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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 18/06/2016 / Governo só retoma concessões no final do ano


Governo só retoma concessões no final do ano ...


Leilões ocorreriam após o impeachment para dar aos investidores mais confiança em relação aos contratos e tempo para se organizarem em consórcios ...

Anne Warth ...

O governo só vai retomar os leilões para concessões na área de infraestrutura no fim deste ano, após o término do processo do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. A partir de agora, as licitações serão realizadas 90 dias após a publicação dos editais dos empreendimentos. Essa deve ser uma das primeiras medidas a serem anunciadas pelo conselho do Programa de Parcerias de Investimento (PPI), que se reúne em 15 dias.

O intervalo maior entre os editais e os leilões valerá para todas as concessões, como rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. Segundo uma fonte do governo, um dos objetivos dessa mudança é proporcionar aos investidores privados a segurança de que os contratos de concessão serão assinados por um governo permanente, não provisório.

A mudança atende também a um pedido dos investidores, que querem mais tempo para concluir as negociações sobre a formação de consórcios. Até lá, o governo do presidente em exercício Michel Temer deve definir a participação do BNDES no financiamento desses empreendimentos.

Projetos. O primeiro lote de concessões contém 13 projetos, sendo quatro aeroportos, três terminais portuários, quatro rodovias e duas ferrovias. A minuta do edital dos aeroportos de Florianópolis, Porto Alegre, Salvador e Fortaleza já está em audiência pública. É o processo mais adiantado e atrativo para o mercado. O valor mínimo de arrecadação previsto pelo governo é de R$ 4,1 bilhões. Além da outorga, serão exigidos mais R$ 6 bilhões em investimentos.

Na área de portos, serão licitados os terminais de passageiros de Recife e Fortaleza e um de trigo, no Rio de Janeiro. Embora os processos estejam bem encaminhados, o impacto na economia é irrisório, devido ao baixo valores de outorga e o nível de investimento exigido. Em maio, a privatização do terminal de passageiros de Salvador rendeu ao governo apenas R$ 8,5 milhões.

O governo não informou quais trechos de rodovias e ferrovias serão leiloados. O único projeto de rodovia avançado dentro da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) é o que liga os municípios de Jataí (GO) a Uberlândia (MG), cuja previsão é ser licitado em meados de novembro. A Rodovia do Frango, entre Santa Catarina e Paraná, enfrenta dificuldades técnicas e políticas e deixou de ser prioridade.

Nas ferrovias, o impasse está no modelo de concessão que será adotado. Não há, até agora, sequer uma definição clara sobre o formato em que os trilhos serão concedidos à iniciativa privada. Após a definição, as propostas deverão ser encaminhadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), para então passarem por audiência pública. Esse é um caminho que dificilmente o governo conseguirá percorrer até o fim do ano.

O objetivo é repassar para o setor privado dois pontos da ferrovia Norte-Sul. Um deles é o traçado de 855 quilômetros entre Palmas (TO) e Anápolis (GO), já concluído, e o outro é o trecho de 700 quilômetros entre Anápolis (GO) e Estrela D’Oeste (SP), previsto para ser entregue no meio do ano que vem.

De acordo com Eduardo Parente, representante do PPI, o lote de 13 concessões está bem estruturado e conta com a receptividade do mercado. “Esses projetos têm interessados e um grande potencial de geração de empregos e investimentos”, disse. Também segundo ele, o conselho do PPI deve se debruçar, na primeira reunião, na busca de solução de problemas em empreendimentos já concedidos. Ele mencionou obras na BR-040 e na BR-153, paralisadas por burocracias ambientais. Além disso, as concessionárias responsáveis por aeroportos privados enfrentam dificuldades na liberação de financiamentos.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


PF prende suspeitos de contrabando que vinham agindo em quatro estados

Nesta quinta (16), sete aeronaves usadas pela quadrilha foram apreendidas. Até o fim da tarde, 28 suspeitos haviam sido presas; cinco deles no Paraná.

Do G1 Pr

Policiais federais que participam da Operação Celene, de combate ao contrabando, cumpriram até o fim da tarde desta quinta-feira (16) 28 mandados de prisão contra suspeitos de integrar uma quadrilha que vinha agindo no Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. O balanço parcial da ação indica que deste total cinco foram presos no Paraná e que dos 77 mandados de busca e apreensão determinados pela Justiça, dois não precisaram ser cumpridos.
Foram apreendidas ainda na mesma ação sete aeronaves que, segundo as investigações, eram usadas no transporte das mercadorias trazidas ilegalmente do Paraguai. A PF calcula que a quadrilha movimentava cerca de R$ 3 bilhões por ano em mercadorias contrabandeadas. O grupo transportava principalmente equipamentos eletrônicos, mas também foram apreendidos medicamentos e anabolizantes.
Na logística dos contrabandistas, o aeroporto Edu Chaves, em Paranavaí, no noroeste do Paraná, funcionava como um “porto seguro” para o grupo, conforme declarou o delegado responsável pela operação, Alexander Noronha Dias. O terminal era utilizado como um entreposto operacional, para abastecimento e manutenção dos aviões da quadrilha.
"O aeroporto em Paranavaí era o porto seguro do grupo. Para se ter uma noção, era tão porto seguro que a quadrilha optou por deixar a aeronave alvejada em Paranavaí ao invés de deixá-la no Paraguai. O aeroporto está em uma posição estratégica, não tem fiscalização e os criminosos eram próximos a algumas pessoas que trabalhavam no terminal. Tudo isso favoreceu", explicou o delegado.
Conforme a PF, as investigações começaram após apurações realizadas pela Polícia Civil em Paranavaí, que apontaram que aviões que frequentavam o terminal já tinham sido apreendidos em outras ocasiões.
Em menos de um ano, dois monomotores ainda foram apreendidos na região noroeste. Um deles foi localizado pela Polícia Civil em março de 2015, em uma estrada rural de Amaporã, e a segunda aeronave foi encontrada dentro do aeroporto com várias marcas de tiros. O avião foi interceptado pela Força Aérea Brasileira (FAB) quando retornava ao Paraguai com mercadorias contrabandeadas. A mesma aeronave já tinha sido apreendida em 2012 por contrabando no Paraguai.
Também na operação desta quinta-feira, uma mulher responsável pelo abastecimento dos aviões no aeroporto de Paranavaí foi presa e o dono da bomba de combustível foi levado coercitivamente à Delegacia da Polícia Civil para prestar esclarecimentos.
No estado, um piloto de Maringá, também no norte, e outras três pessoas de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, que atuavam como agenciadoras de frete, também foram presas. No interior de São Paulo, seis pilotos foram presos. Outras duas pessoas, sendo pai e filho, foram presas na cidade de Guararapes (SP). Segundo as investigações da Polícia Federal, o pai é piloto privado e é suspeito de pilotar um avião interceptado pela FAB.
Sete aeronaves também foram apreendidas nesta quinta-feira em Londrina, Ituverava, Orlândia e Barretos, as últimas três localizadas no interior de São Paulo.
Investigações

As investigações começaram em 2013 e identificaram quatro grupos criminosos que atuavam conjuntamente. Ainda conforme a PF, eles conduziam aeronaves de Salto Del Guairá, no Paraguai, até pistas clandestinas no interior de São Paulo. As mercadorias eram então retiradas dos aviões e escoadas para entrepostos de armazenamento, de onde eram transportadas por caminhões e veículos até os destinatários finais.
Para despistar a fiscalização, as aeronaves voavam, quase que diariamente, em baixas altitudes para desviar de radares.
A Polícia Federal agora deve investigar os clientes finais desse grupo criminoso. A polícia quer saber se os clientes que compravam as mercadorias contrabandeadas têm algum envolvimento no esquema.

Loja de traficante executado na fronteira amanhece queimada

Comércio de pneus fica na avenida que divide Ponta Porã de Pedro Juan. Vítima era condenada no Brasil e foi morta com tiros de metralhadora.

Martim Andrada Da Tv Morena

A loja do traficante Jorge Rafaat, executado em Pedro Juan Cabellero, no Paraguai, na noite de quarta-feira (15), amanheceu esta quinta-feira (16) queimada. O comércio de pneus fica na avenida que divide Brasil e Paraguai, a cerca de 20 metros de Ponta Porã, município que fica a a 326 quilômetros de Campo Grande.
Nenhum suspeito do atentado à loja foi identificado. O comércio paraguaio abriu normalmente nesta quinta-feira.
Após a execução de Rafaat, tanques de guerra do Exército Brasileiro foram para ruas do município sul-mato-grossense. Já não há mais viaturas nas ruas. Os militares já participavam de operação de combate ao contrabando e ao tráfico de drogas na região de fronteira.
A assessoria do Comando Militar do Oeste (CMO) informou que a unidade militar da cidade está participando da Operação Ágata 11, desde o dia 13 de junho, e não há relação com o ocorrido.
Execução

Moradores registraram o tiroteio, que durou quase dez minutos. Os atiradores usaram uma metralhadora antiaérea, calibre .50, para atingir o carro de Jorge. A caminhonete, mesmo blindada, não resistiu ao armamento de guerra.
Rafaat foi condenado pela Justiça brasileira por tráfico de drogas em 2014, mas vivia no Paraguai como um empresário de sucesso. Ele era conhecido como o "rei da fronteira".
A polícia apreendeu muitas armas e munição, deteve sete suspeitos e acredita que o motivo de crime tenha sido uma disputa pelo controle do tráfico de drogas na região.
Após o assassinato de Jorge Rafaat, tanques de guerra circularam em Ponta Porã. A imprensa paraguaia chegou a dizer que a fronteira entre os dois países estava fechada. Do lado brasileiro, houve um toque de recolher e as ruas ficaram completamente desertas.
Confira a nota do Comando Militar do Oeste (CMO) na íntegra:
"A respeito das atividades tropa do 11º Regimento de Cavalaria Mecanizado na cidade de Ponta Porã, na noite de 15 de junho de 2016, esclarecemos que:
a. A Unidade Militar, sediada naquela cidade, está participando da Operação ÁGATA 11, coordenada pelo Ministério da Defesa e pelo Comando do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), desde o dia 13 de junho deste mês, sendo a sua execução e finalidade de pleno conhecimento dos países vizinhos.
b. Não há relação de fatos das atividades desenvolvidas pelo Regimento na Operação Ágata com os fatos ocorridos na cidade vizinha de Pedro Juan Caballero.
Naquela oportunidade, as tropas se encontravam em atividades previamente planejadas nas rodovias que demandam de Ponta Porã à Dourados (BR-463) e de Ponta Porã à Maracaju (MS-164).
Por coincidência temporal, as ocorrências em Pedro Juan Caballero coincidiram com o momento de rodízio das tropas que retornavam das rodovias com aquelas que as substituiriam nas ações.
Tendo em vista o forte tiroteio ouvido em grande parte da cidade de Ponta Porã e a apreensão da população naquela oportunidade, o comando do 11º R C Mec determinou que a tropa que estava saindo da unidade adotasse um dispositivo de segurança na área do aquartelamento, que foi desmobilizado tão logo ocorreu o esclarecimento da situação na localidade, e o acionamento das sirenes das viaturas que retornavam das rodovias, a fim de que se evitassem acidentes de trânsito, pois se tratavam de viaturas blindadas de grandes dimensões.
c. A Operação ÁGATA é parte do Plano Estratégico de Fronteiras (PEF) criado por decreto em junho de 2011, para o incremento de ações de combate aos crimes transfonteiriços, tendo iniciado na última segunda-feira, dia 13 de junho e, até o presente momento, não há prazo definido para seu encerramento.
O 11º R C Mec, em conjunto com as demais agências e órgãos de segurança pública, continuará realizando as ações previstas para Operação, tais como a ocupação de Postos de Bloqueio e Controle de Estradas e o Patrulhamento de Vias, com os efetivos e meios militares que se fizerem necessários, para o incremento da segurança de nossas fronteiras."

Exército em RR destrói pista em área de garimpo ilegal na Terra Yanomami

Áreas de garimpo e seis balsas também foram desativadas na TIY. Ações da "Operação Ágata 11" ocorreram nessa quinta-feira (16).

Do G1 Rr

Militares da 1ª Brigada de Infantaria de Selva em Roraima destruíram nessa quinta-feira (16), durante a "Operação Ágata 11", uma pista clandestina, seis balsas e quatro áreas de garimpagem ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY).
Conforme a assessoria do Exército, a pista clandestina, denominada Espadim, ficava a 300 KM de Boa Vista, nas margens do Rio Uraricoera. Para a neutralização da pista, o Exército usou 60 kg de explosivos.
Ainda segundo o Exército, as seis balsas e quatro áreas de garimpagem ilegal também foram desativadas pelos militares no interior da TIY.
"Ágata 11"
A "Operação Ágata 11" busca intensificar a presença do Estado Brasileiro junto às faixas de fronteira, para contribuir no combate de ilícitos como o narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, contrabando de veículos, imigração ilegal e garimpo ilegal.

Autoridades acompanham operação Ágata 11 na fronteira de MS

Equipe inspecionou equipamentos, militares, veículos blindados e o Sisfron. Ministério optou por mobilização na faixa de fronteira terrestre e fluvial.

Anderson Viegas Do G1 Ms, Em Ponta Porã

A operação Ágata 11, que teve início esta semana, foi acompanhada de perto pelo General de Exército Paulo Humberto, do Comando Militar do Oeste (CMO). Nesta manhã (17), ele esteve em Ponta Porã, a 326 km de Campo Grande. O titular da Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp-MS), José Carlos Barbosa, também acompanhou os trabalhos na sede do 11° Regimento de Cavalaria Mecanizada.
Já o Ministro da Defesa Raul Jungmann, teve imprevisto com o aeroporto de Dourados fechado e desembarca para uma coletiva em Campo Grande, às 16h45. No sábado (18), a equipe segue para Corumbá.
Durante a manhã a equipe inspecionou os equipamentos usados na operação, além do trabalho dos militares, veículos blindados e ainda a central de monitoramento do Sistema Integrado de Monitoramento das Fronteiras (Sisfron).
A operação ocorre às vésperas dos Jogos Olímpicos - Rio 2016. Em função do evento, o Ministério da Defesa optou por uma mobilização que envolvesse toda a faixa de fronteira terrestre, e em áreas específicas de fronteira fluvial, assim como ocorreu em edições anteriores.
"Até o momento a operação vem apresentando os mesmos resultados das edições anteriores. A ação é voltada principalmente para fortalecer o trabalho conjunto entre as várias instituições que atuam na segurança de fronteira. Desde a primeira edição, em 2011, houve um grande aprimoramento principalmente da área de inteligência", comentou o general.
Na área de fronteira seca, na qual o general chamou de permeável, ele ressaltou que não tem como ser fechada, nem mesmo em uma operação como a Ágata. Por isso, ainda conforme Humberto, seria necessária a atuação de inteligências dos órgãos de segurança. Sobre a situação nas fronteiras, como os crimes ocorridos em Ponta Porã e Paranhos, além do conflito indígena, o general ressaltou que "algumas ações importantes foram reforçadas".
Ainda neste assunto, o secretário comentou que a operação "ganha" mais peso neste momento. "A ação já seria naturalmente importante e agora vem de encontro a demanda ao Ministério da Justiça, na qual diz que o estado sozinho não pode cuidar das fronteiras e que efetivo da PRF [Polícia Rodoviária Federal] é pequeno na região. Precisamos então de política mais efetiva da união com a fronteira, precisamos de uma ágata permanente", avaliou.
Sobre Paranhos, onde um policial civil foi assassinado, o secretário ressaltou que a população ainda sente o "clima de insegurança" e, por isso, pediu ação do exército na região. "O efetivo policial foi reforçado e estamos trabalhando para esclarecer o crime. A investigação quer saber se morte seria em razão de algum caso que policial investigava, relacionado principalmente a uma disputa de grupos de traficantes rivais", explicou.
Já sobre Caarapó, disse que uma reunião com envolvidos neste caso está ocorrendo. "O estado não vai mais aceitar desreipeito a ordem legal, seja da parte dos indígenas, seja dos produtores. Não vamos mais tolerar invasões", finalizou.

JORNAL DIÁRIO DE PERNAMBUCO


OPINIÃO : Claudio Lacerda: A FAB a serviço dos transplantes

Cláudio Lacerda é chefe da Unidade de Transplante de Fígado (PE)

GRT, 11 anos de idade, estava internado no Instituto de Cardiologia de Brasília, desde o final do ano passado, precisando desesperadamente de um transplante de coração. Depois de esperar por seis meses, finalmente, surgiu um doador compatível, em Porto Alegre, e com isso a sua grande chance. A criança e os seus pais se encheram de esperança.
Tendo em vista que o coração não pode ficar mais de quatro horas entre o momento em que deixa de receber sangue do doador e o instante em que passa a receber do receptor, o seu transporte não poderia ser feito por meio de avião de carreira, pois não havia adequação de horários. O Sistema Nacional de Transplantes, então, solicitou que a Aeronáutica, em Porto Alegre, disponibilizasse um avião da FAB para levar o órgão para Brasília. A resposta foi negativa, sob a alegação de “falta de condições operacionais”. O transplante foi abortado. Quatro dias depois, Gabriel faleceu, na semana em que completaria 12 anos de idade.
No Recife, temos vivenciado situações semelhantes, com o mesmo desfecho. Muitos pacientes da nossa lista para transplante de fígado morrem por falta de doador, enquanto órgãos deixam de ser captados fora do estado por falta de logística adequada.
A boa notícia é que, na semana passada, aparentemente impactado pelas repercussões daquele triste caso, o presidente Temer, sabendo que dezenas de aeronaves militares permanecem estacionadas em bases aéreas com suas tripulações disponíveis, muitas vezes precisando treinar pilotos em formação, decretou que, doravante, esses aviões deverão estar de prontidão para transportar órgãos em todo o território nacional.
Esse decreto, de número 8783, de 6 de junho de 2016, teve efeito pela primeira vez no Recife, três dias depois, de onde um bandeirante da FAB decolou para buscar um fígado captado em Salvador. Ao desembarcar no Recife, o tenente-coronel Cláudio David, comandante da operação, emocionado, declarou que “poder contribuir para uma missão de tamanha relevância é uma satisfação que cada elo desse sistema sente e pode passar para a sociedade: uma sensação de dever cumprido”.
É a sensação que acomete leigos e profissionais de saúde envolvidos em cada transplante.

AGÊNCIA CÂMARA


Relator quer urgência para votar projeto que redefine competência do foro militar


Idhelene Macedo

O relator do projeto (PL 2014/03) que redefine a competência do foro militar quer a aprovação de urgência para a matéria, já na próxima terça-feira (21), para que o mérito da proposta seja apreciado pelo Plenário na semana seguinte.
A proposta transfere da justiça comum para a justiça militar o julgamento de crimes contra a vida praticados por militares das Forças Armadas em atividade oficial.
O relator Ronaldo Fonseca (Pros-DF) explicou que o motivo da pressa são as Olimpíadas, com abertura confirmada para 5 de agosto.
"50 mil homens das Forças Armadas vão estar ocupados para garantir a lei a ordem durante as Olimpíadas, e todos nós estamos aí com o terrorismo praticado no mundo todo. Nós estamos preocupados”, disse o parlamentar.
“Então, é necessário que as Forças Armadas estejam presentes. Esse projeto precisa ser aprovado antes das Olimpíadas para que possamos trazer segurança jurídica para esses soldados que vão ser convocados", acrescentou Fonseca, durante discussão da proposta, na quinta-feira (17), em audiência pública da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Segurança jurídica
Para o ministro do Superior Tribunal Militar Cleonilson Nicácio Silva, a alteração na legislação vai garantir a segurança jurídica para a atuação das Forças Armadas no evento no Rio de Janeiro.
Ele defende o julgamento pela justiça militar, que segundo avalia, é mais rápida e efetiva do que a justiça comum. "No caso da justiça militar da União, nós temos certeza que o tribunal penal que mais condena é o Superior Tribunal Militar."
Instituições apoiam
A mudança na competência do foro militar recebeu apoio de representantes de várias instituições. Fernando Galvão da Rocha, presidente do Tribunal Militar de Minas Gerais, manifestou apoio à proposta e ressaltou que sua aprovação vai dar mais segurança jurídica, não só aos militares, mas principalmente à sociedade.
Ele disse que a justiça comum é mais lenta que a militar e destacou que a taxa de congestionamento da justiça comum no âmbito federal chega a 70%.
O presidente do Tribunal de Justiça Militar de São Paulo, Silvio Hiroshi, acrescentou que justiça militar aplica penas mais rígidas do que as punições da justiça comum. Ele também defendeu a atualização de outros dispositivos do Código Penal Militar, como, por exemplo, a inclusão do crime de formação de milícias.
Oito mil processos
Marco Antônio Bianchini, comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais disse que, em seu estado, há uma fila de oito mil processos sobre crimes de militares cometidos contra civis para serem julgados, o que representa cerca de 20 anos. Ele diz acreditar que, com a transferência da competência para a justiça militar, os casos seriam resolvidos com mais rapidez.
O deputado Subtenente Gonzaga (DPT-MG) destacou que o projeto de lei vai fortalecer a justiça militar e defendeu a aprovação da urgência para a matéria.
Manoel Micias Bezerra, consultor da Associação dos Cabos e Soldados do Ceará sugeriu mudanças no Código Penal Militar, "por conta de sua difícil aplicação". Ele citou a necessidade de mais clareza quanto à definição de crime militar e inclusão de dispositivo sobre o crime de formação de milícias.
Crimes contra militares
Já o representante do Ministério Público Militar, Marcelo Weitzel de Souza, sugeriu outra alteração: o julgamento pela justiça militar de crime cometido por civil contra o profissional em atividade militar.
Segundo ele, essa mudança atende a vários pedidos de vítimas militares que participaram de operações nos complexos do Alemão e da Maré, no Rio de Janeiro.
Outras alterações
Segundo o relator Ronaldo Fonseca, as sugestões sobre outras alterações que não se refiram à atuação das Forças Armadas durante as Olimpíadas são igualmente importantes e poderão ser tratadas no futuro em outras propostas.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Base Aérea Nega Registro


João Valadares

Após o presidente interino, Michel Temer, pedir dados de controle da Base Aérea de Brasília para tentar provar que não esteve reunido com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, a Aeronáutica informou oficialmente que as informações são descartadas após dois anos de arquivamento. Como a suposta reunião teria ocorrido em 2012, os arquivos não estariam mais disponíveis a partir de 2014. No entanto, a mesma Aeronáutica já repassou informações de controle de acesso à Base Aérea referentes ao ano de 2011. Na denúncia gerada pela procuradoria-geral da República contra Eduardo Cunha, a Aeronáutica, ao ser notificada, comunicou detalhadamente que o motorista do executivo Júlio Camargo, lobista que denunciou o recebimento de propina por Cunha em contas secretas no exterior, esteve na Base Aérea do Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
“...Neste mesmo dia, 31 de agosto de 2011, conforme visto, Júlio Camargo, visitou a Petrobras, assim como seu motorista. Por fim, A Aeronáutica, oficiada, confirmou que o motorista de Júlio Camargo, Paulo Roberto Cavalheiro da Rocha, adentrou na Base Aérea do Santos Dumont, no dia 31 de agosto de 2011, às 19h30min, conduzindo um veículo Toyota placa EIT-6566, cor prata com destino ao auditório”, diz o trecho da denúncia.
Ontem, ao ser questionada pelo Correio por que não era possível acessar os dados de 2012 para comprovar se realmente Sérgio Machado esteve na Base Aérea de Brasília, a FAB explicou que os registros de controle são descartados após dois anos. “Informamos que o registro de entrada da Base Aérea de Brasília é arquivado por cerca de 2 anos, para fins administrativos. Os registros, feitos manualmente, são descartados após esse período”, respondeu.
Novo Comunicado
Ao ser informada que a própria FAB já havia comunicado oficialmente sobre registros de controle referentes a 2011, a assessoria de comunicação mandou um novo comunicado para explicar que o procedimento pode mudar em relação às unidades da Aeronáutica. “O período e a forma de arquivamento dos registros de entrada e saída das Organizações da Aeronáutica podem variar de acordo com as especificidades e necessidades de cada organização. O registro é um procedimento interno, realizado em todas as unidades da Aeronáutica, que visa elevar a segurança do efetivo, das instalações e do material sob sua guarda. Dessa forma, cada unidade pode definir seus procedimentos”, informou.
Após Temer classificar como inverídicas as afirmações de Machado, o ex-presidente da Transpetro soltou nota reiterando que “naquele mesmo mês (setembro de 2012), estive na Base Aérea de Brasília com Michel Temer, que embarcava para São Paulo. Nós nos reunimos em uma sala reservada”. O delator afirma que, “naquele mesmo mês (setembro de 2012), estive na Base Aérea de Brasília com Michel Temer, que embarcava para São Paulo. Nós nos reunimos numa sala reservada”. O delator afirma que, no encontro, o presidente interino solicitou doação para campanha eleitoral de Gabriel Chalita. “O vice-presidente (na época) e todos os políticos citados sabia que a solicitação seria repassada a um fornecedor da Transpetro, através da minha influência direta. No fosse isso, ele teria procurado diretamente a empresa doadora”, atestou.
“O período e a forma de arquivamento dos registros podem variar de acordo com as especificidades de cada organização”, Aeronáutica , em nota oficial.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Decreto teve aval de Temer para agilizar liberação de R$ 2,9 bi para o RJ


Bernardo M. Franco, Italo Nogueira, Gustavo Uribe Do Rio, De Brasília

Numa ação que teve o aval do presidente interino Michel Temer, o governo do Rio decretou nesta sexta-feira (17) estado de calamidade pública em razão da crise econômica por que passa o Estado.
A decretação foi a saída proposta pelo Rio para contornar a proibição de contrair novos empréstimos.
Os repasses estavam bloqueados por lei desde maio, quando o Estado anunciou um calote na Agência Francesa de Desenvolvimento.
Com a medida, receberá ajuda federal que lhe permitirá concluir obras e serviços ligados aos Jogos Olímpicos.
"Esse decreto tem o objetivo de chamar a atenção de toda a sociedade do Rio para o estado de calamidade pública em que vivemos, abrindo caminho para que possamos tomar medidas muito duras no campo financeiro", disse o governador interino, Francisco Dornelles (PP), sem detalhar essas ações a tomar.
Os termos do decreto foram negociados em jantar entre Dornelles e Temer no Palácio do Jaburu, em Brasília, na noite de quinta (16).
Segundo Dornelles, ele pediu tropas federais para a época das eleições. "Pedimos também ajuda para a finalização do metrô e para todas as áreas de mobilidade".
O socorro federal é estimado em R$ 2,9 bilhões (leia texto ao lado) e deve ser destinado à conclusão da linha 4 do metrô e aos gastos extras com segurança nos Jogos.
`MEDIDAS EXCEPCIONAIS´
O decreto, publicado no "Diário Oficial do Estado", não deixa claro quais as implicações da medida.
Atos do tipo em caso de desastres permitem a contratação de empresas sem licitação e a emissão de créditos adicionais aos previstos na Lei do Orçamento.
O texto autoriza as "autoridades competentes" a "adotar medidas excepcionais necessárias à racionalização de todos os serviços públicos essenciais, com vistas à realização dos Jogos".
O governo afirma no texto que a grave crise financeira "vem impedindo o Estado de honrar com seus compromissos para realização dos Jogos Olímpicos". A construção da linha 4 do metrô, essencial para o transporte dos torcedores, está sob risco de não ser concluída a tempo.
No decreto, Dornelles afirma que a crise "pode ocasionar o total colapso na segurança pública, saúde, educação, mobilidade e gestão ambiental" e que as delegações estrangeiras começam a chegar este mês ao Rio para a aclimatação para os Jogos.
OS CULPADOS
O governador interino culpou a crise na área do petróleo, a recessão econômica e o mau momento dos setores de siderurgia e automobilístico como responsáveis pela crise do Estado, que sofre com a queda de arrecadação de ICMS e royalties.
O deficit estimado para este ano no orçamento do Rio é de R$ 19 bilhões. O Estado fechou o mês de abril com uma dívida líquida equivalente a 201,07% da receita corrente líquida do Estado, acima do limite de 200% imposto por resolução do Senado.
O Rio atrasou pela segunda vez parte dos salários dos servidores públicos neste mês. A crise já gerou o fechamento de emergências de hospitais e redução de equipamentos em delegacias.
Questionado sobre o risco de a Olimpíada ser afetada pela crise financeira do Estado, Dornelles disse apenas que o evento será um "verdadeiro sucesso".
ENTENDA
Estado de calamidade pública: situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento substancial da capacidade de resposta do poder público do ente atingido
Desastre: resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem sobre um ecossistema vulnerável, causando danos humanos, materiais ou ambientais e conseqüentes prejuízos econômicos e sociais
CONFIRA A ÍNTEGRA DO DECRETO
"Considerando a grave crise econômica que assola o Estado do Rio de Janeiro, Considerando a queda na arrecadação, principalmente a observada no ICMS e nos royalties e participações especiais do petróleo; considerando todos os esforços de reprogramação financeira já empreendidos para ajustar as contas estaduais; Considerando que a referida crise vem impedindo o Estado do Rio de Janeiro de honrar com os seus compromissos para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016; considerando o que tal fato vem acarretando severas dificuldades na prestação dos serviços públicos essenciais e pode ocasionar ainda o total colapso na segurança pública, na saúde, na educação, na mobilidade e na gestão ambiental; Considerando que a interrupção da prestação de serviços públicos essenciais afeta sobremaneira a população do Estado do Rio de Janeiro; Considerando que já nesse mês de junho as delegações estrangeiras começam a chegar na Cidade do Rio de Janeiro, a fim de permitir a aclimatação dos atletas para a competição que se inicia no dia 5 de agosto do corrente ano; Considerando, por fim, que os eventos possuem importância e repercussão mundial, onde qualquer desestabilização institucional implicará um risco à imagem do país de dificílima recuperação; (o governador Francisco Dornelles) DECRETA:
Art. 1º- Fica decretado o estado de calamidade pública, em razão da grave crise financeira no Estado do Rio de Janeiro, que impede o cumprimento das obrigações assumidas em decorrência da realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
Art. 2º- Ficam as autoridades competentes autorizadas a adotar medidas excepcionais necessárias à racionalização de todos os serviços públicos essenciais, com vistas à realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
Art. 3º - As autoridades competentes editarão os atos normativos necessários à regulamentação do estado de calamidade pública para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
Art. 4º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação. Rio de Janeiro, 17 de junho de 2016".

Ex-preso de Guantánamo tentou duas vezes atravessar fronteira para o Brasil


Isabel Fleck De São Paulo

O sírio Jihad Diyab, um dos seis ex-prisioneiros de Guantánamo que foram recebidos pelo governo do Uruguai em dezembro de 2014, já havia sido barrado duas vezes ao tentar entrar no Brasil legalmente. Segundo o Ministério do Interior uruguaio, ele teria cruzado recentemente a fronteira entre os dois países, mas não há registro da passagem em nenhum dos dois lados.
Um representante da Polícia Federal brasileira ouvido pela reportagem disse que Diyab havia sido barrado no posto da cidade de Chuí, no Rio Grande do Sul, que é separada apenas por uma avenida da cidade de Chuy, no norte do Uruguai.  
Esta região do país vizinho abriga uma das maiores comunidades muçulmanas do Uruguai, formada essencialmente por sírios, libaneses e palestinos.
A Polícia Federal não confirma a entrada do sírio nem comenta o caso por se tratar de "questão de inteligência".
Diyab recebeu status de refugiado no Uruguai e, portanto, tem direito a documento de viagem. Ele, porém, está sujeito às mesmas regras que qualquer sírio –precisando de visto para entrar no Brasil.
Segundo a Folha apurou, em pelo menos uma das duas tentativas o ex-prisioneiro teria sido barrado por seu nome ainda figurar em lista internacional de pessoas com ligações com o terrorismo. Na época, ele havia alegado que faria uma palestra no Brasil.
Nascido no Líbano, Diyab tem nacionalidade síria e foi preso em 2002, no Paquistão, suspeito de ligação com a rede terrorista Al Qaeda.
Ficou 12 anos detido em Guantánamo, sem nenhuma acusação formal, até ser enviado com outros cinco detentos para Montevidéu.
Diyab foi o que chegou ao Uruguai mais debilitado, após ter feito uma longa greve de fome em Guantánamo. Chegou a ser submetido a alimentação forçada, por meio de sondas, na prisão —o que fez com que seus advogados entrassem com um processo contra o governo americano.
Segundo o jornal uruguaio "El Observador", Diyab não mantinha mais contato com os outros cinco ex-prisioneiros nem frequentava o centro de cultura islâmica em Montevidéu.
O sírio já havia deixado o Uruguai uma vez, quando foi à Argentina pedir que o país também recebesse ex-detentos. Ele já havia declarado que queria trazer sua família para o Uruguai.

Governo brasileiro avalia se abandona grupos ligados ao Mercosul


Isabel Fleck De São Paulo

O Itamaraty avalia uma lista elaborada pelo Ministério do Planejamento com 34 organizações internacionais das quais o Brasil poderia sair para reduzir gastos. Segundo o Planejamento, a despesa total da participação brasileira com esse tipo de organismo poderia chegar, sem os cortes, a R$ 5 bilhões em 2017.
A Secretaria-Geral do Itamaraty havia pedido que os postos no exterior e em Brasília que têm relação com as organizações apresentassem até esta sexta-feira (17) uma avaliação sobre o impacto para o país de uma eventual saída de cada uma delas.
 Entre as organizações listadas pelo Ministério do Planejamento, estão fóruns com certo peso regional, como a Comissão Intergovernamental dos Países da Bacia do Prata, ou ambiental, como a Comissão Internacional da Baleia, além de um organismo da ONU —a Unido (Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial)– e o Fundo de Cooperação Técnica da Agência Internacional de Energia Atômica.
Há ainda a Organização Internacional do Cacau —produto do qual o Brasil é o sexto maior produtor mundial—, a Organização Internacional da Vinha e do Vinho.
Outras, menos conhecidas, incluem a Comissão Internacional da Pimenta do Reino e o Acordo de Conservação de Albatrozes e Petréis.
Mais relevante, a lista à qual a Folha teve acesso inclui seis organizações do Mercosul, como a Secretaria do Tribunal Permanente de Revisão —criado para solução de controvérsias—, o Instituto de Políticas Públicas de Direitos Humanos e do Fundo de Promoção do Turismo.
Este último foi aprovado no Congresso em outubro, e o Brasil é, entre os quatro membros-fundadores, o que colocaria mais dinheiro no fundo: 65% da primeira contribuição anual de US$ 603 mil (US$ 392 mil ou R$ 1,3 milhão).
Apesar de a lista incluir os seis organismos e de o Itamaraty solicitar a avaliação sobre seu peso, o Ministério do Planejamento disse à Folha que "não há discussão sobre a saída de organismos pertencentes ao Mercosul".
Os pontos listados por cada área do Itamaraty servirão de "subsídio" para a decisão na Cipoi (Comissão Interministerial de Participação em Organismos Internacionais), que foi criada em fevereiro e reúne representantes da Casa Civil e dos ministérios da Fazenda, do Planejamento e das Relações Exteriores.
DÍVIDA
Há cerca de um ano, quando teve início a discussão sobre a saída de organizações internacionais, a dívida total do governo brasileiro com esse tipo de organismo passava de R$ 2,7 bilhões. No fim de 2015, o Brasil era o segundo maior devedor da ONU —atrás só dos EUA—, com US$ 124 milhões em dívidas.
Pelas regras da ONU, um país pode ser punido com a perda do direito a voto na Assembleia-Geral caso sua dívida seja equivalente a dois anos de contribuição.
Após o vazamento da lista, o Ministério do Planejamento diz que o debate sobre os cortes já foi iniciado, "mas não há, até o momento, nenhuma decisão tomada sobre se o país se desligará de organismos internacionais e quais seriam eles".

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Temer pede registro de Machado na Base Aérea


Por Coluna Do Estadão

O presidente interino Michel Temer mandou apurar na FAB se há registro de entrada de Sérgio Machado na Base Aérea de Brasília em 2012. O delator da Lava Jato disse aos investigadores que essa seria uma prova de que ele esteve com Temer, a quem acusa de pedir doação ilegal. O interino foi informado de que não havia nenhum dado confirmando a presença de Machado na Base Aérea. Na verdade, se existiu, a prova foi destruída em 2014. Os registros de entrada e saída são guardados por um prazo de dois anos.

Rio-2016 terá medidas de segurança internacionais contra terrorismo, diz ministro


Luciana Nunes Leal Estadão Conteúdo

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse nesta sexta-feira que o Brasil está em contato para troca de informações com 83 países participantes da Olimpíada para traçar medidas de segurança internacionais de combate ao terrorismo durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto.
"Temos a capilaridade de mais de 83 países que deverão inclusive chegar ao Rio antes da Olimpíada para trocarmos informações, no Centro de Comando e Controle (da prefeitura). Faremos uma Olimpíada segura inclusive do ponto de vista da soberania nacional e em relação ao terrorismo", afirmou em reunião com juristas na sede da Associação Comercial do Rio, organizada pelo Centro Brasileiro de Mediação de Arbitragem.
Moraes afirmou que o governo federal está na fase final de "formatação para crédito da Olimpíada" que inclui ajuda financeira para o Estado concluir a linha 4 do metrô e também para retomar o pagamento de benefícios de policiais militares que estão atrasados, como o Regime Adicional de Serviço. O Estado espera autorização do Ministério da Fazenda para contrair novos empréstimos de bancos federais.

Governo só retoma concessões no final do ano

Leilões ocorreriam após o impeachment para dar aos investidores mais confiança em relação aos contratos e tempo para se organizarem em consórcios

Anne Warth Brasília

O governo só vai retomar os leilões para concessões na área de infraestrutura no fim deste ano, após o término do processo do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. A partir de agora, as licitações serão realizadas 90 dias após a publicação dos editais dos empreendimentos. Essa deve ser uma das primeiras medidas a serem anunciadas pelo conselho do Programa de Parcerias de Investimento (PPI), que se reúne em 15 dias.
O intervalo maior entre os editais e os leilões valerá para todas as concessões, como rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. Segundo uma fonte do governo, um dos objetivos dessa mudança é proporcionar aos investidores privados a segurança de que os contratos de concessão serão assinados por um governo permanente, não provisório.
A mudança atende também a um pedido dos investidores, que querem mais tempo para concluir as negociações sobre a formação de consórcios. Até lá, o governo do presidente em exercício Michel Temer deve definir a participação do BNDES no financiamento desses empreendimentos.
Projetos. O primeiro lote de concessões contém 13 projetos, sendo quatro aeroportos, três terminais portuários, quatro rodovias e duas ferrovias. A minuta do edital dos aeroportos de Florianópolis, Porto Alegre, Salvador e Fortaleza já está em audiência pública. É o processo mais adiantado e atrativo para o mercado. O valor mínimo de arrecadação previsto pelo governo é de R$ 4,1 bilhões. Além da outorga, serão exigidos mais R$ 6 bilhões em investimentos.
Na área de portos, serão licitados os terminais de passageiros de Recife e Fortaleza e um de trigo, no Rio de Janeiro. Embora os processos estejam bem encaminhados, o impacto na economia é irrisório, devido ao baixo valores de outorga e o nível de investimento exigido. Em maio, a privatização do terminal de passageiros de Salvador rendeu ao governo apenas R$ 8,5 milhões.
O governo não informou quais trechos de rodovias e ferrovias serão leiloados. O único projeto de rodovia avançado dentro da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) é o que liga os municípios de Jataí (GO) a Uberlândia (MG), cuja previsão é ser licitado em meados de novembro. A Rodovia do Frango, entre Santa Catarina e Paraná, enfrenta dificuldades técnicas e políticas e deixou de ser prioridade.
Nas ferrovias, o impasse está no modelo de concessão que será adotado. Não há, até agora, sequer uma definição clara sobre o formato em que os trilhos serão concedidos à iniciativa privada. Após a definição, as propostas deverão ser encaminhadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), para então passarem por audiência pública. Esse é um caminho que dificilmente o governo conseguirá percorrer até o fim do ano.
O objetivo é repassar para o setor privado dois pontos da ferrovia Norte-Sul. Um deles é o traçado de 855 quilômetros entre Palmas (TO) e Anápolis (GO), já concluído, e o outro é o trecho de 700 quilômetros entre Anápolis (GO) e Estrela D’Oeste (SP), previsto para ser entregue no meio do ano que vem.
De acordo com Eduardo Parente, representante do PPI, o lote de 13 concessões está bem estruturado e conta com a receptividade do mercado. “Esses projetos têm interessados e um grande potencial de geração de empregos e investimentos”, disse. Também segundo ele, o conselho do PPI deve se debruçar, na primeira reunião, na busca de solução de problemas em empreendimentos já concedidos. Ele mencionou obras na BR-040 e na BR-153, paralisadas por burocracias ambientais. Além disso, as concessionárias responsáveis por aeroportos privados enfrentam dificuldades na liberação de financiamentos.

Direto da Fonte


Sonia Racy

Para os Jogos
Entra no ar, semana que vem, um satélite de alta resolução do Ministério da Defesa encomendado especialmente para a segurança da Olimpíada no Rio. Seu grau de precisão é de...meio metro.

Comitê Rio-2016 diz que calamidade pública no Rio não afeta Jogos


Adriano Maneo De São Paulo

Após o governo do Rio decretar nesta sexta-feira (17) estado de calamidade pública em razão da crise financeira pela qual passa o Estado, o diretor de comunicação do Comitê Organizador da Rio-2016, Mario Andrada, afirmou que o fato não afeta os Jogos.
"Não afeta em nada", disse Andrada. "Todo mundo já sabia que o Estado do Rio estava sem dinheiro, e o Estado cumpriu todas suas obrigações com a gente".
"O Estado fez o programa Amigos dos Jogos, de recursos incentivados através do ICMS, e a gente conseguiu captar o dinheiro que faltava da contribuição que o Estado tinha prometido. Então não afetou em nada. O Estado não escondeu as dificuldades financeiras em nenhum momento e foi muito transparente conosco e com a sociedade", afirmou.
Andrada também disse que a segurança dos Jogos não está em risco porque ela será feita pelo Governo Federal, e que a construção da linha 4 do metrô, que ainda não está concluída, deve seguir normalmente.
"O metrô, entendo que segue. A segurança dos Jogos não tem nada do Estado. É Federal, e o exército, que pode entrar no esquema, também. O Estado não participa da segurança dos Jogos".

Voo do Uber é alterado 3 vezes antes de decolar

Com remarcações, viagem de helicóptero entre Itaim e Brooklin levou, no total, 1h20min.

Edison Veiga

Usar aplicativos no celular para chamar um voo de helicóptero pode até virar uma rotina no futuro em São Paulo. Mas o serviço ainda precisa ser aprimorado para isso acontecer. O Estado testou ontem o Uber Copter, serviço sob demanda lançado pelo Uber na segunda-feira. Todo o processo, incluindo espera, embarque e desembarque, levou 1h20. O horário do voo foi informado e alterado três vezes. Duas outras saídas previstas para o mesmo local acabaram canceladas.
O voo em si durou três minutos, entre os Hotéis Blue Tree Premium, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, no Itaim, e o Sherton WTC, na Marginal do Pinheiros, no Brooklin. De carro, a reportagem fez o mesmo trajeto em 20 minutos.O voo custou R$167 para repórter e fotógrafo. Até quinta, quando o Uber adotava uma tarifa promocional, o valor era de apenas R$ 27 por assento. O mesmo trajeto, pelo sistema convencional, sai entre R$ 1.800 e R$ 3 mil.
São preços incompatíveis, provavelmente resultado deu ma tática de marketing da empresa para divulgar o serviço.Para se ter uma ideia, apenas a taxa de toque – ou seja, o valor pago quando o helicóptero pousa no heliponto – do Blue Tree varia de R$380 a R$520,de acordo com o horário.
Conforme o Estado apurou,o heliponto do Blue Tree tinha,até a semana passada, uma média de 20 pousos e decolagens por dia. Com o lançamento do Uber Copter, o número saltou para quase 70. Na quarta, foram 20 voos convencionais e 46 do Uber – e outros dez foram cancelados pela empresa.
A sobrecarga do sistema ficou nítida na quinta-feira, último dia das tarifas promocionais.A reportagem tentou encontrar um helicóptero disponível ao longo de toda a tarde, sem sucesso. Na manhã de ontem, um voo foi contratado, às 10h51min. Quatro minutos depois da mensagem de confirmação pelo celular, uma atendente ligou, confirmando os dados e avisando que faria uma nova chamada para passar o horário da decolagem. Às 11h05min, ela notificou que o voo estava previsto para 11h30min. Em seguida, houve reprogramação para 12h; depois, nova informação de que a decolagem só ocorreria às 12h10. Por fim, o voo saiu às 12h05.
Alterações. Dois grupos tiveram os passeios cancelados pelo Uber. O gerente comercial Diego Custódio,de 28 anos,que trabalha nas redondezas do Blue Tree, pretendia aproveitar o preço para almoçar no Sheraton– depois de aguardar por 40 minutos, mudou os planos.
Visivelmente estressado e sem trocar palavra com os passageiros,o piloto apressou o embarque. Foi possível ouvi-lo fazendo uma reclamação para simesmo, em tom de quem não está nada feliz com a sobrecarga de serviço.
Segundo a Aeronáutica, os cancelamentos e atrasos em um perímetro entre o Morumbi e a Paulista e entre o Aeroporto de Congonhas e o Cebolão–região onde estão quatro dos seis helipontos cadastrados no Uber em São Paulo – podem ser em decorrência da restrição existente: só são permitidas seis aeronaves no ar simultaneamente.Um indício de que, ao menos para essa área, o espaço aéreo atingiu seu limite com o Uber.
‘Trata-se de um período de testes’, alega empresa
A reportagem questionou o Uber sobre os problemas com relação ao atraso do voo e os cancelamentos testemunhados. Em nota oficial, a empresa frisou que se trata de um “projeto-piloto e ainda está em fase de testes na cidade”. “Nesses últimos dias, a procura pelo serviço foi alta, mostrando o interesse que o paulistano tem em ver a cidade de cima e também se locomover com mais rapidez pela capital. Ainda estamos estudando a melhor forma de implementar o serviço. Trata-se de uma operação complexa e o Uber vê como necessário esse período de testes”, explicou.
A companhia, entretanto, se negou a fornecer um balanço de quantos voos foram feitos na primeira semana. Sobre os preços, considera a possibilidade de novos reajustes. São Paulo é a primeira cidade a contar com esse tipo de serviço do Uber de modo contínuo – anteriormente, a empresa havia oferecido o transporte em eventos específicos. O Uber ressaltou que as empresas parceiras que oferecem os helicópteros cumprem todas as exigências legais.

AGÊNCIA BRASIL


Entenda as etapas do processo de doação de órgãos

Atualmente, 41.236 pacientes estão à espera de um órgão no Brasil. Saiba como acontece todo o procedimento, desde o diagnóstico de morte encefálica até a recuperação do paciente que recebeu um novo órgão de um doado

ImagemNo ano passado, foram realizadas no Brasil 23.666 cirurgias de transplante de órgãos, sendo 95% dos procedimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em mais da metade das operações (58%), 13.793 pacientes receberam novos corações saudáveis. Os transplantes de rim estão em segundo lugar: foram 5.409 cirurgias em 2015, o que corresponde a 23% de todos os procedimentos.
Apesar do grande volume de cirurgias realizadas, a quantidade de pessoas à espera de um novo órgão ainda é grande. Ao todo, 41.236 pacientes estão cadastrados na lista SUS. O rim é o órgão mais demandado: 25.077 esperam por um transplante renal. Em seguida, vêm as córneas (12.686) e o fígado (2.193).
Para vencer a atual desproporção entre número de pacientes na lista e o número de transplantes realizados, é importante conscientizar a população sobre todas as etapas do procedimento, que começa com o diagnóstico de morte encefálica de um potencial doador e termina na recuperação do paciente que recebeu um novo órgão. Entre essas etapas, é preciso correr contra o tempo, levantar informações importantes sobre o histórico do doador e do paciente e, a etapa mais delicada, contar com a solidariedade de uma família que passa por um momento de dor.
Entenda todas as etapas do processo de doação de órgãos:
Diagnóstico de morte encefálica
À princípio, qualquer pessoa que tenha tido a morte encefálica confirmada pode se tornar doadora. Esse é um quadro irreversível em que é diagnosticada a parada total das funções cerebrais. São realizados testes como o eletroencefalograma e a angiografia cerebral para certificar os médicos e a família da parada do órgão.
Em geral, isso ocorre após traumatismos cranianos ou acidentes vasculares. Contudo, apesar da falência do cérebro, o coração continua batendo e é a irrigação sanguínea que mantém os órgãos viáveis para doação. A circulação é mantida artificialmente, por meio de aparelhos e medicamentos, enquanto a Central de Transplantes é avisada e a família é notificada da situação.
Autorização da família
Após o diagnóstico de morte encefálica, a família deve ser consultada e orientada sobre o processo de doação de órgãos. Depois de seis horas de atestada a falência cerebral, o potencial doador passa por um novo teste clínico para confirmar o diagnóstico. Em seguida, a família é questionada sobre o desejo de doar os órgãos.
Mensagens por escrito deixadas pelo doador não são válidas para autorizar a doação. Por isso, apenas os familiares podem dar o aval da cirurgia, após a assinatura de um termo. De acordo com o Ministério da Saúde, metade das famílias entrevistadas não permite a retirada dos órgãos para doação.
Por isso, é importante conversar com a família ainda em vida para deixar claro esse desejo.
ImagemEntrevista familiar
Depois da confirmação da morte encefálica e de manifestado o desejo pela família de doar os órgãos do parente, a equipe médica realiza um questionário com os familiares para detalhar o histórico clínico do paciente. A ideia é investigar se os hábitos do doador teriam levado ao desenvolvimento de possíveis doenças ou infecções que possam ser transmitidas ao receptor.
Doenças crônicas como diabetes, infecções ou mesmo uso de drogas injetáveis podem acabar comprometendo o órgão que seria doado, inviabilizando o transplante. Por isso, a equipe médica verifica o passado clínico do doador. A entrevista é um guia para os médicos, que ainda realizam testes biológicos e físicos que indicam também a possível compatibilidade com os receptores na fila do transplante.
Retirada de órgãos
De um mesmo doador, é possível retirar vários órgãos para o transplante. Em geral, as cirurgias mais recorrentes são as de coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, vasos, pele, ossos e tendões. Com isso, inúmeras pessoas podem ser beneficiadas com os órgãos de um mesmo doador. Os órgãos que duram menos tempo uma vez fora do corpo são retirados antes.
Nos 27 centros de notificação integrados, os dados informatizados do doador são cruzados com os das pessoas que aguardam na fila pelo órgão para que o candidato ideal, conforme urgência e tempo de espera, seja encontrado em qualquer parte do País.
Os profissionais envolvidos no processo trabalham em contagem regressiva para não ultrapassar o tempo limite para a retirada dos órgãos e também para a preservação dos mesmos durante o transporte.
Transporte
Quando a doação é entre pessoas de Estados diferentes, o Ministério da Saúde viabiliza o transporte aéreo dos tecidos e órgãos. A pasta tem um acordo voluntário de cooperação com companhias aéreas para assegurar o translado. As empresas transportam os órgãos gratuitamente em voos comerciais.
Em 2015, o Ministério da Saúde viabilizou o transporte de 1.164 órgãos e 2.409 tecidos para transplantes por meio do termo de cooperação e ainda 110 órgãos e 219 tecidos por meio de voos fretados e transportes terrestres em parceria com as Centrais Estaduais de Transplantes.
Para reforçar o processo de transporte, o presidente em exercício, Michel Temer, por meio de decreto, determinou que a Força Aérea Brasileira (FAB) também forneça apoio ao Ministério da Saúde, especialmente em missões solicitadas pela Central Nacional de Transplantes.
Recuperação
Depois de transplantado, o paciente tem um pós-operatório semelhante ao de outras cirurgias. Mas o sucesso da operação depende de vários fatores, como as condições do órgão e o estado de saúde do paciente. No entanto, ele terá de tomar remédios imunossupressores durante toda a vida para evitar uma possível rejeição do corpo ao novo órgão.
A estimativa do Ministério da Saúde é de que a sobrevida dos pacientes depois de cinco anos da cirurgia é de 60% nos casos de transplante de fígado e pulmão; 70% para cirurgias de substituição do coração; e 80% para os transplantes de rim.

JORNAL DO BRASIL


Aeronáutica seleciona 154 oficiais-médicos temporários

Inscrições serão realizadas entre 27 de junho a 15 de julho

A Aeronáutica abre, a partir desta quarta-feira (15), seleção de profissionais de nível superior, bacharéis em Medicina. O objetivo é selecionar brasileiros natos, de ambos os sexos, voluntários à prestação do serviço militar temporário, devidamente habilitados e que atendam às condições e às normas estabelecidas em aviso de convocação.
O documento está disponível na página on-line do quadro oficial de convocados médicos.
As inscrições devem ser realizadas no período de 27 de junho a 15 de julho de 2016. É necessário apresentar o requerimento de inscrição, documentos obrigatórios e documentos necessários para a avaliação curricular, devidamente encadernados, em duas vias, nas organizações militares responsáveis, cujos endereços constam no aviso de convocação.
Todos os candidatos devem ter curso de nível superior, em nível de graduação de bacharelado em Medicina, e estarem inscritos em Conselho Regional de Medicina.
O processo de seleção terá as seguintes etapas: inscrição, avaliação curricular, concentração inicial, inspeção de saúde e concentração final, bem como habilitação à incorporação.
O candidato poderá inscrever-se apenas para uma localidade; caso contrário, poderá ser excluído do processo seletivo. As vagas são para as seguintes localidades: São Luis-MA (05 vagas), Belém-PA (10), Parnamirim-RN (10), Salvador-BA (07), Recife-PE (10), Belo Horizonte-MG (10), Rio de Janeiro-RJ (27), Pirassununga-SP (05), Guaratinguetá-SP (05), São José dos Campos-SP (05), São Paulo-SP (10), Santa Maria-RS (05), Canoas-RS (10), Anápolis- (05), Brasília-DF (15), Porto Velho-RO (06), Manaus-AM (09), totalizando 154 vagas.

PORTAL CAMPO GRANDE NEWS


Campo Grande (MS) foi escolhida para os testes do cargueiro da Embraer


Guilherme Henri

A maior aeronave já construída pela Embraer, o KC-390, está na Base Aérea de Campo Grande, onde faz uma série de testes como parte do seu processo de certificação para ser entregue à Força Aérea Brasileira e posteriormente colocada à venda. Até o momento, apenas dois modelos do cargueiro já foram fabricados.
Segundo informa a assessoria de comunicação da empresa, Campo Grande foi escolhida para receber a aeronave por oferecer as condições adequadas para esta etapa de testes. É a primeira vez que o cargueiro deixa a fábrica onde foi construída, localizada em São José dos Campos (SP).
O avião deve permanecer na Capital Morena cerca de um mês. Contudo, sua agenda de testes começou no dia 3 de fevereiro do ano passado. A certificação do KC-390 está prevista para o segundo semestre de 2017, com as primeiras entregas no primeiro semestre de 2018.
Nesta quinta-feira (16), a Embraer informou que, por enquanto, não será permitida a aproximação de civis à aeronave. Uma apresentação oficial está prevista para ocorrer a partir da próxima semana, ainda sem data definida.
Ficha Técnica – KC-390
Fabricante - Embraer S.A.
Envergadura - 35,05m
Comprimento - 35,20m
Altura - 11,84m
Velocidade máxima de cruzeiro - 470 nós (870km/h)
Altitude máxima - 36.000 pés (11.000 m)
Alcance (c/ 23 toneladas de carga) - 1.380 milhas náuticas (2.556 km)
Transporte tático – Ainda de acordo com as informações da Embraer, o KC-390 é uma aeronave de transporte tático desenvolvida para estabelecer novos padrões na sua categoria, apresentando ao mesmo tempo o menor custo do ciclo de vida do mercado. É capaz de operar em diversas missões, como transporte e lançamento de cargas e tropas, reabastecimento em voo, busca e resgate e combate a incêndios florestais.
Ele é capaz de transportar até 26 toneladas de carga a uma de 870 quilômetros por hora, com capacidade de operar em pistas austeras, inclusive não pavimentadas, ou danificadas. Sua fuselagem é capaz de acomodar cargas de grandes dimensões, com acesso por meio da rampa de carga.
A aeronave ainda pode ser empregada como reabastecedora aérea, utilizando dois tanques internos removíveis, e possui grande flexibilidade, podendo reabastecer tanto helicópteros a baixas altitudes e velocidades, quanto caças de alto desempenho em elevadas altitudes e velocidades.
Em maio de 2014, a Embraer e o Comando da Aeronáutica assinaram contrato para a produção seriada do KC-390, que prevê a aquisição de 28 aeronaves. Além da encomenda da Força Aérea Brasileira, existem intenções de compra de outros países totalizando 32 aeronaves.

Com fronteira em guerra, ministro da Defesa vem a MS para acompanhar operação


Aline Dos Santos

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, vem à região de fronteira de Mato Grosso do Sul nesta sexta-feira (dia 17). Apesar da crescente violência na zona fronteiriça, a vinda é por conta da Operação Ágata 11. À tarde, em Ponta Porã, o ministro vai acompanhar ações da operação do Exército. No fim do dia, às 18h, ele concede entrevista coletiva na Base Aérea de Campo Grande.
Amanhã, Raul Jungmann segue em aeronave da Força Aérea para Corumbá, onde acompanhará atividades da Força Naval, como patrulhas fluviais e ação cívico social em comunidades ribeirinhas ao longo do rio Paraguai.
Mesmo com o “clima de guerra” na fronteira de Ponta Porã com Pedro Juan Caballero, o Exército não pode alterar a programação da operação para atuar na segurança sem que uma ordem venha de Brasília.
Iniciada na manhã de segunda-feira (13), com efetivo de três mil homens, a Operação Ágata 11 combate principalmente os crimes transfronteiriços: narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais e contrabando de veículos.
Na quarta-feira (dia 15), a fronteira entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero teve mais um capítulo de violência. O empresário e traficante Jorge Rafaat Toumani foi executado após cair em uma emboscada próximo ao mercado municipal, no Centro da cidade paraguaia. Rafaat foi condenado em 2014 por tráfico pelo juiz federal Odilon de Oliveira.

Brasil não tem dinheiro e vontade política para pôr Exército na fronteira

Falta de interesse político do Congresso Nacional emperra todo investimento para a segurança das fronteiras do país

Leandro Abreu E Michel Faustino

O Exército Brasileiro só não aumenta sua presença nas fronteiras por falta de dinheiro e desinteresse político do Congresso Nacional. Pelo menos é o que justifica o ministro da Defesa, Raul Jungmann, que está em Mato Grosso do Sul para acompanhar os trabalhos de uma operação das Forças Armadas em área fronteiriça.
As declarações de Jungmann ocorrem dias depois que Jorge Rafaat Toumani, chamado de "Rei da Fronteira" e apontado como um dos maiores traficantes de drogas da região, foi morto em um atentado no Centro de Pedro Juan Caballero, que faz fronteira com Ponta Porã. No ataque, até armamento antiaéreo foi utilizado.
O avanço da violência na fronteira – além da morte de Rafaat, na terça feira um policial civil foi assassinado em Paranhos, outro município na fronteira – no mesmo período da Operação Ágata 11, teoricamente feita pelo Exército para inibir criminosos, colocou Jungmann em uma saia justa em entrevista coletiva na tarde desta sexta. Ao jogar a culpa pela ausência dos militares na fronteira à crise financeira e ao Congresso, se viu obrigado a defender suas tropas.
“Estamos engessados por falta de recursos. O Brasil vive uma estagnação financeira e isso tudo reflete na questão de aumentar efetivamente a fiscalização na fronteira. O Exército dispõe de recursos humanos, logística e demais predicados para fazer esse trabalho, mas falta vontade política. Não falta vontade da parte do Ministério da Defesa, mas sim a liberação de recursos que emperra no Congresso Nacional”, disse durante entrevista coletiva na Base Aérea de Campo Grande.
Um exemplo dessa falta de recursos que acaba prejudicando o investimento na segurança da fronteira é o programa Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras). “É uma ferramenta importantíssima para fazer a fiscalização da fronteira de forma rigorosa por meio da tecnologia, mas para o funcionamento ainda faltam R$ 18 milhões”, citou o ministro, reiterando a falta de interesse político. “Um país que tem uma receita como o nosso poderia disponibilizar esse recurso para colocar logo em funcionamento o sistema”, completou.
Atentados – A execução do empresário e narcotraficante Jorge Rafaat Toumani na noite de quarta-feira (15) no centro de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã, acabou criando um clima de “guerra” na fronteira com o país vizinho. Mas conforme o ministro, a situação só não foi agravada por conta da presença dos militares do Exército durante a Operação Ágata 11 do lado brasileiro.
“Essa situação foi muito grave, mas temos que destacar que esse conflito se deu em outro país. O fato de ter presença militar na região foi um fator de estabilização e evitamento, o que impediu que aquela guerra pudesse, inclusive nos alcançar e ser pior. O fato de termos expandido o monitoramento foi um fator muito importante neste caso.”, afirmou Jungmann.
Já na terça-feira (14), o policia civil Aquiles Chiquin Júnior, 34, foi executado em Paranhos, município a 469 km de Campo Grande. Pelo menos três pistoleiros encapuzados invadiram a academia de musculação onde o policial estava e cometeram o crime, que teria ligação com uma chacina ocorrida em outubro do ano passado em uma padaria no centro da cidade, quando cinco integrantes de uma quadrilha de narcotraficantes foram mortos. O ataque teria sido praticado pelo bando rival, do qual faz parte um irmão do policial civil assassinado.
Testes - Ainda de acordo com o ministro da Defesa, na próxima semana um satélite de baixa altitude deve começar a funcionar em forma de teste. “É uma tecnologia israelense e possibilita fazer a varredura e aproximação em até 50 cm em um espaço de 450 km. Com isso é capaz de identificar pessoas. Esse equipamento vai estar em fase de experimentos por seis meses e será utilizado nas Olimpíadas, mas é uma ferramenta que também pode ser utilizada na vigilância das fronteiras”, completou.
Amanhã (18) de manhã, o ministro deve seguir para Corumbá, ainda como parte dos compromissos relacionados à Operação Ágata 11. Na cidade que faz fronteira com a Bolívia ele fará visitas, inspeção e vistoria em postos de patrulha, finalizando com participação de uma ação cívico-social do Exército. O embarque de retorno a Brasília de Jungmann está previsto para às 14h.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL DEFESA.NET (RS)


EXCLUSIVO - Exército começa a monitorar lobos solitários e favelas do Rio

Desdobramentos da Política Interna e eventos externos criam caldeirão preocupante paar a segurança das Olimpíadas RIO2016.
Júlio Ottoboni
Especial para DefesaNet
As ações dos movimentos sociais, políticos e do terrorismo internacional têm dia e lugar marcados, os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. As atenções de todo o mundo, com a imprensa internacional já atenta e preparada para ‘O Não vai ter Golpe, Vai Ter Luta’ explodirá no colo da Forças Armadas em especial o Exército Brasileiro. Feito um bomba relógio que as autoridades não estão conseguindo desarmar.
Surge também no horizonte a possibilidade de juntar-se a estes pontos a “instabilidade institucional” forçada por elementos do altas esferas do Judiciário, junto com setores da imprensa e setores do grande capital, ainda vinculadas ao PT ou que seriam profundamente atingidas pelas investigações da Lava-Jato.
Esse cenário é o que as Forças Armadas e seu contingente, que será mobilizado, de 38 mil homens, terá que enfrentar nos jogos RIO2016. A preocupação com os ‘lobos solitários’ já foi maior. Segundo informações de fontes das Forças Armadas, alguns já foram identificados e estão sendo monitorados. As bases são favelas do Rio de Janeiro, que têm sido os locais preferidos por grande parte de turistas e vendidos no exterior como uma visitação exótica e para quem procura por emoção e diversão.
Uma coisa o Exército já sabe, o ISIS não foi bem sucedido em aliciar jovens brasileiros para os ataques preanunciados. Então o jeito está sendo importar mão de obra terrorista disposta a ações de alto risco, que expõem as suas vidas. No começo deste mês (Junho), 11 árabes vestidos a caráter, fizeram do vôo João Pessoa (PB) – São Paulo (SP) um verdadeiro teste de como espalhar o terror com falatório alto, trânsito intenso no corredor do avião, desrespeito aos pedidos das comissárias de bordo e ficar em grupos situados estrategicamente no fim, meio e começo do aparelho.
Alguns passageiros chegaram a pensar numa ação de assalto para imobilizar os árabes e reclamaram que o comandante da aeronave deveria ter descido no primeiro aeroporto e chamado a Policia Federal para intervir no caso. Um passageiros ouvidos pelo DefesaNet chegou a dizer que “não pensam que vão fazer aqui o que fizeram nos Estados Unidos, se tentassem alguma coisa nós íamos atacar todos eles com o que tivéssemos’.
O avião não pousou e o percurso até São Paulo foi feito sob imensa tensão, algo que se ampliará com a chegada dos jogos e o aumento de estrangeiros no país. “Estamos operando com ambientes urbanos de extrema dificuldade de se locomover e localizar os alvos, estamos usando robôs, equipamentos inteligentes e drones, além de armamentos ultrassofisticados”, disse a fonte militar. Os EUA estão ajudando nesta missão, pois o Brasil não teria condições plenas de operar contra “homens bombas” e ‘lobos solitários’, principalmente os “franco atiradores”.
Sob uma outra camada de nevoeiro difícil de se dissipar estão os movimentos de extrema esquerda, agora denominados de Exército Latino Americano Boliviariano. Além das FARCSs colombiana, venezuelanos, argentinos (La Campora), paraguaios (EPP), uruguaios, bolivianos – muitos deles já radicados em São Paulo – e equatorianos estariam recebendo treinamento nos acampamentos do MST e de outros movimentos engajados.
ImagemTambém há a formação de ‘milícias negras – zumbi dos palmares’ com haitianos, nigerianos e outros migrantes principalmente do continente africano. São grupos que já tiveram seus primeiros treinamentos nas manifestações de rua e invasões de prédios públicos. O treinamento se concentra em áreas urbanas, pois se misturariam a população dos morros cariocas.
A Favela da Maré tem a sua formação em imigrantes angolanos. É possível encontrar inclusive ex-combatentes da Guerra Civil em Angola.
O tráfico de drogas do Rio de Janeiro, tentando se livrar da atenção e ação repressiva do Exército, dos Fuzileiros e do BOPE e outras forças especais, trabalha para evitar que as construções nos morros fossem utilizadas pelos terroristas. A negociação para evitar atritos, suspeita a Inteligência do Exército, tem envolvido o pagamento de elevadas somas, que minimizem o prejuízo, pelas casas a serem ocupadas, e a entrega de armamentos bélicos de ponta para o tráfico, inclusive para o abate de helicópteros, e a transmissão de conhecimento contra o monitoramento e espionagem.
“O Rio de Janeiro será uma cidade no chão e outra nos morros e uma fortaleza nas áreas do jogos. Mas estamos preparados para o que há de pior em guerrilha urbana, infelizmente com o aval e colaboração de maus brasileiros’, declarou o militar.
ImagemOs já frequentes tiroteios, com vítimas, ao longo das vias expressas Linha Amarela e Linha Vermelha obrigará aos militares a esforços extremos para que elas permaneçam seguras nas 24 horas por dia no período das Olimpíadas.
O Governo Federal afastou as Forças de Segurança Estaduais dos principais movimentos para as Olímpiadas RIO2016. No caso do Rio de Janeiro foi adotado o argumento de que não seriam repassados os recursos das horas extras ao governo estadual. O objetivo principal é o de manter a unicidade de comando e sigilo das operações.
Na quarta-feira (15JUN2016) a embaixadora Americana Liliana Ayalde teve uma longa reunião com o ministro da Defesa Raul Jungmann em Brasília. Segindo o próprio MD foram discutidos assuntos relacionados à segurança dos Jogos Olímpicos.

PORTAL REGIÃO NOROESTE


Aeromodelismo abrirá apresentação da Esquadrilha da Fumaça

Associação Votuporanguense irá levar para Centro de Eventos sete aviões, com várias demonstrações
Votuporanga - Neste domingo (19/6), o show em Votuporanga será nos ares. No Centro de Eventos Helder Henrique Galera, que fica na vicinal Ângelo Comar (sentido Parisi), milhares de pessoas irão assistir a apresentação da Esquadrilha da Fumaça da Força Aérea Brasileira (FAB). A Associação Votuporanguense de Aeromodelismo (AVA) fará a abertura, a partir das 14h.
O evento deverá abrir o calendário de festividades em comemoração aos 79 anos da cidade. A exibição da AVA contará com voo de seis a sete aviões. “Iremos levar modelos de grande porte, jatos, além de exposição de vários exemplares elétricos, a combustão, drones e helicópteros”, explicou o presidente Gleiser Lizandro de Souza.
Na exibição, Gleiser contou que o jato é a sensação. “Usa a mesma querosene que a aviação real, tem turbina em miniatura e chama bastante a atenção do público”, disse.
Ele contou que é a primeira vez que os associados irão se apresentar no Centro de Eventos. “É um local que está sendo preparado para a apresentação, inclusive com certa distância entre o público e aeromodelos por questão de segurança. A expectativa é a melhor possível, somos fanáticos pela Esquadrilha da Fumaça. Fazer a abertura será uma honra”, destacou.
A AVA possui 20 anos, mas foi registrada em 2005. Atualmente, conta com a participação de 50 associados. Participa de vários eventos da região e já representou Votuporanga em demonstrações pelo Estado de São Paulo e até mesmo em outros estados.
Esquadrilha da Fumaça
A última apresentação da Esquadrilha da Fumaça em Votuporanga foi há cinco anos. Atualmente, está equipada com os modernos Embraer A-29, também conhecidos como Super Tucano, de fabricação brasileira. Aeronave turboélice de ataque leve e treinamento avançado incorpora as últimas atualizações em aviônicos. Outra novidade é a mudança na pintura. As cores ganharam tonalidades mais fortes e marcantes para facilitar a visualização das manobras por parte do público e o desenho da bandeira nacional na cauda do avião, feito de forma a passar uma impressão de que tremula com o vento.
Na apresentação da Esquadrilha de Fumaça, de aproximadamente 50 minutos, são utilizadas sete aeronaves.
Faz parte da atual equipe de "fumaceiros", o votuporanguense Lucas Pacheco Yoshida, que normalmente comanda o avião da Ala Esquerda ou Posição 3. Lucas é piloto de caça e tem mais de 1885 horas de voo, tendo ingressado na Força Aérea em 2004, na Escola Preparatória de Cadetes do AR (EPCAR) e declarado Aspirante a Oficial Aviador em 2008. Embora relativamente curta, sua carreira militar é expressiva, tendo sido Chefe da Seção de Informática do 2º/3º GAv, Chefe do Corpo de Instrutores Doutrinários do CCAER - AFA, Instrutor de Voo nos Esquadrões de Instrução Aérea - AFA, ingressou na Esquadrilha em 2014. Atualmente, o militar votuporanguense, além de "fumaceiro", é Chefe da Seção de Informática.

PORTAL CAPITAL NEWS (MS)


População tem opção de lazer para aproveitar o fim de semana em Dourados

O Aeroporto tem previsão de receber 40 mil pessoas durante a realização do evento

Edyelk dos Santos
A população de Dourados poderá curtir um dia de lazer e muita alegria neste sábado (16), promovido pela prefeitura da cidade e o Aeroclube. A proposta é que o público visite o aeroporto Francisco de Matos Pereira para assistir ao show do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), da Força Aérea Brasileira.
Mais conhecidos como a Esquadrilha da Fumaça, o grupo é famoso pelas melhores apresentações de show aéreo do mundo. Quem for prestigiar o evento deverá ficar posicionado na frente dos hangares do aeroporto, em um espaço já destinado para isso.

De acordo com informações do site Dourados News, o evento terá início nesta sexta-feira (17) com vôos panorâmicos, às 12h, realizados pelas aeronaves do aeroclube da cidade. No sábado a programação terá início às 8h e segue até às 14h. Já às 15h a esquadrilha da fumaça entra em ação com sua performance que já é conhecida mundialmente, com duração de 40 minutos e pelo menos 20 sequências de manobras em equipe e 50 individuais.
A apresentação envolve pelo menos 20 militares, entre pilotos, mecânicos e equipe de apoio. O show será no novo avião fabricado pela Embraer, o A 29, que substituiu o T27 Tucano, tem o dobro da potência, favorecendo novas manobras.

Quem é fã do EDA terá a oportunidade de adquirir suvenires da Esquadrilha que estarão à venda em uma tenda montada no local do evento, como bonés, camisetas, chaveiros, entre outros objetos.
Para quem desejar acompanhar as atividades ou fugir do congestionamento na Avenida Guaicurus, já que o público esperado para o evento é de 40 mil pessoas, haverá, desde o período da manhã, alimentação e bebidas no aeroporto para as famílias.

PORTAL UOL - REDETV


"Está no terreno das possibilidades", diz Jungmann sobre terrorismo nas Oimpíadas 

O programa "É Notícia", que vai ao ar na madrugada da próxima segunda (20) para terça-feira, à 00h35, recebe o ministro da Defesa Raul Jungmann.
Jungmann conta que está disponibilizando 38 mil homens das Forças Armadas não apenas para o Rio de Janeiro, mas para todas as capitais que receberão jogos de futebol. Em relação à segurança das áreas mais "críticas", como as favelas e morros do Rio de Janeiro, afirma que quem cuidará disso será a polícia.
Sobre a capacidade e preparação do Brasil caso venha a sofrer um ataque terrorista nas Olimpíadas, Raul Jungmann começa respondendo com números e diz que o país irá receber aproximadamente um milhão de turistas, 209 nações, 100 mandatários, 30 mil jornalistas, cerca de 12 mil atletas e que ao longo do evento calcula-se que 5 bilhões de pessoas irão assistir as os Jogos Olímpicos do Rio. E afirma que, para assegurar tudo isso, ele e todos da sua equipe estão em contato com as principais forças e sistemas de inteligência do mundo. "Pela primeira vez em uma Olimpíada, teremos um centro internacional de investigações. Criamos um centro aonde vão estar lá aproximadamente 100 nações, ou seja, sistemas e representantes de inteligência de 100 nações".
Quando perguntado sobre a chance em percentual de um ataque terrorista nos Jogos Olímpicos no Brasil, em agosto deste ano, o ministro da Defesa diz: "Está no terreno das possibilidades, não das probabilidades" e diz estar acompanhando tudo de perto: "tenho me dedicado, tenho focado uma boa parte do meu tempo, da minha atenção".
Ainda sobre as Olimpíadas, Jungmann conta que lançará na próxima semana um satélite de baixa altitude, israelense, que irá revolucionar e ajudar no acompanhamento e monitoramento das fronteiras do Brasil. Segundo ele, esse satélite veio para ajudar na segurança durante as Olimpíadas, mas pretende ampliar esse programa.
Na entrevista, Raul Jungmann faz uma breve análise do Ministério da Defesa e o compara a uma Ferrari. "Digo brincando que meu Ministério é uma Ferrari, porque lá efetivamente as coisas funcionam, a nossa dificuldade é o constrangimento fiscal, fruto da crise".
Em relação ao deputado Eduardo Cunha, Raul Jungmann diz que Cunha deve ter seu mandato cassado, "já passa da hora de ser efetivamente afastado" e que ele "representou algo muito negativo" para a Câmara dos Deputados.
Com apresentação de Amanda Klein, o programa É Notícia vai ao ar na virada de segunda (20) para terça-feira (21), à 0h35, na RedeTV!.

O PROGRESSO (MS)


Esquadrilha da Fumaça faz show hoje em Dourados

O show, que é um dos mais requisitados no Brasil e no exterior, será realizado pela 6ª vez em Dourados; a organização espera um público de mais de 20 mil pessoas

ImagemEsquadrilha da Fumaça faz show hoje em Dourados. A Esquadrilha da Fumaça, cujo nome oficial é "Esquadrão de Demonstração Aérea" (EDA), da Força Aérea Brasileira (FAB), vai fazer apresentação hoje em Dourados pela 6ª vez e a segunda nos últimos cinco anos, informou o presidente do Aeroclube, Juliano Soares Lopes. O espetáculo viaja pelo Brasil e o exterior, sendo um dos mais requisitados da atualidade.
A promoção é do Aeroclube e da Prefeitura de Dourados que esperam um público de mais de 20 mil pessoas no Aeroporto Municipal Francisco de Matos Pereira, onde será realizado o show, a partir das 15h.
A missão, composta por pilotos, mecânicos e equipe de apoio, chegou ontem à 15h em Dourados. A equipe veio diretamente de Pirassununga (SP), onde está sediado o EDA na Academia da Força Aérea. A equipe, liderada pelo comandante, o tenente-coronel aviador Líbero Onoda Luiz Caldas, foi recebida pelos integrantes da diretoria do Aeroclube e o prefeito Murilo.
Estão em Dourados, oito aeronaves, uma para equipe de apoio e sete que farão as acrobacias. O espetáculo é feito pelos novos aviões A 29 Super Tucano soltam fumaça ecologicamente correta ao fazerem as manobras que formam diversos desenhos. Os A29 são fabricados pela Embraer e substituem os T27 Tucano. Mato Grosso do Sul é o segundo Estado do Brasil que as novas aeronaves se apresentam. As sete aerovanes farão pelo menos 20 sequências de manobras em equipe e 50 individuais e a duração será de 40 a 50 minutos. De acordo com o prefeito Murilo, a proposta da prefeitura e Aeroclube é promover um dia de lazer e alegria para as famílias de Dourados. "Esperamos que todos aproveitem esse momento de lazer e descontração realizado pela Esquadrilha, que faz uma das melhores apresentações no Brasil e no exterior", enfatiza.
História
A "Esquadrilha da Fumaça" nasceu da iniciativa de jovens instrutores de voo da antiga Escola de Aeronáutica no Rio de Janeiro que, nas horas de folga, treinavam acrobacias em grupo com o objetivo de mostrar aos cadetes a capacidade e segurança dos aviões, incutindo-lhes confiança e motivando-os à pilotagem militar. Em 14 de maio de 1952, ocorreu a primeira demonstração oficial.
Panorâmico
Na manhã deste sábado, o Aeroclube, o único no Estado em funcionamento, vai realizar voos panorâmicos para o público em geral das 8h às 14h. O preço é R$ 100,00 por pessoa. Os interessados podem obter mais informações pelos telefones (67) 3421-0928 e (67) 98404 6021, ou diretamente na secretária do aeroclube nos dias do evento. No sábado haverá também exposição de aeromodelismo.
Show
O evento é uma promoção do Aeroclube de Dourados em parceria com a prefeitura de Dourados. Haverá estacionamento de graça e a entrada para assistir o show também é gratuita.
Neste sábado pela manhã, haverá alimentação e bebidas no aeroporto para as famílias que quiserem ir mais cedo para acompanhar as atividades ou fugir do congestionamento na Avenida Guaicurus. O aeroclube abriu espaço para ambulantes comercializarem alimentação e para uma empresa fornecer bebidas.
A Prefeitura de Dourados e o Aeroclube orientam as pessoas para que se dirijam com bastante antecedência ao aeroporto, já que a previsão é de um grande público e pode haver congestionamento na Rodovia Guaicurus.

JORNAL DIÁRIO DE CANOAS (RS)


FAB estuda trazer aviões de SC para base canoense 

Por enquanto, a transferência do grupamento e todas as estruturas da unidade catarinense está em fase de estudos, de acordo com o 5º Comar
O espaço aéreo de Canoas poderá ficar mais movimentado com a chegada do Esquadrão Phoenix, da Base Aérea de Florianópolis, ao Município. Por enquanto, a transferência do grupamento e todas as estruturas da unidade catarinense está em fase de estudos, de acordo com a assessoria de comunicação do 5º Comando Aéreo Regional (Comar). "O Comando da Aeronáutica passa por um processo de reestruturação e de modernização, com o objetivo de otimizar o uso de recursos materiais e humanos", justifica, em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) e acrescenta: "Assim, como os estudos estão em andamento, não há definição o sobre mudanças que envolvam as organizações sediadas em Florianópolis, incluindo a Base Aérea (BAFL) e o Esquadrão Phoenix (2º;/7º; GAV)".
Os estudos são realizados pelo Ministério da Defesa, mas autoridades catarinenses tentam impedir a transferência para a cidade. A base abriga o Esquadrão Phoenix e setor administrativo da unidade. Mil militares atuam na unidade de Florianópolis, que completou 75 anos em maio. O Esquadrão Phoenix opera aeronaves P-95BM Bandeirulha (foto) em missões de esclarecimento e acompanhamento do tráfego marítimo no litoral brasileiro. Modernizados em 2013, os aviões do Phoenix são equipados com radares Selex Seaspray 5000E.

JORNAL DE NEGÓCIOS (PORTUGAL)


Estado português gasta 20,8 milhões no avião KC -390

Nuno Carregueiro
Para assegurar a participação de Portugal no projecto de desenvolvimento do avião da Embraer, o Governo português autorizou a realização de uma despesa máxima de 20,8 milhões até ao final de 2017.
O Governo português autorizou a realização de uma despesa de até 20,8 milhões de euros no âmbito da participação de Portugal no projecto de desenvolvimento e produção da aeronave KC-390, para os anos de 2016 e 2017.
O envolvimento do Estado português no desenvolvimento deste avião da Embraer já tinha sido acordado, tendo agora sido fixado o valor da despesa a realizar nos próximos dois anos. Vários dos componentes deste avião militar são fabricados na unidade que a empresa brasileira tem em Évora.
Na resolução do Conselho de Ministros que autoriza esta despesa, o Governo destaca o "interesse de Portugal em participar no programa de desenvolvimento e produção da aeronave de transportes multiusos KC -390 como factor de desenvolvimento da base tecnológica e industrial nacional para o sector aeronáutico e, nessa medida, assumir o papel de vector mobilizador da dinamização do cluster aeronáutico nacional".
Em Setembro, ainda durante o Governo anterior, o Conselho de Ministros já tinha autorizado um aumento de 8,3 milhões de euros na despesa da sua participação no projecto do KC-390, o que elevou o valor do projecto em quatro anos para 38,3 milhões de euros.
Na resolução publicada esta sexta-feira em Diário da República, o Governo salienta que só havia autorização para realizar despesa no âmbito deste projecto até ao final de 2015. Pelo que, "considerando a importância estratégica deste programa, os compromissos já assumidos e, tendo em vista a conclusão da participação portuguesa no desenvolvimento e produção da mencionada aeronave, o Orçamento do Estado para 2016 veio incluir uma dotação no orçamento do Ministério da Economia destinada ao projecto KC-390".
Este ano a despesa com o projecto não pode exceder 16,7 milhões de euros e em 2017 não pode superar 4,14 milhões de euros.
Ficou atribuída aos ministros das Finanças, da Defesa e da Economia a competência para definir, por despacho, os termos e os procedimentos relativos à participação no projecto KC-390.

GAZETA WEB (AL)

Segundo a polícia, ele transportava mercadorias contrabandeadas em monomotores

PF prende em Alagoas piloto suspeito de integrar quadrilha de contrabando

Segundo a polícia, ele transportava mercadorias contrabandeadas em monomotores
Thiago Gomes
Um piloto de aeronaves do Paraná e que trabalha em Alagoas se apresentou, nessa quinta-feira (16), na sede da Superintendência Regional da Polícia Federal (PF) em Alagoas. Ele estava sendo procurado por equipes federais por ser apontado como um dos envolvidos numa quadrilha especializada em contrabando e associação criminosa que transportava mercadorias ilegais em monomotores.
Segundo a assessoria de imprensa da PF em Alagoas, o suspeito tem mandado de prisão preventiva em aberto, expedido pela Justiça do Paraná, e vai ficar preso, momentaneamente, na carceragem em Maceió até ordem de transferência judicial.
Equipes da Polícia Federal fizeram diligências no começo da manhã dessa quinta-feira (16), nas dependências de um edifício localizado no bairro de Ponta Verde, na orla de Maceió. Eles cumpriam ordem judicial, mas não encontraram nada relativo ao suspeito.
Na verdade, uma operação foi deflagrada no Paraná, também nessa quinta-feira, para tentar desarticular o bando que seria responsável por contrabando internacional de mercadorias e com atuação em diversos estados da Federação. Segundo a investigação, a quadrilha movimentaria, com o comércio ilícito, cerca de R$ 3 milhões por ano.
Ao todo, 360 policiais federais participaram da ação para cumprir mais de 130 mandados, um deles de prisão preventiva em Alagoas, justamente em desfavor deste piloto.
O delegado executivo da Polícia Federal no estado, André Santos Costa, explicou que o piloto mora no Paraná, mas está a serviço em Alagoas há cerca de um mês. Ele teria se envolvido no caso de um monomotor que foi alvo de disparos por um caça da Força Aérea Brasileira (FAB) em outubro do ano passado. O piloto não teria obedecido o comando para parar e não tinha plano de voo, por isso foi atingido por tiros.
Ainda conforme o delegado, no dia em que fato aconteceu, o suspeito estava com o pai e o irmão, que foram presos pela PF nessa quinta. Eles seriam responsáveis por transportar mercadorias contrabandeadas nas aeronaves.

PORTAL IMIRANTE.COM (MA)


Princípio de incêndio no aeroporto de São Luís cancela voos

O aeroporto ficou sem energia, segundo relato de passageiro.
SÃO LUÍS - Um princípio de incêndio na noite dessa sexta-feira (17), no Aeroporto Internacional Marechal Hugo da Cunha Machado, em SÃo Luís, causou transtornos a quem precisava chegar ou deixar a capital.
De acordo com o site da INFRAERO, atualizado às 6h deste sábado (18), houve atrasos e cancelamentos. O aeroporto ficou sem energia, segundo relato do enfermeiro Aristeu Marques de Almeida, que teve a viagem para Porto Alegre remarcada.
Ele e dois amigos chegaram ao aeroporto por volta das 3h da madrugada de hoje e foram logo informados por outra passageira que era melhor nem tirarem as malas do carro. "Já tinham vários voos cancelados desde as 22h. O aeroporto estava fechado para pousos e decolagens", contou por telefone ao Imirante.com na manhã de hoje.
O voo de Aristeu, JJ3980, partiria às 5h03 pela empresa aérea Latam, com destino ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, local da conexão. De lá, ele seguiria para o seu destino final, a capital gaúcha. A viagem, agora, está prevista para as 15h30 deste sábado. O site da companhia confirma o cancelamento deste voo.



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