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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 24/01/2016 / Governo deve permitir fatia maior de estrangeiros em aéreas


Governo deve permitir fatia maior de estrangeiros em aéreas ...


Ideia é permitir que grupos internacionais possam aumentar sua participação nas empresas nacionais ainda este ano ...

A crise do setor aéreo brasileiro, agravada pela alta do dólar, levou o governo a desengavetar o debate sobre o fim – ou pelo menos sobre um afrouxamento – da restrição ao capital estrangeiro nas companhias de aviação. A ideia é permitir que grupos internacionais possam aumentar sua participação nas empresas nacionais ainda este ano, com aportes capazes de preservar um mercado que cresceu na última década, mas que pode ser freado agora devido à necessidade de aumento do preço das passagens.

A legislação atual limita em 20% a participação de investidores internacionais nas empresas do setor, mas a Secretaria de Aviação Civil (SAC) voltou a discutir a abertura irrestrita com os Ministérios da Fazenda e do Planejamento. Enquanto o debate na Comissão de Reforma do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) emperrou no ano passado, o governo estudaria até mesmo a edição de uma Medida Provisória para adiantar o processo.

Delta Air Lines estaria interessada em comprar a Gol

De acordo com uma autoridade do setor ouvida pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, a restrição não faz mais sentido em um cenário no qual até mesmo os aeroportos não têm mais essa limitação aos recursos de fora do País. Na próxima rodada de leilões de concessões aeroportuárias, por exemplo, a Infraero não terá nenhuma participação no capital dos aeroportos de Porto Alegre, Florianópolis, Salvador e Fortaleza.

“Essa trava de 20% vem da época da ditadura, quando o setor era fortemente visto como estratégico para a defesa nacional. Agora, a ideia pode ser até não estabelecer um novo limite de capital, reproduzindo o modelo do setor automobilístico”, disse a fonte.

Liberação. Dentro da equipe econômica, no entanto, existem dúvidas sobre se a liberação irrestrita para o capital internacional nas companhias aéreas seria o melhor modelo para a reestruturação do setor. Fontes do Ministério da Fazenda sinalizam que o caminho de maior consenso dentro do governo deve ser a ampliação do limite para até 49%, conforme constava nas primeiras discussões legislativas sobre o tema. As fontes lembram que não há um consenso internacional para esse porcentual. Nos Estados Unidos, o limite é de 25%, na Europa, de 49%, e na Austrália a limitação foi totalmente derrubada.

O que todos parecem concordar é que nunca antes o setor precisou dessa medida com tanta urgência. A escalada do dólar, que tem alcançado patamares recordes nos últimos dias, está sufocando a capacidade financeiras das aéreas, que têm a maior parte de sua atividade atrelada à moeda estrangeira. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), só a querosene de aviação é responsável por 37,3% do custo de operação das companhias. Já as despesas com arrendamento (leasing), manutenção e seguro das aeronaves equivalem a outros 17% dos gastos das empresas.

Para o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, a limitação de 20% ao capital estrangeiro no setor é um “dogma” que precisa ser revisto. “Por ser uma indústria global, queremos um padrão internacional em todo o nosso sistema produtivo. E ampliar o capital estrangeiro no setor está em linha com os padrões internacionais” avalia. “Somos a favor da elevação do limite até 49%. O governo terá o nosso apoio”, completa.

Mercado. No mercado, no entanto, comenta-se que algumas companhias veriam com bons olhos até mesmo o fim da restrição de capital. Em novembro do ano passado, a Azul recebeu do grupo chinês HNA um aporte de R$ 1,7 bilhão, equivalentes a 23,7% do valor econômico da empresa, mas sem o mesmo porcentual de impacto no capital votante da companhia. Fontes consultadas acreditam que a Gol estaria ensaiando um movimento parecido com a americana Delta Air Lines, que em setembro do ano passado já ampliou para 9,48% a sua participação no capital da empresa brasileira.

Em setembro, uma fonte disse ao Broadcast que a Delta teria interesse em adquirir a totalidade da Gol, mas que dependeria da mudança na legislação. Essa visão de que a Delta poderia, pelo menos, aumentar sua participação na aérea brasileira se deve ao momento delicado pelo qual a Gol. Além dos impactos da desvalorização do real sobre os gastos dolarizados da empresa, do lado das receitas, uma redução de 9,3% no yield líquido – isto é, no valor médio pago por um passageiro para voar um quilômetro – nos primeiros nove meses de 2015, ante o mesmo período de 2014, também trouxe problemas para a empresa brasileira.

Como resultado, a Gol acumulou, entre janeiro e setembro do ano passado, um prejuízo líquido de R$ 3,16 bilhões. Apenas no terceiro trimestre do ano passado, o prejuízo foi de R$ 2,14 bilhões – segundo a empresa, 67,5%, desse montante refere-se às variações monetárias e cambiais líquidas, com impacto provocado pela marcação a mercado dos passivos financeiros da companhia ao dólar. Com isso, as ações preferenciais da Gol passaram por uma forte queda, acumulando uma retração de mais de 91% nos últimos 12 meses.

Para o ex-ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wellington Moreira Franco, o financiamento do setor não pode ser freado pelo que ele classifica como uma “camisa de força ideológica”. Defensor da abertura irrestrita de capital quando esteve à frente da SAC entre março de 2013 e o fim de 2014, o ex-ministro diz torcer para que a medida seja finalmente aprovada este ano.

“Nesse cenário de crise, não tem o menor cabimento manter a limitação. É preciso abrir o mercado sem subterfúgios. Todas as aéreas brasileiras têm capital estrangeiro e acabam precisando fazer operações que mascaram a verdadeira participação desses grupos externos. A mudança na lei daria inclusive mais transparência a esses movimentos”, considera Moreira Franco.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Militares do exército e aeronáutica são presos com carro clonado no Rio

Eles e mais um suspeito estavam na Av. Brasil quando foram abordados. Homens admitiram ter comprado o veículo na Favela da Pedreira.

Três homens, entre eles um militar do exército e outro da aeronáutica, foram presos na madrugada deste domingo (24), com um carro clonado na Avenida Brasil, altura de Deodoro, sentido Zona Oeste do Rio.
De acordo com o Batalhão de Vias Expressas (BPVE), a viatura abordou um carro modelo ônix vermelho e, a partir da atitude suspeita dos homens, os policiais resolveram verificar o chassi, já que os documentos estavam em ordem. Os agentes constataram, ao vericar o chassi, que o número era de um carro roubado.
Os homens admitiram que tinham acabado de comprar o veículo na Favela da Pedreira, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio. Weslley Henrique dos Anjos da Silva, soldado do exército de 21 anos, Lucas Souza Pereira de Paula, soldado da aeronáutica de 19 anos e o terceiro suspeito, ainda não identificado, foram presos em flagrante e encaminhados para a 39ª DP(Pavuna).

Carnaval 2016: veja como deixar a sua folia mais tech


Techtudo

O Carnaval 2016 está chegando e a maioria não vê a hora do feriadão chegar para viajar e curtir a folia. Afinal de contas, quem não gosta de ficar uns dias longe do trabalho, na praia e com os amigos curtindo as festas?
Carnaval não é muito associado à tecnologia, mas isso não quer dizer que ela não esteja presente. Por isso mesmo, neste artigo vamos listar alguns aparelhos, como drones, câmeras e aparelhos para gelar cerveja, que vão deixar o seu carnaval mais tech e, consequetemente, mais bacana.
Cerveja gelada em dois minutos
O Super Cooler é um projeto criado por dois brasileiros, o Gustavo Moraes e o Rafael Schiavoni. Esta engenhoca utiliza o processo chamado de convecção forçada, assim, a latinha de cerveja ficará gelada de forma uniforme.
A lata de cerveja é agarrada pelo aparelho e levada para um balde com gelo, onde é encostada horizontalmente. O Super Cooler começa a girar a latinha numa determinada velocidade. Em dois minutos todo o seu conteúdo estará gelado, como se tivesse acabado de sair do freezer. Ou seja, perfeito para os quatro dias de festas no carnaval.
Cooler que gela a cerveja, faz recarga e tem alto-falantes
O Coolest Cooler ou, em tradução literal, o cooler mais legal, além de gelar a cerveja, ainda tem rodinhas, carregador USB, luz interna, alto-falantes e um liquidificar embutido. Ou seja, faz de tudo um pouco. E, como se não bastasse, ainda é à prova d’água.
A caixa de som se conecta com seu smartphone via Bluetooth, a entrada USB tem 18 volts e também é à prova d´água. O espaço interno do cooler é de 60 litros. Ou seja, você não vai precisar de mais nada nesse carnaval.
Menor drone do mundo
O Vidius, criado pela Axis Drones, é o menor drone do mundo. Seu diferencial, além do tamanho, é que ele possui uma câmera embutida. Desta maneira, você conseguirá fazer imagens bem interessantes do seu carnaval 2016.
As imagens são transmitidas para o seu smartphone em tempo real. Além disso, os vídeos poderão ser compartilhados nas redes sociais facilmente depois de baixados para o seu celular. O Vidius pode ser comandado por aparelhos Android e iOS.
GoPro Hero
A GoPro é a famosa action cam, usada por muitas pessoas para filmar diversas aventuras. Se você pretende passar o carnaval em algum destino mais radical, como fazendo trilhas, mountain bike, mergulhos, escaladas, dentre outras atividades, por que não levar uma câmera GoPro?
O modelo Hero é o mais acessível e aconselhado para iniciantes. Comprando os acessórios, você pode torná-la à prova d’água e ainda acoplá-la em capacetes, bicicletas, no painel do carro e onde mais você quiser.
Drone + GoPro
Nos tópicos anteriores, falamos sobre um modelo de drone e uma GoPro. Por que não juntar as duas coisas? O PlexiDrone é um drone desmontável e que pode ser levado na mochila. Além disso, ele possui suporte para a instalação de câmeras fotográficas e filmadoras, como no caso da GoPro.
Assim, se você já possuir uma GoPro, pode adquirir o PlexiDrone e fazer filmagens incríveis dos seus dias de carnaval. Neste caso, a imaginação é o limite.
Instax Mini 8
A Instax Mini 8 é uma câmera que revela as fotos na hora, ao melhor estilo Polaroid dos anos 80. Você coloca um filme e uma solução química na traseira da câmera e, ao tirar uma foto, ela imprime a imagem na hora.
É excelente para tirar fotos com os amigos e revelar na hora pra todo mundo ver. Depois é só fazer um álbum de recordação e guardar as lembranças desse carnaval para sempre. Afinal de contas, ver fotos físicas é bem melhor do vê-las pela tela de um celular ou computador.

REVISTA ISTO É


Tragédia sem fim


O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos apresentou, na terça-feira 19, o relatório sobre a queda do avião Cessna 560 XL que em 2014 matou sete pessoas – entre elas o ex-governador de Pernambuco e então candidato à Presidência da República Eduardo Campos (a tragédia foi na cidade paulista de Santos). São diretamente responsabilizados pelo acidente o piloto Marcos Martins e o copiloto Geraldo Magela Barbosa. Segundo o documento, eles estavam cansados demais, mantinham péssima relação pessoal e desviaram do plano de voo ao tomarem um “atalho” sobre o oceano, ficando “espacialmente desorientados”. Familiares de ambos contestam. Eles indicam como provável causa do acidente uma falha no sensor de velocidade. Refutam a tese do cansaço e da desorientação espacial.

Sentido!


Nomeado para a Subsecretaria de Serviços Administrativos e de Conferências na Junta Interamericana de Defesa, o segundo-tenente músico do Exército, Jeferson da Silva Figueiredo, casado com a ex-senadora Ideli Salvati, tem batido continência em Washington. O organismo abriga muitos militares de alta patente das Forças Armadas dos 27 estados-membros da OEA. Devido à crise que atravessa, a entidade quer vender o prédio-sede da junta, batizado de a “Casa do Soldado”.
PORTAL BBC


A arte milenar que ensina falcões a prevenir acidentes aéreos

Uma prática milenar está sendo utilizada para aumentar a segurança da aviação. Considerada uma mescla de arte, esporte e manifestação cultural, a falcoaria tem protegido aeronaves pelo mundo nos dois momentos mais delicados de um voo: a decolagem e o pouso.

Mamede Filho De Lisboa Para A Bbc Brasil

Graças a técnicas de adestramento de aves de rapina para a caça, falcões e gaviões fazem o monitoramento das pistas dos aeroportos com a missão de minimizar o "risco aviário", ou seja, o choque de pássaros contra os aviões, o que pode causar acidentes graves.
Alguns dos mais movimentados aeroportos do mundo utilizam a falcoaria para prevenir acidentes, como JFK (Nova York), Portela (Lisboa) e Barajas (Madri). No Brasil, a prática já foi adotada nos aeroportos da Pampulha e Confins (Belo Horizonte), Galeão (Rio de Janeiro), Salgado Filho (Porto Alegre), Eurico de Aguiar Salles (Vitória), Lauro Carneiro de Loyola (Joinville) e Val-de-Cans/Júlio Cezar Ribeiro (Belém).
"A utilização da falcoaria pode reduzir de 30% a 40% a probabilidade de colisões entre pássaros e aeronaves. É uma técnica que tem a importância cada vez mais reconhecida e é cada vez mais adotada por todo o mundo", afirma à BBC Brasil o falcoeiro e biólogo Carlos Eduardo Carvalho, pioneiro da falcoaria para a segurança aérea no Brasil, ao adotar a prática, em 2007, no aeroporto da Pampulha.
"O entorno das pistas é muito atraente, especialmente em aeroportos dentro de centros urbanos, porque os pássaros veem a grama como um alimento de fácil acesso. A presença dos falcões nesse ambiente dispersa as aves, pois o animal, naturalmente, foge do seu predador", explica Carvalho, que atualmente desenvolve a tese "Eficiência de Falcoaria em Controle e Manejo de Fauna no Brasil", no Doutorado em Ecologia, Conservação e Manejo de Fauna Silvestre pela UFMG.
Risco nas alturas
Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), somente em 2014 foram registradas 1.495 colisões e 559 quase colisões entre pássaros e aeronaves no Brasil. Para João Paulo Santos, presidente da Associação Brasileira de Falcoeiros e Preservação de Aves de Rapina (ABFPAR), ainda mais relevante que o alto número de ocorrências é o momento em que elas acontecem durante o voo.
"Temos que ter em mente que a falcoaria age em momentos fundamentais da atividade aeronáutica, que são justamente a decolagem e o pouso das aeronaves. São momentos em que o avião está em seu limite operacional, e qualquer colisão de uma ave em uma turbina pode causar um acidente grave", enfatiza Santos à BBC Brasil.
Um dos casos mais notórios e graves de colisão de pássaros contra aviões completou sete anos no dia 15 janeiro. Pouco depois de decolar do aeroporto de La Guardia, em Nova York, com destino a Seattle, também nos EUA, o voo US Airways 1549 foi atingido por uma formação de aves. Com ambas as turbinas avariadas, o capitão Chesley Sullenberger conseguiu realizar um pouso forçado no Rio Hudson, salvando a vida das 155 pessoas que viajavam a bordo.
Técnica milenar e amiga do meio ambiente
Os primeiros registros acerca da falcoaria datam do ano 1400 a.C., na Mesopotâmia (atual Iraque), mas há quem defenda que o uso das aves de rapina para a caça já existia em 10.000 a.C., durante o período neolítico. Historicamente, a prática é tratada como esporte, arte e manifestação cultural, e é frequentemente usada como instrumento para a preservação do meio ambiente.
"Os falcoeiros estão ligados a diversos projetos de recuperação e reabilitação de aves de rapina em todo o mundo. A recuperação do Falcão Peregrino (Falco peregrinus), nos EUA, ou do Açor (Accipiter gentilis), no Reino Unido, só foi possível graças a falcoeiros e à aplicação de técnicas desenvolvidas no âmbito da falcoaria", disse à BBC Brasil Pedro Afonso, presidente da Associação Portuguesa de Falcoaria.
"Essas técnicas também são usadas hoje para ajudar no controle de espécies problemáticas para o homem de uma forma natural e biológica, mantendo uma harmonia perfeita com a natureza e com uma eficácia muito grande quando comparada a métodos mais artificiais", defende o falcoeiro português.
No Brasil, a ABFPAR tem realizado atividades de educação ambiental com a população – especialmente em escolas públicas –, nas quais explica a importância das aves de rapina para o meio ambiente.
"Demonstramos conceitos básicos da biologia de uma ave de rapina e a sua respectiva importância no ecossistema. Esse trabalho é muito importante, pois além de explicar ao público leigo como funciona a falcoaria, promove a conscientização da sociedade sobre a ação negativa do tráfico de animais silvestres", destaca Santos.
Cuidados com a presa
A preocupação com o meio ambiente também se estende à aplicação da falcoaria nos aeroportos, onde é feito um trabalho de preservação dos pássaros caçados.
"Depois que o falcão faz a captura de uma ave nós sempre tentamos resgatá-la com vida. Claro que isso não é possível em 100% dos casos, mas quando conseguimos encaminhamos esses animais para departamentos que vão tratá-los e devolvê-los à natureza", diz Carlos Eduardo Carvalho.
Segundo o responsável pelo uso da falcoaria nos dois principais aeroportos de Belo Horizonte, é preciso um trabalho cuidadoso e regular para que a técnica resulte no aumento da segurança dos pousos e decolagens.
"Fazemos duas rondas diárias de duas horas cada nas pistas, uma pela manhã e outra à tarde. Essa regularidade é necessária porque passa a mensagem às aves de que o falcão está presente constantemente naquele local, então não é seguro ficar ali", diz Carvalho.
Na opinião do falcoeiro mineiro, é virtualmente impossível acabar com as colisões entre pássaros e aviões, mas é possível pôr fim aos choques que possam colocar vidas em risco.
"Existem dois tipos de colisões que são muito perigosas: a que envolve uma ave de grande porte e a que envolve muitas aves de pequeno porte ao mesmo tempo. E com a falcoaria conseguimos eliminar esses dois riscos", garante.
"Não adiantaria de nada termos apenas duas ou três colisões num ano, mas um avião cair em decorrência delas. Isso seria um problema gravíssimo, obviamente. Podemos ter 100 colisões de beija-flores com 100 aeronaves, o que não podemos ter é a colisão de 100 beija-flores com uma aeronave, porque isso a derrubaria", explica.
Ainda não existem cursos profissionalizantes de falcoeiros no Brasil. Segundo Carvalho, o objetivo é criar no futuro uma pós-graduação que habilite os interessados a utilizar a prática na segurança dos aeroportos.
Para quem tem vontade de se iniciar na falcoaria, o primeiro passo é entrar em contato com a Associação Brasileira de Falcoeiros e Preservação de Aves de Rapina, pois a atividade ainda não é regulamentada no Brasil.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Ainda as palavras


Janio De Freitas

Entre uma e outra estocada na defesa de Marcelo Odebrecht, o porta-voz da Lava Jato deu uma explicação que desexplicou muito bem a cirurgia feita em um trecho de depoimento, do já célebre Paulo Roberto Costa, referente àquele empresário preso há seis meses.
A frase em questão é esta: "(...) nem põe o nome dele aí porque com ele não, ele não participava disso". E a frase na transcrição do depoimento pela Lava Jato: "(...) a despeito de não ter tratado diretamente o pagamento de vantagens indevidas com Marcelo Odebrecht", e segue.
O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, em considerações colhidas por Graciliano Rocha e Mario Cesar Carvalho para a Folha, diz que a transcrição do depoimento foi "fidedigna", porque sua função é "resumir" o principal do que foi dito. É aí mesmo que aparece o problema do desaparecimento: onde está o resumo da frase que isenta o acusado pela Lava Jato? Dela não há sequer vestígio. O que aparece é outra frase. E a original nem ao menos era longa, já nascera resumidamente pronta.
A frase verdadeira não constou porque era "irrelevante". Pois devia constar. É uma afirmação muito forte, clara e pertinente ao objeto fundamental da Lava Jato. Informação com tais características não deve ser retirada de inquérito ou processo, sirva à acusação ou à defesa, porque sobretudo servirá a quem julga.
A defesa de Odebrecht requereu, pelo advogado Nabor Bulhões, a volta do caso à fase de instrução e a inclusão de todos os vídeos de delação premiada. Assim como o juiz Sergio Moro em seu despacho, o procurador considera que o pedido pretende apenas retardar o processo. É uma dedução original: a defesa quer protelação com o seu cliente preso? E sabendo que, julgado, é possível que aguarde o recurso em liberdade?
Culpado ou inocente, empresário ou pé de havaiana, todo suspeito ou acusado depende da precisa isenção dos que o acusam e julgam. Ou, pelo menos, assim exige a democracia.
PS - O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima diz que deixará a Lava Jato neste semestre. Por cansaço. Cansaço requer descanso, não necessariamente transferência. E seria como fechar um canal de vazamento em uma adutora.
Aéreas
A aviação proporcionou uma tríplice coincidência temática na semana. Para continuar aqui na boa companhia da Lava Jato, sua investigação da OAS roçou, há pouco, o que foi uma armação grande mas frustrada: a concessão de aeroportos. Alguns indícios semelhantes à preparação de concorrências antigas me sugeriram, na época, haver algo estranho no plano defendido pela Secretaria de Aviação Civil. A partilha pretendida não fora possível, por conflito de interesses entre as grandes empreiteiras. Então foi imaginada a alternativa de veto a certas participações na disputa dos aeroportos restantes, a começar do Galeão.
Batalha dura: como ministro da Aviação Civil, fortalecido por Michel Temer, Moreira Franco e, de outro lado, contra as restrições, Gleisi Hoffmann, então chefe da Casa Civil. (No caso a OAS, por via de sua associada Invepar, era uma das vítimas da armação). As restrições foram derrubadas, concorreu quem quis. E, como uma das consequências, os planos de aeroportos acompanharam Moreira pela porta de saída.
Nos últimos dias, emperrou a nomeação de novo ministro da Aviação Civil. Não bastando o desatino de haver tal secretaria, sua finalidade é servir de moeda suja para a compra de apoio ao governo. Agora, a nomeação do obscuro Mauro Lopes facilitaria a decisão pró-governo da liderança peemedebista na Câmara. Seu conhecimento de aviação: o mesmo de Moreira Franco.
Na aviação a sério, o laudo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos, o Cenipa da Aeronáutica, mostra variadas fraquezas no confronto com o laudo encomendado pelas famílias dos pilotos mortos com Eduardo Campos. Desorientação espacial do comandante, sem que o copiloto ao menos tente a correção, nem é plausível, nem se ajusta à repentina queda em mergulho. Cansaço para um voo entre Rio e Santos, depois de mais de 30 horas de descanso, dependeria de muito despreparo físico dos dois pilotos. E inexperiência com o modelo de avião, depois de 90 decolagens e pousos com ele, seria imitar na cabine os ministros da aviação em seu gabinete.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Governo deve permitir fatia maior de estrangeiros em aéreas

Ideia é permitir que grupos internacionais possam aumentar sua participação nas empresas nacionais ainda este ano

Eduardo Rodrigues, Victor Aguiar

A crise do setor aéreo brasileiro, agravada pela alta do dólar, levou o governo a desengavetar o debate sobre o fim – ou pelo menos sobre um afrouxamento – da restrição ao capital estrangeiro nas companhias de aviação. A ideia é permitir que grupos internacionais possam aumentar sua participação nas empresas nacionais ainda este ano, com aportes capazes de preservar um mercado que cresceu na última década, mas que pode ser freado agora devido à necessidade de aumento do preço das passagens.
A legislação atual limita em 20% a participação de investidores internacionais nas empresas do setor, mas a Secretaria de Aviação Civil (SAC) voltou a discutir a abertura irrestrita com os Ministérios da Fazenda e do Planejamento. Enquanto o debate na Comissão de Reforma do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) emperrou no ano passado, o governo estudaria até mesmo a edição de uma Medida Provisória para adiantar o processo.
Delta Air Lines estaria interessada em comprar a GolDelta Air Lines estaria interessada em comprar a GolDe acordo com uma autoridade do setor ouvida pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, a restrição não faz mais sentido em um cenário no qual até mesmo os aeroportos não têm mais essa limitação aos recursos de fora do País. Na próxima rodada de leilões de concessões aeroportuárias, por exemplo, a Infraero não terá nenhuma participação no capital dos aeroportos de Porto Alegre, Florianópolis, Salvador e Fortaleza.
“Essa trava de 20% vem da época da ditadura, quando o setor era fortemente visto como estratégico para a defesa nacional. Agora, a ideia pode ser até não estabelecer um novo limite de capital, reproduzindo o modelo do setor automobilístico”, disse a fonte.
Liberação. Dentro da equipe econômica, no entanto, existem dúvidas sobre se a liberação irrestrita para o capital internacional nas companhias aéreas seria o melhor modelo para a reestruturação do setor. Fontes do Ministério da Fazenda sinalizam que o caminho de maior consenso dentro do governo deve ser a ampliação do limite para até 49%, conforme constava nas primeiras discussões legislativas sobre o tema. As fontes lembram que não há um consenso internacional para esse porcentual. Nos Estados Unidos, o limite é de 25%, na Europa, de 49%, e na Austrália a limitação foi totalmente derrubada.
O que todos parecem concordar é que nunca antes o setor precisou dessa medida com tanta urgência. A escalada do dólar, que tem alcançado patamares recordes nos últimos dias, está sufocando a capacidade financeiras das aéreas, que têm a maior parte de sua atividade atrelada à moeda estrangeira. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), só a querosene de aviação é responsável por 37,3% do custo de operação das companhias. Já as despesas com arrendamento (leasing), manutenção e seguro das aeronaves equivalem a outros 17% dos gastos das empresas.
Para o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, a limitação de 20% ao capital estrangeiro no setor é um “dogma” que precisa ser revisto. “Por ser uma indústria global, queremos um padrão internacional em todo o nosso sistema produtivo. E ampliar o capital estrangeiro no setor está em linha com os padrões internacionais” avalia. “Somos a favor da elevação do limite até 49%. O governo terá o nosso apoio”, completa.
Mercado. No mercado, no entanto, comenta-se que algumas companhias veriam com bons olhos até mesmo o fim da restrição de capital. Em novembro do ano passado, a Azul recebeu do grupo chinês HNA um aporte de R$ 1,7 bilhão, equivalentes a 23,7% do valor econômico da empresa, mas sem o mesmo porcentual de impacto no capital votante da companhia. Fontes consultadas acreditam que a Gol estaria ensaiando um movimento parecido com a americana Delta Air Lines, que em setembro do ano passado já ampliou para 9,48% a sua participação no capital da empresa brasileira.
Em setembro, uma fonte disse ao Broadcast que a Delta teria interesse em adquirir a totalidade da Gol, mas que dependeria da mudança na legislação. Essa visão de que a Delta poderia, pelo menos, aumentar sua participação na aérea brasileira se deve ao momento delicado pelo qual a Gol. Além dos impactos da desvalorização do real sobre os gastos dolarizados da empresa, do lado das receitas, uma redução de 9,3% no yield líquido – isto é, no valor médio pago por um passageiro para voar um quilômetro – nos primeiros nove meses de 2015, ante o mesmo período de 2014, também trouxe problemas para a empresa brasileira.
Como resultado, a Gol acumulou, entre janeiro e setembro do ano passado, um prejuízo líquido de R$ 3,16 bilhões. Apenas no terceiro trimestre do ano passado, o prejuízo foi de R$ 2,14 bilhões – segundo a empresa, 67,5%, desse montante refere-se às variações monetárias e cambiais líquidas, com impacto provocado pela marcação a mercado dos passivos financeiros da companhia ao dólar. Com isso, as ações preferenciais da Gol passaram por uma forte queda, acumulando uma retração de mais de 91% nos últimos 12 meses.
Para o ex-ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wellington Moreira Franco, o financiamento do setor não pode ser freado pelo que ele classifica como uma “camisa de força ideológica”. Defensor da abertura irrestrita de capital quando esteve à frente da SAC entre março de 2013 e o fim de 2014, o ex-ministro diz torcer para que a medida seja finalmente aprovada este ano.
“Nesse cenário de crise, não tem o menor cabimento manter a limitação. É preciso abrir o mercado sem subterfúgios. Todas as aéreas brasileiras têm capital estrangeiro e acabam precisando fazer operações que mascaram a verdadeira participação desses grupos externos. A mudança na lei daria inclusive mais transparência a esses movimentos”, considera Moreira Franco.

Número de drones registrados nos EUA chega a 300 mil

Legislação local, que entrou em vigor em dezembro de 2015, exige cadastro de aeronaves com até 25 kg

Por Agências Reuters

Vendas de drones no período anterior ao Natal ficou entre 700 mil e 1 milhão de unidades nos EUA
O número de drones recreativos registrados nos Estados Unidos está próximo da marca de 300 mil unidades, de acordo com dados divulgados ontem pela Federal Aviation Administration (FAA), autoridade do governo norte-americano responsável por controlar o espaço aéreo.
De acordo com o órgão, 295.306 drones foram registrados por seus donos no período de 30 dias após o anúncio da nova regulamentação americana para drones, em 21 de dezembro de 2015. O documento tenta reduzir o número de acidentes provocados por este tipo de aeronave não tripulada, bem como prevenir o uso dos equipamentos para lazer próximo a aeroportos.
A nova legislação exige que todos os drones com peso entre 250 gramas e 25 kg sejam registrados nos EUA. Após o cadastro, cada um deles recebe um número de identificação, que deve ser fixado ao aparelho em local visível. Como uma placa em um automóvel, a identificação dos drones permite que os donos sejam localizados caso a aeronave esteja envolvida em um acidente.
De acordo com especialistas, as vendas de drones no período anterior ao feriado de Natal ficou entre 700 mil e 1 milhão de unidades nos Estados Unidos. “Os números de registro que estamos vendo até agora são muito encorajadores”, disse o administrador da FAA, Michael Huerta. Todos os drones, mesmo os que foram comprados antes de a nova legislação entrar em vigor, devem ser registrados até 19 de fevereiro.
Aeromodelos. No Brasil, a Secretaria de Aviação Civil (SAC) coordena um grupo de trabalho para criar um conjunto de regras para o uso de drones no País. As principais diretrizes da legislação serão determinadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em breve, depois de analisar as mais de 260 contribuições que recebeu durante uma consulta pública realizada ao longo de setembro do ano passado.
Se o texto for aprovado conforme o original, a Anac deve considerar os drones de uso recreativo como aeromodelos. Ao contrário dos drones para uso comercial, eles estarão sujeitos a regras mais simples, que já estão em vigor.
Atualmente, os aeromodelos só podem decolar em pistas distantes de grandes centros e devem ser homologados pela Confederação Brasileira de Aeromodelismo (Cobra). Ao se associar a um clube destinado à prática, o piloto recebe uma licença operacional que inclui um seguro para acidentes.
Ainda não há previsão de quando a legislação da Anac será anunciada.

OUTRAS MÍDIAS


DIÁRIO DE NOTÍCIAS (PORTUGAL)


Militares procuram focos de mosquitos que transmitem zika

Drones, recompensas, aplicativos online e transmosquitos. Tudo é usado na luta contra o Aedes aegypti, responsável pela doença
O Brasil mobilizou o exército para combater o Aedes aegypti, mosquito causador de doenças como o vírus zika, a dengue, a febre amarela ou a chikungunya. Depois de terem sido registados, de outubro do ano passado até este mês, cerca de 3900 bebés nascidos com microcefalia, casos relacionados com o vírus zika, e de em 2015 o país ter contabilizado 1,6 milhões de casos de dengue, o maior registo desde 1990, as autoridades nacionais, estaduais e municipais resolveram intervir das mais diversas formas na tentativa de reduzir ou eliminar o impacto do vírus.
O governo de São Paulo, por exemplo, colocou mil agentes da polícia militar a localizar focos de criação do mosquito - normalmente o Aedes aegypti reproduz-se em locais com água parada. Nas suas folgas, os agentes farão vistorias nas principais cidades do estado mais populoso do Brasil, numa proporção de um agente para cada 3500 casas.
São Paulo, mais seis estados - Pernambuco, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Acre e Paraíba - e o distrito federal acionaram o exército para realizar as mesmas funções. Na segunda-feira passada, cem soldados foram mobilizados nas zonas norte e oeste de São Paulo.
Desde o ano passado, alguns municípios do país nos estados de São Paulo e Santa Catarina recorrem a drones para identificar possíveis focos de criação do mosquito e para aplicação do larvicida.
Já o Recife, capital de Pernambuco, o estado com mais casos registados de vírus zika, começou agora a testar o uso das pequenas aeronaves não tripuladas. Em João Pessoa, capital de Paraíba, há apenas uma "mas a ideia é que passe por todos os 60 bairros da cidade", disse o diretor de vigilância e saúde da prefeitura Sílvio Ribeiro ao jornal Folha de S. Paulo.
Medidas criativas
Outras cidades optaram por premiar os moradores que, por dez meses seguidos, não tenham focos do mosquito nas suas casas. Em Castilho, 645 quilómetros a norte de São Paulo, são sorteadas recompensas de até 300 reais (75 euros) a esses moradores exemplares. No ano passado, o prefeito Paulo Boaventura instituíra a atribuição de notas verdes, amarelas ou vermelhas consoante a avaliação dos agentes de saúde a cada uma casas, mas a partir de agora há mesmo recompensa monetária.
No Nordeste a Igreja Católica também se mobilizou. Integra uma task force com outras instituições que atribui mil reais (250 euros) a quem apresentar a forma mais criativa no combate ao mosquito nos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba, todos com números consideráveis de contaminações.
Mais a sul, tanto cidades grandes, como Curitiba, com quase dois milhões de habitantes, ou pequenas como São Miguel, de apenas 23 mil, usam aplicativos onde os cidadãos podem juntar fotos de pontos críticos que ajudem ao desenvolvimento do Aedes aegypti. Em Paulista, cidade na periferia do Recife, foi criado o aplicativo "xô aedes" que faz um georreferenciamento que diminui o tempo de resposta quando surge um foco de contaminação.
Em Piracicaba (São Paulo), uma experiência realizada numa área da cidade conseguiu reduzir em 82% a quantidade de larvas do mosquito em comparação com o setor vizinho. O motivo foi a criação de uma linhagem de mosquitos machos, chamados de transmosquitos, com um gene que faz as suas larvas morrerem antes da fase alada.
O vírus zika, que foi detetado nas últimas semanas noutros países, tem preocupado o Ministério da Saúde do Brasil por causar microcefalia em recém-nascidos se contraído pelas grávidas. Segundo o último registo epidemiológico divulgado, na semana passada, os casos conhecidos de microcefalia relacionados ao vírus zika chegavam a 3530, espalhados por mais de 700 municípios de 21 estados brasileiros, incluindo 46 óbitos de bebés. Pernambuco, local de férias de muitos portugueses, representa 35% do número total no país. O Ministério da Saúde apela ao uso de repelentes permitidos em gestantes e a camisolas e calças compridas, além, claro, de evitarem locais com potencial foco do problema.
Radiação nuclear
O vírus já começou a dar sinais de presença nos EUA. Três pessoas foram identificadas em Nova Iorque como portadoras do zika. Todas viajaram recentemente para países de maior incidência. Também na Catalunha (Espanha), foram registados dois casos.
Usar a radiação nuclear para eliminar ou reduzir a população do mosquito que transmite o vírus zika será um dos temas centrais que o diretor-geral da Organização Internacional de Energia Atómica (OIEA) levará para uma ronda por vários países, a partir de amanhã. O vírus está a ser atribuído ao aumento de casos de microcefalia em bebés na América Latina. "A tecnologia para a esterilização de insetos é muito eficaz na redução ou erradicação da população de mosquitos e outros portadores" de doenças, explicou Yukia Amano em entrevista à agência espanhola EFE, em Viena, na véspera de partir para o Panamá, primeira escala da visita de duas semanas pela região da América Central e México. O diplomata japonês recordou que a Organização Internacional de Energia Atómica (OIEA), a agência da ONU que zela pelo uso pacífico da tecnologia nuclear, tem muita experiência nesta técnica para o controlo de pragas. Entretanto, as autoridades brasileiras continuam a divulgar conselhos úteis à população para, no dia-a-dia, prevenir a infeção que alastra pelo país.

MT AGORA (MT)


Projeto Rondon encerra etapa em Mato Grosso

Quatro municípios receberam oficinas realizadas por universitários e professores. Alunos afirmam que experiência foi enriquecedora.
Foi encerrada neste sábado (23) a Operação Paiaguás, do Projeto Rondon. Foram duas semanas de atividades em quatro municípios de Mato Grosso e 82 rondonistas, entre estudantes universitários e professores.
Para participar, professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Universidade de Cuiabá (Unic) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) apresentaram ao Ministério da Defesa, que coordena o projeto, um plano de ações que gostariam de desenvolver nas comunidades.
Quatro equipes de rondonistas trabalharam nos municípios de Alto Paraguai, Cáceres, Santo Afonso e Poxoréu realizando oficinas em áreas como saúde, economia, sustentabilidade, arte, segurança e direitos humanos.
A escolha dos municípios levou em conta o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e também as dificuldades enfrentadas pela população.
Entre os alunos, o consenso: a experiência foi rica, e eles aprenderam mais do que ensinaram. “A gente achou que ia chegar falando, falando, mas houve uma troca. Eles questionavam, interagiam com a gente”, contou a estudante de Publicidade Taís Fernanda Coelho após a cerimônia de encerramento no Palácio Paiaguás.
A universitária Aneliza Souza, que estuda medicina veterinária, deu oficinas sobre zoonoses, dengue, zika e chikungunya. “Foi a primeira oportunidade que tive de trabalhar com a comunidade. É inexplicável a sensação de interagir e trocar experiências”, disse.
Edição regional
Mato Grosso foi o primeiro estado a executar a edição regional do projeto, coordenado nacionalmente pelo Ministério da Defesa. O Gabinete de Governo e a Casa Civil foram as pastas responsáveis pela articulação, execução e apoio do Estado à ação.
O coordenador-geral do Projeto Rondon, brigadeiro de infantaria Augusto César Amaral, disse que o foco do projeto é formar profissionais com visão cidadã.
“O objetivo principal é fazer com que o universitário saia da sala de aula e entenda que pode contribuir para o país, que ele não faça da profissão só um meio de ganhar dinheiro e ter satisfação pessoal.”
Representando o governo, o assessor da Casa Civil Jeferson Daltro destacou o empenho da nova turma de rondonistas. “Agradeço a dedicação e alegria dos estudantes em servir aos cidadãos mato-grossenses”.
Rondon
O Projeto Rondon nasceu em julho de 1967, mas teve suas atividades encerradas em 1989. Em 2005, foi reativado. O projeto é uma ação governamental do Ministério da Defesa por meio das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), que dividem a coordenação e apoio à execução.
O nome é uma homenagem ao mato-grossense Cândido Marino da Silva Rondon, o “Marechal Rondon”, considerado Patrono das Comunicações no Brasil e com feitos reconhecidos mundialmente. Até 05 de maio deste ano, Mato Grosso vive o ano de Rondon, em homenagem aos 150 anos de nascimento do mimosiano.

ZÓCALO SALTILLO (MÉXICO)


Muere niño porque no llegó su corazón a tiempo

MVS Noticias | Ciudad de Mexico.- Un niño de 12 años que precisaba un trasplante de corazón falleció el fin de semana en Brasilia después que no consiguieran transportar a tiempo el órgano que podría haberle salvado la vida.
El corazón quedó disponible el 1 de enero en Itajubá (Minas Gerais, sudeste), a 780 km de la capital brasileña, donde estaba internado el chico en terapia intensiva. La pista de aterrizaje más cercana quedaba a 54 km, en Pouso Alegre, pero sólo permite aviones de pequeño porte, explicó a la AFP el ministerio de Salud el lunes.
La Fuerza Aérea Brasileña (FAB) dijo que "no pudo atender al pedido" de la Central Nacional de Trasplantes (CNT) para trasladar el órgano "por cuestiones operacionales", pero abrirá una investigación sobre el caso, según el diario O Globo.
La CNT tampoco pudo recurrir al acuerdo que mantiene con las aerolíneas comerciales debido al tamaño de la pista.
Para que un trasplante de corazón sea exitoso, no pueden pasar más de cuatro horas desde que es extraído del donante y colocado en el receptor.
En un país de dimensiones continentales como Brasil, "ese tiempo exiguo dificulta las acciones de retirada y del trasplante en casos en que el potencial donante se encuentre en el interior del país, como ocurrió el 1 de enero", añadió el ministerio.
Una fuente de Salud dijo a la AFP que de haber contado con el transporte de la FAB - como normalmente ocurre-, el corazón probablemente habría llegado a tiempo para la cirugía en la capital. "Su estado de salud era delicado. Aún si el corazón llegaba a tiempo, no había un 100% de garantía de que su organismo lo aceptaría", reparó.
La FAB realizó 42 misiones de transporte de pacientes y órganos en todo el país el año pasado, según la nota. Sólo a Brasilia, fueron trasladados seis corazones para trasplante, dijo el cuerpo militar en una nota.
Brasil cuenta con el mayor servicio de trasplantes de órganos del mundo, con 95% de las cirugías realizadas bajo el sistema público de salud, indicó el ministerio. El número de cirugías se duplicó en los últimos diez años y alcanzó en 2014 un total de 23.227 trasplantes.



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