Aeroporto de Congonhas realiza seu primeiro Spotter Day

 
Aeroporto de Congonhas realiza seu primeiro Spotter Day ...
O Aeroporto de Congonhas (SP) realizou em 16/4 o 1º Spotter Day  do terminal paulistano. A primeira edição do evento em Congonhas  registrou a inscrição de 30 spotters, muitos estreantes e outros  veteranos que não escondiam a ansiedade e a emoção de estar no aeroporto  mais movimentado da Rede Infraero.
      De acordo com Carlos Roman,  spotter e editor do site AEROIN.net , um dos participantes, esse era o  evento mais esperado. “Em Congonhas tive o primeiro contato com a  aviação, e estar aqui produzindo essas fotos é muito especial e  inesquecível”, declarou entre um clique e outro, enquanto registrava o  pouso ou a decolagem de aviões.
      A coordenadora de Comunicação  Institucional, Ouvidoria e Imprensa de Congonhas, Camila Angelina Santos  Silva, acompanhada da sua equipe, fez as honras da casa e recebeu os  participantes no auditório com um café da manhã, apresentou informações  históricas e atuais sobre o aeroporto,  informou os locais onde seriam  realizadas a atividade, e orientou sobre os procedimentos de segurança  durante a permanência no pátio de aeronaves.
      Formado por pessoas residentes em  São Paulo e em cidades do interior, como Campinas, Santa Bárbara D’Oeste  e Arujá, o grupo participante era formado por fotógrafos profissionais,  jornalistas, pilotos, sushimen e coordenadores pedagógicos, todos  aficionados pela aviação desde a infância. “Minha primeira vez em um  avião foi aqui, em Congonhas, num Electra. Fiquei fascinada com tudo que  vi”, conta Gisele Zorzeto que desde 1998 pratica a atividade de spotter.
   Espaços para fotografar
      No planejamento elaborado pela  equipe de Comunicação, em conjunto com as áreas de Segurança e  Operações, foram definidas duas áreas distintas no aeroporto para que os  spotters pudessem fotografar os aviões de diversos ângulos, em  horários diferentes: pela manhã, no pátio da Seção Contra Incêndio, com  o apoio da equipe de bombeiros; e no terraço do Pavilhão de  Autoridades, no período da tarde, local com visão privilegiada da  cabeceira 17.
      Organizados, disciplinados e com  muita bagagem nas suas mochilas, com seus olhares atentos nas cabeceiras  das pistas, os fotógrafos produziram centenas de registros durante a  permanência no aeroporto. O sushiman Benito José Ribeiro Latorre Júnior,  que fotografa desde 1989, conta que já tem cadastrado 30 mil fotos de  aeronaves por matrícula. “Nós contamos a história da aviação brasileira  por meio desse material”, acrescentou ele, que coleciona atualmente um  total de 300 maquetes de aeronaves.
      Cada spotter fotografa a  aeronave sob diversos aspectos. “Uns fotografam somente as matrículas  dos aviões; outros registram detalhes diferentes. Eu gosto de fotografar  aeronaves com pinturas especiais”, explicou a jornalista Solange  Galante, enquanto se preparava para fotografar o pouso da aeronave da  Avianca com a pintura da turma da Mônica.
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