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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 01/03/2016 / No Chile, é lançada pedra fundamental de nova base antártica brasileira


No Chile, é lançada pedra fundamental de nova base antártica brasileira ...


Marcelo Leite ...

Os ministros Aldo Rebelo (Defesa) e Celso Pansera (Ciência, Tecnologia e Inovação), lançaram nesta segunda-feira (29) a pedra fundamental da nova base brasileira na Antártida. A anterior, Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), incendiou-se em 2012, com a morte de dois militares.

A cerimônia de lançamento, porém, ocorreu no continente sul-americano, a mais de mil quilômetros de distância. Foi no Instituto Antártico Chileno (Inach) em Punta Arenas, vizinho do hotel Cabo de Hornos, onde se hospeda a comitiva ministerial.

Não era esse o plano. Os ministros, acompanhados de congêneres chilenos e outras autoridades, deveriam participar do evento junto às fundações da nova EACF, no mesmo lugar da incendiada.

O tempo na península Antártica, porém, atrapalhou. Um avião Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) levaria as autoridades da estação chilena Eduardo Frei, de onde seguiriam de helicóptero para a baía do Almirantado e a ilha do Rei Jorge, local da cerimônia.

O teto de apenas 500 pés (150 metros), segundo o último boletim de Frei, impediu a decolagem para pouso, três horas depois, na pista de cascalho. Pela mesma razão, fez meia volta no domingo (28) o voo que levaria a reportagem da Folha à EACF, que hoje opera com módulos antárticos emergenciais (contêineres).

O concurso para projetar a nova estação foi vencido pelo Estúdio 41, escritório de arquitetura de Curitiba. Em agosto de 2015 o governo brasileiro firmou contrato para construção com a firma chinesa Ceiec (China Electronic Imports and Exports Corporation).

"Se não foi o mais rápido que poderia ter sido feito, foi o mais rápido que pudemos realizar", afirmou o ministro Rebelo, da Defesa. Pansera, do MCTI, afirmou que "é fundamental para a ciência brasileira que a estação antártica continue funcionando".

As obras começaram em dezembro, com trabalhos de geotecnia. Quando ficar pronta, o que está previsto para 2018, a nova EACF terá um total de 4.500 metros quadrados, 17 laboratórios e abrigará até 64 pessoas, entre pesquisadores e militares.

Logo após o incêndio de 2012, a previsão era ter a nova base pronta em 2015.

Novos atrasos podem ocorrer, por força das restrições orçamentárias enfrentadas pelo governo federal.

Além de R$ 137,5 milhões rubricados no Orçamento deste ano, o Plano Plurianual 2016-2019 prevê R$ 300 milhões para reconstrução em 2017 e 2018. No ano passado, contudo, dos R$ 120 milhões destinados, apenas R$ 4,6 milhões foram efetivamente desembolsados.

Rebelo negou, porém, que cortes orçamentários possam prejudicar o cronograma: "Os recursos não são recursos que comprometam esforço de austeridade, de ajuste".

O gasto reduzido em 2015, segundo ele, não se deveu a cortes, mas a atraso no início da construção. "Agora a obra está contratada. Na verdade, em realização", disse Rebelo, que também já ocupou a pasta da Ciência no governo Dilma Rousseff (PT).

"Quando eu estava no MCTI, esse projeto já era considerado, ao lado do submarino que estamos fazendo com a França, uma das prioridades do governo."

PESQUISA
Pansera, do MCTI, disse que não faltarão recursos para a pesquisa, pelo menos não para os projetos mais estratégicos. Admitiu só que pode haver redução em verbas para custeio -exatamente o que preocupa cientistas antárticos.

"Nós não devemos parar nenhum projeto neste ano", afirmou Pansera.

"Nós temos uma expectativa muito grande de novos recursos do empréstimo do BID, que não atende a Antártida, mas ajuda a cobrir outras áreas e libera recursos que podem ser usados em outras parte."

A finalidade oficial da EACF é realizar estudos científicos, condição obrigatória para que países sejam aceitos no Tratado da Antártica, de 1959. O Brasil foi aceito como membro em 1983, um ano após a criação do Programa Antártico (Proantar).

O tratado suspendeu todas as reivindicações territoriais sobre a Antártida e sua militarização. Determina que o continente seja reservado para pesquisa científica e preservação ambiental.

Mas o que mais se vê por ali são militares, convocados para dar apoio logístico aos cientistas. No caso do Brasil, a tarefa cabe à Marinha, com apoio da FAB.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Avião da Força Aérea em RR sai da pista durante pouso em área indígena

Aeronave da FAB teve complicações durante pouso no Noroeste do estado. Seis tripulantes que estavam n avião não se feriram, segundo Aeronáutica.

Marcelo Marques - Do G1 Rr

ImagemUm avião da Força Aérea Brasileira (FAB) teve complicações durante pouso e saiu da pista que fica localizada em área indígena na região de Surucucu, município de Alto Alegre, no Noroeste de Roraima, segundo informou neste domingo (28) ao G1, a assessoria de comunicação da Aeronáutica em Brasília. Segundo ela, haviam seis tripulantes na aeronave, mas ninguém se feriu. Uma investigação foi aberta para apurar o incidente.
O modelo da aeronave "C-105 Amazonas" pertence ao esquadrão Arará de Manaus e nesse sábado (27) cumpria missão de apoio ao Exército na área indígena de Surucucu, a 400 quilômetros de Boa Vista. A região faz fronteira com a Venezuela. Segundo a Aeronáutica, o avião teve complicações na hora do pouso.
"Ocorreu um problema e a aeronave saiu da pista por não ter conseguido frear. Uma investigação foi aberta para saber o que aconteceu realmente. Só foram registrados danos materiais. Ninguém se machucou", esclareceu a Aeronáutica.
O acesso à região do Surucucu é difícil e só se chega ao local de avião, partindo da Base Aérea de Boa Vista. É preciso sobrevoar nove milhões de hectares de floresta, serras e montanhas.

MP acusa ex-governador e mulher de custear viagem de funkeiro a Boa Vista

José de Anchieta, Shéridan e ex-secretário tiveram R$ 40 mil bloqueados. Eles usaram jato do governo para transportar o cantor MC Sapão, diz MP.

A Justiça de Roraima bloqueou R$ 40 mil do ex-governador do estado, José de Anchieta Júnior (PSDB), da ex-mulher dele, a deputada federal Shéridan Oliveira (PSDB), e do ex-secretário da Casa Militar Edison Prola. Eles são suspeitos de improbidade administrativa.
O bloqueio foi feito a pedido do Ministério Público de Roraima (MP-RR), que acusa os ex-gestores de usar, em 2010, o avião do governo, Learjet - 55C, para transportar o funkeiro MC Sapão do Rio de Janeiro a Boa Vista. O cantor foi contratado para se apresentar no aniversário de Shéridan.
Ao G1 as assessorias da deputada federal e do ex-governador informaram que eles não foram oficialmente notificados sobre a decisão. O ex-secretário da Casa Militar disse à reportagem que ainda não tomou conhecimento da determinação judicial.
Conforme o MP, a decisão da Justiça de bloquear os R$ 40 mil assegura o ressarcimento ao erário, caso eles sejam condenados por improbidade.
A ação que culminou na decisão foi ajuizada em dezembro 2015. A denúncia considera que o ex-governador, a deputada e o militar usaram "a estrutura pública para atender à festa particular da então primeira-dama do estado".
Investigações
De acordo com levantamento do MP-RR, as cópias dos planos de voo da aeronave do governo apresentadas pelo Comando da Aeronáutica, demonstram que o Learjet se deslocou de Boa Vista, às 12h30 do dia 11 de abril de 2010, com destino ao Rio de Janeiro e retornou para o estado na mesma data, às 21h11.
Foi apurado pelo Tribunal de Contas do Estado de Roraima (TCE-RR) que o total de combustível utilizado para a realização do percurso foi de 6.860 litros, o que gerou um gasto de R$ 35.260,40.
O valor, somado às despesas referentes as horas de voo do piloto e copiloto, totalizam um dano ao erário de R$ 39.572,40. À época, o MC Sapão confirmou sua vinda para um show na capital.
Consta na ação, que por ordem do então governador José de Anchieta Júnior e da ex-primeira-dama, o secretário da Casa Militar, Edison Prola, autorizou a utilização da aeronave para o transporte do cantor.
Além da condenação pela prática de improbidade administrativa, o MP-RR requer na Justiça a perda da função pública dos envolvidos, suspensão dos direitos políticos por oito anos, e ressarcimento integral do dano causado.

Chuva forte atrapalha operação nos aeroportos do Rio

Aeroporto Santos Dumont está fechado para pousos e decolagens. Aeroporto Tom Jobim opera por instrumentos.

A chuva forte que cai no Rio de Janeiro na tarde desta segunda-feira (29) atrapalha os pousos e decolagens nos aeroportos da cidade. O Aeroporto Santos Dumont ficou fechado das 15h54 às 18h40 para pousos e decolagens. O Aeroporto Tom Jobim opera por instrumentos para pousos e decolagens e não registros atrasos significativos até o momento.
Conforme informações da Infraero, dos cerca de pelo menos 28 pousos e 24 decolagens, previstos entre as 15h e as 22h30, foram cancelados.
Um ônibus foi disponibilizado para levar os passageiros do Aeroporto Santos Dumont ao Galeão. O cabeleireiro Paulo Gustavo Lopes, de 24 anos, embarcava no coletivo depois de remarcar seu voo para Curitiba. Ele, que viajava a trabalho, temia que a mudança o fizesse perder a conexão para a capital paranaense.
A enfermeira Elida Teixeira, de 32 anos, disse que já estava dentro da aeronave que a levaria ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, quando todos os passageiros foram orientados a desembarcar e procurar o balcão da companhia. O voo estava previsto para decolar às 16h10 e o desembarque ocorreu às 16h50. Ela reclamou que até as 18h50 a Gol não havia informado se o voo seria remarcado.
A professora Mirella Cajaiba Fernandes, de 40 anos, professora, que estava no Rio passeando com o marido, também teve o voo cancelado. Ela disse que a companhia aérea providenciou, rapidamente, assistência. "Até o momento a assistência da Azul tem sido satisfatória. Meu vôo estava marcado pra 17h e meia hora depois eu já tive a informação do cancelamento e a informação de que deveríamos vir para o guichê. Eles não demoram a nos prestar assistência. Mas só vou ficar satisfeita mesmo quando eu chegar lá Curitiba."
A dona de casa Andressa Braga, de 32 anos, também relatou presteza na assistência da Azul. O voo dela era pra 19h13 e foi remarcado para as 7h20 de terça-feira. A companhia providenciou voucher de táxi para sair do aeroporto, da diária do hotel, e do taxi para voltar amanhã.
A cidade do Rio de Janeiro entrou em estágio de atenção às 12h40 desta segunda-feira (29), de acordo com o Centro de Operações Rio. A causa foi a atuação de núcleos de chuva moderada a forte em vários pontos do Rio, principalmente na Zona Oeste.
Segundo o Sistema Alerta Rio, as áreas proximas à Barra da Tijuca, Jacarépagua, Baía de Guanabara e Zona Sul entraram em estágio de alerta para probabilidade de deslizamento de terra.
Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Guaratiba e Sepetiba estão entre os locais mais atingidos pela chuva. Um carro caiu num buraco e ficou enguiçado durante a chuva forte na Autoestrada Lagoa-Barra, em São Conrado, na Zona Sul. Copacabana, Jardim Botânico, São Conrado, Rocinha e Urca registraram altos índices de chuva. Niterói também está em estágio de atenção.
Em Ipanema, uma árvore caiu na Rua Visconde de Pirajá, deixando duas faixas ocupadas pouco antes das 17h.
A cidade teve dois dias de calor intenso no fim de semana. De acordo com o Alerta Rio, o Rio registrou 41,4ºC no sábado (27), com sensação térmica de 48ºC. No domingo (28), a cidade teve temperatura máxima de 41,1ºC na estação de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, às 11h45. A sensação térmica foi de 47ºC. As praias ficaram lotadas de banhistas.
Na última semana, de domingo (21) até quinta (25), caíram cerca de 500 raios na cidade, de acordo com o Centro de Operações Rio, que monitora as descargas elétricas.
O estágio de atenção é o segundo nível em uma escala de três e significa chuva moderada, ocasionalmente forte, nas próximas horas.

Incidência do Aedes é preocupante em 70% do estado, afirma secretária

Municípios têm infestação do mosquito acima do tolerado pelo governo. Aplicativo e drones devem ajudar a acabar com criadouros do mosquito

Lucas Leite

O estado de Alagoas vai contar com novas tecnologias para o combate ao Aedes aegypti. Durante solenidade para apresentar as ferramentas, nesta segunda-feira (29), a secretária da Saúde, Rozangela Wyszomirska, afirmou que 70% dos municípios alagoanos estão em situação preocupante e têm infestação do mosquito acima do tolerado.
Entre as tecnologias apresentadas nesta manhã, durante solenidade na sede da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), localizada no bairro de Jaraguá, estão dois drones para monitorar áreas de difícil acesso e um aplicativo para smartphones, que vai permitir à população denunciar possíveis criadouros do mosquito.
O "Juntos pelo Saúde", nome dado ao app, será a principal ferramenta para evitar a proliferação do mosquito, segundo a Sesau. "O problema é o mosquito. Sem ele não teríamos dengue, chikungunya, zika, microcefalia e guillan-barré. Temos que começar a monitorar nossas casas. Não temos como monitorar a casa de todo mundo, todo dia. O cuidado é a casa de cada um", afirmou a Rozangela.
"O aplicativo é uma ferramenta muito usada por todo mundo. Um exemplo disso é o [aplicativo] do Hemoal [Hemocentro de Alagoas]", avalia a secretária, em referência a um outro app lançado pelo governo para estimular a doação de sangue no hemocentro do estado.
Segundo a secretária, a iniciativa aproxima a população do governo, aumentando os números de denúncias. Entre as novidades no combate ao mosquito está a utilização de um drone, que irá mapear áreas de difícil acesso.
"Receberemos denúncias de todo o estado. Em relação ao drone, ele inicialmente será usado apenas em Maceió, mas pode se expandir o uso", afirma Rozangela.
Os criadores do aplicativo, Ossian e José Alencar, explicam que, neste primeiro momento, ele está disponível apenas nos celulares com o sistema operacional Android, mas que em aproximadamente 15 dias estará disponível também para o sistema iOS.
"Quando a pessoa realizar a denúncia, tanto a secretaria municipal quanto a estadual de Saúde serão notificadas para tomar as atitudes necessárias", afirma José Alencar.
Os idealizadores explicam que o Juntos pela Saúde pode ser expandido futuramente para atender outras denúncias relacionadas a saúde pública.
Quem quiser mais informações sobre o aplicativo, pode acessar o site juntospelaseguranca.org.
Palmeira dos índios já utiliza tecnologia

O município de Palmeira dos Índios já havia lançado tecnologias semelhantes, de forma piloto, no último dia 18. O app utilizado na cidade do agreste alagoano, entretanto, é outro, o “Xô Aedes”, mas funciona da mesma forma, com denúncias de possíveis focos do mosquito, por meio de fotos e georreferenciamento.
Segundo a Prefeitura de Palmeira dos Índios, após a denúncia realizada pelos usuários do aplicativo, uma equipe de agentes de saúde será encaminhada ao local apontado em um prazo de até sete dias, para realizar a inspeção e, caso constatado, eliminar as larvas do Aedes aegypti.
“É uma medida eficaz que ajudará bastante na redução dos casos das doenças geradas pelo Aedes. Estamos nessa luta em parceria com o Governo de Alagoas e, juntos, afastaremos o mosquito de nossa cidade”, diz Ribeiro.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


No Chile, é lançada pedra fundamental de nova base antártica brasileira


Marcelo Leite

Os ministros Aldo Rebelo (Defesa) e Celso Pansera (Ciência, Tecnologia e Inovação), lançaram nesta segunda-feira (29) a pedra fundamental da nova base brasileira na Antártida. A anterior, Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), incendiou-se em 2012, com a morte de dois militares.
A cerimônia de lançamento, porém, ocorreu no continente sul-americano, a mais de mil quilômetros de distância. Foi no Instituto Antártico Chileno (Inach) em Punta Arenas, vizinho do hotel Cabo de Hornos, onde se hospeda a comitiva ministerial.
Não era esse o plano. Os ministros, acompanhados de congêneres chilenos e outras autoridades, deveriam participar do evento junto às fundações da nova EACF, no mesmo lugar da incendiada.
O tempo na península Antártica, porém, atrapalhou. Um avião Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) levaria as autoridades da estação chilena Eduardo Frei, de onde seguiriam de helicóptero para a baía do Almirantado e a ilha do Rei Jorge, local da cerimônia.
O teto de apenas 500 pés (150 metros), segundo o último boletim de Frei, impediu a decolagem para pouso, três horas depois, na pista de cascalho. Pela mesma razão, fez meia volta no domingo (28) o voo que levaria a reportagem da Folha à EACF, que hoje opera com módulos antárticos emergenciais (contêineres).
O concurso para projetar a nova estação foi vencido pelo Estúdio 41, escritório de arquitetura de Curitiba. Em agosto de 2015 o governo brasileiro firmou contrato para construção com a firma chinesa Ceiec (China Electronic Imports and Exports Corporation).
"Se não foi o mais rápido que poderia ter sido feito, foi o mais rápido que pudemos realizar", afirmou o ministro Rebelo, da Defesa. Pansera, do MCTI, afirmou que "é fundamental para a ciência brasileira que a estação antártica continue funcionando".
As obras começaram em dezembro, com trabalhos de geotecnia. Quando ficar pronta, o que está previsto para 2018, a nova EACF terá um total de 4.500 metros quadrados, 17 laboratórios e abrigará até 64 pessoas, entre pesquisadores e militares.
Logo após o incêndio de 2012, a previsão era ter a nova base pronta em 2015. Novos atrasos podem ocorrer, por força das restrições orçamentárias enfrentadas pelo governo federal.
Além de R$ 137,5 milhões rubricados no Orçamento deste ano, o Plano Plurianual 2016-2019 prevê R$ 300 milhões para reconstrução em 2017 e 2018. No ano passado, contudo, dos R$ 120 milhões destinados, apenas R$ 4,6 milhões foram efetivamente desembolsados.
Rebelo negou, porém, que cortes orçamentários possam prejudicar o cronograma: "Os recursos não são recursos que comprometam esforço de austeridade, de ajuste".
O gasto reduzido em 2015, segundo ele, não se deveu a cortes, mas a atraso no início da construção. "Agora a obra está contratada. Na verdade, em realização", disse Rebelo, que também já ocupou a pasta da Ciência no governo Dilma Rousseff (PT).
"Quando eu estava no MCTI, esse projeto já era considerado, ao lado do submarino que estamos fazendo com a França, uma das prioridades do governo."
PESQUISA
Pansera, do MCTI, disse que não faltarão recursos para a pesquisa, pelo menos não para os projetos mais estratégicos. Admitiu só que pode haver redução em verbas para custeio -exatamente o que preocupa cientistas antárticos.
"Nós não devemos parar nenhum projeto neste ano", afirmou Pansera.
"Nós temos uma expectativa muito grande de novos recursos do empréstimo do BID, que não atende a Antártida, mas ajuda a cobrir outras áreas e libera recursos que podem ser usados em outras parte."
A finalidade oficial da EACF é realizar estudos científicos, condição obrigatória para que países sejam aceitos no Tratado da Antártica, de 1959. O Brasil foi aceito como membro em 1983, um ano após a criação do Programa Antártico (Proantar).
O tratado suspendeu todas as reivindicações territoriais sobre a Antártida e sua militarização. Determina que o continente seja reservado para pesquisa científica e preservação ambiental.
Mas o que mais se vê por ali são militares, convocados para dar apoio logístico aos cientistas. No caso do Brasil, a tarefa cabe à Marinha, com apoio da FAB.

REVISTA EXAME


Brasil terá nova estação científica na Antártica até 2018


 São Paulo – O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, inaugura hoje (29) a pedra fundamental da nova base científica do Brasil na Antártica. A nova estação está localizada na Península de Keller, terá 17 laboratórios e comportará 64 pessoas em uma área de 4.500 m². 
Parte fundamental do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), a base está em processo de reconstrução após um grande incêndio, que ocorreu no dia 25 de fevereiro de 2012 e destruiu cerca de 70% das instalações. O suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo e o primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos morreram no combate às chamas.
Apesar do estrago, a base continuou em funcionamento devido à instalação dos Módulos Antárticos Emergenciais (MAE). Permaneceram intactos os laboratórios de estudo da alta atmosfera, de química e de meteorologia, e os dois módulos de captação de água doce.
Chamada de Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), a edificação começou a ser reconstruída em dezembro de 2015 com o auxílio da China Electronics Imports and Exports Corporation (CEIEC). A empresa ganhou a licitação internacional com a proposta de 99,7 milhões de dólares, considerada a mais vantajosa, segundo publicação do Diário Oficial da União.
De acordo com informações do Ministério da Defesa, a estação tem um conceito de planejamento similar ao que seria empregado em uma cidade de pequeno porte. A construção da base deve ser concluída em 2018 – a previsão inicial era que a nova estação operasse em 2016.
Criado em 1982 com o objetivo de alimentar projetos de cunho científico, o Programa Antártico Brasileiro realiza anualmente cerca de 20 pesquisas nas áreas de oceanogragia, biologia, geologia e meteorologia.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL CLICRBS / BLOG GUARDA-SOL (SC)


Aeronáutica limita altura de prédios em Itajaí e Navegantes

A portaria 957 da Aeronáutica colocou a construção civil de Itajaí e Navegantes em alerta. Editada no ano passado pela Secretaria de Aviação Civil, a legislação restringe a 45 metros a altura de prédios, antenas e torres em um raio de quatro quilômetros a partir do aeroporto de Navegantes (o que equivale a um prédio de 15 andares). A alteração impõe mais controle sobre as construções para melhorar a segurança do tráfego aéreo no entorno dos terminais em todo país.
Em Itajaí, a preocupação é maior pois a lei de zoneamento permite edifícios de até 105 metros, dependendo da rua e da região. Os bairros Centro, Fazenda, São João e Barra do Rio seriam os mais afetados, além de parte do Cordeiros e do São Vicente.
– Trata-se de uma questão importante para a viabilidade econômica das construções em áreas de grande valorização imobiliária, como o Centro e o bairro Fazenda, em Itajaí, mas também em Navegantes, onde no futuro a restrição poderá se tornar um empecilho para o desenvolvimento da cidade – avalia o presidente do Sinduscon, Charles Kan.
Para tentar minimizar o impacto da portaria, a entidade e as prefeituras das duas cidades participaram de uma reunião no Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Trafego Aéreo (Cindacta II). No encontro, ficou definido que os municípios vão fazer um levantamento dos obstáculos existentes para uma proposta de área consolidada. Esses dados serão catalogados e servirão de base para os operadores do aeroporto.
Um segundo passo seria a implantação do plano específico para o terminal de Navegantes. Por enquanto, projetos acima de 45 metros de altura na região precisam de autorização do Cindacta II. Consultas prévias, projetos aprovados e licenças concedidas até 2 de fevereiro deste ano permanecem válidos, bem como os edifícios já concluídos ou em construção.

JORNAL O REGIONAL (SP)


Médico Catanduvense Integra Equipe da Esquadrilha da Fumaça

2º Tenente Igor do Nascimento Sotana, formado na FIPA, está na FAB desde 2014
Enio Franco - Freelancer para o O Regional
Desde janeiro, a Esquadrilha da Fumaça da Força Área Brasileira (FAB) conta com um novo médico: o 2º Tenente Igor do Nascimento Sotana, catanduvense formado em 2013 pelo Curso de Medicina das Faculdades Integradas Padre Albino (FIPA).
O seu ingresso na Esquadrilha da Fumaça é resultado da soma de sua paixão pela medicina, pela aviação e na dedicação ao trabalho voluntário. Muito alegre com a conquista, Sotana disse saber da responsabilidade e do novo desafio que terá pela frente. “Vou encarar o novo desafio como uma grande responsabilidade e com um sentimento de sonho realizado”.
Ele conta que conheceu a instituição quando criança, em uma demonstração aérea no Aeroclube de Catanduva.
Na época, seu irmão, um grande admirador de aviação, ainda o deu de presente um boné da Esquadrilha, mas ele nunca imaginou que iria trabalhar na instituição futuramente. Ao se formar médico, quis ser voluntário das Forças Armadas e começou a trabalhar na Força Aérea Brasileira (FAB).
Já em serviço na Academia da Força Aérea (AFA), ele fez o “Curso de Médico do Esquadrão” no Instituto de Medicina Aeroespacial Brigadeiro Médico Roberto Teixeira (IMAE/RJ) e trabalhou no atendimento aos cadetes do 1º Esquadrão de Instrução Aérea (1º EIA).
A vaga de médico na Esquadrilha da Fumaça foi aberta no final de 2015, devido à conclusão do tempo de serviço na FAB do 1º Tenente Médico Novaes, que se dedicou a esquadrilha por mais de três anos. Assim, o 2º Tenente Sotana foi aprovado no conselho de admissão para ocupar a vaga. Já convivendo com a equipe, ele ressalta que está sendo um momento especial de sua trajetória profissional.
“Assim que soube da minha aprovação, liguei para minha família e meus amigos que ficaram extremamente felizes com a notícia”, ressaltou.
Desafios
Sotana falou dos desafios e da responsabilidade em atuar na Esquadrilha da Fumaça. “Trabalhar aqui, pela importância da instituição, é um privilégio pra mim e vou me dedicar com muita responsabilidade, fazendo de tudo para ter o cuidado necessário que toda a equipe merece”, destaca.
Saiba mais
O EDA, popularmente conhecido como “Esquadrilha da Fumaça”, realiza demonstrações aéreas a fim de difundir, em âmbito nacional e internacional, a imagem institucional da Força Aérea Brasileira. A Esquadrilha da Fumaça, a segunda mais antiga do mundo, localiza-se na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga, no Estado de São Paulo.
Esquadrilha da Fumaça já realizou mais de 3,7 mil apresentações
Com mais de 3.700 demonstrações realizadas no Brasil e em 21 países, o EDA representa para milhares de pessoas a oportunidade de estabelecer contato, de maneira emocionante e inesquecível, com a Força Aérea Brasileira. A implantação da nova aeronave, mais moderna e compatível com o atual contexto tecnológico, representa o início de uma nova era caracterizada pela inovação e pelo progresso.
No dia 3 de julho de 2015, a Esquadrilha realizou sua estreia com as aeronaves A-29 Super Tucano, mantendo sua tradição e vocação, durante a Cerimônia Militar de Entrega de Espadins da Turma Jaguar na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga/SP. O voo histórico no “Ninho das Águias” foi mais uma confirmação da forte ligação existente entre a Fumaça e os Cadetes, uma vez que a instituição foi criada para incentivá-los a confiarem em suas aptidões aeronáuticas.
O momento marcou a retomada da agenda de demonstrações após a conclusão do “Programa de Implantação da Aeronave A-29 Super Tucano no EDA”. O programa de implantação operacional e logística teve início no ano de 2013, em substituição ao T-27 Tucano, que foi utilizado na Esquadrilha por 30 anos.
Demonstração Aérea
Toda apresentação conta com sete pilotos em sete aeronaves. Cada posição de voo tem uma função específica, e as manobras são realizadas ora com os sete aviões, ora com quatro, ora com três e ora com um avião, o Isolado.
Um oitavo piloto fica em solo realizando a locução. As missões também podem contar com avião de apoio para o transporte de equipe e material. A demonstração tem duração de 35 minutos e conta com cerca de 50 acrobacias.
Em uma demonstração aérea, antes da decolagem, os sete pilotos são acompanhados pelos mecânicos da área de manutenção e se apresentam para o Líder da Esquadrilha, marchando até os aviões e iniciando as ações necessárias para a partida das aeronaves. Após todos os procedimentos de segurança, é dado início ao show aéreo.
A demonstração com o A-29 Super Tucano procura seguir a sequência de manobras que eram realizadas com o avião anterior, o T-27 Tucano, fazendo as adequações necessárias devido ao fato de a aeronave ser mais potente e apresentar maior capacidade operacional. A Fumaça também voltou a realizar duas manobras que não estavam mais sendo executadas pelo T-27: Lancevaque e Chumbóide. Outra novidade é a adoção da fumaça ecologicamente correta, baseada no conceito sustentável de não agredir o meio ambiente.

PORTAL CONSULTOR JURÍDICO


Militar acidentado nas férias não pode se aposentar se é capaz para trabalho civil

Um militar que se acidentou nas férias, mas que ainda pode exercer atividades civis, não pode se aposentar por invalidez. O entendimento é do Tribunal Regional Federal da 1ª Região ao acolher argumento da Advocacia-Geral da União, que também apontou que a suposta incapacidade não havia sido provada.
Após ter seu pedido negado pela 1ª Vara Federal de Roraima, o autor recorreu ao TRF-1. Ele alegava que sofreu o acidente que o teria incapacitado durante período de férias em que se preparava para servir a missão de paz brasileira no Haiti.
Contudo, a Procuradoria da União em Roraima e a Procuradoria-Regional da União da 1ª Região, unidades da AGU que atuaram no caso, esclareceram que o autor não se encaixa em nenhuma das três hipóteses previstas no Estatuto dos Militares (Lei 6.880/1980) para a reforma do militar temporário não estável.
A primeira é a incapacidade total para qualquer trabalho, independentemente de o acidente que causou a inaptidão ter relação com o serviço militar. Já a segunda é a incapacidade para o serviço militar, se decorrente de uma das doenças especificadas no inciso IV do artigo 108 da legislação. Por fim, a terceira é a motivada por acidente em serviço que tenha provocado incapacidade para o serviço militar.
Os advogados públicos demonstraram que o autor não comprovou a incapacidade total para qualquer atividade, militar ou civil. Os laudos atestaram que ele tem condições de realizar atividades civis, fato que não foi contestado por nenhuma prova pericial.
Além disso, as procuradorias destacaram que o acidente responsável pela suposta incapacidade ocorreu nas férias, e não durante o serviço militar. As unidades da AGU explicaram que, de acordo com a Lei 6.880/1980, as férias são o afastamento total do militar do serviço. Dessa forma, o acidente sofrido pelo autor não caracteriza acidente em serviço e não há motivos para se falar em reforma por invalidez.
A 1ª Turma do TRF1 acolheu os argumentos da AGU e negou o pedido de aposentadoria por invalidez. "Os laudos militares afirmam inexistir incapacidade para a prática de atos da vida civil e o autor, no curso da lide, não se desincumbiu de produzir prova pericial que desconstituísse tal conclusão", concluiu a decisão. Com informações da Assessoria de Imprensa da AGU.
Apelação Cível 0002072-19.2011.4.01.4200/RR - TRF1

PORTAL ECONÓMICO (PORTUGAL)


Defesa faz adjudicação directa de contrato de 69 milhões

Contrato de modernização de helicópteros da Marinha foi entregue à Agusta-Westland sem concurso público.
Cátia Simões
O ministério da Defesa Nacional vai avançar com a adjudicação directa de um contrato de até 69 milhões de euros para a modernização de helicópteros da Marinha.
Fonte oficial do ministério da Defesa confirmou ao Económico que “o processo de modernização dos helicópteros está a decorrer e foi autorizado pelo ministro da Defesa a 18 de Fevereiro”. A modernização dos cinco helicópteros Lynx da Marinha foi entregue à AgustaWestland, empresa anglo-italiana que fabrica estes equipamentos.
“O contrato a celebrar tem um valor máximo de 69 milhões de euros, tendo já sido autorizada a realização de um procedimento de negociação sem publicação de anúncio de concurso, com consulta à AgustaWestland, com vista à celebração do contrato de modernização”, confirma fonte oficial da Defesa.
Questionada pelo Diário Económico sobre a razão para não ter sido lançado um concurso público a mesma fonte esclarece que “a AgustaWestland é a única entidade detentora dos direitos de propriedade intelectual e das competências técnicas exigidas” para a modernização dos equipamentos, “incluindo a sua remotorização e ‘upgrade’ de equipamentos e sistemas”.
Assim, garante a mesma fonte – e citando o código dos Contratos Públicos –, “o procedimento aplicável é o da negociação sem publicação de anúncio público”. O contrato ainda terá de ser alvo de “visto” pelo Tribunal de Contas, acrescenta fonte oficial do ministério da Defesa.
Contudo, as fontes contactadas pelo Diário Económico garantem que há empresas portuguesas com capacidade e certificação para avançar com a modernização destes helicópteros e questionam a atribuição, por adjudicação directa, a uma empresa que não opera em Portugal.
Questionada sobre a razão para o contrato não ter sido entregue a empresas portuguesas na área da aeronáutica fonte oficial do ministério da Defesa reforça que “Não há outra empresa além da AgustaWestland que reúna as condições necessárias para poder realizar os trrabalhos de modernização dos Lynx”.
Além da modernização destes helicópteros a Defesa quer concorrer a fundos comunitários para a modernização dos C-130, os cargueiros militares. Fonte oficial da Defesa diz que o processo de candidatura está a decorrer e que a resposta preliminar chegará ainda este mês.
Questionada sobre onde será feita essa modernização, a mesma fonte diz que “a indústria nacional tem as competências necessárias para efectuar a modernização que está prevista”.
Já sobre a intenção de compra de seis KC-390, os cargueiros militares da Embraer que têm componentes produzidos em Portugal – e cuja compra pela Defesa era uma das contrapartidas para a empresa brasileira trazer para cá a fabricação de parte do avião – fonte oficial da tutela diz que “a sua aquisição dependerá da evolução do projecto de desenvolvimento e da disponibilização das respectivas verbas para financiamento das novas aeronaves”.

PORTAL INFODEFENSA BRASIL


Brasil supervisa las pruebas térmicas del SGDC

El ministro de Comunicaciones de Brasil, André Figueiredo, supervisó el pasado 22 de febrero las pruebas térmicas del Satélite Geoestacionario de Defensa y Comunicaciones Estratégicas (SGDC) en las instalaciones de Thales Alenia Space en Francia.
Figueiredo se reunió con los directores de la compañía franco-italiana y presenció los detalles del montaje del SGDC. El ministro destacó que el lanzamiento del satélite es una prioridad para el Gobierno federal y añadió que el objetivo es que en diciembre de este año se complete el proyecto. Además, aseguró que durante el primer semestre los centros de control de Brasilia y Río de Janeiro estarán preparados para los test.
“En nuestra primera visita hemos visto el satélite en su fase de finalización, pruebas e integración de sus componentes.Conversamos con la dirección de Thales y la perspectiva es que el lanzamiento acontezca en diciembre. Este es el objetivo que la empresa busca cumplir”, afirmó Figueiredo.
En estos momentos se están realizando las pruebas térmicas. A continuación, el equipo pasará por los test mecánicos y en junio se prepararán las pruebas del área de las comunicaciones. La integración de los módulos de comunicaciones y servicio se realizó en diciembre de 2015.
Un grupo de 22 profesionales brasileños participa en la construcción del SGDC como parte del proceso de absorción y transferencia de tecnología. El proyecto es supervisado por Visiona, compañía brasileña formada por la asociación entre Telebras y Embraer. A partir de marzo, los técnicos que operarán el satélite recibirán la formación final en el centro de operaciones de Brasilia (DF).



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