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Demanda e oferta doméstica mantêm recuo em abril



Demanda e oferta doméstica mantêm recuo em abril ...

Brasília, junho de 2016 - A demanda (em passageiros-quilômetros pagos transportados – RPK) por transporte aéreo doméstico de passageiros registrou queda de 12,2% em abril de 2016, comparada com o mesmo mês de 2015, apresentando o nono mês consecutivo de queda. A oferta (em assentos-quilômetros oferecidos – ASK) teve redução de 10,3%, no mesmo período, apresentando a oitava redução sucessiva do indicador.

Entre as principais empresas aéreas brasileiras, apenas a Avianca apresentou crescimento na demanda doméstica em abril de 2016, da ordem de 10,6%, comparada ao mesmo mês de 2015. Gol, Tam e Azul registram retração de 19,2%, 12,2% e 9,7%, respectivamente.

TAM e GOL lideraram o mercado doméstico em abril de 2016, com participações (em RPK) de 36,5% e 33,6%, respectivamente. A Tam manteve a participação de mercado registrada no mesmo mês do ano anterior, enquanto a Gol teve queda de 7,9% neste indicador. A participação das demais empresas somadas foi de 29,9%, o que representou aumento de 10,8% em relação a abril de 2015.

A taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos operados por empresas brasileiras (RPK/ASK) em abril de 2016 foi da ordem de 79,1%, que representou queda de 2,2% em relação ao mesmo mês de 2015.

O número de passageiros pagos transportados no mercado doméstico em abril de 2016 atingiu 6,8 milhões, caindo 13,7% em relação a abril de 2015, e completando 9 meses consecutivos de retração. A TAM foi a empresa que mais transportou passageiros no mercado doméstico em abril de 2016, com 2,3 milhões, seguida pela Gol, com 2,2 milhões, e pela Azul, com 1,5 milhões.

A quantidade de carga paga transportada no mercado doméstico foi de 28,8 mil toneladas em abril de 2016, o que representou aumento de 0,2% com relação a abril de 2015. Foi a primeira elevação deste indicador desde julho de 2015, encerrando uma sequência de nove meses consecutivos de queda.

Transporte Internacional
Em abril de 2016, a demanda (em RPK) do transporte aéreo internacional de passageiros das empresas aéreas brasileiras registrou queda de 4,0%, em comparação ao mês de abril de 2015, enquanto a oferta internacional (em ASK) apresentou redução de 6,8% no mesmo período. Com o resultado de abril de 2016, a demanda internacional registrou o segundo mês consecutivo de queda, após período de 24 meses de crescimento. Já a oferta internacional apresentou a segunda redução após encerramento da sequência de 19 elevações consecutivas do indicador.

Tam, Gol e Azul registraram queda na demanda por transporte aéreo internacional de passageiros em abril de 2016, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, da ordem de 1,3%, 11,9% e 17,2%, respectivamente.

O número de passageiros pagos transportados por empresas brasileiras no mercado internacional em abril de 2016 atingiu 539,6 mil, apresentando queda de 2,8% em relação a abril de 2015. A Tam foi a empresa brasileira que mais transportou passageiros no mercado internacional em abril de 2016, com 367,3 mil, o que representou redução de 0,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A Gol transportou 145,5 mil passageiros, com redução de 7,2% no mesmo comparativo. A Azul transportou 26,2 mil passageiros, redução de 13,2%.

A taxa de aproveitamento das aeronaves em voos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras (RPK/ASK) foi de 81,3% em abril de 2016, contra 79,0% no mesmo mês de 2015, representando uma variação positiva de 3,0%. O indicador vem apresentando alta há 5 meses consecutivos.

Transporte Interestadual de Passageiros
Após a compilação dos dados de 2015 apurados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e pela ANAC, constatou-se que o modal aéreo continuou ampliando a sua participação em relação ao rodoviário no transporte interestadual de passageiros de longa distância (superior a 75 km).

O transporte aéreo público foi responsável por 64,93% (89,4 milhões de passageiros) deste mercado em 2015, ante 62,95% no ano imediatamente anterior, o que representou alta de 3,2% em sua participação.

Há dez anos, o ônibus era o principal meio de transporte de 61,62% dos passageiros neste mercado e o avião era utilizado por 38,38% deles. A inversão ocorreu em 2010.

Enquanto o transporte rodoviário experimentou redução de 63,7 milhões de passageiros em 2006 para 48,3 milhões em 2015, o aéreo teve expandida a sua base de usuários, passando de 39,7 milhões para 89,4 milhões no mesmo período.

A redução das tarifas aéreas domésticas comercializadas está entre os principais fatores que possibilitaram a inclusão social no transporte aéreo.

A gradativa flexibilização econômica deste modal – que teve como um dos principais marcos a implantação do regime de liberdade tarifária para voos domésticos em agosto de 2001, pela Portaria nº 248 do Ministério da Fazenda, posteriormente assegurada pela Lei nº 11.182/2005 – contribuiu para a construção de um ambiente mais propício à concorrência, à melhoria da eficiência e ao investimento no setor. Por sua vez, a liberdade de oferta de voos, que foi instituída pela mesma Lei, elevou o grau de contestabilidade do mercado e constituiu mais um marco essencial para o desenvolvimento do transporte aéreo no país.

Atualmente, as tarifas aéreas oscilam de acordo com as condições de mercado, observando-se a oferta de diversificados produtos/serviços e tarifas, assim como de frequentes promoções, que atendem os diferentes perfis de passageiros e suas variadas necessidades e atraem as pessoas de menor renda e mais sensíveis a preço.

Os dados estão disponíveis no Relatório de Demanda e Oferta do Transporte Aéreo, divulgado hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O relatório pode ser acessado na seção Dados e Estatísticas do portal da ANAC na internet ou por meio do link a seguir: http://www2.anac.gov.br/estatistica/demandaeoferta/

O relatório de Demanda e Oferta do Transporte Aéreo é elaborado com base nas operações regulares e não regulares das empresas brasileiras de serviços de transporte aéreo público de passageiros.

*Principais empresas aéreas brasileiras: foram consideradas aquelas que registraram participação de mercado superior a 1%, em termos de RPK.


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