lançar bombas contra, supostamente, alvos militares.Centenas de civis morreram.
Naquele mesmo ano, no Brasil, a Polícia Federal também contratou drones, mas da EAE Soluções Aeroespaciais Ltda, uma joint ventureformada entre o grupo brasileiro Synergy, dos donos da Avianca, e a empresa estatal israelense IAI (Israel Aerospace Industries).
Em 2012, o então vice-presidente Michel Temer elogiou entusiasmadamente a eficiência dos drones israelenses da Elbit. Ao lado de um deles, em entrevista dada na ocasião, o então vice-presidente destacou que o avião não tripulado produz “um resultado extraordinário” e “uma eficiência extraordinária” no controle das fronteiras.
Os contratos de 2010 abriram as portas do Brasil para o mercado de drones. No ano seguinte, a Elbit anunciou uma união com a Embraerpara criar uma empresa destinada a produzir aeronaves não tripuladas com design brasileiro, a Harpia Sistemas. Diante da crise econômica no país, a empresa acabou sendo fechada em janeiro deste ano. No entanto, em comunicado aos investidores, a Elbit deixou claro que as empresas “concordaram em trabalhar juntas no futuro”.
Os grandes eventos do país, mais especificamente a Copa do Mundo de 2014, serviram de impulso para as operações da Elbit no Brasil. Apenas em 2013, quando foi realizada a Copa das Confederações, a empresa recebeu R$ 102,6 milhões do governo, e os drones foramusados para monitorar inclusive as manifestações de rua daquele ano. Foi o maior valor registrado até aqui.
Em março de 2014, a Elbit anunciou o fornecimento de uma linha de Hermes 900 para a FAB. O Brasil foi o oitavo país do mundo a adquirir essa aeronave, o drone mais moderno e mais potente fabricado pela empresa israelense. O modelo tem autonomia de voo de 36 horas e alcança raio de 300 km em relação à sua base em solo. É o dobro da capacidade do Hermes 450.

PORTAL DIÁRIO TAUBATÉ (PB)


Professores do ITA participam de descoberta no espaço

Pesquisadores do Instituto buscam compreender melhor a conexão das estrelas compactas e pulsares com a existência de fortes campos magnéticos estelares no seu interior com novos estados da matéria e teorias alternativas da gravitação
Em 27 de julho deste ano, a Revista Nature, do Reino Unido, publicou uma tese sobre a descoberta de um sistema binário exótico que vai ao encontro dos temas investigados pelo projeto temático da Fapesp nº 13/26258-4 "Matéria Superdensa no Universo", coordenado pelo professor Manuel Malheiro e com a participação do professor Rubens Marinho, ambos do departamento de Física da Divisão de Ciências Fundamentais do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Este sistema é formado por uma anã vermelha e uma anã branca com alta rotação, capaz de acelerar partículas próximas à velocidade da luz, emitindo radiação pulsada de altas energias que abrange uma vasta região do espectro eletromagnético.
As anãs brancas são um dos estágios finais da evolução das estrelas ordinárias, o destino esperado do Sol, com densidades mais de um milhão de vezes maiores que a da água. São estrelas muito compactas, com massas da ordem de uma massa solar e raios pequenos de 7000 Km, o tamanho da Terra.
Descoberto inicialmente por astrônomos amadores, o sistema ganhou destaque na comunidade científica, pois apresenta um comportamento jamais visto para anãs brancas, a emissão eletromagnética pulsada em rádio frequência (pulsares). Este comportamento é comum em estrelas de nêutrons bem rápidas e muito magnéticas conhecidas como pulsares, mas ainda não tinha sido observada em anãs brancas.
Os pulsares de anãs brancas vêm sendo pesquisados pelo grupo de Astrofísica Nuclear e Relativística do ITA desde 2011, quando o professor Manuel Malheiro passou um ano na Universidade La Sapienza, em Roma, em estágio sênior com bolsa da Fapesp e em colaboração com o professor Remo Ruffini e pesquisadores do International Center for Relativistic Astrophysics Network – ICRANet desenvolvendo um modelo alternativo, às chamadas magnetares, conhecidas como estrelas de nêutrons com campos magnéticos acima de um bilhão de teslas mas que apresentam uma série de dificuldades quando entendidas como tal.
No ITA, a pesquisa de pulsares de anãs brancas começou com a tese de doutoramento em 2013 do aluno Jaziel Goulart Coelho e mais recentemente com Ronaldo Vieira Lobato, ambos alunos do programa de pós-graduação em Física, que investigou na sua tese de mestrado em 2015 os mais variados modelos de emissão eletromagnética em estrelas compactas e aplicações em anãs brancas, gerando apresentações em congressos internacionais, como o 14th Marcel Grossman Meeting, em julho de 2015, na Universidade La Sapienza, em Roma, que reuniu os maiores cientistas do mundo em Astrofísica.
A observação deste sistema binário com um pulsar de anã branca vem corroborar a qualidade da pesquisa feita no grupo e fortalecer o projeto temático.
Outras teses têm sido publicadas sobre este que é um dos maiores enigmas da física da matéria: sistemas de alta densidade no espaço, em particular o interior de estrelas superdensas, também conhecidas como estrelas compactas (estrelas de nêutrons, pulsares, estrelas de quarks e anãs brancas).
O estudo sistemático e abrangente destes sistemas fornece a possibilidade real de avanço na compreensão do diagrama de fases da matéria a altas densidades (gráfico que mostra as condições de equilíbrio entre as fases distintas da matéria de quarks e nuclear).
Em junho deste ano, pesquisadores do ITA, os pós-doutores Pedro Moraes e José Arbañil Vela, juntamente com o professor Manuel Malheiro, publicaram um artigo no Journal of Cosmology and Astroparticle Physics, sobre estrelas de nêutrons e de quarks em teorias alternativas da gravidade.
Em julho, um novo estudo foi publicado também por Pedro Moraes e Manuel Malheiro, ambos do ITA, em colaboração com José Carlos de Araújo (Inpe) e Márcio Alves (Unesp-SJC), um pesquisador principal e um associado do projeto, respectivamente, na revista Physical Review D, da American Physical Society, sobre o efeito destas teorias alternativas da gravidade em ondas gravitacionais.
Segundo Manuel Malheiro, esses estudos são oriundos de um grande projeto do qual participa também o pesquisador principal professor Jorge Horvath do IAG-USP que investiga a matéria superdensa no universo. "Neste projeto, é proposto uma série bastante abrangente de estudos destinados a melhorar a compreensão do problema das estrelas compactas e seu interior. Diante de novos resultados astronômicos provenientes de recentes missões espaciais, faz-se necessário um avanço teórico que explique a fenomenologia dos objetos compactos revelados", explica o professor.
Matéria Superdensa no Universo
O projeto temático da Fapesp, nº 13/26258-4 Matéria Superdensa no Universo uniu as forças de grandes instituições de excelência em astrofísica de estrelas compactas, sendo elas: ITA, IAG-USP, Inpe, Unifesp, Unesp e IFSP.
"Uma parte importante da motivação deste projeto está voltada para ampliar e consolidar a presença brasileira na área de matéria densa no Universo no cenário internacional. Pesquisas de qualidade elevaram o Brasil ao patamar de instituições internacionalmente reconhecidas, podendo, inclusive, progredir com formação de recursos humanos altamente competentes", conta Malheiro.
Participam desse projeto sete alunos de doutorado, seis de mestrado e três de iniciação científica. Número este que deverá aumentar nos próximos anos e que, portanto, diversas dissertações de mestrado e teses de doutorado serão ainda concluídas.
O projeto conta ainda com seis pesquisadores associados, além dos quatro pesquisadores principais. Um dos objetivos deste temático é intensificar a colaboração entre as instituições, estimulando professores a nuclearem seus grupos nesta área, atraindo estudantes de pós-graduação e pós-doutores.
Como plano de trabalho, o projeto aborda várias linhas de pesquisa relevantes à matéria densa no universo, entre elas: estrutura das estrelas compactas em diferentes condições e sistemas; efeitos de fortes campos magnéticos; emissões de radiação eletromagnética de altas energias; e ondas gravitacionais.
Algumas linhas de pesquisa do projeto são:
·Composição do interior de estrelas de nêutrons e de quarks e sua estrutura
·Modelagem da formação de estrelas compactas em Supernovas e Surtos de Raios Gama
·Pulsares, magnetares e anãs brancas magnetizadas
·Ondas gravitacionais
·Teorias alternativas da gravidade e implicações na matéria superdensa no universo
A observação das estrelas compactas é realizada principalmente em radiação eletromagnética de alta energia, como os raios X e a radiação gama. Como essas radiações são bastante absorvidas pela atmosfera, essas estrelas têm sido observadas pela astronomia espacial, ou seja, por satélites telescópios que orbitam a Terra e possuem detectores para essas faixas de radiação.
"Este projeto também tem como objetivo o desenvolvimento da tecnologia de câmaras sensíveis de raio X e colaboração com os satélites telescópios em funcionamento, em particular o projeto Mirax, sob responsabilidade do professor João Braga, do Inpe, um dos pesquisadores principais do projeto", completa o professor.
O projeto Mirax desenvolveu um monitor e imageador de raios X duros que produz imagens astrofísicas na faixa de 10 a 200 keV com uma resolução angular de seis minutos de arco.

JOGANDO JUNTOS (SP)


Taubaté Handebol estreia segunda em mais um Mundial

A estreia do campeão pan-americano será contra o time do título europeu
Credenciado por mais um título do Pan-Americano, o Taubaté Handebol já está curtindo a sua quarta participação consecutiva no Mundial de Clubes. O time disputará o jogo de abertura, no início da manhã de segunda-feira e contra o campeão europeu.
Na próxima segunda-feira (5), o Brasil mostra mais uma vez a força do handebol nacional. Pelo quarto ano consecutivo, a equipe masculina do Taubaté/FAB/Unitau (SP) representa o País e as Américas no Super Globe, o Mundial de Clubes da modalidade, realizado em Doha, no Qatar.
Assim como na última edição, o campeonato, que conta com a presença de oito times de todos os continentes, parte diretamente para as quartas de final e o adversário dos brasileiros é o atual campeão europeu, o KS Vive Tauron Kielce, da Polônia, às 7h, no horário de Brasília.
A equipe nacional, que conquistou vaga por ter sido o campeão do Pan de Clubes disputado na Argentina, em maio, conta com atletas que estiveram recentemente nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O técnico Marcus ‘Tatá’ acredita no potencial da equipe para avançar na competição.
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MASSA NEWS (PR)


Polícia Militar inicia XV Curso de Capacitação de Operações Especiais

João Carlos Frigério
A Companhia de Comandos e Operações Especiais (COE), subunidade de elite do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), da Polícia Militar do Paraná, iniciou nesta sexta-feira (02/09) a XV edição do “Curso de Capacitação de Operações Especiais – Turma 2016” (COEsp). O curso foi autorizado pelo Governo do Estado, e teve 42 alunos convocados de unidades da PM e do Corpo de Bombeiros do Paraná, além de integrantes da Aeronáutica e das polícias militares do Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Alagoas. A aula inaugural foi com o Comandante de Operações Especiais do Exército Brasileiro, coronel de infantaria Alessandro Visacro.
“Agradeço e parabenizo os esforços do BOPE e da Diretoria de Ensino e Pesquisa da PM [DEP], pelo processo de especialização, formação e qualificação profissional a médio e longo prazo que impõe ônus humanitário, institucional, social e de ordem pública. Fizemos um esforço imenso para que neste ano as atividades da Academia Policial Militar do Guatupê (APMG), da DEP e de todas as suas facetas, na gestão do capital humano quanto à instrução e aperfeiçoamento de militares estaduais, não fossem paralisadas”, apontou o Comandante-Geral da PM, coronel Maurício Tortato.
O curso terá a duração de três meses e prepara o militar estadual para operações especiais com condições de atuar em nível de excelência nos procedimentos técnicos em qualquer tipo de ambiente ou cenário durante ocorrências críticas. De acordo com o Comandante do COE da PMPR, capitão Cezar Hoinastki, a formação no COEsp habilita o profissional de segurança pública para atuar como última resposta, o qual tem a responsabilidade de ter sucesso na missão.
“É um dos cursos mais completos no campo policial e que busca atrair policiais militares que se adequem no perfil de operações especiais, baseado no tripé homem [capacitação técnica], treinamento [condicionamento e resistência física] e equipamento [manuseamento dos materiais e recursos disponíveis]. Essa formação possibilita às forças de segurança ter em seus quadros profissionais extremamente qualificados, pois é evidente a preocupação de possuir o melhor em recursos humanos para atender situações de risco, incluindo o combate e prevenção ao terrorismo”, afirma.
Os policiais militares de diversas unidades concorreram às vagas limitadas e passaram por uma série de exercícios eliminatórios para participar do curso. Foram ofertadas ainda outras seis vagas para profissionais de outras forças de segurança do Brasil, preenchidas por integrantes das polícias militares do Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Alagoas, além de dois militares da Aeronáutica.
“O BOPE, como comunidade da Polícia Militar, visa aprimorar os seus conhecimentos, capacitar e treinar seus integrantes. Os policiais que estão sendo formados nem todos permanecerão no batalhão, eles vão para as unidades operacionais e esses conhecimentos adquiridos durante o curso de operações especiais, de técnico explosivo, que vai começar agora, bem como o de negociação, serão difundidos para outros militares estaduais e quem ganha é a sociedade a Polícia Militar”, explicou o Comandante do BOPE, tenente-coronel Hudson Leôncio Teixeira.
Com duração de três meses, o curso confere ao policial militar conhecimento e domínio de técnicas e táticas em operações especiais e também em ocorrências que envolvam riscos QBRN (químico, biológico, radioativo e nuclear), bombas e explosivos. Os alunos terão uma gama de disciplinas como Direitos Humanos, Gerenciamento de Crises (Negociação), Tiro Policial, Missões Táticas, Arrombamento, Ações em Ambientes Hostis e em Ambientes Verticais, Paraquedismo, Mergulho Básico e Avançado, dentre outras.
A aula inaugural foi com o Comandante do 1º Batalhão de Forças Especiais (BFEsp), coronel de infantaria Alessandro Visacro, com o tema “A Evolução das Operações Especiais e o desafios de segurança do século XXI". “Em qualquer lugar do mundo, qualquer força de segurança do mundo, seja em Forças Armadas ou corporações policiais, a demanda crescente por tropas capacitadas em operações espaciais é latente. Diante desse cenário, a iniciativa do BOPE se insere num contexto muito mais amplo em termos nacionais e globais de que há a necessidade de dispor de um conjunto de capacidade em que estão incluídas as operações especiais, para fazer face aos desafios as ameaças de segurança que a sociedade hoje vive”, acrescentou o coronel.
O capitão Hoinatski ressaltou que a essência do COEsp é a busca da qualificação física, técnica e psicológica, com dedicação exclusiva e superação por parte dos alunos. “Essa atividade exige a superação do operador diante dos desafios apresentados. É necessário que o policial seja forjado nessas condições, pois a responsabilidade de atingir o sucesso das mais difíceis missões recai para a unidade de operações especiais”, complementou.

PORTAL NOTÍCIAS AO MINUTO (RJ)


Foco das Forças Armadas em SP seria evitar ataque à tocha, diz Defesa

Governo autorizou atuação de militares durante o revezamento da tocha paralímpica na Avenida Paulista, em São Paulo
O Ministério da Defesa informou nesta sexta-feira (2), por meio da assessoria, que o foco das Forças Armadas no final de semana na avenida Paulista, em São Paulo, caso sejam chamadas a atuar, é a segurança em torno da passagem da tocha paralímpica e não os protestos que estão sendo convocados por grupos de oposição ao presidente Michel Temer (PMDB-SP).
Segundo o ministério, grupos de manifestantes só entrariam no raio de ação dos militares caso houvesse "um risco de ataque à tocha".
Não é certo que os militares entrem em ação. Segundo a Defesa, o contingente militar ficará de sobreaviso e apenas atuará como um recurso do plano de segurança e após decisão conjunta dos organizadores dos Jogos Paralímpicos e do comando central da segurança do evento.
Um decreto assinado por Temer e publicado no Diário Oficial nesta quinta-feira (1º) causou repercussão nas redes sociais ao ser divulgado pela coluna Expresso, da revista "Época".
Temer autorizou o emprego das Forças Armadas para "garantia da lei e da ordem no revezamento da tocha paralímpica" dos Jogos do Rio. A autorização abrange seis cidades diferentes, incluindo São Paulo no próximo domingo (4). A tocha passará pela Avenida Paulista. Ocorre que está previsto para o mesmo local um protesto convocado por grupos de militantes contrários ao governo Temer.
O governo de São Paulo havia dito que estavam proibidas manifestações no local no domingo (4) para garantir a segurança da passagem da tocha, mas as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, formadas por movimentos como o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e CMP (Central de Movimentos Populares), convocaram um protesto na região da Paulista no mesmo dia.
Nesta sexta (2), o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, publicou nas redes sociais um acordo selado com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo para realização de protesto contra Temer. O ato, anunciado originalmente para as 14h, será adiado para as 16h30.
O Ministério da Defesa também não descarta que o trajeto da tocha possa ser mudado, a fim de diminuir o risco de confrontos com manifestantes. Medida semelhante foi tomada pouco antes das Olimpíadas, quando a passagem da tocha olímpica estava prevista para um trecho da Avenida Atlântica mas acabou desviada para a rua Figueiredo de Magalhães.
"Não haverá militares em campo, a menos que sejam acionados, a menos que seja necessário do ponto de vista do comando do plano de segurança", informou a assessoria.
"Não é de nosso interesse prejudicar a passagem da tocha paralímpica", informaram, em nota, os organizadores do protesto. Com informações da Folhapress.



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