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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 10/07/2016 / Temer planeja privatizar aeroportos da ponte aérea


Temer planeja privatizar aeroportos da ponte aérea ...


Maria Cristina Frias / Valdo Cruz ...

Em busca de recursos para reduzir o rombo nas contas do governo, o presidente interino, Michel Temer, disse à Folha que vai estudar a privatização dos aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ). "É possível que venhamos a privatizar, vai ser analisado, Congonhas e Santos Dumont, o que deve dar uma boa soma", afirmou.

Lembrado de que não havia apoio à ideia no governo Dilma Rousseff, Temer disse não ver hoje resistências na área econômica. "Também não há da minha parte."

Congonhas e Santos Dumont têm a rota mais movimentada do país, a ponte aérea Rio-São Paulo. A inclusão dos dois na lista de privatizações é uma mudança importante no pacote de concessões que está sendo montado pelo governo interino. Inicialmente, a ideia era vender só quatros unidades neste ano –Porto Alegre, Florianópolis, Salvador e Fortaleza–, o que renderia, no mínimo, R$ 4,1 bilhões de receita.

Já foram concedidos à iniciativa privada seis aeroportos, responsáveis por 45% do fluxo de passageiros do país.

Há dois modelos em discussão sobre o futuro de Congonhas e Santos Dumont. Um, da área econômica, prevê a venda do controle, mantendo a Infraero como sócia minoritária. Outro, do setor de aviação civil, prevê uma gestão privada das unidades, mas com controle acionário nas mãos da estatal. Uma holding da Infraero teria 51% do capital, mas seriam abertas empresas para gerir os aeroportos. Nelas, o novo sócio privado seria majoritário e responsável pela gestão.

Temer disse esperar que a venda de ativos e a recuperação da economia gerem receitas suficientes para cumprir a meta fiscal de 2017, que prevê deficit de R$ 139 bilhões, mas não descartou a possibilidade de elevar impostos.

"O meu desejo é que não aumente, mas, se houver absoluta necessidade, não tem o que fazer." Ele citou a Cide, tributo que incide sobre combustíveis, e o PIS/Cofins como hipóteses em estudo. O peemedebista recebeu a Folha no gabinete presidencial, onde disse que a chance de a Operação Lava Jato atingi-lo é zero. "Pode botar um zero em letras garrafais."

Temer assumiu o cargo interinamente em maio, quando o Senado instaurou o processo de impeachment da presidente Dilma e ela foi afastada do cargo. Questionado sobre o que mudará no seu governo se o Senado condenar a petista em agosto e afastá-la definitivamente, respondeu: "Não muda nada. Sei da interinidade, mas estou agindo como se fosse efetivo".

Temer disse, porém, que só enviará ao Congresso propostas para as reformas previdenciária e trabalhista "depois do impeachment". Apesar de não admitir publicamente, Temer diz acreditar que terá os votos necessários para assumir a Presidência em caráter definitivo. "Mas é uma questão que deixo por conta do Senado."

E se Dilma voltar, será uma frustração? "Minha não será. Não vivo da Presidência, vivo da minha vida interior", disse, fazendo a ressalva de que tem grande prazer em ser presidente e que seu objetivo é colocar o país "nos trilhos".

O presidente interino, Michel Temer, disse que já sente "novos ares" na economia, não descarta conceder um novo Refis (refinanciamento de dívidas) pedido por empresários e que, se confirmado no cargo, começará a fazer viagens internacionais para buscar investimentos para o país.

O peemedebista recebeu a Folha um dia depois de Eduardo Cunha renunciar à presidência da Câmara. "Eu acho que, para ele, foi melhor", disse, acrescentando que pediu à base aliada que busque um candidato único para substituí-lo. Mas adiantou não acreditar nisso.

Folha - A nova meta não indica que o governo ainda precisa fazer mais na área fiscal?
Michel Temer - A meta [de R$ 139 bilhões] foi realista, porque muitos propunham que fosse maior, que fosse menor, e chegamos a um valor que, pelo menos na aparência, é realista. Vai exigir sacrifícios? Vai.

A ala política do governo queria uma meta de R$ 160 bilhões. Por que optou por essa?
Eu pensei melhor: "Não, quero uma meta menor". E pressionei um pouquinho a Fazenda e o Planejamento para chegarem a uma meta menor. Pegou bem para o mercado.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admitiu que talvez seja necessário aumentar tributos. O que será elevado?
É um talvez, por enquanto, não é nada definido. Vamos verificar com a venda dos ativos se vai ser necessário. A Cide está sendo pensada, mas temos de ver as consequências, pode ter impacto na inflação. PIS/Cofins é outra hipótese. Meu desejo é que não aumente, mas, se houver absoluta necessidade, não tem o que fazer.

O que será colocado à venda?
Entraram em pauta, ontem [quinta-feira, dia 7], os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont, o que deve dar uma boa soma. Não quero dizer que haja uma confirmação, mas pensa-se nesses dois aeroportos. Tudo isso vai abatendo do deficit.

Vão privatizar os dois aeroportos?
Houve essa conversa. É possível que venhamos a privatizar, vai ser analisado.
No governo Dilma, havia resistência.
Hoje eu não vejo essa resistência na área econômica. E também não há resistência da minha parte.

O que mais estará à venda?
Eles vão levantar a lista do que é privatizável. Correios acho complicado, porque deu prejuízo muito grande. A Petrobras não dá, tem uma simbologia muito grande.

Qual a idade mínima ideal para aposentadoria?
A idade de 65, que, aliás, já está na Constituição, para homens. Fala-se sempre na equiparação entre homens e mulheres, mas acho que tem de haver uma pequena diferença. Dois a três anos. Hoje é de cinco anos.

Neste curto prazo de governo, os juros vão cair quando?
Vou estimular estudos no sentido de que haja uma queda de juros neste ano ainda, mas se for possível.

O sr. tem sido criticado por ter um discurso de austeridade fiscal e, na prática, distribuir bondades, como aumento para funcionalismo, renegociação de dívida dos Estados...

As pessoas acreditam que o governo é um foco só. Governo só existe para fazer restrições e impedir gastos. Governo não é isso. Imaginou se eu não cumprisse esses acordos [de aumento do funcionalismo], feitos no governo anterior? Os servidores do Judiciário entram em greve, os do Ministério Público, também, os servidores civis entram em greve e fazem movimento nas ruas. Seria um desastre, até porque eles legitimamente diriam que havia um acordo com o governo. E não é o governo passado ou atual, é o governo do Brasil.

Depois dos Estados, há mais gente querendo refinanciamento de dívidas, como o setor industrial.

Querem um novo Refis, não é? Não sou radicalmente contra. Tem muita gente que quer produzir, obter um empréstimo, e não pode porque começou num Refis e não continuou o pagamento. Com isso foi impedido de obter crédito. Pedi para estudar este assunto.

Mas não estimula as empresas a ficarem devendo apostando num refinanciamento?
Não acredito, porque num dado momento isso vai parar.

Passada a interinidade, se acontecer isso, o que mudará no seu governo?
Não muda nada. Porque eu sei da interinidade, mas estou agindo como se fosse efetivo. Eu acho que farei viagens internacionais, que não tenho feito agora para evitar qualquer espécie de constrangimento, com o objetivo de revelar que o país entrou numa normalidade absoluta e buscar investimentos.

O sr. falou em fazer maldades, quando elas virão?
Não são maldades. São aparentes maldades, em benefício do país. Eu disse algumas medidas impopulares. Elas são impopulares na primeira visão. Sequencialmente, serão populares, porque as pessoas dirão que deram certo.

O tópico da Previdência Social é sempre tido como algo impopular. Mas não é, hoje, até as pesquisas mostram isso. Uma diz que 65% da população é a favor da reforma da Previdência, até com limite de idade.

As reformas da Previdência e trabalhista vão ser encaminhadas antes ou depois do impeachment?

Depois do impeachment. Não há nem condições para ser antes. Temporalmente.

Eduardo Cunha ouviu seu conselho?
Ele não é homem de receber conselhos. Não convenço ele de nada, sempre foi assim. Eu até, pessoalmente, sem nunca ter dado conselho direto, acho que, para ele, foi melhor.

Quem vai ser o novo presidente da Câmara?
Não sei e não vou entrar nisto. Só fiz uma proposta. Disse que seria útil para a Câmara fazer um grande acordo e ter um único candidato. É claro que seria bom para o governo também. Mas aí você me pergunta, será que é possível? Pelo que tenho ouvido parece difícil, haverá disputa.

Se houver disputa, para quem o governo fará campanha?
Para ninguém.

Qual é o placar hoje do julgamento do impeachment da presidente Dilma?
Prefiro deixar por conta do Senado. Só posso falar do placar anterior, foram 55 votos.

Tem mais votos agora?
Dizem-me que sim, mas essa é uma questão que deixo para o Senado.

Na hipótese de o Senado aprovar a volta da presidente, será bom ou ruim para o país?
Ah, não sei, quem vai dizer isso é o povo. Ou melhor, quem vai dizer será o Senado.

Não vai ser uma frustração para o senhor?
Minha não será. Você sabe que não vivo da Presidência. Vivo da minha vida interior. Agora, quando tenho uma missão, e eu já recebi missões difíceis na vida, eu as enfrento. Tenho muito gosto, muito prazer cívico em poder presidir o país, mas com que objetivo? Colocá-lo nos trilhos. Se o destino decidir que não, decidido estará.

Quando a população vai sentir uma melhora na economia?
Eu já sinto novos ares. Sinto. Estou falando de alguns setores.

Mas o desemprego...

Quanto tempo vai demorar para você reduzir sensivelmente o desemprego, eu não saberia dizer. O que tenho de fazer, como governante, é produzir atos para o combate ao desemprego. No começo do ano que vem começaremos a ter resultados.

O sr. teme a cassação da chapa no TSE?
Sabe que isso não está nas minhas preocupações. Só penso quando vocês se recordam disso.

Teme ser surpreendido pela Operação Lava Jato envolvendo o seu nome?

Zero de chance. Não tenho a menor preocupação. Porque nunca me meti nisso. Nunca entrei nessas histórias. Há uma notícia, mas depois aquilo não cola, não vai para a frente. Não tenho a menor preocupação. Zero. Pode botar um zero em letras garrafais.

Qual sua avaliação da Lava Jato?
Positiva para o país.

O que fazer para que essas práticas descobertas pela Lava Jato não se repitam?
Fiscalização administrativa, consciência de que esses atos não podem ser praticados, seja pela área privada seja pela pública. A conscientização disso é importante, e a Lava Jato, nesse sentido, ajuda nessa conscientização.

E delatores, o que acha deles?
Está previsto na lei, aquilo que está previsto na lei não discuto, eu concordo.

É a favor de mudar a lei?
Não, eu nunca pensei nisso e nunca sugeri.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Cenipa investiga causas do acidente com avião agrícola que matou piloto

Aeronave caiu em fazenda e atingiu linha de transmissão de energia. Piloto fazia pulverização na região de Botucatu e São Manuel (SP).

Do G1 Bauru E Marília

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) investiga as causas do acidente com um avião agrícola em Botucatu (SP) que matou o piloto Elias Sanchez Casanova, de 38 anos. Uma equipe foi ao local neste sábado (10) para averiguar possíveis causas e se houve falha mecânica ou do piloto.

A aeronave, com prefixo PR-TVE, caiu no fim da tarde desta sexta-feira (8) em uma fazenda em Botucatu e se chocou contra fios de uma linha de transmissão de energia elétrica. O piloto chegou a ser socorrido pelos bombeiros para o Hospital das Clínicas da cidade, mas não resistiu aos ferimentos, segundo a Polícia Militar. Ele morava em Sertãozinho e era natural de Ribeirão Preto.
O modelo da aeronave era um Piper Aircraft -PA-36-375, de fabricação norte-americana, de uso agrícola. Em nota, o Cenipa informou que o relatório também será encaminhado para a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). De acordo com a assessoria de imprensa da Anac, o Cenipa faz a primeira investigação do acidente e a Anac checa a regularidade da aeronave, do piloto e das condições em que a aeronave estava.

O avião caiu sobre a Fazenda Graminha, de propriedade da empresa Citrosuco S/A Agroindústria, que fica às margens da rodovia Geraldo Pereira de Barros (SP-191) entre Botucatu e São Manuel, no quilômetro 184. A aeronave pertence à empresa Tangará Aeroagrícola S/A, com sede em Orlândia.
De acordo com Tiago Magalhães Silva, sócio proprietário da empresa de pulverização, o piloto trabalhava na empresa há três anos e no dia do acidente fazia serviços de pulverização naquela área. Segundo a empresa, o piloto era casado e tinha um filho de nove anos.

A empresa Tangará Aeroagrícola informou que estão acompanhando as investigações e também prestando todo apoio aos familiares do piloto. A Polícia Civil de Botucatu investiga o caso.

O acidente causou a interrupção de energia em cidades como Botucatu, Pardinho, Itatinga, Bofete e Barra Bonita deixando 62.755 clientes sem energia elétrica, por aproximadamente quatro horas. A energia foi reestabelecida por volta das 21h de sexta-feira (8).

Forças Armadas fazem simulação de patrulhamento para Olimpíada

Militares espalharam pela cidade com a presença de blindados. Mais de 20 mil militares vão participar dos Jogos.

Do G1 Rio

O Rio recebeu neste sábado (9) uma simulação do patrulhamento que será feito pelas Forças Armadas durante a Olimpíada. Cerca de mil militares participaram da operação e os carioca puderam ver um pouco de como a cidade vai ficar durante os Jogos.
Na orla de Copacabana, Zona Sul do Rio, uma fragata da Marinha fazia o patrulhamento em alto mar enquanto fuzileiros navais circulavam pelas ruas e no calçadão. Homens também ocuparam as passarelas do Aterro do Flamengo e um blindado ficou posicionado em frente ao monumento aos pracinhas.
Na Praça Mauá, um blindado fazia a simulação no entorno do Museu do Amanhã. Na Transolímpica inaugurada neste sábado, homens do exército, três blindados e um aerocoptero também faziam treinamento. Os participantes do teste fazem parte do Exército, Marinha e Aeronáutica.
Apesar da simulação ter sido realizada, os militares ainda não têm poder de polícia porque o decreto que permite a ação das Forças Armadas nas ruas do Rio ainda não foi assinado pelo presidente em exercício, Michel Temer.
O coordenador geral de Defesa de Área, general Fernando Azevedo e Silva, afirmou que os militares não substituem as forças de segurança pública. “A ideia é verificar os pontos, posicionar a tropa no terreno, que a gente chama, nas vias, testar a comunicação e controle, é lógico que qualquer coisa extra, um auto de prisão em flagrante, será feito. Nós não substituímos as forças de segurança pública, nós somamos esforços”.
Mais de 20 mil homens
Durante a Olimpíada, 21 mil homens das Forças Armadas vão ajudar no patrulhamento a partir do dia 24. A operação vai contar também com 12 navios, mais de mil viaturas, 70 blindados, além de helicópteros, embarcações e motos.
O exército vai ocupar parte da Transolímpica; um trecho da Avenida Brasil, na região de Deodoro; a Ponte Rio-Niterói; a Avenida Ayrton Senna, entre a Abelardo Bueno e o terminal Alvorada, na Barra; ao redor do Maracanã e em duas estações de trem: Magalhães Bastos e Vila Militar.
Já os fuzileiros navais vão tomar conta da Praça Mauá, da orla de Copacabana e do Aterro do Flamengo. A aeronáutica estará na região do Aeroporto do Galeão.

Aeronáutica e 12 órgãos abrem inscrições para 1,4 mil vagas

Salário chega a R$ 9.600 na Secretaria de Gestão do Maranhão. Somente na Prefeitura de Custódia PB são 395 vagas.

Pâmela Kometani

Pelo menos 13 órgãos abrem inscrições de concursos públicos, na segunda-feira (11), para um total de 1.421 vagas e formação de cadastro de reserva em cargos de níveis fundamental, médio e técnico e superior.
Na modalidade de formação de cadastro de reserva, os candidatos aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.
Os salários chegam a R$ 9.600 na Secretaria de Gestão e Previdência do Maranhão.
Aeronáutica
A Aeronáutica divulgou edital de concurso para 58 vagas para o Exame de Admissão ao Curso de Adaptação de Médicos da Aeronáutica do ano de 2017 (EA Camar 2017). O concurso aceita candidatos de ambos os sexos. Após a conclusão do curso com aproveitamento, o aluno será nomeado primeiro tenente e receberá um salário inicial bruto de R$ 8.877,60. As inscrições devem ser feitas de 11 de julho a 9 de agosto pelo site www.ciaar.com.br. O concurso terá prova escrita em 25 de setembro (veja a matéria completa).
Câmara Municipal de Glória de Dourados (MS)
A Câmara Municipal de Glória de Dourados (MS) divulgou edital de concurso para 7 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. Os salários vão de R$ 880 a R$ 2.500. As inscrições podem ser feitas pelo site www.valeconsultoriaeassessoria.com no período de 11 de julho a 5 de agosto. As provas estão previstas para o dia 4 de setembro (veja o edital no site da organizadora).
Câmara Municipal de Taquaritinga (SP)
A Câmara Municipal de Taquaritinga (SP) vai abrir concurso para 4 vagas em cargos de nível superior. As remunerações vão de R$ 2.886,71 a R$ 4.694,47. As inscrições devem ser feitas de 11 de julho a 19 de agosto pelo site www.vunesp.com.br. A prova objetiva será aplicada em 25 de setembro (veja o edital no site da organizadora).
Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário Funpresp Jud
A Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário (Funpresp-Jud) divulgou edital de concurso público para 11 vagas e formação de cadastro de reserva em cargos de nível superior. Os salários variam de R$ 4.303 a R$ 5.818. As inscrições devem ser feitas de 11 a 31 de julho pelo site www.cespe.unb.br/concursos/funpresp_16_jud. As provas objetivas serão aplicadas em 11 de setembro (veja a matéria completa).
Fundação de Saúde e Assistência de Caçapava (SP)
A Fundação de Saúde e Assistência de Caçapava (SP) fará concurso para 4 vagas e formação de cadastro de reserva em cargos de todos os níveis de escolaridade. As remunerações vão de R$ 1.050,05 a R$ 8.009,74. Os candidatos poderão se inscrever pelo site www.rboconcursos.com.br no período de 11 de julho a 12 de agosto. A prova objetiva será no dia 4 de setembro (veja o edital no site da organizadora).
Prefeitura de Barra de São Miguel (PB)
A Prefeitura de Barra de São Miguel (PB) vai abrir as inscrições do concurso público para 60 vagas em cargos de níveis fundamental, médio e técnico e superior. As remunerações vão de R$ 880 a R$ 4.900. As inscrições podem ser feitas de 11 de julho a 8 de agosto pelo site www.educapb.com.br. A provas objetivas serão aplicadas em 11 de setembro (veja a matéria completa).
Prefeitura de Catanduva (SP)
A Prefeitura de Catanduva (SP) fará concurso para 169 vagas em cargos de níveis médio e superior. As remunerações vão de R$ 11,76 a R$ 15,26 por hora e aula. As inscrições estarão abertas de 11 de julho a 12 de agosto pelo site www.vunesp.com.br. A seleção será feita por meio de provas objetiva, de redação e de títulos. A prova objetiva será aplicada em 9 de outubro (veja o edital no site da organizadora).
Prefeitura de Curionópolis (PE)
A Prefeitura de Curionópolis (PE) vai abrir concurso para 364 vagas em cargos de nível operacional e de apoio. Os salários vão de R$ 880 a R$ 1.500. As inscrições estarão abertas de 11 de julho a 26 de agosto pelo site www.portalfic.com.br. A data das provas ainda não foi divulgada (veja o edital no site da organizadora).
Prefeitura de Custódia (PB)
A Prefeitura de Custódia (PB) divulgou edital de concurso para 395 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. Os salários vão de R$ 880 a R$ 6.000. Os candidatos podem se inscrever de 11 de julho a 14 de agosto pelo site www.conpass.com.br. A prova objetiva está prevista para o dia 25 de setembro (veja a matéria completa).
Prefeitura de Faxinal (PR)
A Prefeitura de Faxinal (PR) divulgou edital de concurso para 168 vagas em cargos de níveis fundamental, médio e superior. As remunerações vão de R$ 930,02 a R$ 9.016,77. Os candidatos poderão se inscrever de 11 a 28 de julho pelo site www.concursosfau.com.br. A prova será aplicada em 21 de agosto (veja o edital no site da organizadora).
Prefeitura de Itabirito (MG)
A Prefeitura de Itabirito (MG) vai abrir concurso para 122 vagas em cargos de nível médio e técnico. Os salários variam de R$ 1.257,30 a R$ 1.727. As inscrições estarão abertas de 11 de julho a 15 de agosto pelo site www.gestaoconcurso.com.br. A seleção será feita por meio de prova objetiva e avaliação psicológica (veja o edital no site da organizadora).
Secretaria de Gestão e Previdência do Maranhão
A Secretaria de Gestão e Previdência do Maranhão fará concurso para 50 vagas de nível superior. As remunerações variam de R$ 4.715 a R$ 9.600. As inscrições devem ser feitas pelo site www.concursosfcc.com.br de 11 de julho a 9 de agosto. A prova objetiva será no dia 11 de setembro (veja o edital no site da organizadora).
Sergipe Gás SA (Sergas)
A Sergipe Gás SA (Sergas) vai abrir concurso para 9 vagas e formação de cadastro de reserva em cargos de níveis médio e superior. Os salários vão de R$ 2.548,78 a R$ 6.910,31. Os candidatos podem se inscrever pelo site www.sergas.ieses.org no período de 11 de julho a 12 de agosto. As provas objetiva e discursiva serão aplicadas em 11 de setembro (veja o edital no site da organizadora).
AGÊNCIA BRASIL


Forças Armadas ocupam ruas do Rio a partir do dia 24 para Jogos Olímpicos


Vitor Abdala

As Forças Armadas iniciam no dia 24 de julho sua operação especial para os Jogos Olímpicos Rio 2016, com a ocupação de pontos estratégicos nas quatro áreas de competição.
Até o dia 15 de julho estamos realizando nossa concentração estratégica. Serão cerca de 22 mil homens que estarão na cidade. A partir do dia 24 de julho, na abertura da Vila Olímpica, aí, sim, estaremos efetivamente nas ruas, disse o coronel Mario Medina, porta-voz da Coordenação-Geral de Defesa de Área, órgão responsável pelos trabalhos dos militares nos Jogos.
Segundo ele, o Exército ficará responsável pelas áreas da Barra da Tijuca, de Deodoro e do Maracanã, a Marinha ficará com Copacabana e a Aeronáutica com o Aeroporto Internacional do Galeão.
Hoje (9) cerca de 1.500 militares estão fazendo um exercício de patrulhamento e reconhecimento de terreno em vários pontos da cidade. Um dos objetivos da ação de hoje é identificar os itinerários entre as instalações olímpicas e tempis de deslocamento.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Temer planeja privatizar aeroportos da ponte aérea


Maria Cristina Frias/valdo Cruz

Em busca de recursos para reduzir o rombo nas contas do governo, o presidente interino, Michel Temer, disse à Folha que vai estudar a privatização dos aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ). "É possível que venhamos a privatizar, vai ser analisado, Congonhas e Santos Dumont, o que deve dar uma boa soma", afirmou.
Lembrado de que não havia apoio à ideia no governo Dilma Rousseff, Temer disse não ver hoje resistências na área econômica. "Também não há da minha parte."
Congonhas e Santos Dumont têm a rota mais movimentada do país, a ponte aérea Rio-São Paulo. A inclusão dos dois na lista de privatizações é uma mudança importante no pacote de concessões que está sendo montado pelo governo interino. Inicialmente, a ideia era vender só quatros unidades neste ano –Porto Alegre, Florianópolis, Salvador e Fortaleza–, o que renderia, no mínimo, R$ 4,1 bilhões de receita.
Já foram concedidos à iniciativa privada seis aeroportos, responsáveis por 45% do fluxo de passageiros do país.
Há dois modelos em discussão sobre o futuro de Congonhas e Santos Dumont. Um, da área econômica, prevê a venda do controle, mantendo a Infraero como sócia minoritária. Outro, do setor de aviação civil, prevê uma gestão privada das unidades, mas com controle acionário nas mãos da estatal. Uma holding da Infraero teria 51% do capital, mas seriam abertas empresas para gerir os aeroportos. Nelas, o novo sócio privado seria majoritário e responsável pela gestão.
Temer disse esperar que a venda de ativos e a recuperação da economia gerem receitas suficientes para cumprir a meta fiscal de 2017, que prevê deficit de R$ 139 bilhões, mas não descartou a possibilidade de elevar impostos.
"O meu desejo é que não aumente, mas, se houver absoluta necessidade, não tem o que fazer." Ele citou a Cide, tributo que incide sobre combustíveis, e o PIS/Cofins como hipóteses em estudo. O peemedebista recebeu a Folha no gabinete presidencial, onde disse que a chance de a Operação Lava Jato atingi-lo é zero. "Pode botar um zero em letras garrafais."
Temer assumiu o cargo interinamente em maio, quando o Senado instaurou o processo de impeachment da presidente Dilma e ela foi afastada do cargo. Questionado sobre o que mudará no seu governo se o Senado condenar a petista em agosto e afastá-la definitivamente, respondeu: "Não muda nada. Sei da interinidade, mas estou agindo como se fosse efetivo".
Temer disse, porém, que só enviará ao Congresso propostas para as reformas previdenciária e trabalhista "depois do impeachment". Apesar de não admitir publicamente, Temer diz acreditar que terá os votos necessários para assumir a Presidência em caráter definitivo. "Mas é uma questão que deixo por conta do Senado."
E se Dilma voltar, será uma frustração? "Minha não será. Não vivo da Presidência, vivo da minha vida interior", disse, fazendo a ressalva de que tem grande prazer em ser presidente e que seu objetivo é colocar o país "nos trilhos".
O presidente interino, Michel Temer, disse que já sente "novos ares" na economia, não descarta conceder um novo Refis (refinanciamento de dívidas) pedido por empresários e que, se confirmado no cargo, começará a fazer viagens internacionais para buscar investimentos para o país.
O peemedebista recebeu a Folha um dia depois de Eduardo Cunha renunciar à presidência da Câmara. "Eu acho que, para ele, foi melhor", disse, acrescentando que pediu à base aliada que busque um candidato único para substituí-lo. Mas adiantou não acreditar nisso.
Folha - A nova meta não indica que o governo ainda precisa fazer mais na área fiscal?
Michel Temer - A meta [de R$ 139 bilhões] foi realista, porque muitos propunham que fosse maior, que fosse menor, e chegamos a um valor que, pelo menos na aparência, é realista. Vai exigir sacrifícios? Vai.
A ala política do governo queria uma meta de R$ 160 bilhões. Por que optou por essa?
Eu pensei melhor: "Não, quero uma meta menor". E pressionei um pouquinho a Fazenda e o Planejamento para chegarem a uma meta menor. Pegou bem para o mercado.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admitiu que talvez seja necessário aumentar tributos. O que será elevado?
É um talvez, por enquanto, não é nada definido. Vamos verificar com a venda dos ativos se vai ser necessário. A Cide está sendo pensada, mas temos de ver as consequências, pode ter impacto na inflação. PIS/Cofins é outra hipótese. Meu desejo é que não aumente, mas, se houver absoluta necessidade, não tem o que fazer.
O que será colocado à venda?
Entraram em pauta, ontem [quinta-feira, dia 7], os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont, o que deve dar uma boa soma. Não quero dizer que haja uma confirmação, mas pensa-se nesses dois aeroportos. Tudo isso vai abatendo do deficit.
Vão privatizar os dois aeroportos?
Houve essa conversa. É possível que venhamos a privatizar, vai ser analisado.
No governo Dilma, havia resistência.
Hoje eu não vejo essa resistência na área econômica. E também não há resistência da minha parte.
O que mais estará à venda?
Eles vão levantar a lista do que é privatizável. Correios acho complicado, porque deu prejuízo muito grande. A Petrobras não dá, tem uma simbologia muito grande.
Qual a idade mínima ideal para aposentadoria?
A idade de 65, que, aliás, já está na Constituição, para homens. Fala-se sempre na equiparação entre homens e mulheres, mas acho que tem de haver uma pequena diferença. Dois a três anos. Hoje é de cinco anos.
Neste curto prazo de governo, os juros vão cair quando?
Vou estimular estudos no sentido de que haja uma queda de juros neste ano ainda, mas se for possível.
O sr. tem sido criticado por ter um discurso de austeridade fiscal e, na prática, distribuir bondades, como aumento para funcionalismo, renegociação de dívida dos Estados...
As pessoas acreditam que o governo é um foco só. Governo só existe para fazer restrições e impedir gastos. Governo não é isso. Imaginou se eu não cumprisse esses acordos [de aumento do funcionalismo], feitos no governo anterior? Os servidores do Judiciário entram em greve, os do Ministério Público, também, os servidores civis entram em greve e fazem movimento nas ruas. Seria um desastre, até porque eles legitimamente diriam que havia um acordo com o governo. E não é o governo passado ou atual, é o governo do Brasil.
Depois dos Estados, há mais gente querendo refinanciamento de dívidas, como o setor industrial.
Querem um novo Refis, não é? Não sou radicalmente contra. Tem muita gente que quer produzir, obter um empréstimo, e não pode porque começou num Refis e não continuou o pagamento. Com isso foi impedido de obter crédito. Pedi para estudar este assunto.
Mas não estimula as empresas a ficarem devendo apostando num refinanciamento?
Não acredito, porque num dado momento isso vai parar.
Passada a interinidade, se acontecer isso, o que mudará no seu governo?
Não muda nada. Porque eu sei da interinidade, mas estou agindo como se fosse efetivo. Eu acho que farei viagens internacionais, que não tenho feito agora para evitar qualquer espécie de constrangimento, com o objetivo de revelar que o país entrou numa normalidade absoluta e buscar investimentos.
O sr. falou em fazer maldades, quando elas virão?
Não são maldades. São aparentes maldades, em benefício do país. Eu disse algumas medidas impopulares. Elas são impopulares na primeira visão. Sequencialmente, serão populares, porque as pessoas dirão que deram certo.
O tópico da Previdência Social é sempre tido como algo impopular. Mas não é, hoje, até as pesquisas mostram isso. Uma diz que 65% da população é a favor da reforma da Previdência, até com limite de idade.
As reformas da Previdência e trabalhista vão ser encaminhadas antes ou depois do impeachment?
Depois do impeachment. Não há nem condições para ser antes. Temporalmente.
Eduardo Cunha ouviu seu conselho?
Ele não é homem de receber conselhos. Não convenço ele de nada, sempre foi assim. Eu até, pessoalmente, sem nunca ter dado conselho direto, acho que, para ele, foi melhor.
Quem vai ser o novo presidente da Câmara?
Não sei e não vou entrar nisto. Só fiz uma proposta. Disse que seria útil para a Câmara fazer um grande acordo e ter um único candidato. É claro que seria bom para o governo também. Mas aí você me pergunta, será que é possível? Pelo que tenho ouvido parece difícil, haverá disputa.
Se houver disputa, para quem o governo fará campanha?
Para ninguém.
Qual é o placar hoje do julgamento do impeachment da presidente Dilma?
Prefiro deixar por conta do Senado. Só posso falar do placar anterior, foram 55 votos.
Tem mais votos agora?
Dizem-me que sim, mas essa é uma questão que deixo para o Senado.
Na hipótese de o Senado aprovar a volta da presidente, será bom ou ruim para o país?
Ah, não sei, quem vai dizer isso é o povo. Ou melhor, quem vai dizer será o Senado.
Não vai ser uma frustração para o senhor?
Minha não será. Você sabe que não vivo da Presidência. Vivo da minha vida interior. Agora, quando tenho uma missão, e eu já recebi missões difíceis na vida, eu as enfrento. Tenho muito gosto, muito prazer cívico em poder presidir o país, mas com que objetivo? Colocá-lo nos trilhos. Se o destino decidir que não, decidido estará.
Quando a população vai sentir uma melhora na economia?
Eu já sinto novos ares. Sinto. Estou falando de alguns setores.
Mas o desemprego...
Quanto tempo vai demorar para você reduzir sensivelmente o desemprego, eu não saberia dizer. O que tenho de fazer, como governante, é produzir atos para o combate ao desemprego. No começo do ano que vem começaremos a ter resultados.
O sr. teme a cassação da chapa no TSE?
Sabe que isso não está nas minhas preocupações. Só penso quando vocês se recordam disso.
Teme ser surpreendido pela Operação Lava Jato envolvendo o seu nome?
Zero de chance. Não tenho a menor preocupação. Porque nunca me meti nisso. Nunca entrei nessas histórias. Há uma notícia, mas depois aquilo não cola, não vai para a frente. Não tenho a menor preocupação. Zero. Pode botar um zero em letras garrafais.
Qual sua avaliação da Lava Jato?
Positiva para o país.
O que fazer para que essas práticas descobertas pela Lava Jato não se repitam?
Fiscalização administrativa, consciência de que esses atos não podem ser praticados, seja pela área privada seja pela pública. A conscientização disso é importante, e a Lava Jato, nesse sentido, ajuda nessa conscientização.
E delatores, o que acha deles?
Está previsto na lei, aquilo que está previsto na lei não discuto, eu concordo.
É a favor de mudar a lei?
Não, eu nunca pensei nisso e nunca sugeri.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Treinamento militar começa nas ruas do Rio


As ruas do Rio de Janeiro amanheceram ontem com militares do Exército e da Marinha circulando por áreas estratégicas, como pontos turísticos e instalações esportivas, inclusive o entorno do Maracanã e vias expressas. Por enquanto, porém, trata-se apenas de um treinamento do esquema de segurança na cidade para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Soldados e oficiais ainda não receberam legalmente poder de polícia e só participarão efetivamente do patrulhamento na cidade a partir do dia 24.
O efetivo das Forças Armadas em atuação no Rio chegará a 21 mil militares, sendo que 6 mil já estavam na cidade na última semana. Outros 20 mil homens serão encarregados da segurança nas cinco capitais que receberão os jogos de futebol da Olimpíada: Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Salvador e São Paulo. No Rio, os soldados ficarão encarregados do policiamento de pontos turísticos, estações de energia elétrica e rotas como a Linha Amarela, Linha Vermelha e Transolímpica, além de estações ferroviárias consideradas estratégicas durante as competições e a orla da Zona Sul, a ser ocupada por fuzileiros navais.
Ao todo, o esquema de segurança montado para receber os jogos terá 88 mil agentes de segurança, entre militares e policiais. As Forças Armadas disponibilizaram ainda dois navios, 28 helicópteros e mais de mil viaturas para policiamento. No ensaio de ontem, podiam ser vistos um blindado na Praça Mauá, revitalizada, e um navio na orla de Copacabana. Transportes Também como parte dos preparativos, a Prefeitura do Rio inaugurou nesse sábado a Transolímpica, via expressa com corredor exclusivo BRT para ônibus articulado. O percurso, de 26km de extensão, liga a região de Deodoro ao Recreio dos Bandeirantes à Zona Oeste da cidade, onde ficam as duas maiores instalações que receberão os jogos: o Parque Olímpico e o Complexo Esportivo de Deodoro. Apenas neste fim de semana, 12 ônibus articulados prestariam serviço gratuito à população em horários predeterminados, mas o embarque e desembarque estariam restritos a somente três estações ao longo da via. Segundo a prefeitura, o tempo de viagem no novo corredor será reduzido em 60%.
Também neste sábado começou a circulação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) nos fins de semana, pelo Centro do Rio. Os passageiros ainda embarcam gratuitamente, das 8h às 17h, no trajeto que vai do Aeroporto Santos Dumont até a Parada dos Navios, na Praça Mauá, passando por nove estações. Inaugurado em 5 de junho, o sistema tem quatro composições em circulação, com intervalo de 15 minutos entre as viagens. Na última terça-feira, a Força Nacional de Segurança assumiu oficialmente a segurança das instalações olímpicas. Na quarta, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, anunciou que a cidade receberia mais 3 mil militares para reforçar a operação de segurança durante a Olimpíada.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Piloto morre em queda de avião agrícola em São Manuel

Aeronave atingiu rede de transmissão elétrica, no interior de São Paulo

José Maria Tomazela

SOROCABA - O piloto Elias Sanchez Casanova, de 38 anos, morreu na queda do avião agrícola que pilotava, no fim da tarde desta sexta-feira (8), em São Manuel, interior de São Paulo. O piloto fazia um trabalho de pulverização numa fazenda da região quando a aeronave atingiu uma linha de transmissão de energia elétrica. A propriedade fica ao lado da rodovia Geraldo Pereira de Barros (SP-191) e motoristas que viram o acidente acionaram o Corpo de Bombeiros. O piloto foi levado ainda com vida ao Hospital das Clínicas de Rubião Junior, em Botucatu, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos.
O choque levou ao desligamento do linhão da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica (CTEEP), deixando 62,7 mil domicílios, ou cerca de 250 mil pessoas, sem energia nas cidades de Pardinho, Bofete, Barra Bonita e Itatinga, além de parte de Botucatu. O serviço foi restabelecido quatro horas depois do acidente. De acordo com a Polícia Civil, o piloto morava em Sertãozinho, também no interior, e fazia aplicação de defensivos na Fazenda Graminha, da empresa Citrosuco, produtora de laranjas.
Segundo as primeiras investigações, o piloto voava contra o por do sol quando atingiu a fiação. Na queda, ele ficou com o corpo encharcado pelo produto químico transportado pelo avião. Casanova era considerado um piloto experiente. A aeronave, de fabricação americana, pertence à Tangará Aeroagrícola, com sede em Orlândia, e estava com a manutenção em dia, segundo a polícia. As causas do acidente serão investigadas pela Polícia Civil e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

REVISTA ISTO É


Piloto morre após queda de avião agrícola em São Manuel, no interior de SP


Estadão Conteudo

A queda de um avião agrícola, em São Manuel, interior de São Paulo, provocou a morte do piloto Elias Sanchez Casanova, de 38 anos. O piloto fazia um trabalho de pulverização numa fazenda da região quando a aeronave atingiu uma linha de transmissão de energia elétrica, no fim da tarde de ontem.
A propriedade fica ao lado da rodovia Geraldo Pereira de Barros (SP-191) e motoristas que viram o acidente acionaram o Corpo de Bombeiros. O piloto foi levado ainda com vida ao Hospital das Clínicas de Rubião Junior, em Botucatu, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos.
O choque levou ao desligamento do linhão da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica (Cteep), deixando 62,7 mil domicílios, ou cerca de 250 mil pessoas, sem energia nas cidades de Pardinho, Bofete, Barra Bonita e Itatinga, além de parte de Botucatu. O serviço foi restabelecido quatro horas depois do acidente. De acordo com a Polícia Civil, o piloto morava em Sertãozinho, também no interior, e fazia aplicação de defensivos na Fazenda Graminha, da empresa Citrosuco, produtora de laranjas.
Segundo as primeiras investigações, o piloto voava contra o pôr do sol quando atingiu a fiação. Na queda, ele ficou com o corpo encharcado pelo produto químico transportado pelo avião.
Casanova era considerado um piloto experiente. A aeronave, de fabricação norte-americana, pertence à Tangará Aeroagrícola, com sede em Orlândia, e estava com a manutenção em dia, segundo a polícia. As causas do acidente serão investigadas pela Polícia Civil e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

MINISTÉRIO DA DEFESA


Tropas das Forças Armadas iniciam ocupação do Rio de Janeiro para os Jogos Rio 2016


Ascom

Rio de Janeiro, 08/07/2016 - Tropas das Forças Armadas iniciam, neste sábado (09), ocupação das principais ruas, ferrovias, rodovias e orla do Rio de Janeiro. Hoje (08), o ministro da Defesa, Raul Jungmann, acompanhou o apronto de 2.215 militares da Brigada de Infantaria Pára-quedista, situada na Vila Militar, em Deodoro, subúrbio da capital fluminense. Trata-se da tropa de elite do Exército Brasileiro e poderá ser empregada em situação de emergência extrema, bem como em pontos de grande circulação de pessoas.
Em entrevista, Jungmann assegurou que o governo brasileiro vem mantendo contato com 106 centros de inteligência no exterior. Segundo o ministro, nenhum deles apontou qualquer possibilidade de atentado terrorista. Ele explicou ainda que o Brasil terá ligação online com os computadores dos principais países e, com isso, permitirá o acionamento dos dispositivos de segurança caso recebe informação de movimentação de grupo terrorista.
“"Amanhã, os senhores iniciarão a Operação Visibilidade. Será uma movimentação de tropas para mostrar ao país e ao mundo que estamos prontos para dar segurança e bem estar a todos que vierem para cá"”, afirmou o ministro. Jungmann disse também que o país será implacável com qualquer pessoa que for descoberta querendo manchar a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
O grupo paraquedista representa quatro brigadas olímpicas que atuarão nos Coordenações de Defesa Setoriais (CDSs) da Barra, do Maracanã e de Deodoro. Estes militares ocuparão ruas, passarelas e estruturas consideradas estratégicas para a realização das Olimpíadas. Nessa operação, que começa no sábado, os militares contarão com o apoio do blindado Guarani, carro de combate do Exército. A orla da Zona Sul carioca ficará por conta da Marinha.
Apronto paraquedista
O ministro Jungmann veio ao Rio para a cerimônia de apronto dos paraquedistas. Jungmann desembarcou na Base dos Afonsos, sendo recebido pelo comandante Militar do Leste (CML), general Fernando Azevedo, e o comandante da Brigada Paraquedista, general William Filipe Abrahão George. Após passar em revista à tropa, se deslocou para a sede da Brigada. Lá, visitou o museu e recebeu explicações sobre a história da unidade militar da Força Terrestre, que em 2016 completou 71 anos de existência.
Em seguida, o ministro e integrantes da comitiva seguiram para o local da cerimônia de apronto das tropas paraquedistas. Do palanque, o ministro fez um breve discurso onde destacou a importância das Forças Armadas nos eixos de defesa. Ele afirmou que o governo brasileiro cumpriu a totalidade de exigências estabelecidas em protocolo pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).
"“Estamos a 28 dias do evento que será o mais visto e mais amplo do mundo, que será realizado no Rio e em outras cidades brasileiras. Vocês são a garantia junto com a Marinha e a Força Aérea de que essa Olimpíada acontecerá em paz e com segurança. Vocês representam a tropa de elite, que vai assegurar que os jogos transcorram com alegria e, deste modo, possamos mostrar ao mundo a nossa capacidade de organização"”, afirmou.
“"O Brasil é um país pacífico, mas não é um país desarmado. Sabemos nos defender e sabemos contra-atacar. Se alguém quiser desafiar, saiba que encontrarão com vocês"”, acrescentou o ministro.
Jungmann explicou que a tropa paraquedista representa cerca de 10% do contingente militar envolvido nos eixos de defesa dos Jogos Rio 2016. Segundo ele, nos próximos dias a capital fluminense já terá os cerca de 22 mil militares que estão sendo deslocados de diversos pontos do país. Segundo ele, até o dia 24 de julho o Rio terá a totalidade do efetivo a ser utilizado neste grande evento.
Centro de Operações
Em seguida, Raul Jungmann visitou as instalações do Centro de Operações, que abrigará na Vila Militar, o CDS e o Comitê Integrado de Comando e Controle Setorial (CICCS). Na companhia do comandante da 1ª Divisão de Exército, general Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira, o ministro conheceu o cérebro militar e civil das atividades que acontecerão em Deodoro.
O general Ramos informou ao ministro que o centro de operações receberá imagens de câmeras da Prefeitura do Rio, dando condições de monitorar diversos pontos dos bairros onde se concentra a Vila Militar. Jungmann encerrou a visita afirmando que o apronto dos paraquedistas é mais uma ação do governo brasileiro no sentido de mostrar para o mundo que “teremos as olimpíadas mais seguras” de todos os tempos.

OUTRAS MÍDIAS


NOTISUL (SC)


Homem ferido em alto mar é levado para Imbituba

Ainda não se sabe a identidade dos tripulantes da embarcação de Itajaí, com um pescador desaparecido.
Com cinco dentes quebrados e ferimentos nas costas, o homem que se feriu em alto mar na manhã de quarta-feira, a mais de 200 quilômetros da costa e ao Sul do Farol de Santa Marta, em Laguna, tem previsão de chegar na madrugada deste sábado em Imbituba, onde possivelmente deve receber atendimento médico. A informação foi repassada na tarde desta sexta-feira pelo serviço de comunicação da Marinha, com sede em Rio Grande (RS).
A Marinha diz que não há previsão de interromper as buscas do outro pescador que caiu ao mar. O resgate envolve um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e dois navios do Centro de Coordenação de Salvamento (Salvamar) do 5° Distrito Naval da Marinha, com um médico auxiliado por uma equipe de profissionais da saúde e mergulhadores.
Não se sabe ainda a identidade dos dois pescadores, apenas que a embarcação “Ana Luiza” é registrada na Capitania dos Portos de Itajaí. O local do acidente já é conhecido das equipes de salvamento e considerado um dos mais vulneráveis, especialmente em condições de mar agitado, como era o caso no momento do acidente.
Treinamentos incluem mar agitado e baixas temperaturas

Em três anos, os registros oficiais indicam 132 salvamentos realizados nos três estados do sul do Brasil, incluindo os ocorridos em mar, rios, lagoas, baías e canais de navegação, dos quais 26 apenas este ano. Segundo a Marinha, um centro de treinamento localizado no Rio de Janeiro simula salvamentos em condições meteorológicas degradadas, como ventos fortes, baixa temperatura, baixa visibilidade e grandes ondas que impõem dificuldades, tanto para as operações de busca quanto para as de resgate.
Nas operações de busca, que são realizadas quando não se conhece a localização do acidente, é essencial que haja contato visual com o náufrago ou a embarcação, assim a baixa visibilidade diminui a capacidade de localização pelas aeronaves ou navios utilizados para esta ação.
Para o pedido de socorro, a Marinha disponibiliza o telefone 185, que é o mesmo para todo o Brasil, ou 0800 645 1519, específico para os estados da região sul.
É muito importante que antes de sair para o mar, o navegante faça o acompanhamento das condições meteorológicas. As informações podem ser obtidas junto às Capitanias, delegacias e agências da Marinha, presentes no litoral brasileiro, ou pelo site www.chm.mar.mil.br.



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