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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 02/07/2015 / O que a ficção pode nos dizer sobre uma futura guerra entre EUA e China


O que a ficção pode nos dizer sobre uma futura guerra entre EUA e China ...


Ninguém quer pensar em como seria uma guerra entre os Estados Unidos e a China – a menos que essa premissa possa ser transformada em entretenimento.

 Um novo livro, resultado de tendências reais em inovação militar, tenta capturar e apresentar exatamente essa ideia.

Todas as tecnologias que aparecem na narrativa, dos canhões elétricos à manipulação de memória cerebral, estão pelo menos em estágio de protótipo na vida real. “Ghost Fleet: A Novel Of the Next World War,” (A Frota Fantasma: Um Romance da Próxima Guerra Mundial”, em tradução livre), foi meticulosamente pesquisado por seus autores, Peter W. Singer, estrategista e membro sênior da New America Foundation, e August Cole, membro sênior do Brent Scowcroft Center on International Security no Conselho do Atlântico. 

A obra apresenta cerca de 20 referências apenas à tecnologia de drones, e quase 400 notas de rodapé ...




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL GAZETA RUSSA


Drone com radar de dupla frequência se destaca em feira militar

Longo alcance e alta precisão favorecem uso de equipamento no combate ao terrorismo.

Aleksandr Korolkov, Gazeta Russa

O primeiro drone russo com capacidade de encontrar alvos na floresta sob a copa de árvores ou até mesmo em abrigos subterrâneos foi apresentado durante a exposição militar “Ármia 2015” (Exército 2015, em tradução livre), em meados de junho.
O dispositivo, batizado de Merlin-21b, é capaz de voar a uma altitude de até 3 km e percorrer 600 quilômetros de distância. Mas, segundo os especialistas presentes no evento, o elemento mais importante do novo drone é o seu radar, que, embora compacto, consegue operar simultaneamente nas frequências VHF e UHF.
“A frequência UHF permite detectar objetos sob folhagem densa, enquanto a frequência SHF possibilita a obtenção de imagens de alta qualidade”, anunciou a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa da Rússia.
O novo drone é capaz de fazer reconhecimento aéreo independentemente das condições meteorológicas e da hora do dia, com transmissão de dados em tempo real.
Segundo os desenvolvedores, as características do novo drone são importantes sobretudo para operações especiais de combate ao terrorismo, uma vez que facilita ataques de longo alcance e alta precisão.
“Os princípios de funcionamento do drone estão diretamente relacionados com o seu alvo. Com o radar, o dispositivo enxerga mais objetos do que, por exemplo, com um visor térmico”, disse à Gazeta Russa o editor do jornal “Nesavíssimoe Boénoe Obozreni” (“Avaliação Militar Independente”), Vladímir Cherbakov. “Mas, em geral, não há nenhum know-how puramente russo no desenvolvimento desse radar.”
O projeto apresentado por cientistas russos difere do radar Tracer, lançado pela norte-americana Lockheed Martin em 2012. Embora também seja de dupla frequência (VHF e UHF), o Tracer vem instalado no MQ-9 Predador, que tem dimensões substancialmente maiores que o Merlin-21b.
PORTAL SPUTNIK BRASIL


Pentágono pede militares preparados para fazer frente à Rússia


O departamento de Defesa dos Estados Unidos publicou a Estratégia Militar Nacional que prevê, em particular, combater a Rússia e outros países "revisionistas".

"De acordo com o documento, o exército dos Estados Unidos deve estar preparado para fazer frente a "estados revisionistas" como a Rússia que desafiam as normas internacionais", diz um comunicado do Pentágono distribuído à imprensa.
O documento aponta que apesar da parceria com Moscou em assuntos como a luta contra as drogas e o terrorismo, a Rússia "mostrou em seguidas ocasiões que não respeita a soberania de seus vizinhos. Suas ações militares minam a segurança regional tanto diretamente quanto através de forças subsidiárias."
Segundo o documento, a Rússia não é o único país que preocupa os EUA: o Irã patrocina grupos terroristas na região e está ativo na Síria, no Iraque, no Iêmen e no Líbano. No que diz respeito à Coreia do Norte, a Estratégia aponta que o país se mantém à margem das leis internacionais, desenvolveu armas nucleares e está criando mísseis capazes de alcançar os Estados Unidos.
A Estratégia Militar Nacional considera que a China também poderia ser uma ameaça para os EUA, ainda que "pertença a outra classe." O documento classifica o país como grande potência e diz tratar-se de uma nação que precisa "converter-se em parceiro em para o bem da segurança internacional." Ao mesmo tempo, a Estratégia afirma que são preocupantes as ações de Pequim no Mar da China Meridional.
O documento ressalta que o exército dos Estados Unidos "deve assegurar um repertório completo de opções militares para responder a esses países revisionistas" e adverte que, caso contrário, "o risco para nossa nação na ordem internacional será maior."

OUTRAS MÍDIAS


DEFESANET


FAB receberá novas aeronaves SC-105 Amazonas em 2017

A frota da Aviação de Busca e Salvamento da Força Aérea Brasileira (FAB) vai ser reforçada: está previsto para 2017 o início da entrega de três SC-105 Amazonas projetados especificamente para missões de busca e salvamento (SAR). Os aviões terão equipamentos de bordo para aumentar as possibilidades de localizar aeronaves, embarcações ou pessoas desaparecidas, inclusive no período noturno.
Os três novos aviões, adquiridos da empresa europeia AIRBUS Defence & Space, contarão com um sistema eletro-óptico de busca por imagem e por espectro infra-vermelho. Isso permitirá realizar buscas pelo calor, permitindo detectar, por exemplo, uma aeronave encoberta pela vegetação, ou uma pessoa no mar.
No nariz, os aviões terão o radar EL/M-2022A(V)3, capaz de realizar buscas sobre terra ou mar, com alcance de até 360 quilômetros. Um sistema de comunicação via satélite também permitirá o contato com outras aeronaves ou centros de coordenação de salvamento (Salvaero), mesmo quando os SC-105 voarem a baixa altura.
Cada um dos SC-105 terá uma tripulação de pelo menos oito militares: dois pilotos, um mecânico, dois operadores de sistemas de missão (Radar e FLIR) e quatro observadores, especialistas que sentarão diante de quatro janelas em formato de bolha para poderem realizar a busca visual. Dependendo da missão, no entanto, podem ser levados mais militares para realizarem o revezamento nas posições durante os voos que podem durar até dez horas.
Também podem embarcar paraquedistas e um mestre de carga, loadmaster, responsável pelo lançamento de botes salva-vidas ou de mantimentos para sobreviventes localizados. A variação revela o caráter multimissão do SC-105: busca, transporte de carga, lançamento de paraquedistas, evacuação aeromédica e vigilância.
As aeronaves devem operar com o Esquadrão Pelicano (2°/10° GAV), sediado em Campo Grande (MS), de onde podem se deslocar para qualquer parte do território nacional. Os aviões são semelhantes aos dez C-105 Amazonas de transporte operados por unidades de Campo Grande e de Manaus e aos dois SC-105 Amazonas hoje em uso pelo Esquadrão Pelicano, mas de uma versão mais básica, com apenas duas janelas de observação e sem os equipamentos específicos para a missão SAR.
Ao lado dos P-3AM Orion e dos KC-390, os três novos SC-105 serão os principais aviões da FAB responsáveis por garantir o cumprimento do papel do Brasil nos acordos internacionais de busca e salvamento. Como signatário da Organização da Aviação Civil Internacional e da Organização Marítima Internacional, o Brasil é responsável por uma área que se estende até o meridiano 10. Somado ao território continental, são mais de 22 milhões de quilômetros quadrados sob responsabilidade brasileira.

PANROTAS (SP)


Infraero prevê movimento de 400 mil paxs em Belém

O Aeroporto Internacional de Belém deverá movimentar mais de 400 mil embarques e desembarques no mês de julho, considerado a “alta temporada do verão amazônico”, na região Norte do País. Segundo dados da Infraero, esse número representa um aumento de 4,9% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Com o intuito de aumentar a segurança e o conforto do passageiro, uma força-tarefa entra em operação a partir de hoje. “Nos preparamos para aumentar a nossa atuação em diferentes frentes no terminal, como no atendimento aos passageiros e usuários, fiscalização da limpeza, recolhimento e disponibilidade de carrinhos de bagagem, reforço nos canais de inspeção e fiscalização do meio fio pelos órgãos de trânsito”, afirma o superintendente do aeroporto, Abibe Ferreira.
O reforço das equipes é realizado com colaboradores das áreas de Operações, Comercial, Manutenção e Segurança, que atuam em horário administrativo com revezamento nos horários de pico do aeroporto. Todos estarão identificados com o colete amarelo “Posso Ajudar”, facilitando a prestação de um atendimento mais focado no cliente.
As equipes também receberam treinamento extra de Qualidade no Atendimento, organizado pela área de Comunicação Institucional, Imprensa e Ouvidoria da Infraero, em parceria com a Setur, por meio do Programa Estadual de Qualificação do Turismo.

DEFESANET


O que a ficção pode nos dizer sobre uma futura guerra entre EUA e China

Ninguém quer pensar em como seria uma guerra entre os Estados Unidos e a China – a menos que essa premissa possa ser transformada em entretenimento. Um novo livro, resultado de tendências reais em inovação militar, tenta capturar e apresentar exatamente essa ideia.
Todas as tecnologias que aparecem na narrativa, dos canhões elétricos à manipulação de memória cerebral, estão pelo menos em estágio de protótipo na vida real. “Ghost Fleet: A Novel Of the Next World War,” (A Frota Fantasma: Um Romance da Próxima Guerra Mundial”, em tradução livre), foi meticulosamente pesquisado por seus autores, Peter W. Singer, estrategista e membro sênior da New America Foundation, e August Cole, membro sênior do Brent Scowcroft Center on International Security no Conselho do Atlântico. A obra apresenta cerca de 20 referências apenas à tecnologia de drones, e quase 400 notas de rodapé.
Então, o que a tecnologia de hoje pode ensinar sobre as guerras do futuro? O Defense One fez essa pergunta ao autor Singer. Abaixo você confere a versão resumida desse debate:
Defense One: Uma guerra contra a China não parece algo que muita gente em Washington considere uma possibilidade real no momento, a menos que você esteja jantando com o detrator de Pequim, Michael Pillsbury. Ainda assim, essa é a ideia fundamental do livro. Você acha que esse conflito é provável?
Peter Singer: O jornal ligado ao governo chinês declarou recentemente que “a guerra é inevitável” se os EUA não mudarem suas políticas no Pacífico. Você encontra discursos nesse tom em toda a imprensa chinesa afirmando que “precisamos de um plano para a Terceira Guerra Mundial”.
E não são apenas os militares no país. Uma pesquisa de opinião foi feita na China e se descobriu que 74% da população acredita que as Forças Armadas venceriam uma guerra contra os EUA. É uma estatística assustadora. Agora, eu não acho que esse confronto seja inevitável. Essa palavra é muito forte. Mas está bem claro que houve deslocamento nas tendências geopolíticas. O século 20 foi moldado, em grande parte, pela competição entre super-potências. Acho que há indícios de que essa rivalidade entre gigantes voltou no século 21e continuará a ser uma força agindo sobre as nações, especialmente com a ascenção de Pequim.
Defense One: Por que esse ponto de vista não é mais disseminado em Washington?
Singer: Por medo de que bater de frente com a China tenha alguma repercução econômica. Oficiais da Marinha foram demitidos por tocarem nesse assunto. Mas não significa que os Estados Unidos não se preparem para essa possibilidade. Não significa que não estejamos em uma corrida armamentista contra a China.
Se cruzarmos os planos americanos e chineses, ambos têm essa noção de que a guerra seria curta e intensa. Nós achamos que ambas as partes estão erradas. Achamos que essa atitude torna a guerra mais provável, permitindo talvez que algumas crises saiam do controle. Não seria fácil para nenhum dos lados.
Nota do Defense One: em novembro do ano passado, o Capitão James Fanne, diretor de inteligência e informação da Frota do Pacífico da Marinha americana, foi destituído do cargo e realocado após comentar publicamente que a China estava se preparando para “uma guerra curta e intensa” contra o Japão.
Defense One: O livro se estende por vários ambientes. Do mar ao espaço, há batalhas em todos os lugares. O ciberespaço se torna onde os herois americanos enfrentam mais problemas e vulnerabilidade. Por quê?
Singer: O termo “guerra cibernética” vem sendo usado para descrever todo tipo de coisa que não é guerra. Roubar roteiros de filme de um estúdio e publicar emails constrangedores de executivos não é guerra cibernética, apesar de essa definição ter sido usada por senadores e figuras do gênero.
Nós questionamos: “como seria o combate no ambiente cibernético? O que aconteceria quando as luvas fossem tiradas, e não se tratasse mais de capacidades mínimas, mas dos verdadeiros jogadores nesse cenário?” Além disso, também vimos o surgimento de tudo, desde companhias militares privadas até grupos ativistas como o Anonymous. As Forças Armadas não incluem esses atores em seus planos e acreditam que esses agentes externos só afetarão aspectos irrelevantes, por assim dizer. Não será esse o caso. E eu quis jogar com isso.
Defense One: Você realmente foi atrás de pessoas na área, que ocupariam alguns desses cargos no livro – indivíduos que a maioria dos autores não procuraria e às quais a maioria dos leitores não teria acesso. Como a interação com essas pessoas influenciou o processo de escrita?
Singer: Às vezes você tem, em termos jornalísticos, uma entrevista. Em outros casos, são encontros com esses pessoas, e longas conversas das quais você extrai indeias e informações. E há ocasiões em que você está em um local ou evento para outra finalidade, e acaba tirando dados daí. Você vai a um encontro bilateral de líderes chineses e americanos, e pesca alguma coisa: “aquele general chinês não para de fazer essa referência histórica específica”, ou “aquele bilionário do Vale do Silício, olhe só o que ele bebe e como ele anda”, coisas do tipo.
Defense One: Um tema bastante recorrente na narrativa é que toda tecnologia criada pelos militares pode ser voltada contra eles, desde malwares de vigilância até drones que transportam informação. Sério, toda arma que os Estados Unidos tentam usar contra o inimigo acaba, de alguma forma, se voltando contra ou trazendo mais prejuízo do que ganhos. Ao ponto em que isso se torna uma ameaça real. Como os EUA resolvem isso?
Singer: Há duas grandes suposições que guiam os debates acerca da tecnologia military Americana. Uma é que a vantagem tecnológica dos EUA é, de alguma forma, permanente, quando, na verdade, se considerarmos desde aeronaves stealth, hipersônicas, passando pela robótica e drones, a China não apenas está desenvolvendo equipamentos idênticos, mas também avançando em campos da tecnologia de ponta. Pequim já fez mais testes de veículos hipersônicos do que nós. E quem tem o supercomputador mais rápido do mundo?
Se existem paralelos com a Guerra Fria, é aqui que as coisas ficam diferentes. A União Soviética era um concorrente militar. Conforme a Guerra Fria avançava, o bloco não era bem um adversário econômico ou científico e tecnológico. A queda da URSS foi causada pela falta de comércio global e pela impermeabilidade a novas ideias.
A China está se tornando um concorrente econômico de uma forma como a União Soviética não foi, um modelo político concorrente, e Pequim também tem um apetite por tecnologia que é insaciável. Esse apetite criou problemas enormes. O país está literalmente roubando produtos.
O Segundo grande pressuposto é que as novas tecnologias serão perfeitas. Na verdade, muitos sistemas militares americanos correm o risco de serem como o Pontiac Aztec, que tentou ser tudo para todos: carro esportivo na frente, minivam no meio e veículo utilitário na traseira. Em vez disso, o carro acabou progetado demais, com promessas e propaganda demais, e caro demais. Eu posso descrever vários programas de defesa atuais que sofrem desse mesmo problema, em que a tecnologia desenvolvida não é lá tão boa para conflitos pequenos ou, como exploramos no livro, guerras de drande porte. Então, para completar, os próprios avaliadores do Pentágono fizeram um exame de cada grande programa de defesa no ano passado e descobriram que cada um deles tinha falhas de segurança cibernética.
Essas falhas se manifestas, conforme o primeiro pressuposto, em termos de tecnologias que deveriam nos dar a vantagem geracional em um futuro campo de batalha. Já perdemos esse investimento.
Esses são os riscos, não apenas agora, mas mais importante ainda, daqui a 10 ou 15 anos. Novamente, há essa má vontade em avançar, e você ouve pessoas dizendo – inclusive o Secretário de Defesa – “Ah, eles não são páreo para nós agora”.
E você pensa consigo mesmo: “agora já é passado. Olhe para frente”.

A TRIBUNA NEWS (ES)


Aeronáutica abre inscrições para 112 vagas de médicos

O curso de adaptação será ministrado no Ciaar, em Belo Horizonte. O concurso aceita candidatos de ambos os sexos
A Aeronáutica abriu nesta terça-feira (30) as inscrições do concurso para 112 vagas para o Exame de Admissão ao Curso de Adaptação de Médicos da Aeronáutica do ano de 2016 (EA Camar 2016). O concurso aceita candidatos de ambos os sexos. O salário não foi informado.
Para se inscrever, o candidato não poderá ter completado 36 anos até 31 de dezembro do ano da matrícula no curso, deve ter concluído o curso superior de medicina, devidamente registrado pelo Conselho Regional de Medicina de sua jurisdição, possuir ou estar em condições de possuir, até a data de validade do exame, título de especialista (inclusive a especialidade de clínica médica), reconhecido por órgão competente, na área em que concorrerá às vagas e deve preencher outros pré-requisitos informados no edital.
As inscrições devem ser feitas de 30 de junho a 30 de julho pelos sites www.fab.mil.br e www.ciaar.com.br. A taxa é de R$ 120.
As vagas são para as especialidades de anestesiologia, anatomia patológica, cancerologia, cirurgia cardíaca, cardiologia, cirurgia geral, clínica médica, geriatria, ginecologia e obstetrícia, infectologia, medicina intensiva, mastologia, neurocirurgia, nefrologia, neurologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, ortopedia, pediatria, pediatria neonatal, pneumologia, psiquiatria, radiologia e urologia.
O curso de adaptação será ministrado no Ciaar, em Belo Horizonte, com duração aproximada de 17 semanas, e abrangerá instruções nos campos geral, militar e técnico-especializado, a partir de 25 de janeiro de 2016.
O concurso terá prova escrita, em 13 de setembro, a partir das 9h40; inspeção de saúde, de 15 a 22 de outubro; exame de aptidão psicológica, de 3 a 12 de novembro; prova prático-oral, de 3 a 12 de novembro; teste de avaliação do condicionamento físico, de 7 a 9 de dezembro; habilitação à matrícula (análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula no curso). O curso começa em 25 de janeiro de 2016.
As provas escritas serão realizadas nas cidades de Belém, Natal, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Campo Grande, Canoas (RS), Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Manaus..

NORTÃO


Caneta laser pode cegar

A aparente brincadeira inofensiva com uma caneta laser provocou lesão permanente na visão do Gustavo Batista de Souza, 19 anos.
Líder em notificações de voos atingidos por laser, São Paulo veta proibição de venda livre do dispositivo.
A aparente brincadeira inofensiva com uma caneta laser provocou lesão permanente na visão do Gustavo Batista de Souza, 19 anos. "Não é uma deficiência grave, mas ele vai carregar para sempre esta marca", desabafa a mãe, Eliane. Segundo o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto que vem acompanhando o caso, o estrago só não foi maior porque o laser emite um feixe de luz que concentra toda sua energia em um só ponto. Em Gustavo, comenta, esta energia ficou concentrada na periferia da retina. Isso causo um edema na retina que após tratamento medicamentoso deixou pouco sequela na visão. Se a concentração acontecesse na mácula, parte central da retina responsável pela visão de detalhes, poderia ficar com visão subnormal e até cegar, afirma.
Falta regulamentação
O especialista diz que embora as lesões visuais causadas por laser não sejam muito frequentes, a falta de regulamentação está transformando estas canetas numa arma contra a saúde pública e a segurança aérea. Isso porque, no Brasil só os dispositivos médicos são regulamentados pela ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária). Qualquer pessoa pode comprar uma caneta laser numa amperagem muito acima dos 5 mW que são inócuos para os olhos. Não por acaso, relatório da CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) revela que só neste ano ocorreram 410 notificações de laser disparados contra aviões até dia 26 de junho.
O relatório também mostra que a queixa de 49% dos pilotos e comandantes de voo atingidos pela radiação foi distração. O oftalmologista diz que embora pareça pouco, no comando de uma aeronave pode ser o suficiente para colocar a vida de toda a tripulação em risco.
Projeto vetado
Segundo o CENIPA, o estado de São Paulo concentra o maior número de notificações. Até o dia 26 de junho totalizou 76 aviões atingidos neste ano. Na última ocorrência, o controlador de tráfego aéreo atingido pelo laser durante pouso em Ribeirão Preto, relata que a luz provocou ofuscamento. O projeto de lei 1029/2011 que propunha a proibição da venda de canetas laser com amperagem acima de 5 mW foi rejeitado pela câmara do deputados no último dia 16, após veto do governador. Por enquanto só o Distrito Federal que este ano contabilizou 10 ocorrências aéreas, tem uma lei estadual que combate o uso do laser em locais de grande aglomeração. Para Queiroz Neto o controle da potência dessas canetas deve ser feito pelas famílias no momento da compra.
 

DEFESANET


Militar da FAB conclui curso no Batalhão de Operações Especiais do RJ

PARA-SAR ministra curso básico de paraquedismo militar
O Cabo Daniel Edy Marques de Lima, 29 anos, da Força Aérea brasileira (FAB), foi um dos 24 militares a concluírem o 36º Curso de Ações Táticas (CAT), promovido pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais do Rio de Janeiro (BOPE).
Durante cinco semanas, o militar, do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial do Rio de Janeiro (BINFAE- RJ), teve mais de 340 horas de instrução no curso considerado o mais completo e difícil do gênero em todo o País. Dos 55 combatentes que iniciaram o treinamento, apenas 24 conseguiram concluí-lo. "Em nenhum momento pensei em desistir. A parte que mais exigiu foi a física. No curso tive a chance de reciclar e aprimorar o que já havia treinado na FAB”, ressalta o Cabo Daniel.
Os militares participaram de instrução tática individual, operações em altura, socorros de urgência, combate corpo a corpo, técnicas especiais de tiro, táticas especiais, técnicas especiais de patrulha, entre outras. Para o militar, que já participou de grandes eventos, como Copa do Mundo 2014, Visita do Papa Francisco e Jogos Mundiais Militares, a conclusão do curso proporcionou um grande salto de qualidade operacional em sua carreira.
“Tivemos muitas instruções na parte tática. Acredito que esse conhecimento poderá ser disseminado e deve ser de grande valia para defender a sociedade em grandes eventos”, explica.
O CAT existe desde o ano de 1996. Por meio de instruções de alto padrão, busca colocar na vanguarda tecnológica e operacional, policiais militares que irão atuar nas mais difíceis e arriscadas missões no campo da segurança pública.
Curso de Ações Táticas
No ano de 1996, o BOPE viu a necessidade de aumentar seu efetivo devido aos inúmeros empregos de sua tropa. O Curso de Ações Táticas (CAT) surgiu como um condensado do COEsp, específico para cabos e soldados.
O Curso de Ações Táticas tem por objetivo capacitar os praças técnica, física e psicologicamente a cumprir missões de natureza não convencional, que exijam comportamento e habilidades específicas.
O CAT tem duração de cinco semanas e suas instruções ocorrem na sede da unidade e em outras bases de instrução destacadas no Estado do Rio de Janeiro.
Fazem parte das instruções do CAT: Instrução Tática Individual, Operações em Altura, Socorros de Urgência, Combate Corpo a Corpo, Técnicas Especiais de Tiro, Táticas Especiais, Técnicas Especiais de Patrulha entre outras.
Serão seis semanas de intenso treinamento para os 20 alunos do curso básico de paraquedismo militar da Aeronáutica, ministrado pelo Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), também conhecido como PARA-SAR. A atividade teve início nesta terça-feira (30/06) e tem o objetivo de formar os novos paraquedistas da Força Aérea Brasileira e prepará-los para participarem de futuras instruções de busca e salvamento, busca e salvamento em combate e operações especiais.
Na primeira etapa do curso, os militares passarão por exercícios para condicionamento físico. “O treinamento físico é intenso para dar tônus muscular aos alunos. Isso auxilia e traz mais segurança para o paraquedista, principalmente na abertura do velame e na hora da aterragem, onde há mais impacto. Nós temos que ter certeza de que o militar chegará ao solo em condições de cumprir a missão”, explica o coordenador do curso, Capitão de Infantaria Vinicius Ramalho.
A segunda fase consiste no treinamento das técnicas de salto, como a saída da aeronave e chegada ao solo. Os alunos também têm instruções para salto noturno e na água. Ao final do curso, os militares realizam saltos semiautomáticos, também conhecido como salto gancho, onde o paraquedas é acionado automaticamente após o salto, sendo um deles equipado com mochila e armamento. “Esse tipo de salto é utilizado para infiltração de tropa”, afirma o Capitão Ramalho.
A Sargento Ágatha Brenda Rodrigues Lima é a única mulher entre os participantes. Desde que entrou para a FAB a militar já demonstrava interesse em fazer o curso. “Eu sempre tive vontade de ser paraquedista e também posteriormente poder fazer o curso de resgate para poder salvar vidas usando o paraquedismo. É uma realização pessoal”, revela a sargento.
Para o Tenente Infantaria Antônio Claudino Silva Junior o curso representa uma elevação na carreira. “O paraquedismo é um meio de infiltração necessário para quem vai trabalhar com busca e resgate ou mesmo com operações especiais, e isso será um ganho operacional para minha carreira enquanto elemento do PARA-SAR”, afirma.
No final do curso, os alunos que concluírem a atividade com aproveitamento poderão calçar o tradicional coturno marron, símbolo dos paraquedistas militares do Brasil. O calçado só pode ser utilizado por quem já passou por esse curso.

TECNODEFESA


FAB e o leasing de aviões de combate Gripen C/D

Segundo resposta oficial recebida ontem (30) pela reportagem de T&D, referentes às noticias envolvendo a suspensão do leasing de aviões de combate Gripen C/D destinados à FAB, por força das medidas de ajuste fiscal implementadas pelo governo federal, o Comando da Aeronáutica (COMAER) não descarta a concretização do negócio.
De acordo com a informação, existe uma necessidade operacional por aviões com as características do caça sueco a fim de reforçarem o sistema de defesa aéreo brasileiro até a chegada da nova versão “NG” (ou E/F) a partir de 2019.
As tratativas para leasing de Gripen C/D interinos começaram a ser desenvolvidas entre os governos do Brasil e da Suécia desde outubro do ano passado, quando foi assinado contrato correspondente ao Projeto F-X2 que prevê, com participação da indústria brasileira, a produção e entrega de 36 aviões de combate Gripen NG para a Força Aérea. Conforme o COMAER, os planos para leasing dos Gripen C/D e a compra dos Gripen NG são processos independentes.
Diante dessas circunstâncias, a FAB deverá continuar, por mais algum tempo, dependendo da frota de aviões de combate Northrop F-5M para manter a superioridade aérea nos céus brasileiros. De acordo com recente database, consta no inventário da FAB que quarenta e seis F-5M, entre exemplares de um e dois assentos, estão em operação.
O programa de modernização de onze aeronaves do modelo, adquiridas usadas da Jordânia, está caminhando lentamente com a prioridade de modernização de três F-5F (dois assentos) do lote, aeronaves que hoje se encontram na linha de produção da EMBRAER Defesa e Segurança em Gavião Peixoto (SP).

O BONDE (PR)


Deputado critica empréstimo para desapropriação: "responsabilidade é da Infraero"

O deputado estadual Tercílio Turini criticou o empréstimo de R$ 26,2 milhões feito pela prefeitura de Londrina para desapropriação de terrenos no lado norte do aeroporto de Londrina, assinado na segunda-feira (29) pelo prefeito Alexandre Kireeff (PSD) e o governador Beto Richa (PSDB).
No entendimento do parlamentar, a responsabilidade e os custos deveriam ser assumidos pela Infraero. "A prefeitura está se endividando para uma obra que vai atender não só Londrina, mas passageiros de mais de cem municípios. Isso deveria ter sido feito pela Infraero. Ao longo dos últimos 30 anos, foi paga desapropriação dos lados sul, leste, e agora do lado norte. Se fosse vender hoje todos estes terrenos ao preço por metro quadrado talvez valeria R$ 1 bilhão o que a prefeitura doou para a Infraero. Eles exploram tudo. Praças nossas foram doadas para fazer estacionamento e eles entregaram para particular", criticou Turini.
A Infraero informou que pretende investir R$ 80 milhões no Aeroporto Governador José Richa até 2018, incluindo ampliação da pista, instalação do ILS e reforma das salas de embarque e desembarque. A terceira obra, prevista para ser concluída em dezembro do ano passado, está paralisada por falta de repasses do governo federal.



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