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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 30/08/2015 / FAB irá analisar voz para detectar cansaço de piloto em acidente aéreos


FAB irá analisar voz para detectar cansaço de piloto em acidente aéreos ...


A Aeronáutica levará em consideração a análise da voz dos pilotos durante a investigação de acidentes aéreos. O objetivo é detectar eventual fadiga (cansaço) dos pilotos e descobrir o quanto isso contribuiu para o desastre.

A previsão é que a análise da voz passe a compor as investigações em 2017 ou 2018, diz o Cenipa (órgão da Aeronáutica que apura as razões de um acidente aéreo). O prazo se deve ao fato de haver ainda algumas etapas a cumprir. A principal delas é estabelecer um protocolo para orientar o investigador durante a apuração.

Será preciso definir, por exemplo, quando a fala de um piloto indicar fadiga. Há elementos para determinar isso, como bocejos, a duração e a frequência de pausas durante a fala e, entre outros, o tempo que o piloto demora a responder ao controle de tráfego aéreo, diz a tenente-coronel Laura Marcolino, chefe da assessoria de fatores humanos do Cenipa.

A voz é um dos elementos indicadores de fadiga. A partir da análise, será possível mapear o que contribuiu para o cansaço –ambiente de trabalho, cultura da empresa, carga de trabalho e condições de descanso, entre outras. Também permitirá "propor recomendações de segurança mais efetivas", diz a tenente-coronel.

Na prática, a análise da voz igualmente supre uma limitação atual nas investigações. "As cabines não são filmadas. Em caso de um acidente, como você vai verificar o comportamento de um piloto? Uma dessas possibilidades é a análise da fala e da voz", diz Paulo Licati, também envolvido no projeto como coordenador da comissão nacional de fadiga humana do Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, colegiado que é ligado ao Cenipa.

A fonoaudióloga Carla Vasconcelos desenvolve uma pesquisa para estabelecer parâmetros do que será considerado fadiga ou não e o método científico para tal. O trabalho será apresentado como doutorado na UFMG. Ela irá comparar, por exemplo, a voz de um piloto em estado normal com a do mesmo profissional já cansado, para detectar alterações. A intenção, diz Carla, é avaliar entre cem e mil pilotos brasileiros.

RAZÕES
A medida permite aprofundar os motivos que levam um avião a se acidentar. Países como Estados Unidos e Canadá já levam em conta a voz para detectar o cansaço da tripulação –em maio, um psicólogo ligado ao NTSB (equivalente americano do Cenipa) esteve no Brasil para falar do tema.
Entre outros, o órgão americano constatou cansaço pela voz do comandante de um cargueiro da UPS que caiu em 2013 no Alabama. Os dois pilotos morreram na ocasião.

ACIDENTES AÉREOS
Brasil levará em consideração análise da voz para detectar cansaço em investigações de desastres

INSPIRAÇÃO
As agências de investigação dos EUA e do Canadá, que já apuram esse item nos acidentes aéreos

ITENS ANALISADOS
Duração de um discurso
Taxa de um discurso: divisão de sílabas por tempo
Duração de pausas num discurso
Número de pausas
Número de hesitações na fala

ESTÁGIO ATUAL
Pesquisadores e membros de uma comissão do Cenipa estão desenvolvendo a metodologia para ser aplicada no Brasil. A aplicação deve ocorrer até o ano que vem

O QUE PODE RESULTAR DA ANÁLISE DA VOZ
Recomendações de segurança que orientam as empresas a ajustar as jornadas de trabalho, por exemplo

EXEMPLOS DE ACIDENTES NO PASSADO
USAir 427 - 8 de setembro de 1994
Uma das maiores investigações da história do NTSB, o órgão de investigação de acidentes americano. O avião caiu durante a aproximação para o aeroporto de Pittsburgh, ao enfrentar uma esteira de turbulência. A partir da análise da voz do copiloto, detectou-se uma manobra equivocada em um dos lemes. No desastre, 131 morreram
UPS 1354 - 14 de agosto de 2013
O avião cargueiro caiu durante aproximação no aeroporto de Birmingham, no Alabama. Piloto e copiloto morreram. Entre os fatores contribuintes estão o cansaço, a distração e confusão do comandante, analisados pela voz da caixa preta. A investigação também concluiu que ele estava com ausência de sono

NO BRASIL
Como não há metodologia, não foi verificado o cansaço na voz dos pilotos. Mas há elementos para suspeitar: na caixa-preta do Airbus da TAM que caiu em Congonhas em julho de 2007, o maior acidente aéreo em território brasileiro, o copiloto boceja – um dos indícios de fadiga.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.





JORNAL DIÁRIO DE CUIABÁ


“Brasil é estratégico para ações terroristas”


Para o general de brigada do Exército Brasileiro Álvaro Pinheiro, o Brasil tornou-se estratégico quando o assunto é terrorismo por fatores como já ter se tornado esconderijo para organizações terroristas, além do território nacional ser potencial “palco para ações terroristas contra inimigos tradicionais (EUA, Israel, Reino Unido, França, Espanha etc)” devido às suas relações com o Brasil.
Isso teria acontecido, alerta o general, em função de um aumento na “estatura político-estratégica brasileira” causada por fatores como economia mais estável, aumento demográfico e relações comerciais, mas também, por causa de outro fator que aumenta o risco de um ataque terrorista por aqui: o fato de termos nos tornado sede de “relevantes eventos internacionais, inclusive eventos desportivos”.
Para ele, há sim um inimigo sedento à espreita respondendo por siglas internacionais e sua relação com abreviações nacionais. “A ameaça do narcoterrorismo, em face das conexões das FARC [Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia] com organizações subversivas e do crime organizado de diferentes países da América Latina (incluindo MST, CV e PCC)”.
Para o general Pinheiro, a única saída é a prevenção para tentar evitar e, no caso de não conseguirmos, ter preparação necessária e suficiente. “Não pode ser improvisada, quando da eclosão da crise. Há que se construí-la dia após dia, sob pena de se pagar a incompetência e a irresponsabilidade de forma catastrófica, com traumáticos prejuízos para a integridade da soberania e do patrimônio nacionais do Brasil”, diz, no velho estilo de caserna.
Na medida do crescimento dessa estatura política e estratégica como potência emergente, o Brasil teria, ainda, responsabilidade perante a comunidade internacional com relação à prevenção e combate ao terrorismo dentro e fora do seu território. “A salvaguarda estará materializada, de forma eficiente e eficaz, na medida em que o Sistema de Inteligência, as Forças Armadas e o aparato de Segurança Pública estiverem plenamente integrados com as empresas gestoras, governamentais ou não, e com as agências reguladoras, por meio de planejamentos permanentemente atualizados, coordenados e sincronizados”, disse. (RR).

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Mergulhadores encontram novos projéteis de armas de fogo no Lago Sul

Essa é a terceira vez que a Polícia encontra munição submersa no lago. Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM fará novas buscas no local

Maryna Lacerda E Luiz Calcagno

Um grupo de mergulhadores encontrou novos projéteis no Ribeirão do Gama, que deságua no Lago Paranoá. A munição do modelo 577 Nitro Express estava escondida submersa próximo ao local onde, em 16 de agosto último, a PM encontrou grande quantidade de balas de uso restrito, na altura da QI 17 do Lago Sul.
O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar esteve no local. Eles fizeram uma busca em um raio de 40 metros e suspenderam os trabalhos por falta de visibilidade. O modelo de munição encontrada não é utilizado pelas forças de segurança. A Nitro Express é um tipo de projétil utilizado em caçadas a grandes animais.
 Em 11 de agosto, a Polícia Civil abriu inquérito para investigar a origem de 947 projéteis de uso restrito das Forças Armadas. A suspeita é que a munição tinha sido roubada. Cinco dias depois, dois pescadores encontraram mais três cartuchos. A PM foi ao local e recuperou outras 279 balas calibre .7 milímetros.

Os voos limpos decolam

Empresas Aéreas buscam reduzir a emissão de gazes do efeito estufa e estimulam o desenvolvimento de combustíveis menos agressivos à natureza. o Brasil tem potencial para ser um dos líderes na fabricação do bioquerosene.

Paloma Oliveto

ÀS 12h42 de 23 de outubro de 2013, o Boeing 737-800 da Gol partiu de Congonhas, em São Paulo, com destino a Brasília. Quando compraram seus bilhetes, os passageiros não imaginavam que participariam de um momento histórico. Pela primeira vez, acontecia um voo comercial no Brasil em uma aeronave abastecida por Bioquerosene. Simbólica, aquela viagem de 1.176km representou a decolagem do país rumo a um céu mais verde, livre dos malefícios dos gases de efeito estufa.
Se, em terra firme, parece evidente a necessidade de buscar substitutos ao combustível baseado em petróleo, essa também é uma preocupação de quem opera nas alturas. Em termos percentuais, as emissões de CO2 da aviação não parecem tão expressivas: 2% do total de dióxido de carbono proveniente de atividades humanas. Contudo, no mundo inteiro, esse mercado está em expansão, com projeções de aumento de 3% no impacto ambiental até 2030. No Brasil, 9,2 milhões de passageiros voaram pelas companhias nacionais em julho, um crescimento de 11,52% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com aAssociação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). O consumo de combustível de aviação foi de 7 milhões de metros cúbicos em 2011.
A avaliação do setor é que não há alternativa, a não ser investir na substituição gradual do querosene de aviação, de origem fóssil, por fontes alternativas, 2 menos poluentes. “Essa é uma preocupação que começou ainda na Rio 92”, recorda Pedro Scorza, diretor de Biocombustíveis de Aviação da União Brasileira do Biodiesel e BioquerosenE (Ubrabio) e assessor técnico para combustíveis renováveis da Gol. Quatro anos depois do evento carioca, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas das Nações Unidas (IPCC) publicou as primeiras diretrizes para a Quantificação das emissões da aviação civil, embora sem fazer recomendações sobre metas de redução. Há expectatIvas de que agora, na Conferência do Clima de Paris, a COP 21, a importância da adoção dos combustíveis sustentáveis volte a agenda de debates.
Ao longo dos últimos anos, a discussão a respeito da necessidade de as companhias aéreas procurarem meios de mitigar a pegada de carbono foi incentivada pela Organização da Aviação Civil Internacional (Icao), agência da ONU que regulamenta o setor, e pela Associação Internacional de Transportes Aéreos (lata), organização que representa 256 companhias de 117 países, incluindo o Brasil. “As empresas aéreas fizeram seu dever de casa e pensaram em como poderiam fazer a mitigação”, afirma Scorza.
Metas
A solução encontrada baseou-se em um tripé de metas voluntárias, tendo 2005 como referência: melhorar a efl- ciência energética em 1,5% até 2020, estabilizar as emissões de carbono nesse mesmo ano e reduzi-las em 50% até 2050. Para isso, as companhias terão de apostar na mistura do querosene tradicional ao biocombustível, uma prática que, para o Brasil, que instituiu em 1975 o Proálcool, não chega a ser novidade.
O programa de substituição da gasolina pelo etanol, contudo, baseava-se na cana-de-açúcar, matéria-prima que já vinha sendo explorada desde a colonização portuguesa. Hoje, apesar dos avanços científicos, ainda não há conhecimento técnico suficiente em nenhum país do mundo para a produção de combustível de aviação em escala comercial. O que existe, por enquanto, são voos experimentais, que misturam um pequeno percentual de biocombustível ao querosene.
Para Ricardo Borges Gomide, coordenador-geral de Desenvolvimento da Produção e do Mercado de Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), as metas da lata são audaciosas. “Uma coisa é a vontade da indústria de aviação em reduzir emissões de carbono; outra é a disponibilidade efetiva de recursos para isso”, observa. “Particularmente, do ponto de Vista de matérias-primas, inexiste hoje, no Brasil e no mundo, produção e oferta de camelina, pinhão-manso e babaçu em quantidade compatível com o compromisso da indústria mundial da aviação”, diz. Gomide destaca que, para resolver o problema das emissões do setor aéreo, é preciso uma forte expansão da agroindústria. “ Se, por um lado, isso é um desafio, por outro, é uma oportunidade para o Brasil. Temos terras agricultáveis, vocação agrícola e uma experiência muito positiva com outros biocombustíveis, como etanol e biodiesel”, ressalta.
Até agora, nos voos experimentais ao redor do mundo, já foram utilizadas diversas matérias-primas: óleo de cozinha reciclado (caso do voo da Gol em 2013), camelina, pinhão-manso, macaúba, coco e babaçu, por exemplo. Há muitas outras fontes promissoras, como microalgas e até lixo - a americana United anunciou, em julho, um acordo de US$ 30 milhões com a Fulcrurn BioEnergy, da Califórnia, para desenvolver 180 milhões de galões de um biocombustível feito da gordura extraída de resíduos domésticos.
“Existem inúmeras espécies com potencial para serem matéria-prima de um monte de coisa: para química verde, para novos materiais, para biocombustíveis... Mas elas precisam ser trabalharem e estarem com todo um pacote tecnológico associado para que, de fato, possam ser adotadas”, observa o agrônomo Gui de Capdeville, chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Agroenergia. “Esse é o grande desaflo que a indústria de aviação tem ho je. Eles sabem os caminhos, sabem quais são as culturas, mas as culturas ainda não estão preparadas para aten der a escala de demanda que virá. Estamos falando de bilhões e bilhões de litros de bioquerosene", observa.
O agrônomo, porém, não tem dúvidas do potencial do Brasil de se transformar no maior produtor mundial de  biocombustível de aviação do planeta. “Outros países, como Alemanha, Estados Unidos e Inglaterra, vêm desenvolvendo muitas pesquisas, mas a diversidade genética, a matéria-prima está aqui. Eles, mais cedo ou mais tarde, vão começar a importar da gente”, aposta. Entre as principais vantagens brasileiras está a extensa área para plantio. “O o da Brasil tem disponível para cultivo, seja de alimento. seja energia, mais de 220 milhões de hectares de são área de pastagens degradadas . Podemos crescer por to da essa área, sem ter que derrubar uma única árvore nem afetar o sitema de produção que lá existe hoje”, afirma Capdeville.

JORNAL DO COMMERCIO (PE)


Forças Armadas negam ter interesse em intervenção militar

Exército, Marinha e Aeronáutica reforçam defesa da democracia apesar de pedidos de intervenção

De 1964 para trás, em um recorte histórico que vai até o início da República, em 1889, os militares se valeram de momentos de crise na política nacional para assumir o poder ou influenciar na escolha do presidente do Brasil. Após a redemocratização do País, há 30 anos, a atitude mudou e os quartéis passaram a limitar-se a seus papéis institucionais. Mas, recentemente, nos protestos contra o governo federal, grupos minoritários começaram a pedir a intervenção militar sob a justificativa de as Forças Armadas são o único caminho para evitar um aprofundamento da crise política. Essa reivindicação, no entanto, não encontra eco entre os próprios militares.
Por meio de sua assessoria de comunicação, o comando da Aeronáutica declarou que “não compactua com opiniões extremistas e contrárias à manutenção do estado democrático e que reforça o permanente compromisso com a democracia”. A Marinha respondeu que “age em absoluta conformidade com a Constituição” e que não é sua atribuição “apresentar juízo de valor em relação a assuntos de natureza política”.
A assessoria do Exército enviou um vídeo com o depoimento do comandante da instituição, general Eduardo Villas Bôas, no Congresso Nacional. “O Exército não se arrepende do que fez, mas de certa forma ainda paga pelo que fez. É um erro a gente querer tutelar a sociedade”, disse.
Para o cientista político Thales Castro, da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), a atual moderação política dos militares é natural. “O contexto histórico dos anos 1960 e 1970 propiciava que os militares tivessem força de intervenção maiores que hoje. Estávamos vivendo o período da Guerra Fria, da bipolaridade entre Estados Unidos e União Soviética. A relação dos Estados Unidos com a América Latina era de empoderamento das forças conservadoras. Com a redemocratização da América Latina, houve um processo crescente de fortalecimento dos mecanismos de representação e os militares passaram a ter uma posição muito mais institucionalizada no que tange ao seu papel como braço armado do Estado”, avalia.
O coordenador da Pós-graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Antonio Montenegro, é ainda mais crítico na análise sobre o atual silêncio das Forças Armadas. “Os militares estão política e socialmente na defensiva porque não foram capazes de reconhecer seus erros. Falta-lhes legitimidade para se expressar publicamente porque não tiveram a coragem de dizer que erraram”, aponta.
Há quem aposte que os militares voltarão ao poder, mas de forma democrática. É o caso do presidente estadual do Partido Militar Brasileiro (PMB), Darcirio Oliveira. Segundo-tenente do Exército, ele está à frente da coleta de assinaturas no Estado para que a instituição seja oficializada pela Justiça Eleitoral ainda este ano. “O Brasil pode ter um presidente militar de novo, mas por meio do voto popular. Estamos descontentes com a política nacional, mas não apoiamos os pedidos de intervenção militar”, fala.
DEMOCRACIA FORTALECIDA - Não são numerosos os grupos que pedem a intervenção militar no País, mas ainda assim eles conseguem se destacar em meio aos protestos contra o governo Dilma Rousseff (PT). Na opinião de analistas, o apelo para que o governo civil saia de cena, feito via cartazes, carros de som e camisas, não tem efeito. “A nossa jovem democracia ainda é cheia de lacunas, mas está consolidada”, aponta o sociólogo José Arlindo Soares.
De acordo com o estudioso, nos momentos em que os militares estiveram no comando do País ou próximo disso é porque havia apoio popular nesse sentido, diferentemente de agora. “A intervenção não interessa a nenhum grupo mais consistente dos setores mais conservadores ou da esquerda mais estruturada. Há uma nova direita, marcada pela aversão ao PT, mas não é do seu padrão querer que se resolvam as coisas pelos quartéis”, explica.
Embora o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) costume defender o período em que os militares governaram o Brasil, o manifesto em apoio à intervenção militar não tem base partidária segundo o cientista político Thales Castro. “Esses pedidos partem de um segmento social que não se vincula diretamente a um espectro político-ideológico. São causa de uma angústia com o sistema democrático, que é muito ruim e perigosa. Estar de público conclamando intervenção militar é inconstitucional porque o regime democrático está protegido pela Constituição de 1988”, fala.
O cientista político Jorge Zaverucha, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), diz que os pedidos partem de uma parcela da população “profundamente decepcionada com a democracia” e destaca que a sociedade precisa manter a vigilância. “Os civis, com 1964, aprenderam que é perigoso cooptar os militares, pois eles podem não querer devolver o poder imediatamente. A primeira opção dos militares não é o golpe. contudo, se a crise se agravar e a ordem for ameaçada, eles darão o ar de sua graça”, alerta.

PORTAL CAMPO GRANDE NEWS


PRF apreende 1.400 munições de fuzil de uso restrito das forças armadas


A PRF (Polícia Rodoviária Federal) apreendeu na manhã de hoje (29) mais de 1.400 munições para fuzil calibre 7.62, de uso restrito das forças armadas e vários tabletes de maconha, durante fiscalização na BR-267, em Bataguassu, distante 335 km de Campo Grande.
Segundo informações do site Da Hora Bataguassu, policiais deram ordem de parada ao condutor de uma Fiat Strada com placas de Feira de Santana, Bahia, que não obedeceu e empreendeu fuga.
O condutor dirigia em alta velocidade no sentido ao bairro Nova Porto XV, entrando em uma estrada de terra, abandonando o veículo logo em seguida.
Durante vistoria no veículo, os policiais encontraram diversos fundos falsos no interior da carroceria, e acharam as munições e a droga. Para conseguir fazer a retirada dos tabletes, foi necessários ajuda de militares do Corpo de Bombeiros, que cortaram parte da lata do carro.
Ainda segundo o site, o veículo apresenta sinais de adulteração, o que deve ser comprovado somente através de perícia. Conforme o inspetor operacional, Edson Fiori, a apreensão das munições é uma das maiores dos últimos 5 anos na área de responsabilidade da 7ª Delegacia da PRF de Bataguassu, que engloba os postos de fiscalização de Bataguassu e Nova Casa Verde.
A droga juntamente com as munições e o veículo será encaminhada para apresentação na Delegacia de Policia Civil de Bataguassu.

OUTRAS MÍDIAS


LIBERAL (SP)


Prazo vence e avião continua no chão

Prefeitura havia falado em 60 dias para que aeronave voltasse a ficar exposta ao público, o que até o momento não aconteceu
A novela envolvendo o destino do avião caça AT-26 Xavante continua. Há quase cinco meses estacionado no hangar 5 do Aeroporto Municipal, o avião deveria ter voltado aos olhos do público nesta semana. Em entrevista ao LIBERAL no dia 25 de junho, o secretário de Obras, Eraldo Camargo, havia informado que a máquina ficaria em um pedestal dentro do aeroporto, em no máximo 60 dias. O prazo venceu, o pedestal não foi construído e o destino do caça ainda não foi decidido.
Procurado pela reportagem, o secretário informou que o prefeito Omar Najar (PMDB) pediu para que a Secretaria de Planejamento realizasse um estudo sobre a possibilidade de expor o avião dentro do Parque Ecológico Engenheiro Cid Almeida Franco.
O secretário de Planejamento, Cláudio Amarante, informou que entregou no gabinete do prefeito, na semana passada, um comparativo entre o espaço no aeroporto e zoológico. "Agora quem deve tomar essa decisão é o Omar", comentou. Já o chefe do Executivo confirmou que o estudo está em suas mãos, mas só poderá "pensar no assunto a partir da próxima segunda-feira". De acordo com as intenções de Najar, o Parque Ecológico estaria mais bem cotado para receber o caça. "A garotada poderia curtir mais lá", disse.
Caso o avião acabe ficando dentro do aeroporto, um pedestal será construído ao lado do bar e restaurante, logo na entrada do local. Se a casa do Xavante for de fato o Parque Ecológico, o mais provável é que seu estacionamento seja na praça ao lado do Núcleo Educação Ambiental, do lado esquerdo da portaria principal.
ANTIGA CASA. O caça foi doado à prefeitura em 2009 pela FAB (Força Aérea Brasileira) e, em seguida, afixado em um pedestal na Praça Tiradentes, ao lado da Gama (Guarda Municipal de Americana), em 2010. Ela estava exposta por iniciativa do governo do ex-prefeito cassado Diego De Nadai (PTB). Após assumir a prefeitura, uma das primeiras medidas de Najar foi retirar a aeronave da praça, o que gerou muitas reclamações da população já que a atração servia como entretenimento para as crianças.

A GAZETA DO ACRE


Astronauta Marcos Pontes mostra que a persistência aliada à Educação é a chave para o sucesso

Bruna Lopes
Quem imaginaria que o primeiro astronauta brasileiro a ganhar o espaço seria filho de um servente? Foi assim que o coronel Marcos Pontes começou a entrevista antes de iniciar uma palestra motivacional no XII Encontro de Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniência do Norte.
Em sua terceira visita ao Acre, Marcos atribui a uma frase pronunciada pela mãe Zuleica, sua trajetória vitoriosa. “Você consegue ser o que quiser na vida, desde que estude, trabalhe, persista e faça mais do que esperam de você”.
Com esse lema, o jovem do interior de São Paulo entrou para a história do país e hoje trabalha para difundir através de uma Fundação a ciência e tecnologia para a educação no Brasil. “Pretendo retornar ao espaço nos próximos três anos”, anunciou o astronauta.
Sobre a Fundação, Marcos afirma que ela tem um braço ligado ao desenvolvimento sustentável, e através das parcerias com a Organização das Nações Unidas (ONU) para o Desenvolvimento Industrial. "Ajudamos a desenvolver projetos neste sentido. Quando se vê a Terra desde o espaço, não há como não se preocupar em preservar este nosso planeta”.
Marcos Pontes não descartou o intuito de promover projetos no Acre. “Por enquanto não temos projetos, mas não significa que não possa existir. Basta que a gente raciocine sobre as oportunidades com as entidades locais e internacionais”, confirmou o astronauta.
Natural de Bauru, interior de São Paulo, Marcos Cesar Pontes, aos 14 anos matriculou-se no curso de formação profissional da Rede Ferroviária Federal & Senai e iniciou o curso de eletricista. Durante três anos ele trabalhou na RFFSA durante o dia, treinou judô no Sesi e fez o curso de técnico em eletrônica no Liceu Noroeste.
Mestre em Engenharia de Sistemas graduado pela Naval Postgraduate School (Monterey, Califórnia). Em 1981 Marcos ingressou na Academia da Força Aérea, sendo classificado como o segundo colocado no país. Fez cursos de paraquedismo de emergência, sobrevivência no mar e também o seu primeiro voo, a bordo do Uirapuru PP-KBS. Nos anos seguintes conseguiu o sonhado “brevê” de piloto e a espada de oficial da Força Aérea Brasileira.
Após a conclusão do curso na AFA, Marcos foi designado para o curso de caça em Natal-RN. Ingressou na Academia da Força Aérea em 1981, permanecendo nos Esquadrões de Caça até 1988. É engenheiro aeronáutico, formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Atuou como piloto de provas e oficial de segurança de voo, pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), do Comando da Aeronáutica, no período de 1994 à 1996
Em junho de 1998, Marcos foi selecionado para o programa espacial da NASA, para a candidatura a que o país tinha direito, pelo fato de integrar o esforço multinacional de construção da Estação Espacial Internacional (ISS). Iniciou o treinamento no Johnson Space Center, em Houston e em 2000 foi declarado “astronauta da NASA”.
Enquanto esperava por ser lançado ao espaço, Pontes foi designado para o Escritório de Astronautas para Operações na Estação Orbital, onde trabalhou no setor de missões técnicas. Em outubro de 2005, durante uma visita oficial do presidente Luís Inácio Lula da Silva à Rússia, foi assinado um acordo de cooperação entre os dois países, possibilitando o envio de Marcos Pontes à Estação Espacial Internacional.
Entre outubro de 2005 e abril de 2006, na agência espacial de Roscosmos na Cidade das Estrelas, Rússia, o astronauta brasileiro se preparou para a missão Centenário, que recebeu esse nome em homenagem aos cem anos do vôo de Santos Dumont no avião 14 Bis, realizado em 1906.
Em 30 de março de 2006, Marcos Pontes, acompanhado do russo Pavel Vinogradov e do norte-americano Jeffrey Williams, partiu da base de Baikonur, no Cazaquistão, a bordo da nave russa Soyuz TMA-8. A nave se aclopou à Estação Espacial na madrugada de 1º de abril. Durante um período de oito dias, Marcos Pontes realizou uma série de experimentos para a Agência Espacial Brasileira (AEB).

RONDONIAGORA


Governo e Forças Armadas finalizam preparativos para a Semana da Pátria

Representantes do governo de Rondônia, Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia Militar e prefeitura de Porto Velho reuniram-se para ultimar os preparativos para a Semana da Pátria. A abertura da semana será realizada na terça-feira (1/9), na praça Getúlio Vargas, em Porto Velho.
No dia 7 de setembro, quando é realizado o desfile, a Polícia Militar em parceria com a Polícia do Exército (PE) fará o policiamento nos acessos às áreas reservadas para autoridades, imprensa e especiais (idosos, gestantes e PNEs), que contarão com tendas e cadeiras para melhor acomodá-los.
O policiamento ostensivo do trajeto do ato cívico e do entorno também será rígido, garantindo a segurança da população. As escolas selecionadas pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) para participar do desfile são Tiradentes, Carmela Dutra, Castelo Branco, Barão de Solimões, Eduardo Lima e Silva, Daniel Neri, Ulisses Guimarães, Juscelino Kubitschek, Flora Calheiros e Araújo Lima.
A programação do desfile de 7 de setembro já está definida e começará às 19h, com a revista da tropa pelo governador do Estado, Confúcio Moura, acompanhado do comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva (BIS) e do desfile, general de Brigada Costa Neves; em seguida iniciarão os desfiles militar e estudantil.
O desfile será realizado na avenida Migrantes, entre as avenidas Jorge Teixeira e Rio Madeira, que terá iluminação reforçada por oito refletores de quatro mil watts cada. O sistema de som terá caixas de som distribuídas ao longo de todo o trajeto.
As bandas militares (Exército, Polícia Militar e Aeronáutica) que acompanharão suas corporações depois do desfile de cada unidade unem tocando em conjunto. A população vai contar com 35 banheiros químicos mistos (masculino e feminino), dos quais três adaptados para pessoas Portadoras de Necessidades Especiais (PNEs), distribuídos pelo percurso.
CORRIDA 17ª BIS
A 17ª BIS promoverá a primeira corrida de aventura ‘Corrida da Independência’ em Porto Velho. As inscrições das equipes poderão ser feitas de 31 de agosto a 15 de setembro na sua sede, localizada na avenida Duque de Caxias. Segundo o coronel Mattos, o evento será aberto tanto a militares quanto civis, com equipes mistas (militares, civis, homens e mulheres) em corrida contínua de aproximadamente 28 quilômetros.
As seis modalidades envolvidas são corrida através de selva de cinco quilômetros; natação 300 metros no rio Madeira; travessia de barco a remo do rio Madeira (acima da barragem da hidrelétrica Santo Antônio) de aproximadamente 1,5 quilômetros; deslocamento de 15 quilômetros em bicicleta; rapel do vão central da ponte sobre o rio Madeira (BR-319) e término com uma corrida urbana da ponte até a 17ª a Brigada.

A TRIBUNA (AC)


Governo e Exército divulgam resultados das operações integradas

O Comando do 4º Batalhão de Infantaria e Selva (4º BIS) divulgou nesta sexta-feira, 28, os resultados da Operação Curare VII. As ações do Exército Brasileiro contaram com o apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Receita Federal e polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal.
Foram realizados procedimentos de revistas em 17 aeronaves, 585 embarcações, 1.200 motocicletas, 2.916 veículos leves, 211 caminhões, 106 ônibus e vans, além de 1.796 pedestres. O que resultou na apreensão de 3 quilos de entorpecentes, cinco armas de fogo, R$ 8 mil em produtos oriundos de contrabando e sete prisões.
“Nossa missão constitucional é a proteção das nossas fronteiras e com o apoio das polícias e demais agências, nos facilita cumprir essa missão. Essa sinergia proporcionada pela integração entre as forças armadas e a Segurança Pública em geral, potencializa nossas possibilidades e facilita e muito o nosso trabalho”, disse o tenente-coronel Medeiros Júnior, comandante do 4º BIS.
A Operação Curare VII foi realizada durante 10 dias em todos os municípios acreanos localizados na linha de fronteira do Brasil com a Bolívia e Peru. Dias antes, ocorreu também a Operação Brasil Integrado, coordenada pela Sesp, que envolveu também as mesmas agências, forças armadas e de segurança.
“Nos municípios fronteiriços em que ocorreram essas operações, nós tivemos uma redução em 80% de homicídios e 48% nos casos de roubos. O mais importante de tudo isso é a proximidade entre os órgãos que compõem a Segurança Pública do Estado com as demais instituições federais e o Exército Brasileiro”, disse o secretário de Segurança Pública, Emylson Farias.

24 HORAS NEWS (MT)


Projeto Rondon vai abrir edital específico para Instituições de Ensino Superior de MT

A edição 2016 do projeto que visa integrar universitários, forças armadas e sociedade, será realizada em apenas dois estados, Maranhão e Mato Grosso
A coordenação do Projeto Rondon, do Ministério da Defesa, apresentou nesta sexta-feira (28.08), no auditório da Secretaria de Educação, em Cuiabá, o chamado para inscrições na Operação Paiaguás. A edição 2016 do projeto que visa integrar universitários, forças armadas e sociedade, será realizada em apenas dois estados, Maranhão e Mato Grosso.
A Operação em Mato Grosso foi mantida pelas comemorações dos 150 anos do Marechal Cândido Rondon, que dá nome ao projeto. Já a expedição maranhense foi mantida pela grande carência de projetos de atenção social naquele estado.
A novidade da edição é a seleção de instituições e propostas exclusivas de Mato Grosso. As Instituições de Ensino Superior (IES) estão convidadas a concorrer à seleção que será divulgada por edital no dia 18 de setembro no site do projeto.
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) enviou o convite a cada uma das IES do estado. Para a secretária, Luzia Trovo, fortalecer a extensão das universidades é dar sentido ao papel social da instituição. O capitão de fragata da Marinha, José Antônio, coordenador do projeto, destacou que “a experiência é uma oportunidade na formação acadêmica e pessoal na vida dos estudantes universitários”. Já o Pró Reitor de Cultura, Extensão e Vivência da Universidade Federal de Mato Grosso, Fabrício Carvalho, lamentou que a UFMT não tenha incentivado a participação em missões anteriores e assegurou que haverá propostas inscritas na Operação Paiaguás.
Para que os estudantes participem as instituições devem se cadastrar nas atividades do Projeto Rondon através do processo seletivo que abre em setembro. Mato Grosso recebeu a edição 2015 do Projeto Rondon em julho, quando equipes de 30 universidades brasileiras estiveram no estado.
O Projeto Rondon é uma ação governamental que, em parceria com as Instituições de Ensino Superior, visa somar esforços com as autoridades municipais e as lideranças comunitárias, para contribuir com o desenvolvimento local na construção e promoção da cidadania. É coordenado pelo Ministério da Defesa e tem a participação do Governo do Estado de Mato Grosso por meio da Secretaria da Casa Civil.



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