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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 29/09/2015 / Embraer avança programa da nova família E2 de jatos


Embraer avança programa da nova família E2 de jatos ...

Virgínia Silveira | De São José Dos Campos ...

O desenvolvimento da nova geração de jatos comerciais da Embraer, os E-Jets E2, está com seu cronograma em dia, visando apresentar o avião no primeiro semestre de 2016. A expectativa do primeiro voo foi fixada para o segundo semestre.

"A partir de outubro faremos a junção da asa com a fuselagem do primeiro protótipo. Todos os sistemas e equipamentos do avião também começam a chegar", conta o vice-presidente sênior operacional da Aviação Comercial da Embraer, Luís Carlos Affonso.

Para atender à expansão da montagem dos quatro protótipos do E2, a fabricante acaba de iniciar a contratação de novos funcionários. Atualmente, segundo Affonso, perto de duas mil pessoas estão envolvidas diretamente no desenvolvimento desse jato. A Embraer não informa quantos funcionários serão contratados para o E2. Das novas contratações a serem feitas pela Embraer, cerca de 50% virão da realocação de pessoas de outros programas.

Um deles, com menos demanda, é o jato militar KC-390 (que reduziu o ritmo devido ao atraso nos recursos alocados pelo governo). O outro, a linha de aeronaves executivas, que aos poucos está sendo transferida para os Estados Unidos, onde será sua nova casa.

As mudanças para acomodar o novo E2 nos hangares movimentam o dia a dia da fábrica, que agora também passou a produzir alguns segmentos estruturais, que originalmente eram fornecidos por terceiros à atual geração de E-Jets, chamada de E1.

Essa solução, segundo explica Affonso, tem como objetivo minimizar custos e otimizar a utilização de centros de excelência em produção, que foram criados nas unidades de Botucatu (SP) e em Évora (Portugal). "Investimos em automação industrial para buscar maior eficiência operacional e melhor qualidade. O resultado é que o E2 tem um volume de trabalho e um conteúdo nacional de Embraer maior que em outros programas", comentou.

Parte da fuselagem que era feita pela francesa Latécoère, por exemplo, foi verticalizada pela Embraer, que produzindo praticamente tudo. As asas dos novos aviões também foram desenvolvidas pela empresa. Na primeira geração, o projeto foi assinado pela japonesa Kawasaki. Os trens de pouso do E2, considerado um componente de alto valor agregado, são 100% feitos da Embraer. No E1, a responsabilidade foi dividida com a alemã Liebherr.

O executivo explica que na geração anterior E1 alguns fornecedores tinham um nível de automação maior que o da Embraer. Desta forma, seus preços também eram mais baratos do que se a empresa fosse fazer internamente. "Hoje, nossas fábricas de Botucatu e Évora estão muito automatizadas para fazer grandes usinagens. Com isso, a Embraer se tornou muito eficiente e, além disso, não tem os custos de gestão e interface com o fornecedor". Lembra que alguns fornecedores e parceiros de risco foram mantidos para que a empresa reduzisse sua necessidade de investimento em P&D e em ativos fixos.

As peças estruturais de maior porte estão sendo feitas internamente pela companhia, mas a empresa ainda continua comprando um conjunto grande de peças menores no mercado nacional. No Brasil, segundo Affonso, a Akaer, Solutions e Safran são suas parceiras na parte de engenharia estrutural e de alguns sistemas. As fábricas da francesa Latécoère e da espanhola Aernova, em São José dos Campos, também continuam fornecendo segmentos da fuselagem para o E2.

No E2 a Embraer assumiu ainda o desenvolvimento completo do avançado sistema de pilotagem conhecido na aviação por fly-by-wire (FBW). Nesse sistema, o conjunto de cabos e engrenagens é substituído por sinais elétricos transmitidos por fios e dessa forma o comando de voo passa a ser eletrônico e não mais mecânico.

A fabricante está escrevendo as leis de controle do FBW e desenvolvendo o software do E2. No jato executivo Legacy 450/500 o código era feito pelo fornecedor. "A cada programa a Embraer se vale do aprendizado anterior e dá um passo à frente. É assim que avançamos", ressalta Affonso.

A americana Moog é parceira da Embraer no sistema FBW com a produção dos atuadores, hardware e do software de plataforma (sistema operacional). "Nós fazemos a integração dos dois softwares do sistema", destaca.

O domínio da tecnologia do sistema FBW, segundo Affonso, é estratégico. "Hoje em dia as qualidades e características de voo de um avião são definidas pelas leis de controle do FBW, ou seja, o seu sistema eletrônico. No passado elas eram definidas pelas dimensões das superfícies de comando e pelas características aerodinâmicas do avião", explica.

Para as companhias aéreas o sistema FBW traz vantagens econômicas muito relevantes. O sistema, de acordo com Affonso, permite que os E-Jets E2 voem se forma muito parecida com os jatos E1. "Assim, o treinamento de um piloto de E2 será de apenas três dias sem necessidade de voltar ao simulador de voo".

Com o sistema FBW, que a Embraer chama de quarta geração, a empresa conseguiu ainda desenvolver um centro de gravidade mais traseiro para os jatos E2. "Com isso a empenagem (cauda do avião) horizontal terá uma área menor, deixando o avião mais leve e com menos arrasto, o que gera um consumo de combustível 1,5% menor". A Boeing e a Airbus, segundo o executivo da Embraer, também já trabalham com centro de gravidade mais recuado em seus jatos para reduzir o tamanho da empenagem.

Além do sistema FBW de quarta geração, o modelo 195 E2, que pode levar 12 passageiros a mais que a versão E1, terá uma redução de consumo de combustível por assento de 24%, comparando com a geração atual.

"No nosso negócio, consumo de combustível menor é um fator preponderante. Com o sistema FBW também iremos reduzir o custo de manutenção dos E2", afirma o vice-presidente técnico-operacional da Azul, Flávio Costa.

Maior operadora dos jatos E195 E1 da Embraer, a Azul confirmou em maio deste ano uma encomenda de 50 jatos do modelo E195 E2, dos quais 30 são pedidos firmes e 20 opções de compra. O negócio foi estimado em US$ 3,2 bilhões pelo valor de tabela dos aviões.

Embraer ignora crise na venda de jato comercial


Na contramão da crise, a Embraer registra em 2015 os melhores resultados de vendas de jatos comerciais dos últimos três anos. De janeiro a setembro deste ano, segundo o presidente da Embraer Aviação Comercial, Paulo Cesar Silva, o número de pedidos firmes anunciados pela empresa para os E-Jets (jatos E1 e E2, de 70 a 130 assentos) somam 165 unidades, ante as 130 unidades fechadas no mesmo período do ano passado.

Em 2014, as vendas totais de E-Jets somaram 137 unidades. "Em dois anos de lançamento, a nova geração E-2 já acumula um total de pedidos de 640 unidades, sendo 267 firmes e 373 direitos de compra", afirma o executivo. Os resultados de vendas, diz Silva, garantiram a liderança absoluta da Embraer neste mercado, com 60% de participação.

O desempenho da aviação comercial em 2015, de acordo com o executivo, aumentará a participação da receita desse segmento no balanço do terceiro trimestre e o "backlog" (pedidos firmes) deve atingir um novo recorde. No fim de junho o volume de pedidos firmes era de US$ 22, 9 bilhões, mas o valor também inclui as demais áreas de negócios da Embraer.

O sucesso de vendas dos novos modelos já é maior que o da primeira geração, mas a Embraer acredita que o bom desempenho da primeira geração foi decisivo para a performance que vem sendo alcançada pelos novos jatos, pois criou uma referência positiva para o E2. Lançada em 2009, a primeira geração de E-Jets teve no mesmo período 112 pedidos firmes era de US$ 22, 9 bilhões, mas o valor também inclui as demais áreas de negócios da Embraer.

O boom de vendas no mercado americano neste momento está compensando a redução de encomendas nos países emergentes e o ainda baixo volume da Europa, embora esta região já venha esteja sinalizando retomada.

"O dólar está ficando mais forte no mundo todo. O Federal Reserve (FED) deve subir os juros e isso vai afetar ainda mais os países emergentes. A combinação da desvalorização das moedas e uma economia menos aquecida não favorece as companhias aéreas dessas regiões", afirmou.

As aéreas americanas, por outro lado, segundo Silva, estão mais eficientes e ganhando muito dinheiro, principalmente depois de reorganizarem suas contas.
A Embraer estima uma demanda de 2.060 novos jatos no segmento de 70 a 130 assentos para o mercado americano nos próximos 20 anos. "É quase 35% do total da demanda mundial por aeronaves desse segmento, algo em torno de Us$ 96 bilhões", disse o executivo.

O sucesso de vendas do modelo E175 nos EUA (onde existe limite de 76 assentos para as companhias regionais), por exemplo, tem ajudado a Embraer a manter suas vendas aquecidas até a chegada dos novos jatos E2 em 2018.

Nos últimos três anos a empresa vendeu 265 unidades do modelo, que recebeu melhorias aerodinâmicas e garantiram 6,4% de eficiência no consumo de combustível. "O E175 é disparado o melhor avião da sua categoria", afirma o executivo da Embraer.


Mercado americano garante nível de vendas de aviões



O sucesso de vendas do modelo E175 nos Estados Unidos (onde existe limite de 76 assentos para as companhias regionais) tem ajudado a Embraer a manter suas vendas aquecidas até a chegada dos novos jatos E2 em 2018.

"O fato de nós termos uma família de aviões, com quatro modelos, ajuda muito essa travessia, porque o mercado mundial, geograficamente dividido em suas regiões, mostra demandas que não são iguais", explica o presidente da Embraer Aviação Comercial, Paulo Cesar Silva.

Nos últimos três anos a empresa vendeu 275 unidades do E175, que recebeu melhorias aerodinâmicas e garantiram 6,4% de eficiência no consumo de combustível. A Republic Airways será a principal operadora do modelo com uma encomenda de 102 aviões; seguida pela SkyWest, com 73, e a American Airlines, com 60.

"O E175 é disparado o melhor avião da sua categoria. Vendemos quatro vezes mais que o modelo CRJ 900, da Bombardier nos EUA", afirmou o executivo da Embraer. Nos últimos dois anos o jato obteve mais de 80% dos pedidos das companhias aéreas dos EUA.

A necessidade das companhias regionais de substituírem seus jatos de 50 assentos e a permissão para a operação de jatos de até 76 lugares favoreceram as vendas do E175. "O modelo da Bombardier é baseado no projeto de um jato executivo de pequeno porte. O nosso foi desenhado para entrar num mercado de densidade maior, com nível de conforto e eficiência muito grande", destacou.

Silva comenta que cerca de 47% das novas entregas no mercado americano vão atender ao crescimento da demanda, enquanto 53% será para substituir aeronaves antigas que serão aposentadas até 2034. "O E2 chega neste mercado com motor mais eficiente, nova asa, interior remodernizado e um consumo menor de combustível", destacou.

Para o executivo, os novos aviões da Embraer também começaram a despertar o interesse das companhias aéreas principais (majors), até porque muitos jatos antigos que operam nessas empresas precisam ser substituídos, como os modelos B 717 e 737-700 e o A319.

"O custo operacional do E2 é por volta de 25% a 27% menor que o desses aviões, além de um custo por assento entre 18% e 20% inferior", ressaltou. Segundo Silva, não é segredo que a Delta Airlines esteja avaliando os novos jatos da Embraer. "E quando uma começa as outras também fazem o mesmo", disse.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL HOJE EM DIA (MG)


Brasil perde cerca de R$ 100 bilhões por ano com contrabando


Giulia Mendes

ImagemFaltam recursos, leis, pessoal e equipamentos para o Brasil conseguir fiscalizar os quase 17 mil km de fronteiras com outros países e reprimir crimes. A constatação é dos próprios órgãos federais e estaduais responsáveis por controlar a entrada de produtos contrabandeados e de drogas e armas no país, que relataram os problemas em entrevistas realizadas em auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU).
De acordo com relatório do Tribunal, divulgado este mês, entre 2012 e 2015, o governo federal previa investimento de R$ 12 milhões nas fronteiras. Mas, desse dinheiro, só foram investidos o que o relator do processo, ministro Augusto Nardes, chamou de “irrisórios R$ 352 mil em 2012”, e nada nos dois anos seguintes.
Apesar de não existirem estimativas governamentais exatas sobre quanto o país perde com as falhas de controle nas fronteiras, levantamentos de setores privados como o Instituto de Ética Concorrencial (Etco) e o Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP) projetam perdas anuais da ordem de R$ 100 bilhões com o contrabando.
Sem operação
Entre 2011 e 2014, o Brasil perdeu ao menos R$ 10 bilhões em impostos não arrecadados por não realizar operações contínuas e permanentes nas fronteiras, e deixar que produtos contrabandeados entrassem no país, revela estudo do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf).
O trabalho comparou a arrecadação do Imposto de Importação (II) e do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) nos períodos em que foi feita a chamada Operação Ágata com os meses sem a ação. Coordenada pelo Ministério da Defesa, a Ágata reúne Exército, Polícia Federal e outros órgãos de segurança e fiscalização.
País deixa de arrecadar cerca de R$ 3 bilhões anualmente com a falta de operações de controle
A Operação Ágata é a principal operação de controle das fronteiras do país e só foi realizada uma única vez em 2015, com duração de uma semana. Em outros anos, o Ministério da Defesa chegou a fazer três operações, algumas por quase 20 dias.
“Quando se tem um combate de fronteira, há um aumento significativo na arrecadação do IPI e do Imposto de Importação, que são impactados diretamente pelo contrabando”, afirma o presidente do Idesf, Luciano Barros.
Segundo ele, para chegar ao valor de R$ 10 bilhões perdidos nos últimos anos com a não arrecadação, foi projetada a quantia que seria arrecadada a mais em cada mês em que não se fez a Ágata, levando em conta a arrecadação nos períodos da operação. Em média, o estudo mostrou que o país perde R$ 3 bilhões por ano sem as operações.
“Os valores gastos com as operações na verdade são investimento. O custo de operações permanentes seria de apenas 10% do que o Brasil receberia com os impostos, o restante seria lucro. Isso ajudaria a aquecer a economia dos estados”.
Pacote Fiscal
Enquanto o governo federal discute justamente o aumento de impostos, a criação de novos e o retorno de outros, o ministro Nardes defende que existem soluções que impactam menos no bolso do contribuinte.
“O país vive momento de turbulência fiscal e econômica, e é possível vislumbrar mecanismos para a melhoria dessa conjuntura sem que se tenha que recorrer a solução ortodoxa de aumento da já elevada carga tributária vigente, o que, sabemos, gera incremento dos custos de produção, redução da competitividade nacional e aumento da inflação”.
Política de fronteira
Uma das principais conclusões do relatório do TCU é que, atualmente, o país não possui políticas públicas institucionalizadas para orientar, de forma integrada, a atuação do governo com relação às questões de fronteira, o que acaba causando prejuízos para os cofres públicos e fragilidades diversas em todo território nacional.
O TCU determinou à Casa Civil que em até seis meses envie ao Tribunal um plano de ação com propostas de normas, padrões e procedimentos direcionados especificamente para as fronteiras. “Há falta de gestão, há falta de pessoas, há falta de políticas de incentivo nas fronteiras, é preciso aparelhar melhor a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária, até porque isso dá uma economia para o país”, reconheceu o ministro Nardes. A reportagem procurou a Casa Civil para saber se o comunicado do TCU havia sido recebido, mas o órgão não retornou à solicitação.
Minas é o terceiro maior receptor de mercadoria ilegal
O setor mais prejudicado é o de fabricantes de cigarros, com perdas de R$ 4 bilhões por ano, decorrentes da comercialização de materiais piratas. Minas Gerais movimenta cerca de R$ 20 bilhões em contrabando ao ano. E o cigarro é o carro-chefe dos produtos ilegais que desembarcam no Estado.
Segundo levantamento do Idesf, 38,1% do tabaco que é consumido em Minas é contrabandeado, vindo do Paraguai. O Estado é o terceiro maior receptor de mercadoria ilegal, ao lado do Rio Grande do Sul, atrás apenas do Paraná e de São Paulo.
“Minas Gerais não está na fronteira, mas tem uma permeabilidade impressionante em diversos pontos. O contrabando entra facilmente em cidades pequenas e pessoas que não têm emprego e renda acabam sendo atraídas pelo lucro fácil”, diz o presidente do Idesf, Luciano Barros.
São mais de 3,3 milhões de cigarros que entram no Estado, por ano, sem controle das agências reguladoras. Os contrabandistas deixam de pagar cerca de R$ 77 milhões em impostos para o governo.
No ano passado, a Receita Federal apreendeu mais de R$ 1,8 bilhão em mercadorias na fiscalização de fronteiras terrestres e aeroportos. Cigarros, eletrônicos, informática, vestuário, perfumes, relógios, brinquedos, óculos, medicamentos e bebidas são os grupos que mais têm mercadorias contrabandeadas apreendidas no Brasil. Por apresentar lucro mais alto no mercado negro, variando entre 179% e 231%, o cigarro fica no topo do ranking.
Falta de pessoal ainda tem sido um dos maiores entraves
Embora órgãos como a Receita Federal e a Polícia Rodoviária Federal exerçam atividades de fiscalização na fronteira, há uma quase unanimidade em afirmar que nenhuma dessas forças possui efetivo suficiente para o exercício satisfatório das atribuições.
No caso da Receita Federal, 2.924 servidores estão lotados na administração aduaneira – apenas 15,6% da força de trabalho do órgão atua no controle de fronteiras, portos e aeroportos, segundo estudo realizado este ano pelo sindicato da categoria, o SindiReceita.
Em alguns pontos da fronteira, seria necessário dobrar o efetivo que atua hoje, de acordo com as informações do sindicato.
Em ofício ao TCU, a Receita Federal corrobora com as conclusões do relatório. “Essa morosidade tem provocado perda de credibilidade, além de dificultar uma ação mais efetiva no combate aos ilícitos que ocorrem na fronteira, decorrente da falta de informações e de cooperação que seriam oferecidas pela aduana de outro país”, diz o texto.
A Polícia Federal foi procurada pela reportagem, mas informou, por meio da assessoria de imprensa, que não comentaria o assunto.

Com time de estrelas, judocas do Brasil desembarcam na Coréia do Sul para os Mundiais Militares


 A equipe militar de judô do Brasil desembarcou nesta segunda-feira (28) na Coréia do Sul, onde disputará a sexta edição dos Jogos Mundiais Militares, o maior evento esportivo militar do mundo.
As competições de Judô começam na madrugada de sábado (3), no horário de Brasília, com a disputa por equipes. Os atletas entram em ação a partir das 10h no horário local, que está 10 horas à frente de Brasília.
O Brasil contará com os principais atletas da Seleção Brasileira sênior de judô. Para a maioria, o último evento foi o fortíssimo Campeonato Mundial, em Astana, no Cazaquistão, no qual Érika Miranda e Victor Penalber conquistaram dois bronzes para o país.
A equipe masculina também conta com atletas experientes, como o campeão mundial Luciano Correa (venceu em 2007, no Rio de Janeiro) e o vice-campeão mundial Leandro Cunha (73kg).
O primeiro dia de lutas no individual será no domingo (04.10), a partir das 22h (de Brasília). Sarah Menezes, Érika Miranda, Rafaela Silva, Mariana Silva, Felipe Kitadai, Charles Chibana e Leandro Cunha serão os representantes do Brasil neste primeiro dia.

PORTAL SPUTNIK BRASIL


Dilma na ONU: Brasil está de braços abertos para receber os refugiados


A fala da Presidenta Dilma Rousseff na abertura da 70.ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, nesta segunda-feira, 28, teve referências a situações internas e externas do Brasil. O combate à pobreza e a questão ambiental fizeram parte do discurso, do mesmo modo que o tema das guerras e dos refugiados.
O especialista em economia Mário Russo, ex-editor do “Jornal do Commercio” do Rio de Janeiro, salientou o fato de a Presidenta Dilma ter dito que, no Brasil, Governo e sociedade não toleram a corrupção. Para o jornalista, este foi um claro recado de que a presidente, ao retornar a Brasília, tomará as medidas necessárias para afastar qualquer risco de descrédito ao país.
No cenário externo, Mário Russo apontou as preocupações do Brasil em acolher os refugiados sírios e o apoio do país a todas as iniciativas que resultem em negociações positivas para o restabelecimento da paz não só na Síria como em todos os países em que há conflitos.
Sputnik: Como sempre, obedecendo à tradição, o Brasil abriu a Assembleia-Geral da ONU, nesta 70.ª Sessão pela Presidenta Dilma Rousseff. O que você destaca da fala da presidente?
Mário Russo: Ela comentou um pouco sobre tudo, mas eu dividiria em dois grandes blocos: o primeiro é a questão interna do Brasil, em que ela, além de enfatizar a rede de proteção social que ela teve no primeiro mandato e agora no segundo, ela enumerou todas as conquistas que vem amealhando com essa política do Governo. Deu um grande destaque também à questão ambiental, que vai ser debatida no próximo encontro em Paris [COP 21]. Este debate está dentro da chamada Agenda 2030, que reúne os objetivos de desenvolvimento sustentável – um conjunto de 17 metas da ONU para promover as ações da comunidade internacional até 2030. Ela mostrou o esforço que o Brasil tem na redução de 37% de emissão de gás de efeito estufa até 2025.
No plano externo ela abordou com certa ênfase a questão da crise humanitária, não só no Norte da África como no Oriente Médio, e o drama dos refugiados. Ela fez uma citação ao pai dela, que era búlgaro. Lembrou que ele foi, como tantos outros, acolhido com a família pelo Brasil, e disse que o Brasil, embora longe do cenário geográfico onde acontecem esses conflitos, está permanentemente de braços abertos para receber refugiados. Citou a questão dos refugiados do Haiti, que têm uma grande entrada principalmente pelo Norte do Brasil, e conclamou a comunidade internacional para ter uma ação conjunta mais efetiva nisso. Na parte internacional, deu sua espetadinha no Presidente Barack Obama, quando ela citou especificamente que o mundo sofre hoje com a sequência de intervenções que agravaram os conflitos e possibilitaram o surgimento do terrorismo onde não existia. Não chegou a ser algo dramático, uma denúncia forte, mas não deixou de ser uma espetada na política externa americana. E outra questão que é muito importante e vai ser tema de vários encontros paralelos é a eterna reformulação do Conselho de Segurança.
S: Com o Brasil querendo ser um dos membros permanentes e poder exercer o direito de veto.
MR: Essa novela da mudança do Conselho de Segurança está se arrastando há quase duas décadas. Há 18 anos há esses apelos principalmente dos países emergentes, lembrando que o Conselho de Segurança é formado hoje por EUA, Reino Unido, França, Rússia e China. E os países do Terceiro Mundo, Brasil inclusive, vêm postulando uma vaga neste Conselho. A Índia também está pleiteando isso. Angela Merkel, por ocasião de uma fala recente na chegada à Assembleia-Geral, demonstrou a necessidade de se acelerar este processo, que está muito lento e que precisa ter uma nova configuração nesta geopolítica, introduzindo novos atores para definir questões que a cada ano que passa ficam mais pungentes, mais graves, e são focos de instabilidade internacional. Não só por causa da questão do Norte da África, especificamente do Oriente Médio, da Síria. Há uma resistência muito grande em ceder esses assentos a esses novos participantes. Vamos ver o que vai acontecer. A presidente vai ter alguns encontros com o primeiro-ministro do Reino Unido e com os presidentes da França, do Peru e da Colômbia, e uma agenda cheia de encontros para discutir este e outros assuntos.
Outro aspecto importante que ela abordou foi a defesa da representação do Estado Palestino na ONU. A Palestina tem hoje um posto de observadora. A Presidenta Dilma cobrou uma solução, senão definitiva, pelo menos uma solução negociada e não, segundo ela, uma mera repetição de administração de crise. Ela considera que é um assunto que merece toda a atenção não só pela questão geopolítica – o Oriente é um barril de pólvora em permanente ebulição. Tivemos a questão do Iraque, temos a questão da Síria, tivemos este longo debate sobre o projeto nuclear iraniano. E este foco, segundo a Presidenta Dilma, específico em relação a Israel-Palestina tem que ter uma resposta mais efetiva da comunidade internacional.

PORTAL G-1


Sequência de fotos mostra Óvni ao lado de Superlua no DF

Objeto luminoso teria subido na diagonal e depois tentado contornar satélite. São 21 registros, feitos com celular durante um minuto, diz engenheira civil.

Raquel Morais Do G1 Df

ImagemUma sequência de fotos feita em Brasília mostra um objeto voador não identificado ao lado da Superlua no início da noite deste domingo (27). As imagens foram tiradas na altura de Engenho das Lajes, no Distrito Federal, a partir das 18h14, no intervalo de um minuto. O G1 procurou a Força Aérea Brasileira e o Portal da Ufologia Brasileira para saber se houve algum registro oficial a respeito, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem.
De acordo com a engenheira civil Viviane Taham, o objeto era brilhante e se movia em diversas direções, como que dando a volta em torno do satélite. “Apareceu do lado esquerdo, subiu na diagonal, foi na horizontal para a direita ainda, como se contornasse a Lua. Foi na horizontal rápido, desceu na diagonal, aí foi como se fosse para trás. Aí sumiu.”
As fotos – 21 no total – foram feitas por acaso pela filha dela, que queria registrar com o celular o eclipse lunar total – que pôde ser observado do continente americano até o Oriente Médio e que só voltará a acontecer em 2033. A menina estava com duas colegas e o pai dentro do carro, e todos ficaram impressionados com a visão.
“Ela me ligou na hora e falou -- eu vi um ET, eu vi um ET. Falei que não, ‘você viu uma luz, a gente não sabe o que é -. Depois o pai dela me ligou, e ele também tem certeza de que é. Eu achei estranho por causa do movimento. Não era como o de um avião, que vai em linha reta. Eles acharam estranho porque estava muito rápido e porque sumiu”, afirma.
Vivian afirma que a garota não está com medo e que se sente empolgada diante do “flagrante”. A família não pensa, no entanto, em submeter os registros a alguma avaliação especializada.
“Não sei se acredito ou não [em ETs]. Nunca tinha pensado nessa possibilidade, nunca tinha visto nada parecido. Não duvido, não. O pai dela ainda falou comigo que achou muito estranho mesmo.
Na foto não dá para sentir como o negócio era a olho nu, era muito brilhante, a foto não pegou o tanto que o negócio era brilhante, ele disse”, declarou a engenheira civil. “Já minha filha fala que ela, quando assistia às reportagens, não acreditava, mas que agora acredita.”

MP ajuíza ação contra ex-secretário da Seinf por improbidade, em Roraima

Órgão diz que ex-gestor causou dano de quase R$ 1 milhão ao estado. O G1 tentou entrar em contato com Carlos Rocha, mas não obteve êxito.

Do G1 Rr

O Ministério Público de Roraima (MPRR) ajuizou ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-secretário da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinf), Carlos Wagner Bríglia Rocha, por dano causado aos cofres públicos de aproximadamente R$ 1 milhão. Em dezembro de 2014, o órgão já havia pedido o afastamento do ex-secretário pelo mesmo motivo.
De acordo com as investigações, conduzidas pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, Wagner contraiu uma dívida no valor de R$ 999.363,25 e quitou o débito por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU), com recursos dos cofres públicos do estado.
Na ação, o MPRR diz ainda que o valor pago se refere a um convênio celebrado em 2009 entre a União, Ministério da Defesa e o governo do estado, por meio da Seinf, para a construção de pista de pouso e decolagem; pátio de aeronave; pista de táxi e de cerca patrimonial do aeródromo de Santa Maria do Boiaçu, no município de Rorainópolis.
A ação ajuizada na 2ª Vara da Fazenda Pública relata que o Ministério da Defesa, por intermédio do 7º Comando Aéreo Regional (Comar), efetuou o repasse dos valores à Seinf, porém, passado o prazo para a prestação de contas final, o ex-secretário não apresentou comprovação de execução da obra, fato que motivou o Comar a pedir a restituição dos valores repassados ao governo.
Além da condenação, o MPRR requer ainda a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por dez anos, ressarcimento integral do dano causado, entre outros.
Outro lado

O G1 tentou entrar em contato com o ex-secretário de infraestrutura do estado, Carlos Wagner Bríglia Rocha, mas não obteve êxito.

Avião tem pane mecânica e bate em árvore ao tentar decolar em MT

Piloto disse acreditar que problema foi causado por excesso de peso. Ninguém ficou ferido com a colisão, ocorrida em Nova Bandeirantes.

Do G1 Mt

ImagemUm avião agrícola sofreu pane mecânica e bateu em uma árvore ao tentar levantar voo no distrito de Japuranã, no município de Nova Bandeirantes, a 980 km de Cuiabá. O acidente ocorreu na manhã desta segunda-feira (28). O piloto, único a ocupar a aeronave, não ficou ferido. As informações são da Polícia Militar local.
Segundo a polícia, o piloto contou que o avião estava carregado com aproximadamente 200 kg de sementes que seriam usados para plantio da zona rural do município. Ele disse acreditar que o excesso de carga provocou a pane mecânica, o que fez o avião atingir uma árvore próxima à pista de pouso e decolagem.
Segundo a Polícia Militar, o avião é de uma empresa particular do município de Aripuanã, 967 km da capital. A polícia também informou que o caso deverá ser investigado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

JORNAL VALOR ECONÔMICO




Eletronuclear suspende contratos com Andrade Gutierrez em Angra 3


Por Rafael Rosas

RIO - A Eletronuclear decidiu suspender por 90 dias o contrato firmado com a construtora Andrade Gutierrez para a execução das obras civis da usina nuclear de Angra 3. Em comunicado ao mercado, a estatal informou que a suspensão poderá ser prorrogada para até 120 dias.
Também foram suspensos pelo mesmo período de 90 dias os contratos relativos à construção de Angra 3. A suspensão desses contratos também pode se estender para até 120 dias.
“A suspensão dos contratos em referência, por decisão da Eletronuclear, não implica em qualquer deliberação ou anuência futura a respeito dos supramencionados contratos. É, tão somente, medida temporária que se justifica diante de situação excepcional”, diz o comunicado enviado ao mercado pela Eletrobras, controladora da Eletronuclear.
Presidência

O conselho de administração da Eletronuclear também elegeu Pedro José Diniz Figueiredo para a presidência da companhia até o fim do mandato, no começo de 2017. Figueiredo era diretor de operação e comercialização e ocupava interinamente o cargo de presidente desde que o então presidente Othon Luiz Pinheiro da Silva se licenciou do posto ao ter seu nome envolvido em denúncias no âmbito da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Posteriormente, Pinheiro da Silva foi preso, acusado de receber propina.
O conselho elegeu ainda João Carlos da Cunha Bastos para a diretoria de operação e comercialização, também até o fim do mandato.

Satélite vai monitorar desmatamento na Amazônia


Por Virgínia Silveira

O quarto satélite sino-brasileiro de recursos terrestres (Cbers-4), lançado em dezembro do ano passado, na China, vai reforçar a produção de mapas de alta resolução da situação da floresta amazônica. Os dados mais detalhados da cobertura vegetal da região também alimentarão o sistema brasileiro de detecção de desmatamento em tempo real (Deter), que gera avisos imediatos para a Polícia Federal, Ibama e órgãos estaduais de meio ambiente. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), parceiro da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast) no programa Cbers, distribui cerca de 700 imagens por dia do Cbers para mais de 70 mil usuários ligados ao meio ambiente.
O Cbers-4, de acordo com o diretor do Inpe, Leonel Perondi, já disponibilizou cerca de 2 mil imagens na internet, mas a distribuição regular de dados é prevista para acontecer nos próximos dois meses, porque ainda se encontra em fase de ajustes.
O programa de cooperação sino-brasileira na área espacial, que existe há 26 anos, lançou cinco satélites de sensoriamento remoto, popularizando o uso de imagens orbitais no Brasil. Com mais de um milhão de imagens distribuídas gratuitamente pela internet, o país se tornou líder mundial em distribuição de dados que são fundamentais para controlar desmatamentos e queimadas, monitorar áreas agrícolas, recursos hídricos, crescimento urbano, ocupação do solo, entre outras aplicações.
Atualmente, o Cbers é considerado um dos principais programas de sensoriamento em todo o mundo, ao lado do americano Landsat, do francês Spot e do indiano ResourceSat. Duas das quatro câmeras instaladas no satélite Cbers são brasileiras e fazem o registro de imagens da floresta amazônica com uma resolução de 20 e de 64 metros.
O próximo satélite da família, o Cbers 4A, será lançado em 2018 na China, pelo foguete Longa Marcha. Segundo Perondi, as empresas brasileiras fornecedoras de 50% dos subsistemas do satélite devem iniciar a produção dos equipamentos ainda este ano. "Estamos aguardando a aprovação no Congresso do protocoloco complementar ao Acordo Quadro sobre Cooperação em Aplicações Pacíficas de Ciência e Tecnologia no Espaço Exterior, o que é esperado para acontecer em breve".
Para o diretor do Inpe, o programa Cbers representa um grande avanço na capacitação da indústria nacional. "Com a operação em órbita de câmeras de alta resolução, o Brasil passa a integrar um seleto grupo de países com a capacidade de projetar e fabricar sensores para imageamento do planeta", disse.
A experiência com os chineses, segundo ele, também garantiu ao Brasil a oportunidade de exercitar todo o ciclo de vida de um sistema espacial. "Hoje temos plena capacidade para especificar a missão, o projeto, fabricação, integração e testes de um satélite, além de operá-lo em órbita".
O novo acordo com a China definiu que os trabalhos de montagem, integração e testes do Cbers-4A serão realizados no Laboratório do Inpe. Para estar mais preparado, o Inpe está investindo na ampliação do seu Laboratório de Integração e Testes (Lit).
O projeto prevê um investimento total de R$ 260 milhões, mas para a primeira fase, que envolve a construção do prédio onde ficarão instaladas novas câmeras de testes de qualificação para satélites de grande porte, estão previstos R$ 45 milhões. Os recursos serão repassados pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos).
O Lit está equipado com salas limpas e com câmaras capazes de simular as condições reais de vibração, aceleração e choque durante o lançamento de um satélite, assim como as condições de temperatura e vácuo presentes no ambiente espacial. O projeto de expansão contempla a compra de um vibrador de maior porte e de uma nova câmara para medir parâmetros de antenas de campo próximo (distância entre a antena transmissora e a receptora).
Outra ideia, que está sendo amadurecida, é a possibilidade de o satélite ser transportado para a China pela aeronave KC-390, novo jato de transporte militar da Força Aérea Brasileira (FAB), que está sendo produzido pela Embraer. "Vamos trabalhar nessa possibilidade, até porque teríamos que pagar pelo transporte do satélite para a China e fazer isso com uma aeronave brasileira seria uma oportunidade muito interessante".
O novo satélite, que será similar ao seu antecessor Cbers 4, tem um custo total estimado de US$ 75 milhões. A parte brasileira, correspondente a 50% do satélite, custará R$ 100 milhões. "Cerca de 40% do satélite já está pronto, porque muitos equipamentos foram produzidos em duplicidade para o Cbers-4", afirma o coordenador do segmento espacial do programa Cbers no Inpe, Antônio Carlos de Oliveira Pereira Júnior. Até o fim deste ano, diz ele, Brasil e China deverão apresentar o projeto técnico de uma nova família de satélites de observação da Terra.



AGÊNCIA CÂMARA


Comissão vai discutir com ministro decreto sobre competência de atos militares


A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional promove audiência pública nesta quarta-feira (30) com o ministro da Defesa, Jacques Wagner. Os parlamentares querem explicações sobre o Decreto 8.515/15, que delega competência do Presidente da República a esse ministro para a edição de atos relativos a pessoal militar, com a inclusão do nome do ministro da Defesa em exercício, sem o seu conhecimento e seu consentimento.
O deputado Major Olímpio (PDT-SP), um dos que solicitou a audiência, queria que o ministro da Defesa viesse acompanhado do seu substituto, o almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, que estava interino no Comando da Defesa do Brasil, quando o decreto foi editado. Olímpio lembrou que o almirante chegou a afirmar que o decreto não passou por ele. “O decreto não passou por mim. Meu nome apareceu (no Diário Oficial) só porque eu era ministro da Defesa interino. Não era do meu conhecimento”, afirmou o comandante da Marinha em entrevista ao Estadão.
O deputado enfatizou que o Decreto editado sem a consulta e a aquiescência da autoridade “é ilegal e imoral”. Na opinião de Olímpio, “nenhum ato normativo que conste o nome do seu signatário pode ter validade se na sua formação a autoridade não tomou ciência e não autorizou a edição do mesmo”.
A audiência também será para debater ações para prevenir possíveis atentados terroristas durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos; a Política Nacional de Defesa, o Livro Branco de Defesa nacional e Estratégia Nacional de Defesa; e a restrição orçamentária, tendo em vista os cortes ocorridos neste ano.
A reunião está marcada para as 10 horas, no plenário 3.

JORNAL DO SENADO


Codigo da Aeronáutica deve prever punição para passageiro que colocar em risco segurança do voo


Da Redação

ImagemO novo Código Brasileiro de Aeronáutica poderá ter dispositivo que permita a punição de passageiro da aviação comercial que cometer atos de indisciplina, colocando em risco a segurança do voo. Os infratores poderão ser enquadrados em artigos do Código Penal e do Código Civil com grau de severidade suficiente para desestimular situações consideradas corriqueiras, como tumulto causado por pessoa alcoolizada, o uso de cigarros nos toaletes e agressões verbais - e mesmo físicas - contra tripulantes e outros passageiros.
O assunto foi tratado nesta segunda-feira (28), em reunião da comissão de especialistas encarregada da elaboração do anteprojeto do novo código. O debate surgiu durante a apresentação do relatório preparado pelo comandante José Adriano Castanho Ferreira, que preside o Sindicato Nacional dos Aeronautas. Ele foi responsável pela análise de dispositivos da atual legislação que aborda a composição da tripulação, licenças e certificados para a função de aeronauta e as prerrogativas do comandante.
- É preciso responsabilizar os infratores. O que não pode haver é um passageiro indisciplinado que coloca a vida de outras pessoas em perigo quando se está num ambiente hostil, num ambiente que não é natural, pressurizado e a mais de dez mil metros de altitude – reforçou em entrevista.
Em relação ao cigarro, por exemplo, ele salientou os casos de incêndio causados por tocos de cigarros ainda em brasa jogado nas lixeiras das toaletes. Segundo Castanho, até chicletes já foram usados para vedar o detector de fumaça e assim acobertar o uso de cigarro dentro das toaletes.
Como lembrado por vários integrantes da comissão, os atos de indisciplina causam prejuízos variados, causados por pousos fora de lugar para a descida forçada do passageiro indisciplinado, além de atrasos e cancelamentos por causa do tempo perdido pelo comandante para registrar boletim de ocorrência.
Diário de bordo
Para minimizar os problemas atuais, Castanho também sugeriu que, a partir do novo código, o diário de bordo – onde o nome de cada um dos integrantes da tripulação deverá ser registrado, segundo a proposta - também serva legalmente como boletim para fins de denúncia das infrações dos passageiros.
- O livro de bordo pode ser usado para essas explicações, desobrigando o comandante de abandonar a aeronave para providenciar o registro da ocorrência – comentou.
Sobre a composição da tripulação, em termos de nacionalidade, o comandante entende que deva ser constituida exclusivamente de brasileiros nos voos nacionais. Rejeitou, por exemplo, que uma empresa nacional que tenha acordo operacional com outra estrangeira possa contratar profissionais para voos domésticos segundo regras da legislação do segundo país.
- Quando falamos em pais que tem 1.500 pilotos expatriados e que tem sido fornecedor de mão-de-obra para a aviação internacional, não podemos falar de reserva de mercado – argumentou.
Certificação de produtos
Outro convidado para a reunião da comissão, Marcus Vinícius Ramalho de Oliveira, mestre em engenharia aeronáutica e mecânica, apresentou relatório sobre os artigos do código que disciplinam o licenciamento e certificação de projetos e produtos aeronáuticos. Como registro, a prerrogativa de certificação é da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que pode credenciar pessoas físicas e jurídicas com notaria especialização para as análises e testes.
Na sua avaliação, faltam critérios objetivos para os credenciamentos, não havendo definição de requisitos em lei. Defendeu alterações para que o processo seja mais dinâmico, considerando que a indústria aeronáutica, citada como estratégica para o país, acabará sendo beneficiada.

As passagens aéreas mais caras do Brasil

O Senado fez duas audiências públicas neste mês para cobrar explicações das empresas e do governo sobre as exorbitantes tarifas dos voos para as cidades da Amazônia

Ricardo Westin

Viajar para a Amazônia é uma aventura. Quando se trata do voo que levará à selva,porém, a palavra “aventura” perde todo o encanto e ganha um significado negativo.
Primeiro, porque o preço das passagens para a Região Norte costuma ser tão alto que em muitos casos é mais barato viajar para o exterior. Depois, porque o número de voos para essa parte do Brasil é baixo, as opções são escassas. O Jornal do Senado orçou tarifas para diversos destinos, considerando os trechos de ida e volta, as mesmas datas e Brasília como ponto de partida.
Para Macapá, as passagens mais baratas saem por R$ 2.668, sem contar a taxa de embarque. Para Rio Branco, R$ 2.620.
Como comparação, para São Paulo, os bilhetes ficam em R$ 605. Para Nova York, R$ 1.185.Afirma o senador Jorge Viana (PT-AC), passageiro dos voos entre Brasília e Rio Branco:— É vexatório. Fica mais barato morar na Europa ou nos EUA e vir a Brasília toda semana do que morar num estado da Amazônia e voar para cá.Quem comprar a passagem Brasília-Macapá-Brasília, além de desembolsar R$ 2.668, terá de enfrentar um périplo. Haverá troca de avião em Belo Horizonte e Belém e a viagem de ida durará o dia inteiro.
A partida será às 6h. A chegada, à 1h. Os voos diretos duram menos de três horas, mas eles praticamente inexistem.O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que viaja nos fins de semana para Macapá, diz que o preço deixa seu estado isolado do restante do Brasil:— Muitas pessoas não podem pagar uma tarifa que chega a R$ 4.500. Se alguém precisar de um serviço médico urgente que não existe no Amapá, estará condenado à morte porque não terá como se tratar em outro estado.
Na Amazônia, o transporte aéreo não é luxo.É necessidade básica.Neste mês, a Comissão de Meio Ambiente e Defesa do Consumidor (CMA) fez duas audiências públicas para tratar do preço dos bilhetes para a Região Norte. Os senadores cobraram soluções das empresas aéreas e autoridades federais.
Preços tabelados
Até pouco tempo atrás, o preço era tabelado. A tarefa cabia ao extinto Departamento de Aviação Civil (DAC). Num processo iniciado em 2001, as empresas ganharam liberdade para fixar os valores. Isso foi decisivo para estimular a concorrência, baixar as tarifas e elevar o número de passageiros.
Até hoje, é o mercado que determina o valor dos bilhetes.Uma soma de fatores explica o preço das passagens para a Amazônia. A demanda de passageiros e de carga é baixa. A Amazônia tem a menor concentração populacional do país. Enquanto a Região Sudeste tem 87 habitantes por quilômetro quadrado, o índice na Região Norte é de apenas 4. A localização geográfica, no extremo do Brasil, também prejudica. Existiria mais oferta de voos e as passagens seriam mais baratas se a Amazônia estivesse entre duas regiões importantes do país.
A distância dos grandes centros exige mais querosene para os aviões que voam para o Norte. O que pesa é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre o combustível. No Amapá, o ICMS é de 25%. No Distrito Federal, 12%. No Maranhão, o imposto em certos casos chega a 7%.De todas as decolagens registradas no país em 2013, só 8,5% ocorreram na Região Norte.Para o professor de transporte aéreo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Respicio Espirito Santo, é natural que as passagens para a Região Norte sejam caras.
Isso acontece no mundo inteiro. Não é uma coisa só do Brasil — diz ele, que integra a comissão de especialistas criada pelo Senado para propor uma reforma do Código Brasileiro de Aeronáutica. Para explicar, Espirito Santo faz uma comparação com o estado americano de Montana, na fronteira com o Canadá:— Montana abriga uma natureza exuberante, mas é um estado remoto e de uma densidade demográfica baixíssima.
É como o nosso Amazonas. Os voos são caros e o estado é servido basicamente por empresas aéreas regionais. É assim que a economia de mercado funciona.No Brasil, a TAM, a gol, a Azul e a Avianca respondem por quase 100% do mercado. A Avianca não oferece nenhum voo para a Amazônia.
O ministro da Secretaria da Aviação Civil, Eliseu Padilha, afirma que o governo trabalha na regulamentação de uma lei que barateará as passagens dos voos regionais (que têm pequenos aeroportos do interior como origem ou destino). A lei prevê que o governo federal subsidiará uma porcentagem das tarifas. Segundo Padilha,a Amazônia terá prioridade. O subsídio virá do Fundo Nacional de Aviação Civil. Ainda que a lei seja regulamentada logo, o dinheiro do fundo não será liberado. Os recursos estão bloqueados para ajudar o governo no ajuste das contas públicas

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Excesso de controle estatal prejudica o Brasil, diz ex-presidente da Embraer


Vinicius Pereira

O excesso de controle governamental sobre a iniciativa privada afeta o desenvolvimento de empresas e o aumento da produtividade no Brasil. A afirmação foi feita por Ozires Silva, presidente do Conselho de Administração da Anima Educação e Reitor do Centro Universitário Unimonte.
De acordo com ele, o trabalho conjunto entre indústria e Estado pode ser benéfico. "Temos que colocar todos os vetores positivos somando para fazer um vetor resultante e ganhar no mercado internacional...A junção de poder público com o setor privado, quando bem feita, faz com que os produtos brasileiros ganhem espaço lá fora", disse, citando o caso da Embraer, empresa que ajudou a fundar, em 1969.
"Recentemente tivemos um debate inútil sobre a terceirização. Terceirização a companhia deve resolver por si só, não precisa de regra governamental. E isso [regulamentação excessiva] está se intensificando, é esse o perigo que eu vejo", disse Silva.
As afirmações foram feitas durante o "Fórum Digitalização: Soluções para um Brasil mais competitivo", que a Folha promove nesta segunda-feira (28), no Tucarena, em São Paulo.
Para Silva, o aumento da produtividade no país passa por estimular a iniciativa privada a empreender, o que ainda depende da atualização de leis, e de um aceno do setor público à tecnologia.
"Empreender no Brasil é uma dificuldade, não existe segurança jurídica. Estamos condicionados a esperar que a iniciativa venha do governo e que o governo paute isso...É preciso construir um sistema que possa apoiar start-ups, e um instrumento para isso, claramente, é a educação", afirmou.
Além de Silva, participaram do debate acerca dos ganhos de produtividade na indústria do futuro o fundador da Nutrimental e presidente do Conselho Superior de Inovação e Competitividade da Fiesp, Rodrigo Rocha Loures, e o diretor de Tecnologia da Informação da Ambev, Sergio Vezza.


Dilma critica papel da ONU na luta contra EI e pede reforma de conselho


Marina Dias, Marcelo Ninio E Thais Bilenky

Em seu discurso de abertura da Assembleia-Geral da ONU, nesta segunda-feira (28), a presidente Dilma Rousseff criticou a inabilidade da ONU para enfrentar o Estado Islâmico e a crise de refugiados para justificar a necessidade de ampliação do Conselho de Segurança.
"A multiplicação de conflitos regionais, alguns com alto potencial destrutivo, assim como a expansão do terrorismo que mata homens, mulheres e crianças, destrói patrimônio da humanidade e expulsa de suas comunidades seculares milhões de pessoas mostram que a ONU está diante de um grande desafio", declarou.
O principal pleito do Brasil na ONU é obter assento permanente no Conselho de Segurança, órgão com poder de decidir sobre intervenções armadas.
Com Alemanha, Índia e Japão, o Brasil compõe o G4, que defende a ampliação dos membros permanentes do conselho, que são, atualmente, EUA, Reino Unido, China, Rússia e França.
Dilma considerou que a ONU não conseguiu "o mesmo êxito" obtido na área da sustentabilidade, por exemplo, na questão da segurança coletiva, "que esteve na origem da organização e no centro de suas preocupações".
"Não se pode ter complacência com tais atos de barbárie, como aqueles perpetrados pelo chamado Estado Islâmico e por outros grupos associados. Esse quadro explica, em boa medida, a crise dos refugiados pela qual passa atualmente a humanidade", afirmou.
Aplausos
Em entrevista a jornalistas, na véspera do discurso, no domingo (27), a presidente se confundiu e usou o nome da facção terrorista EI no plural. Ela afirmou que a crise de refugiados "tira da caixa de pandora Estados Islâmicos que recrutam crianças, matam homens e mulheres e destroem patrimônio da humanidade".
A presidente foi aplaudida ao reiterar que o Brasil está aberto a receber refugiados. "Recebemos sírios, haitianos, homens e mulheres de todo o mundo, assim como abrigamos, há mais de um século, milhões de europeus, árabes e asiáticos", mencionou.
A audiência, composta por chefes de Estados e diplomatas dos 193 países-membros, também manifestou-se quando Dilma defendeu a criação de um Estado palestino "que conviva pacífica e harmonicamente com Israel". Ela disse que "não é tolerável a expansão de assentamentos nos territórios ocupados".
Em outra passagem, foi aplaudida ao defender o fim do embargo americano a Cuba. Segundo a presidente, a América Latina "se regozija" com o restabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países, gesto "que põe fim a um contencioso derivado da Guerra Fria. Esperamos que esse processo venha a completar-se com o fim do embargo que pesa sobre Cuba".
Ao discursar sobre a situação política interna do país, a presidente admitiu que o ciclo de crescimento do país "chegou ao limite" e que tanto o governo quanto o povo brasileiro "não toleram corrupção"

AGÊNCIA SENADO


Comissão de especialistas discute segurança de voos


Rádio Senado

A Comissão Especial de Reforma do Código Brasileiro de Aeronáutica (CERCBA) discutiu nesta segunda-feira (28) a segurança dos voos, os licenciamentos e as certificações das aeronaves. Para Marcus Oliveira, especialista em aviação civil que participou do debate, é preciso tornar o processo de certificação mais rápido e eficiente.
O presidente da Comissão e professor de Direito Aeronáutico, Georges de Moura Ferreira, defendeu que seja facilitada a entrada de mais indústrias do setor aéreo no Brasil.
A comissão é formada por especialistas em aviação - entre eles militares, engenheiros e advogados - que estão revisando todo o código atual para ajustá-lo às inovações tecnológicas.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL NACIONAL DE SEGUROS


Segurança de voo é tema de seminário no Rio

Com a presença de palestrantes de renome internacional, evento irá abordar práticas e ferramentas úteis, que vão de monitoramento de dados a estratégias para evitar possíveis erros

O Rio de Janeiro será palco do Safety Seminar, um seminário de segurança, promovido pela Líder Aviação, para abordar questões ligadas à segurança de voo. O evento será realizado em 20 de outubro, no Hotel Windsor Copacabana (Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 335). O público-alvo do seminário, que será gratuito, é formado por operadores de voo e convidados. O foco é a melhoria da segurança operacional, a partir da identificação de perigos e gerenciamento de riscos.

Será um dia todo de palestras e debates sobre temas voltados, em especial, para quem atua na operação de óleo e gás. Os assuntos discutidos vão de monitoramento de dados a estratégias para evitar possíveis erros. Entre as palestras estará pouso em plataforma errada, monitoramento de dados, segurança por meio de colaboração, gerenciamento de riscos de segurança e fatores humanos.

Referência quando se trata das melhores práticas de segurança operacional, com certificados como certificações como ISO 9001 e OHSAS 18001, a Líder Aviação faz parte do Grupo Brasileiro de Segurança Operacional para a Aviação Geral (BGAST), formado por representantes de diversos setores da aviação geral, como operadores, fabricantes de aeronaves, oficinas, associações e escolas de voo; além da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Sobre a Líder Aviação

A Líder Aviação é a maior empresa de aviação executiva da América Latina. Fundada há 56 anos, conta com 1.800 colaboradores e uma frota de mais de 90 aeronaves que, em 2014, voou 78 mil horas. Com 23 bases operacionais, nos principais aeroportos brasileiros, a empresa atua em cinco unidades de negócio: fretamento e gerenciamento de aeronaves; vendas de aeronaves; manutenção; atendimento aeroportuário e operações de helicópteros. A Líder também oferece serviços de corretagem de seguro aeronáutico, treinamentos em simulador de voo e reparos em pás de helicópteros.

Serviço:

Curso: Safety Seminar

Data: 20 de outubro, de 8h às 20h

Local: Hotel Windsor Copacabana (Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 335).

JORNAL DE JALES (SP)


Contexto de 27 de setembro

A CABEÇA...

do prefeito Pedro Callado deve estar fervendo, pois a corrida contra o tempo já começou para que até o final do ano que vem ele consiga deixar bastante avançada a implantação do novo aterro sanitário, se não quiser que o próximo prefeito (que pode ser ele próprio) continue gastando R$ 1 milhão por semestre para levar o lixo até Meridiano, como começou a ser feito no último dia 16 de setembro, quarta-feira.

A CONTA

do prefeito é a seguinte: R$ 1 milhão por semestre, em três semestres dá R$ 3 milhões e é nesse período que ele pretende resolver o problema do novo aterro, a um custo estimado em mais R$ 1 milhão, para não ter que firmar novos convênios e gastar mais dos tão minguados recursos municipais, pois na sua avaliação, uma fatura de R$ 4 milhões já está de bom tamanho.

O TERRENO

que deverá ser desapropriado para o segundo aterro já está sendo estudado, mas o prefeito ainda sonha em reverter junto ao Comar (Comando Aéreo Regional) a negativa de usar o aterro antigo por mais um tempo; afinal, não custa tentar, mesmo sabendo que a parada não é fácil.

ASSIM,

quando a realidade bate à porta, não resta ao administrador do município alternativa a não ser parar de sonhar e bancar a despesa, reunindo todos os esforços para tentar cumprir o prazo programado, superando inclusive todas as exigências de licenciamento, para que as despesas não continuem aumentando, o que também é um desafio e tanto pelo que se conhece dos trâmites burocráticos para se obter documentos dessa natureza.

PARA

tentar amenizar um pouco o prejuízo, mesmo que de forma bastante inexpressiva, a Prefeitura procura outro local, menor, também com o devido licenciamento da Cetesb, para fazer o transbordo, ou seja, em vez de simplesmente recolher o lixo nos caminhões e levar direto para Meridiano, o mesmo deverá ser depositado nesse local para depois ser transportado.

É OUTRA

corrida contra o tempo, pois o sistema de transbordo não deverá ser implantado em menos de 90 dias, mas mesmo que a redução dos custos seja pequena, já é motivo para correr atrás, nesse período de vacas magras, quando cada centavo guardado é contabilizado como despesa a menos.

AGORAVALE (SP)


DCTA realiza "Portões Abertos 2015" com shows de aeronaves

O DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial) de São José dos Campos realiza nos dias 3 e 4 de outubro, das 9h às 17h, o tradicional Portões Abertos, com apresentações de aeronaves e exposições na Área Operacional do departamento.
A temática deste ano fará alusão à comemoração dos 70 anos da Vitória da 2ª Guerra Mundial e a programação contará com show da Esquadrilha da Fumaça, que se apresentará nos dois dias do evento, e a exposição da réplica em escala real do caça GRIPEN NG.
Além destas atrações, os visitantes do Portões Abertos poderão conferir exposições de aeronaves, atrações musicais, espaço kids, além de conhecer um pouco mais sobre o trabalho desenvolvido pelo DCTA por meio dos seus Institutos.
O Memorial Aeroespacial Brasileiro (MAB), que possui em seu acervo, aeronaves utilizadas pelas Forças Armadas e protótipos de foguetes, estará de portas abertas para a comunidade durante as atrações. O local contará com praça de alimentação que inclui venda de comidas e bebidas não alcoólicas.
O evento será realizado na Área Operacional do DCTA e no MAB incluindo, ainda, os hangares e hangaretes do IPEV (X10, X30 e X40). A entrada é franca e o ingresso externo será pela Av. Brigadeiro Faria Lima.

YAHOO NOTÍCIAS


OVNI é flagrado no céu durante o evento da Lua de Sangue

Por Redação Yahoo! Brasil
ImagemO evento da semana foi a Lua de Sangue. A ‘transformação’ da Lua para atingir a coloração vermelha acabou sendo a vedete das redes sociais, com milhares de fotos e postagens relacionadas.
O que não poderia deixar de acontecer, porém, eram as ligações bizarras entre o evento e aparições de objetos voadores não identificados. E, claro, alguns registros do tipo foram feitos.
George Tamaras, usuário do YouTube, foi um dos que fez um dos registros mais impressionantes do feito. Em sua filmagem, ele flagra a passagem de um OVNI durante o evento, questionando o que poderia ser aquilo.
A bola de luz é bastante branca e brilha com intensidade. A movimentação do OVNI, sem uma posição definida, faz com que dificilmente se trate de um avião.
Antes de acontecer, a Lua de Sangue já era alvo de muita discussão. Diversos teóricos ao redor do mundo afirmavam que o evento seria o início do final do mundo — ao que parece, nada mudou.

A VOZ DA SERRA (RJ)


Ultraleve cai e dois homens ficam feridos em Trajano de Moraes
 

O acidente aconteceu no bairro Nova Esperança
ImagemO piloto e o copiloto de um ultraleve ficaram feridos depois que a aeronave caiu nesta segunda-feira, 28, no município de Trajano de Moraes. Segundo a Polícia Civil, o ultraleve caiu próximo de uma mata no bairro Nova Esperança. As causas do acidente ainda são desconhecidas. Nas imagens compartilhadas nas redes sociais, dá para ver que o monomotor ficou bastante destruído.
As vítimas, que ainda não tiveram as identidades reveladas, foram socorridas e encaminhadas para o Hospital Francisco Limongi, no centro de Trajano. A VOZ DA SERRA ainda não conseguiu informações sobre o estado de saúde dos homens. A Defesa Civil isolou a área onde está o ultraleve, e as policiais Civil e Militar foram para o local do acidente.

JA É NOTÍCIA (AL)


Delegado afirma que chance de helicóptero ter sido abatido é mínima

Manoel Acácio tem 30 dias para concluir inquérito sobre queda de aeronave que matou quatro militares em Maceió
O delegado Manoel Acácio, designado especialmente para investigar a queda do helicóptero da Segurança Pública que vitimou quatro militares no último dia 23, afirmou, nesta segunda-feira (28), que a hipótese de a aeronave ter sido atingida por um disparo de arma de fogo está praticamente descartada. Segundo ele, as chances de alguém ter abatido a aeronave são remotas.
O acidente vitimou o major CB Milton Carnaúba, o capitão PM Mário Henrique de Assunção, e os soldados Diogo Melo e Marcos de Moura Pereira, ambos da PM de Alagoas. De acordo com o delegado, nenhuma hipótese pode ser descartada neste início de investigação, mas as chances de a aeronave ter caído após eventual disparo de arma de fogo é remota.
Ainda segundo Manoel Acácio, testemunhas ouvidas no local do acidente, e chamadas a depor na sede da Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic), relataram não terem ouvido estampidos antes da queda do helicóptero.
“Estamos agindo com muita cautela. Todas as pessoas ouvidas até o momento afirmaram não terem ouvido nenhum estampido semelhante ao de um disparo de arma de fogo. Porém, só posso descartar esta hipótese quando tivermos 100% de certeza. Estou em permanente contato com os peritos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA)”, explicou.
O delegado informou que novas testemunhas ainda serão convocadas a prestar esclarecimentos, além de membros do grupamento aéreo da Secretaria de Segurança Pública. Manoel Acácio tem até 30 dias, prorrogáveis por mais 30, para a conclusão do inquérito.

PLANO BRAZIL


SAAB exibe o Gripen NG de novo na América do Sul; desta vez, na Colômbia

O grupo empresarial sueco SAAB decidiu levar a sua aeronave Gripen NG – demonstradora do conceito do caça Gripen E/F, da próxima geração de jatos supersônicos suecos – à feira de armamentos colombiana Expodefensa, evento dedicado a visitantes profissionais (fornecedores de itens da indústria de Defesa, militares e autoridades governamentais) que será inaugurado em Bogotá a 30 de novembro próximo, uma segunda-feira.
A informação foi dada nesta segunda (28.09) pelo site espanhol de assuntos militares Infodefensa.com.
A mostra durará três dias e deverá receber cerca de 10.000 participantes. Ano passado a Expodefensa reuniu 178 expositores de 19 países entre os dias 29 e 31 de outubro. A SAAB se fez representar (de forma modesta) por sua filial nos Estados Unidos.
De acordo com o vice-presidente e Chefe de Vendas e Marketing da SAAB para a América do Sul, Fredrik Gustafson, a decisão de apresentar o Gripen NG na capital colombiana é coerente com o processo de aproximação entre sua empresa e a estatal Corporación de la Indústria Aeronáutica Colombiana (CIAC) que, no primeiro semestre, assinaram um acordo de intercâmbio de informações nos campos da inovação e de manutenção de novas tecnologias.
Mas o fato marcante é que a presença do Gripen NG acontecerá no momento em que os generais colombianos examinam a substituição dos seus caças Kfir, de origem israelense, e a consequente renovação da sua Aviação de Combate.
F-16 – O Gripen NG é considerado um avião que se enquadraria perfeitamente nos requisitos dos militares colombianos, mas os suecos não alimentam a expectativa de que isso possa redundar em negócio – ao menos a curto prazo. Nos cálculos da SAAB seria mais fácil a Força Aérea Colombiana começar adquirindo um lote de aeronaves Gripen C/D – modelo que já equipa, entre outras, as forças aéreas da Suécia e da África do Sul.
Entretanto a SAAB sabe que até isso é difícil, em função da forte concorrência exercida, na Colômbia, pela gigante estadunidense Lockheed Martin, que já ofereceu aos colombianos uma dúzia dos seus caças F-16.
A CIAC nasceu em 1956 para reparar e dar manutenção às aeronaves da Força Aérea Colombiana (FAC). Atualmente produz o monomotor de treinamento primário T-90 Calima e, entre outros serviços, está habilitada a realizar o upgrade da aeronave de ataque A-29 Super Tucano – para a qual desenvolveu um kit de modernização que inclui a substituição da aviônica analógica por telas de dados digitais, a instalação de componentes estruturais e a substituição do trem de aterrissagem.



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