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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 26/09/2015 / O voo das concessões


O voo das concessões ...


Nova rodada de leilões de aeroportos deve trazer regras mais atraentes para a disputa. Onze grupos já estudam projetos de quatro terminais ...

A infraestrutura é apontada como um caminho fértil para o Brasil reverter o atual cenário de recessão econômica. Com a desvalorização acentuada do real, o setor tornou-se ainda mais atrativo aos investidores estrangeiros, que podem encontrar projetos com potencial a um custo mais baixo. Portos, aeroportos e rodovias vão a leilão no próximo ano. E o governo quer tirar o melhor proveito das disputas para seu problema emergencial: o desequilíbrio das contas públicas e da máquina estatal.

O esforço deve implicar em mudanças nas regras das concessões. Em aeroportos, investidores consideram, por exemplo, a hipótese de antecipar parte da outorga (espécie de preço da licença) para engordar o caixa do Tesouro Nacional. O risco da mudança é reduzir os grupos que têm “bala na agulha” para participar do leilão. “As possíveis mudanças não tirarão atratividade do negócio”, diz Marcos Barbieri, professor de economia da Unicamp e coordenador do Laboratório de Estudos das Indústrias Aerospaciais e de Defesa. “Haverá, apenas, uma seleção maior de quem participará.”

Os leilões de aeroportos estão previstos para o primeiro semestre de 2016. Serão ofertados quatro terminais: Salvador, Porto Alegre, Florianópolis e Fortaleza. A previsão é de um total de R$ 8,5 bilhões de investimentos, a maior parte concentrada na capital baiana. O prazo de concessão deve ficar entre 20 a 30 anos. Caso tenham de pagar parte da outorga à vista – uma espécie de parcela de entrada da licença a ser quitada ao longo da concessão –, as vencedoras podem ter de antecipar até R$ 1 bilhão.

Para Barbieri, a taxa interna de retorno – atualmente em 8,5% – e a atratividade dos empreendimentos são mais relevantes na hora de avaliar a compra, assim como o prazo de concessão. “Olhando o exemplo dos leilões anteriores, a resposta foi extraordinária, acima do valor estipulado”, diz o especialista. “Mesmo com mudança na outorga, a concessão ainda será atrativa para as companhias.” Segundo a Secretaria de Aviação Civil (SAC), 11 grupos privados já realizam estudos sobre os quatro aeroportos.

Carente de infraestrutura, o sistema de transporte aéreo brasileiro cresce três vezes acima do PIB. O aumento da renda do brasileiro nos últimos anos e o surgimento de companhias aéreas com conceito de baixo custo demandaram uma procura superior à capacidade atual dos aeroportos. Nos terminais de Salvador e Porto Alegre, por exemplo, o fluxo de passageiros cresce cerca de 10% ao ano, ritmo que não é acompanhado por melhorias nas pistas e na infraestrutura de embarque. “Mesmo com a conjuntura econômica difícil por que passamos, o mercado da aviação civil sustenta crescimento e amplia as rotas de voos”, afirma Antônio Espósito, coordenador-geral de Acompanhamento de Mercado da SAC, que acredita no apetite dos maiores investidores estrangeiros na nova rodada de concessões.

“Notamos o interesse de novos players, empresas japonesas, australianas e italianas interessadas na próxima fase.” A provável redução da participação da Empresa Brasileira de Infraestrutura Portuária (Infraero) nas novas concessões pode ajudar a aumentar o interesse dos grupos privados, ao mesmo tempo em que alivia a pressão sobre a estatal. Nos leilões do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, as concessionárias privadas eram obrigadas a ter a Infraero como sócia, com uma fatia de 49%, o que gerou críticas dos investidores, por afetar a eficiência da operação e das obras.

A estatal opera no vermelho e não tem a verba necessária para realizar as demissões das duas mil pessoas que aderiram a um plano voluntário de dispensas. Com essa lógica, as novas concessões elevariam o número de funcionários e os gastos da empresa. “Diminuir a participação da Infraero é algo que deve ser feito e, ainda assim, terá impactos para a estatal”, diz Ricardo Nogueira, diretor geral da Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG).




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Avião da Gol derrapa na pista e Santos Dumont é fechado

Aeronave ia para Belo Horizonte quando roda ficou travada. Mais de 30 decolagens foram canceladas e 11 aterrissagens desviadas.

Um voo da Gol que partia do Aeroporto Santos Dumont, no Rio, para Belo Horizonte teve que ser cancelado depois que uma roda da aeronave atolou na noite desta sexta-feira (25), provocando sua derrapagem. Segundo a assessoria de imprensa da companhia, ninguém ficou ferido e os passageiros já tinham saído do avião por volta das 20h20.
Como mostrou o Jornal Nacional, o avião parou a poucos metros da Baía de Guanabara. Para a retirada da aeronave da margem da pista, o aeroporto foi fechado para pousos e decolagens no mesmo horário. Às 20h, 35 decolagens que partiriam do Santos Dumont estavam atrasadas, segundo a Infraero. Onze voos que pousariam estavam sendo deslocados para o Aeroporto Galeão às 21h.
Reabertura às 21h20
De acordo com a Infraero, fechado logo após o incidente, às 19h, o aeroporto reabriu às 21h20 para pousos e decolagens. No momento da reabertura, havia ainda 20 voos atrasados e nove cancelados. Nenhuma decolagem foi transferida para o Galeão. Todas estavam sendo remanejadas. O movimento no terminal era intenso, conforme mostrou a Globo News (Confira no vídeo acima).
Gol vai apurar as causas do incidente
Em nota, a Gol informou que a aeronave foi orientada pela Torre de Controle a mudar de pista, durante o taxiamento, por causa da mudança da direção do vento. Ela saiu da pista durante a manobra. Confira abaixo a íntegra do comunicado.
Durante o processo de taxiamento para decolagem do voo G3 1668 (Santos Dumont - Confins), em função da mudança de direção do vento, a nossa aeronave foi orientada pela Torre de Controle a dirigir-se para outra pista. Nesta manobra, a aeronave saiu da pista de taxi e uma das rodas do trem de pouso ficou presa no gramado, impossibilitando o seu deslocamento e a continuidade do voo.
Não houve feridos e todos os passageiros desembarcaram com segurança e serão reacomodados em outros voos da companhia. Neste momento, a GOL trabalha intensamente para realizar a remoção da aeronave e liberar a pista em cooperação com as autoridades aeroportuárias. A GOL irá apurar a causas do ocorrido.

FAB descarta problema após labareda em helicóptero que levou Dilma

FAB explicou que fogo é normal e pode acontecer quando o motor é acionado. Ainda segundo a FAB, a presidente não correu nenhum risco.

A Força Aérea Brasileira descartou qualquer problema no helicóptero que levou a presidente Dilma Rousseff, na quinta-feira (25), do Palácio da Alvorada pra Base Aérea de Brasília.
A imagem de labaredas saindo da turbina do helicóptero, bem perto da hélice chamou a atenção. A FAB explicou que esse tipo de fogo é normal e pode acontecer quando o motor é acionado. Ainda segundo a FAB, a presidente não correu nenhum risco.
Da Base Aérea, ela embarcou pra Nova York. Na chegada aos Estados Unidos, a presidente disse que nem sabia do fogo.
Dilma: O meu helicóptero?
Repórter: É. Nem viu?
Dilma: Não. Hoje?
Repórter: É. Na hora que a senhora decolou. Saiu uma labareda. Saiu uma labareda assim do helicóptero e aí ...
Dilma: Ninguém viu, viu? Ninguém percebeu.

Aeroporto Santos Dumont reabre 2h20 após avião derrapar na pista

Aeronave ia para Belo Horizonte quando trem de pouso atolou no gramado. Incidente ocorreu, segundo a Gol, quando aeronave trocava de pista.

O Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, reabriu para pousos e decolagens às 21h20 desta sexta-feira (25). De acordo com a Infraero, ele foi fechado por volta das 19h, logo após uma aeronave da Gol, que seguiria para Belo Horizonte (voo G3 1668), derrapar na pista e atolar o trem de pouso no gramado. Mais de 20 voos atrasaram e 11 pousos tiveram de ser transferidos para o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, o Galeão. Ninguém ficou ferido no incidente.
Segundo a assessoria de imprensa da companhia, ninguem ficou ferido e os passageiros já tinham saído do avião por volta das 20h20. A bordo da aeronave havia 152 passageiros e seis tripulantes.
Como mostrou o Jornal Nacional, o avião parou a poucos metros da Baía de Guanabara. Para a retirada da aeronave da margem da pista, o aeroporto foi fechado para pousos e decolagens no mesmo horário.
saiba mais
Às 20h, 35 decolagens que partiriam do Santos Dumont estavam atrasadas, segundo a Infraero. Onze voos que pousariam estavam sendo deslocados para o Aeroporto Galeão às 21h. Quando foi reaberto, segundo a Infraero, havia ainda 20 voos atrasados e nove cancelados. Nenhuma decolagem foi transferida para o Galeão. Todas estavam sendo remanejadas.
Gol vai apurar as causas do incidente
Em nota, a Gol informou que a aeronave foi orientada pela Torre de Controle a mudar de pista, durante o taxiamento, por causa da mudança da direção do vento. Ela saiu da pista durante a manobra. Confira abaixo a íntegra do comunicado.
Durante o processo de taxiamento para decolagem do voo G3 1668 (Santos Dumont - Confins), em função da mudança de direção do vento, a nossa aeronave foi orientada pela Torre de Controle a dirigir-se para outra pista. Nesta manobra, a aeronave saiu da pista de taxi e uma das rodas do trem de pouso ficou presa no gramado, impossibilitando o seu deslocamento e a continuidade do voo.
Não houve feridos e todos os passageiros desembarcaram com segurança e serão reacomodados em outros voos da companhia. Neste momento, a GOL trabalha intensamente para realizar a remoção da aeronave e liberar a pista em cooperação com as autoridades aeroportuárias. A GOL irá apurar a causas do ocorrido.
Em outra nota, a Gol destacou que os passageiros do voo G3 1668 "e demais clientes dos voos da companhia que partiriam desse aeroporto na noite de hoje estão sendo reacomodados em voos extras a partir de amanhã pela manhã e estão recebendo a assistência necessária".

PORTAL R7


Avião derrapa na pista e aeroporto Santos Dumont fecha para pousos e decolagens

Não houve feridos. Às 20h45 não havia previsão de retorno da operação do aeroporto

Uma aeronave da companhia aérea Gol derrapou na pista antes de decolar no aeroporto Santos Dumont na noite desta sexta-feira (25). O avião que ia em direção à Belo Horizonte teria ficado atolado na grama que fica próxima à pista. Não houve feridos.
Os passageiros foram retirados da aeronave e levados ao terminal. O Aeroporto Santos Dumont estava fechado para pousos e decolagens por volta das 20h45 sem previsão de voltar a operar.
Ventos fortes
Nesta sexta-feira (25), a cidade do Rio registrou ventos de até 80,6km/h na zona sul e 65km/h na zona norte. Uma frente fria se aproxima da cidade.

AGÊNCIA SENADO


Especialistas debatem segurança de voos no Brasil


A Comissão de Especialistas de Reforma do Código Brasileiro de Aeronáutica se reunirá na próxima segunda-feira (28), às 10h, em audiência pública para discutir a aeronavegabilidade, que é a capacidade da aeronave realizar um voo seguro.
Serão debatidos os artigos 156 a 173 da legislação atual, que disciplinam licenciamentos, certificações. o trabalho da tripulação dos voos e as funções do comandante.
A comissão de especialistas está revisando todos os dispositivos do Código Brasileiro de Aeronáutica para ajustar a legislação às inovações tecnológicas que hoje fazem com que a comunicação dos aviões seja praticamente toda por satélite.
O colegiado é presidido pelo advogado e professor de Direito Aeronáutico Nacional e Internacional da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Georges de Moura Ferreira. E tem como relatora a doutora em Direito Internacional Maria Helena Fonseca de Souza Rolim, pesquisadora da área de estratégia espacial.
Depois de aprovado na comissão, o anteprojeto de reforma do Código será transformado em projeto de lei, a ser analisado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados.

JORNAL ZERO HORA


Por que as chamas no helicóptero de Dilma não causaram preocupação

Labaredas foram flagradas pela imprensa durante a decolagem da aeronave

Bruno Felin

Labaredas no helicóptero presidencial, modelo H-34 Super Puma, chamaram a atenção de repórteres que acompanhavam o deslocamento de Dilma Rousseff do Palácio da Alvorada até a Base Aérea de Brasília nesta quinta-feira — de lá, a presidente voaria para os Estados Unidos, onde deve cumprir agenda de pelo menos quatro dias.
As chamas ocorreram em uma das turbinas da aeronave e duraram alguns segundos. Mesmo assim, o voo de cerca de cinco minutos prosseguiu normalmente.
Especialistas em mecânica aeronáutica ouvidos por Zero Hora não se assustaram com as imagens.
— Grande parte dos motores a reação, a turbina, como popularmente se diz, em algum momento pode expelir labaredas de fogo durante a partida. Não é sempre, mas é algo que se espera, obviamente dentro de certos limites — explicou Celso Faria de Souza, engenheiro mecânico aeronáutico e membro da Comissão da Aviação Civil no Senado.
Um engenheiro do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), que preferiu não ter o nome divulgado, também considerou a situação normal. O doutor em propulsão de motores disse que, pelas imagens, não há nenhum problema aparente.
— Enquanto está no chão, não tem problema. Esse motor tem dois circuitos. Um em marcha lenta e um quando a turbina está na máxima rotação. A labareda apareceu quando foi acionado o circuito ligado ao arranque. É uma preocupação para o pessoal da manutenção do helicóptero, mas não há maiores riscos para Dilma e sua equipe — afirmou o engenheiro.
De acordo com a assessoria da Força Aérea Brasileira (FAB), o voo de Dilma foi "100% seguro" e transcorreu dentro da normalidade. A FAB afirma que o piloto tomou conhecimento do episódio, mas resolveu seguir o plano de voo porque o painel de controle não apontou nenhuma falha.
Souza, ao avaliar a atitude do piloto, foi na mesma linha:
— Foi correta. Toda aeronave de grande porte, como essa, tem muitos sistemas que supervisionam qualquer problema nos motores. Se ele não detectou nenhuma supertemperatura em nenhum local, não havia motivos para não voar. Haveria risco se algum sistema não estivesse funcionando, deixasse escapar quantidade maior de combustível, e saísse até o escape.

REVISTA ISTO É DINHEIRO


O voo das concessões

Nova rodada de leilões de aeroportos deve trazer regras mais atraentes para a disputa. Onze grupos já estudam projetos de quatro terminais

Paula Bezerra

A infraestrutura é apontada como um caminho fértil para o Brasil reverter o atual cenário de recessão econômica. Com a desvalorização acentuada do real, o setor tornou-se ainda mais atrativo aos investidores estrangeiros, que podem encontrar projetos com potencial a um custo mais baixo. Portos, aeroportos e rodovias vão a leilão no próximo ano. E o governo quer tirar o melhor proveito das disputas para seu problema emergencial: o desequilíbrio das contas públicas e da máquina estatal.
O esforço deve implicar em mudanças nas regras das concessões. Em aeroportos, investidores consideram, por exemplo, a hipótese de antecipar parte da outorga (espécie de preço da licença) para engordar o caixa do Tesouro Nacional. O risco da mudança é reduzir os grupos que têm “bala na agulha” para participar do leilão. “As possíveis mudanças não tirarão atratividade do negócio”, diz Marcos Barbieri, professor de economia da Unicamp e coordenador do Laboratório de Estudos das Indústrias Aerospaciais e de Defesa. “Haverá, apenas, uma seleção maior de quem participará.”
Os leilões de aeroportos estão previstos para o primeiro semestre de 2016. Serão ofertados quatro terminais: Salvador, Porto Alegre, Florianópolis e Fortaleza. A previsão é de um total de R$ 8,5 bilhões de investimentos, a maior parte concentrada na capital baiana. O prazo de concessão deve ficar entre 20 a 30 anos. Caso tenham de pagar parte da outorga à vista – uma espécie de parcela de entrada da licença a ser quitada ao longo da concessão –, as vencedoras podem ter de antecipar até R$ 1 bilhão.
Para Barbieri, a taxa interna de retorno – atualmente em 8,5% – e a atratividade dos empreendimentos são mais relevantes na hora de avaliar a compra, assim como o prazo de concessão. “Olhando o exemplo dos leilões anteriores, a resposta foi extraordinária, acima do valor estipulado”, diz o especialista. “Mesmo com mudança na outorga, a concessão ainda será atrativa para as companhias.” Segundo a Secretaria de Aviação Civil (SAC), 11 grupos privados já realizam estudos sobre os quatro aeroportos.
Carente de infraestrutura, o sistema de transporte aéreo brasileiro cresce três vezes acima do PIB. O aumento da renda do brasileiro nos últimos anos e o surgimento de companhias aéreas com conceito de baixo custo demandaram uma procura superior à capacidade atual dos aeroportos. Nos terminais de Salvador e Porto Alegre, por exemplo, o fluxo de passageiros cresce cerca de 10% ao ano, ritmo que não é acompanhado por melhorias nas pistas e na infraestrutura de embarque. “Mesmo com a conjuntura econômica difícil por que passamos, o mercado da aviação civil sustenta crescimento e amplia as rotas de voos”, afirma Antônio Espósito, coordenador-geral de Acompanhamento de Mercado da SAC, que acredita no apetite dos maiores investidores estrangeiros na nova rodada de concessões.
“Notamos o interesse de novos players, empresas japonesas, australianas e italianas interessadas na próxima fase.” A provável redução da participação da Empresa Brasileira de Infraestrutura Portuária (Infraero) nas novas concessões pode ajudar a aumentar o interesse dos grupos privados, ao mesmo tempo em que alivia a pressão sobre a estatal. Nos leilões do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, as concessionárias privadas eram obrigadas a ter a Infraero como sócia, com uma fatia de 49%, o que gerou críticas dos investidores, por afetar a eficiência da operação e das obras.
A estatal opera no vermelho e não tem a verba necessária para realizar as demissões das duas mil pessoas que aderiram a um plano voluntário de dispensas. Com essa lógica, as novas concessões elevariam o número de funcionários e os gastos da empresa. “Diminuir a participação da Infraero é algo que deve ser feito e, ainda assim, terá impactos para a estatal”, diz Ricardo Nogueira, diretor geral da Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG).

PORTAL BRASIL


Base Aérea de Brasília doa 1,5 tonelada de alimentos para crianças com HIV

Instituição beneficiada atende, atualmente, cerca de 180 pessoas, dentre elas, 50 crianças soropositivas

Portal Brasil

A Base Aérea de Brasília (BABR) doou nesta quinta-feira (24) 1,5 tonelada de alimentos à Fraternidade Assistencial Lucas Evangelista (FALE). As doações foram arrecadadas no Sábado Aéreo 2015, realizado no dia 12 deste mês. O evento reuniu cerca de 40 mil pessoas, que puderam visitar as aeronaves empregadas pela Força Aérea Brasileira e conhecer um pouco do trabalho realizado pela Aeronáutica.
A instituição beneficiada atende, atualmente, cerca de 180 pessoas, dentre elas, 50 crianças soropositivas ou portadoras de outras doenças crônicas. De acordo com a presidente da FALE, Jussara Santos Meguerian, a doação é de grande importância para a manutenção da instituição. “Essas pessoas chegam aqui desacreditadas pela sociedade, e é por meio desses gestos de amor e solidariedade que conseguimos mudar a história de vida delas”, afirma.
Para o comandante da Base Aérea de Brasília, Coronel Antonio Luiz Godoy Soares Mioni Rodrigues, a grande beneficiada com a iniciativa foi a própria FAB, que, além de ter a oportunidade de mostrar à população o trabalho realizado pela Força, ainda conseguiu ajudar pessoas que realmente precisam de assistência. “Nossa maior recompensa é perceber nos olhos de cada criança o encantamento pela aviação e pelo trabalho que realizamos”, destaca.

JORNAL O DIA


Avião derrapa no Santos Dumont e provoca pânico

Acidente com aeronave da Gol fechou aeroporto e voos foram transferidos para o Galeão. Passageiros gritaram e alguns passaram mal

Diego Valdevino

Rio - Um avião da Gol Linhas Aéreas que decolava do Rio para Belo Horizonte (MG) derrapou e ficou com a roda presa no gramado da pista do Santos Dumont. Por pouco, não caiu na Baía de Guanabara. O acidente ocorreu por volta das 19h e apesar do susto, ninguém ficou ferido. O aeroporto fechou para pouso e decolagem e todos 11 voos que sairiam do Santos Dumont foram transferidos para o Galeão.
Em nota, a Gol informou que o avião precisou mudar de pista, obedecendo uma orientação da torre de controle, por causa da mudança na direção do vento. Mas, ao fazer a manobra, derrapou. Pouco antes das 21h, a aeronave foi retirada do local.
O acidente provocou desespero nos passageiros. Cristina Barcelar, de 58 anos, moradora de Belo Horizonte, conta que passou mal, sentiu forte dor de estômago e vomitou. “Estava sentada na janela em cima da asa. Na hora do acidente, todo mundo gritou”, contou a aposentada. “Era para eu estar em casa antes das 20h e ainda estou aqui no aeroporto e sem saber que horas retorno”, disse Cristina.
A dona de casa Raquel Maia, de 52 anos, também ficou apavorada com o acidente e indignada com o atendimento aos passageiros. “Por pouco não tomamos banho na Baía de Guanabara”, contou. “As filas estão enormes. Ninguém nos diz nada. Não sei se vão nos mandar para um hotel”, reclamou Raquel.
Para piorar, os passageiros ainda foram obrigados a ficar até tarde da noite no Santos Dumont, enfrentado filas e calor. O ar condicionado do aeroporto não estava funcionando. Em nota a Gol informou que prestou auxílio a todos os passageiros. Além da transferência para o Galeão, o acidente provocou o cancelamento de outros 20 voos.
Memória : Há cinco anos, avião que levaria Xuxa para o Recife caiu na Baía
Em agosto de 2010, um avião da Ocean Air que levaria a apresentadora Xuxa para o Recife (PE) caiu na Baía de Guanabara após sofrer pane durante um pouso forçado no Aeroporto Santos Dumont. Logo depois da queda, o piloto, o copiloto e o despachante de voo que estava a bordo foram resgatados sem ferimentos por tripulantes de embarcação de uma empresa de táxi marítimo e bombeiros.
Segundo o piloto, houve uma pane hidráulica. A aeronave Learjet 55, prefixo PT-LXO, decolou do Santos Dumont por volta das 9h do dia 12 rumo ao Aeroporto Tom Jobim, na Ilha do Governador, onde Xuxa embarcaria, às 11h. Antes de completar mil pés de altura (300 metros), o piloto percebeu uma pane no painel, que deixou de informar altura e velocidade da aeronave, e resolveu voltar ao Santos Dumont.
Após contato com a torre de controle pelo transponder - equipamento de comunicação acionado em situações de emergência -, a tripulação conseguiu instruções para pouso. A aeronave percorreu toda a pista do Santos Dumont e, ao frear, deu um cavalo de pau e caiu no mar. Parte da fuselagem ficou submersa, a três metros da cabeceira da pista.

JORNAL DO BRASIL


Chefe da delegação brasileira espera Top 5 nos Jogos Mundiais Militares


Entre os dias 2 e 11 de outubro, atletas brasileiros disputarão, na Coreia, a sexta edição dos Jogos Mundiais Militares. Para o futebol, o evento começa na quarta-feira (30.09), antes mesmo da cerimônia de abertura. Em uma conversa on line, com internautas e blogueiros, promovida pelo Ministério da Defesa na última quinta (24), o chefe da delegação brasileira, brigadeiro Carlos Augusto Amaral, disse esperar que o país termine entre os cinco melhores do quadro geral de medalhas.
"Começamos o jogo. Temos boas perspectivas na Coreia. Apesar dos adversários serem bem fortes, e temos que respeitá-los por isso, prevemos ficar entre as cinco nações no ranking de medalhas. Para isso estamos prontos", destacou durante a conversa, ao lado dos atletas militares Adrian Jaoude (luta olímpica - Marinha), Valeska dos Santos (vôlei - Exército) e Fábio Emílio (tiro com arco - Aeronáutica).
A competição reunirá atletas para provas de 24 modalidades e será realizada em oito cidades da República da Coreia: Mungyeong, Pohang, Kimcheon, Yeongju, Andong, Sangju, Yecheon e Yeongcheon. No bate-papo transmitido pela internet, o brigadeiro e os atletas explicaram o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) e destacaram a estrutura dos centros de treinamento das Forças Armadas.
Diretor do Departamento do Desporto Militar (DDM) do Ministério da Defesa, o brigadeiro Amaral contou que, a partir da candidatura do Brasil para sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o MD passou a incrementar o programa para contratar atletas militares. Assim, foram lançados editais e os candidatos começaram a ser selecionados a partir dos currículos. Depois dessa etapa, com análises dos índices de desempenho esportivo e exames médicos, os atletas foram incorporados às respectivas Forças, com direito a pagamento e assistência médica, esportiva e nutricional.
"Treinamos naquilo que há de mais moderno na Urca (bairro carioca onde se concentra o Centro de Educação Física do Exército). Lá temos quadra, pista de atletismo, tudo muito completo", contou a sargento Valeska, central da equipe brasileira de vôlei. "Temos um centro com equipamentos modernos e as melhores condições de treinamento", resumiu Fábio, sargento da Aeronáutica.
Depois do hangout, o brigadeiro Amaral disse ainda que, no início de 2016, o Ministério da Defesa lançará novos editais para a contratação de atletas militares. Serão realizadas substituições pontuais daqueles que estão com o prazo de serviço de oito anos em conclusão. O oficial general comentou ainda sobre uma possível formação de uma equipe militar de rúgbi. Esses atletas devem ser incorporados à Marinha e disputarão medalhas nos 7º Jogos Mundiais Militares, em 2019, na China, e nos Jogos Olímpicos de 2020.

OUTRAS MÍDIAS


JORNAL DIA A DIA (MS)


Três Lagoas-MS: Força Aérea Brasileira realiza inspeção no Aeroporto “Plínio Alarcon”

Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV), do Rio de Janeiro/RJ averiguou o funcionamento do novo equipamento que visa proporcionar maior segurança e auxílio na aterrissagem de aeronaves
O Aeroporto de Três Lagoas, “Plínio Alarcon”, recebeu na manhã desta sexta-feira (25) a visita do GEIV – Grupo Especial de Inspeção em Voo, do Rio de Janeiro/RJ para vistoria do novo equipamento, PAPI (Precision Approach Path Indicator / Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão), instrumento que visa garantir, com maior segurança, a aproximação de aeronaves à pista e que faz os cálculos dos ângulos para aterrissagem.
Por meio de simulações de pouso, o grupo (GEIV) avaliou o equipamento das 8h às 11h desta sexta-feira.
“Foi constatado que o aparelho está funcionando regularmente, porém não podemos ativá-lo para os voos regulares do Aeroporto até que seja enviado um relatório e publicado em Diário Oficial”, explicou o superintendente do Aeroporto Municipal, José Estevão Palma.
A previsão é de que em até 15 dias o relatório seja encaminhado.
A prefeita Marcia Moura (PMDB) protocolou ofício no dia 16 de setembro junto ao GEIV, solicitando agilidade para vistoria do PAPI, com devida averiguação se o instrumento cumpre as exigências de funcionamento.
PAPI
O PAPI é composto por duas, ou quatro caixas, cada uma contendo um sistema óptico de luzes que alternam entre o branco e o vermelho. São visíveis a 5 milhas (9,3Km) durante o dia, e a 20 milhas (37Km) à noite.
Para aquisição deste equipamento, foi investido o valor de R$ 500 mil, fonte zero, (recursos próprios do Município).

JORNAL TRIBUNA HOJE


Laudo sobre acidente que vitimou militares deve sair em 30 dias

Relatório da Cenipa, órgão vinculado à Força Aérea Brasileira, ainda não tem prazo

Os trabalhos da Perícia Oficial do Estado de Alagoas (Poeal) no local da queda do helicóptero da Polícia Militar ocorrida na última quarta-feira (23) já foram encerrados e os resultados devem ser divulgados em trinta dias.
Segundo a assessoria de comunicação da Poeal, esse prazo pode até ser prorrogado e agora quem está realizando trabalhos no local é o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) – vinculado à Força Aérea Brasileira (FAB), através de uma equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa II), que chegou ontem (24) a Maceió. “Podemos voltar a atuar no local caso eles solicitem de nós algum auxílio”, comentou a Poeal.
A coleta de dados da Perícia Oficial no local da queda da aeronave teve como objetivo identificar os mortos e como o acidente ocorreu, sendo essa análise que falta ser concluída.
“Sobre as condições da aeronave em si, se ela apresentou algum tipo de problema que ocasionou sua queda, isso só com a Cenipa”, explica a assessoria de comunicação da Poeal.
Em nota, a Cenipa informa que a investigação do acidente está em fase inicial e que não há prazo para a sua conclusão. “Os investigadores identificam indícios, fotografam cenas, retiram partes da aeronave para análise, ouvem relatos de testemunhas, reúnem documentos”.
O órgão explica que suas ações visam a prevenção de acidentes e que quando a investigação estiver concluída, o Relatório Final será publicado no site www.cenipa.aer.mil.br.
CAIXA PRETA
O helicóptero da Polícia Militar de Alagoas não possuía caixa preta, segundo informações passadas por técnicos da Seripa II que estiveram no local do acidente na manhã de ontem. Eles também afirmaram que a aeronave não reportou nenhum aviso de problemas à torre de comunicação do Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, em Maceió.
A caixa preta é composta por dois mecanismos de gravação: um que registra dados da aeronave durante os voos e outro que só registra áudio. E, de acordo com os técnicos da Seripa II, o tipo de helicóptero em que os quatro militares mortos estavam não costuma possuir esse tipo de equipamento.

PORTAL VENEZOLANA DE TELEVISIÓN


Avión ultraligero brasileño bate cinco récords mundiales de velocidad

Anequim superó al americano Neemesis DR 90, hasta ahora el más veloz / Aeroplano tiene un peso de 330 kilos construido de fibra de carbono, y capaz de soportar altas velocidades
El pasado 21 de agosto, en la base aérea de Santa Cruz, en Río de Janeiro, el avión deportivo Anequim batió cinco récords mundiales de velocidad y alcanzó la marca de 521 km/h.
Anequim que pesa 330 kilos es el primer avión brasileño ultraligero, construido de fibra de carbono, y capaz de soportar altas velocidades. Fue proyectado por estudiantes de la Universidad Federal de Minas Gerais y financiado por entusiastas.
El avión superó al americano Neemesis DR 90, que desde los años 90 es considerado el más exitoso de la historia de las competencias aéreas y que está en exhibición en el National Air and Space Museum, en Washington (EEUU).
Así como sucede en las competencias automovilísticas, los aviones usados en estas disputas producen innovaciones que posteriormente son incorporadas a la industria.
Ultraliviano
El Anequim, cuyo nombre remite a una feroz especie de tiburón, fue el primer avión nacional construido 100% de fibra de carbono. En términos de aerodinámica, el desafío fue producir un avión ultra liviano, pero con una rigidez capaz de soportar altas velocidades.



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