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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 24/05/2016 / Defesa comemora o Dia Internacional dos Peacekeepers na próxima semana


Defesa comemora o Dia Internacional dos Peacekeepers na próxima semana ...


Alexandre Gonzaga ...

Brasília, 23/05/2016 - O Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília foi escolhido neste ano para celebrar o Dia Internacional dos Mantenedores da Paz (Peacekeepers) das Nações Unidas (ONU), na próxima segunda-feira (dia 30), às 10 horas. Tropas da Marinha, Exército, Aeronáutica, e do grupamento de ex-integrantes boinas azuis - como esses militares são conhecidos - desfilarão ao som de canções das três Forças Armadas, além de prestarem uma homenagem póstuma aos militares mortos em missões de paz.

O evento homenageia milhares de homens e mulheres que lutaram pela paz no mundo e que doaram suas vidas no cumprimento de seus deveres. A celebração relembra o dia 29 de maio de 1948, quando foi enviada a primeira Missão de Paz das Nações Unidas com o objetivo de monitorar o cessar-fogo, prevenir a escalada de novos conflitos e supervisionar os acordos de paz da guerra árabe-israelense.

Desde então, os capacetes azuis da ONU atuaram em 71 missões buscando não apenas o fim das hostilidades, mas trabalhando também para a criação de instituições políticas, na reforma de sistemas judiciais, na reforma de sistemas de segurança, no desenvolvimento de programas de desarmamento, desmobilização e reintegração de ex-combatentes, promovendo assistência humanitária, o respeito aos direitos humanos e auxiliando na realização de eleições.

Atualmente, os peacekeepers brasileiros trabalham em nove das 16 operações de paz da ONU. Na semana de comemoração dos Peacekeepers, o Ministério da Defesa conversou com o contra-almirante Flávio Macedo Brasil, que foi comandante da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil), entre fevereiro de 2015 e fevereiro de 2016.

Além da nau-capitânia brasileira, ainda estavam sob seu comando mais seis navios de outros países que formam a esquadra internacional. O objetivo da Força-Tarefa Marítima (FTM), instituída em 2006, é impedir a entrada de armas ilegais e contrabandos no país árabe e colaborar com o treinamento da Marinha libanesa.

A única força-tarefa marítima em atuação no mundo completou, em 2016, cinco anos sob o comando do Brasil. A esquadra internacional, liderada pelo Brasil, é composta por sete navios: dois de Bangladesh, um da Grécia, um da Indonésia, um da Alemanha, um da Turquia e a nau-capitânia brasileira, que é trocada a cada seis meses.

Leia, abaixo, entrevista concedida pelo contra-almirante Flávio Macedo Brasil:

Porque o Brasil deve participar de missões de paz?
A participação em missões de paz para qualquer país é uma oportunidade de aprendizado e visibilidade. E também traz uma questão de cultura militar para manter o nível de aprestamento das nossas Forças.
O Brasil, desde 2011, está comandando a Força-Tarefa. Temos o navio-capitânia, e a Força-Tarefa Marítima foi constituída para que armamentos, munição e material correlato entre no Líbano pelo mar.

Na sua opinião, quais as habilidades do militar brasileiro que se destacam nesta missão?
São muitas. Mas eu diria, resumidamente, que é a cultura militar. Não nos envolvemos, graças a Deus, em conflitos há muito tempo. A área de operação da Unifil é conflagrada, onde acontece ações de pré-guerra. Isso não é comum para nós, mas aumenta o nosso conhecimento. Mas, com certeza, a capacidade de se relacionar é a nossa maior habilidade. Costumamos chamar isso de soft power. A habilidade de se relacionar, de ser bem aceito, de persuadir e de convencer é inigualável no militar brasileiro.

Comandante, o senhor estava no Líbano quando a nossa corveta Barroso resgatou, no dia 4 de setembro de 2015, 220 imigrantes que estavam a bordo de um navio com risco de afundamento no Mar Mediterrâneo. Como o senhor observa este trabalho?
Este trabalho é fundamental. Uma responsabilidade internacional que o Brasil assumiu. A corveta Barroso, quando fez o resgate, não estava ainda incorporada à Força-Tarefa, mas se descolocando da Itália para o Líbano. Foi um trabalho maravilhoso da Marinha do Brasil.

E os desafios da Força-Tarefa Marítima e a percepção que os outros países envolvidos têm sobre a liderança do Brasil?
Os desafios são muito grandes, porque é uma força multinacional. São sete navios de seis países. E o Estado-Maior é composto por quatro nacionalidades. É fundamental o domínio de idiomas, conhecimento de costumes e hábitos. E, com tudo isso, fazer com que a missão seja cumprida.A visão que as outras nações têm da Marinha e do Brasil como componente militar é a melhor possível. E isso está sendo muito bem aproveitado pelos militares que participam da FTM para dar uma maior visibilidade, uma maior noção aos outros países da nossa competência. A nossa rotina, na maioria das vezes, é em patrulha. Passamos 20 dias no mar e outros 10 dias em um dos três portos autorizados, fazendo o reabastecimento do navio.
Para os integrantes do 12º Contingente, eu aconselho que estudem bastante, por exemplo, a questão da conjuntura do Oriente Médio, as questões religiosas e políticas da sociedade libanesa. Interem-se das questões burocráticas e operacionais das Nações Unidas.

Para encerrar, cite um fato marcante sob o seu comando 2015/2016 e as contribuições da FTM para o Líbano.
Seria difícil escolher apenas um, mas vou citar o mais recente que foi a interação que nós tivemos com a Força-Tarefa russa que atuou ao Norte da área de operações da Unifil, com a qual tivemos várias ações. O Líbano necessita das vias de tráfego marítimo para fazer comércio e, por conta da segurança que a Força-Tarefa traz, o país vem crescendo economicamente e trazendo bem-estar para os libaneses.

SERVIÇO
Dia Internacional dos Peacekeepers
Data: 30 de maio de 2016 (segunda-feira)
Local: Grupamento de Fuzileiros Navais (Via L4 Norte, Lote 01, Trecho 2)
Horário: 10 horas




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL BRASIL


Escola de Cadetes recebe inscrições até o fim do mês

Escola de ensino médio prepara alunos para Academia da Força Aérea e oferece 180 vagas

As inscrições para a Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), instituição de ensino médio da Força Aérea Brasileira (FAB), terminam às 15h do próximo dia 30. Para se inscrever basta acessar aqui o site da Comissão Especial de Exames de Admissão e de Seleção. A taxa é de R$ 60.
Ao total são 180 vagas, sendo 160 para o sexo masculino e 20 para o sexo feminino. Para ser matriculado no Curso Preparatório de Cadetes do Ar (CPCAR), o candidato precisa cumprir todas as exigências previstas nas Instruções Específicas, não ter menos de 14 nem completar 19 anos de idade até 31 de dezembro de 2017 e ter concluído na data da concentração final, em janeiro de 2017, o ensino fundamental do Sistema Nacional de Ensino.
Durante a realização do curso, o aluno estará sujeito ao regime escolar da EPCAR e fará jus à remuneração fixada em lei, de acordo com a sua graduação. Ao aluno são também assegurados alimentação, alojamento, fardamento, assistência médico-hospitalar e dentária, exclusivamente para si.
O processo seletivo é composto de provas escritas (língua portuguesa, matemática, língua inglesa e redação), inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico e validação documental.
As provas escritas ocorrerão no dia 24 de julho. Os aprovados em todas as etapas e selecionados pela Junta Especial de Avaliação (JEA) deverão se apresentar na EPCAR, em Barbacena (MG), no dia 21 de janeiro de 2017, para habilitação à matrícula no curso que tem duração de três anos e abrange instruções nos campos Geral e Militar.
Após a conclusão do curso com aproveitamento, o aluno receberá o certificado de conclusão do Ensino Médio e do próprio CPCAR e poderá concorrer ao número de vagas previsto à matrícula no primeiro ano do Curso de Formação de Oficiais Aviadores da Academia da Força Aérea (AFA).
Para obter mais informações, consulte aqui o edital
Fonte: Força Aérea Brasileira

FAB promove curso de prevenção de acidentes

Inscrições podem ser realizadas até o dia 27 de maio; aulas serão realizadas no Rio Grande do Sul

Estão abertas até o dia 27 de maio as inscrições para o Curso de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – Aviação Agrícola (CPAA-AG), que ocorre no período de 25 de julho a 5 de agosto, em Canoas, no Rio Grande do Sul. O curso formará novos credenciados para atuar como elo do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER).
O curso será realizado pelo Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, sob a certificação do CENIPA. Poderão participar pilotos, diretores e proprietários de empresas, além de técnicos que atuam na atividade aeroagrícola.
Para inscrever-se, o candidato deverá acessar o site do Cenipa e preencher o formulário, de acordo com a indicação da empresa ou organização em que trabalha, informando nome completo, CPF e outros dados.
Os demais candidatos, que desejarem fazer o curso, e que não possuírem vínculo com a Aviação Agrícola, podem enviar a solicitação de sua inscrição ao SERIPA V, por ofício ou carta de próprio punho pelo Correio ou via email previne@seripa5.aer.mil.br. Mais informações pelo telefone (51) 3462-1333. As vagas são limitadas.
A finalidade do curso é proporcionar conhecimentos básicos de prevenção de acidentes aeronáuticos direcionados para a aviação agrícola, bem como difundir as normas do SIPAER.
As aulas abrangem diversos temas de interesse da prevenção de acidentes aeronáuticos, entre eles, gerenciamento do risco, aspectos psicológicos, manutenção de aeronaves, aspectos jurídicos no acidente aéreo, combustíveis e lubrificantes, desempenho, peso e balanceamento de aeronaves e outros.
O curso também prevê o desenvolvimento de atividades práticas relacionadas à vistoria de segurança de voo, com uma visita à empresa aeroagrícola e elaboração de relatórios específicos. Além disso, os participantes também recebem orientação para o preenchimento correto do Relatório de Prevenção.
As falhas de julgamento de pilotagem, planejamento de voo, incorreta aplicação de comandos, tomadas de decisão inadequadas e a deficiente supervisão gerencial por parte da empresa estão entre os fatores que mais contribuem para elevar os índices de acidentes no segmento aeroagrícola, conforme a investigação.
O Curso de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Aviação Agrícola é o único do gênero na América do Sul, que capacita agentes no contexto das normas SIPAER para atuar na prevenção. Os novos elementos credenciados em Segurança de Voo estarão aptos a gerenciar o risco de acidentes na atividade aeroagrícola.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Defesa comemora o Dia Internacional dos Peacekeepers na próxima semana


Alexandre Gonzaga

Brasília, 23/05/2016 - O Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília foi escolhido neste ano para celebrar o Dia Internacional dos Mantenedores da Paz (Peacekeepers) das Nações Unidas (ONU), na próxima segunda-feira (dia 30), às 10 horas. Tropas da Marinha, Exército, Aeronáutica, e do grupamento de ex-integrantes boinas azuis - como esses militares são conhecidos - desfilarão ao som de canções das três Forças Armadas, além de prestarem uma homenagem póstuma aos militares mortos em missões de paz.
O evento homenageia milhares de homens e mulheres que lutaram pela paz no mundo e que doaram suas vidas no cumprimento de seus deveres. A celebração relembra o dia 29 de maio de 1948, quando foi enviada a primeira Missão de Paz das Nações Unidas com o objetivo de monitorar o cessar-fogo, prevenir a escalada de novos conflitos e supervisionar os acordos de paz da guerra árabe-israelense.
Desde então, os capacetes azuis da ONU atuaram em 71 missões buscando não apenas o fim das hostilidades, mas trabalhando também para a criação de instituições políticas, na reforma de sistemas judiciais, na reforma de sistemas de segurança, no desenvolvimento de programas de desarmamento, desmobilização e reintegração de ex-combatentes, promovendo assistência humanitária, o respeito aos direitos humanos e auxiliando na realização de eleições.
Atualmente, os peacekeepers brasileiros trabalham em nove das 16 operações de paz da ONU. Na semana de comemoração dos Peacekeepers, o Ministério da Defesa conversou com o contra-almirante Flávio Macedo Brasil, que foi comandante da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil), entre fevereiro de 2015 e fevereiro de 2016.
Além da nau-capitânia brasileira, ainda estavam sob seu comando mais seis navios de outros países que formam a esquadra internacional. O objetivo da Força-Tarefa Marítima (FTM), instituída em 2006, é impedir a entrada de armas ilegais e contrabandos no país árabe e colaborar com o treinamento da Marinha libanesa.
A única força-tarefa marítima em atuação no mundo completou, em 2016, cinco anos sob o comando do Brasil. A esquadra internacional, liderada pelo Brasil, é composta por sete navios: dois de Bangladesh, um da Grécia, um da Indonésia, um da Alemanha, um da Turquia e a nau-capitânia brasileira, que é trocada a cada seis meses.
Leia, abaixo, entrevista concedida pelo contra-almirante Flávio Macedo Brasil:
Porque o Brasil deve participar de missões de paz?
A participação em missões de paz para qualquer país é uma oportunidade de aprendizado e visibilidade. E também traz uma questão de cultura militar para manter o nível de aprestamento das nossas Forças.
O Brasil, desde 2011, está comandando a Força-Tarefa. Temos o navio-capitânia, e a Força-Tarefa Marítima foi constituída para que armamentos, munição e material correlato entre no Líbano pelo mar.
Na sua opinião, quais as habilidades do militar brasileiro que se destacam nesta missão?
São muitas. Mas eu diria, resumidamente, que é a cultura militar. Não nos envolvemos, graças a Deus, em conflitos há muito tempo. A área de operação da Unifil é conflagrada, onde acontece ações de pré-guerra. Isso não é comum para nós, mas aumenta o nosso conhecimento. Mas, com certeza, a capacidade de se relacionar é a nossa maior habilidade. Costumamos chamar isso de soft power. A habilidade de se relacionar, de ser bem aceito, de persuadir e de convencer é inigualável no militar brasileiro.
Comandante, o senhor estava no Líbano quando a nossa corveta Barroso resgatou, no dia 4 de setembro de 2015, 220 imigrantes que estavam a bordo de um navio com risco de afundamento no Mar Mediterrâneo. Como o senhor observa este trabalho?
Este trabalho é fundamental. Uma responsabilidade internacional que o Brasil assumiu. A corveta Barroso, quando fez o resgate, não estava ainda incorporada à Força-Tarefa, mas se descolocando da Itália para o Líbano. Foi um trabalho maravilhoso da Marinha do Brasil.
E os desafios da Força-Tarefa Marítima e a percepção que os outros países envolvidos têm sobre a liderança do Brasil?
Os desafios são muito grandes, porque é uma força multinacional. São sete navios de seis países. E o Estado-Maior é composto por quatro nacionalidades. É fundamental o domínio de idiomas, conhecimento de costumes e hábitos. E, com tudo isso, fazer com que a missão seja cumprida.A visão que as outras nações têm da Marinha e do Brasil como componente militar é a melhor possível. E isso está sendo muito bem aproveitado pelos militares que participam da FTM para dar uma maior visibilidade, uma maior noção aos outros países da nossa competência. A nossa rotina, na maioria das vezes, é em patrulha. Passamos 20 dias no mar e outros 10 dias em um dos três portos autorizados, fazendo o reabastecimento do navio.
Para os integrantes do 12º Contingente, eu aconselho que estudem bastante, por exemplo, a questão da conjuntura do Oriente Médio, as questões religiosas e políticas da sociedade libanesa. Interem-se das questões burocráticas e operacionais das Nações Unidas.
Para encerrar, cite um fato marcante sob o seu comando 2015/2016 e as contribuições da FTM para o Líbano.
Seria difícil escolher apenas um, mas vou citar o mais recente que foi a interação que nós tivemos com a Força-Tarefa russa que atuou ao Norte da área de operações da Unifil, com a qual tivemos várias ações. O Líbano necessita das vias de tráfego marítimo para fazer comércio e, por conta da segurança que a Força-Tarefa traz, o país vem crescendo economicamente e trazendo bem-estar para os libaneses.
SERVIÇO
Dia Internacional dos Peacekeepers
Data: 30 de maio de 2016 (segunda-feira)
Local: Grupamento de Fuzileiros Navais (Via L4 Norte, Lote 01, Trecho 2)
Horário: 10 horas

OUTRAS MÍDIAS



24 Horas News


Jovem de MT que sonha em ser astronauta é premiada pela Nasa

Aos 18 anos, a jovem Maria Gisllainny Bezerra da Silva, que sonha em ser astronauta, é a única mato-grossense vencedora do concurso internacional de redação realizado pela Agência Nacional Americana (Nasa). O certificado pela participação foi entregue durante um congresso de astronomia realizado no mês passado, em Campos dos Goitacazes (RJ). O prêmio prevê ainda a experiência de um dia com cientistas da Nasa, nos Estados Unidos - mas o desafio é conseguir recursos para a viagem ao exterior.
Viver essa experiência é mais uma etapa rumo ao espaço, encarada naturalmente pela estudante que tem sua história vivida em unidades de ensino público, na cidade de Tangará da Serra. Ela concluiu o Ensino Médio no ano passado na Escola Estadual 13 de Maio e o Ensino Fundamental na Escola Municipal Décio Burali.
Para o concurso foram apresentados três temas relacionados a Júpiter, dos quais Maria escolheu “Júpiter e exoplanetas” - que são os planetas fora do sistema solar. Ela detalhou o texto falando deles, pois são astros que têm chances de serem habitáveis, além da Terra. Mas, para sua surpresa, só ficou sabendo que tinha conquistado a competição quando chegou ao Rio de Janeiro, quando foi participar do 9º Encontro Internacional de Astronomia e Astronáutica (9th Internacional Meeting of Astronomy and Astronautics).
“Me avisaram no aeroporto que eu iria receber o certificado das mãos do gerente da Nasa, Charles Lloyd. Foi uma coincidência para mim. Eu fui para o congresso com muita luta, vendemos muita rifa e amigos da família me ajudaram a conseguir o dinheiro para ir e tive a grata surpresa de me encontrar com ele”, destacou a jovem, que na oportunidade vivenciou experiências com astronautas de diferentes países, como França, Nepal, Argentina, Estados Unidos, e com o tenente coronel da Força Aérea Brasileira (FAB) Marcos Pontes, primeiro brasileiro a ir ao espaço e cientista responsável pelo telescópio espacial.
Foi um amigo de Marcos Pontes, Marcelo Souza, que a indicou para participar do concurso. Eles se conheceram durante a 12ª Semana Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, organizado em Cuiabá pela Secretaria de Ciência e Tecnologia, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc), realizada no ano passado.
“Já pesquisei muito e já desenvolvi alguns trabalhos relacionados a esse tema do Marcos Pontes. Trocamos ideias e ele me incentivou bastante, mostrou alguns caminhos que preciso trilhar para chegar a ser astronauta”, revelou Maria, que mesmo conseguindo uma vaga na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), adiou o projeto porque ganhou uma bolsa de estudos para cursar o inglês.
“Preciso aprender quatro línguas. Ganhei 100% do curso de inglês e depois ainda tenho que aprender o idioma russo”, argumenta a jovem que já domina o espanhol, que aprendeu sozinha. Ela está ciente que enfrentará etapas pela frente, como o curso profissionalizante de astrofísica, um de intercâmbio, engenharia espacial, piloto e cursos de mergulhos. Mas um passo de cada vez. Agora ela pensa na viagem aos Estados Unidos. Para angariar recursos ela pretende lançar um livro sobre “Conhecendo melhor a Lua”, fruto das pesquisas que já realizou.
“Se eu conseguir vender bem, daí sim conseguirei realizar esse sonho, que é ir até a Nasa”. A intenção é escrever outras obras que abordam assuntos e discussões importantes referente ao sistema solar e projetos que estudou e que desenvolveu e assim futuramente possa utilizá-los para realizar seu sonho mestre, que é ir para o espaço.
Como organiza eventos e palestras sobre o assunto, vai centralizar os esforços visando os valores estimados em cerca de U$ 5 mil necessários para cobrir as despesas da viagem.
Sonho
“Não me lembro de como e nem quando comecei a gostar do assunto, mas sei que olhei para o céu e vi algo diferente”, disse a garota, que desde os seis anos de idade já dizia que seria astronauta.
Para ela, foco e determinação são inseparáveis quando se tem um sonho. Ao longo dessa trajetória nada foi fácil. Enfrentou dificuldades na escola porque os colegas a achavam que era doida, ou “garota do espaço” como a chamavam. Até que no 1º ano do Ensino Médio encontrou a professora de Física, Silvana Stoinski, que é formada em Matemática e viu o potencial da menina.
Silvana conta que a estudante sempre andava com o caderno debaixo do braço, era diferente dos demais alunos e isso intrigava a todos. “Ela sofreu muito esse distanciamento. Um dia, no final da minha aula, perguntei se ela queria complementar o conteúdo. Ela deu um show, desenhou o céu no quadro, fiquei impressionada com tantas informações que ela tinha, tantas anotações. Ela sabe muito, tem condições de dar aula para qualquer turma ou estudioso”, frisou a professora que sempre diz sim para as ideias de Maria, mesmo que ache ‘coisa de outro mundo’. “E passei a me interessar pelo assunto, mas confesso que ainda me assusta a determinação dela”, revelou Silvana, que a acompanhou ao evento no Rio de Janeiro.
A ideia do espaço realmente não era um atrativo para os colegas de Maria. Segundo ela, a primeira iniciativa que chamou a atenção dos colegas foi em 2012, mas foi o suficiente para deixa-la feliz. “Sou diferente das garotas da minha idade. Tenho poucos amigos, são mais pessoas adultas, não gosto de sair e não sou de namorar. Mas tenho foco e determinação, se me derem a oportunidade de ir para a lua amanhã, eu vou com certeza. Isso me emociona, é isso que eu quero e vou procurar para mim”, admite.
Os pais também a consideram fora do comum e a apoiam. “Eles acham uma loucura ou estranho esse meu gosto pela Astronomia. Não tem ninguém na família com esse perfil para dizer que tenha influenciado. Sou muito teimosa, quando digo que vou fazer, vou e faço”, explicou a futura astronauta, que divide a atenção dos pais com uma irmã mais nova.
Maria nasceu em Pernambuco, mas a família veio para Tangará da Serra em busca de uma vida melhor quando ela tinha um ano. A mãe é dona de casa e o pai trabalha em uma usina há 20 anos.

Massa News (PR)


Esquadrilha da Fumaça fará demonstração nesta quinta-feira

O Esquadrão de Demonstração Aérea da FAB (Força Aérea Brasileira), conhecido por Esquadrilha da Fumaça, volta a Cascavel nesta semana. A demonstração, gratuita, será pontualmente às 15h30 desta quinta-feira (26), feriado, no Autódromo de Cascavel. A demonstração tem duração de 35 minutos e conta com cerca de 50 acrobacias.
Neste ano, a esquadrilha apresenta um diferencial nos aviões. Anteriormente, de 1983 a 2013, eram utilizados os aviões modelo EMB-312 T-27 Tucano. A partir de 2013 começaram a ser implantadas aeronaves A 29 Super Tucano, um modelo caça responsável por garantir a segurança nas fronteiras do País atualmente e utilizada para instruir novos pilotos, preparando-os para missões de ataque e de interceptação de aeronaves.
O avião recebeu novidades na numeração e na pintura, que agora é mais marcante e conta com o desenho da bandeira nacional na cauda, parecendo estar tremulando com o vento.
Demonstração Aérea:
Toda apresentação conta com sete pilotos, em sete aeronaves. Cada posição de voo tem uma função específica e as manobras são realizadas com os sete aviões, e em alguns momentos com quatro, com três e com um avião, o Isolado. Um oitavo piloto fica em solo realizando a locução. As missões também podem contar com avião de apoio para o transporte de equipe e material.

Defesa On Line (Itália)


Presentato il Gripen E

Davide Bartoccini
La scorsa settimana l´azienda svedese Saab (Svenska Aeroplan AktieBolaget) ha presentato a Linköping il suo Gripen E: ultimo aggiornamento del caccia multiruolo della famiglia "Grifone".
Alla presenza delle autorità governative e militari svedesi, tra cui spiccavano il ministro della difesa e il capo dello stato maggiore della SwAF (Swedish Air Force) è stato presentato il prototipo del Gripen E, evoluzione del Gripen C/D incentrata sul miglioramento di longevità operativa, sistemi generali, payload, apparati di comunicazioni, prestazioni, avionica, e interfaccia Human-Machine Interface (HMI) /sensor fusion.
Il nuovo Gripen sarà dotato di un radar Active Electronically Scanned Array (AESA), Infra Red Search and Track (IRST), e apparati per Electronic Warfare (EW) all´avanguardia.
Alla presentazione nel prototipo siglato 39-08 era presente che il comandante della Força Aérea Brasileira, Nivaldo Luiz Rossato, il cui governo ha già firmato la commessa per l´acquisto di 36 Gripen NG.
Il Gripon E si prefissa l´obiettivo di essere più competitivo nel mercato dei caccia multiruolo di ultima generazione, e battere i suoi diretti competitor come il Rafale prodotto dalla francese Dassault Aviation e l´EFA 2000 prodotto dalla collaborazione di Leonardo (ex Finmeccania) BEA Systems e Airbus Group.
La configurazione precedente del Gripen, la C/D, é attualmente in forza nelle aeronautiche di Sud Africa, Repubblica Ceca, Ungheria e Thailandia.

OLHAR DIGITAL


ITA oferece 10 cursos online gratuitos

O ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) está oferecendo dez cursos gratuitos por meio da plataforma de ensino online Coursera. Entre os cursos disponíveis estão desenvolvimento com Java e desenvolvimento de software.
Os professores que ministram os cursos são todos do ITA e o aluno tem a opção de participar como ouvinte da aula ou então para receber o certificado, neste caso, é necessário pagar uma taxa para o site e entregar as atividades propostas pelo professor.
Veja os cursos:
Introdução ao Controle de Sistemas
Controle Usando a Resposta em Frequência
Arquitetura de Software em Projetos Ágeis
Desenvolvimento Ágil com Padrões de Projeto
Desenvolvimento Ágil com Java Avançado
Projeto Final: Aplicativo para Web com Componente Gamificado
Princípios de Desenvolvimento Ágil de Software
Técnicas Avançadas para Projeto de Software
TDD – Desenvolvimento de Software Guiado por Testes
Orientação a Objetos com Java

PORTAL MUNDO BIT (PE)


Em visita ao Porto Digital, Ministro da Defesa diz que quer mais participação de empresas brasileiras

Em visita ao Recife nesta segunda-feira (23/05), o ministro da Defesa do governo interino de Michel Temer, Raul Jungmann reuniu-se com representantes de empresas de tecnologia pernambucanas e do Porto Digital para estabelecer um maior diálogo entre as demandas do governo federal para o setor e o ambiente de inovação do parque tecnológico. Para Jungmann, o conteúdo das soluções tecnológicas usadas pelas Forças Armadas deve ser “crescentemente nacional, e as empresas têm que participar mais do desenvolvimento”.
“O Ministério da Defesa é, talvez, o maior contratante de tecnologia em termos individuais que o Brasil tem. Temos grandes programas em áreas como Tecnologia da Informação, Cibernética e de Segurança de Dados que acreditamos que o Porto Digital, como referência mundial no setor, pode contribuir”, afirmou o ministro.
O encontro realizado hoje na sede do Núcleo de Gestão do parque tecnológico foi o pontapé de uma iniciativa que busca avaliar o potencial das empresas de tecnologia da região, bem como fazer um levantamento dos projetos estratégicos do governo federal na área de Defesa que podem usufruir do conhecimento produzido no Estado. “Essa reunião é para encontrar uma interface para que a gente possa aproximar esse grande contratante de tecnologia, que é o Ministério, com esse grande produtor de tecnologia de qualidade que é o Porto Digital. Dessa união surgirão não só oportunidades de negócios e empregos, mas inovação que transborda do setor de Defesa para fins não-militares, gerando inovação que é fundamental para o desenvolvimento do Brasil”, afirma Jungmann.
Para o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya, a aproximação com o Ministério da Defesa é benéfica para os dois lados envolvidos. “Temos aqui pelo menos uma dezena de empresas que desenvolvem competências que são aplicáveis tanto na esfera militar quando na civil, em campos como inteligência artificial, redes neurais, soluções baseadas em games para simulação de jogos estratégicos e situações complexas – ou seja, temos uma capacidade grande já reconhecida nacionalmente que pode ser mobilizada para atender a necessidades mais estratégicas do sistema nacional de defesa”, comenta Saboya.
Uma empresa pernambucana que já tem as Forças Armadas como clientes é o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), que trabalhou com três projetos: realizando modificações no sistema de comunicação via rádio do Exército; capacitando da Defesa em segurança de dados e cibernética; além de ter feito o plano básico executivo do Projeto Brigada Braço Forte (PBBF), que visou empregar o Exército para atender possíveis demandas de eventos de grande magnitude, como a Copa de 2014 e Jogos Olímpicos e Para-Olímpicos deste ano.
“Trabalhar com Defesa é muito interessante pois a empresa tem que garantir uma série de qualificações para realizar esses projetos. Uma maior sinergia entre as empresas de TI nacionais pode ajudar na criação de uma competência tecnológica nacional, como acontece em países como Estados Unidos, Alemanha e Israel, que exportam esse conhecimento para o mundo todo ao mesmo tempo que geram mais demandas para as suas próprias empresas”, avalia o superintendente do Cesar, Sergio Cavalcante.
COMPRAS ESTRATÉGICAS – Atualmente, tanto empresas nacionais quanto multinacionais são fornecedores de soluções tecnológicas para o Ministério da Defesa. Um exemplo é o desenvolvimento do caça Gripen NG, que está sendo feito em parceria com a empresa sueca Saab. Até 2022, mais de 350 brasileiros vão trabalhar com o projeto Gripen na Suécia, em setores como gerenciamento de projetos, desenvolvimento de simuladores e certificação.
A aquisição dos caças Gripen NG vai gerar US$ 9,1 bilhões em compensações para o Brasil, além de beneficiar empresas brasileiras como Embraer, Akaer, SBTA, Atech, AEL, Mectron e Inbra, além do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), órgão da Aeronáutica em São José dos Campos (SP).
“Empresas globais detém o conhecimento tecnológico do setor, mas queremos que as empresas brasileiras tenham cada vez mais participação no desenvolvimento de soluções de defesa. Isso representa uma autonomia – se você quer ter capacidade de defender sua soberania, tem que ter uma boa base industrial com tecnologia nacional, de forma que não fique dependente de outros países”, conta o ministro.
Para acelerar esse desenvolvimento, Jungmann diz que quer propor um novo modelo de aquisição de tecnologia junto às companhias nacionais. “Usualmente você faz essa compra através de licitação. Mas queremos discutir o que chamamos de ‘compras estratégicas’. É preciso diferenciar os produtos e serviços usuais contratados, como fardamento, botas, alimentação e etc. daqueles que são relacionados à defesa do País. Esses últimos são projetos de longa maturação, que às vezes passam dos 25 anos para que se domine todo ciclo tecnológico”, explica o ministro.

JORNAL DIÁRIO DE CANOAS


5º Comar promove curso de prevenção de acidentes na aviação agrícola

Inscrições estão abertas até sexta-feira. Aulas ocorrem de 25 de julho a 5 de agosto
Estão abertas até sexta-feira (27) as inscrições para o Curso de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – Aviação Agrícola, que ocorre de 25 de julho a 5 de agosto, na Base Aérea de Canoas. Poderão participar pilotos, diretores e proprietários de empresas, além de técnicos que atuam na atividade aeroagrícola.
As aulas abrangem diversos temas como gerenciamento do risco, aspectos psicológicos, manutenção de aeronaves, aspectos jurídicos no acidente aéreo, combustíveis e lubrificantes, desempenho, peso e balanceamento de aeronaves e outros. Também haverá atividades práticas relacionadas à vistoria de segurança de voo, com uma visita à empresa aeroagrícola e elaboração de relatórios específicos.
Para inscrever-se, o candidato deverá acessar o site do Cenipa em www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/cursos/. As vagas são limitadas. Contatos: (51) 3462-1333.



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