NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 24/05/2016 / Defesa comemora o Dia Internacional dos Peacekeepers na próxima semana

Defesa comemora o Dia Internacional dos Peacekeepers na próxima semana ...
Alexandre Gonzaga ...
Brasília, 23/05/2016 - O  Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília foi escolhido neste ano  para celebrar o Dia Internacional dos Mantenedores da Paz (Peacekeepers)  das Nações Unidas (ONU), na próxima segunda-feira (dia 30), às 10  horas. Tropas da Marinha, Exército, Aeronáutica, e do grupamento de  ex-integrantes boinas azuis - como esses militares são conhecidos -  desfilarão ao som de canções das três Forças Armadas, além de prestarem  uma homenagem póstuma aos militares mortos em missões de paz.
O evento homenageia milhares de homens e  mulheres que lutaram pela paz no mundo e que doaram suas vidas no  cumprimento de seus deveres. A celebração relembra o dia 29 de maio de  1948, quando foi enviada a primeira Missão de Paz das Nações Unidas com o  objetivo de monitorar o cessar-fogo, prevenir a escalada de novos  conflitos e supervisionar os acordos de paz da guerra árabe-israelense.
Desde então, os capacetes azuis da ONU  atuaram em 71 missões buscando não apenas o fim das hostilidades, mas  trabalhando também para a criação de instituições políticas, na reforma  de sistemas judiciais, na reforma de sistemas de segurança, no  desenvolvimento de programas de desarmamento, desmobilização e  reintegração de ex-combatentes, promovendo assistência humanitária, o  respeito aos direitos humanos e auxiliando na realização de eleições.
Atualmente, os peacekeepers brasileiros  trabalham em nove das 16 operações de paz da ONU. Na semana de  comemoração dos Peacekeepers, o Ministério da Defesa conversou com o  contra-almirante Flávio Macedo Brasil, que foi comandante da  Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano  (Unifil), entre fevereiro de 2015 e fevereiro de 2016.
Além da nau-capitânia brasileira, ainda  estavam sob seu comando mais seis navios de outros países que formam a  esquadra internacional. O objetivo da Força-Tarefa Marítima (FTM),  instituída em 2006, é impedir a entrada de armas ilegais e contrabandos  no país árabe e colaborar com o treinamento da Marinha libanesa.
A única força-tarefa marítima em atuação  no mundo completou, em 2016, cinco anos sob o comando do Brasil. A  esquadra internacional, liderada pelo Brasil, é composta por sete  navios: dois de Bangladesh, um da Grécia, um da Indonésia, um da  Alemanha, um da Turquia e a nau-capitânia brasileira, que é trocada a  cada seis meses.
Leia, abaixo, entrevista concedida pelo contra-almirante Flávio Macedo Brasil:
Porque o Brasil deve participar de missões de paz?
A participação em missões de paz para  qualquer país é uma oportunidade de aprendizado e visibilidade. E também  traz uma questão de cultura militar para manter o nível de aprestamento  das nossas Forças. 
O Brasil, desde 2011, está comandando a Força-Tarefa. Temos o navio-capitânia, e a Força-Tarefa Marítima foi constituída para que armamentos, munição e material correlato entre no Líbano pelo mar.
O Brasil, desde 2011, está comandando a Força-Tarefa. Temos o navio-capitânia, e a Força-Tarefa Marítima foi constituída para que armamentos, munição e material correlato entre no Líbano pelo mar.
Na sua opinião, quais as habilidades do militar brasileiro que se destacam nesta missão?
São muitas. Mas eu diria, resumidamente,  que é a cultura militar. Não nos envolvemos, graças a Deus, em conflitos  há muito tempo. A área de operação da Unifil é conflagrada, onde  acontece ações de pré-guerra. Isso não é comum para nós, mas aumenta o  nosso conhecimento. Mas, com certeza, a capacidade de se relacionar é a  nossa maior habilidade. Costumamos chamar isso de soft power. A  habilidade de se relacionar, de ser bem aceito, de persuadir e de  convencer é inigualável no militar brasileiro.
Comandante, o senhor estava no Líbano  quando a nossa corveta Barroso resgatou, no dia 4 de setembro de 2015,  220 imigrantes que estavam a bordo de um navio com risco de afundamento  no Mar Mediterrâneo. Como o senhor observa este trabalho?
Este trabalho é fundamental. Uma  responsabilidade internacional que o Brasil assumiu. A corveta Barroso,  quando fez o resgate, não estava ainda incorporada à Força-Tarefa, mas  se descolocando da Itália para o Líbano. Foi um trabalho maravilhoso da  Marinha do Brasil.
E os desafios da Força-Tarefa Marítima e a percepção que os outros países envolvidos têm sobre a liderança do Brasil?
Os desafios são muito grandes, porque é  uma força multinacional. São sete navios de seis países. E o  Estado-Maior é composto por quatro nacionalidades. É fundamental o  domínio de idiomas, conhecimento de costumes e hábitos. E, com tudo  isso, fazer com que a missão seja cumprida.A visão que as outras nações  têm da Marinha e do Brasil como componente militar é a melhor possível. E  isso está sendo muito bem aproveitado pelos militares que participam da  FTM para dar uma maior visibilidade, uma maior noção aos outros países  da nossa competência. A nossa rotina, na maioria das vezes, é em  patrulha. Passamos 20 dias no mar e outros 10 dias em um dos três portos  autorizados, fazendo o reabastecimento do navio.
Para os integrantes do 12º Contingente,  eu aconselho que estudem bastante, por exemplo, a questão da conjuntura  do Oriente Médio, as questões religiosas e políticas da sociedade  libanesa. Interem-se das questões burocráticas e operacionais das Nações  Unidas.
Para encerrar, cite um fato marcante sob o seu comando 2015/2016 e as contribuições da FTM para o Líbano.
Seria difícil escolher apenas um, mas vou  citar o mais recente que foi a interação que nós tivemos com a  Força-Tarefa russa que atuou ao Norte da área de operações da Unifil,  com a qual tivemos várias ações. O Líbano necessita das vias de tráfego  marítimo para fazer comércio e, por conta da segurança que a  Força-Tarefa traz, o país vem crescendo economicamente e trazendo  bem-estar para os libaneses.
SERVIÇO
Dia Internacional dos Peacekeepers
Data: 30 de maio de 2016 (segunda-feira)
Local: Grupamento de Fuzileiros Navais (Via L4 Norte, Lote 01, Trecho 2)
Horário: 10 horas
Dia Internacional dos Peacekeepers
Data: 30 de maio de 2016 (segunda-feira)
Local: Grupamento de Fuzileiros Navais (Via L4 Norte, Lote 01, Trecho 2)
Horário: 10 horas
 Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Escola de Cadetes recebe inscrições até o fim do mês
Escola de ensino médio prepara alunos para Academia da Força Aérea e oferece 180 vagas
As inscrições  para a Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), instituição de  ensino médio da Força Aérea Brasileira (FAB), terminam às 15h do próximo  dia 30. Para se inscrever basta acessar aqui o site da Comissão  Especial de Exames de Admissão e de Seleção. A taxa é de R$ 60.
Ao total são 180 vagas, sendo 160 para o  sexo masculino e 20 para o sexo feminino. Para ser matriculado no Curso  Preparatório de Cadetes do Ar (CPCAR), o candidato precisa cumprir todas  as exigências previstas nas Instruções Específicas, não ter menos de 14  nem completar 19 anos de idade até 31 de dezembro de 2017 e ter  concluído na data da concentração final, em janeiro de 2017, o ensino  fundamental do Sistema Nacional de Ensino.
Durante a realização do curso, o aluno  estará sujeito ao regime escolar da EPCAR e fará jus à remuneração  fixada em lei, de acordo com a sua graduação. Ao aluno são também  assegurados alimentação, alojamento, fardamento, assistência  médico-hospitalar e dentária, exclusivamente para si.
O processo seletivo é composto de provas  escritas (língua portuguesa, matemática, língua inglesa e redação),  inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do  condicionamento físico e validação documental.
As provas escritas ocorrerão no dia 24 de  julho. Os aprovados em todas as etapas e selecionados pela Junta  Especial de Avaliação (JEA) deverão se apresentar na EPCAR, em Barbacena  (MG), no dia 21 de janeiro de 2017, para habilitação à matrícula no  curso que tem duração de três anos e abrange instruções nos campos Geral  e Militar.
Após a conclusão do curso com  aproveitamento, o aluno receberá o certificado de conclusão do Ensino  Médio e do próprio CPCAR e poderá concorrer ao número de vagas previsto à  matrícula no primeiro ano do Curso de Formação de Oficiais Aviadores da  Academia da Força Aérea (AFA).
Para obter mais informações, consulte aqui o edital
Fonte: Força Aérea Brasileira
FAB promove curso de prevenção de acidentes
Inscrições podem ser realizadas até o dia 27 de maio; aulas serão realizadas no Rio Grande do Sul
Estão abertas até  o dia 27 de maio as inscrições para o Curso de Prevenção de Acidentes  Aeronáuticos – Aviação Agrícola (CPAA-AG), que ocorre no período de 25  de julho a 5 de agosto, em Canoas, no Rio Grande do Sul. O curso formará  novos credenciados para atuar como elo do Sistema de Investigação e  Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER).
O curso será realizado pelo Quinto  Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos,  sob a certificação do CENIPA. Poderão participar pilotos, diretores e  proprietários de empresas, além de técnicos que atuam na atividade  aeroagrícola.
Para inscrever-se, o candidato deverá  acessar o site do Cenipa e preencher o formulário, de acordo com a  indicação da empresa ou organização em que trabalha, informando nome  completo, CPF e outros dados.
Os demais candidatos, que desejarem fazer  o curso, e que não possuírem vínculo com a Aviação Agrícola, podem  enviar a solicitação de sua inscrição ao SERIPA V, por ofício ou carta  de próprio punho pelo Correio ou via email previne@seripa5.aer.mil.br.  Mais informações pelo telefone (51) 3462-1333. As vagas são limitadas.
A finalidade do curso é proporcionar  conhecimentos básicos de prevenção de acidentes aeronáuticos  direcionados para a aviação agrícola, bem como difundir as normas do  SIPAER.
As aulas abrangem diversos temas de  interesse da prevenção de acidentes aeronáuticos, entre eles,  gerenciamento do risco, aspectos psicológicos, manutenção de aeronaves,  aspectos jurídicos no acidente aéreo, combustíveis e lubrificantes,  desempenho, peso e balanceamento de aeronaves e outros.
O curso também prevê o desenvolvimento de  atividades práticas relacionadas à vistoria de segurança de voo, com  uma visita à empresa aeroagrícola e elaboração de relatórios  específicos. Além disso, os participantes também recebem orientação para  o preenchimento correto do Relatório de Prevenção.
As falhas de julgamento de pilotagem,  planejamento de voo, incorreta aplicação de comandos, tomadas de decisão  inadequadas e a deficiente supervisão gerencial por parte da empresa  estão entre os fatores que mais contribuem para elevar os índices de  acidentes no segmento aeroagrícola, conforme a investigação.
O Curso de Prevenção de Acidentes  Aeronáuticos da Aviação Agrícola é o único do gênero na América do Sul,  que capacita agentes no contexto das normas SIPAER para atuar na  prevenção. Os novos elementos credenciados em Segurança de Voo estarão  aptos a gerenciar o risco de acidentes na atividade aeroagrícola.
Defesa comemora o Dia Internacional dos Peacekeepers na próxima semana
Alexandre Gonzaga
Brasília, 23/05/2016 - O  Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília foi escolhido neste ano  para celebrar o Dia Internacional dos Mantenedores da Paz (Peacekeepers)  das Nações Unidas (ONU), na próxima segunda-feira (dia 30), às 10  horas. Tropas da Marinha, Exército, Aeronáutica, e do grupamento de  ex-integrantes boinas azuis - como esses militares são conhecidos -  desfilarão ao som de canções das três Forças Armadas, além de prestarem  uma homenagem póstuma aos militares mortos em missões de paz.
O evento homenageia milhares de homens e  mulheres que lutaram pela paz no mundo e que doaram suas vidas no  cumprimento de seus deveres. A celebração relembra o dia 29 de maio de  1948, quando foi enviada a primeira Missão de Paz das Nações Unidas com o  objetivo de monitorar o cessar-fogo, prevenir a escalada de novos  conflitos e supervisionar os acordos de paz da guerra árabe-israelense.
Desde então, os capacetes azuis da ONU  atuaram em 71 missões buscando não apenas o fim das hostilidades, mas  trabalhando também para a criação de instituições políticas, na reforma  de sistemas judiciais, na reforma de sistemas de segurança, no  desenvolvimento de programas de desarmamento, desmobilização e  reintegração de ex-combatentes, promovendo assistência humanitária, o  respeito aos direitos humanos e auxiliando na realização de eleições.
Atualmente, os peacekeepers brasileiros  trabalham em nove das 16 operações de paz da ONU. Na semana de  comemoração dos Peacekeepers, o Ministério da Defesa conversou com o  contra-almirante Flávio Macedo Brasil, que foi comandante da  Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano  (Unifil), entre fevereiro de 2015 e fevereiro de 2016.
Além da nau-capitânia brasileira, ainda  estavam sob seu comando mais seis navios de outros países que formam a  esquadra internacional. O objetivo da Força-Tarefa Marítima (FTM),  instituída em 2006, é impedir a entrada de armas ilegais e contrabandos  no país árabe e colaborar com o treinamento da Marinha libanesa.
A única força-tarefa marítima em atuação  no mundo completou, em 2016, cinco anos sob o comando do Brasil. A  esquadra internacional, liderada pelo Brasil, é composta por sete  navios: dois de Bangladesh, um da Grécia, um da Indonésia, um da  Alemanha, um da Turquia e a nau-capitânia brasileira, que é trocada a  cada seis meses.
Leia, abaixo, entrevista concedida pelo contra-almirante Flávio Macedo Brasil:
Porque o Brasil deve participar de missões de paz?
A participação em missões de paz para  qualquer país é uma oportunidade de aprendizado e visibilidade. E também  traz uma questão de cultura militar para manter o nível de aprestamento  das nossas Forças. 
O Brasil, desde 2011, está comandando a Força-Tarefa. Temos o navio-capitânia, e a Força-Tarefa Marítima foi constituída para que armamentos, munição e material correlato entre no Líbano pelo mar.
O Brasil, desde 2011, está comandando a Força-Tarefa. Temos o navio-capitânia, e a Força-Tarefa Marítima foi constituída para que armamentos, munição e material correlato entre no Líbano pelo mar.
Na sua opinião, quais as habilidades do militar brasileiro que se destacam nesta missão?
São muitas. Mas eu diria, resumidamente,  que é a cultura militar. Não nos envolvemos, graças a Deus, em conflitos  há muito tempo. A área de operação da Unifil é conflagrada, onde  acontece ações de pré-guerra. Isso não é comum para nós, mas aumenta o  nosso conhecimento. Mas, com certeza, a capacidade de se relacionar é a  nossa maior habilidade. Costumamos chamar isso de soft power. A  habilidade de se relacionar, de ser bem aceito, de persuadir e de  convencer é inigualável no militar brasileiro.
Comandante, o senhor estava no Líbano  quando a nossa corveta Barroso resgatou, no dia 4 de setembro de 2015,  220 imigrantes que estavam a bordo de um navio com risco de afundamento  no Mar Mediterrâneo. Como o senhor observa este trabalho?
Este trabalho é fundamental. Uma  responsabilidade internacional que o Brasil assumiu. A corveta Barroso,  quando fez o resgate, não estava ainda incorporada à Força-Tarefa, mas  se descolocando da Itália para o Líbano. Foi um trabalho maravilhoso da  Marinha do Brasil.
E os desafios da Força-Tarefa Marítima e a percepção que os outros países envolvidos têm sobre a liderança do Brasil?
Os desafios são muito grandes, porque é  uma força multinacional. São sete navios de seis países. E o  Estado-Maior é composto por quatro nacionalidades. É fundamental o  domínio de idiomas, conhecimento de costumes e hábitos. E, com tudo  isso, fazer com que a missão seja cumprida.A visão que as outras nações  têm da Marinha e do Brasil como componente militar é a melhor possível. E  isso está sendo muito bem aproveitado pelos militares que participam da  FTM para dar uma maior visibilidade, uma maior noção aos outros países  da nossa competência. A nossa rotina, na maioria das vezes, é em  patrulha. Passamos 20 dias no mar e outros 10 dias em um dos três portos  autorizados, fazendo o reabastecimento do navio.
Para os integrantes do 12º Contingente,  eu aconselho que estudem bastante, por exemplo, a questão da conjuntura  do Oriente Médio, as questões religiosas e políticas da sociedade  libanesa. Interem-se das questões burocráticas e operacionais das Nações  Unidas.
Para encerrar, cite um fato marcante sob o seu comando 2015/2016 e as contribuições da FTM para o Líbano.
Seria difícil escolher apenas um, mas vou  citar o mais recente que foi a interação que nós tivemos com a  Força-Tarefa russa que atuou ao Norte da área de operações da Unifil,  com a qual tivemos várias ações. O Líbano necessita das vias de tráfego  marítimo para fazer comércio e, por conta da segurança que a  Força-Tarefa traz, o país vem crescendo economicamente e trazendo  bem-estar para os libaneses.
SERVIÇO
Dia Internacional dos Peacekeepers
Data: 30 de maio de 2016 (segunda-feira)
Local: Grupamento de Fuzileiros Navais (Via L4 Norte, Lote 01, Trecho 2)
Horário: 10 horas
Dia Internacional dos Peacekeepers
Data: 30 de maio de 2016 (segunda-feira)
Local: Grupamento de Fuzileiros Navais (Via L4 Norte, Lote 01, Trecho 2)
Horário: 10 horas
24 Horas News
Jovem de MT que sonha em ser astronauta é premiada pela Nasa
Aos 18 anos, a jovem Maria  Gisllainny Bezerra da Silva, que sonha em ser astronauta, é a única  mato-grossense vencedora do concurso internacional de redação realizado  pela Agência Nacional Americana (Nasa). O certificado pela  participação foi entregue durante um congresso de astronomia realizado  no mês passado, em Campos dos Goitacazes (RJ). O prêmio prevê ainda a  experiência de um dia com cientistas da Nasa, nos Estados Unidos - mas o  desafio é conseguir recursos para a viagem ao exterior.
Viver essa experiência é mais uma etapa  rumo ao espaço, encarada naturalmente pela estudante que tem sua  história vivida em unidades de ensino público, na cidade de Tangará da  Serra. Ela concluiu o Ensino Médio no ano passado na Escola Estadual 13  de Maio e o Ensino Fundamental na Escola Municipal Décio Burali.
Para o concurso foram apresentados três  temas relacionados a Júpiter, dos quais Maria escolheu “Júpiter e  exoplanetas” - que são os planetas fora do sistema solar. Ela detalhou o  texto falando deles, pois são astros que têm chances de serem  habitáveis, além da Terra. Mas, para sua surpresa, só ficou sabendo que  tinha conquistado a competição quando chegou ao Rio de Janeiro, quando  foi participar do 9º Encontro Internacional de Astronomia e Astronáutica  (9th Internacional Meeting of Astronomy and Astronautics).
“Me avisaram no aeroporto que eu iria  receber o certificado das mãos do gerente da Nasa, Charles Lloyd. Foi  uma coincidência para mim. Eu fui para o congresso com muita luta,  vendemos muita rifa e amigos da família me ajudaram a conseguir o  dinheiro para ir e tive a grata surpresa de me encontrar com ele”,  destacou a jovem, que na oportunidade vivenciou experiências com  astronautas de diferentes países, como França, Nepal, Argentina, Estados  Unidos, e com o tenente coronel da Força Aérea Brasileira (FAB) Marcos  Pontes, primeiro brasileiro a ir ao espaço e cientista responsável pelo  telescópio espacial.
Foi um amigo de Marcos Pontes, Marcelo  Souza, que a indicou para participar do concurso. Eles se conheceram  durante a 12ª Semana Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação,  organizado em Cuiabá pela Secretaria de Ciência e Tecnologia, em  parceria com a Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer  (Seduc), realizada no ano passado.
“Já pesquisei muito e já desenvolvi  alguns trabalhos relacionados a esse tema do Marcos Pontes. Trocamos  ideias e ele me incentivou bastante, mostrou alguns caminhos que preciso  trilhar para chegar a ser astronauta”, revelou Maria, que mesmo  conseguindo uma vaga na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT),  adiou o projeto porque ganhou uma bolsa de estudos para cursar o inglês.
“Preciso aprender quatro línguas. Ganhei  100% do curso de inglês e depois ainda tenho que aprender o idioma  russo”, argumenta a jovem que já domina o espanhol, que aprendeu  sozinha. Ela está ciente que enfrentará etapas pela frente, como o curso  profissionalizante de astrofísica, um de intercâmbio, engenharia  espacial, piloto e cursos de mergulhos. Mas um passo de cada vez. Agora  ela pensa na viagem aos Estados Unidos. Para angariar recursos ela  pretende lançar um livro sobre “Conhecendo melhor a Lua”, fruto das  pesquisas que já realizou.
“Se eu conseguir vender bem, daí sim  conseguirei realizar esse sonho, que é ir até a Nasa”. A intenção é  escrever outras obras que abordam assuntos e discussões importantes  referente ao sistema solar e projetos que estudou e que desenvolveu e  assim futuramente possa utilizá-los para realizar seu sonho mestre, que é  ir para o espaço.
Como organiza eventos e palestras sobre o  assunto, vai centralizar os esforços visando os valores estimados em  cerca de U$ 5 mil necessários para cobrir as despesas da viagem.
Sonho
“Não me lembro de como e nem quando  comecei a gostar do assunto, mas sei que olhei para o céu e vi algo  diferente”, disse a garota, que desde os seis anos de idade já dizia que  seria astronauta.
Para ela, foco e determinação são  inseparáveis quando se tem um sonho. Ao longo dessa trajetória nada foi  fácil. Enfrentou dificuldades na escola porque os colegas a achavam que  era doida, ou “garota do espaço” como a chamavam. Até que no 1º ano do  Ensino Médio encontrou a professora de Física, Silvana Stoinski, que é  formada em Matemática e viu o potencial da menina.
Silvana conta que a estudante sempre  andava com o caderno debaixo do braço, era diferente dos demais alunos e  isso intrigava a todos. “Ela sofreu muito esse distanciamento. Um dia,  no final da minha aula, perguntei se ela queria complementar o conteúdo.  Ela deu um show, desenhou o céu no quadro, fiquei impressionada com  tantas informações que ela tinha, tantas anotações. Ela sabe muito, tem  condições de dar aula para qualquer turma ou estudioso”, frisou a  professora que sempre diz sim para as ideias de Maria, mesmo que ache  ‘coisa de outro mundo’. “E passei a me interessar pelo assunto, mas  confesso que ainda me assusta a determinação dela”, revelou Silvana, que  a acompanhou ao evento no Rio de Janeiro.
A ideia do espaço realmente não era um  atrativo para os colegas de Maria. Segundo ela, a primeira iniciativa  que chamou a atenção dos colegas foi em 2012, mas foi o suficiente para  deixa-la feliz. “Sou diferente das garotas da minha idade. Tenho poucos  amigos, são mais pessoas adultas, não gosto de sair e não sou de  namorar. Mas tenho foco e determinação, se me derem a oportunidade de ir  para a lua amanhã, eu vou com certeza. Isso me emociona, é isso que eu  quero e vou procurar para mim”, admite.
Os pais também a consideram fora do comum  e a apoiam. “Eles acham uma loucura ou estranho esse meu gosto pela  Astronomia. Não tem ninguém na família com esse perfil para dizer que  tenha influenciado. Sou muito teimosa, quando digo que vou fazer, vou e  faço”, explicou a futura astronauta, que divide a atenção dos pais com  uma irmã mais nova.
Maria nasceu em Pernambuco, mas a família  veio para Tangará da Serra em busca de uma vida melhor quando ela tinha  um ano. A mãe é dona de casa e o pai trabalha em uma usina há 20 anos.
Massa News (PR)
Esquadrilha da Fumaça fará demonstração nesta quinta-feira
O Esquadrão de Demonstração Aérea da FAB  (Força Aérea Brasileira), conhecido por Esquadrilha da Fumaça, volta a  Cascavel nesta semana. A demonstração, gratuita, será pontualmente às  15h30 desta quinta-feira (26), feriado, no Autódromo de Cascavel. A  demonstração tem duração de 35 minutos e conta com cerca de 50  acrobacias.
Neste ano, a esquadrilha apresenta um  diferencial nos aviões. Anteriormente, de 1983 a 2013, eram utilizados  os aviões modelo EMB-312 T-27 Tucano. A partir de 2013 começaram a ser  implantadas aeronaves A 29 Super Tucano, um modelo caça responsável por  garantir a segurança nas fronteiras do País atualmente e utilizada para  instruir novos pilotos, preparando-os para missões de ataque e de  interceptação de aeronaves.
O avião recebeu novidades na numeração e  na pintura, que agora é mais marcante e conta com o desenho da bandeira  nacional na cauda, parecendo estar tremulando com o vento.
Demonstração Aérea:
Demonstração Aérea:
Toda apresentação conta com sete pilotos,  em sete aeronaves. Cada posição de voo tem uma função específica e as  manobras são realizadas com os sete aviões, e em alguns momentos com  quatro, com três e com um avião, o Isolado. Um oitavo piloto fica em  solo realizando a locução. As missões também podem contar com avião de  apoio para o transporte de equipe e material.
Defesa On Line (Itália)
Presentato il Gripen E
Davide Bartoccini
La scorsa settimana l´azienda svedese  Saab (Svenska Aeroplan AktieBolaget) ha presentato a Linköping il suo  Gripen E: ultimo aggiornamento del caccia multiruolo della famiglia  "Grifone".
Alla presenza delle autorità governative e  militari svedesi, tra cui spiccavano il ministro della difesa e il capo  dello stato maggiore della SwAF (Swedish Air Force) è stato presentato  il prototipo del Gripen E, evoluzione del Gripen C/D incentrata sul  miglioramento di longevità operativa, sistemi generali, payload,  apparati di comunicazioni, prestazioni, avionica, e interfaccia  Human-Machine Interface (HMI) /sensor fusion.
Il nuovo Gripen sarà dotato di un radar  Active Electronically Scanned Array (AESA), Infra Red Search and Track  (IRST), e apparati per Electronic Warfare (EW) all´avanguardia.
Alla presentazione nel prototipo  siglato 39-08 era presente che il comandante della Força Aérea  Brasileira, Nivaldo Luiz Rossato, il cui governo ha già firmato la  commessa per l´acquisto di 36 Gripen NG.
Il Gripon E si prefissa l´obiettivo di  essere più competitivo nel mercato dei caccia multiruolo di ultima  generazione, e battere i suoi diretti competitor come il Rafale prodotto  dalla francese Dassault Aviation e l´EFA 2000 prodotto dalla  collaborazione di Leonardo (ex Finmeccania) BEA Systems e Airbus Group.
La configurazione precedente del Gripen,  la C/D, é attualmente in forza nelle aeronautiche di Sud Africa,  Repubblica Ceca, Ungheria e Thailandia.
OLHAR DIGITAL
ITA oferece 10 cursos online gratuitos
O ITA (Instituto Tecnológico de  Aeronáutica) está oferecendo dez cursos gratuitos por meio da plataforma  de ensino online Coursera. Entre os cursos disponíveis estão  desenvolvimento com Java e desenvolvimento de software.
Os professores que ministram os cursos  são todos do ITA e o aluno tem a opção de participar como ouvinte da  aula ou então para receber o certificado, neste caso, é necessário pagar  uma taxa para o site e entregar as atividades propostas pelo professor.
Veja os cursos:
Introdução ao Controle de SistemasControle Usando a Resposta em Frequência
Arquitetura de Software em Projetos Ágeis
Desenvolvimento Ágil com Padrões de Projeto
Desenvolvimento Ágil com Java Avançado
Projeto Final: Aplicativo para Web com Componente Gamificado
Princípios de Desenvolvimento Ágil de Software
Técnicas Avançadas para Projeto de Software
TDD – Desenvolvimento de Software Guiado por Testes
Orientação a Objetos com Java
PORTAL MUNDO BIT (PE)
Em visita ao Porto Digital, Ministro da Defesa diz que quer mais participação de empresas brasileiras
Em visita ao Recife nesta  segunda-feira (23/05), o ministro da Defesa do governo interino de  Michel Temer, Raul Jungmann reuniu-se com representantes de empresas de  tecnologia pernambucanas e do Porto Digital para estabelecer um maior  diálogo entre as demandas do governo federal para o setor e o ambiente  de inovação do parque tecnológico. Para Jungmann, o conteúdo das  soluções tecnológicas usadas pelas Forças Armadas deve ser  “crescentemente nacional, e as empresas têm que participar mais do  desenvolvimento”.
“O Ministério da Defesa é, talvez, o  maior contratante de tecnologia em termos individuais que o Brasil tem.  Temos grandes programas em áreas como Tecnologia da Informação,  Cibernética e de Segurança de Dados que acreditamos que o Porto Digital,  como referência mundial no setor, pode contribuir”, afirmou o ministro.
O encontro realizado hoje na sede do  Núcleo de Gestão do parque tecnológico foi o pontapé de uma iniciativa  que busca avaliar o potencial das empresas de tecnologia da região, bem  como fazer um levantamento dos projetos estratégicos do governo federal  na área de Defesa que podem usufruir do conhecimento produzido no  Estado. “Essa reunião é para encontrar uma interface para que a gente  possa aproximar esse grande contratante de tecnologia, que é o  Ministério, com esse grande produtor de tecnologia de qualidade que é o  Porto Digital. Dessa união surgirão não só oportunidades de negócios e  empregos, mas inovação que transborda do setor de Defesa para fins  não-militares, gerando inovação que é fundamental para o desenvolvimento  do Brasil”, afirma Jungmann.
Para o presidente do Porto Digital,  Francisco Saboya, a aproximação com o Ministério da Defesa é benéfica  para os dois lados envolvidos. “Temos aqui pelo menos uma dezena de  empresas que desenvolvem competências que são aplicáveis tanto na esfera  militar quando na civil, em campos como inteligência artificial, redes  neurais, soluções baseadas em games para simulação de jogos estratégicos  e situações complexas – ou seja, temos uma capacidade grande já  reconhecida nacionalmente que pode ser mobilizada para atender a  necessidades mais estratégicas do sistema nacional de defesa”, comenta  Saboya.
Uma empresa pernambucana que já tem as  Forças Armadas como clientes é o Centro de Estudos e Sistemas Avançados  do Recife (Cesar), que trabalhou com três projetos: realizando  modificações no sistema de comunicação via rádio do Exército;  capacitando da Defesa em segurança de dados e cibernética; além de ter  feito o plano básico executivo do Projeto Brigada Braço Forte (PBBF),  que visou empregar o Exército para atender possíveis demandas de eventos  de grande magnitude, como a Copa de 2014 e Jogos Olímpicos e  Para-Olímpicos deste ano.
“Trabalhar com Defesa é muito  interessante pois a empresa tem que garantir uma série de qualificações  para realizar esses projetos. Uma maior sinergia entre as empresas de TI  nacionais pode ajudar na criação de uma competência tecnológica  nacional, como acontece em países como Estados Unidos, Alemanha e  Israel, que exportam esse conhecimento para o mundo todo ao mesmo tempo  que geram mais demandas para as suas próprias empresas”, avalia o  superintendente do Cesar, Sergio Cavalcante.
COMPRAS ESTRATÉGICAS – Atualmente,  tanto empresas nacionais quanto multinacionais são fornecedores de  soluções tecnológicas para o Ministério da Defesa. Um exemplo é o  desenvolvimento do caça Gripen NG, que está sendo feito em parceria com a  empresa sueca Saab. Até 2022, mais de 350 brasileiros vão trabalhar com  o projeto Gripen na Suécia, em setores como gerenciamento de projetos,  desenvolvimento de simuladores e certificação.
A aquisição dos caças Gripen NG vai  gerar US$ 9,1 bilhões em compensações para o Brasil, além de beneficiar  empresas brasileiras como Embraer, Akaer, SBTA, Atech, AEL, Mectron e  Inbra, além do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA),  órgão da Aeronáutica em São José dos Campos (SP).
“Empresas globais detém o conhecimento  tecnológico do setor, mas queremos que as empresas brasileiras tenham  cada vez mais participação no desenvolvimento de soluções de defesa.  Isso representa uma autonomia – se você quer ter capacidade de defender  sua soberania, tem que ter uma boa base industrial com tecnologia  nacional, de forma que não fique dependente de outros países”, conta o  ministro.
Para acelerar esse desenvolvimento,  Jungmann diz que quer propor um novo modelo de aquisição de tecnologia  junto às companhias nacionais. “Usualmente você faz essa compra através  de licitação. Mas queremos discutir o que chamamos de ‘compras  estratégicas’. É preciso diferenciar os produtos e serviços usuais  contratados, como fardamento, botas, alimentação e etc. daqueles que são  relacionados à defesa do País. Esses últimos são projetos de longa  maturação, que às vezes passam dos 25 anos para que se domine todo ciclo  tecnológico”, explica o ministro.
JORNAL DIÁRIO DE CANOAS
5º Comar promove curso de prevenção de acidentes na aviação agrícola
Inscrições estão abertas até sexta-feira. Aulas ocorrem de 25 de julho a 5 de agosto
Estão abertas até sexta-feira (27) as  inscrições para o Curso de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – Aviação  Agrícola, que ocorre de 25 de julho a 5 de agosto, na Base Aérea de  Canoas. Poderão participar pilotos, diretores e proprietários de  empresas, além de técnicos que atuam na atividade aeroagrícola.
As aulas abrangem diversos temas como  gerenciamento do risco, aspectos psicológicos, manutenção de aeronaves,  aspectos jurídicos no acidente aéreo, combustíveis e lubrificantes,  desempenho, peso e balanceamento de aeronaves e outros. Também haverá  atividades práticas relacionadas à vistoria de segurança de voo, com uma  visita à empresa aeroagrícola e elaboração de relatórios específicos.
Para inscrever-se, o candidato deverá  acessar o site do Cenipa em www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/cursos/. As  vagas são limitadas. Contatos: (51) 3462-1333.
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