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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 15/03/2016 / Embraer conclui o segundo protótipo do cargueiro militar KC-390

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Embraer conclui o segundo protótipo do cargueiro militar KC-390 ...


A Embraer, empresa de São José dos Campos, informou nesta segunda-feira (14), que foi concluída "recentemente" a montagem do segundo protótipo do KC-390. A informação foi divulgada pela página da empresa em uma rede social.

A aeronave é a maior já produzida no país e irá substituir os aviões Hercules C130 usados atualmente pela FAB (Força Aérea Brasileira). De acordo com a publicação da empresa, o segundo protótipo está realizando testes em solo e deve juntar-se à campanha de ensaios em voo nas próximas semanas.

Procurada pela reportagem, a empresa não informou até o fechamento desta matéria a data exata de conclusão do segundo protótipo. A base de produção da aeronave fica na unidade de Gavião Peixoto (SP), da Embraer.

O primeiro protótipo do KC-390 já sobrevoou São José dos Campos neste ano. Em uma das oportunidades, o cargueiro apareceu no céu da cidade durante a apresentação do primeiro jato da segunda geração de E-Jets da Embraer.

KC-390
Produzido pela Embraer com investimentos da FAB (Força Aérea Brasileira), o KC-390 é fruto de um acordo de US$ 2 bilhões fechado em 2009. Em maio de 2014, com o projeto já concluído, a FAB selou a parceria e encomendou 28 aeronaves, em um contrato de US$ 7,2 bilhões.

Outros quatros países já fecharam acordos para intenções de compra dos aviões – Argentina, Chile, Portugal e República Tcheca. Para a elaboração do projeto, 50 empresas brasileiras foram contratadas para a montagem do cargueiro, 1.700 empregos diretos foram gerados e 7 mil indiretos. A partir da distribuição em 2016, a empresa joseense projeta a geração de 1.100 empregos diretos e cinco mil indiretos.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



PORTAL G-1


Dilma encaminha ao Senado três nomes para diretoria da Anac

Diretor-presidente da agência e outro diretor deixam cargo em 19 de março. Novos nomes ainda terão que ser sabatinados e aprovados no Senado.

Laís Alegretti - Do G1, Em Brasília

A presidente Dilma Rousseff encaminhou ao Senado a nomeação de três novos diretores para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As indicações foram publicadas na edição desta segunda-feira (14) do "Diário Oficial da União". Juliano Alcântara Noman, Hélio Paes de Barros Júnior e Ricardo Sérgio Maia ainda serão sabatinados pelo Senado e só assumem se forem aprovados pelos senadores em votação.
A diretoria da Anac é colegiada, conta com quatro diretores e com o presidente, totalizando cinco votos. O quórum mínimo para haver votações é de três diretores.
Hoje, uma vaga está vazia. E, no dia 19 de março, terminam os mandatos do atual diretor-presidente, Marcelo Guaranys, e do diretor Claudio Passos. As indicações da presidente visam recompor a diretoria da agência para impedir que processos fiquem sem análise por falta de quorum mínimo.
Se tiver o nome aprovado pelo Senado para substituir Guaranys como diretor-presidente da agência reguladora, Juliano Noman será o primeiro funcionário de carreira do órgão a ocupar o cargo. O nome dele havia sido indicado em 2015, pelo então ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, mas a indicação foi retirada pelo Planalto no dia 2 de dezembro. Na mesma semana, Padilha deixou a pasta.
Atualmente, Noman é secretário de Navegação Aérea Civil da Secretaria de Aviação Civil. Na pasta, também já cumpriu função de secretário de aeroportos, de 2011 a 2013. Na Anac, já foi gerente de acompanhamento de mercado (2006/2007) e superintendente de regulação econômica (2008/2011). Ele é economista, formado pela Universidade de Brasília (UnB).
Ricardo Sérgio Maia Bezerra já foi diretor de Regulação Econômica da Anac, cargo que ocupou de 2010 até março do ano passado. Ele tem graduação em Direito e em Administração, além de pós-graduação em Gestão da Aviação Civil.
O outro indicado é da Força Aérea: Hélio Paes de Barros Júnior, tenente-brigadeiro do ar. Atualmente, ele é chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (Emaer).
Atrasos
Nos últimos dias, Guaranys demonstrou preocupação com a falta de indicação para diretorias da Anac, o que, segundo ele, poderia inclusive atrasar os leilões de aeroportos previstos para ocorrer no primeiro semestre deste ano.
Agora, para assumirem os cargos, os indicados têm de passar por sabatina na Comissão de Infraestrutura do Senado e, em seguida, precisam ter os nomes aprovados pelo plenário da casa.

Secretaria de Aviação Civil aprova projeto para aeroporto em Sobral

Aprovação foi informada durante reunião ocorrida em Brasília. Local do aeroporto será no aeródromo já existente na cidade.

Do G1 Ce

O projeto para construção do aeroporto em Sobral, no interior do Ceará, recebeu aprovação do secretário de Aviação Civil, Guilherme Ramalho, de acordo com o assessor de Infraestrutura Aeroportuária do Departamento Estadual de Rodovias (DER), Paulo Edson Ferreira. O projeto agora segue para a fase de definição dos detalhes de engenharia e investimentos necessários para a execução das obras.
Os recursos previstos para o novo equipamento incluem a construção de um terminal de passageiros de 3,5 mil metros quadrados, pátio de aeronaves de 21,3 metros quadrados, com 8 posições; pista de pouso e decolagem de 1,6 quilômetro por 30 metros e seção contra Incêndio.
As características habilitam o novo aeroporto regional a operar com aeronaves de porte comercial, como o Airbus A319 - que trabalha com capacidade para cerca de 120 passageiros.
Ainda durante o encontro, realizado em Brasília, foi firmado um convênio com o órgão no valor de R$ 30 milhões, que deverão ser utilizados na aquisição de equipamentos de segurança e proteção ao voo para os aeroportos de Aracati e de Jericoacoara.
Segundo a Secretaria de Aviação Civil, o aeródromo que já existe na cidade não será reformado ou ampliado porque o custo financeiros e social seria maior do que a construção de novo, já que implicaria em desapropriações de bairros no entorno do atual terminal. A previsão é que o projeto do novo aeroporto regional seja licitado até o segundo semestre de 2016.
Ainda segundo a SAC, a região que vai receber o novo aeroporto fica próximo à CE-178 e passou por inspeções da secretaria. A área atende a critérios para receber o terminal, como distância até o centro urbano, vias de acesso, uso do solo no entorno, ruído compatível, direção dos ventos, proximidade de outros aeródromos, movimentação de terra, dimensões de área e possibilidade de expansão, dentre outros aspectos operacionais e geográficos.

Leilão de aeroportos ajudará a superar crise, diz ministro da Aviação Civil

Apesar da crise, Guilherme Ramalho defende manter leilões em 2016. Ministro citou empresas interessadas nos terminais de SC, RS, CE e BA.

Laís Alegretti Do G1, Em Brasília

O ministro interino da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Guilherme Ramalho, afirmou que não pode "se dar ao luxo" de permitir que as crises política e econômica atrapalhem o leilão dos aeroportos de Florianópolis, Porto Alegre, Fortaleza e Salvador.
Em entrevista ao G1, Ramalho defendeu que seja mantida a previsão do governo de leiloar os quatro aeroportos em 2016 porque, segundo ele, o processo vai ajudar na retomada do crescimento econômico. Ramalho citou empresas que têm demonstrado interesse nas concessões.
Ele defendeu, ainda, a medida que autorizou maior participação de capital estrangeiros nas empresas aéreas brasileiras.
"Como vamos olhar RG de dinheiro? O Brasil não tem condição de olhar identidade de dinheiro: se é brasileiro, árabe ou chinês. Se o cara quer investir no Brasil, queremos que invista no Brasil", afirmou.
Foi com a saída de Eliseu Padilha, em dezembro de 2015, que Ramalho assumiu interinamente a chefia da SAC – antes, ele ocupava o cargo de secretário-executivo da pasta.
Agora, o comando da secretaria é motivo de discussão dentro do PMDB. O partido decidiu que peemedebistas não devem assumir cargos no governo até definir se rompe ou não com Dilma Rousseff – o que deve ocorrer em até 30 dias.
No entanto, o indicado para a vaga, deputado federal Mauro Lopes (PMDB-MG), questionou a decisão e disse que discutiria a sua ida para a pasta com o vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer. 
Leilão
Ramalho defendeu que as crises política e econômica que afetam o país não impedem a realização do leilão dos aeroportos de Florianópolis, Porto Alegre, Fortaleza e Salvador, previsto para o primeiro semestre deste ano.
“A gente não pode se dar ao luxo de ser afetado por crise política, a gente é pasta setorial. A vida continua. É o oposto: se não continuarmos trabalhando, aí que a coisa lasca de vez. [...] Eu acho que temos que fazer concessão exatamente para ajudar no processo de retomada da economia”, afirmou.
Ramalho disse que há várias empresas que operam aeroportos internacionais que estão interessadas nos quatro terminais que o governo quer conceder.
Ele citou Zurich Airport (Zurique), Fraport (Frankfurt), AviAlliance (opera aeroportos de Atenas, Budapeste e outros na Alemanha), ADP (Paris), Inframérica, CCR e OHL.
“Não temos a menor dúvida de que haverá interesse nos leilões. São negócios de até 30 anos, que vão além do momento macroeconômico de agora”, disse.
O ministro avalia que empresas brasileiras, que antes eram mais fortes, agora têm menos força para participar do próximo leilão. Um dos motivos são os reflexos da Operação Lava Jato, que investiga empreiteiras envolvidas em corrupção na Petrobras.
Além disso, ele aponta que o dólar desvalorizado em relação ao real torna o investimento atrativo para os estrangeiros.
“Nas outras rodadas de concessões, tinha players (empresas na disputa) muito competitivos e o real mais forte. Hoje você tem uma série desses grandes players nacionais que não estão com a mesma força e talvez nem participem por questões financeiras do grupo, como Odebrecht, OAS. [...] É normal que haja reconfiguração dos consórcios”, afirmou.
TCU
Desde 17 de dezembro do ano passado, o estudo para concessão dos aeroportos está no Tribunal de Contas da União (TCU), que é responsável por analisar a viabilidade do leilão e pode pedir mudanças à SAC.
O tribunal não tem prazo para devolver o documento, mas a SAC aposta que isso ocorrerá até o fim de março.
“Sou cuidadoso para não parecer que estou pressionando o TCU, mas acho que está chegando a hora deles soltarem. [...] Aí colocamos o edital em audiência pública e o leilão será em junho”, disse Ramalho.
Um dos pontos do edital que a área técnica do TCU questionou foi a exigência colocada pelo governo de que, para participar do leilão, as empresas interessadas devem ter experiência na operação de aeroporto com pelo menos 10 milhões de passageiros ao ano, nos últimos cinco anos.
“A equipe técnica do TCU questionou para baixar, dizendo que dez é muito e que tem que ser mais aderente ao tamanho do aeroporto hoje”, afirmou Ramalho.
Os aeroportos de Florianópolis, Salvador, Porto Alegre e Fortaleza recebem atualmente entre 4 e 8 milhões de passageiros por ano. Mas esse número deve crescer muito nos próximos anos, segundo Ramalho.
“Queremos uma empresa com experiência em ter operado um aeroporto maior, internacional”, disse.
Capital estrangeiro
Ramalho negou que a medida provisória que permitiu o aumento da participação de capital estrangeiro nas companhias aéreas que operam no Brasil tenha sido feita para salvar as empresas. Ele classificou essa leitura de “mania de conspiração.”
As empresas aéreas brasileiras vêm sofrendo prejuízos causados, especialmente, pela valorização do dólar frente ao real. A Gol registrou, no terceiro trimestre de 2015, perdas de R$ 2,13 bilhões. Já a Latam, empresa que reúne as operações da chilena LAN e da brasileira TAM, informou na semana passada que teve prejuízo de US$ 219,2 milhões no ano de 2015.
Segundo Ramalho, o objetivo da medida é flexibilizar o mercado.
“As coisas acontecem nos momentos em que há conjuntura favorável. Agora, houve compreensão geral de que era o momento certo: as empresas aéreas cortando voo e a gente está já há seis meses com queda de demanda no mercado doméstico. É um momento em que a sensibilidade fica maior para este tema”, disse.

PORTAL BRASIL


Anac discute aprimoramento de direitos e deveres no setor aéreo

Uma das propostas é garantir o direito de desistência na compra da passagem, com 100% de reembolso até 24 horas após a compra

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abriu processo de audiência pública que vai discutir a revisão de regras vigentes no setor de aviação, especialmente em relação aos direitos e deveres das companhias aéreas e passageiros. Entre as principais alterações proposta estão o direito de desistência na compra da passagem, com 100% de reembolso até 24 horas após a compra, e a redução do limite de bagagem despachada em voos domésticos e internacionais.
A proposta inclui também a redução do prazo de reembolso no caso de cancelamento da passagem aérea, além da compensação imediata por extravio de bagagem, possibilidade de transferência do bilhete, correção de nome no bilhete sem custo, dentre outras.
A diretoria da Anac também aprovou abertura de audiência pública para discussão de proposta de regulamento para a simplificação do processo de aprovação de voos (Hotran). A mudança visa a melhoria do fluxo de informações entre as empresas aéreas e os operadores aeroportuários. Os voos só serão aprovados após prévia coordenação do operador aéreo com os aeroportos envolvidos e com o controle do espaço aéreo.
As duas propostas fazem parte do conjunto de ações voltadas à melhoria do ambiente de negócios no País, à diversificação de serviços, à redução dos custos das empresas aéreas e ao incentivo à concorrência, aponta a Secretaria de Aviação Civil (SAC). O objetivo é reduzir os preços das passagens, a fim de estimular o crescimento do mercado e a entrada de empresas de serviços de baixo custo (low cost) no mercado brasileiro e a universalização do transporte aéreo.

Olimpíadas 2016: aeroportos do Rio recebem R$ 2 bilhões em modernização

Galeão terá novo píer de embarque em abril, enquanto o Santos Dumont concluiu reformas em fevereiro

A realização dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a partir de 5 de agosto, deve movimentar nos aeroportos brasileiros mais de 1 milhão de pessoas, incluindo atletas de 206 países, de acordo com a Secretaria de Aviação Civil (SAC). A maioria desses passageiros deve usar os aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim, o Galeão. Por isso, a estrutura deles vem sendo melhoradas nos últimos anos com investimentos superiores a R$ 2 bilhões, entre recursos públicos e privados.
No Santos Dumont, a Infraero concluiu em fevereiro o aporte de R$ 81 milhões em reformas. Do total investido pela estatal do governo federal, a maior parte foi em segurança, com R$ 46,5 milhões aplicados na modernização dos 75,3 mil metros quadrados (m²) do pátio de aeronaves, com novo sistema de drenagem e pavimento mais resistente.
Houve também ampliação da área comercial do aeroporto. O Santos Dumont passou a contar, a partir de fevereiro, com shopping, hotel e uma nova área no terminal de embarque para lojas e restaurantes. Foram investidos R$ 11 milhões na reforma do 2º piso da área de embarque, que possibilitará a ampliação da praça de alimentação do aeroporto.
Já no Aeroporto Internacional Tom Jobim, a concessionária RIOgaleão, que assumiu sua administração em agosto de 2014, após licitação que rendeu R$ 19 bilhões em arrecadação ao governo federal, está investindo R$ 2 bilhões na construção do Píer Sul.
Em abril esse píer será inaugurado com mais de 100 mil m², sendo 26 novas pontes de embarque, novos banheiros e fraldários, área de comercial duplicada para 8 mil m2, além de 14 esteiras rolantes, quatro elevadores, seis escadas rolantes e cerca de 6 mil m² dedicados a salas Vips.
Já no terminal 2, serão inaugurados 6 pórticos de raio-x, 14 elevadores e 16 escadas rolantes. Ao final das obras, serão aproximadamente 30 mil m² destinados a novos estabelecimentos comerciais no píer e no terminal 2.
As obras reforçam a preparação do Brasil para a Olímpiada. Um reforço que será necessário, de acordo com a SAC, para dar fluxo a mais de 4,7 milhões bagagens que serão processadas nos dois aeroportos da capital fluminense.
“Estamos tranquilos que nossa operação estará preparada para receber os Jogos Olímpicos com a qualidade compatível com os aeroportos de todo o mundo”, afirma presidente do RIOgaleão, Luiz Rocha.
Fonte: Portal Brasil, com informações da Infraero, RIOgaleão e SAC.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Aviso de Pauta: ministros da Defesa e do Esporte visitam centros militares para os Jogos Rio 2016


Os ministros da Defesa, Aldo Rebelo, e do Esporte, George Hilton, visitam, nesta terça-feira (15), no Rio de Janeiro, centros de preparação e formação de atletas militares e civis para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Dentre as contribuições do Ministério da Defesa para o legado dos jogos, estão as modernas instalações de treinamento da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
As visitas, que poderão ser acompanhadas pela imprensa, acontecerão às 9h no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN), da Marinha; às 11h20 ao Complexo de Deodoro; às 14h na Universidade da Força Aérea (UNIFA); e às 17h no Centro de Capacitação Física do Exército (CCEFEx).
Os ministro Aldo Rebelo e George Hilton atenderão a imprensa às 15h30, na UNIFA.

SERVIÇO
Data: 15/03/2016 (terça-feira)
Horário da entrevista: 14h
Local: UNIFA - Av. Marechal Fontenelle, 1.200 - Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro
Acesso: Portão 2.000, Museu Aeroespacial

Rebelo visita Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo


O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, visitou, na manhã desta segunda-feira (14), o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP), localizado na Cidade Universitária da Universidade de São Paulo (USP). Rebelo conheceu os laboratórios e unidades de desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro e do submarino nuclear.
Acompanhado pelo diretor do CTMSP, almirante André Luis Ferreira Marques, e pelo comandante do 8º Distrito Naval, almirante Glauco Castilho, o ministro esteve na Planta Piloto de Produção de Fibra de Carbono, inaugurado em outubro do ano passado. Esta unidade produz fibra de carbono em pequena escala (até uma tonelada por ano).
O ministro também conheceu o Laboratório de Desenvolvimento de Separativo com Gás, que realiza ensaios de sistemas de separação isotópica. Em seguida, visitou o Escritório Técnico de Projetos, onde 170 engenheiros e 30 técnicos de engenharia desenvolvem o programa do submarino nuclear. O escritório é vinculado à Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear.
O Laboratório de Hidrodinâmica (LABHIDRO) também foi visitado por Rebelo. A instalação tem o objetivo de apoiar experiências contínuas na área de hidrodinâmica tanto para a Marinha quanto para outras instituições de ensino, pesquisa ou industriais.
AGÊNCIA REUTERS


MPF critica alterações propostas por Anac em franquia de bagagens e assistência a passageiros


Priscila Jordão

O Ministério Público Federal de São Paulo pediu mais informações à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre os planos de mudanças em normas que regulam as condições gerais do transporte aéreo no país, questionando propostas da agência sobre a cobrança pela bagagem despachada e a assistência prestada a passageiros.

A Procuradoria disse que as alterações propostas representam um "grave retrocesso sob a ótica dos direitos do consumidor".

O MPF disse que a Anac propôs autorizar empresas a cobrarem pela bagagem despachada, enquanto atualmente malas de até 23 quilos em trajetos nacionais e 32 quilos em viagens ao exterior são permitidas sem taxas adicionais.

Além disso, seria limitada a 24 horas a assistência prestada pelas companhias aéreas aos passageiros nos casos de cancelamento ou atraso de voos, enquanto hoje a alimentação e hospedagem devem ser oferecidas por tempo indefinido no caso de atrasos ou cancelamentos por força maior, segundo o MPF.

A diretoria da Anac aprovou na semana passada a abertura de audiências públicas para discutir a proposta de mudanças, que revê as chamadas Condições Gerais de Transporte (CGT) no Brasil. No caso das bagagens, a proposta prevê que, a partir do segundo ano de publicação das novas normas, se dará a desregulamentação total para as franquias de bagagem, que passarão a ser estabelecidas livremente pelas empresas.

As mudanças também incluem outros itens como redução do prazo de reembolso quando houver cancelamento da passagem aérea e a compensação imediata por extravio de bagagem. Segundo a Anac, as mudanças tem como objetivo, ao final, reduzir os preços das passagens a fim de estimular o crescimento do mercado e a entrada de empresas de serviços de baixo custo no país.

Procurada nesta segunda-feira, a Anac não respondeu pedido por comentários.

O Grupo de Trabalho Transportes do MPF pediu que a íntegra do documento da Anac que será submetido a consulta pública seja apresentada, assim como estudos e outras informações técnicas usadas para embasar as propostas de alteração das normas. A Anac tem 15 dias para encaminhar o material.

REVISTA VEJA


Dilma encaminha indicação para três diretores da Anac

Indicações são consideradas essenciais para evitar eventual falta de quórum na agência. Consequêcia pode ser o atraso de novos leilões de aeroportos

A presidente Dilma Rousseff encaminhou ao Senado a indicação de três nomes para a diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de acordo com despachos publicados nesta segunda-feira no Diário Oficial da União.
As indicações são consideradas essenciais para evitar eventual falta de quórum na agência que possa atrasar novos leilões de aeroportos previstos para este ano. A nomeação dos diretores depende de aprovação em sabatina no Senado.
Juliano Alcântara Noman foi indicado para a vaga de Marcelo Pacheco dos Guaranys, atual diretor-presidente da Anac, e Hélio Paes de Barros Júnior para o lugar de Claudio Passos Simão, por conta do término de ambos os mandatos. O terceiro indicado foi Ricardo Sérgio Maia Bezerra.
JORNAL O POVO (CE)


Lentes humanistas de um fotógrafo engajado

Filho de Luciano Carneiro, um dos maiores nomes do fotojornalismo nacional, revela o que inspirava o cearense em suas coberturas ao redor do mundo

Jáder Santana

ImagemNascendo no cruzamento da Barão de Aratanha com a 13 de Maio, esquina do 23º Batalhão de Caçadores, e seguindo até o Aeroporto Internacional Pinto Martins, a avenida Luciano Carneiro parece homenagear, do início ao fim, a trajetória do homem que a batizou.
Jornalista, fotógrafo, piloto e paraquedista, o cearense tornou-se nacionalmente conhecido por sua cobertura para a revista O Cruzeiro da Guerra da Coreia, no início dos anos 1950, quando teve que saltar de paraquedas ao lado dos soldados norte-americanos. Morreu no último ano daquela década, aos 33 anos, vítima de um acidente aéreo quando chegava ao Rio de Janeiro. Colecionou amigos e histórias, algumas das quais foram publicadas na edição de ontem de O POVO.dom.
 “Desde pequeno ouvi falar do espírito aventureiro do Luciano. Suas reportagens mostravam um mundo desconhecido para os brasileiros numa época pré-televisiva. Ele realmente viajou muito e as fotos sempre vinham carregadas de significado. Seus textos também eram diretos e, por vezes, flertavam com a poesia”, argumenta Luciano Carneiro Filho, que não chegou a conhecer o pai jornalista. Na data da morte, sua mãe estava grávida de sete meses.
Como os fotógrafos humanistas que revolucionaram o fotojornalismo no pós-guerra (Robert Doisneau e Henri Cartier-Bresson, por exemplo) Luciano estava comprometido com uma postura mais idealista e objetiva. Queria influenciar a opinião pública sem oferecer interpretações que se alinhassem aos interesses ideológicos das empresas - em seu caso, a enorme estrutura dos Diários Associados de Assis Chateaubriand. Para ele, o ser humano estava acima de tudo.
“Ele acompanhou diversas batalhas, registrou tropas colombianas, etíopes e estava presente naquela que talvez seja uma das últimas cargas de baionetas caladas da história, perpetrada pelas tropas turcas (tropas internacionais que formavam a Aliança Anticomunista) porque, na época, já existiam rumores de que as tropas chinesas eram numerosas, mas extremamente mal armadas, e isso explica a carnificina registrada em suas lentes”, avalia Luciano Filho.
Entre as coberturas de destaque na carreira de Luciano ainda está sua reportagem sobre a tomada de poder de Fidel Castro, em janeiro de 1959, com a chegada vitoriosa dos revolucionários a Havana, e sua série sobre a vida na União Soviética.
 SAIBA MAIS
Em sua edição do dia 23 de dezembro de 1959, O POVO relatou aquele que seria o maior desastre aéreo daquele ano. O avião Viscount, da Vasp, chocou-se no ar contra uma pequena aeronave de treinamento da Escola de Aeronáutica. Morreram os 31 passageiros do avião e outras onze pessoas que estavam na região da queda. Entre os mortos estava Luciano Carneiro, homenageado com um quadro no centro da página e citado “por suas qualidades pessoais e de jornalista [...] como um dos mais completos repórteres da revista O Cruzeiro”.

LEIA AMANHÃ
Na terceira reportagem do Especial Luciano Carneiro, o V&A entrevista Sergio Burgi, coordenador de fotografia do Instituto Moreira Salles (IMS) e curador da exposição Do Arquivo de um Correspondente Estrangeiro: Fotografias de Luciano Carneiro, com 160 fotos do cearense, em cartaz na sede paulista do Instituto.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


As mulheres e a defesa


Opinião

Neste mês se comemorou o 8 de março — Dia Internacional da Mulher. Datas são simbólicas, mas ajudam a reforçar uma mensagem. Há 20 anos, achava tolice dedicar um dia específico ao gênero feminino. Dez anos atrás, compreendi a importância de homenageá-las no 8 de março. A partir de 2013, percebi o desperdício de energia de falar às mulheres o quanto são importantes, de como merecem ser respeitadas, das suas qualidades e competências. Era pregar para convertidas. Desisti de fazer eventos para elas e passei a promover atividades com o grupo masculino.
Porque nos cinco continentes, nas classes socioeconômicas (chamadas) superiores, nas universidades renomadas, nas igrejas de todos os credos, nas instituições mais sérias e nos grupos mais vanguardistas, nós homens continuamos patrocinando desrespeito, praticando abusos e estimulando atitudes discriminatórias. Como está cada dia mais difícil explicar esses comportamentos, passamos a usar a criatividade para tentar justificar desvios e obstáculos erguidos.
Nas manchetes policiais: “Matou a namorada por ciúme”, “Estudante estuprada no câmpus usava minissaia”, “Chacina na periferia com garotas de programa”. No trabalho: “o cargo será preenchido por alguém com melhor perfil”, “prefiro promover quem não corra risco de engravidar”, “vejo que vocês (garotas) levam o trabalho a sério, mas deveriam também pensar em casar e ter filhos”. Nas redes sociais, imagens não autorizadas e assuntos privados, divulgados com maledicência, promovem linchamento público de mães, esposas, filhas e namoradas.
Quando, em setembro de 2014, a ONU lançou a campanha HeforShe, com a premissa de que igualdade de gênero não é tema exclusivo das mulheres e de que os esforços masculinos devem somar-se aos da outra metade da humanidade, para benefício de todos, ficou evidenciado o papel importante que cabe aos homens. Com essa motivação, a Comissão de Gênero do Ministério da Defesa, responsável por tratar do tema nas Forças Armadas brasileiras, vem analisando conceitos que devem ser desconstruídos e estudando modelos que merecem ser substituídos.
Vigor físico continua sendo requisito imprescindível à condição de militar, assim como perícia médica e avaliação psicológica, mas atributos cognitivos, psicomotor e afetivo ocupam espaços cada vez maiores no universo das exigências requeridas. Porque a guerra se modificou também. Os conflitos desenvolvem-se cada vez mais dentro de aglomerados urbanos, sem clara identificação do inimigo, com emprego de tecnologia sofisticada, cujo resultado efetivo depende tanto da neutralização de alvos e da conquista de áreas como do desdobramento político ou da opinião pública fomentada pela mídia.
Nesse cenário complexo, não há mais lugar para estereótipo que pretenda explicar determinada tarefa ser exclusividade de um só gênero. Podemos abusar da imaginação, mas vai ficar cada dia mais difícil encontrar argumento consistente para convencer que uma jovem não pode compor tripulação em navio, ser mecânica de aeronave ou tomar parte no grupo de forças especiais, apenas porque é mulher.
Assegurar a equidade de oportunidade para acesso a qualquer função, com imparcialidade, observando critérios técnicos definidos pelas Forças, sem discriminar gênero, não é somente uma questão de respeito às mulheres, revela-se essencial ao aprimoramento da instituição militar e ao consagrado princípio da meritocracia, que deve nortear o preenchimento de cargos públicos e postos na caserna.

ANTONIO CARLOS ALVES COUTINHO - Brigadeiro R1, presidente da Comissão de Gênero do Ministério da Defesa e coordenador de Ensino da Escola Superior de Guerra (ESG) - Câmpus Brasília

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Especialistas explicam por que é tão difícil prever e domar turbulências


Caitlin Kelly Do New York Times

Ele levou pancadas fortes quando jogava futebol americano como "quarterback" do Ottawa Rough Riders, na liga canadense de futebol.
Mas quando o voo da American Airlines de Miami para Milão em que ele embarcou em 25 de janeiro foi arrancado de sua trajetória pelo vento e forçado a voar de lado, Jordan Case pensou que sua hora (e a de 192 passageiros do Boeing 767) havia chegado.
"Voar sempre me deixou nervoso, e você se acostuma com as sacudidas causadas pela turbulência", ele disse. "Tudo aconteceu de repente, um arranque fortíssimo. O barulho foi forte, e fomos arrastados duas vezes".
Case, que estava voando na classe executiva com sua mulher, Karen, disse que a experiência foi "horripilante".
O voo, que enfrentou diversos trechos de turbulência apesar do céu aberto, em altitude de 8.900 metros a 780 quilômetros do aeroporto de St John, na Terra Nova (Canadá), foi desviado para lá, e dois passageiros e três comissários de bordo encaminhados ao hospital local para observação.
O casal seguiu adiante em novo voo para Milão no dia seguinte, e Case, dono de três concessionárias de carros de luxo em Plano, Texas, fez diversas viagens aéreas depois disso.
A turbulência é a principal causa de ferimentos em passageiros e tripulantes de jatos comerciais, de acordo com a Administração Federal da Aviação norte-americana.
Em 2015, 21 pessoas –14 tripulantes e sete passageiros– foram feridas pela turbulência, de acordo com a FAA; em 2014, o número de feridos foi de 31, nove tripulantes e 22 passageiros. O pior ano, no passado recente, foi 2010, quando 76 pessoas –25 tripulantes e 51 passageiros– foram feridas por turbulência.
Há muitos tipos de turbulência, e a mais problemática de prever e evitar é a turbulência em céu limpo (que é muito difícil de detectar usando um sistema de radar convencional). Boa parte dela costuma ser experimentada quando o avião está em altitude de cruzeiro.
Nos últimos meses, pelo menos três voos comerciais, dois da American Airlines e um da Air Canada, experimentaram turbulência severa que resultou em ferimentos para passageiros ou tripulantes. Em dois casos, os voos foram desviados para aeroportos próximos para que os feridos pudessem receber tratamento.
Os profissionais da aviação classificam a turbulência em uma escala que vai de "leve" a "extrema", com esta última sendo uma forma que eles definem como rara. O desafio quanto a reportar turbulência, disseram diversos pilotos, é que os próprios relatórios são subjetivos.
Quando em voo, pilotos fazem Relatórios de Piloto (conhecidos como Pireps, no jargão do setor) para o controle de voo e outros aviões na área quanto a áreas de turbulência que tenham encontrado; o que um piloto considera ameno pode ser visto como moderado por outro.
O que os profissionais da aviação sabem é que uma rede mundial que opera em terra também ajuda a orientar cada voo.
"Eu a chamo de rede de segurança", disse John Lanicci, professor de meteorologia na Universidade Aeronáutica Embry-Riddle, em Daytona Beach, Flórida. "Temos pilotos em voo conversando, controladores de tráfego aéreo e os expedidores de voo das companhias de aviação".
Se um voo passa por turbulência severa o suficiente para causar ferimentos, um profissional médico em terra também é consultado para que uma decisão seja rapidamente tomada sobre desviar o voo, pousar e conduzir o ferido ao hospital.
Quando voos como o American Airlines 206, aquele em que Case estava embarcado, são forçados a desviar sua rota por causa de ferimentos causados por turbulência, há custos financeiros e de prestígio envolvidos, para a companhia de aviação, segundo Mark Miller, vice-presidente sênior e diretor geral de apoio a decisões na Weather Co., empresa da IBM.
Miller é meteorologista e diz que a turbulência pode forçar aviões a optar por rotas menos ideais, que resultam em maior consumo de combustível e oferecem menos eficiência, e que voos cheios de percalços podem requerer verificações e manutenção adicional para os aviões envolvidos.
A percepção de marca também é um problema, ele acrescenta. "É um grande problema em mercados emergentes se novos passageiros veem pessoas desembarcando de um avião com o pescoço imobilizado", ele disse. E no entanto, concordam Miller e Lanicci, algumas rotas, especialmente na região Ásia-Pacífico, apresentam maior probabilidade de solavancos.
"É um grande problema", disse Miller. Se existe a percepção de que o voo será difícil, "ela pode afetar a demanda por viagens aéreas".
Um estudo sobre turbulência em altitudes elevadas, que examinou 2 milhões de relatórios de pilotos entre janeiro de 1994 e dezembro de 2005, demonstra um pico nesse tipo de informação nos relatórios entre 1997 e 1998, de acordo com Lanicci, o que os autores do estudo sugerem que pode ser atribuído ao fenômeno meteorológico El Niño.
Neste ano, El Niño voltou a afetar os padrões meteorológicos em todo o mundo.
"É uma questão interessante", disse Lanicci quando perguntado se o El Niño vem causando turbulências mais frequentes ou mais severas. "Inconclusivo", disse David Hosansky, porta-voz do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica norte-americano, um centro de pesquisa e desenvolvimento bancado pelo governo federal.
Passageiros que voam com frequência podem se descuidar e esquecer de manter os cintos apertados, ou começar a ignorar alertas quando a turbulência antecipada não se concretiza, dizem tripulantes de aviões. É um risco a evitar.
O problema com a turbulência leve é que ela pode se tornar turbulência severa em questão de segundos. As pessoas que não estiverem presas firmemente pelo cinto de segurança podem ser arremessadas contra carrinhos de comida, braços de poltronas ou o teto do avião –e às vezes o são–, o que resulta em braços, bacias e narizes quebrados, bem como em risco de concussão.
O setor é altamente competitivo, e as tripulações dos voos precisam oferecer um equilíbrio entre serviço aos passageiros e preservar a segurança destes e a dos tripulantes. Quando surge um anúncio que instrui os tripulantes a se manterem sentados –o que sinaliza a expectativa de turbulência intensa– quem quer que não esteja usando um cinto de segurança corre risco.
Cada companhia de aviação conta com dezenas de meteorologistas em suas equipes para ajudar a planejar e orientar os voos, a fim de evitar turbulência sempre que possível, e os pilotos têm acesso a grande volume de informações meteorológicas em tempo real.
Mais de 700 aviões, entre os quais Boeings 737, 757, 767 e 777, e Airbus A319 e A321, estão equipados com o Total Turbulence, software desenvolvido pela Weather Co. há quatro anos para recolher e compartilhar dados sobre o problema com todos os pilotos que estejam usando o sistema.
"O desafio da turbulência é que não existe uma resposta única ao problema", diz Miller.
Tradução de PAULO MIGLIACC

OUTRAS MÍDIAS


JORNAL EL PAÍS (Espanha)


Médico havia sugerido a internação do copiloto da Germanwings

Comissão de investigação da catástrofe conclui que médicos não alertaram sobre desequilíbrio do jovem

Carlos Yárnoz

Como é possível que um paciente com tendências suicidas fique no comando de um avião de passageiros em pleno voo e que, além disso, seja deixado sozinho na cabine, bloqueando o acesso do outro piloto? Foi o que aconteceu às 10h30 em 24 de março do ano passado, quando o copiloto Andreas Lubitz colocou o Airbus A-320, da Germanwings, em rota de colisão sobre os Alpes no voo Barcelona-Dusseldorf, com 150 pessoas a bordo. O que a aviação mundial — fabricantes, companhias aéreas, médicos — deve fazer para que algo semelhante não volte a ocorrer? Para responder a essa pergunta, o Escritório de Investigação e Análise para a Segurança da Aviação Civil da França (BEA, na sigla em francês) recomendou neste domingo, em seu relatório final sobre o desastre, exames periódicos para verificar se os pilotos não têm problemas psicológicos ou psiquiátricos.

O relatório, divulgado quase um ano depois da tragédia ocorrida nos alpes da comuna de Prads-Haute-Bléone, destaca claramente que deve ser feita "uma análise regular sobre a incapacidade de voar e, particularmente, sobre os problemas psicológicos e psiquiátricos" dos pilotos. O documento confirma que o Airbus da Germanwings, subsidiária da companhia aérea alemã Lufthansa, caiu devido a uma ação deliberada de Lubitz, o copiloto de 27 anos.
Lubitz sofria de desequilíbrios psicológicos há vários anos e já havia passado por pelo menos 41 consultas médicas relacionadas a esse problema. Antes de obter sua licença de piloto, havia sido tratado "por tendências suicidas", como observaram os investigadores. Os primeiros alertas no mundo da aeronáutica surgiram durante seu treinamento como piloto. Entre novembro de 2008 e agosto de 2009, teve de interromper seu treinamento "por razões médicas".
Em abril de 2009, seu atestado médico não foi renovado "devido a uma depressão e à medicação ingerida para tratá-la", como revelado pela comissão francesa de investigação, em maio de 2015. Em julho de 2009, o atestado foi concedido, mas com o seguinte aviso anexado: "Observem as condições/restrições especiais da licença" para voar. Em sua licença de piloto, foi incluída a restrição "SIC incl ... PPL", que significa: exames médicos específicos periódicos; entre em contato com a autoridade emissora da licença".
Agora, o relatório final afirma que, desde dezembro de 2014, Lubitz sofria de "um episódio depressivo psicótico" e que, apesar dos vários tratamentos médicos, ninguém relatou a situação preocupante do piloto, nem às as autoridades aeronáuticas nem à companhia aérea. Duas semanas antes da catástrofe, um médico chegou a recomendar que Lubitz fosse internado em uma clínica psiquiátrica.
Os médicos têm se justificado em todos os momentos com a necessidade do sigilo profissional, mas os investigadores argumentam que deve haver um equilíbrio entre privacidade e segurança aérea. Agora, os investigadores recomendam que esse sigilo profissional seja quebrado em casos graves de desequilíbrio psicológico dos pilotos, mas exige "regras claras" para determinar o comportamento dos médicos nesses casos. Especialistas dizem que "é preciso definir as condições para monitorar os pilotos com um histórico de problemas psicológicos".
Algumas semanas após o acidente, a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (AESA) já havia recomendado reforçar o controle psicológico dos pilotos, aperfeiçoar o treinamento dos médicos encarregados da tarefa e criar um banco de dados internacional sobre o estado desses profissionais. A agência também pediu que, em qualquer caso, sempre houvesse duas pessoas dentro da cabine das aeronaves. A maioria dessas recomendações ainda não foi adotada por muitas empresas.

PORTAL MIX VALE


ImagemEmbraer conclui o segundo protótipo do cargueiro militar KC-390

A Embraer, empresa de São José dos Campos, informou nesta segunda-feira (14), que foi concluída "recentemente" a montagem do segundo protótipo do KC-390. A informação foi divulgada pela página da empresa em uma rede social.
A aeronave é a maior já produzida no país e irá substituir os aviões Hercules C130 usados atualmente pela FAB (Força Aérea Brasileira). De acordo com a publicação da empresa, o segundo protótipo está realizando testes em solo e deve juntar-se à campanha de ensaios em voo nas próximas semanas.
Procurada pela reportagem, a empresa não informou até o fechamento desta matéria a data exata de conclusão do segundo protótipo. A base de produção da aeronave fica na unidade de Gavião Peixoto (SP), da Embraer.
O primeiro protótipo do KC-390 já sobrevoou São José dos Campos neste ano. Em uma das oportunidades, o cargueiro apareceu no céu da cidade durante a apresentação do primeiro jato da segunda geração de E-Jets da Embraer.
KC-390
Produzido pela Embraer com investimentos da FAB (Força Aérea Brasileira), o KC-390 é fruto de um acordo de US$ 2 bilhões fechado em 2009. Em maio de 2014, com o projeto já concluído, a FAB selou a parceria e encomendou 28 aeronaves, em um contrato de US$ 7,2 bilhões.
Outros quatros países já fecharam acordos para intenções de compra dos aviões – Argentina, Chile, Portugal e República Tcheca. Para a elaboração do projeto, 50 empresas brasileiras foram contratadas para a montagem do cargueiro, 1.700 empregos diretos foram gerados e 7 mil indiretos. A partir da distribuição em 2016, a empresa joseense projeta a geração de 1.100 empregos diretos e cinco mil indiretos.

PARANASHOP (CURITIBA)


Nesta sexta (18/03), Ufólogos do Brasil e exterior se reúnem em Curitiba no II Encontro de Ufologia Avançada do Paraná

O principal debate no evento será a polêmica sobre os agroglifos, enigmáticos círculos em plantações, registrados pela primeira vez no Paraná em 2015
Keyla Barros Comunicação
De 18 a 20 de março, Curitiba vai reafirmar seu papel consolidado como sede de importantes eventos ufológicos no Brasil com a realização do II Encontro de Ufologia Avançada do Paraná, no Bourbon Curitiba Convention Hotel. Dentro da programação do evento, que contará com 17 conferencistas abordando temas como abduções, segredos militares e contatos diretos com extraterrestres, entre outros, será apresentado o I Grande Debate sobre Agroglifos do Brasil.
Imagem
O primeiro registro no Brasil destes desenhos gigantes em plantações, com precisão geométrica, aconteceu em 2008, em uma propriedade agrícola na cidade de Ipuaçu-SC. Desde então, o fenômeno se repete todos os anos na cidade, sempre entre o final de outubro e começo de novembro, e, no ano passado, surpreendeu a todos ao aparecer pela primeira vez também no interior do Paraná, na cidade de Prudentópolis, localizada a 200 km de Curitiba.
Apesar de ser um tema recente no Brasil, os desenhos em plantações não são novidade no exterior, onde intrigam ufólogos, engenheiros agrônomos e outros pesquisadores desde seu primeiro registro, em 1976, no interior da Inglaterra, ficando conhecidos como círculos ingleses ou crop circles. Atualmente, a Inglaterra contabiliza uma média de 660 registros do fenômeno por ano, mas ele também é visto em outros países da Europa, nos EUA e, mais recentemente, na Argentina. No Brasil são 20 casos registrados desde 2008.
Os agroglifos são hoje o principal tópico de estudo dentro da ufologia brasileira, desde o caso do ET de Varginha. Não há absolutamente nada mais importante a ser pesquisado do que este fenômeno que se repete há sete anos em Santa Catarina e, em outubro do ano passado, foi registrado pela primeira vez no Paraná. Por isso acreditamos que este primeiro debate exclusivo sobre o tema será muito enriquecedor para a comunidade ufológica”, afirma Ademar Gevaerd, ufólogo com 40 anos de atuação, diretor da Revista UFO, a mais antiga publicação sobre ufologia do mundo, responsável pela promoção do evento.
Para enriquecer o debate, além dos pesquisadores brasileiros que vem estudando o tema, o evento contará com duas conferencistas estrangeiras, a argentina Mercedes Casas, referência em casos de agroglifos em seu país; e a inglesa Lucy Pringle, pioneira mundial na pesquisa do fenômeno.
Outro destaque será a apresentação de trechos do documentário inédito, produzido para o canal History Channel, “Círculos”, o primeiro a abordar os agroglifos no Brasil, que será exibido pela emissora ainda este ano.
O evento reafirma o papel da capital paranaense – cidade com o maior número de ocorrências registradas pela Força Aérea Brasileira de avistamento de objetos voadores não identificados – como referência de estudos na área de ufologia. Além de eventos de destaque, Curitiba é a atual sede do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV), a maior instituição de pesquisas ufológicas do mundo, com um total de 3.300 associados de 60 países. Um dos feitos do CBPDV foi conseguir, em 2008, a liberação de arquivos secretos do governo brasileiro com registros de avistamento de objetos voadores não identificados por oficiais da aeronáutica.
A relação completa dos palestrantes e detalhes sobre os temas que irão abordar estão no site oficial do evento www.ufo.com.br/ufologiapr/.
SERVIÇO
II Encontro de Ufologia Avançada do Paraná
18 a 20 de março de 2016
Bourbon Curitiba Convention Hotel – Rua Cândido Lopes, 102 Centro | Curitiba-PR
Informações/inscrições: www.ufo.com.br/ufologiapr/
Fanpage: www.facebook.com/ufologiapr/

Aviacol.net (Colômbia)


Con los pilotos de prueba del Gripen en Colombia

Pilotos de pruebas del Saab Gripen visitaron Colombia y dictaron un seminario para pilotos de la Fuerza Aérea Colombiana. La actividad hace parte de los acercamientos que ha tenido la empresa sueca con la FAC. Conversamos de primera mano con Hans Einerth y Marcus Wandt, los pilotos que visitaron el país y conocedores a fondo del avión.
La necesidad de la Fuerza Aérea Colombiana de reemplazar sus aviones de primera línea IAI Kfir la ha llevado a analizar las propuestas de diferentes fabricantes, y el sueco Saab ha estado marcando cada vez más presencia de sus productos en el país con el fin de aumentar el interés por el avión de combate Gripen. Durante la F-air 2015 Saab mostró un simulador del avión y en Expodefensa 2015 nuevamente publicitó al Gripen, junto con otros sistemas de armas.
Con la visita de los pilotos de prueba y el seminario dictado por ellos a la FAC, estos esfuerzos se incrementan, toda vez que Latinoamérica ha cobrado un especial interés para los suecos luego de la compra del avión por parte del gobierno brasileño.
El Teniente Coronel (R) Hans Einerth es el jefe de pilotos de prueba del Gripen y cuenta con experiencia a bordo de este equipo y de su antecesor, el Saab Viggen, todas en la Fuerza Aérea Sueca. Junto a él, el Capitán (R) Marcus Wandt. Ellos nos comparten de primera mano lo que es volar en este avión de combate, además de las ventajas de su posible incorporación a la FAC.
El Gripen es un avión que incorpora tecnología de punta en términos de aviónica e interacción piloto-máquina, siendo uno de los cazas más avanzados y versátiles disponibles en el mercado. Es un avión relativamente pequeño y económico en su operación y costos de mantenimiento.
Saab ha desarrollado varias versiones del aparato: las A (monoplaza) y B (biplaza) fueron las iniciales de fábrica, sobre las que llegaron las C/D (monoplaza/biplaza). El Gripen NG incorpora numerosas mejoras que reducen sus costos operacionales y aumentan su eficiencia. Las versiones E/F han sido desarrolladas a partir del NG y serán las que lleguen a la Fuerza Aérea Brasileña.



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