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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 18/03/2016 / Maersk testa uso de drones para abastecer navios com suprimentos


Maersk testa uso de drones para abastecer navios com suprimentos ...


Robert Wall ...

A Amazon.com Inc. está procurando descobrir como usar drones para entregar encomendas em terra. Outra gigante do ramo de entregas está tentando fazer a mesma coisa no mar.

A A.P. Moller Maersk A/S, a maior transportadora marítima de contêineres do mundo por capacidade, está estudando usar drones a bordo de suas embarcações gigantes e em suas operações portuárias em todo o mundo, numa tentativa de cortar os custos do abastecimento de navios no mar.

Embora os estudos sejam preliminares, a Maersk afirma que poderia economizar até US$ 9 mil por navio ao ano em custos operacionais ao embarcar coisas como correspondências, remédios e peças de reposição usando drones. A empresa também está cogitando colocar drones a bordo dos navios para outras tarefas, como inspeções de cascos.

Navios modernos — muitos deles grandes demais para ancorar em um píer — dependem de uma frota auxiliar de barcos e barcaças para abastecê-los com itens que vão desde combustível a alimentos, mesmo quando os navios estão no porto. Os drones podem ser uma forma mais fácil de mover cargas menores rapidamente e com mais flexibilidade da costa para o navio e vice-versa.

“Normalmente, tentamos consolidar nossas entregas em barcaças para cortar custos. Com os drones, entregas menores podem ser mais frequentes, dependendo da urgência”, diz Tommy Thomassen, diretor técnico da Maersk Tankers, uma das três unidades principais da Maersk Group.

Em janeiro, a empresa testou um drone que voou de um rebocador para um petroleiro próximo à costa da ilha dinamarquesa de Zealand. O drone transportou um pequeno pacote — uma caixa de biscoitos amanteigados dinamarqueses da marca Maersk, que pesava pouco mais de um quilo. Os biscoitos foram jogados no navio de uma altura de cerca de cinco metros e não quebraram. O drone, que deveria cobrir uma distância de cerca de 1,6 km, voou cerca de 250 metros devido a um nevoeiro.

Um sistema que poderia carregar pacotes de até 20 quilogramas “cria todos os tipos de possibilidades para entregas, inclusive de peças de reposição e outros suprimentos”, diz Thomassen.

A Maersk também crê que viagens de longo alcance podem, um dia, ser uma forma de entregar peças a um navio com problemas mecânicos, ou remédios para um membro da tripulação doente em alto-mar. Atualmente, helicópteros e lançamentos aéreos de aeronaves de longo alcance são, geralmente, a única opção para emergências no mar.

A Maersk também está analisando se faz sentido carregar drones a bordo dos navios — inclusive para realizar inspeções no casco, por exemplo. As embarcações poderiam levar drones simplesmente como um acessório, determinando no local a melhor maneira de usá-los.

A medida é mais uma tentativa das empresas para encontrar usos comerciais para drones cada vez mais sofisticados. A gigante das compras on-line Amazon.com começou gradualmente a entrar no setor de entregas.

Neste mês, a empresa se uniu à Air Transport Services Group Inc. para operar uma frota de 20 aviões fretados do modelo 767, da Boeing Co. , para reduzir a dependência de empresas de entrega como a United Parcel Service Inc. e a FedEx Corp. O serviço Amazon Prime Air, que tem o objetivo de usar drones para entregar encomendas a curtas distâncias pelo ar, está contratando ativamente nos Estados Unidos, Reino Unido e Israel.

Com exceção da Maersk, a indústria marítima tem sido lenta em adotar os drones. A Agência Europeia de Segurança Marítima e a Agência Espacial Europeia esperam usar drones já a partir deste ano para fiscalizar novos padrões de poluição em algumas das águas mais navegadas da Europa.

Na Coreia do Sul, a Autoridade Portuária Busan já afirmou que usará drones para melhor policiar navios que ilegalmente ancoram em rotas marítimas próximas ao porto. E, no Japão, o governo tem planos para um sistema de monitoramento marítimo que usaria drones para ajudar a monitorar os navios em águas japonesas, fazer análises meteorológicas e atender a emergências no mar.

Os reguladores vêm penando para acompanhar o desenvolvimento de drones em terra. O uso de drones no mar não criaria necessariamente as mesmas preocupações com ruído, privacidade e segurança que em muitos outros lugares.

Ainda assim, leis internacionais que regulam as atividades no mar fora de águas territoriais teriam que acomodar os drones, se o uso deles se tornar generalizado.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Anac abre audiência para mudar regras de despacho de bagagens

Empresas não serão mais obrigadas a oferecer franquia de bagagem. Atualmente, no caso de voos nacionais a franquia é de 23 quilos.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abriu uma audiência pública sobre as novas regras para o despacho de bagagens em voos domésticos. Caso sejam implementadas, as regras vão autorizar as companhias aéreas a cobrar por qualquer volume de bagagem despachado pelos passageiros. Pela proposta, as empresas não serão mais obrigadas a oferecer uma franquia de bagagem para os voos domésticos.
Atualmente, no caso de voos nacionais a franquia é de 23 quilos. A partir do segundo ano de publicação da norma (2018), as companhias poderão estabelecer livremente a política sobre bagagem, ou seja, poderão cobrar pelos volumes despachados de acordo com o mercado.
Nos voos internacionais, a franquia é de dois volumes de 32 quilos, passará a ser de dois volumes de 23 quilos, a partir da vigência da resolução. Um ano após a publicação do regulamento, previsto para o fim de 2017, a franquia será de um volume de 23 quilos.
A proposta prevê também a possibilidade de o viajante desistir da passagem e ter reembolso integral até 24 horas depois da compra, desde que o bilhete tenha sido adquirido com antecedência mínima de sete dias da data do voo.
O prazo para restituição de bagagem, no caso de extravio em voo doméstico, foi reduzido de 30 para sete dias. Veja mais informações no site da Anac.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Juiz suspende nomeação de Lula; governo recorre


Márcio Falcão,valdo Cruz,gustavo Uribe

Uma decisão da Justiça Federal de Brasília determinou nesta quinta-feira (17) a suspensão do ato de nomeação do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil do governo Dilma Rousseff.
A decisão é provisória (liminar) e foi assinada pelo juiz da 4ª. Vara Federal Itagiba Catta Preta Neto, que entendeu que há suspeita de cometimento do crime de responsabilidade por parte de Dilma. O juiz acolheu uma ação popular movida pelo advogado Enio Meregali Júnior.
A nomeação foi publicada em edição extra do "Diário Oficial da União" às 19h de quarta, mesmo dia em que o petista aceitou assumir a pasta, após encontro com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Alvorada.
Segundo o juiz, a posse de Lula oferece risco para as investigações em curso e se trata de uma "questão complexa".
"A posse e exercício no cargo podem ensejar intervenção, indevida e odiosa, na atividade policial e do Ministério Público e mesmo no exercício do Poder Judiciário pelo senhor Luiz Inácio Lula da Silva", diz o juiz. "Ato presidencial que, ao menos em tese, é de intervenção do Poder Executivo, no exercício do Poder Judiciário. Ato que obsta ou é destinado a obstar o seu [do Judiciário] livre exercício", completou.
Para Catta Preta Neto, "ao menos, em tese, repita-se, pode indicar o cometimento ou tentativa de crime de responsabilidade".
RECURSO
O governo federal recorreu da decisão que suspendeu a posse. Segundo o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, a iniciativa não tem amparo legal, porque outro magistrado já estaria cuidando do processo.
Considerado um dos maiores aliados do ex-presidente petista, o ex-chefe de gabinete da Presidência da República Gilberto Carvalho disse acreditar que a decisão "será derrubada" e afirmou que os adversários do governo federal precisam "parar de querer dar golpes".
Segundo ele, quem definirá a validade da posse de Lula não será um "juiz de uma vara", mas o STF (Supremo Tribunal Federal).
"Nós teremos uma batalha longa para garantir que o Lula possa governar junto com a presidente Dilma Rousseff", disse. "Essas reações eram mais do que esperadas e só confirmam o acerto da nossa posição", acrescentou.
AÇÃO DO PSB
Em outra frente, o PSB entrou nesta quinta-feira (17) uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo que seja declarada inconstitucional a nomeação do ex-presidente Lula para o comando da Casa Civil do governo Dilma Rousseff.
O partido argumenta que a presidente Dilma Rousseff usou o cargo para manipular o foro de investigação de Lula, com objetivo de tirar as apurações envolvendo o petista das mãos do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato no Paraná, e trazer para o STF. O PSB pede que, se não for anulada a nomeação, o STF pelo menos mantenha com Moro os processos sobre Lula.
O relator da ação será o ministro Teori Zavascki, que também é responsável pela Lava Jato no Supremo.
Segundo a ação, a nomeação representou "ofensa aos preceitos fundamentais do juiz natural, da separação dos poderes e do devido processo legal" e um desafio a integridade inerente do Judiciário.
"O ato impugnado nesta ação constitucional, consubstanciado na nomeação do ex-presidente Lula ao cargo de ministro de Estado Chefe da Casa Civil tem como nítido objetivo se valer da prerrogativa de foro inerente ao cargo público mencionado para manipular circunstância particular e pessoal do indivíduo que o exercerá - o que configura evidente desvio de finalidade."
Para o PSB, houve desvio de finalidade na nomeação. "O que se questiona é a utilização de um direito para atingir fins outros que não os constitucionalmente permitidos (in casu, impedir o exercício da jurisdição pelo juízo competente)".
"Ora, da mesma forma em que se afirma que "o titular do direito [à prerrogativa de foro] não detém a faculdade de renunciar ao foro especial para ser julgado por órgão inferior", também não faz sentido que se permita o caminho inverso, qual seja, valer-se de cargo com prerrogativa de foro para optar ser julgado em instância superior."
"Se o Supremo não anular o termo de posse, pelo menos deve manter a ação para julgamento do juiz Sérgio Moro após reconhecer tentativa de manipular", diz o texto.
POSSE
Na cerimônia de posse do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil na manhã desta quinta-feira, Dilma acusou o juiz Sergio Moro de ter desrespeitado a Constituição Federal e ressaltou que a utilização de "métodos escusos" e "práticas criticáveis" podem levar à realização de golpe presidencial no país.
"Convulsionar a sociedade brasileira em cima de inverdades, métodos escusos e práticas criticáveis viola princípios e garantias constitucionais e os direitos dos cidadãos. E abrem precedentes gravíssimos. Os golpes começam assim", disse.
No dia anterior, foi divulgada uma conversa telefônica entre Lula e a presidente Dilma Rousseff, na qual ela disse que encaminharia a ele o "termo de posse" de ministro. Dilma diz a Lula que o termo de posse só seria usado "em caso de necessidade".
Os investigadores da Lava Jato interpretaram o diálogo como uma tentativa de Dilma de evitar uma eventual prisão de Lula. A gravação foi incluída no inquérito que tramita em Curitiba pelo juiz federal Sergio Moro.
Em discurso duro, a petista disse que o funcionamento da Justiça "deve ser assentado em provas" e, sem citar o seu nome, acusou o magistrado de tentar convulsionar a sociedade brasileira com "inverdades". Segundo ela, o país não pode se tornar submisso a iniciativas que "invadem as prerrogativas presidenciais".
"Interpretação desvirtuada, processos equivocados, investigações baseadas em grampos ilegais não favorecem a democracia neste país. Quando isso acontece, fica nítida a tentativa de ultrapassar o limite do estado democrático e cruzar a fronteira do estado de exceção", disse.
Segundo Dilma, a divulgação da gravação é um "fato grave" e uma "agressão" não só contra presidente, mas também contra a "cidadania, a democracia e a Constituição". Ela ressaltou ainda que "a gritaria dos golpistas" não vão tirá-la do rumo ou "colocar o povo de joelhos".
Na cerimônia de posse, a presidente voltou a defender versão do governo federal de que o mandou entregar o documento porque Lula não poderia comparecer nesta quinta-feira (17) à cerimônia de posse, uma vez que a mulher do petista, Marisa Letícia, não passava bem.
"Não há Justiça quando as leis são desrespeitadas. Não há justiça para os cidadãos quando as garantias constitucionais da própria Presidência da República são violadas", disse a petista, sob o coro da plateia de "Moro fascista".
PROTESTOS NO PLANALTO
Logo no início da fala de Dilma, houve um princípio de tumulto quando o deputado Major Olímpio (SD-SP) protestou: "É uma vergonha o que aconteceu ontem". O parlamentar foi imediatamente vaiado e hostilizado pelos grupos que acompanham a cerimônia no Palácio do Planalto.
Ele chegou a ter a boca tapada por uma integrante de movimento social que acompanha o evento, mas foi escoltado pela segurança presidencial de imediato, que o acompanhou até a porta. Olímpio avisou anteriormente a Folha que haveria uma "surpresinha" na posse.
Dilma começou sua fala saudando "os brasileiros e brasileiras de coragem que estão aqui dentro", enquanto enfrentava protesto do lado de fora do Palácio do Planalto promovido por defensores do impeachment.
"Nesse momento temos de estar juntos pelo Brasil. Eu, Lula, nossa base política e social", disse, durante o discurso. "Podemos todos agir em conjunto e deixar para trás a paralisia econômica. Estamos determinados a promover o reequilíbrio fiscal e reduzir a inflação. Meu governo terá ainda melhores condições para recolocar o Brasil nos trilhos com o Lula ao meu lado."
Lula chegou pela manhã em Brasília para a posse no Planalto. Além de Lula, tomam posse Eugênio Aragão (Justiça), Mauro Lopes (Secretaria de Aviação Civil) e Jaques Wagner (Chefe de Gabinete Pessoal).
O vice-presidente Michel Temer não participou da cerimônia no palácio. Segundo sua assessoria, ele "não pode comparecer à posse de um ministro que afronta a decisão soberana da convenção nacional do PMDB de não ocupar cargos no governo". É uma referência direta a Mauro Lopes, que assume a Aviação Civil. A expulsão de Lopes do PMDB será analisada a partir de sexta.
O ministro Jacques Wagner, que viajou para a Bahia para comemorar seu aniversário na quarta-feira (16), não chegou a tempo de participar da cerimônia. Segundo a presidente Dilma, isso ocorreu porque ele estava viajando a Brasília "de avião de carreira" e "não de avião da FAB".
PROTESTOS PELO PAÍS
Do lado de fora do Planalto, manifestantes pró e contra a nomeação do ex-presidente para a Casa Civil já entraram em confronto. No salão negro, onde ocorre a cerimônia de posse, é possível ouvir a manifestação do lado de fora em alguns momentos.
Manifestantes gritavam "Lula, ladrão, seu lugar é na prisão" e tentavam passar pela barreira policial montada. Carros fizeram buzinaço em frente ao Congresso Nacional. O trânsito ficou bloqueado na descida para o Planalto.
Mais cedo, a Polícia Militar havia feito bloqueios na altura do Congresso para impedir que manifestantes pró-impeachment se encontrassem com os que apoiam o governo. Três conseguiram furar o bloqueio e logo iniciaram uma briga de rua. A polícia usou spray de pimenta para apartar o confronto.
Em São Paulo, a Polícia Militar estimava, às 10h, haver aproximadamente 700 pessoas na avenida Paulista. No local, manifestantes batem panela e gritam "1 2 3, Lula no xadrez" e "renúncia".
Um grupo de manifestantes fez vigília na avenida Paulista pelo impeachment ou renúncia da presidente Dilma Rousseff. Segundo a Polícia Militar, ao menos cem pessoas estavam reunidas por volta das 4h em frente ao prédio da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
O gestor José Ferreira, 30, passou a noite no local e não tem previsão para ir embora. "Estou consertando o que eu fiz nas últimas eleições", diz Ferreira, que sempre votou no PT.

AGÊNCIA SENADO


Comissão de atualização do Código da Aeronáutica estenderá trabalho por mais um mês


A Comissão que estuda a atualização do Código Brasileiro de Aeronáutica vai ter mais um mês para seguir com seus levantamentos. O relatório final foi apresentado nesta semana, mas os especialistas ainda não chegaram a um consenso. O código tem quase 30 anos e as mudanças sugeridas incluem a desburocratização das atividades aeroportuárias, maior eficiência nos processos de licenciamento e certificação de aeronaves, entre outras medidas. Acompanhe a reportagem de Roberto Fragoso, da Rádio Senado, para saber mais detalhes sobre esse assunto.

PORTAL BRASIL


Finep aprova R$ 4 milhões para equipar satélite brasileiro

Satélite vai garantir conexão com a internet nos municípios mais distantes, além de permitir mais segurança às comunicações estratégicas do governo

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) aprovou um repasse de R$ 4 milhões à empresa de engenharia Cenic para equipar o satélite geoestacionário brasileiro de defesa e comunicações estratégicas. Com os recursos, dois painéis estruturais serão desenvolvidos para suportar as baterias do satélite, que deve ser colocado em órbita no segundo semestre de 2016 pela empresa Arianespace.
Além da Cenic, Fibraforte, Orbital Engenharia, Equatorial Sistemas AEL Sistemas, dentre outras, também foram empresas selecionadas. O edital previa ao todo a aplicação de R$ 53 milhões em recursos não reembolsáveis.
O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) brasileiro é um projeto em construção em Cannes, na França, fabricado pela Thales Alenia Space (TAS).
Supervisionado pela Visiona Tecnologia Espacial, em parceria com a Embraer e Telebras, o equipamento pesa 5,8 toneladas e vai garantir conexão com a internet mesmo nos municípios mais distantes do País, ampliando o acesso à banda larga. Além de permitir cobrir áreas isoladas com internet, ele deve garantir mais segurança às comunicações estratégicas do governo federal, reforçando a rede terrestre de autarquia, atualmente com 28 mil quilômetros de extensão e presente em todas as regiões brasileiras.
O satélite, que custou R$ 2,2 bilhões, passará por um período de ajustes e testes e começará sua operação em definitivo no início de 2017. Ele ficará posicionado a uma distância de mais de 35 mil quilômetros da superfície da Terra.

PORTAL UOL


Dilma ressalta Olimpíada em posse de ministros: "uma das maiores tarefas"


A presidente Dilma Rousseff aproveitou o discurso de posse dos novos ministros na manhã desta quinta-feira para ressaltar que confia no sucesso da organização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.
A menção foi feita durante a apresentação de Eugênio Aragão como o novo ministro da Justiça. Ele assume o cargo que era ocupado por Wellington César Lima e Silva deste o início do mês.
"Recomendo especial dedicação a uma de nossas maiores e mais importantes tarefas neste ano. Trata-se da segurança dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos no Rio de Janeiro", afirmou a presidente.
"O processo de organização está bem avançado e estruturado, contando com participação das Forças Armadas. O ministro Aragão, sem dúvida, vai se somar a este esforço e fazer dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 um grande sucesso dentro e fora do campo", afirmou Dilma.
Durante os Jogos Olímpicos, 85 mil homens trabalharão no esquema de segurança, sendo 38 mil militares. Somente no Rio de Janeiro, 20 mil homens vão trabalhar. Os outros 18 mil militares vão fazer a segurança das cinco cidades onde haverá disputas de futebol, entre elas Brasília.
Além de Aragão, a quinta-feira marcou ainda as posses de Lula (Casa Civil), Mauro Lopes (Secretaria de Aviação Civil) e Jaques Wagner (Chefe de Gabinete Pessoal).

REVISTA ISTO É DINHEIRO


Anac regulamenta outorga de serviços aéreos para empresas brasileiras


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou resolução no Diário Oficial da União (DOU) para regulamentar a outorga de serviços aéreos públicos a empresas brasileiras. O texto estabelece que a concessão ou autorização somente será dada à pessoa jurídica brasileira que tiver "sede no País" e "pelo menos 51% do capital com direito a voto pertencente a brasileiros, prevalecendo essa limitação nos eventuais aumentos do capital social". No início do mês, o governo federal editou Medida Provisória aumentando de 20% para até 49% o limite de capital estrangeiro nas empresas aéreas do País.
De acordo com a resolução da Anac, observada a reciprocidade, os acordos sobre serviços aéreos celebrados pelo Brasil poderão prever limite de capital social votante em poder de brasileiros inferior ao mínimo de 51%, com validade apenas entre as partes contratantes. Além disso, as empresas de serviços aéreos públicos devem adotar a principal atividade aérea que se propõem a explorar em seu nome empresarial e fazer constar todas as atividades aéreas pretendidas de seu objeto social.
A norma também estabelece que o estatuto social das sociedades anônimas deve conter expressa proibição de conversão de ações preferenciais sem direito a voto em ações com direito a voto.
Ainda segundo a resolução, a concessão ou autorização para a exploração dos serviços aéreos públicos pode ser extinta nas seguintes situações: solicitação da sociedade empresária; condições operacionais inaceitáveis do ponto de vista de risco à segurança operacional; descumprimento reiterado da legislação e normas infralegais em vigor, bem como das condições definidas na autorização operacional ou no contrato de concessão; falência decretada em juízo; liquidação judicial ou extrajudicial; ou caso a empresa tenha o seu Certificado de Operador Aéreo revogado ou cassado, se aplicável.
Air Canada
A Anac autorizou a empresa estrangeira Air Canada, companhia de transporte aéreo devidamente constituída e existente de acordo com as leis do Canadá, a operar no território nacional serviço de transporte aéreo público regular internacional de passageiro, carga e mala postal. A decisão está publicada no DOU.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Dilma pede que novo ministro da Justiça defenda "direitos individuais"


Lucas March,leandra Per,thiago Res. E Andréa Jubé

BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff pediu nesta quinta-feira que o novo ministro da Justiça, Eugenio Aragão, se “dedique com determinação ao tema dos direitos individuais”, entre outras tarefas, ao empossá-lo no cargo nesta quinta-feira.

Hoje também tomam posse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como ministro-chefe da Casa Civil, e Mauro Lopes (PMDB-MG), como ministro da Secretaria de Aviação Civil.
Segundo ela, Aragão reforçará com seu perfil características fundamentais do ministério: a imparcialidade, a firmeza e a serenidade, segundo as palavras da presidente.

Dilma afirmou ainda que Aragão “é respeitado pelos demais procuradores, pelos tribunais em que atua, e é reconhecidamente isento em suas manifestações”.
Outras tarefas de Aragão à frente ao Ministério da Justiça será “tornar mais efetiva a política de proteção ao consumidor”, “avançar na integração entre políticas de segurança” e “o aperfeiçoamento da proteção das fronteiras em parceria com as Forças Armadas”.

A presidente também destacou a “sequência da valorização das forças federais de segura, o esforço de enfrentamento às drogas” e a continuação da organização da segurança nos jogos olímpicos.
Em relação ao antecessor de Aragão, Wellington César, que ficou menos de 20 dias no cargo, Dilma agradeceu “a disposição de integrar o governo” e afirmou que “compreende” a sua decisão “de preservar uma carreira de 25 anos no Ministério Público”.
Aeroportos

Dilma disse que o governo vai continuar investido no setor aeroportuário e garantiu a concessão dos aeroportos de Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE) e Salvador (BA) à iniciativa privada.

“Vamos continuar investindo para interiorizar a malha aeroportuária brasileira. Mais e melhores conexões serão feitas”,  discursou Dilma durante a cerimônia de posse de Lopes (PMDB-MG).

“Lopes saberá conduzir com eficiência e seriedade” a pasta da Aviação Civil, disse Dilma.

AGÊNCIA BRASIL


Nelson Jobim critica PEC da demarcação das terras indígenas


Maíra Heinen

O ex-ministro da Defesa Nelson Jobim declarou hoje que uma possível aprovação da PEC 215 não poderá resolver conflitos relativos a demarcações de terras indígenas no país. 
Em depoimento durante a CPI da Funai e do Incra na Câmara dos Deputados Jobim reforçou que, ao transferir para o Congresso o poder de demarcar áreas indígenas, haverá um juízo político sobre algo necessário e para o qual já existem regras definidas pela Constituição Federal de 88.
Sonora: "Quando você rejeita ou aprova uma lei você emite um juízo político de conveniência daquela legislação. Não é um juízo político de necessidade, é de conveniência. Aí imagine a seguinte situação: está tudo levantado de que são preenchidos todos os requisitos constitucionais. Vem o projeto, e o projeto é rejeitado pelo poder legislativo. O que vai acontecer? Judicialização. Porque vejam, é a constituição que reconhece o direito dos índios. Não é a lei que demarca que vai reconhecer o direito indígena. Não vai resolver o problema!"
O ex-ministro também reforçou a importância do marco temporal para demarcações. Segundo ele, já foi interpretado pelo Supremo Tribunal Federal que, para efeito de estudos e demarcações, deve-se considerar a presença de indígenas na área, na data da promulgação da Constituição.
Alguns deputados questionaram se a demarcação realizada em áreas de fronteira não colocaria em risco a soberania nacional. Jobim repudiou a hipótese e reforçou que, como as áreas indígenas são de propriedade da União, elas são importantes para facilitar o acesso de forças armadas às regiões fronteiriças.
Como proposta para diminuir conflitos em relação ao assunto, o ex-ministro sugeriu que os legisladores transformem em Lei, as regras que ficaram definidas pelo STF à época do julgamento da terra indígena Raposa Serra do Sol. Sugeriu também que sejam transformados em lei outros decretos e portarias já editadas pelo governo federal que regulam as demarcações, a exemplo da Portaria 303, publicada pela Advocacia Geral da União.
OUTRAS MÍDIAS


JORNAL NOVA FRONTEIRA - BA


Turbina do avião da Passaredo pega fogo em voou que saiu de Barreiras com destino a Brasília

Fonte Jornal O Expresso
O aparelho ATR 72-600 do voo Passaredo, que partiu às 17h38m de Barreiras com destino a Capital Federal, teve um sério incidente. Uma das turbinas super aqueceu e pegou fogo faltando meia hora para chegar ao seu destino. Ainda não se tem informações precisas, mas é provável que o piloto tenha cortado o combustível do motor e pousado no modo monomotor, já que todo aparelho é homologado para isso.
Em 27/11/2015 um incidente semelhante fez com que a Companhia Aérea emitisse uma nota:
A Passaredo Linhas Aéreas informa que na manhã de sexta-feira, dia 27 de novembro, o voo 2267 proveniente da cidade de Ribeirão Preto – SP, com destino para São Paulo (GRU) apresentou uma ocorrência técnica. Seguindo os procedimentos de segurança da companhia, o comandante optou por retornar ao Aeroporto Leite Lopes. Os 44 passageiros foram acomodados em outros voos da empresa.
Em 26/08/2010, um jato ERJ 145 – Embraer da Passaredo não conseguiu abrir o trem de pouso e aterrissou "de barriga" no aeroporto Pedro Otacílio de Figueiredo, em Vitória da Conquista (BA). Uma das turbinas pegou fogo após o jato deslizar na pista e parar no gramado. A aeronave estava com 27 pessoas, incluindo a tripulação, e partiu de Guarulhos (SP).

THE WALL STREET JOURNAL


Maersk testa uso de drones para abastecer navios com suprimentos

Robert Wall

A Amazon.com Inc. está procurando descobrir como usar drones para entregar encomendas em terra. Outra gigante do ramo de entregas está tentando fazer a mesma coisa no mar.
A A.P. Moller Maersk A/S, a maior transportadora marítima de contêineres do mundo por capacidade, está estudando usar drones a bordo de suas embarcações gigantes e em suas operações portuárias em todo o mundo, numa tentativa de cortar os custos do abastecimento de navios no mar.
Embora os estudos sejam preliminares, a Maersk afirma que poderia economizar até US$ 9 mil por navio ao ano em custos operacionais ao embarcar coisas como correspondências, remédios e peças de reposição usando drones. A empresa também está cogitando colocar drones a bordo dos navios para outras tarefas, como inspeções de cascos.
Navios modernos — muitos deles grandes demais para ancorar em um píer — dependem de uma frota auxiliar de barcos e barcaças para abastecê-los com itens que vão desde combustível a alimentos, mesmo quando os navios estão no porto. Os drones podem ser uma forma mais fácil de mover cargas menores rapidamente e com mais flexibilidade da costa para o navio e vice-versa.
“Normalmente, tentamos consolidar nossas entregas em barcaças para cortar custos. Com os drones, entregas menores podem ser mais frequentes, dependendo da urgência”, diz Tommy Thomassen, diretor técnico da Maersk Tankers, uma das três unidades principais da Maersk Group.
Em janeiro, a empresa testou um drone que voou de um rebocador para um petroleiro próximo à costa da ilha dinamarquesa de Zealand. O drone transportou um pequeno pacote — uma caixa de biscoitos amanteigados dinamarqueses da marca Maersk, que pesava pouco mais de um quilo. Os biscoitos foram jogados no navio de uma altura de cerca de cinco metros e não quebraram. O drone, que deveria cobrir uma distância de cerca de 1,6 km, voou cerca de 250 metros devido a um nevoeiro.
Um sistema que poderia carregar pacotes de até 20 quilogramas “cria todos os tipos de possibilidades para entregas, inclusive de peças de reposição e outros suprimentos”, diz Thomassen.
A Maersk também crê que viagens de longo alcance podem, um dia, ser uma forma de entregar peças a um navio com problemas mecânicos, ou remédios para um membro da tripulação doente em alto-mar. Atualmente, helicópteros e lançamentos aéreos de aeronaves de longo alcance são, geralmente, a única opção para emergências no mar.
A Maersk também está analisando se faz sentido carregar drones a bordo dos navios — inclusive para realizar inspeções no casco, por exemplo. As embarcações poderiam levar drones simplesmente como um acessório, determinando no local a melhor maneira de usá-los.
A medida é mais uma tentativa das empresas para encontrar usos comerciais para drones cada vez mais sofisticados. A gigante das compras on-line Amazon.com começou gradualmente a entrar no setor de entregas.
Neste mês, a empresa se uniu à Air Transport Services Group Inc. para operar uma frota de 20 aviões fretados do modelo 767, da Boeing Co. , para reduzir a dependência de empresas de entrega como a United Parcel Service Inc. e a FedEx Corp. O serviço Amazon Prime Air, que tem o objetivo de usar drones para entregar encomendas a curtas distâncias pelo ar, está contratando ativamente nos Estados Unidos, Reino Unido e Israel.
Com exceção da Maersk, a indústria marítima tem sido lenta em adotar os drones. A Agência Europeia de Segurança Marítima e a Agência Espacial Europeia esperam usar drones já a partir deste ano para fiscalizar novos padrões de poluição em algumas das águas mais navegadas da Europa.
Na Coreia do Sul, a Autoridade Portuária Busan já afirmou que usará drones para melhor policiar navios que ilegalmente ancoram em rotas marítimas próximas ao porto. E, no Japão, o governo tem planos para um sistema de monitoramento marítimo que usaria drones para ajudar a monitorar os navios em águas japonesas, fazer análises meteorológicas e atender a emergências no mar.
Os reguladores vêm penando para acompanhar o desenvolvimento de drones em terra. O uso de drones no mar não criaria necessariamente as mesmas preocupações com ruído, privacidade e segurança que em muitos outros lugares.
Ainda assim, leis internacionais que regulam as atividades no mar fora de águas territoriais teriam que acomodar os drones, se o uso deles se tornar generalizado.

DIÁRIO DE SANTA MARIA (RS)


Morto em acidente na ERS-509 era capitão da Base Aérea de Santa Maria

Fernando Pinto Homem Stroligo era carioca e vivia na cidade desde 2005
Pâmela Rubin Matge
Fernando Pinto Homem Stroligo, 35 anos, morto em um acidente entre duas motocicletas, na ERS-509, no fim da tarde desta quinta-feira, era capitão da Base Aérea de Santa Maria.
Stroligo era casado, tinha um filho e sua mulher está grávida de outro. Ele era natural do Rio de Janeiro,mas vivia em Santa Maria desde 2005.
Em nota divulgada à imprensa, a Assessoria de Comunicação da Basm lametou a morte do militar:
"A Base Aérea de Santa Maria lamenta informar o falecimento do Cap. aviador Fernando Pinto Homem Stroligo em acidente de trânsito ocorrido na tarde desta quinta-feira, 17 de março.
O comando da BASM solidariza-se com a família do militar e prestará todo o apoio necessário por ocasião desta perda irreparável."

DCI-DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA e SERVIÇOS


Drones em alta

Renê Gardim
A Santos Lab, uma das pioneiras na produção de Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants) no País e fornecedora da Marinha do Brasil, prepara novos produtos e serviços agora também para a área civil. A empresa também aposta no crescimento das demandas para a agricultura de precisão nos próximos anos no País. "O agronegócio cada vez mais investe para conquistar eficácia e melhorar resultados e a Santos Lab vai oferecer soluções para atender os produtores brasileiros", afirma Gabriel Klabin, presidente da Santos Lab.



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