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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 26/06/2016 / Drone2Map: o software que transforma imagens de drones em mapas 2D e 3D


Drone2Map: o software que transforma imagens de drones em mapas 2D e 3D ...


Régis Soares ...

Os veículos aéreos não tripulados são "novidade" no Brasil e seguem cada vez mais em ascensão, mas esse nome ainda é desconhecido por muitos. Quando falamos de aeronaves que não necessitam de pilotos para serem guiadas, nos referimos aos agora famosos drones. Se essa palavra vem à cabeça, é natural que pensem que esse dispositivo é apenas mais um "brinquedinho" tecnológico que veio para ficar, porém, ele foi criado para fins muito mais sérios.

Pode parecer curioso, mas o surgimento dos drones lembra bastante o surgimento da internet, já que, nos primórdios, ambos possuíam funções militares. Esses veículos aéreos não tripulados eram utilizados para não colocar a vida de soldados em risco, economizar recursos, provocar maior dano no inimigo e, além disso, permitir uma visão amplamente aérea de territórios, pois serviam como apoio, meio de ataques e até para enviar mensagens.

A história diz que eles foram desenvolvidos e usados pela primeira vez nos Estados Unidos por volta de 1959, em missões de espionagem, porém, esse programa de aviões só foi admitido pela força aérea do país em 1973. Após 21 anos, em 1994, os norte-americanos passaram a testar os drones carregados de armas de fogo para os confrontos militares, mas só em outubro de 2001, na invasão dos EUA ao Afeganistão, é que a primeira aeronave não tripulada foi realmente empregada para combate.

Se o assunto é espaço aéreo, a privacidade entra no mesmo contexto. Aqui no Brasil, no período militar, por exemplo, se uma pessoa fosse detida ou tivesse acesso a uma foto aérea, ela seria automaticamente presa, pois se tratava de imagem de solo de território nacional. De lá para cá, em "pouco espaço de tempo", os brasileiros que antes não tinham mapas nas mãos, hoje criam e interagem mapas, utilizam imagens de satélites - que antes eram só para fins militares - e, para isso, precisam de inteligência para processamento.

É a partir daí que entram as empresas de geotecnologia com mecanismos, aplicativos, softwares, análises espaciais para ajudar qualquer tipo de pessoa na tomada de decisão correta e, mais do que isso, uma ação.

Com o avanço dos drones e com esse mercado cada vez mais em alta, já não basta mais para as empresas investirem apenas na fabricação desses dispositivos que coletam imagens: é preciso ter ferramentas para analisar os dados.

Pensando nisso, a Esri, empresa do setor de análise espacial e Sistemas de Informações Geográficas, representada pela Imagem, distribuidora oficial no Brasil, desenvolveu para sua plataforma ArcGIS um novo aplicativo chamado Drone2Map, um software que transforma imagens de drones ainda brutas em produtos 2D e 3D para monitoramento, análise e inspeção, tornando as análises mais assertivas sobre quaisquer dados coletados.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Estudantes fazem mobilização para transportar avião até o litoral de SP

Transportadora trouxe aeronave do aeroporto de Congonhas até Guarujá. Avião será usado como laboratório para alunos da Etec Santos Dumont.

Do G1 Santos

Estudantes do curso de manutenção de aeronaves da Escola Técnica (Etec) Santos Dumont em Guarujá, no litoral de São Paulo, fizeram uma grande mobilização em prol do conhecimento. Eles conseguiram, sem nenhum custo, que um avião fosse transportado do aeroporto de Congonhas, na capital paulista até a Base Aérea de Santos. A antiga aeronave, doada pela Receita Federal, será usada como laboratório para os futuros mecânicos.
Para que o plano fosse colocado em prática foi preciso que o avião viajasse desmontado e em duas carretas separadas. Uma delas levou as asas e o motor, enquanto a outra carregou o corpo do avião.
Como as carretas tinham mais de 20 metros de comprimento, o transporte só pôde ser feito de madrugada e contou com apoio de órgãos como Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo, Ecovias, Polícia Militar Rodoviária, Polícia Militar de Guarujá e diretoria de Trânsito da cidade.
Essa foi a primeira vez que a transportadora trouxe um avião como passageiros e também que cedeu o serviço e a mão de obra aos estudantes. Segundo o representante da empresa, o desafio foi por uma boa causa.
"Estamos acostumados somente com o ramo de contêiner e uma aeronave é diferenciada, ainda mais sabendo a importância que terá para educação dos profissionais iniciantes. Acho que fizemos o nosso papel de contribuir", disse o supervisor José Wilson dos Santos.
Modelo
O avião que agora ficará em um hangar na Base Aérea de Santos, na cidade de Guarujá, é um modelo HS 125-800 com capacidade para 12 passageiros.
“É a concretização de um sonho e motivo de muita alegria, porque é o primeiro jato que a gente passou a ter graças ao empenho de muitos", agradeceu o coordenador do curso no litoral, Anderson Figueira.
Segundo o professor, as aulas práticas começaram antes mesmo da aeronave chegar em solo litorâneo. O avião foi desmontado em São Paulo pelos próprios alunos e também será montado por eles. A ideia é que, com a nova aeronave, os alunos estudem as diferenças de um motor mais moderno, o que ajuda a ampliar o conhecimento dos futuros mêcanicos de aeronaves. "A teoria agora vai complementar a prática. É um estímulo tremendo para todos nós", garante o estudante Thiago da Silva Moreira".

Tocha flutua, passeia por caverna e é conduzida por 40 km no 1º dia em MS

Símbolo dos Jogos Olímpicos passa por Bonito, onde é levada para flutuação e Gruta do Lago Azul; em Campo Grande, 152 condutores levam a chama durante 6 horas

Hélder Rafael

Por onde a tocha olímpica passa, a alegria fica. Deu para ver nos rostos de quem acompanhou o revezamento do símbolo dos Jogos Olímpicos, em Campo Grande. Milhares de pessoas coloriram ruas e avenidas da capital sul-mato-grossense neste sábado, transmitindo calor humano aos 152 condutores da chama ao longo de 40 km. Famosos ou anônimos, atletas ou apenas admiradores do esporte. Quem conduzia a tocha levava mensagens de paz e união entre os povos. E receberam de volta o carinho do público.
Pela manhã, antes de o revezamento começar, a chama foi levada de helicóptero de Campo Grande até Bonito, a 300 km de Campo Grande. Cartões-postais mundialmente conhecidos, como o Aquário Natural e a Gruta do Lago Azul, serviram como moldura ideal para a Tocha Olímpica. A mergulhadora Karina Oliani e o ex-atleta Elenilson Silva foram os responsáveis por conduzir a chama nesses locais. De volta à capital no início da tarde, o revezamento partiu da Base Aérea em direção ao centro da cidade.
Protestos marcaram a passagem do símbolo olímpico pela cidade. Manifestantes pró-impeachment marcaram presença no início do revezamento e também em frente à prefeitura municipal. Um homem vestido de boneco inflável do ex-presidente Lula tentou apagar a tocha durante a condução da judoca Michele Ferreira, já no início da noite, mas foi contido pelos homens da Força Nacional. O incidente não prejudicou a condução da tocha.
O ponto alto do revezamento foi o passeio da chama pelo lago do Parque das Nações Indígenas. Vanilson Farias Francisco, que é indígena e mora na aldeia Água Branca, levou a tocha a bordo de um caiaque e passou o fogo ao ex-atleta Zequinha Barbosa, três-lagoense e duas vezes medalhista na prova dos 800m em mundiais de atletismo (1987 e 1989). A ele coube a tarefa de acender a pira, montada em um palco. Emocionado, Zequinha falou da emoção de ser o último condutor da tocha em seu estado natal.
- Pude representar meu país em quatro Jogos Olímpicos e nove campeonatos mundiais, mas sei o que significa isso, porque vivi por 23 anos. Mas viver isso no meu país é muito gratificante. Fiz parte de um processo e inspirei muitas pessoas que hoje vão competir e defender o Brasil da forma que eu defendi - disse Zequinha, logo após o acendimento da pira.
No domingo a chama será levada a cinco cidades: Sidrolândia, Maracaju, Rio Brilhante, Itaporã e Dourados. Já na segunda-feira o revezamento será nas cidades de Nova Andradina e Bataguassu, última cidade sul-mato-grossense no roteiro da Tocha Olímpica. Em seguida o símbolo é levado para São Paulo.

OUTRAS MÍDIAS


FELIPE VIEIRA


Dilma Rousseff chega hoje a Porto Alegre

por Equipe do site
A presidente afastada Dilma Rousseff (PT) chegará no início da tarde deste sábado (25) a Porto Alegre, onde deve permanecer junto da família até amanhã. A presidente afastada tem pouso previsto na Base Aérea de Canoas para o meio-dia, de onde se deslocará para seu apartamento na zona Sul de Porto Alegre. Conforme a Assessoria de Imprensa, não há atividades políticas previstas para a passagem de Dilma pelo Estado.
A presidente afastada se desloca à Capital gaúcha em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Na última quinta-feira, a 6ª Vara Federal de Porto Alegre autorizou que Dilma use as aeronaves da FAB fora do trecho Porto Alegre/Brasília, desde que ela ou o Partido dos Trabalhadores ressarçam os custos ao governo federal. A liminar também garante o mesmo direito aos assessores, desde que estejam vinculados ao Executivo, e mantém a estrutura do gabinete pessoal de Dilma. A decisão é da juíza Daniela Cristina de Oliveira Pertile. Cabe recuso da Advocacia-Geral da União (AGU) ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).
Representada pelo escritório do ex-marido, o advogado Carlos Araújo, Dilma entrou com a ação, na semana passada, buscando manter a ordem expedida pelo Senado Federal quando a afastou das funções em decorrência do processo de crime de responsabilidade. A petista sustentou que o ato original não restringe garantias próprias do cargo, e que o Executivo não detém competência para rever ou limitar essa determinação.
A União se defendeu ressaltando que a previsão constitucional se limita à suspensão das funções do presidente acusado e não entra em detalhes sobre as prerrogativas inerentes ao mandato. A AGU destacou, ainda, que o uso do transporte aéreo oficial fica restrito a atividade de interesse público e pontuou que, não havendo agenda oficial, a utilização dos aviões pode caracterizar desvio de finalidade.
Ao analisar o caso, a juíza pontuou que o objeto da ação era a possibilidade de o Poder Executivo restringir (ou não) um ato do Senado. “Com efeito, ao dispor sobre o uso de residência oficial, transporte aéreo e manutenção da equipe de servidores, é óbvio que o Senado Federal não autorizou o exercício arbitrário de tais prerrogativas”, afirmou.
A magistrada ainda reconheceu que, embora não haja norma clara e expressa sobre isso, o uso dos aviões da FAB é necessário para o deslocamento da presidente afastada ao local em que reside, e para que se defenda diante de um processo de impedimento. Ela ponderou, ainda, a necessidade de segurança pessoal de um presidente eleito, o que o impede usar um voo comercial.
Diante do impasse, a juíza revela, na decisão, que buscou analogia na lei eleitoral, segundo a qual o “ressarcimento das despesas com o uso de transporte oficial pelo Presidente da República e sua comitiva”, quando em campanha eleitoral (pela reeleição), deve ser responsabilidade “do partido político ou coligação a que esteja vinculado”. (Gabriel Jacobsen/Rádio Guaíba)

PPL WARE (PORTUGAL)


Portugal tem novo avião KC-390 que custa 59 milhões de euros

Vítor M.
ImagemPortugal irá receber o novo avião militar fabricado pela empresa brasileira Embraer, o KC-390, que substituirá os velhos Bisontes C-130.
Depois do Brasil, Portugal é a segunda nação a receber este novo avião que se irá deslocar por todo o mundo. Este projecto, com participação da indústria portuguesa, irá custar ao Estado português 59 milhões de euros.
No dia 4 de Julho, em Évora, a empresa brasileira Embraer irá apresentar, nas suas instalações no Alentejo, a nova aeronave de transporte militar KC-390.
Após este anúncio, o avião será apresentado na OGMA – Indústria Aeronáutica, em Alverca, num projecto que conta com a participação de vários países, entre eles Portugal, Argentina e República Checa, além dos técnicos da Embraer.
KC-390 substitui em Portugal os “bisontes C-130”
O projecto de nível global visa substituir os C-130 como aeronave de transporte militar em todo o mundo e resulta de um esforço financeiro de relevo do Estado português. Na semana passada, o Governo português autorizou para este projecto gastos até 20,8 milhões de euros para os anos de 2016 e 2017, no âmbito do desenvolvimento do KC-390.
Segundo o Jornal de Negócios, em Setembro de 2015, ainda durante o governo PSD-CDS, o Conselho de Ministros já havia dado aval a um aumento de 8,3 milhões de euros nas despesas com o avião militar, frisando que os gastos do Estado se situavam, assim, nos 38,3 milhões de euros.
O projecto, que arrancou já em 2012, irá então custar na sua totalidade de 59,1 milhões de euros ao Estado português, como adianta o Diário de Notícias.
Portugal irá comprar 6 KC-390
As informações veiculadas dão conta que o Estado português, através do Ministério da Defesa, estará a equacionar comprar seis KC-390.
Esta é a maior aeronave já fabricada pela Embraer. O novo avião foi apresentado oficialmente no passado dia 10 de Junho, em Gavião Peixoto, São Paulo.
A nova aeronave foi testada em vários cenários, podendo substituir totalmente o C-130 e trazendo mais qualidade à força aérea. São equipamentos mais rápidos, mais económicos e com tecnologia moderna. Portugal comprou seis C-130 em 1977.
Entre os dias 11 e 17 de Julho, a aeronave irá marcar presença na feira internacional inglesa de Farnborough.

ARARUNA ONLINE (PB)


Aeronáutica faz concurso com 58 vagas para médicos de 16 especialidades

O Comando da Aeronáutica anunciou a abertura de Concurso Público para o Exame de Admissão ao Curso de Adaptação de Médicos (CAMAR). São oferecidas 58 vagas em 16 especialidades da medicina.
Há oportunidades para anestesiologia (6), anatomia patológica (2), cancerologia (1), cardiologia (1), cirurgia geral (4), clínica médica (10), ginecologia e obstetrícia (6), medicina intensiva (2), hemoterapia (1), medicina da família e comunidade (7), oftalmologia (3), otorrinolaringologia (3), ortopedia (1), pediatria (1), psiquiatria (7) e radiologia (3).
As inscrições devem ser efetuadas de 11 de julho de 2016 a 9 de agosto de 2016, mediante o preenchimento de formulário no site do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica e pagamento da taxa de R$ 120. Podem se candidatar aqueles que apresentarem formação de nível superior e que não completarem 36 anos até 31 de dezembro de 2017.
O estágio de adaptação é ministrado no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), em Belo Horizonte (MG), e tem a duração aproximada de 17 semanas. Durante a realização do curso, os candidatos serão designados Primeiro-Tenente Estagiário e, quando concluírem o CAMAR serão nomeados Primeiro-Tenente Médico para a realização de Curso de Medicina Aeroespacial (CEMAE) no CIAAR.
Para avaliar os inscritos serão aplicados Parecer da Comissão de Promoções de Oficiais ou da Comissão de Promoção de Graduados (para candidatos militares); provas escritas; inspeção de saúde; exame de aptidão psicológica; prova prático-oral; teste de avaliação do condicionamento físico; e validação documental.
Os eventos serão realizados em Belém (PA), Natal/Parnamirim (RN), Fortaleza (CE), Recife/Jaboatão dos Guararapes (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte/Lagoa Santa (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo/Guarulhos (SP), Campo Grande (MS), Porto Alegre/Canoas (RS), Curitiba (PR), Brasília (DF) e Manaus (AM), conforme cada etapa.

CANALTECH


Drone2Map: o software que transforma imagens de drones em mapas 2D e 3D

Régis Soares
Os veículos aéreos não tripulados são "novidade" no Brasil e seguem cada vez mais em ascensão, mas esse nome ainda é desconhecido por muitos. Quando falamos de aeronaves que não necessitam de pilotos para serem guiadas, nos referimos aos agora famosos drones. Se essa palavra vem à cabeça, é natural que pensem que esse dispositivo é apenas mais um "brinquedinho" tecnológico que veio para ficar, porém, ele foi criado para fins muito mais sérios.
Pode parecer curioso, mas o surgimento dos drones lembra bastante o surgimento da internet, já que, nos primórdios, ambos possuíam funções militares. Esses veículos aéreos não tripulados eram utilizados para não colocar a vida de soldados em risco, economizar recursos, provocar maior dano no inimigo e, além disso, permitir uma visão amplamente aérea de territórios, pois serviam como apoio, meio de ataques e até para enviar mensagens.
A história diz que eles foram desenvolvidos e usados pela primeira vez nos Estados Unidos por volta de 1959, em missões de espionagem, porém, esse programa de aviões só foi admitido pela força aérea do país em 1973. Após 21 anos, em 1994, os norte-americanos passaram a testar os drones carregados de armas de fogo para os confrontos militares, mas só em outubro de 2001, na invasão dos EUA ao Afeganistão, é que a primeira aeronave não tripulada foi realmente empregada para combate.
Se o assunto é espaço aéreo, a privacidade entra no mesmo contexto. Aqui no Brasil, no período militar, por exemplo, se uma pessoa fosse detida ou tivesse acesso a uma foto aérea, ela seria automaticamente presa, pois se tratava de imagem de solo de território nacional. De lá para cá, em "pouco espaço de tempo", os brasileiros que antes não tinham mapas nas mãos, hoje criam e interagem mapas, utilizam imagens de satélites - que antes eram só para fins militares - e, para isso, precisam de inteligência para processamento.
É a partir daí que entram as empresas de geotecnologia com mecanismos, aplicativos, softwares, análises espaciais para ajudar qualquer tipo de pessoa na tomada de decisão correta e, mais do que isso, uma ação.
Com o avanço dos drones e com esse mercado cada vez mais em alta, já não basta mais para as empresas investirem apenas na fabricação desses dispositivos que coletam imagens: é preciso ter ferramentas para analisar os dados. Pensando nisso, a Esri, empresa do setor de análise espacial e Sistemas de Informações Geográficas, representada pela Imagem, distribuidora oficial no Brasil, desenvolveu para sua plataforma ArcGIS um novo aplicativo chamado Drone2Map, um software que transforma imagens de drones ainda brutas em produtos 2D e 3D para monitoramento, análise e inspeção, tornando as análises mais assertivas sobre quaisquer dados coletados.

ORBIS DEFENSE


Militares da FAB enfrentam desafios nos primeiros dias de curso de sobrevivência na selva, curso reproduz cenário pós acidente aéreo 

Você já imaginou sair de uma cidade, passar quase dez horas em uma embarcação voltada para o transporte de maquinário pesado e acordar de repente em um ambiente de selva? Essa foi a situação pela qual os 28 alunos do Curso de Adaptação Básica ao Ambiente de Selva (CABAS) passaram no início desta semana (20/06). O curso é realizado todos os anos pelo Esquadrão Harpia (7º/8º GAV), sediado em Manaus (AM), para preparar militares que sobrevoam a floresta amazônica.
Os alunos foram transportados em uma balsa da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA) para a área do acampamento localizada no município de Novo Airão (distante cerca de 80 km de Manaus). O objetivo foi ambientar os alunos ao cenário que um sobrevivente de acidente aéreo encontraria em caso de sinistro na selva amazônica. Já na chegada os militares têm um teste de fogo. Literalmente, pois fazer fogo é um dos aspectos mais importantes para a instrução de pernoite isolado, na qual cada militar do grupo tem que passar uma noite sozinho no meio da floresta. Os alunos chegam para o pernoite com alguns itens, como rede de selva, kit de sobrevivência, ração operacional (como é chamado o alimento de combatentes e que compõem kits de sobrevivência), facão, etc.
E têm que construir uma área de acampamento com diversos itens que são avaliados posteriormente. Eles recebem algumas instruções da equipe de coordenação no início. “O objetivo de nós instrutores é passar antes dessa atividade os conhecimentos de sobrevivência na selva, especialmente para os tripulantes que sobrevoam muito essa área”, disse o Suboficial da Reserva Pedro Henrique. Ele é nativo da região e destaca esse como um dos aspectos positivos do CABAS. “Nós crescemos na Amazônia e aprendemos como sobreviver com o passar dos anos”, complementa. O militar, ainda, dá uma dica. “Para fazer fogo tem que ter paciência”, destaca.
O primeiro desafio é a chuva. Assim que são deixados sozinhos começa a chover no local. “Acho que a maior dificuldade vai ser fazer o fogo agora que está tudo molhado”, destacou o Tenente Médico Fábio Queiroz Teixeira no início da instrução. Após algumas horas, a chuva cessa. Já com fogueira feita, rede armada e alguns outros itens encaminhados, o médico muda o discurso. “O maior desafio vai ser passar essa noite sozinho na selva. Nós não reconhecemos alguns barulhos e fica tudo muito escuro, mas faz parte da instrução”, destacou. No dia seguinte, um dos alunos, o Tenente Matheus Protásio do Nascimento, do Esquadrão Arara (1°/9° GAV) , fez um balanço da atividade. “Foi difícil ficar com privação de água. Nós recebemos um litro de água, mas como é muito calor nós nos desidratamos muito. Porém, o corpo acostuma”, afirmou.
Busca por resgate - Entre as instruções, os alunos aprendem a como sinalizar para um eventual resgate utilizando tanto meios artificiais, como fumígenos e espelhos; quanto naturais, como fumaça nas folhas.Para tornar o sinal mas fácil de ser visto do alto, os alunos aprendem a escalar árvores através da técnica da peconha. Uma espécie de corda, que pode ser feita com diversos materiais, para auxiliar na subida.
A técnica exige mais jeito do que força. No primeiro momento nem todos os alunos conseguiram, mas o Sargento Fabiano Martins chegou ao topo. “É difícil, você quase desiste no meio, mas se sente motivado para conseguir chegar até o fim”, conta o militar carioca que está vivendo a primeira experiência na selva amazônica. “Tem sido um desafio”, finaliza.
Fonte: CECOMSAER



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