NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 18/03/2016 / Maersk testa uso de drones para abastecer navios com suprimentos
Maersk testa uso de drones para abastecer navios com suprimentos ...
Robert Wall ...
A Amazon.com Inc. está procurando  descobrir como usar drones para entregar encomendas em terra. Outra  gigante do ramo de entregas está tentando fazer a mesma coisa no mar.
A A.P. Moller Maersk A/S, a maior  transportadora marítima de contêineres do mundo por capacidade, está  estudando usar drones a bordo de suas embarcações gigantes e em suas  operações portuárias em todo o mundo, numa tentativa de cortar os custos  do abastecimento de navios no mar.
Embora os estudos sejam preliminares, a  Maersk afirma que poderia economizar até US$ 9 mil por navio ao ano em  custos operacionais ao embarcar coisas como correspondências, remédios e  peças de reposição usando drones. A empresa também está cogitando  colocar drones a bordo dos navios para outras tarefas, como inspeções de  cascos.
Navios modernos — muitos deles  grandes demais para ancorar em um píer — dependem de uma frota auxiliar  de barcos e barcaças para abastecê-los com itens que vão desde  combustível a alimentos, mesmo quando os navios estão no porto. Os  drones podem ser uma forma mais fácil de mover cargas menores  rapidamente e com mais flexibilidade da costa para o navio e vice-versa.
“Normalmente, tentamos consolidar nossas  entregas em barcaças para cortar custos. Com os drones, entregas menores  podem ser mais frequentes, dependendo da urgência”, diz Tommy  Thomassen, diretor técnico da Maersk Tankers, uma das três unidades  principais da Maersk Group.
Em janeiro, a empresa testou um  drone que voou de um rebocador para um petroleiro próximo à costa da  ilha dinamarquesa de Zealand. O drone transportou um pequeno pacote —  uma caixa de biscoitos amanteigados dinamarqueses da marca Maersk, que  pesava pouco mais de um quilo. Os biscoitos foram jogados no navio de  uma altura de cerca de cinco metros e não quebraram. O drone, que  deveria cobrir uma distância de cerca de 1,6 km, voou cerca de 250  metros devido a um nevoeiro.
Um sistema que poderia carregar pacotes  de até 20 quilogramas “cria todos os tipos de possibilidades para  entregas, inclusive de peças de reposição e outros suprimentos”, diz  Thomassen.
A Maersk também crê que viagens de  longo alcance podem, um dia, ser uma forma de entregar peças a um navio  com problemas mecânicos, ou remédios para um membro da tripulação doente  em alto-mar. Atualmente, helicópteros e lançamentos aéreos de aeronaves  de longo alcance são, geralmente, a única opção para emergências no mar.
A Maersk também está analisando se faz  sentido carregar drones a bordo dos navios — inclusive para realizar  inspeções no casco, por exemplo. As embarcações poderiam levar drones  simplesmente como um acessório, determinando no local a melhor maneira  de usá-los.
A medida é mais uma tentativa das  empresas para encontrar usos comerciais para drones cada vez mais  sofisticados. A gigante das compras on-line Amazon.com começou  gradualmente a entrar no setor de entregas.
Neste mês, a empresa se uniu à Air  Transport Services Group Inc. para operar uma frota de 20 aviões  fretados do modelo 767, da Boeing Co. , para reduzir a dependência de  empresas de entrega como a United Parcel Service Inc. e a FedEx Corp. O  serviço Amazon Prime Air, que tem o objetivo de usar drones para  entregar encomendas a curtas distâncias pelo ar, está contratando  ativamente nos Estados Unidos, Reino Unido e Israel.
Com exceção da Maersk, a indústria  marítima tem sido lenta em adotar os drones. A Agência Europeia de  Segurança Marítima e a Agência Espacial Europeia esperam usar drones já a  partir deste ano para fiscalizar novos padrões de poluição em algumas  das águas mais navegadas da Europa.
Na Coreia do Sul, a Autoridade Portuária  Busan já afirmou que usará drones para melhor policiar navios que  ilegalmente ancoram em rotas marítimas próximas ao porto. E, no Japão, o  governo tem planos para um sistema de monitoramento marítimo que usaria  drones para ajudar a monitorar os navios em águas japonesas, fazer  análises meteorológicas e atender a emergências no mar.
Os reguladores vêm penando para  acompanhar o desenvolvimento de drones em terra. O uso de drones no mar  não criaria necessariamente as mesmas preocupações com ruído,  privacidade e segurança que em muitos outros lugares.
Ainda assim, leis internacionais que  regulam as atividades no mar fora de águas territoriais teriam que  acomodar os drones, se o uso deles se tornar generalizado.
 Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Anac abre audiência para mudar regras de despacho de bagagens
Empresas não serão mais obrigadas a oferecer franquia de bagagem. Atualmente, no caso de voos nacionais a franquia é de 23 quilos.
A Agência  Nacional de Aviação Civil (Anac) abriu uma audiência pública sobre as  novas regras para o despacho de bagagens em voos domésticos. Caso sejam  implementadas, as regras vão autorizar as companhias aéreas a cobrar por  qualquer volume de bagagem despachado pelos passageiros. Pela proposta,  as empresas não serão mais obrigadas a oferecer uma franquia de bagagem  para os voos domésticos.
Atualmente, no caso de voos  nacionais a franquia é de 23 quilos. A partir do segundo ano de  publicação da norma (2018), as companhias poderão estabelecer livremente  a política sobre bagagem, ou seja, poderão cobrar pelos volumes  despachados de acordo com o mercado.
Nos voos internacionais, a franquia é de  dois volumes de 32 quilos, passará a ser de dois volumes de 23 quilos, a  partir da vigência da resolução. Um ano após a publicação do  regulamento, previsto para o fim de 2017, a franquia será de um volume  de 23 quilos.
A proposta prevê também a possibilidade  de o viajante desistir da passagem e ter reembolso integral até 24 horas  depois da compra, desde que o bilhete tenha sido adquirido com  antecedência mínima de sete dias da data do voo.
O prazo para restituição de bagagem, no caso de extravio em voo doméstico, foi reduzido de 30 para sete dias. Veja mais informações no site da Anac.
Juiz suspende nomeação de Lula; governo recorre
Márcio Falcão,valdo Cruz,gustavo Uribe
Uma decisão da  Justiça Federal de Brasília determinou nesta quinta-feira (17) a  suspensão do ato de nomeação do ex-presidente Lula como ministro da Casa  Civil do governo Dilma Rousseff.
A decisão é provisória (liminar) e  foi assinada pelo juiz da 4ª. Vara Federal Itagiba Catta Preta Neto, que  entendeu que há suspeita de cometimento do crime de responsabilidade  por parte de Dilma. O juiz acolheu uma ação popular movida pelo advogado Enio Meregali Júnior.
A nomeação foi publicada em edição  extra do "Diário Oficial da União" às 19h de quarta, mesmo dia em que o  petista aceitou assumir a pasta, após encontro com a presidente Dilma  Rousseff no Palácio do Alvorada. 
Segundo o juiz, a posse de Lula oferece risco para as investigações em curso e se trata de uma "questão complexa".
"A posse e exercício no cargo podem  ensejar intervenção, indevida e odiosa, na atividade policial e do  Ministério Público e mesmo no exercício do Poder Judiciário pelo senhor  Luiz Inácio Lula da Silva", diz o juiz. "Ato presidencial que, ao menos  em tese, é de intervenção do Poder Executivo, no exercício do Poder  Judiciário. Ato que obsta ou é destinado a obstar o seu [do Judiciário]  livre exercício", completou.
Para Catta Preta Neto, "ao menos, em tese, repita-se, pode indicar o cometimento ou tentativa de crime de responsabilidade".
RECURSO
O governo federal recorreu da  decisão que suspendeu a posse. Segundo o advogado-geral da União, José  Eduardo Cardozo, a iniciativa não tem amparo legal, porque outro  magistrado já estaria cuidando do processo.
Considerado um dos maiores aliados  do ex-presidente petista, o ex-chefe de gabinete da Presidência da  República Gilberto Carvalho disse acreditar que a decisão "será  derrubada" e afirmou que os adversários do governo federal precisam  "parar de querer dar golpes".
Segundo ele, quem definirá a validade da posse de Lula não será um "juiz de uma vara", mas o STF (Supremo Tribunal Federal).
"Nós teremos uma batalha longa para  garantir que o Lula possa governar junto com a presidente Dilma  Rousseff", disse. "Essas reações eram mais do que esperadas e só  confirmam o acerto da nossa posição", acrescentou.
AÇÃO DO PSB
Em outra frente, o PSB entrou nesta  quinta-feira (17) uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo que  seja declarada inconstitucional a nomeação do ex-presidente Lula para o  comando da Casa Civil do governo Dilma Rousseff.
O partido argumenta que a presidente  Dilma Rousseff usou o cargo para manipular o foro de investigação de  Lula, com objetivo de tirar as apurações envolvendo o petista das mãos  do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato no Paraná, e trazer para  o STF. O PSB pede que, se não for anulada a nomeação, o STF pelo menos  mantenha com Moro os processos sobre Lula.
O relator da ação será o ministro Teori Zavascki, que também é responsável pela Lava Jato no Supremo.
Segundo a ação, a nomeação representou  "ofensa aos preceitos fundamentais do juiz natural, da separação dos  poderes e do devido processo legal" e um desafio a integridade inerente  do Judiciário.
"O ato impugnado nesta ação  constitucional, consubstanciado na nomeação do ex-presidente Lula ao  cargo de ministro de Estado Chefe da Casa Civil tem como nítido objetivo  se valer da prerrogativa de foro inerente ao cargo público mencionado  para manipular circunstância particular e pessoal do indivíduo que o  exercerá - o que configura evidente desvio de finalidade."
Para o PSB, houve desvio de finalidade na  nomeação. "O que se questiona é a utilização de um direito para atingir  fins outros que não os constitucionalmente permitidos (in casu, impedir  o exercício da jurisdição pelo juízo competente)".
"Ora, da mesma forma em que se afirma que  "o titular do direito [à prerrogativa de foro] não detém a faculdade de  renunciar ao foro especial para ser julgado por órgão inferior", também  não faz sentido que se permita o caminho inverso, qual seja, valer-se  de cargo com prerrogativa de foro para optar ser julgado em instância  superior."
"Se o Supremo não anular o termo de  posse, pelo menos deve manter a ação para julgamento do juiz Sérgio Moro  após reconhecer tentativa de manipular", diz o texto.
POSSE
Na cerimônia de posse do  ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil na manhã desta  quinta-feira, Dilma acusou o juiz Sergio Moro de ter desrespeitado a  Constituição Federal e ressaltou que a utilização de "métodos escusos" e  "práticas criticáveis" podem levar à realização de golpe presidencial  no país.
"Convulsionar a sociedade  brasileira em cima de inverdades, métodos escusos e práticas criticáveis  viola princípios e garantias constitucionais e os direitos dos  cidadãos. E abrem precedentes gravíssimos. Os golpes começam assim",  disse.
No dia anterior, foi divulgada uma  conversa telefônica entre Lula e a presidente Dilma Rousseff, na qual  ela disse que encaminharia a ele o "termo de posse" de ministro. Dilma  diz a Lula que o termo de posse só seria usado "em caso de necessidade".
Os investigadores da Lava Jato  interpretaram o diálogo como uma tentativa de Dilma de evitar uma  eventual prisão de Lula. A gravação foi incluída no inquérito que  tramita em Curitiba pelo juiz federal Sergio Moro.
Em discurso duro, a petista disse que o  funcionamento da Justiça "deve ser assentado em provas" e, sem citar o  seu nome, acusou o magistrado de tentar convulsionar a sociedade  brasileira com "inverdades". Segundo ela, o país não pode se tornar  submisso a iniciativas que "invadem as prerrogativas presidenciais".
"Interpretação desvirtuada, processos  equivocados, investigações baseadas em grampos ilegais não favorecem a  democracia neste país. Quando isso acontece, fica nítida a tentativa de  ultrapassar o limite do estado democrático e cruzar a fronteira do  estado de exceção", disse.
Segundo Dilma, a divulgação da gravação é  um "fato grave" e uma "agressão" não só contra presidente, mas também  contra a "cidadania, a democracia e a Constituição". Ela ressaltou ainda  que "a gritaria dos golpistas" não vão tirá-la do rumo ou "colocar o  povo de joelhos".
Na cerimônia de posse, a presidente  voltou a defender versão do governo federal de que o mandou entregar o  documento porque Lula não poderia comparecer nesta quinta-feira (17) à  cerimônia de posse, uma vez que a mulher do petista, Marisa Letícia, não  passava bem.
"Não há Justiça quando as leis são  desrespeitadas. Não há justiça para os cidadãos quando as garantias  constitucionais da própria Presidência da República são violadas", disse  a petista, sob o coro da plateia de "Moro fascista".
PROTESTOS NO PLANALTO
Logo no início da fala de Dilma,  houve um princípio de tumulto quando o deputado Major Olímpio (SD-SP)  protestou: "É uma vergonha o que aconteceu ontem". O parlamentar foi  imediatamente vaiado e hostilizado pelos grupos que acompanham a  cerimônia no Palácio do Planalto.
Ele chegou a ter a boca tapada por  uma integrante de movimento social que acompanha o evento, mas foi  escoltado pela segurança presidencial de imediato, que o acompanhou até a  porta. Olímpio avisou anteriormente a Folha que haveria uma  "surpresinha" na posse.
Dilma começou sua fala saudando "os  brasileiros e brasileiras de coragem que estão aqui dentro", enquanto  enfrentava protesto do lado de fora do Palácio do Planalto promovido por  defensores do impeachment.
"Nesse momento temos de estar juntos pelo  Brasil. Eu, Lula, nossa base política e social", disse, durante o  discurso. "Podemos todos agir em conjunto e deixar para trás a paralisia  econômica. Estamos determinados a promover o reequilíbrio fiscal e  reduzir a inflação. Meu governo terá ainda melhores condições para  recolocar o Brasil nos trilhos com o Lula ao meu lado."
Lula chegou pela manhã em Brasília  para a posse no Planalto. Além de Lula, tomam posse Eugênio Aragão  (Justiça), Mauro Lopes (Secretaria de Aviação Civil) e Jaques Wagner  (Chefe de Gabinete Pessoal).
O vice-presidente Michel Temer não  participou da cerimônia no palácio. Segundo sua assessoria, ele "não  pode comparecer à posse de um ministro que afronta a decisão soberana da  convenção nacional do PMDB de não ocupar cargos no governo". É uma  referência direta a Mauro Lopes, que assume a Aviação Civil. A expulsão  de Lopes do PMDB será analisada a partir de sexta.
O ministro Jacques Wagner, que  viajou para a Bahia para comemorar seu aniversário na quarta-feira (16),  não chegou a tempo de participar da cerimônia. Segundo a presidente  Dilma, isso ocorreu porque ele estava viajando a Brasília "de avião de  carreira" e "não de avião da FAB".
PROTESTOS PELO PAÍS
Do lado de fora do Planalto,  manifestantes pró e contra a nomeação do ex-presidente para a Casa Civil  já entraram em confronto. No salão negro, onde ocorre a cerimônia de  posse, é possível ouvir a manifestação do lado de fora em alguns  momentos.
Manifestantes gritavam "Lula, ladrão, seu  lugar é na prisão" e tentavam passar pela barreira policial montada.  Carros fizeram buzinaço em frente ao Congresso Nacional. O trânsito  ficou bloqueado na descida para o Planalto.
Mais cedo, a Polícia Militar havia feito  bloqueios na altura do Congresso para impedir que manifestantes  pró-impeachment se encontrassem com os que apoiam o governo. Três  conseguiram furar o bloqueio e logo iniciaram uma briga de rua. A  polícia usou spray de pimenta para apartar o confronto.
Em São Paulo, a Polícia Militar estimava,  às 10h, haver aproximadamente 700 pessoas na avenida Paulista. No  local, manifestantes batem panela e gritam "1 2 3, Lula no xadrez" e  "renúncia".
Um grupo de manifestantes fez vigília na  avenida Paulista pelo impeachment ou renúncia da presidente Dilma  Rousseff. Segundo a Polícia Militar, ao menos cem pessoas estavam  reunidas por volta das 4h em frente ao prédio da FIESP (Federação das  Indústrias do Estado de São Paulo).
O gestor José Ferreira, 30, passou a  noite no local e não tem previsão para ir embora. "Estou consertando o  que eu fiz nas últimas eleições", diz Ferreira, que sempre votou no PT.
Comissão de atualização do Código da Aeronáutica estenderá trabalho por mais um mês
A Comissão que estuda a atualização do Código Brasileiro de Aeronáutica vai ter mais um mês para seguir com seus levantamentos.  O relatório final foi apresentado nesta semana, mas os especialistas  ainda não chegaram a um consenso. O código tem quase 30 anos e as  mudanças sugeridas incluem a desburocratização das atividades  aeroportuárias, maior eficiência nos processos de licenciamento e  certificação de aeronaves, entre outras medidas. Acompanhe a reportagem  de Roberto Fragoso, da Rádio Senado, para saber mais detalhes sobre esse  assunto.
Finep aprova R$ 4 milhões para equipar satélite brasileiro
Satélite vai garantir conexão com a internet nos municípios mais distantes, além de permitir mais segurança às comunicações estratégicas do governo
A  Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) aprovou um repasse de R$ 4  milhões à empresa de engenharia Cenic para equipar o satélite  geoestacionário brasileiro de defesa e comunicações estratégicas. Com os  recursos, dois painéis estruturais serão desenvolvidos para suportar as  baterias do satélite, que deve ser colocado em órbita no segundo  semestre de 2016 pela empresa Arianespace.
Além da Cenic, Fibraforte, Orbital  Engenharia, Equatorial Sistemas AEL Sistemas, dentre outras, também  foram empresas selecionadas. O edital previa ao todo a aplicação de R$  53 milhões em recursos não reembolsáveis.
O Satélite Geoestacionário de Defesa e  Comunicações Estratégicas (SGDC) brasileiro é um projeto em construção  em Cannes, na França, fabricado pela Thales Alenia Space (TAS).
Supervisionado pela Visiona  Tecnologia Espacial, em parceria com a Embraer e Telebras, o equipamento  pesa 5,8 toneladas e vai garantir conexão com a internet mesmo nos  municípios mais distantes do País, ampliando o acesso à banda larga.  Além de permitir cobrir áreas isoladas com internet, ele deve garantir  mais segurança às comunicações estratégicas do governo federal,  reforçando a rede terrestre de autarquia, atualmente com 28 mil  quilômetros de extensão e presente em todas as regiões brasileiras.
O satélite, que custou R$ 2,2  bilhões, passará por um período de ajustes e testes e começará sua  operação em definitivo no início de 2017. Ele ficará posicionado a uma  distância de mais de 35 mil quilômetros da superfície da Terra.
Dilma ressalta Olimpíada em posse de ministros: "uma das maiores tarefas"
A  presidente Dilma Rousseff aproveitou o discurso de posse dos novos  ministros na manhã desta quinta-feira para ressaltar que confia no  sucesso da organização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.
A menção foi feita durante a apresentação  de Eugênio Aragão como o novo ministro da Justiça. Ele assume o cargo  que era ocupado por Wellington César Lima e Silva deste o início do mês.
"Recomendo especial dedicação a uma de  nossas maiores e mais importantes tarefas neste ano. Trata-se da  segurança dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos no Rio de Janeiro",  afirmou a presidente.
"O processo de organização está bem  avançado e estruturado, contando com participação das Forças Armadas. O  ministro Aragão, sem dúvida, vai se somar a este esforço e fazer dos  Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 um grande sucesso dentro e fora  do campo", afirmou Dilma.
Durante os Jogos Olímpicos, 85 mil  homens trabalharão no esquema de segurança, sendo 38 mil militares.  Somente no Rio de Janeiro, 20 mil homens vão trabalhar. Os outros 18 mil  militares vão fazer a segurança das cinco cidades onde haverá disputas  de futebol, entre elas Brasília.
Além de Aragão, a quinta-feira marcou ainda as posses de Lula (Casa Civil), Mauro Lopes (Secretaria de Aviação Civil) e Jaques Wagner (Chefe de Gabinete Pessoal).
Anac regulamenta outorga de serviços aéreos para empresas brasileiras
A Agência  Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou resolução no Diário Oficial da  União (DOU) para regulamentar a outorga de serviços aéreos públicos a  empresas brasileiras. O texto estabelece que a concessão ou autorização  somente será dada à pessoa jurídica brasileira que tiver "sede no País" e  "pelo menos 51% do capital com direito a voto pertencente a  brasileiros, prevalecendo essa limitação nos eventuais aumentos do  capital social". No início do mês, o governo federal editou Medida  Provisória aumentando de 20% para até 49% o limite de capital  estrangeiro nas empresas aéreas do País.
De acordo com a resolução da Anac,  observada a reciprocidade, os acordos sobre serviços aéreos celebrados  pelo Brasil poderão prever limite de capital social votante em poder de  brasileiros inferior ao mínimo de 51%, com validade apenas entre as  partes contratantes. Além disso, as empresas de serviços aéreos públicos  devem adotar a principal atividade aérea que se propõem a explorar em  seu nome empresarial e fazer constar todas as atividades aéreas  pretendidas de seu objeto social.
A norma também estabelece que o estatuto  social das sociedades anônimas deve conter expressa proibição de  conversão de ações preferenciais sem direito a voto em ações com direito  a voto.
Ainda segundo a resolução, a concessão ou  autorização para a exploração dos serviços aéreos públicos pode ser  extinta nas seguintes situações: solicitação da sociedade empresária;  condições operacionais inaceitáveis do ponto de vista de risco à  segurança operacional; descumprimento reiterado da legislação e normas  infralegais em vigor, bem como das condições definidas na autorização  operacional ou no contrato de concessão; falência decretada em juízo;  liquidação judicial ou extrajudicial; ou caso a empresa tenha o seu  Certificado de Operador Aéreo revogado ou cassado, se aplicável.
Air Canada
A Anac autorizou a empresa  estrangeira Air Canada, companhia de transporte aéreo devidamente  constituída e existente de acordo com as leis do Canadá, a operar no  território nacional serviço de transporte aéreo público regular  internacional de passageiro, carga e mala postal. A decisão está  publicada no DOU.
Dilma pede que novo ministro da Justiça defenda "direitos individuais"
Lucas March,leandra Per,thiago Res. E Andréa Jubé
BRASÍLIA - A  presidente Dilma Rousseff pediu nesta quinta-feira que o novo ministro  da Justiça, Eugenio Aragão, se “dedique com determinação ao tema dos  direitos individuais”, entre outras tarefas, ao empossá-lo no cargo  nesta quinta-feira. 
Hoje também tomam posse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como ministro-chefe da Casa Civil, e Mauro Lopes (PMDB-MG), como ministro da Secretaria de Aviação Civil.
Hoje também tomam posse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como ministro-chefe da Casa Civil, e Mauro Lopes (PMDB-MG), como ministro da Secretaria de Aviação Civil.
Segundo ela, Aragão reforçará com seu  perfil características fundamentais do ministério: a imparcialidade, a  firmeza e a serenidade, segundo as palavras da presidente. 
Dilma afirmou ainda que Aragão “é respeitado pelos demais procuradores, pelos tribunais em que atua, e é reconhecidamente isento em suas manifestações”.
Dilma afirmou ainda que Aragão “é respeitado pelos demais procuradores, pelos tribunais em que atua, e é reconhecidamente isento em suas manifestações”.
Outras tarefas de Aragão à frente  ao Ministério da Justiça será “tornar mais efetiva a política de  proteção ao consumidor”, “avançar na integração entre políticas de  segurança” e “o aperfeiçoamento da proteção das fronteiras em parceria  com as Forças Armadas”. 
A presidente também destacou a “sequência da valorização das forças federais de segura, o esforço de enfrentamento às drogas” e a continuação da organização da segurança nos jogos olímpicos.
A presidente também destacou a “sequência da valorização das forças federais de segura, o esforço de enfrentamento às drogas” e a continuação da organização da segurança nos jogos olímpicos.
Em relação ao antecessor de Aragão,  Wellington César, que ficou menos de 20 dias no cargo, Dilma agradeceu  “a disposição de integrar o governo” e afirmou que “compreende” a sua  decisão “de preservar uma carreira de 25 anos no Ministério Público”.
Aeroportos 
Dilma disse que o governo vai continuar investido no setor aeroportuário e garantiu a concessão dos aeroportos de Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE) e Salvador (BA) à iniciativa privada.
“Vamos continuar investindo para interiorizar a malha aeroportuária brasileira. Mais e melhores conexões serão feitas”, discursou Dilma durante a cerimônia de posse de Lopes (PMDB-MG).
“Lopes saberá conduzir com eficiência e seriedade” a pasta da Aviação Civil, disse Dilma.
Dilma disse que o governo vai continuar investido no setor aeroportuário e garantiu a concessão dos aeroportos de Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE) e Salvador (BA) à iniciativa privada.
“Vamos continuar investindo para interiorizar a malha aeroportuária brasileira. Mais e melhores conexões serão feitas”, discursou Dilma durante a cerimônia de posse de Lopes (PMDB-MG).
“Lopes saberá conduzir com eficiência e seriedade” a pasta da Aviação Civil, disse Dilma.
Nelson Jobim critica PEC da demarcação das terras indígenas
Maíra Heinen
O  ex-ministro da Defesa Nelson Jobim declarou hoje que uma possível  aprovação da PEC 215 não poderá resolver conflitos relativos a  demarcações de terras indígenas no país. 
Em depoimento durante a CPI da Funai e do  Incra na Câmara dos Deputados Jobim reforçou que, ao transferir para o  Congresso o poder de demarcar áreas indígenas, haverá um juízo político  sobre algo necessário e para o qual já existem regras definidas pela  Constituição Federal de 88.
Sonora: "Quando você rejeita ou aprova  uma lei você emite um juízo político de conveniência daquela legislação.  Não é um juízo político de necessidade, é de conveniência. Aí imagine a  seguinte situação: está tudo levantado de que são preenchidos todos os  requisitos constitucionais. Vem o projeto, e o projeto é rejeitado pelo  poder legislativo. O que vai acontecer? Judicialização. Porque vejam, é a  constituição que reconhece o direito dos índios. Não é a lei que  demarca que vai reconhecer o direito indígena. Não vai resolver o  problema!"
O ex-ministro também reforçou a  importância do marco temporal para demarcações. Segundo ele, já foi  interpretado pelo Supremo Tribunal Federal que, para efeito de estudos e  demarcações, deve-se considerar a presença de indígenas na área, na  data da promulgação da Constituição.
Alguns deputados questionaram se a  demarcação realizada em áreas de fronteira não colocaria em risco a  soberania nacional. Jobim repudiou a hipótese e reforçou que, como as  áreas indígenas são de propriedade da União, elas são importantes para  facilitar o acesso de forças armadas às regiões fronteiriças.
Como proposta para diminuir conflitos em  relação ao assunto, o ex-ministro sugeriu que os legisladores  transformem em Lei, as regras que ficaram definidas pelo STF à época do  julgamento da terra indígena Raposa Serra do Sol. Sugeriu também que  sejam transformados em lei outros decretos e portarias já editadas pelo  governo federal que regulam as demarcações, a exemplo da Portaria 303,  publicada pela Advocacia Geral da União.
JORNAL NOVA FRONTEIRA - BA
Turbina do avião da Passaredo pega fogo em voou que saiu de Barreiras com destino a Brasília
Fonte Jornal O Expresso
O aparelho ATR 72-600 do voo  Passaredo, que partiu às 17h38m de Barreiras com destino a Capital  Federal, teve um sério incidente. Uma das turbinas super aqueceu e pegou  fogo faltando meia hora para chegar ao seu destino. Ainda não se tem  informações precisas, mas é provável que o piloto tenha cortado o  combustível do motor e pousado no modo monomotor, já que todo aparelho é  homologado para isso.
Em 27/11/2015 um incidente semelhante fez com que a Companhia Aérea emitisse uma nota:
A Passaredo Linhas Aéreas informa que na  manhã de sexta-feira, dia 27 de novembro, o voo 2267 proveniente da  cidade de Ribeirão Preto – SP, com destino para São Paulo (GRU)  apresentou uma ocorrência técnica. Seguindo os procedimentos de  segurança da companhia, o comandante optou por retornar ao Aeroporto  Leite Lopes. Os 44 passageiros foram acomodados em outros voos da  empresa.
Em 26/08/2010, um jato ERJ 145 – Embraer  da Passaredo não conseguiu abrir o trem de pouso e aterrissou "de  barriga" no aeroporto Pedro Otacílio de Figueiredo, em Vitória da  Conquista (BA). Uma das turbinas pegou fogo após o jato deslizar na pista  e parar no gramado. A aeronave estava com 27 pessoas, incluindo a  tripulação, e partiu de Guarulhos (SP).
THE WALL STREET JOURNAL
Maersk testa uso de drones para abastecer navios com suprimentos
Robert Wall
A Amazon.com Inc. está procurando  descobrir como usar drones para entregar encomendas em terra. Outra  gigante do ramo de entregas está tentando fazer a mesma coisa no mar.
A A.P. Moller Maersk A/S, a maior  transportadora marítima de contêineres do mundo por capacidade, está  estudando usar drones a bordo de suas embarcações gigantes e em suas  operações portuárias em todo o mundo, numa tentativa de cortar os custos  do abastecimento de navios no mar.
Embora os estudos sejam preliminares, a  Maersk afirma que poderia economizar até US$ 9 mil por navio ao ano em  custos operacionais ao embarcar coisas como correspondências, remédios e  peças de reposição usando drones. A empresa também está cogitando  colocar drones a bordo dos navios para outras tarefas, como inspeções de  cascos.
Navios modernos — muitos deles  grandes demais para ancorar em um píer — dependem de uma frota auxiliar  de barcos e barcaças para abastecê-los com itens que vão desde  combustível a alimentos, mesmo quando os navios estão no porto. Os  drones podem ser uma forma mais fácil de mover cargas menores  rapidamente e com mais flexibilidade da costa para o navio e vice-versa.
“Normalmente, tentamos consolidar nossas  entregas em barcaças para cortar custos. Com os drones, entregas menores  podem ser mais frequentes, dependendo da urgência”, diz Tommy  Thomassen, diretor técnico da Maersk Tankers, uma das três unidades  principais da Maersk Group.
Em janeiro, a empresa testou um  drone que voou de um rebocador para um petroleiro próximo à costa da  ilha dinamarquesa de Zealand. O drone transportou um pequeno pacote —  uma caixa de biscoitos amanteigados dinamarqueses da marca Maersk, que  pesava pouco mais de um quilo. Os biscoitos foram jogados no navio de  uma altura de cerca de cinco metros e não quebraram. O drone, que  deveria cobrir uma distância de cerca de 1,6 km, voou cerca de 250  metros devido a um nevoeiro.
Um sistema que poderia carregar pacotes  de até 20 quilogramas “cria todos os tipos de possibilidades para  entregas, inclusive de peças de reposição e outros suprimentos”, diz  Thomassen.
A Maersk também crê que viagens de  longo alcance podem, um dia, ser uma forma de entregar peças a um navio  com problemas mecânicos, ou remédios para um membro da tripulação doente  em alto-mar. Atualmente, helicópteros e lançamentos aéreos de aeronaves  de longo alcance são, geralmente, a única opção para emergências no mar.
A Maersk também está analisando se faz  sentido carregar drones a bordo dos navios — inclusive para realizar  inspeções no casco, por exemplo. As embarcações poderiam levar drones  simplesmente como um acessório, determinando no local a melhor maneira  de usá-los.
A medida é mais uma tentativa das  empresas para encontrar usos comerciais para drones cada vez mais  sofisticados. A gigante das compras on-line Amazon.com começou  gradualmente a entrar no setor de entregas.
Neste mês, a empresa se uniu à Air  Transport Services Group Inc. para operar uma frota de 20 aviões  fretados do modelo 767, da Boeing Co. , para reduzir a dependência de  empresas de entrega como a United Parcel Service Inc. e a FedEx Corp. O  serviço Amazon Prime Air, que tem o objetivo de usar drones para  entregar encomendas a curtas distâncias pelo ar, está contratando  ativamente nos Estados Unidos, Reino Unido e Israel.
Com exceção da Maersk, a indústria  marítima tem sido lenta em adotar os drones. A Agência Europeia de  Segurança Marítima e a Agência Espacial Europeia esperam usar drones já a  partir deste ano para fiscalizar novos padrões de poluição em algumas  das águas mais navegadas da Europa.
Na Coreia do Sul, a Autoridade Portuária  Busan já afirmou que usará drones para melhor policiar navios que  ilegalmente ancoram em rotas marítimas próximas ao porto. E, no Japão, o  governo tem planos para um sistema de monitoramento marítimo que usaria  drones para ajudar a monitorar os navios em águas japonesas, fazer  análises meteorológicas e atender a emergências no mar.
Os reguladores vêm penando para  acompanhar o desenvolvimento de drones em terra. O uso de drones no mar  não criaria necessariamente as mesmas preocupações com ruído,  privacidade e segurança que em muitos outros lugares.
Ainda assim, leis internacionais que  regulam as atividades no mar fora de águas territoriais teriam que  acomodar os drones, se o uso deles se tornar generalizado.
DIÁRIO DE SANTA MARIA (RS)
Morto em acidente na ERS-509 era capitão da Base Aérea de Santa Maria
Fernando Pinto Homem Stroligo era carioca e vivia na cidade desde 2005
Pâmela Rubin Matge
Fernando Pinto Homem Stroligo, 35  anos, morto em um acidente entre duas motocicletas, na ERS-509, no fim  da tarde desta quinta-feira, era capitão da Base Aérea de Santa Maria.
Stroligo era casado, tinha um filho e sua mulher está grávida de outro. Ele era natural do Rio de Janeiro,mas vivia em Santa Maria desde 2005.
Stroligo era casado, tinha um filho e sua mulher está grávida de outro. Ele era natural do Rio de Janeiro,mas vivia em Santa Maria desde 2005.
Em nota divulgada à imprensa, a Assessoria de Comunicação da Basm lametou a morte do militar:
"A Base Aérea de Santa Maria  lamenta informar o falecimento do Cap. aviador Fernando Pinto Homem  Stroligo em acidente de trânsito ocorrido na tarde desta quinta-feira,  17 de março.
O comando da BASM solidariza-se com a família do militar e prestará todo o apoio necessário por ocasião desta perda irreparável."
O comando da BASM solidariza-se com a família do militar e prestará todo o apoio necessário por ocasião desta perda irreparável."
DCI-DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA e SERVIÇOS
Drones em alta
Renê Gardim
A Santos Lab, uma das pioneiras na  produção de Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants) no País e fornecedora  da Marinha do Brasil, prepara novos produtos e serviços agora também  para a área civil. A empresa também aposta no crescimento das demandas  para a agricultura de precisão nos próximos anos no País. "O agronegócio  cada vez mais investe para conquistar eficácia e melhorar resultados e a  Santos Lab vai oferecer soluções para atender os produtores  brasileiros", afirma Gabriel Klabin, presidente da Santos Lab.
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