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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 25/04/2016 / TAM quer cláusula clara contra cobranças abusivas de concessionárias


TAM quer cláusula clara contra cobranças abusivas de concessionárias ...


As concessões aeroportuárias deveriam trazer uma proteção contra aumentos abusivos de áreas não reguladas nos aeroportos, diz Claudia Sender, presidente da TAM ...

A Aeronáutica determina o valor de taxas, como as de pouso e embarque, que subiu cerca de 72% em 2015. Os serviços não regulados tiveram reajustes superiores, afirma. 


Na quarta-feira (20), o Tribunal de Contas da União liberou a concessão dos aeroportos de Salvador, Porto Alegre, Fortaleza e Florianópolis, que serão 100% privados.

Eles serão concedidos pelo regime de outorga o grupo que der o maior lance fica com a concessão. Sender diz considerar que o modelo não é o melhor para o desenvolvimento do setor, pois as concessionárias precisam recuperar o valor investido. 

"Toda vez que se concessiona um aeroporto, nossos custos triplicam e a gente não consegue repassar o valor", diz a executiva.

"Há concessionárias que cobram da gente até taxas de jardinagem. Nós tentamos levar para a Anac, mas o órgão regulador acredita que não tenha a obrigação de legislar entre dois entes privados."


Sender defende ainda que as companhias não tenham de arcar com despesas decorrentes da meteorologia 

"O Brasil é um dos únicos países onde a empresa aérea tem de dar alimentação, telefone e hospedagem, no caso de cancelamento de voo por causa do mau tempo." 


Para o setor que vem em queda desde setembro, a estimativa para este ano é de diminuição entre 5% e 7% no número de passageiros. 

A demanda de turistas de lazer, que desde a Copa compensou a queda na procura do segmento corporativo, é o que mais preocupa, de acordo com Sender. 


"Não existe mais promoção que traga elasticidade. O mercado de voos entre Brasil e Estados Unidos caiu pela metade de um ano para outro." O câmbio volátil atrapalha mais do que o elevado. 

"Mesmo com o dólar mais alto, se estiver estável, o passageiro se programa e fica em um hotel mais barato. Muita volatilidade retrai ainda mais a demanda. O passageiro arbitra para ver se cai."


Em 2015, a empresa diminuiu a capacidade operacional em cerca de 10% e neste ano, o recuo deverá ser na mesma proporção.

"A redução se provou acertada porque os custos não param de subir e a receita tem dificuldade em acompanhar", acrescenta. 


Quanto à crise, Sender diz que "a oposição e a situação têm de entrar em acordo sobre o modo como vamos evoluir daqui para a frente. Um dos caminhos pode parecer mais fácil, mas no dia seguinte, vamos nos deparar com os mesmos desafios de antes". 


A forma como se estava conduzindo a necessidade de reformas não estava sendo efetiva, lembra a presidente que cortou o número de voos. 

"Estamos em modo de sobrevivência nesse momento tão complexo para podermos sair mais fortes." 


50,4 mil é o número global de funcionários que trabalham no Grupo Latam
23,2 milhões é o total de passageiros transportados no Brasil no acumulado do ano até março
84,3% foi a taxa de ocupação dos assentos no mesmo período
R$ 7 bilhões foi o lucro global bruto durante 2015





Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL SPUTNIK BRASIL


Um avião militar F-16 disparou acidentalmente em uma torre de vigia durante a prática de alvo na Noruega.


O incidente ocorreu na ilha de Tarva, perto do litoral ocidental do país na semana passada, comunica hoje (24) a agência de notícias Associates Press. Porém, o incidente se deu em 13 de abril.
O avião devia atacar um alvo que foi situado a uma distância de 500 metros da torre de vigília, mas, de acordo com um representante da Força Aérea norueguês, “alguma coisa não deu certo”
Três pessoas ficavam naquele momento perto da torre de vigília, mas nenhuma delas ficou ferida. Apenas a torre foi ligeiramente danificada pelos tiros.
Os detalhes do incidente ainda não são divulgados. Uma comissão especial está mantendo uma investigação.

PORTAL G-1


Incêndio atinge prédio na região central de São Paulo

Incêndio atinge prédio na região central de São Paulo. Imóvel fica na Rua da Quitanda, perto da Praça da Sé. Corpo de Bombeiros enviou 21 equipes para o local e controlou chamas.

G-1 Sp

Um incêndio atingiu um edifício comercial na Rua da Quitanda, no Centro de São Paulo, desde as 17h55 deste domingo (24), de acordo com o Corpo de Bombeiros. Até o horário, não havia informação sobre feridos. Foram enviadas 21 equipes para o local. Por volta das 20h, as chamas haviam sido controladas e os bombeiros permaneciam no trabalho de rescaldo.
Mais cedo, um incêndio atingiu carros alegóricos em um terreno ao lado do Sambódromo do Anhembi, Zona Norte de São Paulo.
Outro incêndio ocorreu na Faculdade de São Paulo Centro Novo (Uniesp) na Rua Conselheiro Crispiniano, 125, no Centro da capital paulista. Segundo os bombeiros, dez viaturas foram enviadas para o local e não há vítimas.
Alegorias
Para o incêndio em carros alegóricos, o Corpo de Bombeiros enviou 23 viaturas. O fogo chegou ao barracão da escola de samba Vai-Vai, mas foi controlado. Segundo a Liga das Escolas de Samba, carros de ao menos três escolas ficaram completamente destruídos.
No último dia 14, um incêndio atingiu um terreno com cerca de oito carros alegóricos. Segundo o Corpo de Bombeiros, ao menos cinco carros ficaram completamente destruídos. Ninguém ficou ferido.
Os carros são feitos de isopor, material inflámavel. Os materiais se desprendem da estrutura dos carros, e caem em um córrego ao lado do terreno que desemboca no Rio Tietê, segundo o Bom Dia São Paulo.
A Liga das Escolas de Samba, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que os carros alegóricos não estão mantidos irregularmente no local. A entidade disse ainda que conseguiu uma liberação da Aeronáutica, responsável pela área, para manter os carros no terreno até meados de junho.
A Prefeitura de São Paulo informou que não possui nenhuma participação no acordo, que é feito entre a Liga e a Aeronáutica.

Universo e Futuro: Nasa aposta nos aviões experimentais


Ethevaldo Siqueira

Este avião ainda é apenas um conceito a ser construído e testado pela Nasa, na linha dos Supersonicos Silenciosos, ou QueSST, tecnologia que está em fase de desenvolvimento e projeto preliminar como um dos primeiros aviões-X. A agência espacial norte-americana dá o nome dos X-Planes aos aviões experimentais mais avançados ainda em fase de projeto.
Para muitos especialistas, a história está prestes a se repetir na aviação. Ao longo das últimas sete décadas, houve alguns períodos em que as pesquisas foram muito mais concentradas, quando as melhores mentes em projetos aeronáuticos construíram e fizeram voar numerosos aviões experimentais para testar as últimas idéias fantasiosas e práticas relacionadas ao vôo: asas curtas, asas longas, asas em forma de delta, asas projetadas para frente, asas em tesoura, caudas grandes, sem caudas, alta velocidade, baixa velocidade, propulsão a jato, aviões-foguetes ou mesmo propulsão nuclear – embora esta tecnologia nunca chegou a criar um avião capaz de voar.
Isoladamente, cada uma dessas aeronaves pioneiras tem sua história de triunfo, fracasso ou mesmo de tragédia. Esses aviões foram criados e construídos por empresas diferentes e operados pelas mais diversas organizações governamentais para uma infinidade de propósitos.

JORNAL ZERO HORA


Ameaça terrorista põe segurança para os Jogos em alerta

Agentes de segurança se preparam para operações durante Olimpíada

ImagemNa maior operação integrada de segurança já organizada no país, 85 mil agentes serão mobilizados para atuar no Rio durante os Jogos. Do total, cerca de 9,6 mil homens serão cedidos pela Força Nacional, que atuará dentro das instalações esportivas. Nos últimos dias, cresceu a preocupação com atentados terroristas, depois da divulgação de uma ameaça feita por um integrante do Estado Islâmico em novembro, após os ataques que deixaram 137 mortos em Paris.
Há duas semanas, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) confirmou que o francês Maxime Houchard postou em sua conta no Twitter a seguinte mensagem: "Brasil, vocês são nosso próximo alvo". A conta já foi suspensa.
De acordo com Cristiano Barbosa Sampaio, diretor de Operações da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge) – órgão do Ministério da Justiça criado para planejar e coordenar ações de segurança públicas –, a ameaça não alterou a rotina de todas as instituições envolvidas na operação integrada:
– Os riscos de ameaças terroristas nos Jogos Olímpicos são conhecidos desde a candidatura do Rio, sempre existiram. Já havíamos feito um mapeamento e colocado em prática ações para mitigar todos os riscos.
A operação de segurança para os Jogos começa em 3 de maio, com o início em território brasileiro do revezamento da tocha. Foi montando um plano para cada uma das 54 instalações olímpicas, incluindo áreas de treinamento e Vila dos Atletas. Na quarta-feira, no evento-teste do tiro esportivo, 800 militares do Exército participaram da Operação Cardeal IV nas imediações do Centro Olímpico de Tiro, no Complexo Esportivo de Deodoro. Foram montados postos de controle e bloqueio de trânsito na região.
– Em termos de segurança pública, posso dizer que estamos prontos. Os grandes eventos que abrigamos deixou o grande legado da integração entre instituições federais, estaduais e municipais – diz José Mariano Beltrame, secretário estadual de Segurança do Rio.

JORNAL DE BRASÍLIA


Festival de avião de papel resgata brincadeira no DF


Jéssica Antunes

O tráfego aéreo do Distrito Federal ficou lotado de aviões... de papel. Um festival tirou adultos e crianças de casa para fazer e aprender diversos tipos de dobraduras e arriscar manobras no céu azul sem nuvens de domingo. Os pais relembraram a infância com a tradicional brincadeira e se divertiram com os filhos longe de tecnologias no Festival de Avião de Papel, na 112 Sul. 
Rafael Carpi, seis anos, teve a ajuda do pai, Tiago Carpi, biólogo de 40 anos, para executar as dobraduras. Depois de pronto, disse ter gostado, e os arremessos ficaram cada vez mais fortes. Os dois saíram cedo do Lago Norte para participar do evento combinado pelas redes sociais. Foram fazer uma atividade diferente em um domingo de sol.
“Achei legal. Tinha que ter mais iniciativas de reunir a comunidade e fazer coisas diferentes com os filhos. Hoje em dia, as crianças ficam tanto tempo nos meios eletrônicos e a molecada está se divertindo aí”, considerou Tiago. Sua infância foi de brincadeiras na rua. “Meu pai nos incentivava”, contou.
Nostalgia
Enquanto as crianças estavam curiosas e animadas para brincar com o pedaço de papel dobrado de forma aerodinâmica, os pais pareciam se divertir nostalgicamente. Alemão, Christian Silva, 37 anos, não parava de jogar a dobradura, enquanto as filhas aprendiam a confeccionar o próprio brinquedo. “Eu jogava, mas quando tinha uns 12 anos”, lembrou. Ele está há seis anos no Brasil.
O organizador do festival é professor. Na escola, Eduardo Landivar, 35 anos, incentiva a brincadeira com avião de papel. “É uma atividade muito rica. Trata a parte psicomotora. Eu sempre gostei. Participo de campeonatos grandes que acontecem a cada três anos, mas não queria esperar todo esse tempo por outro. Resolvi fazer o evento”, contou.

Não se sabe exatamente a origem dos aviões de papel. Normalmente, é atribuída à China Antiga, e eles teriam sido aperfeiçoados no Japão.
Leonardo Da Vinci relatou em seus escritos que usou modelos de aviões de papel. Isso o teria ajudado com os testes de seu ornitóptero, famosa nave que voava ao bater asas. A técnica também foi usada para a criação de paraquedas.

Sonho de se tornar piloto

Aos cinco anos, Thomás decidiu o que quer ser quando crescer. “Vou ser piloto!”, planeja, contando que já conheceu uma cabine. Em casa, tem aviões de papel e miniaturas. A mãe, Ana Paula, 36 anos, conta que até impressões erradas e rascunhos são usados para as dobraduras. “Desde os três anos, ele diz que quer ser piloto”, explicou a fotógrafa.
“Thomás não troca brincadeira motora por videogame. Ele também usa tecnologias, mas, geralmente quando tem companhia”, disse a mãe. Os dois levaram um livro com mais de cem modelos de origami, e foi sucesso.

A movimentação durante a manhã foi intimista e familiar. Cerca de 50 pessoas estiveram ali. Mas o Festival de Avião de Papel não deve se repetir. Eduardo Landivar gastou cerca de R$ 1 mil para organização, taxas administrativas e divulgação e reclama da burocracia para ocupar uma quadra pública. “Para fazer um evento regularizado, com alvará, é muita dor de cabeça”, relatou. Para ter a permissão, foi quase dez vezes ao Setor Bancário Norte. “Entendo por que as pessoas não fazem evento de graça”, lamentou.  
JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Vice deve manter atual cúpula militar

Eventual governo Temer não deve mudar comandantes das três Forças; Abin deve ser transferida para novo Gabinete de Segurança

Tânia Monteiro - O Estado De S.paulo

BRASÍLIA - Na tentativa de evitar inquietações e transmitir tranquilidade a uma área considerada “sensível” e “estratégica”, o vice-presidente Michel Temer fez chegar aos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica o aceno de que eles permanecerão em seus cargos, caso assuma o Palácio do Planalto, se for confirmada a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, pelo Senado.

Ao transmitir este recado aos três comandantes militares, Temer quis mostrar que o setor, que é totalmente hierarquizado, estaria preservado e não enfrentaria nenhum tipo de turbulência ou influência política.
Mas este não foi o único sinal que a área militar recebeu de um possível governo Temer que agradou à caserna. O vice-presidente compartilha da tese de que o País precisa de uma área de inteligência fortalecida e sob uma outra chefia, que não a atual Secretaria de Governo, atualmente comandada por Ricardo Berzoini.

A ideia inicial é que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) volte para o guarda-chuva do atual Gabinete Militar que, a princípio, poderá passar a se chamar Gabinete de Segurança Nacional, com as atribuições semelhantes ao antigo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) desativado por Dilma. O desejo da Abin era ficar vinculado diretamente ao gabinete presidencial, mas esta possibilidade foi descartada por interlocutores de Temer.
Apesar da vinculação da Abin a um setor nos moldes do GSI, a ideia não é que a pasta tenha característica eminentemente militar, como tem sido nos governos Dilma e Lula, mas funcione como um órgão de Estado.
Todas as propostas foram bem recebidas pela área militar. Os três comandantes militares compartilham da ideia de que todos precisam ter uma área de inteligência forte e bem preparada. Num segundo passo, a intenção é que o setor seja reestruturado, justamente para ganhar mais musculatura.
Fronteiras. Temer se aproximou da área militar, ironicamente, por determinação da presidente Dilma Rousseff, que o nomeou coordenador de um Plano Estratégico de Fronteiras, criado em 2011. Por isso mesmo, o vice conhece e conviveu de perto com os três comandantes militares. Em razão das viagens pelas fronteiras do País e em várias reuniões, Temer pôde conhecer de perto as dificuldades enfrentadas pelos militares, principalmente em decorrência dos cortes orçamentários que a área vem sofrendo.
Para os militares, o sentimento é de que, apesar da turbulência política, não há sinais de que ela virá com tumulto nas ruas – em caso de uma transição. Eles acreditam que não precisarão ser acionados para garantia da lei e da ordem. Os movimentos sociais, que ameaçaram incendiar o País, têm se comportado dentro da normalidade.
REVISTA ÉPOCA


Novos ares para Santos Dumond

Aviação em perfil

Flávia Yuri Oshima

ImagemImagemConhece passarinho-voa?
É um divertimento muito comum. As crianças se reúnem em volta de uma mesa e uma delas pergunta: urubu voa? gavião voa? abelha voa? cobra voa? Os demais têm de levantar os dedinhos rapidamente quando o animal citado voa.
 É preciso atenção para não indicar o bicho errado. Por volta dos 8 anos, eu era motivo de troça porque levantava a mão sempre que perguntavam: homem voa? “Meus irmãos e amigos queriam que eu pagasse prenda e eu me recusava”, conta Alberto Santos Dumont, em seu primeiro livro, Dans l‘air, lançado na França em 1904 e traduzido para o Brasil duas décadas depois sob o título Os meus balões. “A minha maior alegria ao completar a volta em torno da Torre Eiffel em meu dirigível foi receber uma carta de um amigo dizendo: “Alberto, você tinha razão. Que bom que não pagou as prendas!”. Detalhes como esse, que dão uma idéia do fascínio de Dumont pelo voo desde a mais tenra infância, e mais uma série de fatos fantásticos são algumas das passagens da vida extraordinária de Santos Dumont que fogem do conhecimento do público.
Oitenta e quatro anos depois de sua morte, a Vida e parte dos grandiosos feitos de um dos maiores inventores do mundo voltam aos holofotes com a ex- posição do Museu do Amanhã, O poeta voador, Santos Dumont, com início na terça-feira, dia 26; e o lançamento de O homem com asas, do holandês Arthur Japin (editora Planeta), um romance baseado no sumiço do coração do aviador depois de sua autópsia. Digno de um enredo ficcional esse é um fato verídico.
O coração de Santos Dumont foi escondido pelo médico legista, por receio de que o governo de Getúlio Vargas não prestasse as devidas honras ao enterro do aviador.

Exposição e livro têm uma ambição comum: recuperar o homem por trás do inventor. As iniciativas são mais do que bem-vindas. Embora seu nome esteja em ruas e escolas em todo o Brasil, poucos têm a percepção da grandiosidade dos feitos de Santos Dumont, da celebridade internacional que ele foi e tampouco do homem generoso e visionário que inspirou gerações de inventores. Alberto Santos Dumont nasceu em 1873, sexto filho entre oito, e a caçula entre os homens. lá na infância, seu autodidatismo e perseverança ficaram evidentes. Filho de um rico casal de fazendeiros, o pai, de origem francesa e a mãe portuguesa, Alberto cresceu na fazenda que mais exportava café no país.
O pai, que estudara engenharia na França, investia em maquinaria de ponta, com equipa mentos trazidos da Europa. Desde cedo, incentivou o interesse do filho pelas má- quinas . “Eu brincava de imaginar e construir engenhos mecânicos. Minha maior alegria era me ocupar das instalações de meu pai. Esse era o meu departamento, o que me deixava muito orgulhoso.” Aos 7 anos, o pequeno Alberto já dirigia os “locomóveis” (como ele mesmo descreve) - espécie de vagões com rodas imensas a vapor. Aos 12 anos, conseguiu autorização para substituir os maquinistas nas locomotivas Baldwin que puxavam vagões carregados de café pelos 96 quilômetros de trilhos entre as plantações.
Antes da adolescência, Alberto virou um dos principais mecânicos da fazenda. Quando, aos 18 anos, pediu para estudar na França, o pai o encorajou. “Estude mecânica, física e eletricidade. Lembre-se de que o futuro pertence à mecânica. Não se preocupe em ganhar a vida. Eu lhe deixarei o suficiente.” Conhecendo o autodidatismo e a autonomia do filho caçula, o paio desaconselhou a ir para a universidade. Pediu ajuda aos primos franceses para achar um bom professor para Alberto, que foi o único da família a não se formar engenheiro - embora tenha sido o que mais exercera a profissão. Do momento em que se envolveu com balões, aos 24 anos, em diante, seus anos em Paris passaram de forma frenética. Entre 1898 e 1909, Santo Dumont desenhou, montou e testou 13 balões. E mais seis modelos de aviões, inclusive o lll-Bis, o primeiro a levantar voo, e o Demoiselle, seu último projeto aéreo. Seu ritmo incessante de trabalho não era interrompido nem mesmo pelos acidentes que sofreu ao longo desses anos. Em vários deles, escapara da morte por pouco. Dizia que o avião se transformaria num transporte de massa que aproximaria culturas, promoveria a troca de conhecimento, o avanço da ciência e a paz.

Santos Dumont era conhecido por sua generosidade como pessoa e cientista. Compartilhava suas invenções e as publicava detalhada- mente. Foi um precursor do Creative Commons, a organização que compartilha licenças para promover a criatividade. Dumont foi o primeiro a projetar e pilotar um dirigível capaz de ser controlado. Ao dar a famosa volta pela Torre Eiffel, ganhou o primeiro grande prêmio criado para incentivar a criação de dirigíeis. Ao receber o valor de 70 mil francos (algo como R$ 1 milhão de hoje), dividiu-os entre a população pobre de Paris (usou a polícia para distribuir 200 francos para cada família) e seus mecânicos. Os feitos de Santos Dumont chamaram a atenção do mundo. Para a imprensa, 0 aviador brasileiro era um enigma irresistível. Por um lado, possuía todos os atrativos dos talentosos bem-nascidos. Morava na Champs-Elysées, frequentava a mais alta sociedade parisiense. Entre suas companhias estavam o joalheiro Louis Cartier (que criou seu primeiro relógio de pulso para Santos Dumont), a princesa Isabel, Gustave Eiffel, o arquiteto da Torre Eiffel, e os banqueiros alemães Rothschild. Bem-vestido (diziam que ele ditava a moda na cidade da moda), rico, solteiro e culto, Santos Dumont teria lugar cativo nas rodas da belle époque, não fosse pelo fato de que ele mais declinava do que aceitava os convites que recebia. Capaz de grande eloquência ao defender seus projetos e um showman ao apresentá-los, Santos Dumont, pessoalmente, era tímido e reservado. Quando não trabalhava, gostava de ficar em casa. A solteirice e a timidez alimentaram a hipótese de alguns biógrafos de que Santos Dumont escondia sua homossexualidade. O americano Paul Hoffman, autor de Asas da loucura, sustenta essa tese em diversas passagens. No novo livro sobre Dumont, Arthur Japin adota o mesmo ponto de vista. “Seu empenho em sur- preender e se superar, a ponto de arriscar sua vida, demonstravam uma grande necessidade de auto-afirmarão, algo comum entre gays numa fase em que não era simples se assumir”, disse Japin.

Henrique Lins de Barros, físico brasileiro que há mais de 40 anos pesquisa a vida de Santos Dumont, discorda. “Paul Hoffman não inventou nada. Mas fez uma seleção do que condizia com o que queria contar. Não comentou, por exemplo, as cartas em que Santos Dumont falava de mulheres.” A segunda metade da Vida do inventor é marcada pelo declínio da saúde e do ânimo. Aos 36 anos, ele sofreu seu acidente mais sério, a bordo do Demoiselle. A que- da o deixou bastante ferido, a ponto de decidir não mais voar. A partir de então, uma série de fatores parece ter contribuído para debilitá-lo. As notícias sobre o uso de aviões para fins de guerra o estarreceram. Ele chegou. a ir discursar na Liga das Na ções, equivalente às Nações Unidas, para pedir a proibição de voos em batalhas. A guerra explodiu e o estado de saúde de Santos Dumont se agravou. “Desde os pri meiros bombardeios com aviões, ele nunca mais se recuperou”, disse Sophia Helena Dodsworth Wanderley, sobrinha-neta do aviador, morta em 2014. Santos Dumont resolveu contestar a alegação dos irmãos Wright de que eles fizeram o primeiro voo de avião. Em seu livro O que vi, o que veremos reivindicou para si a autoria do primeiro voo. Depois de um longo período de isolamento em sanatórios na Suíça e na França, Santos Dumont voltou ao Brasil. Em sua chegada., um voo feito em sua homenagem sofreu uma pane e caiu. Os 12 tripulantes, professores e cientistas, morreram. Seu estado de ânimo piorou. “Ele passou a se confundir com a máquina que criara. Sentia-se responsável por tudo relacionado a aviões”, diz Lins de Barros. Em plena revolução de 1932, quando aviões foram usados para atacar São Paulo, Santos Dumont se enforcou usando duas gravatas vermelhas, que vestia quando voava. Consta que mo mentos antes de ser encontrado no hotel em Guarujá dissera que nunca imaginou que irmãos matariam irmãos. O governo Getúlio Vargas pediu ao legista para incluir no atestado de óbito problemas do coração.  Aquele não era o momento, na visão do governo, de revelar que o herói do país tirara a própria vida.
AGÊNCIA BRASIL


Incêndio em alegorias na região do Anhembi entra em fase de rescaldo


Fernanda Cruz – Repórter Da Agência Brasil

O incêndio que atingiu carros alegóricos próximo ao Sambódromo do Anhembi, zona norte da capital paulista, entrou em fase de rescaldo, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Não houve feridos.
As chamas, que começaram por volta das 13h, chegaram a atingir alegorias pertencentes a três escolas de samba. Onze viaturas permaneciam, às 16h30, atuando no resfriamento da área.
Segundo a Defesa Civil do município, o terreno onde estavam os carros alegóricos foi cedido pela Aeronáutica. Trata-se do mesmo local onde oito carros alegóricos também ficaram destruídos em um incêndio no último dia 14 deste mês. Na ocasião, ninguém ficou ferido.
A assessoria de imprensa da Liga das Escolas de Samba informou que as alegorias tinham autorização para permanecer na área até o final de junho, enquanto são feitas reformas e adequações em galpões das escolas de samba. As causas do incêndio serão investigadas.

REVISTA ISTO É


Coluna Ricardo Boechat com Ronaldo herdy


Aviação agrícola
Apoio aéreo

Ao preço de R$ 1,6 milhão, a Embraer estreia seu novo avião agrícola nesta segunda-feira 25, na maior feira de agronegócios do Brasil (AgriShow), em Ribeirão Preto. O Ipanema 203 foi certificado em novembro passado. Apesar do cenário econômico, a fabricante estima vender entre 20 e 30 aeronaves até dezembro. Cerca de 200 pilotos participaram dos vôos testes.

Indústria
Asa centenária

A Boeing fará 100 dias de festa pelos seus 100 anos de existência. Aqui vendeu 223 aviões e tem mais 73 encomendas a entregar. Vida tão longa permitiu a multinacional americana testemunhar a história da aviação comercial brasileira. Negociou jatos com a Panair, Varig, Cruzeiro, VASP, Transbrasil e Gol. Além, claro, do 737-200 (1976), jato vendido ao Governo e que transportou vários de nossos presidentes até ser aposentado como “sucatão”. [sic]
PORTAL BRASIL


Ministério da Defesa assegura apoio ao programa Mais Médicos

O suporte logístico é garantido diante da dificuldade de acesso das regiões atendidas

ImagemO Ministério da Defesa concluiu mais uma etapa do apoio logístico aos profissionais de saúde integrantes do Programa Mais Médicos. Foi concedido suporte ao Grupo Especial de Supervisão, que reúne profissionais do Ministério da Educação responsáveis por fiscalizar o programa na Amazônia Legal. O apoio do Ministério da Defesa aos supervisores é feito em quatro Estados: Amazonas, Acre, Pará e Roraima.
O vice-chefe da Chefia de Logística do Ministério da Defesa, general José Orlando Ribeiro Cardoso, explica que esse suporte logístico se faz necessário diante da dificuldade de acesso dessas regiões. “Dependendo da localidade, somente as Forças Armadas têm condições de chegar, como no caso de Distritos Sanitários Indígenas, por exemplo”, destaca.
Assim que as etapas de supervisão são concluídas, é realizada uma reunião com os supervisores, integrantes do MEC, os apoiadores de saúde dos municípios e o coordenador do programa junto ao Ministério da Defesa para que seja feita uma avaliação do apoio logístico, visando corrigir possíveis problemas, com a finalidade de melhorar o suporte.
O apoio das Forças Armadas ao programa, estabelecido pela Portaria Interministerial nº 05/2016, de 19 de janeiro de 2016, consiste acionar os meios logísticos (pessoal e material) necessários para a recepção, hospedagem, transporte urbano e distribuição dos médicos intercambistas individuais, intercambistas cooperados e supervisores nos municípios de atuação em apoio ao programa.
O Ministério da Defesa é responsável, também, pelo acolhimento dos médicos que compõem os contingentes reserva e de substituição. O contingente reserva tem por finalidade substituir os médicos que, por motivos variados, tiveram que deixar o programa. Já o contingente de substituição, tem por finalidade substituir os médicos que completarão, a partir de agosto de 2016, os três anos previstos de permanência no Brasil.
Também cabe ao Ministério da Defesa transportar os médicos na Amazônia Legal até os municípios de alocação e até aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). “Para essas localidades, temos a função de locar o meio de transporte mais adequado. Para alguns municípios mais afastados, a melhor forma de chegar é alugando uma aeronave e em alguns casos, aeronaves anfíbias. Para outros, como no Estado do Pará, por exemplo, só é possível se chegar de barco ou com voadeiras do Exército”, explica o general Orlando.
De acordo com o general, a presença de um militar que conhece a região é fundamental para dar segurança ao profissional de saúde. “Para alguns municípios, além do translado de barco, que pode durar até cinco horas, ainda é preciso fazer uma parte do caminho a pé. Nessas situações, as Forças Armadas conseguem dar mais tranquilidade a esse médico”, afirma.
Fora dos Estados da Amazônia Legal, o Ministério da Defesa providencia o transporte até as capitais estaduais onde os médicos são recepcionados pelos gestores estaduais e municipais de saúde e conduzidos por estes gestores até o seu local de trabalho.
Neste ano, a chegada de mais de 6,6 mil médicos que substituirão os profissionais que atuam desde 2013 será antecipada. Prevista para meados de agosto, os médicos deverão chegar a partir de junho por conta dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Autorizada reabertura do aeroporto de Jequié, na Bahia

Após 4 anos inoperante, governo do Estado investiu em obras de recuperação do aeródromo e governo federal dá sinal verde para retomada de pousos e decolagens

Após passar por intenso cronograma de obras, executado pela Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia (Seinfra), a Secretaria de Aviação (SAC) da Presidência da República aprovou a reabertura do tráfego aéreo no Terminal Vicente Grilo, em Jequié, sudoeste da Bahia. A autorização já foi publicada no Diário Oficial da União. A retomada de atividades do terminal depende, ainda, do cumprimento de procedimentos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
De acordo com o coordenador-geral do Programa de Aviação Regional, Marcio Maffili, além de certificar a volta das operações no atual aeródromo, a Secretaria já trabalha na prospecção de um novo sítio aeroportuário para o município. O objetivo é ampliar a atividade local de aeronaves, o que só pode ser feito mediante novas condições técnicas de localização do aeródromo.
Entre as intervenções realizadas no atual aeródromo pelo governo do Estado estão serviços na área patrimonial, pista de pouso e decolagem, construção do terminal de passageiros e sinalização, biruta e revestimento asfáltico em toda pista.
“Buscamos atender o anseio da comunidade e ampliar os investimentos em Jequié, um importante centro regional para a Bahia. Nosso primeiro passo foi reabrir o atual aeroporto e agora vamos planejar o novo sítio aeroportuário”, afirma o secretário de Infraestrutura da Bahia, Marcus Cavalcanti.
O aeroporto de Jequié está a 205 quilômetros do polo turístico de Ilhéus, cidade com o mais extenso litoral entre os municípios baianos, e a 169 quilômetros de Maraú, na Baía de Camamu, a terceira maior baía do Brasil. Faz parte da zona turística chamada Costa do Dendê e é um dos principais destinos turísticos do estado. Em 2012, o terminal foi interditado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e havia tido sua inscrição cancelada.
Conexão regional
Jequié e outros 19 municípios baianos estão entre os aeroportos contemplados no Programa de Aviação Regional da Secretaria de Aviação. O investimento previsto é da ordem de R$ 7,3 bilhões para construção e reforma de 270 aeródromos em todo o País. O programa foi criado com o objetivo de conectar o Brasil e levar desenvolvimento e serviços sociais a lugares distantes das capitais brasileiras.
O investimento é oriundo do Fundo Nacional da Aviação Civil (FNAC), composto por taxas e outorgas da aviação, e que só pode ser investido de volta no próprio setor. A contratação das empresas responsáveis pelos estudos e obras é feita diretamente pelo governo federal, sem repasse de verbas a estados ou municípios.
Mais de 40 milhões de brasileiros vivem, hoje, a centenas de quilômetros do aeroporto mais próximo da região. O programa trabalha para encurtar essas distâncias, aproximando moradores e turistas dos aeroportos brasileiros. O objetivo é que 96% da população esteja a, no máximo, 100 quilômetros de um terminal aeroportuário.
JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


TAM quer cláusula clara contra cobranças abusivas de concessionárias


As concessões aeroportuárias deveriam trazer uma proteção contra aumentos abusivos de áreas não reguladas nos aeroportos, diz Claudia Sender, presidente da TAM.

A Aeronáutica determina o valor de taxas, como as de pouso e embarque, que subiu cerca de 72% em 2015. Os serviços não regulados tiveram reajustes superiores, afirma. 
Na quarta-feira (20), o Tribunal de Contas da União liberou a concessão dos aeroportos de Salvador, Porto Alegre, Fortaleza e Florianópolis, que serão 100% privados.
Eles serão concedidos pelo regime de outorga o grupo que der o maior lance fica com a concessão. Sender diz considerar que o modelo não é o melhor para o desenvolvimento do setor, pois as concessionárias precisam recuperar o valor investido.
"Toda vez que se concessiona um aeroporto, nossos custos triplicam e a gente não consegue repassar o valor", diz a executiva.

"Há concessionárias que cobram da gente até taxas de jardinagem. Nós tentamos levar para a Anac, mas o órgão regulador acredita que não tenha a obrigação de legislar entre dois entes privados."
Sender defende ainda que as companhias não tenham de arcar com despesas decorrentes da meteorologia
"O Brasil é um dos únicos países onde a empresa aérea tem de dar alimentação, telefone e hospedagem, no caso de cancelamento de voo por causa do mau tempo."
Para o setor que vem em queda desde setembro, a estimativa para este ano é de diminuição entre 5% e 7% no número de passageiros.
A demanda de turistas de lazer, que desde a Copa compensou a queda na procura do segmento corporativo, é o que mais preocupa, de acordo com Sender.
"Não existe mais promoção que traga elasticidade. O mercado de voos entre Brasil e Estados Unidos caiu pela metade de um ano para outro." O câmbio volátil atrapalha mais do que o elevado.
"Mesmo com o dólar mais alto, se estiver estável, o passageiro se programa e fica em um hotel mais barato. Muita volatilidade retrai ainda mais a demanda. O passageiro arbitra para ver se cai."
Em 2015, a empresa diminuiu a capacidade operacional em cerca de 10% e neste ano, o recuo deverá ser na mesma proporção.

"A redução se provou acertada porque os custos não param de subir e a receita tem dificuldade em acompanhar", acrescenta.
Quanto à crise, Sender diz que "a oposição e a situação têm de entrar em acordo sobre o modo como vamos evoluir daqui para a frente. Um dos caminhos pode parecer mais fácil, mas no dia seguinte, vamos nos deparar com os mesmos desafios de antes".
A forma como se estava conduzindo a necessidade de reformas não estava sendo efetiva, lembra a presidente que cortou o número de voos.
"Estamos em modo de sobrevivência nesse momento tão complexo para podermos sair mais fortes."
50,4 mil é o número global de funcionários que trabalham no Grupo Latam
23,2 milhões é o total de passageiros transportados no Brasil no acumulado do ano até março
84,3% foi a taxa de ocupação dos assentos no mesmo período
R$ 7 bilhões foi o lucro global bruto durante 2015
 
OUTRAS MÍDIAS


PORTAL SOPA CULTURAL - SP


Nova exposição no Museu do Amanhã celebra força inovadora de Santos Dumont

Com conteúdo audiovisual e atividades interativas, mostra terá réplicas do aviões 14bis e Demoiselle em tamanho real

ImagemUma invenção que reconfigurou o planeta, um inovador à frente do seu tempo. A exposição “O Poeta Voador, Santos Dumont” abre dia 26 de abril no Museu do Amanhã destacando a capacidade de inovação do inventor brasileiro, um visionário que se dedicou à ciência e à tecnologia inspirado pela arte. Com linguagem audiovisual e atividades interativas, a expografia inclui protótipos das principais criações de Santos Dumont e duas réplicas em tamanho real: o avião Demoiselle, mais completo projeto do inventor, e, na entrada do museu, o pioneiro 14bis. 
Concebida e realizada pela Fundação Roberto Marinho, “O Poeta Voador, Santos Dumont” ocupa a sala de exposições temporárias do Museu, com curadoria de Gringo Cardia e consultoria científica do biofísico e pesquisador Henrique Lins de Barros. Seu objetivo é apresentar Santos Dumont como um jovem empreendedor adepto de conceitos ainda hoje atuais – disponibilizava seus projetos para que fossem replicados, ao invés de registrar patente, em uma espécie de creative commons antes de o termo ser criado –; um dos primeiros designers contemporâneos do país, com traços precisos, simples e funcionais; um dos brasileiros mais célebres do mundo (que lançou moda em Paris, capital do mundo no início do século passado) e ícone da capacidade brasileira de fazer ciência.
“É muito significativo que Santos Dumont seja tema de exposição no Museu do Amanhã, porque ele tinha a inovação como diretriz. Assim como o Museu, Santos Dumont pensava a inovação para o bem comum. Santos Dumont inaugura o século XX, a era dos avanços tecnológicos”, afirma o secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, Hugo Barreto. “Por meio de sua história, mostramos como a pesquisa, o conhecimento científico e a educação podem ser transformadores”. A instituição desenvolveu o conceito do Museu do Amanhã e foi responsável por seu conteúdo, além de já ter assinado exposições como “Grande Sertão: Veredas” (2006), que inaugurou o Museu da Língua Portuguesa; “Roberto Burle Marx 100 anos: A Permanência do Instável” (2008), no Paço Imperial; “Fernando Pessoa: Plural como o Universo” (2010), montada em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Lisboa; e “Cazuza mostra sua Cara” (2013), esta última também com curadoria de Gringo Cardia.
Em diálogo com a linguagem do Museu, a expografia reúne conteúdo audiovisual, atividades interativas, jogos e ambientes imersivos. “Destacamos o lado poético e artístico de Santos Dumont, daí o título ‘o poeta voador’. Ele era um homem de ciências que se inspirava na arte – foram as histórias de Júlio Verne, por exemplo, que o despertaram para o sonho de voar. Na exposição, mostramos que exercitar a criatividade é uma forma de impulsionar descobertas”, diz Gringo Cardia. “As pessoas guardaram Santos Dumont numa prateleira de clichês, mas ele era e ainda é muito moderno e inovador. Faz parte da história de uma invenção que ‘reconfigurou’ o mundo, transformou a maneira como nos relacionamos com o tempo e o espaço”, define o curador, ele mesmo um apaixonado por aviação – seu pai era meteorologista em aeroportos e Gringo passou a infância vivendo ao lado de hangares.
No ano em que se comemoram 110 anos do voo do 14bis – o primeiro oficialmente homologado da História –, Santos Dumont é o fio condutor para um passeio pela história do voar. “Queremos valorizar a capacidade brasileira de inovar e de fazer ciência, motivando jovens e crianças para a atividade científica”, define o curador do Museu do Amanhã, Luiz Alberto Oliveira, que destaca a importância de celebrar o inventor brasileiro em um período em que o Rio de Janeiro receberá muitos turistas, por conta das Olimpíadas. “Santos Dumont é uma figura icônica. Ele criou não só um artefato que voa, mas determinou o processo de voar.”
A exposição “O Poeta Voador, Santos Dumont” tem concepção e realização da Fundação Roberto Marinho, patrocínio exclusivo da Shell Brasil e apoio do Governo Federal, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. “Santos Dumont teve uma contribuição transformadora para a mobilidade global. Cento e dez anos após o voo do 14bis, dezenas de milhares de aviões cruzam os céus todos os dias graças a mentes inovadoras e corajosas como a dele”, destaca o presidente da Shell Brasil, André Araujo.
Para o diretor geral do Museu do Amanhã, Ricardo Piquet, a exposição reforça as diretrizes da instituição. “A inovação sempre terá espaço em nossas atividades, mas é emblemático que um dos maiores inventores brasileiros tenha uma exposição em sua homenagem. Santos Dumont é atemporal e, por isso, está alinhado à nossa essência de examinar o passado, apresentar tendências do presente e explorar cenários possíveis para as próximas décadas. Sua ousadia foi revolucionária, ainda é referência, e suas invenções continuarão a contribuir para as próximas gerações”, analisa Piquet.
Visitante poderá experimentar avião
A exposição se divide em cinco ambientes (leia mais abaixo). Na sala principal, protótipos dos sete modelos criados por Santos Dumont – do balão Brasil ao avião Demoiselle, síntese de todos os seus projetos, passando pelo 14bis – mostram a evolução da tecnologia desenvolvida pelo inventor. Ali, o design arrojado e as formas minimalistas de Santos Dumont se destacam. Em telas interativas, desdobram-se várias camadas de conteúdo, reunindo documentos, imagens e fotos históricas digitalizadas. Um Demoiselle em tamanho natural estará em exposição e os visitantes concorrem a um “voo” virtual por Paris e Rio de Janeiro do início do século XX, por meio de uma edição de vídeo.
Um documentário sobre a trajetória de Santos Dumont ocupa a sala Cinema, enquanto na Sala dos Balões um filme passeia pelas invenções que inspiraram o poeta e a evolução do sonho de voar, desde os desenhos de Leonardo Da Vinci. De forma lúdica, o visitante tem contato com conceitos de Física como aerodinâmica e mecânica de motores na sala da Oficina de aviões de papel: lançados em uma pista, os aviõezinhos acionam o Jogo das Curiosidades, em que vídeos mostram informações sobre o funcionamento das aeronaves e muitas outras curiosidades. “Com uma linguagem acessível a todos os públicos, mostramos como Santos Dumont se inspira nos criadores que vieram antes dele até chegar aonde ninguém havia chegado ainda”, conta o biofísico Henrique Lins de Barros, também consultor do Museu e especialista em Santos Dumont, autor de livros e documentários sobre o aviador.
O Educativo do museu tem papel central na experiência da exposição, com atividades e oficinas que extrapolam o espaço do Museu e ocupam a Praça Mauá, em parceria com o Museu de Arte do Rio (MAR). A exposição contará também com audioguia em inglês e espanhol, para o público estrangeiro, videolibras e audiodescrição.
Serviço
O Poeta Voador, Santos Dumont
Museu do Amanhã. Praça Mauá 1, Centro – Tel.: 3812-1800
Período: De 26 de abril a 30 de outubro
Funcionamento: De terça-feira a domingo, das 10h às 18h (com encerramento da bilheteria às 17h)
Ingressos (A exposição temporária está incluída no valor da entrada para o Museu):
Inteira: R$ 10,00;
Meia-entrada: R$ 5,00;
O Museu tem entrada gratuita às terças-feiras;
Bilhete Único dos Museus (Museu do Amanhã + MAR):
R$ 16 (inteira) e R$ 8 (meia-entrada).
www.museudoamanha.org.br
PASSO A PASSO DA EXPOSIÇÃO:
1 – Salão Principal
Na primeira sala da exposição, o público conhece os sete principais inventos de Santos Dumont: Balão Brasil; dirigíveis números 3, 6 e 9; o avião 14bis; o Demoiselle (modelo 19) e o Demoiselle 20, escolhidos por serem criações que trouxeram inovações importantes à arte de voar. As réplicas dos aeromodelos planam numa grande vitrine, presas por cabos de aço, cercadas por telas interativas, em que o visitante é convidado a se aprofundar em informações, curiosidades e imagens históricas de cada uma das máquinas voadoras. Ali, descobre-se, por exemplo, que Santos Dumont criou o hangar, ao construir um galpão para guardar seus balões de hidrogênio (que antes eram montados e desmontados a cada voo).
Em vídeos que dialogam com as maquetes, o ator Cássio Scapin interpreta Santos Dumont, “desenhando” cada um dos modelos: o ator gravou sobre fundo chroma key e, em seguida, foram aplicadas animações com os croquis. Cássio já interpretou o aviador na minissérie “Um Só Coração”, da TV Globo, e conta ter feito intensa pesquisa para o personagem. “Foi muito prazeroso poder reencontrar um personagem muito importante para a memória e a identidade nacional”, diz o ator.
Completam a ambientação 60 miniaturas motorizadas do Demoiselle, que voam de um lado ao outro da sala, também presas por cabos de aço.
2 – Estúdio – Simulação do Demoiselle
Uma réplica do Demoiselle em tamanho real vai inserir o público na História. Suspenso por um equipamento a dois metros acima do chão, o avião simulará um voo sobre a Paris da época e o Rio de Janeiro antigo – mas com o Museu do Amanhã na paisagem, numa licença poética temporal. Os visitantes concorrem a entrar no Demoiselle – são cerca de seis pessoas por hora – e fazer um “voo” filmado sobre chroma key. Simultaneamente, paisagens são inseridas na ilha de edição instalada na própria exposição. Depois da visita, o participante recebe o vídeo em que “pilota” o avião.
3 – Sala dos Balões
Dedicada à história do voo e ao sonho de voar, a sala investe em ambiente lúdico, com balões de gás hélio que podem ser manipulados pelos visitantes. “A ideia é criar um clima mágico: quando os balões flutuam, parecem dirigíveis”, descreve Gringo Cardia. A sala é envolvida por um vídeo que passeia pela história dos voos: desde o italiano Leonardo Da Vinci – o primeiro a estudar, de forma científica, formas de levar os homens aos céus, baseado nos pássaros e nos morcegos – até o voo do 14bis, em 1906, quando Santos Dumont entrou para a História ao fazer seu avião decolar, voar e pousar com sucesso. A partir daí, milhares de aviões foram construídos e aperfeiçoados e a aviação decolou como meio de transporte, reduzindo distâncias, unindo povos e mudando para sempre a relação do homem com o planeta.
4 – Sala de Cinema – Um brasileiro célebre em todo o mundo
Um documentário exibido em tela grande conta a história de Santos Dumont desde a infância em Minas Gerais, quando sonhava voar inspirado nos livros de Júlio Verne, até se tornar o aviador recebido com entusiasmo por autoridades como a rainha da Inglaterra e o presidente dos Estados Unidos. Ainda muito jovem e num período de cerca de 10 anos – dos 25 aos 35 anos – realizou as conquistas que o transformaram em um dos grandes personagens do século XX.
Designer elegante, criava artefatos de traços simples, econômicos e funcionais. Responsável não só por uma invenção capaz de voar, mas pela definição do processo que permite o voo – o Demoiselle instaurou princípios técnicos que são os mesmos dos aviões modernos. Santos Dumont conquistou Paris – e, consequentemente, o mundo. Suas invenções e aventuras eram manchete nos jornais da Europa e dos Estados Unidos. Tudo o que ele vestia ou usava virava moda: seus ternos de risca de giz, o chapéu panamá, as camisas de colarinho alto.
O inventor usou sua fama para difundir a aviação – em vez de patentear seus inventos, liberou os direitos de todos eles e chegou a publicar os estudos do Demoiselle para que ele fosse reproduzido de forma gratuita, transformando o modelo no seu avião mais popular.
5 – Oficina de Aviões e Jogo das Curiosidades
No último espaço da exposição, o público participa de um jogo educativo. O visitante produz seus aviões de papel numa grande mesa de construção, com instruções para diferentes modelos e aerodinâmicas, e arremessa-os a partir de uma plataforma de lançamento sobre uma pista de pouso dividida como um tabuleiro dividido em 18 quadrados. Cada quadrante aciona um vídeo diferente, que traz informações sobre a ciência da aviação e o funcionamento das aeronaves, entre outras.
6 – Painéis Fotográficos e Outras Invenções
Painéis fotográficos nos quais o visitante pode se inserir – entre as imagens estão o 14bis, o voo em torno da Torre Eiffel e o primeiro balão criado pelo inventor – expandem a ambientação de “O Poeta Voador, Santos Dumont” para além do espaço da Exposição Temporária. Na entrada do Museu, uma réplica do avião 14bis dá as boas-vindas aos visitantes.
Ao lado da entrada da exposição, uma vitrine mostra outras curiosidades sobre Santos Dumont, como os inventos que criou para sua casa em Petrópolis.

NET DIÁRIO (RJ)


Morreu o pracinha Jair Claussen

Teresopolitano lutou na Segunda Guerra Mundial
ImagemFaleceu na última terça-feira, aos 97 anos, o pracinha Jair da Silva Claussen. Ele foi o último combatente de Teresópolis a falecer entre os 22 locais que foram para os campos da Segunda Guerra Mundial, na Itália. O sepultamento aconteceu na quarta-feira no Cemitério Municipal Carlinda Berlin, o Caingá.
No ano passado, a reportagem do jornal O DIÁRIO e DIÁRIO TV esteve com Jair, ainda com boa memória e gozando de invejável saúde. O encontro, que teve a participação dos pesquisadores Romildo Pires, da Casa da Memória Arthur Dalmasso, e Wanderley Peres, do Pró-Memória Therezopolis, ocorreu na casa do pracinha, na Avenida Presidente Roosevelt, 82, e além de lembrar os 70 anos do fim da Guerra, ocorrido em 8 de maio de 1945, serviu também como homenagem ao teresopolitano que retornou dos campos de batalha coberto de glórias pela sua participação no conflito.
“Teresópolis foi representada na Segunda Guerra com a participação de 22 dos seus cidadãos. Eram pessoas simples, como o contador Jair Claussen, que bem representa o grupo de combatentes que partiu de nossa cidade em meados de 1943 para uma aventura que deixou toda a cidade preocupada, apreensão que só acabou ao fim do conflito, há exatos 70 anos. Nossos pracinhas foram heróis e suas histórias merecem ser melhor conhecidas de todos nós, daí a importância da preservação da memória local”, lembra o historiador Wanderley Peres.

Filho de Hildo Claussen Turl e Georgeta da Silva, Jair da Silva Claussen nasceu em 26 de setembro de 1918, ano que marcou o fim da Primeira Guerra Mundial. 22 anos depois, outra guerra o esperava: Ele era um dos 22 teresopolitanos que lutou na Segunda Guerra, deflagrada a participação do Brasil, junto aos países aliados, a partir de agosto de 1942. Seguiu para a Europa ainda em 1943, em novembro, participando no front, da batalha de Monte Castelo, onde serviu como sargento enfermeiro e, quando acabou o conflito, conheceu sua esposa em Teresópolis, a professora Marília Nunes, filha do comerciante Braulio Nunes. Dessa união, nasceram suas três filhas: Tânia, Márcia e Telma.
Perito contador, com instrução superior, ainda adolescente, o pracinha trabalhou com o pai, no açougue da família. Seu primeiro emprego formal foi na Viação Claussen Ltda., primeira empresa de ônibus de Teresópolis, e que pertencia ao seu tio, Waldemiro Claussen de Souza. Depois da guerra, trabalhou como perito fiscal na Coletoria de Rendas de Petrópolis e, posteriormente, de Teresópolis, onde pediu baixa para se reformar no Exército como segundo sargento.
Mais de 25 mil soldados brasileiros foram enviados para a Europa e, apesar de entrarem em conflito com as forças nazistas de segunda linha, alojadas na Itália, o desempenho da FEB e da FAB foi considerado satisfatório, com a perda de 943 homens. Os outros 21 teresopolitanos que lutaram na Segunda Grande Guerra foram Avelar Silva, Victor Rage Jahara, Niel Cardoso, Carlos Pires Soares, Manoel Garcia da Costa, Alberto Bragança, Jaci dos Santos, Milton Fernandes, Orestes Portugal, Ari Pereira Lima, Ireneu Batista da Cruz, Alcebíades Pereira de Miranda, João Paula, Carlos Wriedt, Josué Braga, Nícias Corrêa, Azicelo Garrido, Nelson Ramos, Antonio Alves da Silva, Oscar Falcão e Adauto Luiz Nogueira.

BLOG ANCELMO GOIS


Anistia para o coronel Santo Antônio

ImagemO ministro da Defesa e estudioso da História do Brasil, Aldo Rebelo, decidiu reeditar o livro “Santo Antônio de Lisboa Militar no Brasil”, esgotado, de José Carlos de Macedo Soares, editado pela José Olympio em 1942.
Pouca gente sabe, mas o santo casamenteiro, tão querido no Brasil e que viveu em Portugal entre os séculos XII e XIII, foi condecorado sargento-mor e depois tenente-coronel, em ato assinado no Rio pelo príncipe regente D. João após o feliz desembarque no Brasil, em 1808, da Família Real, que fugia das tropas de Napoleão.
A fé dos portugueses atribuía a Santo Antônio muitos dos êxitos das ações militares. D. Pedro II de Portugal (1648-1706) determinou, por exemplo, que, “por tão patriótico serviço”, o santo fosse alistado como soldado raso no II Regimento de Infantaria em Lagos.
Em uma das passagens do livro de Macedo Soares, relativas ao santo no Rio de Janeiro, o historiador e político brasileiro conta que foi atribuída a Santo Antônio, em 1710, a acachapante vitória dos portugueses sobre os franceses que, liderados pelo corsário Duclerc, chegaram ao Rio com a ordem do rei francês Luís XIV de devastar a colônia portuguesa na América.
“No começo do século XX”, lembra Aldo Rebelo, “a onda de positivismo que forjou a República motivou a cassação da patente do Santo”. Para o ministro, é hora de o santo recuperar sua patente.


PORTAL PODER AÉREO


GEIV: começa a desativação gradual dos IC-95 Bandeirante

Legacy 500 será o seu substituto. Primeira aeronave chega ainda neste ano
ImagemO Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV) iniciou a desativação gradual das atuais aeronaves Bandeirante para renovação da frota, que é destinada à inspeção em voo. Ainda neste ano, a Embraer começa o cronograma de entrega dos novos aviões-laboratório da Força Aérea Brasileira (FAB), os Legacy 500. O primeiro Bandeirante a ser desativado pelo GEIV fez seu último voo na segunda-feira (18/04), quando decolou do Aeroporto Santos Dumont com destino ao Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos (PAMA-AF), no Rio de Janeiro.
Encarregada da tarefa de inspeção em voo e radiomonitoragem, a aeronave ficou 32 anos em operação e cumpriu mais de cinco mil horas de voo em diversas missões. Para o comandante do GEIV, Tenente-Coronel Aviador Marcelo de Lima Pinheiro, a aeronave atendeu a todos os requisitos necessários enquanto esteve em operação. “O Bandeirante desempenhou várias funções, como localizar e identificar as fontes emissoras de interferências eletromagnéticas nas frequências dos auxílios à navegação aérea, muitas vezes causadas pelas rádios piratas, que operam sem autorização e que podem representar um risco para as operações aéreas”, lembra.
Nova aeronave – Esse processo de desativação ocorre em paralelo à chegada do jato Embraer Legacy 500. Ainda neste ano, o GEIV receberá o FAB 3601, primeira aeronave denominada IU-50, de fabricação nacional e equipada para a atividade de inspeção em voo, que projetará internacionalmente a indústria aeronáutica brasileira por ser a primeira no mundo a construir uma aeronave-laboratório. Tripulação com bandeirante Luiz Eduardo Perez
Segundo explica o Comandante do GEIV, as novas aeronaves-laboratório, que vão substituir os atuais IC-95 Bandeirante, vão trazer diversos ganhos operacionais às tripulações. O Legacy 500 vai ampliar a capacidade embarcada e permitir que o Brasil realize, com autonomia, a homologação de procedimento de aproximação nos aeroportos chamado de RNP-AR (do inglês “required navigation performance”). O procedimento de aproximação faz parte do conceito de Navegação Baseada em Performance (PBN).
“Outro aspecto importante que a aeronave vai trazer para o GEIV é o ganho de consciência situacional para a tripulação, em função dos modernos sistemas embarcados, mantendo o elevado nível de segurança de voo das operações e diminuindo a carga de trabalho”, explica o Tenente-Coronel Pinheiro.
GEIV – A unidade é responsável por medir, aferir e calibrar equipamentos de auxílio à navegação aérea instalados em aeroportos de todo o País, garantindo a confiabilidade das informações utilizadas pela aviação civil e militar.


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