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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 03/03/2016 / Medida para setor aéreo anima investidor


Medida para setor aéreo anima investidor ...


João José Oliveira ...

Em resposta positiva de investidores ao sinal verde de Brasília para o capital estrangeiro elevar a participação na aviação brasileira, ontem os recibos de ações (ADRs) da Gol subiram 22%, para US$ 7,04; os da Latam, dona da TAM, avançaram 6,35%, a US$ 6,20; e os da Avianca Holdings - controlada pelos mesmos donos da Avianca Brasil - ganharam 6,25%, a US$ 4,93.

Para analistas, TAM, Gol, Azul e Avianca vão aproveitar essa nova legislação para atravessar a pior crise do setor desde 2003.

A Gol, que em 30 de setembro tinha patrimônio líquido negativo de R$ 3,2 bilhões, é a que mais demanda a injeção de recursos. Em nota, a companhia afirmou que "recebe de forma positiva a decisão do governo de aumentar a participação de capital estrangeiro no setor aéreo brasileiro".

O analista da Bradesco Corretora Victor Mizusaki aposta que a americana Delta Air Lines vai elevar sua fatia no capital da companhia. Hoje, ela detém 16,2% das ações preferenciais da Gol, sendo 9% do capital total. "Se a Delta aumentar a participação no capital votante da Gol pode compartilhar o controle da empresa, nomeando três membros do conselho para ficar em igualdade de condições com os controladores brasileiros",apontou Mizusaki.

Atualmente, os controladores da Gol - a família Constantino, dona de 100% das ações ON e de 33,9% das ações PN, somando 61,3% do capital total - nomeia quatro membros no conselho da companhia; a Delta, apenas um.

O analista do Bradesco lembra ainda que a Delta anunciou no fim de 2015 a decisão de elevar de 17% para 49% sua participação na Aeromexico; e que seu novo presidente, Ed Bastian, está no conselho da Gol - conhecendo, portanto, a empresa e a aviação brasileira.

A Delta tem US$ 1,9 bilhão em caixa e US$ 373 milhões de ações em tesouraria - recursos mais do que suficientes para elevar os aportes na brasileira. Mizusaki só pondera que não espera essa movimentação no curtíssimo prazo, por causa do valor muito deprimido das ações da Gol. Mas acredita que isso vai ocorrer no médio.

Os caminhos das rivais para atrair capital estrangeiro também estão desenhados pelo mercado. A TAM afirmou que "é favorável à abertura do capital estrangeiro nas companhias aéreas, pois o setor exige capital intensivo".

A TAM pertence à holding Latam, com sede em Santiago, no Chile, desde que se fundiu com a chilena LAN, em 2012. Os donos da Latam são os chilenos Cueto, que detêm 26% da holding. A família brasileira Amaro - do fundador da TAM, Rolim Amaro -, tem 12% do grupo, mas é considerada dona da empresa no Brasil por causa de acordo de acionistas construídos para não ferir a lei local.

Mas desde a fusão, a chilena Latam já aportou mais de R$ 3 bilhões na TAM para cobrir déficits que a parte brasileira acumulou após 2010. Esse incremento de capital, feito por meio de emissão de dívida e ações, em Santiago e Nova York, não foi acompanhado pela família Amaro.

Esse caminho se torna agora mais direto, dizem analistas de bancos. Isso porque o Chile é um dos poucos países que permitem a estrangeiros deterem 100% de uma companhia aérea nacional. A medida provisória publicada ontem possibilita que investidores externos tenham o capital total das empresas brasileiras se houver acordo de reciprocidade entre o Brasil e seus países de origem.

Esse é o caso da Colômbia, que também aceita estrangeiros controlando operação doméstica de aviação comercial. A Avianca Holdings, com sede em Bogotá, é controlada pelos mesmos irmãos Efromovich donos da Avianca Brasil.

José Efromovich, presidente da Avianca Brasil, disse ao Valor, em dezembro último, que o caminho natural entre as duas será a incorporação da operação brasileira pela colombiana. Enquanto a Avianca da Colômbia faturou US$ 4,5 bilhões por ano, com lucro operacional de US$ 90 milhões e tem US$ 500 milhões em caixa, a Avianca Brasil apurou de janeiro e setembro apenas R$ 1,9 bilhão de receita e detinha R$ 5,3 milhões em caixa.

A Azul também deve ser beneficiada pela nova legislação, diz o analista do Banco do Brasil Investimentos, Mario Bernardes Jr, lembrando que a americana United Airlines pagou US$ 100 milhões por 5% do capital da aérea fundada e controlada por David Neeleman, em julho de 2014. A Azul tem ainda o grupo HNA, dono da quarta maior holding aérea da China, como sócio. Em novembro, recebeu US$ 450 milhões do HNA por 23,7% de suas ações preferenciais.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL DEFENSA.COM (Espanha)


El KC-390 supera las 100 horas de pruebas de vuelo


El prototipo del avión de transporte y reabastecimiento KC-390 ha alcanzado las 100 horas de vuelo durante la fase de pruebas que retomara en octubre del año pasado. Recordemos que las dificultades económicas por las que atraviesa Brasil afectaron a los presupuestos de Defensa y en última instancia a las partidas económicas destinadas a financiar la campaña de ensayos de este avión.
Embraer sumará el segundo prototipo a las pruebas a mediados de este año y, según medios brasileños, espera recibir la certificación para el avión durante el segundo semestre de 2017, justo a tiempo para comenzar las entregas a la Fuerza Aérea Brasileña (FAB) durante el primer semestre de 2018. La FAB encargó en mayo de 2014 un total de 28 aviones, además de los dos primeros prototipos, y esperaba comenzar a recibirlos este año, sin embargo la demora en la fase de pruebas ha retrasado los plazos.
El vicepresidente de la empresa Paul Gaston Silva se expresó recientemente sobre el comportamiento del KC-390: “Estamos contentos con el avión… ha tenido buena disponibilidad durante las pruebas, realizando hasta dos vuelos diarios”. Durante estos vuelos se han realizado ensayos para determinar sus prestaciones en términos de velocidad, altitud, actuación de las superficies aerodinámicas y del tren de aterrizaje, además de apagado de los motores y encendido de la unidad de potencia auxiliar (APU). Para Gaston Silva “se pueden confirmar todas las predicciones sobre las cualidades de vuelo y las prestaciones del avión”.
En agosto del año pasado se confirmó que la homologación del KC-390 se alargaría por la falta de fondos, lo que alargó la fecha de entrega de los primeros aviones. El organismo responsable de la certificación del avión es el Instituto de Desarrollo y Coordinación Industrial (IFI) de la Fuerza Aérea Brasileña. Además, en mayo del año pasado el CEO de Embraer Frederico Fleury Curado llegó a anunciar que si el Gobierno brasileño dejaba de pagar los programas la compañía se vería obligada a detener la producción. A estos problemas se suma la falta de pedidos en firme de los potenciales clientes del programa entre los que se encuentran Argentina, Portugal o Colombia.


PORTAL G-1


Morte dos Mamonas Assassinas faz 20 anos: "Não vou discutir com Deus"

Mãe de Dinho falou ao G1 sobre acidente que matou banda em 1996. Jovens de Guarulhos venderam mais de 5 milhões de discos.

Paulo Toledo Piza Do G1 São Paulo

ImagemApós 20 anos do acidente aéreo que causou a morte dos cinco integrantes dos Mamonas Assassinas, a família de Dinho, o vocalista da banda, diz ter aprendido a conviver com a dor da perda. “Eles vieram trazer alegria, e a gente teve que aprender a conviver com isso. Separar a tristeza da alegria, que não é fácil”, afirmou a mãe de Dinho, Célia Alves.
“O mesmo Deus que permitiu a eles fazerem aquele sucesso todo olhou para eles e disse: ‘Meninos, vocês são bons, só que chegou o tempo. Olha, venham todos vocês. E levou. A gente não vai discutir com Deus. Deus é Deus e a gente é ser humano”, afirmou a mãe de Dinho. A aposentada de 62 anos é evangélica e frequenta a igreja Assembleia de Deus.

Acidente

O tempo estava fechado na Grande São Paulo na noite de 2 de março de 1996, um sábado. Uma espessa neblina cobria parte da Serra da Cantareira quando, por volta das 23h15, um jato executivo Learjet avançou por sobre as árvores, atravessou a cortina de névoa fria e colidiu na mata. Os nove ocupantes morreram: os dois tripulantes, um segurança, um assistente de palco e os cinco jovens músicos dos Mamonas Assassinas.



Alecsander Alves (Dinho), de 24 anos, vocalista e líder da banda; Alberto Hinoto (Bento), de 26, guitarrista; Júlio Cesar Barbosa (Júlio Rasec), de 28, tecladista; e os irmãos Samuel e Sérgio Reis de Oliveira (Samuel e Sérgio Reoli), de 22 e 26, respectivamente baixista e baterista, voltavam de um show em Brasília, o último de uma exaustiva turnê pelo país.

No mesmo avião estavam o piloto, Jorge Martins, o copiloto, Alberto Takeda, e dois funcionários da banda: o segurança Sérgio Saturnino Porto e o roadie (e primo de Dinho) Isaac Souto.
Naquela noite, os pais de Dinho foram, a pedido do filho, buscá-lo no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo – mesma cidade onde toda a banda vivia. Em entrevista ao G1, a dona de casa Célia Alves, de 62 anos, lembrou a agonia da espera pelo filho.

“Ficamos esperando, de olho naquela bendita porta que se abre, e achei estranho a demora.” Ao lado do marido, Hidelbrando Alves, e da namorada do filho, Valéria Zopello, ela notou que a preocupação tomava o semblante dos três. “Pensei: ‘Poxa vida, esse avião vai descer com esse tempo?’ Falei: ‘Ah, vou tirar esse pensamento da cabeça. Isso não é bom’. Pedia a Deus que ele chegasse bem.”

Depois de algumas horas, o casal foi até o balcão de informações do aeroporto. “Eu perguntei e disseram que parecia que o avião tinha um probleminha. Mas avião não tem probleminha. Ou tem problema ou não tem”, disse o corretor de imóveis Hidelbrando Alves, de 68 anos. Depois, um funcionário veio com a informação mais temida. “Disse: ‘Perdemos o avião’. Eu respondi: ‘Como? Se perde uma agulha, um avião não’”, disse Célia.
Naquele dia e na semana seguinte, milhões de fãs choraram o fim da banda, que havia estourado em 1995 e vendeu, em nove meses apenas, mais de 1,2 milhão de discos, segundo o produtor musical dos Mamonas, Rick Bonadio. “Ganharam disco de diamante na época. Hoje já passam de 5 milhões de cópias.”

Até chegar ao público (a maioria infantil), com suas letras cheias de duplo sentido e arranjos que variam do rock pesado ao forró, o caminho dos cinco jovens foi cheio de desafios, muitos deles infrutíferos, mas com humor e perseverança.
Utopia

O embrião dos Mamonas foi um grupo de rock pop que se inspirava em Legião Urbana e Cazuza: o Utopia. A primeira formação contava apenas com Bento Hinoto e os irmãos Reoli. Em um show no Parque Cecap, bairro próximo de Cumbica muito frequentado por adolescentes, os músicos receberam um pedido dos fãs: tocar “Sweet Child O’Mine”, sucesso dos Guns N’ Roses.

“O Dinho disse que sabia cantar a música em inglês, subiu lá no palco. Não sabia, mas sabia improvisar. Aí convidaram ele para a banda e ele foi”, disse o pai do cantor. Depois entraram o tecladista Márcio Araújo e Júlio Rasec – um “roadie” que fazia de tudo um pouco, desde ajudar em percussões até filmar e dirigir o clipe da banda.
Com sucesso no Parque Cecap, eles foram até o estúdio de Rick Bonadio, então jovem produtor musical. “Era um rock influenciado pelos anos 80, embora estivéssemos no início dos anos 90. As letras eram sérias e até tristes, e os meninos, muito divertidos.”

Com seis músicas, o LP teve tiragem de mil cópias. Destas, apenas 100 foram vendidas. “O Dinho dizia que Utopia era mundialmente conhecido no Parque Cecap”, brincou Hidelbrando.
Isso não desanimou os músicos. “Se eles tivessem desanimado, teriam procurado outra profissão. Mas o Dinho falava: ‘Não, eu vou ser famoso, eu vou fazer sucesso’. Sempre com aquela garra”, lembrou Célia.
Transformação

A transição entre Utopia e Mamonas ocorreu aos poucos. Enquanto não conseguia viver só da música, Dinho trabalhou como assessor parlamentar do vereador guarulhense Geraldo Celestino.
Durante campanha em 1994, o jovem atuou como mestre de cerimônias, fazendo imitações de famosos, como o boxeador Maguila e Luiz Inácio Lula da Silva. “Naquela época podia fazer shows. Ele então lançou lá a música ‘Robocop’”, disse ao G1 por telefone.

Segundo Bonadio, a ideia de gravar essa e outra composição sua, “Mina”, surgiu em uma noite, quando uma dupla sertaneja desmarcou sessão no estúdio do produtor. Dinho pediu para gravar as músicas debochadas, com arranjos bregas à la Reginaldo Rossi, para um churrasco que iria no dia seguinte.
Ao ouvir as músicas, o produtor adorou. “Ri muito e eu resolvi ligar para termos uma reunião com a banda toda. Nessa reunião eu disse a eles que compusessem mais músicas naquele estilo e que, se misturássemos essas coisas engraçadas com rock, eu conseguiria uma gravadora”, afirmou o produtor. A banda, então, adaptou as duas músicas e surgiram “Pelados em Santos” e “Robocop Gay”.

Em seguida vieram “Vira” e “Jumento Celestino”. “Essa aí foi uma zoeira comigo. Disseram que era uma homenagem, mas foi zoeira mesmo”, disse o vereador Celestino. “A música fala de um cara que vem da Bahia para São Paulo. Eu nasci no Paraná.”
A banda queria manter o nome Utopia. Bonadio afirmou que isso não seria possível e pediu para que inventassem um novo nome. Nasceu, então, Mamonas Assassinas do Espaço. O “do Espaço” foi retirado, mantendo-se apenas os primeiros dois nomes.

A inspiração para o batismo veio de duas frentes: a planta mamona e uma mulher com seios grandes. “Foi homenagem à Mari Alexandre, que era nossa musa inspiradora na época”, acrescentou o produtor, referindo-se à bela modelo que foi casada com o cantor Fábio Júnior.

As músicas foram um sucesso e uma gravadora se dispôs a mixar um disco. Para que isso ocorresse, porém, eram necessárias mais dez canções. “No papel, ele [Dinho] tinha quatro músicas. Na cabeça tinha umas quatro mil. Ele falou: ‘Me dá uma semana que eu faço’”, lembrou Hidelbrando.
A transformação do Utopia foi mais ampla. O tecladista Márcio Araújo saiu, deixando para Júlio Rasec o comando do instrumento. A aparência deles também mudou: no lugar dos cabelos comportados e das roupas estilo roqueiro, os Mamonas adotaram cabeleira colorida, perucas e chapéus espalhafatosos, vestidos de mulher, fantasias de Chapolin, de presidiários, entre outras.

As músicas debochadas e as roupas coloridas chamaram a atenção de um público diferente: as crianças. Para a mãe de Dinho, isso foi natural. “É muito bonito o que eles fizeram. O jeito que eles cantavam, o jeito que eles brincavam, as crianças guardaram aquilo em mente. Uma brincadeira sadia. Que as crianças curtiam.”

Jato

O sucesso espontâneo fez com que pedidos de shows surgissem de todo o Brasil. A rotina puxada, com até seis apresentações por semana, aliado à fortuna que ganhavam, fez com que a banda pudesse bancar um luxo: no lugar de aviões de companhias aéreas, a banda passou a utilizar jatos executivos. As aeronaves alugadas permitiam que a banda saísse de Guarulhos, se apresentasse numa cidade em outro estado e, no mesmo dia, voltasse para a cidade onde moravam.

Foi pensando nesse conforto que a banda embarcou em um Learjet 25D, prefixo PT-LSD, no Aeroporto Juscelino Kubitscheck, em Brasília, por volta das 22h de 2 de março de 1996. Uma hora e 15 minutos depois, o piloto se preparava para pousar quando a aeronave perdeu altitude e chocou-se na Serra da Cantareira, a 11 km de Cumbica.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, concluiu que colaboraram para o acidente a fadiga da tripulação (piloto e copiloto estariam trabalhando sem descanso havia 16 horas e 30 minutos) e a situação meteorológica, entre outros fatores.

Segundo o relatório, “a região sobrevoada pela aeronave apresentava circunstâncias ambientais limitadoras de visibilidade, porquanto trata-se de área de baixa densidade demográfica, quase sem iluminação, em uma noite escura e com cobertura de nuvens”.

Após o acidente fatal, os Mamonas Assassinas receberam uma série de homenagens póstumas em vias de Guarulhos, como uma praça com o nome da banda no Parque Cecap, e ruas com os nomes dos músicos, como a Rua Alecsander Alves, nome de batismo de Dinho, no bairro Villa Barros, onde o cantor morou.

JORNAL DIÁRIO CATARINENSE


Celesc projeta drone para inspeção de linhas de transmissão e distribuição de energia


Estela Benetti

ImagemAtenta ao crescente uso de drones, a Celesc convidou o consultor e instrutor da DCA-BR Luiz Munaretto, engenheiro e piloto aposentado da Aeronáutica, para falar sobre o mercado crescente de drones. A Celesc Distribuição desenvolve projeto com o Instituto de Estudos e Gestão Energética (Inerge) de um Veículo Aéreo Não-tripulado (Vant) para inspeção autônoma de linhas aéreas de transmissão e distribuição de energia elétrica. Segundo a área de P&D da companhia, o projeto deve levantar voo em breve. Confome Munaretto, o mercado de drones e outros veículos não tripulados está estimado em R$ 10 bilhões por ano.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Carreira militar atrai mais


O serviço militar está se tornando o sonho de muitos brasileiros. Nos últimos anos, houve uma queda na procura por concursos das Forças Armadas, mas com a crise econômica e o aumento do número de desocupados entre jovens de 18 a 24 anos, o número de interessados cresceu bastante, segundo o Adriano Barreto, professor de matemática e raciocínio lógico do Gran Cursos. A taxa de desocupação nessa faixa atingiu 18, 9%, em janeiro, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma diferença de 6 pontos percentuais na comparação como o mesmo período do ano passado.
O diretor do curso Zero Um Preparatório, Cláudio Rocha, destaca alguns benefícios da carreira militar: o plano de saúde para toda família, a possibilidade de ascensão profissional e de servir em vários estados brasileiros. “Além disso, as Forças Armadas oferecem uma gama de opções para o militar se qualificar profissionalmente. Há cursos intelectuais, na área de finanças, telecomunicações, línguas, e operacionais, como paraquedismos e mergulho”, exemplifica.
A dica do professor Barreto, do Gran Cursos, para os interessados na carreira é focar os estudos na área de exatas, principalmente em matemática e física, por serem disciplinas com alto nível de dificuldade. Ele afirma que há tempo hábil para se preparar para as provas do concurso da Aeronáutica — previstas para 5 de junho —, mas que é necessário que o candidato dedique o maior tempo possível. “É preciso ter um objetivo definido, saber qual concurso quer e focar os estudos para essa meta, ter disciplina e organização. É importante manter uma atividade física para estar preparado para o teste”, aconselha.
Os quatro editais lançados pela Aeronáutica, no Diário Oficial da União, oferecem, ao todo, 50 vagas para preenchimento imediado em 2017. As inscrições podem ser feitas até 23 de março e o salário inicial bruto é de R$ 8.877,60. As oportunidades são para profissionais de engenharia, em diversas especialidades; administração; análise de sistemas; enfermagem; jornalismo; pedagogia; psicologia; serviços jurídicos; serviço social e odontologia.
Rocha, do Zero Um, afirma que ingressar na área militar é uma boa opção para aqueles que já são graduados nas áreas contempladas pelo edital. Ele aponta o fator de concorrência reduzida, comparando com outros concursos públicos e a familiaridade com o conteúdo. “As provas são de conteúdos específicos da graduação estudada e disciplinas básicas de ensino médio, como português, matemática, inglês.”

Pressão sobre o teto salarial


A pressão foi grande e mais uma vez a análise do projeto (PL nº 3.123/15) que regulamenta o teto remuneratório do funcionalismo público ficou para depois. A previsão é de que seja discutido na próxima quarta-feira, 21. Entidades representativas do Judiciário, do Ministério Público, além de policiais civis, militares e bombeiros questionam algumas das regras propostas para a composição do teto. Segundo o relator da matéria, o deputado federal Ricardo Barros (PP/PR), o adiamento já era previsto, diante da negociação com o essas categorias de Estado.
O objetivo do PL é determinar que benefícios devem ser incorporados no cálculo do teto salarial, que, atualmente, é de R$ 33.763, equivalente ao subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Barros garante que entende a preocupação dos servidores, mas diz que “não é fácil pagar a conta”.
Ontem policiais militares e bombeiros protestaram no Congresso para tentar impedir que o projeto tire o direito de recebimento de licenças e férias acumuladas no momento da aposentadoria. Isso porque, em muitos casos, o pagamento ultrapassaria o valor do teto. No início da semana, esses servidores ameaçaram passar para reserva, no Distrito Federal, antes que o projeto vire lei.
Segundo o relator, o que o governo está tentando é estabelecer um limite de estouro para a remuneração máxima mensal. Os servidores só poderiam acumular acima do teto seis meses de licença-prêmio e duas férias não gozadas. “Isso acaba sendo um incentivo para que esses profissionais tirem as licenças”, afirmou Barros.
Representantes dos magistrados, desembargadores e de procuradores do Ministério Público consideram que o PL desestrutura as carreiras de Estado e confunde os conceitos de verbas remuneratórias e indenizatórias, em um momento em que o país precisa de estabilidade. Eles reivindicam que sejam retirados do cálculo do teto o recebimento de auxílio-moradia, gratificações e diárias.
De acordo com uma fonte que não quis se identificar, em alguns estados, inclusive no Rio de Janeiro, mais de 80% dos magistrados recebem acima de R$ 40 mil. “Os salários são bombados por uma série de benefícios adicionais, como abonos salariais, gratificações e auxílios com moradia, creche e transporte. A conta milionária cai no colo dos governos das três esferas” disse. O objetivo da proposta que fixa o teto do funcionalismo é justamente conter o avanço dessas benesses para equilibrar as contas.
Após se reunir, no Palácio do Planalto, com os ministros da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, e da Fazenda, Nelson Barbosa, o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (CE), reiterou que a prioridade para o Executivo, no momento, é evitar qualquer projeto que envolva aumento de despesa. A orientação para os líderes da base, destacou, é analisar cada matéria e votar somente as que aumentem receitas.
Em relação ao teto remuneratório dos servidores, Guimarães afirmou que há consenso dos líderes da base para votar o relatório do deputado Ricardo Barros e evitar os penduricalhos que agravem os desequilíbrios fiscais. O relator PL nº 3.123/15 garante que seu texto permitirá uma economia de R$ 800 milhões por ano aos cofres públicos.

Jungmann solicita dossiê ao Ministério da Defesa


Cinco dias após o Correio publicar reportagem sobre o uso de pasta de alumínio fabricada no Brasil, por parte do Estado Islâmico (EI), o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) encaminhou à mesa diretora da Câmara requerimento com pedido de informação sobre o tema ao ministro da Defesa, Aldo Rebelo. O parlamentar solicitou cópia do relatório Tracing the supply of components used in Islamic State IEDs (“Rastreando o suprimento de componentes usados em IEDs do Estado Islâmico”), publicado pela organização britânica Conflict Armament Research (CAR). O dossiê, fruto do rastreamento de 700 componentes utilizados pelo EI na fabricação de dispositivos explosivos improvisados (IEDs), cita 51 empresas de 20 países envolvidas cujos produtos caíram nas mãos dos jihadistas. Entre elas, está a brasileira Aldoro, especializada em pigmentos metálicos, sediada em Rio Claro (SP).
Na reportagem, publicada em 29 de fevereiro, Marcus Wilson, diretor administrativo do CAR, fez questão de frisar que os fabricantes relacionados no dossiê desconheciam a destinação do material exportado. Por sua vez, a Aldoro confirmou ao Correio que exportou 12 mil quilos de pasta de alumínio e mil quilos de purpurina (pigmentos de bronze) para a distribuidora Gultas Kimya, baseada na Turquia, e admitiu surpresa com o fato de um tambor com a etiqueta da empresa ter sido apreendido num depósito usado pelo EI para fabricar IEDs, em Tikrit, no norte do Iraque.
Esclarecimentos

No requerimento, o deputado destaca a importância de “o Legislativo ter conhecimento mais aprofundado dos fatos ocorridos”. “O Estado Islâmico é um movimento terrorista, com métodos absolutamente bárbaros e selvagens, além de fator de desestabilização da Síria e do Oriente Médio, que sistematicamente aterroriza e massacra populações”, afirmou Jungmann ao Correio, por telefone, na noite de ontem. “Não faz sentido que tenhamos materiais ou insumos produzidos no Brasil e que vão parar lá. Queremos saber como e por que isso ocorreu. O Brasil é signatário de várias convenções internacionais, as quais proíbem apoio a grupos terroristas”, lembrou. Ele defendeu o rastreamento da pasta de alumínio enviada à Turquia. “O que não pode acontecer é comprometer a imagem do país”, concluiu o parlamentar, ao reiterar que o EI é a negação dos valores representados pela diplomacia brasileira na defesa dos direitos humanos.
Jungmann também protocolou requerimento em que pede explicações ao ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, sobre o posicionamento da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) quanto ao relatório do CAR. Ele deseja saber se o organismo possui estudo ou levantamento sobre como o Estado Islâmico tem acesso a material sensível exportado pelo Brasil.
Destruição no retorno à cidade curda
Enquanto o cessar-fogo resiste na Síria, uma trégua também combates entre guerrilheiros curdos e as forças de segurança, no sudeste da Turquia, permitiu que milhares de moradores da região retornassem para casa. Na foto, uma mulher da cidade curda de Cizre, perto da fronteira com a Síria e o Iraque, observa o que restou de sua casa. As autoridades suspenderam parcialmente o toque de recolher que vigorava desde dezembro — a medida tinha sido imposta durante controversa operação militar para expulsar os separatistas. Fontes do governo da província de Sirnak anunciaram que centenas de explosivos foram desativados em Cizre.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Medida para setor aéreo anima investidor


João José Oliveira

Em resposta positiva de investidores ao sinal verde de Brasília para o capital estrangeiro elevar a participação na aviação brasileira, ontem os recibos de ações (ADRs) da Gol subiram 22%, para US$ 7,04; os da Latam, dona da TAM, avançaram 6,35%, a US$ 6,20; e os da Avianca Holdings - controlada pelos mesmos donos da Avianca Brasil - ganharam 6,25%, a US$ 4,93.
Para analistas, TAM, Gol, Azul e Avianca vão aproveitar essa nova legislação para atravessar a pior crise do setor desde 2003.
A Gol, que em 30 de setembro tinha patrimônio líquido negativo de R$ 3,2 bilhões, é a que mais demanda a injeção de recursos. Em nota, a companhia afirmou que "recebe de forma positiva a decisão do governo de aumentar a participação de capital estrangeiro no setor aéreo brasileiro".
O analista da Bradesco Corretora Victor Mizusaki aposta que a americana Delta Air Lines vai elevar sua fatia no capital da companhia. Hoje, ela detém 16,2% das ações preferenciais da Gol, sendo 9% do capital total. "Se a Delta aumentar a participação no capital votante da Gol pode compartilhar o controle da empresa, nomeando três membros do conselho para ficar em igualdade de condições com os controladores brasileiros",apontou Mizusaki.
Atualmente, os controladores da Gol - a família Constantino, dona de 100% das ações ON e de 33,9% das ações PN, somando 61,3% do capital total - nomeia quatro membros no conselho da companhia; a Delta, apenas um.
O analista do Bradesco lembra ainda que a Delta anunciou no fim de 2015 a decisão de elevar de 17% para 49% sua participação na Aeromexico; e que seu novo presidente, Ed Bastian, está no conselho da Gol - conhecendo, portanto, a empresa e a aviação brasileira.
A Delta tem US$ 1,9 bilhão em caixa e US$ 373 milhões de ações em tesouraria - recursos mais do que suficientes para elevar os aportes na brasileira. Mizusaki só pondera que não espera essa movimentação no curtíssimo prazo, por causa do valor muito deprimido das ações da Gol. Mas acredita que isso vai ocorrer no médio.
Os caminhos das rivais para atrair capital estrangeiro também estão desenhados pelo mercado. A TAM afirmou que "é favorável à abertura do capital estrangeiro nas companhias aéreas, pois o setor exige capital intensivo".
A TAM pertence à holding Latam, com sede em Santiago, no Chile, desde que se fundiu com a chilena LAN, em 2012. Os donos da Latam são os chilenos Cueto, que detêm 26% da holding. A família brasileira Amaro - do fundador da TAM, Rolim Amaro -, tem 12% do grupo, mas é considerada dona da empresa no Brasil por causa de acordo de acionistas construídos para não ferir a lei local.
Mas desde a fusão, a chilena Latam já aportou mais de R$ 3 bilhões na TAM para cobrir déficits que a parte brasileira acumulou após 2010. Esse incremento de capital, feito por meio de emissão de dívida e ações, em Santiago e Nova York, não foi acompanhado pela família Amaro.
Esse caminho se torna agora mais direto, dizem analistas de bancos. Isso porque o Chile é um dos poucos países que permitem a estrangeiros deterem 100% de uma companhia aérea nacional. A medida provisória publicada ontem possibilita que investidores externos tenham o capital total das empresas brasileiras se houver acordo de reciprocidade entre o Brasil e seus países de origem.
Esse é o caso da Colômbia, que também aceita estrangeiros controlando operação doméstica de aviação comercial. A Avianca Holdings, com sede em Bogotá, é controlada pelos mesmos irmãos Efromovich donos da Avianca Brasil.
José Efromovich, presidente da Avianca Brasil, disse ao Valor, em dezembro último, que o caminho natural entre as duas será a incorporação da operação brasileira pela colombiana. Enquanto a Avianca da Colômbia faturou US$ 4,5 bilhões por ano, com lucro operacional de US$ 90 milhões e tem US$ 500 milhões em caixa, a Avianca Brasil apurou de janeiro e setembro apenas R$ 1,9 bilhão de receita e detinha R$ 5,3 milhões em caixa.
A Azul também deve ser beneficiada pela nova legislação, diz o analista do Banco do Brasil Investimentos, Mario Bernardes Jr, lembrando que a americana United Airlines pagou US$ 100 milhões por 5% do capital da aérea fundada e controlada por David Neeleman, em julho de 2014. A Azul tem ainda o grupo HNA, dono da quarta maior holding aérea da China, como sócio. Em novembro, recebeu US$ 450 milhões do HNA por 23,7% de suas ações preferenciais.

Reciprocidade pode ajudar chilenos


Daniel Rittner

O próprio governo já sabe: de todos os potenciais investidores estrangeiros, somente o Chile e a Colômbia poderão eventualmente ficar com 100% do capital com direito a voto nas companhias aéreas brasileiras. Isso abre uma janela futura para mudanças na estrutura acionária de empresas como a TAM e a Avianca.
A MP 714, medida provisória que aumenta de 20% para 49% a participação máxima de investimento externo no setor, permite elevar essa fatia para até 100% quando houver reciprocidade.
Mas, vejamos: embora haja frequentes questionamentos sobre o caráter "estratégico" de preservar o setor aéreo do controle estrangeiro, o que soa como bobagem para muita gente, a restrição não chega a ser nenhuma "jabuticaba". Os Estados Unidos e a União Europeia rejeitam se abrir totalmente para o resto do mundo.
Dentro do bloco, investidores da UE podem comprar até 100% de uma empresa europeia. É o caso da britânica IAG, dona da British Airways, que adquiriu a espanhola Iberia. Mas quem é de fora da Europa está limitado a 49%. Nos Estados Unidos, o limite é ainda mais duro: 25%. Países do Oriente Médio que têm se destacado no setor, como Emirados Árabes e Qatar, também não permitem controle por estrangeiros.
Por mais que haja interesse de grupos europeus ou americanos no Brasil, não há a menor expectativa de que seus governos negociem um acordo de abertura irrestrita conosco. Não exatamente pelo receio da compra de suas aéreas por brasileiros, mas para evitar precedentes. Esqueça-se, portanto, a possibilidade de uma Delta ou uma Ryanair assumir integralmente as operações de uma empresa por aqui.
É diferente com o Chile e com a Colômbia. Com sua postura liberalizante, os chilenos já abriram o pequeno mercado local para 100% de participação dos investidores externos. Ou seja, não precisam ceder um milímetro para barganhar um acordo de reciprocidade que abra totalmente as portas do mercado brasileiro à LAN. "Se vamos fazer ou não um acordo com o Chile,
é outra história. Depende da nossa conveniência", diz uma autoridade brasileira. O ponto a notar é que o caminho, em tese, está livre.
O mesmo tipo de raciocínio vale para a Colômbia, que não tem restrições  à entrada de capital estrangeiro em suas aéreas, segundo fontes do governo em Brasília. O empresário brasileiro German Efromovich é dono da colombiana Avianca. Quem sabe um dia não queira vendê-la?
Uma questão a ser acompanhada de perto nas próximas semanas são possíveis mudanças no texto original da MP. A medida provisória tem 60 dias - prorrogáveis uma vez - para ser apreciada no Congresso Nacional.
Comenta-se nos bastidores: demorou cinco anos para convencer Dilma Rousseff a permitir o capital estrangeiro das aéreas no limite de 49%, mas bastaria um pouco de lábia para fazer deputados e senadores tirarem da MP o dispositivo sobre a reciprocidade. Em caso de liberação total aos investidores externos, a presidente exerceria o poder de veto? Muitos de seus auxiliares acreditam que não. E achariam até bom que isso acontecesse.
Independentemente do desfecho da MP, o governo aposta no forte interesse dos estrangeiros por capitalizações nas aéreas em crise e vê até chances de criação de novas companhias. O ministro interino da Aviação Civil, Guilherme Ramalho, frisou que a medida "não é voltada para A ou para B", mas tem caráter "estruturante".
Segundo ele, o setor está em expansão no Brasil e as últimas reduções do mercado são uma variação pontual de curto prazo, mas sem comprometer as perspectivas positivas. "Todas as projeções do mercado, e não estou falando de números do governo, demonstram que poderemos triplicar a movimentação nos aeroportos brasileiros até 2032", lembrou Ramalho. No ano passado, o movimento foi de 117 milhões de passageiros em voos nacionais e internacionais. "Entendemos que a MP auxiliará as empresas a buscar novos investidores."

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Parte de avião encontrada em Moçambique pode ser de Boeing 777

As partes foram arrastadas no fim de semana passado para o canal de Moçambique, uma zona do Oceano Índico entre a Ilha de Madagascar e o litoral moçambicano; avião que fazia o voo MH370 desapareceu em 2014

Washington

Partes de um avião que podem corresponder à aeronave da Malaysia Airlines, que desapareceu em 2014 ao sobrevoar o Oceano Índico, foram encontrados em Moçambique, informaram nesta quarta-feira, 2, fontes oficiais dos EUA próximas à investigação.
Trata-se do fragmento de um Boeing 777, como o do avião que fazia o voo MH370, desaparecido no dia 8 de março de 2014 com 239 pessoas a bordo.
As partes foram arrastadas no fim de semana passado para o canal de Moçambique, uma zona do Oceano Índico entre a Ilha de Madagascar e o litoral moçambicano.
As fontes afirmaram aos meios de comunicação americanos que foi encontrado um pedaço de um "estabilizador" horizontal do avião que faz parte das pequenas asas que ficam na parte traseira do aparelho. Segundo a rede de televisão NBC, o objeto tem escritas as palavras "NO STEP" ("Não pisar").
Um porta-voz do Centro da Agência de Coordenação Conjunta da Austrália, criado pelo governo desse país para contribuir na busca do MH370, confirmou ter informações sobre o achado em Moçambique e antecipou que o fragmento será investigado. A Malaysia Airlines qualificou a informação como "especulativa", segundo informou a rede CNN.
O desaparecimento do avião que fazia o voo MH370 continua sendo um dos maiores mistérios da história da aviação.
Em julho, as equipes acharam um fragmento do MH370 na Ilha Reunião, situada ao leste de Madagascar, o que supôs o primeiro e único indício de que o avião caiu no Oceano Índico.
O avião desapareceu após mudar de rumo em uma "ação deliberada", segundo os especialistas, 40 minutos após ter decolado de Kuala Lumpur com direção a Pequim.

JORNAL DE BRASÍLIA


Saúde confirma mais 131 casos de dengue nesta semana

Em Brasília, 4.196 pessoas foram diagnosticadas com a doença em 2016

A Secretaria de Saúde confirmou mais 131 casos de dengue na oitava semana epidemiológica de 2016 (de 21 a 27 de fevereiro), de acordo o Informativo Epidemiológico nº 9. Até o momento, 4.196 casos da doença foram confirmados em moradores de Brasília, e 539 em residentes de outras unidades da Federação que usaram a rede pública do DF.
As regiões administrativas com os maiores índices são Brazlândia, com 871 confirmações desde o início do ano; Ceilândia, com 483; e São Sebastião, com 449. O boletim indica oito ocorrências classificadas como dengue grave (hemorrágica) em moradores de Brasília. Das quais, quatro resultaram na morte do paciente.
O documento também apresenta os dados das outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Sete pessoas foram diagnosticadas com o zika vírus. Delas, três são gestantes. A chikungunya também teve aumento em relação ao ano passado com 14 confirmações — em 2015, havia sido duas no mesmo período.
O informe traz os dados da semana passada sobre o zika vírus e a febre chikungunya, que não foram apresentados no último balanço por causa de problemas no banco de dados do Sistema Nacional de Notificação de Agravos (Sinan), do Ministério da Saúde.
Como alguns casos demoram a ser registrados, os números referentes a cada semana epidemiológica podem sofrer alterações.
Força-tarefa
Nesta semana, haverá 120 soldados do Exército em Taguatinga e no Recanto das Emas, 100 bombeiros em Planaltina e 40 militares da Aeronáutica em São Sebastião para fazer a vistoria nos imóveis em busca de possíveis criadouros do Aedes aegypti. Também haverá fumacês em Brazlândia para combater o inseto.
Tendas
Para facilitar o atendimento às ocorrências suspeitas, foram instaladas duas unidades de atenção à dengue: uma em Brazlândia (em 11 de fevereiro) e outra em São Sebastião (em 19 de fevereiro). As regiões administrativas apresentavam os maiores números de casos à época.
De acordo com a secretaria, desde a inauguração até o último levantamento feito na segunda-feira (29), a tenda de Brazlândia havia atendido 2.870 pessoas e feito 1.587 testes. A doença foi confirmada em 515 pessoas. Em São Sebastião, 1.545 pessoas receberam atendimento e 363 fizeram os exames. Destas, 118 receberam resultados positivos.

REVISTA ISTO É DINHEIRO


Embraer Defesa & Segurança consolidará as operações das empresas Savis e Bradar


A Embraer Defesa & Segurança informou nesta quarta-feira, 2, que consolidará as operações das empresas Savis Tecnologias e Sistemas S.A. e Bradar Indústria S.A.. Em nota à imprensa, a fabricante afirma que a decisão tem como objetivo aumentar a geração de valor para os funcionários, clientes e acionistas.
A Savis é dedicada a desenvolver, projetar, integrar e implantar sistemas e serviços na área de monitoramento de fronteiras e proteção de estruturas estratégicas. A Bradar é uma empresa de base tecnológica especializada no desenvolvimento e produção de radares para aplicações nas áreas de defesa, segurança e sensoriamento remoto (SAR).
"A Savis, por meio de suas distintas capacidades de integração de sistemas, e a Bradar, com sua capacidade de desenvolvimento tecnológico, têm somado esforços refletidos na execução de projetos complexos", afirma a Embraer. Ambas compõem o Consórcio Tepro, responsável pela implantação do Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) no Brasil.
Para a Embraer, a união dessas competências permitirá oferecer soluções integradas com grande potencial para os mercados nacional e externo, contribuindo para o processo de diversificação da base de clientes da Embraer Defesa & Segurança e da ampliação do portfólio de produtos e serviços.
"A liderança deste processo de consolidação ficará sob a responsabilidade de Marcus Tollendal, que atualmente ocupa o cargo de Diretor-Presidente da Savis", afirma. Segundo a empresa, o executivo, assumirá o cargo de diretor-presidente da nova empresa enquanto Astor Lopes, atual diretor-presidente da Bradar, assumirá a função de vice-presidente de Operações.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Achado possível destroço de avião malasiano desaparecido


Da Reuters

Um destroço encontrado na costa leste africana, entre Moçambique e Madagascar, pode pertencer ao avião da Malasya Airlines desaparecido com 239 passageiros há quase dois anos, informou a NBC News nesta quarta-feira (2).
Citando investigadores americanos, malasianos e australianos que viram fotos do material, a NBC afirma que a peça poderia ser o estabilizador horizontal de um Boeing 777, mesmo modelo de avião do voo MH370 que desapareceu em março de 2014, quando fazia o trajeto entre Kuala Lumpur e Pequim.
A Reuters não conseguiu confirmar a informação, e autoridades de Moçambique não têm conhecimento da peça encontrada, segundo o porta-voz do Ministério do Interior Inacio Dina. A Boeing não quis comentar o caso.
Segundo a NBC, o material foi encontrado em um banco de areia, entre Moçambique e Madagascar, por um americano que tem acompanhado as investigações sobre o avião desaparecido. Engenheiros da Boeing estão avaliando as fotos, diz a rede.
No ano passado, autoridades afirmaram ter encontrado uma peça da asa do avião na ilha da Reunião, também próximo a Madagascar.

Para dar fôlego à Infraero, governo tira taxa de tarifa de aeroporto


Dimmi Amora

Para injetar dinheiro na Infraero, o governo deixará de recolher aos cofres públicos uma taxa adicional cobrada dos passageiros nas tarifas de uso dos aeroportos, o Ataero. A medida vale a partir de 1 de janeiro de 2017.
A medida foi incluída na Medida Provisória publicada nesta quarta-feira (2), que aumentou de 20% para 49% a permissão para a participação de estrangeiros no capital das empresas aéreas nacionais.
A receita adicional vai beneficiar principalmente a Infraero, estatal que ainda opera cerca de 60 aeroportos no país. De cada R$ 25 de tarifa paga, a empresa ficava com R$ 18 e repassava R$ 7 dessa taxa para o governo. Agora, a empresa vai ficar com todo o recurso.
A arrecadação anual dessa taxa é de R$ 1,1 bilhão. A Infraero deverá ficar com cerca de R$ 500 milhões a R$ 600 milhões por ano a mais.
Em relação às concessões privadas já existentes, elas terão seus contratos revistos para que essa nova receita seja repassada novamente para o governo ou compense gastos não previstos dos concessionários. As próximas concessões já vão prever a receita maior.
De acordo com o ministro da Aviação, Guilherme Ramalho, a mudança não traz impacto para os passageiros ou para as empresas aéreas. Segundo ele, a medida foi tomada porque o fundo que era abastecido por essa receita, o FNAC (Fundo Nacional de Aviação Civil), já tem recursos suficientes para fazer os investimentos que o governo deseja em aeroportos de menor porte.
"Essa é uma das medidas que ajuda a Infraero a restabelecer seu equilíbrio econômico-financeiro", afirmou Ramalho, lembrando que a empresa está perdendo aeroportos importantes que estão sendo concedidos.
Oferta
Segundo o ministro, o aumento da participação estrangeira é uma das medidas mais relevantes para aumentar a competitividade do setor. Segundo ele, a expectativa é o aumento da oferta de voos, com maior número de empresas no país, como forma para ajudar a manter a queda dos preços das tarifas.
Perguntado se a medida provisória foi feita nesta quarta para salvar empresas que estão em dificuldades financeiras, o ministro afirmou que a medida não é voltada "para A ou para B" e vem em linha com outras medidas para abertura de mercado nacional.
O diretor-presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Marcelo Guaranys, disse que o maior percentual de participação facilita a entrada de novas empresas no Brasil para que a "população continue voando"."Nossa expectativa é dobrar o número de passageiros até 2020", afirmou Guaranys.
Reciprocidade
A MP prevê que, se o Brasil fizer um acordo com outro país para que o brasileiros possa controlar empresas nessa nação, o governo nacional também pode abrir a possibilidade do estrangeiro desse país tenham maioria no capital aqui.
Segundo o diretor da Anac, não há hoje nenhum acordo com estrangeiros para isso e, mesmo em países que já permitem 100% de capital estrangeiro, será necessário fazer um acordo específico para o aumento da participação. Segundo ele, não há qualquer pedido até agora para isso, já que a regra não existia.

Mau humor do tempo na Antártida impede pouso em base brasileira


Marcelo Leite

Pela segunda vez o Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) não conseguiu chegar nesta quarta-feira (2) à base chilena Presidente Eduardo Frei. Após seis horas de voo, o avião cargueiro pousou de volta na Base Aérea de Punta Arenas cheio de comandantes da Marinha, pesquisadores e jornalistas frustrados.
Já se foram quatro três dias de espera e más notícias da meteorologia na península Antártica. As frentes frias se sucedem nessa pontinha do continente gelado e cobrem a área de nuvens baixas, reduzindo o teto mínima de operação necessário para os pilotos.
O C-130 saiu às 11h55 de Punta Arenas (mesmo fuso horário de Brasília). Foi preciso aguardar um avião chileno, cuja partida para Frei acabou cancelada.
O deslocamento de 60 km entre Frei e a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), do Brasil, seria de helicóptero (para poucos felizardos) e de navio (para os que iriam permanecer na base brasileira). Outros se limitariam a desembarcar em Frei para uma visita rápida.
Os ministros brasileiros da Defesa, Aldo Rebelo, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, não estavam mais entre os passageiros. Tinham embarcado um dia antes de volta ao Brasil, num jato Legacy da FAB.
Após dois dias em Punta Arenas, não podiam seguir aguardando a mudança de humor meteorológico na Antártida. E em Brasília, afinal, o tempo estava bem mais quente.
A missão principal do voo fracassado não era levar o que sobrou da comitiva ministerial montada para a cerimônia de lançamento da pedra fundamental da reconstrução da EACF (a original se incendiou em 2012).
Havia meia centena de pesquisadores na provisória estação brasileira aguardando a retirada nos módulos antárticos emergenciais que a Marinha instalou no local para manter pesquisas polares em andamento. Eles finalmente voltariam para casa. Vão ter de esperar um pouco mais.
As atividades principais do Programa Antártico Brasileiro (Proantar) vão de novembro a fevereiro, o verão austral. A maioria do pessoal retorna e só uma equipe reduzida de militares e cientistas permanece na EACF para a invernação.

ARTIGO: Contrabando: incompetência ou conivência?


Efraim Filho

Estamos em um ano crucial para o país. O aumento desenfreado do desemprego e a instabilidade da economia trazem incertezas para toda a população.
A resposta do governo federal tem sido penalizar o trabalhador com aumento de impostos (ICMS, IPI, CPMF), o que está acarretando o fechamento de fábricas e um crescimento do endividamento das famílias, sufocadas pela falta de coragem do Executivo em atacar de frente o corte de gastos.
No momento em que só se fala de ajuste fiscal e da necessidade de aumentar a receita, o governo esquece de fazer a lição de casa. Um caso exemplar é o contrabando no país.
As nossas fronteiras estão com baixo efetivo e sem os equipamentos necessários para coibir a entrada de produtos ilegais que invadem o mercado brasileiro, tiram os empregos dos trabalhadores e desviam os recursos da formalidade para os contrabandistas.
Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) mostrou que o controle das fronteiras do país é improvisado e, passado seis meses, até agora as autoridades não corrigiram nenhuma das irregularidades apontadas.
A fronteira do Brasil com o Paraguai é um triste exemplo. A qualquer hora do dia ou da noite barcos com produtos contrabandeados circulam livremente de um lado para o outro. O efetivo de fiscalização é muito pequeno e falta o aparelhamento adequado.
Outro detalhe importante é que a mão de obra utilizada é predominantemente jovem, na faixa entre 15 e 25 anos, vivendo nas regiões fronteiriças sem condições dignas de trabalho. São presas fáceis para os contrabandistas. É o futuro do nosso país à mercê de criminosos.
Um levantamento inédito feito pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf), intitulado "As Rotas do Contrabando no Brasil", traz uma radiografia desse tipo de crime com as principais artérias de entrada do contrabando e suas ramificações.
O estudo mostra que a indústria do contrabando está cada vez mais especializada, com alta tecnologia e infraestrutura, tornando-se altamente nociva para o desenvolvimento e a segurança do país.
Toda vez que compramos um produto ilegal –seja cigarro, brinquedo ou remédio, só para citar os campeões do contrabando–, que não passa por controle de qualidade dos órgãos reguladores, estamos deixando nossas famílias reféns da falta de compromisso com a qualidade e de riscos diretos para a saúde.
Os brasileiros já sabem dessa realidade e também querem uma resposta dos políticos. Como aponta a pesquisa Datafolha, a grande maioria (80%) dos entrevistados acredita que o governo é responsável pelo aumento do contrabando que está contribuindo para o crescimento da criminalidade no país.
A Frente Parlamentar Mista de Combate ao Contrabando conquistou avanços: reformamos o Código Penal e tornamos mais rígida a pena para o crime. Agora tramita projeto que estabelece sanções administrativas, como a apreensão da CNH de transportadores de mercadorias ilegais e a cassação do alvará de estabelecimentos que comercializam os produtos contrabandeados. Infelizmente, o Poder Executivo pouco fez para sair da inércia e acompanhar esse estímulo.
Não podemos nos calar diante dos fatos. O país perde mais de R$ 100 bilhões por ano, empregos formais são extintos, o próprio governo deixa de arrecadar tributos importantes que dariam um alívio aos caixas públicos.
Por tudo isso, perguntas permanecem sem respostas: por que o governo federal não faz nada para mudar essa realidade? É falta de competência ou conivência?
EFRAIM FILHO, 36, advogado, é deputado federal (DEM/PB) e presidente da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Contrabando e à Falsificação

AGÊNCIA BRASIL


Governo limita gastos com diárias, passagens e mão de obra terceirizada


Da Agência Brasil

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão informou, nesta quarta-feira (2), que o governo limitou em R$ 14,185 bilhões o valor total a ser empenhado pelos ministérios para despesas de custeio administrativo no exercício de 2016. De acordo com a pasta, estão neste grupo de despesas os gastos com diárias e passagens, locação de imóveis, locação de mão de obra e terceirização, incluindo serviços de limpeza, conservação e vigilância.
O objetivo do governo é reduzir os gastos de custeio e possibilitar a utilização desses recursos para ações finalísticas dos órgãos do poder executivo. Por definição do governo, ação finalística é aquela que proporciona bem ou serviço para atendimento direto de demandas da sociedade.
O ministério esclareceu, por meio de nota, que a portaria não tem apenas a função de controle e redução nesses gastos, mas também o papel de orientar os diversos gestores da Administração Pública Federal para as melhores práticas na contratação e realização de despesas.
A portaria estabelece também limite de gastos para algumas despesas – apoio administrativo; consultoria; locação de veículos, máquinas e equipamentos; telefonia; e cópia de documentos – e suspende a realização de novas contratações relacionadas à aquisição de imóveis e veículos de representação, de transporte institucional e de serviços comuns e à locação de imóveis, veículos, máquinas e equipamentos.
A nota destaca que, em função do esforço do governo para combater o vírus Zika e demais doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, foram preservados recursos de custeio do Ministério da Saúde.
Também foram mantidos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), das despesas obrigatórias, dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio de Janeiro, assim como para administração de imóveis da reforma agrária e do Ministério da Defesa ou dos Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
Foram ainda preservadas as despesas com a concessão de diárias e passagens nacionais para as atividades de normatização, fiscalização, controle interno, policiamento e defesa civil.

Rio 2016: falta de familiaridade do brasileiro com ameaças terroristas preocupa


Felipe Pontes Repórter Da Agência

Em meio aos preparativos do esquema de segurança para os Jogos Olímpicos Rio 2016, a falta de familiaridade do brasileiro com ameaças terroristas preocupa o Ministério da Defesa, a Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Após os atentados de novembro em Paris, em que um dos ataques seria no Estádio da França, onde as seleções francesa e alemã disputavam uma partida amistosa, elevaram-se, nas avaliações da Abin, os alertas sobre ameaças terroristas em grandes eventos esportivos.
Os órgãos brasileiros de defesa, segurança e inteligência resolveram, então, preparar eventos de conscientização junto aos profissionais que vão lidar diretamente com o público durante os Jogos, como funcionários da rede hoteleira, taxistas e seguranças privados de centros comerciais, entre outros, para que saibam identificar situações de risco e agir adequadamente.
“O objetivo é passar para essas audiências uma informação mais qualificada. Queremos sensibilizar, para que as pessoas tomem de imediato uma atitude perante uma ameaça”, disse o general Mauro Sinott Lopes, responsável pelo Comando Conjunto de Combate ao Terrorismo das Forças Armadas.
“Não será criado nenhum canal específico para esse tipo de situação, é o contato que a pessoa já tem cotidianamente com o aparato de segurança”, acrescentou Lopes durante a etapa de palestras realizada hoje (2), no Comando Militar do Planalto, em Brasília.
Chamados de Estágio de Percepção de Ameaças Terroristas, os eventos já ocorreram no Rio de Janeiro e em São Paulo e serão realizados também em Belo Horizonte, Salvador e Manaus, todas cidades em que serão dsputadas partidas do futebol olímpico.
Principal ameaça
Em virtude do enfraquecimento do Estado Islâmico, principal organização terrorista em atuação no mundo, em seu território original no Oriente Médio e decorrente incentivo de seus líderes a ataques independentes em países ocidentais, a Abin diz que se preocupa com a ação de “lobos solitários”, indivíduos que possam ser contaminados pela ideologia radical de grupos do tipo e decidam agir por conta própria durante a Olimpíada.
“Existe em nosso país uma comunidade salafista, ligada ao Estado Islâmico. que pode interpretar esse tipo de mensagem como uma oportunidade de fazer algum tipo de ação”, afirmou o diretor do Departamento Antiterrorismo da Abin, Luiz Sallaberry. Os salafistas defendem a volta aos fundamentos do Islã, embora nem todos os adeptos dessa corrente adotem práticas terroristas.
“É esta a nossa preocupação. Por isso, existe hoje um nível de ameaça um pouco maior para os Jogos Olímpicos: temos pessoas radicalizadas em território brasileiro, que são nacionais e se identificam com esse tipo de organização, e temos também a possibilidade de entes externos que possam chegar ao nosso país de forma legal ou ilegal”, acrescentou Sallaberry.

Chuvas no Rio já mataram cinco pessoas e deixaram centenas desabrigadas


Nielmar De Oliveira Repórter Da Agência Brasil

ImagemAs fortes chuvas que caem sobre o estado do Rio de Janeiro desde segunda-feira (29), em consequência da chegada de uma frete fria, já causaram a morte de pelo menos cinco pessoas e deixaram centenas de desabrigadas, principalmente no Grande Rio e na Região dos Lagos, duas das regiões mais afetadas pelos temporais.
Segundo o último informe divulgado pela Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) três pessoas morreram em Araruama e uma em Saquarema, na Região dos Lagos. A outra morte aconteceu em Silva Jardim, no norte fluminense, em consequência do desabamento de uma ponte.
Segundo a secretaria, os municípios mais atingidos foram os de Araruama, Saquarema e Maricá, onde além dos óbitos há centenas de famílias desabrigadas ou desalojadas (quando as pessoas tem que deixar temporariamente suas casas). Ontem mesmo a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos encaminhou, às três cidades, ajuda aos desabrigados: 550 colchonetes, 550 kits de cama e mesa, 500 cobertores e material de limpeza.

Levantamento
Em Maricá, onde cerca de 650 pessoas estão desabrigadas e vários bairros estão ilhados, o prefeito Washington Quaquá decretou estado de calamidade e o município solicitou ajuda do Ministério da Defesa, que vai encaminhar ainda hoje para a cidade cerca de 50 homens da Marinha, para remover as famílias que encontram-se em áreas isoladas pelas chuvas.
No distrito de Itaipuaçu, também em Maricá, o condomínio Residencial Mariguela, do Programa Minha Casa, Minha Vida, amanheceu completamente alagado nesta quarta-feira. A água atingiu cerca de um metro de altura em todas as vias do conjunto, que tem cerca de 1.470 unidades habitacionais.
Em Araruama, as 200 famílias desabrigadas estão sendo levadas para quatro abrigos improvisados pela prefeitura; em Itaboraí, sete famílias estão desabrigadas e 230 casas foram atingidas; em São Gonçalo, os desabrigados e desalojados estão sendo encaminhados para escolas municipais e a prefeitura está fazendo um levantamento do número exato de atingidos.
Em Tanguá, 21 famílias estão desabrigadas, mas a Defesa Civil avalia se outras 20 terão que ser retiradas de suas casas, que ficam à beira de um rio; em Saquarema, um óbito foi confirmado e a Defesa Civil está fazendo o levantamento do número de desabrigados; em Silva Jardim, além de um óbito foi confirmado, 300 famílias estão desabrigadas e 50 desalojadas.
Previsão
Para os próximos dias, a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para o estado é de tempo nublado com possibilidades de chuvas isoladas variando de fracas a moderadas. A temperatura deve variar entre 18º e 26º.
Segundo especialistas, o mês de fevereiro foi o mais chuvoso dos últimos 18 anos no município do Rio de Janeiro.

AGÊNCIA CÂMARA


Orçamento pode votar hoje MP que libera R$ 1,47 bilhão para ministérios

Antes de votar a MP, líderes da comissão reúnem-se para definir a votação das contas da presidente Dilma Rousseff relativas a 2014

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) marcou reunião extraordinária para hoje, às 15 horas, no plenário 2. Entre os itens da pauta, está a Medida Provisória 710/16, que abre crédito extraordinário de R$ 1,472 bilhão aos ministérios da Integração Nacional (R$ 382 milhões); da Justiça (R$ 300 milhões); da Defesa (R$ 95,5 milhões); da Cultura (R$ 85 milhões); e do Turismo (R$ 10 milhões); e para encargos financeiros da União (R$ 600,1 milhões, montante a ficar sob supervisão do Ministério da Fazenda).
O relator, senador Elmano Férrer (PTB-PI), defende a aprovação do texto enviado pelo governo. Em seu parecer, Férrer não acatou nenhuma das dez emendas sugeridas por parlamentares.
Contas da presidente
Antes da reunião extraordinária, às 14 horas, os líderes dos partidos na CMO se encontram na sala de reuniões da presidência da comissão para definir a votação das contas da presidente Dilma Rousseff relativas a 2014. O relator, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), apresentou em dezembro um parecer que aprova, com ressalvas, essas contas.
A presidente da CMO, senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), tem pressa em marcar logo a apreciação da matéria, pois a atual composição do colegiado tem mandato até o dia 29, pelas regras regimentais.

Câmara adia votação do teto do funcionalismo e de PEC da Saúde


O Plenário da Câmara dos Deputados decidiu adiar a votação da regulamentação do teto do funcionalismo público (Projeto de Lei 3123/15) e da PEC da Saúde (Proposta de Emenda à Constituição 1/15). A PEC será votada na semana que vem, enquanto o PL 3123 entrará na pauta na segunda-feira da Semana Santa, dia 21.
O deputado Ricardo Barros (PP-PR) apresentou na semana passada um parecer que limita ao máximo as verbas que podem ser recebidas além do teto: apenas as de caráter indenizatório, que ressarcem gastos do servidor no exercício da função. Caso de diárias, auxílio-alimentação, indenização por uso de carro próprio e auxílio-moradia com comprovação de pagamento de aluguel. O abono de permanência também está fora do teto.
Horas-extras, gratificação, cargos em comissão, funções comissionadas, abonos, honorários advocatícios, prêmios e acumulação de cargos entrarão no limite do teto, de acordo com o parecer de Barros.
Essa regra não agradou a diversas categorias. Juízes, por exemplo, não querem que seja contabilizada no teto a gratificação por exercício eleitoral. Advogados públicos defendem os honorários fora do teto. Servidores em geral criticam a limitação às horas-extras. Médicos querem garantir a acumulação de duas remunerações públicas.
Diante de tanta polêmica, deputados pediram o adiamento da votação para renegociação do relatório. O líder do PV, deputado Sarney Filho (MA), disse que não se trata de manter privilégio, mas preservar direitos de algumas categorias. “Os presidentes de tribunais, juízes federais e membros de associações de promotores e procuradores de Justiça estiveram reunidos com líderes e ficou claro que eles não são contra que haja um teto, mas precisamos ver alguns detalhes que precisam ser esclarecidos”, disse.
O relator, Ricardo Barros, defendeu o projeto do Executivo que, na sua avaliação, apenas regulamenta o que a Constituição já determina: não se pode ganhar mais do que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). “Há uma reação muito grande das corporações afetadas, porque elas conseguiram nas comissões alterar totalmente o projeto e ele, em vez de economizar, estava gastando R$ 1 bilhão a mais. E eles pensavam que esse projeto iria passar”, explicou.
Verbas da saúde

O Plenário adiou para a semana que vem a votação da PEC da Saúde (1/15), que aumenta o investimento mínimo obrigatório do governo em saúde nos próximos seis anos. Segundo o texto da PEC, a União deverá investir, pelo menos, 19,4% de sua receita corrente líquida em ações e serviços públicos de saúde ao final de seis anos, o que equivale a 10% da receita corrente bruta, como prevê o Saúde+10. Atualmente, a Emenda Constitucional 86 define os gastos mínimos da União com saúde em 13,2% da receita corrente líquida para 2016, subindo até 15% em 2020.
O Palácio do Planalto tem resistências à proposta, por conta do aumento de gastos. O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), se comprometeu a tentar um acordo que permita a votação da proposta na próxima terça-feira (8). “Vamos buscar não só um acordo da votação formal, mas um acordo de mérito. E até terça à noite, teremos um amplo entendimento. Quem vai sair ganhando, ao final, será a saúde pública”, disse.
Guimarães não quis antecipar detalhes das negociações. O adiamento teve o aval do autor da proposta, deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), e da relatora, deputada Carmen Zanotto (PPS-SC).

REVISTA ÉPOCA


Governo tem nomes para vagas de diretores da Agência Nacional de Aviação Civil

Haverá três postos abertos ainda em março. Entre os escolhidos, há indicações de Jaques Wagner e do PTB

Murilo Ramos

A Secretaria de Aviação Civil encaminhará em breve à Casa Civil os nomes dos três prováveis novos diretores da Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac. Há uma vaga aberta e outras duas que se abrirão ainda em março com as saídas de Marcelo Guaranys, atual presidente, e Cláudio Passos.
O tenente-brigadeiro Hélio Paes de Barros, que hoje é o chefe do Estado Maior da Aeronáutica (Emaer), tem o apoio do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner. Ricardo Bezerra - filho do ex-ministro do Tribunal de Contas da União Valmir Campello e que já foi diretor da Anac – tem a benção de senadores. Já o advogado goiano Georges Ferreira conta com a simpatia do líder da bancada do PTB na Câmara dos Deputados, Jovair Arantes.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL INFODEFENSA.COM (CHILE)


Chile y Brasil acuerdan fortalecer su cooperación en materia de seguridad y defensa

Nicolás Garcia
Las presidentas de Chile, Michelle Bachelet, y Brasil, Dilma Rouseff, acordaron la semana pasada, durante una reunión en la ciudad de Santiago, celebrar los días 8 y 9 de junio de este año la primera reunión del Mecanismo de Consultas de los Ministros de Relaciones Exteriores y Defensa para avanzar en la profundización de las relaciones bilaterales existentes en los ámbitos de seguridad y defensa.
Este instrumento es una instancia de consulta y coordinación política que tendrá como finalidad analizar e intercambiar puntos de vista sobre diferentes materias de interés mutuo y fomentar la cooperación en el campo de la seguridad y de la defensa. Chile ya tiene vigente este mecanismo con Argentina desde 1997 y con Perú desde 2001.
Durante el encuentro el pasado 26 de febrero en la ciudad de Santiago en el marco de una visita oficial de Rousseff a Chile, las presidentas revisaron el estado en el que se encuentran los vínculos comerciales y destacaron los avances en materia de cooperación en temas antárticos, en ciencia, tecnología e innovació, turismo y derechos humanos. Además, resaltaron las coincidencias que existen para fortalecer iniciativas de integración a nivel regional.
Chile y Brasil tienen una estrecha relación en defensa. En 2007 sucribieron un acuerdo sobre cooperación en esta materia que contempla el desarrollo de reuniones entre las fuerzas armadas; intercambio de instructores, profesores y alumnos de planteles militares; participación en cursos teóricos y prácticos, seminarios, conferencias y debates de interés; implementación y desarrollo de programas y proyectos de aplicación de tecnología de defensa.
Este acuerdo bilateral fue ampliado en 2010 y se estableció el Grupo de Trabajo Bilateral de Defensa (GTBD) que ha servido para establecer las bases de desarrollo de la relación bilateral en el ámbito de la defensa, de la cooperación científica, tecnológica e institucional entre ambos países.

PORTAL INFODEFENSA.COM (COLÔMBIA)


Colombia despliega dos "Super Tucano" en el Amazonas para luchar contra el narcotráfico

La Fuerza Aérea de Colombia (FAC) ha desplegado durante 7 días del pasado mes de febrero dos de sus aeronaves del tipo Embraer A-29B Super Tucano para luchar contra el narcotráfico en la ciudad de Leticia (Departamento del Amazonas) en jurisdicción de su Grupo Aéreo del Amazonas
Los dos Super Tucano pertenecen al Comando Aéreo de Combate Cacom Nº 2 y fueron desplazados hasta el suroriente del país con el fin de reforzar las operaciones que se llevan a cabo en contra de las estructuras del narcotráfico y en contra de la minería ilegal que afecta gravemente el medio ambiente de la zona.
Las aeronaves realizaron durante su estadía cinco reconocimientos armados en diferentes patrones operacionales, cubriendo durante los mismos, la totalidad del territorio del Departamento y logrando detectar un número importante de campamentos y dragas utilizadas para la explotación y extracción ilegal de minerales tales como el oro.
Finalmente, y antes de partir nuevamente a su base, los Super Tucano realizaron una revista aérea con motivo de los 83 años de la Batalla de Tarapacá, celebrada durante el conflicto colomboperuano.

JORNAL CORREIO DE NOTÍCIAS (RS)


Aeronáutica realiza Ação Cívico Social neste sábado.

ImagemCanoas - No próximo sábado, dia 5 de março, o Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR) realizará a 5ª edição da Ação Cívico Social (ACISO), das 9 às 16 horas, no Parque Esportivo Eduardo Gomes, ao lado da Estação Fátima do Trensurb, no município de Canoas, RS.

Com objetivos educacionais, mais do que assistenciais, a ACISO visa um atendimento preventivo, com o intuito de ensinar os procedimentos, para que a população possa realizá-los no seu dia a dia. Neste ano, serão desenvolvidas ações nas áreas de higiene e saúde, com atendimento de medicina preventiva nas especialidades de ginecologia, pediatria e clínica geral; orientação odontológica preventiva e de higiene bucal; palestras educativas sobre prevenção de doenças e uso de drogas; além de distribuição de material de higiene, agasalhos e livros. Haverá, também, estande de cinema sobre a Força Aérea Brasileira, Oficina do FABinho para as crianças e apresentação da Orquestra Sinfônica da Base Aérea de Canoas. O público poderá se informar sobre os concursos e as formas de ingresso na FAB e obter a confecção de documentos como carteira de trabalho, CPF, certidões negativas, 2ª via das certidões de nascimento e óbito.

A ACISO conta com o envolvimento de militares médicos, dentistas, farmacêuticos, enfermeiros, nutricionistas, pedagogos, assistentes sociais, relações-públicas, bem como, com a participação e colaboração de outros órgãos federais, estaduais e municipais, entidades públicas, privadas e parceiros.

Desenvolvida em Canoas, desde 2013, as Ações Cívico Sociais são atividades realizadas pelo Comando da Aeronáutica para promover assistência e auxílio às comunidades, desenvolvendo o espírito cívico e comunitário dos cidadãos e militares. Uma das missões subsidiárias da Força Aérea Brasileira é participar ativamente de campanhas institucionais de utilidade pública ou de interesse social, de programas governamentais e de projetos próprios de assistência à criança e ao jovem.

Além da estrutura montada pela Aeronáutica, o público também poderá usufruir dos serviços de lazer oferecidos pelo parque, que possui uma área de 283.805 metros quadrados, com 3 campos de futebol oficial, 4 quadras poliesportivas, 2 quadras de tênis, um campo de futebol sete, uma pracinha infantil, cancha de bocha e pista de caminhada.

Mais informações pelos telefones: (51) 3462.1200 da Assessoria de Comunicação Social e (51) 3462.1318 do Serviço Regional de Intendência da Aeronáutica do Quinto Comanda Aéreo Regional.
SERVIÇO:

O QUE: ACISO – Ação Cívico Social da Aeronáutica
SERVIÇOS: Atendimento médico e odontológico, confecção de documentos e atividades culturais e educativas.
QUANDO: Sábado, 05/03/2016, das 9h às 16h.
ONDE: Em Canoas, no Parque Esportivo Eduardo Gomes, localizado na Av. Gulherme Schell, 3600, Bairro Fátima, ao lado da Estação Fátima do Trensurb.

REDE BRASIL ATUAL (SP)


Anac autorizou, sem licença, heliponto em mansão de Paraty que Globo não noticia

Nova irregularidade soma mais uma controvérsia envolvendo a luxuosa casa ligada à família herdeira das Organizações Globo 
Por Helena Sthephanowitz
ImagemA autorização para construir e abrir ao tráfego aéreo helipontos privados exige licença ambiental, manda a lei brasileira. Porém, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou o heliponto privado Praia de Santa Rita, em 2009, localizado dentro do terreno em que foi construído o chamado tríplex de Paraty, sem licença ambiental – conforme registra o processo 02629.000090/2010-67 no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Pior, a Anac renovou a autorização de funcionamento deste heliponto em abril de 2015, mesmo tendo o Ibama aberto processo administrativo por falta da licença ambiental.
O registro do heliponto também está em nome da Agropecuária Veine Patrimonial Ltda., mesma empresa que aparece na Secretaria de Patrimônio da União como ocupante das terras onde está a mansão na praia de Santa Rita, em Paraty (RJ), cuja construção foi atribuída pela Bloomberg a herdeiros de Roberto Marinho, fundador das Organizações Globo.

A reportagem de 2012 da Bloomberg diz: "Herdeiros de Roberto Marinho, que criou as Organizações Globo, o maior grupo de mídia da América do Sul, construiu uma casa de 1.300 metros quadrados, heliporto e uma piscina na parte da Mata Atlântica que, por lei, é supostamente protegida por causa de sua ecologia".
Herdeiro direto do patrono, João Roberto Marinho declarou a este blog, por meio de sua advogada, que nem a mansão nem as empresas que aparecem como suas proprietárias pertencem a algum membro da família Marinho.
A trama é razoavelmente complexa. Os processos no Ibama e na Justiça Federal de Angra dos Reis (RJ) também têm como responsável a Agropecuária Veine, que por sua vez tem como sócia uma empresa offshore em Las Vegas chamada Veincre LLC que, também por sua vez, é controlada por uma offshore do Panamá, a Camille Services no Panamá, e foi registrada por uma empresa do grupo Mossack Fonseca, investigado nas operações Lava Jato e Ararath, ambas da Polícia Federal.
Como os misteriosos donos da Agropecuária Veine conseguiram burlar normas da Anac é outro escândalo dentro do escândalo Mossack Fonseca em torno da mansão em Paraty. Há evidências de que documentos ambientais fraudados possam ter sido utilizados para obter a licença. Em tese, toda a documentação necessária ao processo pode ter sido falsificada. Ou ainda, funcionários públicos podem ter sido corrompidos.
Fato é que o chamado tríplex de Paraty está se mostrando um caso difícil de ser explicado, dadas as inúmeras controvérsias e "coincidências" que envolvem a propriedade.

AIRFORCE TECHNOLOGY.COM (UK)


Rheinmetall has received a subcontract from Saab to equip Swedish and Brazilian Gripen Next Generation (NG) aircraft with an automatic cannon.

Under the terms of the agreement, the company will equip 88 Gripen NG aircraft with the Mauser BK-27 automatic revolver cannon that features a newly developed linkless ammunition feeding system.

The contract also covers provision for service support and spare parts along with associated ammunition for the weapon system.

Delivery under the contract is expected to take place during 2017-2025.

In December, Saab commenced work on the $5.4bn contract awarded by the Brazilian Ministry of Defence for the production of Gripen next-generation (NG) aircraft.

Under the terms of the contract, Saab will deliver 36 Gripen NG fighters, including 28 single-seat and eight two-seat jets, as well as related systems and equipment.

The aircraft has also been ordered by the Swedish Air Force.

The Gripen NG features the same design and technology as the combat proven JAS 39 Gripen and is scheduled to initially replace FAB”s Mirage 2000C fighters, followed by the F-5EM and A-1M aircraft.

The aircraft offers more thrust, extended range and endurance, and is fitted with new sensors, including an active electronically scanned array radar, highly effective electronic warfare systems and multi-function communications.

SCIENCE


Brazil starts building snazzy new research station in Antarctica

By Herton Escobar
Four years after its old research station went up in flames, Brazil has started work on a new $100 million scientific stronghold in Antarctica. A symbolic founding stone was unveiled on Monday by Brazilian defense minister Aldo Rebelo during a ceremony in Punta Arenas, Chile. The plan was to hold the event at the station site in Antarctica—at the edge of the Keller Peninsula, on King George Island—but bad weather grounded the flight that was scheduled to take the party there.
Compared with the previous base that operated for nearly 30 years, the new one, expected to be completed in 2018, has a slick futuristic design, with 17 laboratories and cozy accommodations for about 65 people. But scientists worry about whether a looming funding squeeze will crimp research by the time the station is up and running. “To build a new station is commendable. But if new research projects are not approved, it won’t do us any good,” says Yocie Yoneshigue-Valentin, a marine botanist at the Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ) and general coordinator of the National Science and Technology Institute for Environmental Research in Antarctica.
An investigation concluded that the fire in February 2012 started in a machine room, after a fuel tank was left unattended and overflowed during a refueling operation. Two Navy officers died combating the flames; none of the roughly 30 scientists working at the station at the time were injured. The federal government responded quickly, installing 45 emergency operational modules and replacing all equipment on site within a year of the accident. That has kept Brazilian science afloat in Antarctica, with support from two Navy research ships and international collaborations. A quarter of Brazil’s science program in Antarctica depends on the land station, with the rest carried out aboard ships or in seasonal summer camps.
But since the national economy took a dive in 2015, research funding across the board has withered, making grants a bigger concern than infrastructure for most scientists. Jefferson Simões, a leading glaciologist at the Federal University of Rio Grande do Sul and coordinator of the National Institute of Science and Technology for the Cryosphere, hopes the new station won’t become an “empty house.” The last time the federal government issued a call for research in Antarctica was in 2013, and that pot of money is expected to dry up in the next 6 months, he says. “That’s the big question now: What are we going to do after October, when the money runs out?”
The new station will keep the name of the old one, Comandante Ferraz—in honor of a Navy oceanographer—and will be located at the exact same spot, only 900 kilometers from South America, which is just about the nearest point between the two continents. Geological surveys and other field preparations are underway. The main building will be almost twice as big as the previous complex, with 4500 square meters of work space. “The project is something to be proud of,” says João Paulo Machado Torres, a biophysicist at UFRJ who studies environmental pollution and has gone on four expeditions to Antarctica.




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