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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 06/04/2015

Roberto Kovalick voa a quase 900 km/h em caça comprado pela FAB ...




Brasil comprou 36 caças Gripen, que ainda estão sendo desenvolvidos pela fabricante sueca, a Força Aérea e seis empresas brasileiras ...



É aventura para quem tem estômago forte, é o Gripen, o caça sueco que vai defender o espaço aéreo brasileiro. Até agora, apenas 600 pessoas voaram nele. Entre elas, os capitães brasileiros Gustavo Pascotto e Ramon Fórneas. Escolhidos entre 50 militares da Força Aérea Brasileira para serem os primeiros pilotos nacionais a aprender a voar e combater nesses caças. E não é fácil. Ao chegar à Suécia, eles tiveram que passar em um teste que até pilotos treinados não suportam. Em um equipamento chamado centrífuga, eles aguentaram durante 15 segundos uma força da gravidade que os pilotos chamam de Força G, nove vezes maior do que a gente sente normalmente. Se falhassem, não poderiam pilotar o avião ...



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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



PORTAL G-1


Avião faz pouso de emergência após decolar do Bacacheri, em Curitiba

Monomotor capotou em um terreno de Campina Grande do Sul, na RMC. Instrutor e aluno estavam na aeronave, mas não tiveram ferimentos.

Erick Gimenes Do G1 Pr

ImagemUm avião monomotor fez um pouso de emergência em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), depois de decolar do aeroporto do Bacacheri, na capital, na manhã deste domingo (5).
Ao cair, a aeronave bateu no solo, derrapou e capotou, segundo o Corpo de Bombeiros. Instrutor e aluno estavam no avião, mas eles não se feriram.
O avião, de prefixo PP-GAA pertence à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e foi cedido ao Aeroclube do Paraná. A aeronave é um modelo Aeroboero AB-115, de fabricação argentina, usado para a instrução básica de pilotos.
De acordo com o diretor de segurança do aeroclube, comandante Luiz Fernandes, a empresa vai aguardar a investigação das causas do acidente. "Importante é ressaltar que não houve vítimas", disse. Na Anac, ninguém foi encontrado para comentar o acidente.
Chovia no momento do voo e, por isso, havia pouca visibilidade - o que pode sido a causa dos problemas que obrigaram o piloto a fazer a descida emergencial. Até o meio-dia deste domingo, o avião permanecia no local para perícia.

Roberto Kovalick voa a quase 900 km/h em caça comprado pela FAB

Brasil comprou 36 caças Gripen, que ainda estão sendo desenvolvidos pela fabricante sueca, a Força Aérea e seis empresas brasileiras.

Roberto Kovalick Do G1 - Fantástico

ImagemÉ aventura para quem tem estômago forte, é o Gripen, o caça sueco que vai defender o espaço aéreo brasileiro. Até agora, apenas 600 pessoas voaram nele. Entre elas, os capitães brasileiros Gustavo Pascotto e Ramon Fórneas. Escolhidos entre 50 militares da Força Aérea Brasileira para serem os primeiros pilotos nacionais a aprender a voar e combater nesses caças.
E não é fácil. Ao chegar à Suécia, eles tiveram que passar em um teste que até pilotos treinados não suportam. Em um equipamento chamado centrífuga, eles aguentaram durante 15 segundos uma força da gravidade que os pilotos chamam de Força G, nove vezes maior do que a gente sente normalmente. Se falhassem, não poderiam pilotar o avião.
“Dolorido. O primeiro de estar sendo afetado pela Força G, é sua visão tubular. Começa a fechar e você tende a ver somente em uma direção, um cone realmente. Então, quando esse sintoma começa a aparecer, é o momento em que você tem que iniciar com as técnicas de respiração e contração muscular para suportar”, diz o capitão da FAB Ramon Fórneas.
Fantástico: Se vocês não fizerem isso, vocês desmaiam?
Ramon Fórneas: Desmaia, fatalmente vai desmaiar.
O treinamento dos pilotos tem muitos segredos militares e industriais. Não dá para mostrar tudo, mas o fabricante do avião - a empresa Saab - concordou em dar uma demonstração de como se prepara um piloto do Gripen.
Um simulador de demonstração aparece no vídeo acima sem as informações militares sigilosas. É por isso que a equipe do Fantástico pode fazer imagens dele. Tirando isso, é igual ao usado pelos pilotos brasileiros para aprender a voar no Gripen
“Com um dia de simulador, eu não conseguiria fazer isso, mas já deu para me aventurar um pouco. O comandante está dizendo que o básico eu já aprendi, já consigo controlar mais ou menos o avião e que estou pronto para manobras mais arriscadas, como o looping, que é aquela volta no ar. É só puxar aqui, o controle principal e dando uma volta no ar, como fazem os pilotos de caça. Aqui no simulador é fantástico. É uma sensação espetacular. A gente vê a Terra girando e eu vejo rios em cima de mim e eu estou dando uma volta completa com o avião. É uma sensação espetacular. É como se estivesse acontecendo na realidade, só que em total segurança. Se algo der errado, ninguém se machuca”, diz Roberto Kovalick.
Os pilotos brasileiros passaram três meses aprendendo a manobrar o Gripen e, agora, eles fazem o treinamento de combate, que, nos caças modernos, com toda a tecnologia, pode ocorrer entre pilotos que nem veem os inimigos, a 60 quilômetros de distância um do outro.
“E também está previsto o treinamento de combate visual, que é o antigo que se via em filmes, que é realmente o combate olho no olho”, diz capitão da FAB Ramon Fórneas.
Não é qualquer pessoa que pode voar em um caça. É preciso estar em boas condições físicas. Uma enfermeira vai fazer exames médicos no correspondente do Fantástico. Ele precisa passar nos exames para poder voar nesse caça.
“Você vai passar por uma bateria de exames. E também não pode ter mais de 1,90 m nem ser muito gordo, se não a pessoa não cabe no avião”, diz a enfermeira.
É um check-up completo: exame de sangue, de audição, eletrocardiograma, pressão.
Tudo depois é avaliado por um médico. Qualquer problema e a reportagem terminaria aqui. Mas felizmente. “Pronto para o voo”, diz o médico.
A preparação não terminou aí. Falta a roupa, que é desenhada em cada detalhe para ajudar o piloto a enfrentar as condições de voo e os imprevistos. Um traje para suportar a força da gravidade.
“Todas as aeronaves de caça utilizam esse equipamento. Ele que infla quando o piloto está sob alta carga G. Ele infla a parte do abdômen e das pernas, evitando que o sangue desça para os membros inferiores. E ajuda a gente a sustentar a carga G”, conta o capitão da FAB Gustavo Pascotto.
Ao todo, são 15 quilos de roupas e equipamentos.
“A missão do hoje é a aeronave-caçador interceptando dois alvos simulados”, diz diz capitão da FAB Ramon Fórneas.
Fantástico: A que distância, você vai estar destes aviões?
Ramon Fórneas: Em torno de 60 a 80 km.
“Eu também vesti uma "armadura". E olha, gente, não foi nada fácil. É. Mas tão difícil quanto vestir a roupa é entrar no avião. É muito estreito, tudo muito apertado”, conta Roberto Kovalick.
Avião na cabeceira da pista. É hora da aventura começar. Veja no vídeo acima como foi a aventura de Roberto Kovalick no caça sueco Gripen.
“Nós estamos finalmente decolando com o Gripen. Uma das características deste avião é que ele precisa de uma pista muito curta para decolar. Seiscentos metros já está bom. Já estamos no ar a uma velocidade inicial de 230 km/h, que vai crescendo aos poucos. Já estamos no ar. Já estamos voando no caça Gripen”, diz Roberto Kovalick.
Pilotos de caça tem que estar preparados para manobras bruscas a qualquer momento. Comparado com o que acontece dentro do avião, a pior montanha russa do mundo não é nada.
“A velocidade agora é de mais ou menos 800 km/h. E agora nós vamos acelerar para quase 900 km/h”, diz o piloto.
Em um combate, o piloto tem que fazer tudo isso em uma velocidade alucinante. Como todo caça, o Gripen é supersônico, ou seja, voa mais rápido que o som.
“Agora, nós quebramos a barreira do som. Estamos voando mais rápidos do que o som”, conta o piloto.
Quando baixamos um pouco a velocidade, foi a vez de Roberto Kovalick testar o que aprendeu no simulador.
“Agora, sou eu que estou controlando o avião. Olha só, vou fazer um movimento bem devagar aqui para esquerda. Agora eu vou mover o avião para a direita, suavemente. A gente não sente como se o avião estivesse voando, mas como se a gente estivesse voando, é o nosso corpo que está voando”, conta Roberto Kovalick.
O piloto assume o comando e mostra outra manobra: a gravidade negativa, como se a gente fosse um astronauta.
“Mas aí foi demais para um passageiro inexperiente. Agora eu estou outra vez passando mal. Essa gravidade negativa...Agora, eu estou passando muito mal” diz Roberto Kovalick.
Finalmente em terra firme, Kovalick conta: “É um voo espetacular, mas eu estou tonto, exausto. Realmente, exige muito do ser humano. Por isso que o trabalho do pessoal que pilota esses caças é espetacular”.
Os pilotos brasileiros tiveram que fazer tudo isso, acertar os aviões inimigos e voltar sãos e salvos. Claro que foi tudo simulado, mas eles têm que agir como se fosse uma situação real. O Brasil comprou, inicialmente, 36 caças Gripen, que ainda estão sendo desenvolvidos pela fabricante sueca, a Força Aérea e seis empresas brasileiras.
“Em agosto, receberemos 30 engenheiros brasileiros, que vão trabalhar em conjunto com os nossos nesse avião”, conta Mikael Fránzen, gerente do programa Gripen-Brasil.
A Força Aérea Brasileira exigiu uma série de mudanças, como aumento do tanque de combustível e da turbina, para que o Gripen tenha maior autonomia de voo e possa patrulhar um país tão grande como o nosso. Os primeiros chegam em 2019. Mas para substituir a frota atual, formada pelos jatos americanos F5, que tem mais de 30 anos, o Brasil vai alugar, já a partir do ano que vem, caças semelhantes ao que o repórter do Fantástico voou.
Em breve, os brasileiros verão esses aviões cruzando os céus do país ou eles estarão tão rápidos que mal vai dar pra ver.

Autoridade de supervisão alemã não sabia de depressão de copiloto

LBA desconhecia problema do copiloto Andreas Lubitz. Segundo investigação, ele jogou avião nos alpes, matando 150 pessoas.

Da France Presse

Autoridade alemã de Supervisão do Transporte Aéreo (LBA), que emite os brevês de voo aos pilotos, declarou neste domingo (5) que não havia sido informada sobre a depressão do copiloto Andreas Lubitz, suspeito de ter causado o acidente com o Airbus da Germanwings nos Alpes franceses.
Um porta-voz da LBA disse à agência de notícias AFP que a Lufthansa, proprietária da Germanwings, não lhes enviou "nenhuma informação sobre o histórico médico" de Andreas Lubitz.
Os médicos da Lufthansa, que examinaram Lubitz, não alertaram as autoridades sobre a "fase de depressão grave", ressaltou o porta-voz, confirmando informações fornecidas pelo jornal alemão Welt am Sonntag.
A LBA só teve acesso ao dossiê médico de Andreas Lubitz em 27 de março, três dias após o acidente, acrescentou.
De acordo com Welt am Sonntag, Andreas Lubitz foi examinado pelo menos seis vezes por médicos da Lufthansa a partir de 2009.
Foi durante este ano que Andreas Lubitz informou a escola de pilotagem da empresa, quando ele retomou a sua formação após uma longa ausência médica, ter passado por uma "depressão grave", reconheceu a companhia aérea na semana passada.
Um único exame psicológico foi realizado em 2009, e nenhum outro depois, afirma o jornal.
A Lufthansa não quis comentar essas informações, em razão da investigação em curso sobre as circunstâncias do acidente.
A Promotoria de Düsseldorf havia dito na semana passada que Lubitz "fez tratamento psicoterápico para tendências suicidas alguns anos" antes de obter sua licença de piloto.

Fantástico mostra modelo de helicóptero igual ao de acidente em SP

Acidente matou cinco pessoas. Entre elas, Thomaz Alckmin, filho do governador Geraldo Alckmin.

Do G1 Fantástico

ImagemA Aeronáutica está analisando as peças do helicóptero que caiu na quinta-feira (2) em Carapicuíba, na Grande São Paulo, para saber as causas do acidente que matou cinco pessoas. Entre elas, Thomaz Alckmin, filho do governador Geraldo Alckmin. O repórter Alberto Gaspar conversou com especialistas e mostra um modelo igual ao que caiu.
De origem francesa, o EC 155 é uma máquina sofisticada, que pode custar mais de R$ 50 milhões ao sair da fábrica. Capaz de voar até 900 quilômetros, sem reabastecimento, e a mais de 300 quilômetros por hora. O máximo em sua categoria, diz o presidente da Associação Brasileira dos Pilotos de Helicóptero.
“É o que há de melhor. É o top do top. É uma configuração para voar em instrumento, é veloz, tecnológico”, afirma Marcelo Graciotti, presidente da Abraphe.
Foi este modelo de helicóptero que caiu na última quinta-feira (2) em Carapicuíba, na Grande São Paulo. No acidente morreram: Thomaz Alckmin, filho do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o piloto Carlos Esquerdo, os mecânicos Erick Martinho, Leandro Souza e Paulo Moraes.
É um helicóptero bastante usado para transporte de equipes de trabalho, inclusive em plataformas de petróleo. Chega a levar até 12, 13 pessoas. Nesta versão, executiva, tem lugar para oito passageiros. Com bastante conforto e, inclusive, privacidade. A cabine de comando é isolada, como em uma limusine. Ele tem dois motores, piloto automático e uma série de comandos mais avançados.
“Ele te dá muito mais recurso, então ele minimiza o erro do piloto”, diz Marcelo Graciotti.

O que normalmente se conhece por hélice, em helicópteros é o conjunto formado por um rotor e pás que giram, neste caso, 360 vezes por minuto. O desprendimento de uma ou duas dessas pás, encontradas à distância, tem sido apontado como possível causa do acidente de Carapicuíba. Uma situação que o piloto nem consegue imaginar, porque o balanceamento das pás deve ser perfeito. Elas chegam a receber pequenas peças de metal, como arruelas, para acertar o peso do conjunto.
“Se uma arruela de um grama faz uma diferença, você imagina a falta de uma pá. Ou de um pedaço de uma pá, que seja. Ele se desmonta, se dissolve, ele se desintegra até mesmo em voo, porque a violência é grande”, explica Marcelo Graciotti.
O que combina com esta queda brusca, descontrolada. Peças do helicóptero estão no Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. Um gravador de voz que existe na cabine poderá mostrar se houve tempo para alguma reação a bordo.
“A análise por ouvidos treinados dos sons, dos ruídos ali no entorno da cabine vai dizer muita coisa pros investigadores”, afirma o engenheiro aeronáutico Shailon Ian.

PM apreende avião com cocaína em Piraí do Sul, no interior do Paraná

Apreensão foi na noite deste domingo (5) no aeroporto da cidade. A droga ainda não foi pesada, mas a PM estima 90 quilos de cocaína.

Do G1 Pr

A Polícia Militar (PM) de Piraí do Sul, na região dos Campos Gerais do Paraná, apreendeu um avião de pequeno porte no aeroporto da cidade com cerca de 91 quilos de cocaína. A apreensão foi na noite deste domingo (5).
Segundo a PM, o avião fez um pouso de emergência em um aeroporto desativado na cidade. Uma equipe de policiais acompanhou o pouso ao perceber que a aeronave estava voando baixo demais. Quando avistou os carros da polícia, o piloto fugiu por um matagal e não foi encontrado. Os policiais foram informados de que ele entrou em um carro e sumiu. Até as 22h deste domingo, o piloto não havia sido encontrado.
Além da droga também havia documentos que foram apreendidos pela PM. A aeronave ficou parada na pista de pouso, já a droga e os documentos foram levados à Polícia Civil, que deve investigar a origem do avião.

"Alemão será reocupado", anuncia governador do RJ

Pezão explicou que não será necessário o uso das Forças Armadas. 'O Estado não vai recuar; vamos entrar mais forte, vamos fortalecer', disse.

Do G1 Rio

O governador Luiz Fernando Pezão afirmou, neste domingo (5), que o Complexo do Alemão, na Zona Norte, será reocupado pela Polícia Militar. Desde a semana passada, policiais do Comando de Operações Especiais (COE) reforçam o patrulhamento na região.O anúncio ocorre na semana em que ao menos seis pessoas foram baleadas no Alemão. O caso que ganhou mais repercussão foi o do menino Eduardo de Jesus, de 10 anos, atingido por uma bala perdida durante uma operação policial na comunidade.
O Conjunto de Favelas do Alemão foi ocupado em 2010 pelas forças de segurança do estado, mas ainda assim houve resistência do tráfico de drogas e confrontos entre policiais da UPP e criminosos se tornaram frequentes na comunidade. Segundo o governador, o Estado vai fortalecer a política de pacificação no Alemão e em outras comunidades.
"A gente já vem discutindo o fortalecimento de algumas UPPs. O Alemão é uma delas. Vamos entrar mais forte, fazer uma reocupação. Vamos fortalecer, colocando mais policiais. Nesses três meses de governo, já formamos mais de 1.100 PMs e vamos intensificar a ocupação no Alemão", garantiu Pezão.
O governador reafirmou que, apesar dos recentes confrontos, o Estado não vai recuar.
"É um processo de seis, sete anos, que a gente tem que ir reavaliando, vendo o que deu certo, o que deu errado, e ir adaptando. A gente sabe que não é só segurança. Segurança é um instrumento para nós levarmos a saúde, a educação, a ação social, o tratamento de esgoto, o abastecimento de água. Estamos fazendo um grande esforço e não vamos retroceder. Pelo contrário, segurança continua sendo o nosso mantra, nossa política mãe. Vamos continuar investindo fortemente no Alemão e nas áreas mais conflagradas", destacou o governador.
Pezão explicou ainda que não será necessário o uso das Forças Armadas no Alemão. Segundo o governador, além da contratação de novos policiais, os efetivos das UPPs passarão por uma reciclagem.
"Nós já começamos o treinamento desses policiais pelo Morro São João. O trabalho é feito com policiais do Bope e do Choque que entram nas comunidades e ficam até dez dias. Vamos fazer isso em todas as UPPs, além de continuar formando novos policiais. Nós temos mais seis mil policiais que passaram no concurso e vamos contratar ainda esse ano", disse Pezão.
Atualmente, as UPPs dos complexos do Alemão e da Penha contam com 2.170 policiais militares, sendo 1.230 somente no Alemão.
Na tarde de sexta (3), a Coordenadoria de Polícia Pacificada (CPP) informou que não descartava uma ocupação completa no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte. Na quinta (2), a CPP anunciara que iniciava um reforço no policiamento com a atuação de policiais do Comando de Operações Especiais (COE), do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) e do Batalhão de Ações com Cães (BAC) - reforçam, desde ontem, o policiamento no Complexo do Alemão. Um centro de comando do COE, instalado na Coordenadoria de Polícia Pacificadora, monitora a ação das forças especiais e avaliará se será necessária uma ocupação completa.
A CPP informou ainda que o contêiner da Base Avançada do Alemão, que fica na Rua Canitar, será retirado. Em seu lugar está sendo montado um ponto de fortificação. Na sede administrativa da UPP Nova Brasília também está sendo instalado um ponto de fortificação. O contêiner será retirado futuramente. A Coordenadoria da Polícia Pacificadora avalia a necessidade de mais pontos de fortificação e instalações de cabines blindadas.
Baleados
Na quinta-feira (2), o menino Eduardo de Jesus Ferreira morreu após ser atingido por uma bala perdida, no Conjunto de Favelas do Alemão. Ele brincava no celular na porta de casa, quando foi baleado. A morte do menino gerou protesto de moradores da comunidade, na sexta-feira (3). Houve confronto entre a PM, que lançou bombas de gás e spray de pimenta, e manifestantes.
Pelo menos outras duas pessoas foram atingidas por balas perdidas no Alemão desde a tarde desta quarta (1º) – uma mulher morreu e a filha dela ficou ferida. No total, além de Eduardo, outras seis pessoas foram baleadas em dois dias – três morreram. Há cerca de 90 dias seguidos os moradores do Alemão convivem com intensos tiroteios.
Pela manhã, uma base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), na Rua Canitá, foi atacada. Janelas da unidade, que funciona dentro de um contêiner, foram quebradas. Segundo o CPP, pessoas não identificadas também colocaram fogo em uma caçamba de lixo que fica ao lado da unidade. O fogo em um colchão chegou a atingir uma parte da base.

AGÊNCIA BRASIL


Maioria dos pilotos com depressão esconde doença das empresas


Da Agência Lusa

ImagemA maioria dos pilotos que sofrem de depressão oculta a doença das companhias e das autoridades aéreas, segundo um estudo divulgado hoje (5) pelo jornal alemão Bild. O problema veio à tona após a queda do avião da Germanwings, com 150 pessoas a bordo, no último dia 24, na região dos Alpes franceses.
O copiloto da companhia, Andreas Lubitz, que teria deliberadamente derrubado avião, que fazia a ligação entre Barcelona (Espanha) e Dusseldorf (Alemanha), sofria de depressão e, segundo a investigação em curso, fez buscas na internet sobre métodos de suicídio na véspera da viagem.
Segundo o estudo divulgado pelo Bild, o caso de Andreas Lubitz não é único entre os pilotos, que procuram esconder os problemas de saúde dos seus superiores. A análise, do diretor do Departamento de Medicina da Organização Civil Internacional da Aviação, Anthony Evans, datada de novembro de 2013, revela a existência de déficits graves no acompanhamento dos pilotos em matéria de saúde mental.
De acordo com o estudo, cerca de 60% dos pilotos que sofrem algum tipo de depressão decidem continuar a voar sem comunicar aos empregadores. Com base na análise de 1.200 casos de pilotos com depressão, o trabalho de Evans revela que cerca de 15% dos profissionais optam por tratar-se em segredo com medicamentos que conseguem por seus próprios meios, e apenas 25% declaram ao empregador que está fazendo tratamento.
O estudo resulta da observação de casos entre 1997 e 2001, informa o Bild, que destaca ainda a enorme pressão a que são submetidos os pilotos e o fato de um diagnóstico de depressão implicar seu afastamento do serviço.
A investigação alemã sobre queda do avião da Germanwings revelou que Lubitz fez, há alguns anos, antes de receber a licença de piloto, tratamento psicoterapêutico por ter tendências suicidas.
Nas buscas à casa do copiloto e dos pais foi descoberto que Andreas Lubitz estava em tratamento e que tinha um atestado médico para o dia da catástrofe, que não tinha comunicado à companhia.

JORNAL ZERO HORA


Avião capota ao fazer pouso de emergência em Curitiba

O acidente ocorreu a 27 quilômetros de distância do aeroporto de Bacacheri

Um avião monomotor fez um pouso de emergência neste domingo em um campo na cidade de Campina Grande do Sul, interior de Curitiba, no Paraná. O acidente ocorreu a 27 quilômetros de distância do aeroporto de Bacacheri, local de onde a aeronave decolou. As informações são da Rádio Gaúcha.
O instrutor Dihemis dos Santos, 34 anos, e o aluno, Lindomar Schvartz, 35, não tiveram ferimentos. Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu por volta das 9h. Apenas Dihemis e Lindomar estavam na aeronave, marca Aero Boero, modelo AB-115.
O instrutor relatou para equipe de salvamento que o tempo fechou e dificultou a visibilidade. Por isso, procurou um local mais seguro para pousar. Ao cair, o avião derrapou e capotou.

PORTAL EXAME.COM


Concurso da Aeronáutica tem 75 vagas e salário de R$ 8.877


São Paulo — A Força Aérea Brasileira abriu concurso público com 75 vagas para profissionais com curso superior. As inscrições começam dia 6 de abril e vão até 5 de maio.
Ao todo, são 40 oportunidades para engenheiros, 5 para farmacêuticos, e 13 para dentistas. As demais 17 vagas estão distribuídas em várias áreas (veja a lista abaixo).
Para participar, os interessados precisam pagar uma taxa de R$ 120. Os candidatos dentistas, engenheiros e farmacêuticos, não podem completar 36 anos até o dia 31 de dezembro de 2016. Os profissionais de outras áreas deverão ter no máximo 32 anos em 31 de dezembro de 2016.
O processo tem uma prova de Língua Portuguesa, inspeção de saúde, exame psicológico, exame de aptidão física, prova prático-oral (só dentistas e farmacêuticos) e validação documental.
Quem for aprovado, vai fazer um curso no Ciaar (Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica) de Belo Horizonte. Depois de concluído o curso, que dura 17 semanas, cada aprovado é nomeado primeiro-tenente com salário de R$ 8.877.
Veja a lista completa e detalhada de vagas
Curso de Adaptação de Dentistas da Aeronáutica - CADAR - 13 vagas
Endodontia - 3
Implantodontia - 3
Odontologia de Necessidades Especiais - 1
Odontopediatria - 1
Periodontia - 2
Prótese dentária - 2
Radiologia Odontológica e Imaginologia - 1
Curso de Adaptação de Farmacêuticos da Aeronáutica - CAFAR - 5 vagas
Farmácia Bioquímica - 3
Farmácia Industrial - 2
Estágio de Adaptação de Oficiais Engenheiros da Aeronáutica - EAOEAR - 40 vagas
Eng. Agrimensura -3
Eng. Civil - 11
Eng. Cartográfica - 1
Eng. de Computação - 2
Eng. Elétrica - 7
Eng. Eletrônica - 5
Eng. Mecânica - 4
Eng. Metalúrgica - 1
Eng. Química - 2
Eng. Telecomunicações - 4
Estágio de Adaptação de Oficiais de Apoio - EAOAP - 17 vagas
Administração - 3
Análise de Sistemas - 1
Enfermagem - 1
Pedagogia - 2
Psicologia - 1
Serviços Jurídicos - 5
Serviço Social - 2
Fisioterapia - 1
Biblioteconomia - 1

Lufthansa não informou sobre transtornos de copiloto


Da Efe

Berlim, 5 abr (EFE).- A companhia aérea alemã Lufthansa não informou às autoridades de tráfego aéreo sobre os transtornos psíquicos de Andreas Lubitz, o copiloto que supostamente provocou de forma deliberada a queda do Airbus de Germanwings com 150 pessoas a bordo.
A informação é do jornal "Die Welt", que se baseia em fontes do Departamento de Tráfego Aéreo (LBA) e nas atas médicas do copiloto, que em 2009 retomou sua formação na escola da Lufthansa após aparentemente ter superado uma depressão grave.
"Não é certo que o LBA estivesse informado da situação médica do caso L.", declarou ao jornal uma fonte desse organismo.
De acordo com essa versão, o LBA teve acesso às atas médicas do Aeromedical Center da Lufthansa somente em 27 de março, três dias depois da tragédia do voo 4U 9525 que tinha partido de Barcelona com destino a Düsseldorf.
O jornal lembra que a Lufthansa, companhia aérea matriz da Germanwings, estava obrigada a comunicar casos graves, como uma depressão, em razão de uma legislação vigente desde 2013.
A companhia aérea respondeu a estas revelações em um breve comunicado onde afirmou que se ateve a suas obrigações de informar a esse departamento e evitou entrar em detalhes sobre o caso de Lubitz por estar sujeita às investigações da procuradoria.
Desde 2009, momento em que retomou sua formação como piloto após um tratamento de vários meses contra a depressão, Lubitz passou por seis revisões, nas quais se certificou que estava apto para pilotar.
Por sua parte, o jornal "Bild" informa hoje que a maioria dos pilotos que sofre depressão oculta esse fato, fazendo referência a um relatório do diretor do departamento médico da Organização Civil Internacional da Aviação (ICAO, na sigla em inglês), Anthony Evans.
Esse estudo, de novembro de 2013, reflete a existência de sérios déficits no acompanhamento da saúde mental dos pilotos.
Aproximadamente 60% dos pilotos que sofre algum tipo de depressão decide voar sem comunicar a situação, segundo concluiu o estudo, baseado em 1.200 casos de profissionais do setor com esse diagnóstico.
Além disso, 15% deles decide tratar-se em segredo, com remédios que conseguem por seus próprios meios, e apenas 25% declara a seu empregador que realiza esses tratamentos.
A procuradoria de Düsseldorf, que investiga o caso, revelou que Lubitz tinha recebido, antes de obter sua licença como piloto, tratamento por "tendências suicidas".
Ao realizar buscas em suas casas - a sua própria, em Düsseldorf, e a de seus pais, na cidade de Montabaur, no oeste da Alemanha -, se descobriu que estava em tratamento e que tinha uma licença médica para o dia da catástrofe, que ocultou da Germanwings.
Segundo a investigação em curso, Lubitz tinha estado buscando na internet métodos para suicidar-se até a véspera da tragédia, que supostamente provocou de forma deliberada após ficar sozinho na cabine de voo, aproveitando uma ausência do capitão e impedir depois que este voltasse a entrar bloqueando a porta.
Após ficar sozinho, Lubitz acionou o piloto automático para iniciar o descenso e posteriormente o modificou a fim de aumentar a velocidade até cair.
O "Bild" revela, além disso, que o copiloto tinha se registrado para fazer suas buscas na internet com o nome de usuário "Skydevil" ("Demônio do céu"). EFE

OUTRAS MÍDIAS


BLOG GILBERTO AMARAL


Brigadeiro Joseli no STM

Enviado por Lia Dinorah
O plenário do Senado votará em breve a indicação do brigadeiro Joseli Camelo para ministro do STM. A sabatina do militar na Comissão de Constituição e Justiça da Casa vai acontecer nos próximos dias. Camelo irá ocupar a vaga do ministro José Américo, que se aposentou no dia 13 de janeiro. O quatro estrelas atuou na Secretaria do GSI por 12 anos, desde o primeiro mandato de Lula, quando pilotava o jato presidencial. No primeiro governo Dilma, passou a comandar as operações de deslocamento por ar da presidenta e a acompanhar todas as viagens. O tenente-brigadeiro-do-ar Luiz Alberto Pereira Bianchi, que há quatro anos pilota o avião presidencial, assume o lugar de Camelo.

BRASIL POST


O piloto, a depressão e o suicídio

Deyvis Rocha
A queda do voo 9525 da Germanwings, nos Alpes Franceses, vem mobilizando a atenção planetária. O que mais se ouve por aí são variações do seguinte tema: "se ele queria se matar, tudo bem, que se matasse, mas precisava ter matado outras 149 pessoas com ele?"
Muitos especialistas estão tentando entender o que se passava na mente do copiloto Andreas Lubitz, 27, entendido como o culpado por ter, deliberadamente, acionado os comandos que levaram a aeronave à descida e à colisão fatal. Eu, de minha parte, tenho, invariavelmente, pensado no que se passava na cabeça de todos os outros passageiros. É bem mórbido e sofrido, e tem me feito levar mais tempo para dormir, mas não consigo evitá-lo. Segundo a caixa-preta do avião, no último minuto de registro do voo ouve-se os gritos dos passageiros. Quando será que eles se deram conta que o avião estava em rota descendente antes do tempo? Teria sido ao avistarem, pela janelinha, os picos nevados dos Alpes a apenas alguns metros de si? Ou terão eles percebido o desespero do comandante da aeronave, digitando códigos de acesso à cabine, batendo à porte e implorando ao companheiro de voo que lhe abrisse a porta, debalde? O comandante foi o primeiro a saber que as coisas não estavam indo bem. Além da morte que ele sabia que estava chegando depressa demais, restou-lhe, seguramente, algum tempo para lamentar o destino daquelas tantas pessoas que, ao entrar no avião da Germanwings, em Barcelona, se sentiram seguras ao ver o sorriso com que recebia os passageiros. Entre tantas famílias presentes no avião, entre crianças e jovens de uma mesma escola alemã, havia um bebê de 7 meses. Talvez tenha sido ele a única pessoa que não vivenciou o pavor absoluto da aniquilação iminente.
Como a depressão leva ao suicídio?
Eu não sei o que se passava na cabeça de Andreas Lubitz. O que ele fez é algo tão sem paralelo que não me arrisco a uma interpretação. A sua morte levou consigo a chance de qualquer esclarecimento e, até onde sei, não se encontrou nenhum vídeo, nenhuma na qual se dedique a explicar os motivos daquilo que planejava fazer.
Segundo fontes da imprensa, ele teria sido diagnosticado com depressão. Faz sentido. Afinal de contas, segundo estatísticas da Organização Mundial de Saúde, 3 mil pessoas com depressão cometem suicídio por dia, no mundo todo, e para cada um que completa um suicídio, 20 ou mais tentam acabar com a sua própria vida. Das pessoas que cometem suicídio, até 90% tem algum problema psiquiátrico, em especial, a depressão. Bom, a depressão, é óbvio, explicaria muito bem o seu suicídio. Mas não explica que ele tenha levado à morte outras dezenas de pessoas.
A depressão é uma doença mental bastante comum (afeta 11 milhões de brasileiros) que se caracteriza por um estado de humor depressivo, constantemente triste, perda de interesse e prazer, redução da energia, sentimentos de culpa e baixa autoestima. Frequentemente, a depressão vem acompanhada de fortes sintomas ansiosos. Esses sintomas podem tornar-se crônicos e recorrentes e levar a um enorme prejuízo na vida do indivíduo, na sua capacidade de lidar com as tarefas do dia a dia. No pior dos cenários, a depressão leva ao suicídio: o momento em que a dor na alma, a falta de esperanças, a angústia, fossem infinitas e já não houvesse mais razão para se estar vivo. A opção pelo suicídio não é uma escolha consciente, é justamente o contrário. É a total falta de liberdade para pensar com clareza, reflexo de um grave distúrbio cerebral. Em geral, o indivíduo reluta contra esta ideia de morte, ele se angustia, se desespera, e quem está próximo a ele não deixa de notar esse sofrimento. Todo psiquiatra está instruído a questionar a intenção suicida dos pacientes que avalia com depressão. É claro que o tratamento só vai chegar àqueles que procuram ajuda, que buscam o tratamento. Infelizmente, para alguns, nem o tratamento impede o desfecho fatal.
Sobretudo, na depressão não há pensamentos de morte dirigidos a outras pessoas, não há risco de homicídio.
Você voaria num avião cujo piloto se trata ou se tratou para a depressão?
As ações atribuídas a Andreas Lubitz não são explicadas pela depressão. Pode ser que ele tenha sofrido com essa doença em silêncio, afinal, as pessoas que o conheciam têm declarado que jamais suspeitaram que ele enfrentasse problemas psíquicos. E pode ser que, de alguma forma, mesmo sofrendo com um transtorno mental grave, como é a depressão com fortes ideias suicidas, ele tenha conseguido se levantar da cama, e ido trabalhar como em qualquer outro dia, sem sequer se atrasar. Não há registros de passagens do copiloto por emergências médicas após tentativas de suicídio, tampouco, há relatos de que ele tenha cometido agressões ou tivesse qualquer histórico criminal, segundo as autoridades alemãs.
Andreas Lubitz, no entanto, já esteve sob tratamento psiquiátrico, e as últimas informações sobre o caso apontam que ele teria um risco de suicídio por um longo período de tempo antes mesmo de receber a sua licença de piloto. Além disso, ele teria escondido o seu histórico psiquiátrico dos seus empregadores, e escondido dos seus psiquiatras que mantinha o seu trabalho, quando deveria estar em licença médica.
Estaria esse risco, essa tendência ao suicídio, separado dos sintomas de depressão? Seria Lubitz acometido por pensamentos incontroláveis de auto-extermínio? Ainda assim, ter pensamentos de morte não significa passar a ação. No transtorno obsessivo-compulsivo, o indivíduo é acometido por ideias incessantes de que agrediu ou atropelou alguma pessoas inadvertidamente, mas é o pensamento que causa o sofrimento e o indivíduo não se sente compelido a agredir as pessoas.
Até que se conheça por completo o histórico clínico de Lubitz, pairará a dúvida sobre as suas ações.
Poucas dúvidas existem sobre o que, de fato, esse tenebroso episódio nos diz: a dificuldade em entender o comportamento suicida e, principalmente, em prevê-lo.
Uma certeza é que aumentarão os estigmas associados aos transtornos psiquiátricos, podendo mesmo levar à demonização daqueles indivíduos que enfrentam certas condições psicológicas. Como a depressão foi, desde o início, tacitamente declarada a culpada pela queda proposital do avião nos Alpes, penso que muitas pessoas que, atualmente, têm sintomas de depressão,vão procrastinar ainda mais a busca de tratamento porque devem pensar que "eu acho que eu não tenho depressão, pois eu não quero me matar, nem quero matar ninguém". A classe dos pilotos deve estar mais preocupada ainda, pois também eles estão sujeitos a sofrer com a depressão. Será que se passará a exigir o histórico médico dos pilotos e copilotos das aeronaves? Os pacientes se sentirão tranquilos se souberem que o seu comandante andou frequentando um consultório psiquiátrico? "Por favor, gostaria de cancelar a minha viagem; aqui diz que o comandante do avião do meu voo toma antidepressivo, portanto, ele está deprimido e é suicida". Os pilotos que estão passando por problemas psicológicos vão preferir manter-se distantes do tratamento, optando por guardar os seus empregos. Podemos chegar ao ponto em que o psiquiatra ou o psicólogo deverão, por lei, quebrar o sigilo que envolve a sua relação com o paciente, se este lidar com alguma situação que afete a segurança pública.
Muito precisa ser feito no que concerne ao suicídio. Ele ocupa a décima posição como causa de morte nos EUA. Ao contrário das outras causas que lideram o ranking de mortes, o suicídio não apresentou diminuição da sua incidência ao longo dos últimos 50 aos e, entre aqueles com idade entre 15 e 34 anos, o suicídio não é a décima causa de morte, senão a segunda. Se, dentro de mais alguns dias, não haverá mais notícias sobre o avião da Germanwings, espero que a questão do suicídio permaneça e ganhe mais relevância, afinal de contas, trata-se de um problema de saúde pública. O câncer, o abuso de substâncias e a dengue são algumas das condições clínicas que ganham destaque na mídia e investimento público e privado que, no final das contas vai contribuir para salvar mitas vidas. É isso o que se quer quando se solicita que haja o aumento do alerta sobre o suicídio: salvar vidas.
Ainda que muitos caso de suicídio estejam ligados a doenças mentais, como a depressão, a esquizofrenia e o transtorno bipolar, elas não explicam todos os casos. Certamente, não explicam o que aconteceu neste voo fatal. Espera-se que as pesquisas científicas possam se aprofundar sobre o fatores determinantes do comportamento suicida, sobre a meios mais confiáveis de se medir o risco e predizer, com maior segurança, quem está mais próximo de cometer o suicídio.
Dito isso, espero conseguir dormir melhor essa noite. Boa Páscoa a todos. Paz e bem.

A TRIBUNA ON-LINE (SP)


Santos pede ajuda do Governo Federal para combater incêndio

Mais caminhões e plataforma da Petrobras estão a caminho da Cidade
Diante da gravidade da situação, Santos solicitou ajuda do Governo Federal no combate ao incêndio nos tanques de combustíveis da Ultracargo, na Alemoa, que dura 72 horas. Foi uma das primeiras ações práticas adotadas pelo gabinete de gestão de crise, instalado nesse sábado (4).
Quatro caminhões da Petrobras - três deles chegaram no sábado ao local - auxiliam o trabalho dos bombeiros, jogando espuma nos tanques. Outros dois são esperados para este domingo (5). Eles são bem maiores e têm oito vezes mais força para atirar espuma no incêndio. A empresa também enviará uma plataforma marítima (embarcação usada para bombear água do mar) como reforço.
O secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, revelou ainda ter entrado em contato com o Ministério da Defesa. O objetivo foi verificar a possibilidade de um avião especial da Força Aérea Brasileira (FAB) - utilizado para debelar chamas - ficar à disposição da operação. “Na avaliação do Corpo de Bombeiros, esse tipo de equipamento ainda não é necessário”, disse. “Mas em casos como esse é importante estarmos preparados para qualquer eventualidade”.

FAROL COMUNITÁRIO (MG)


Fapemig e Embraer investem R$ 1 milhão em pesquisas no setor aeronáutico de Minas Gerais

Objetivo é gerar conhecimento e inovação para impulsionar economia mineira; instituições interessadas devem apresentar proposta até 12 de maio
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), por meio da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Sectes), estabeleceu parceria com a Embraer para investimentos de R$ 1 milhão destinados a projetos de conhecimento e inovação no setor aeronáutico do estado.
Os recursos (R$ 500 mil de cada parceira) virão das leis federal e estadual de incentivo à pesquisa científica e tecnológica. O resultado almejado é a produção de conhecimento e criação de competências para o setor em Minas Gerais.

NOTÍCIAS AO MINUTO (PORTUGAL)


Balanço - Embraer quer fabricar em Évora novos jatos

A empresa brasileira está satisfeita com o fabrico de componentes de aviões em Portugal e por isso, pretende expandir a atividade com novos jatos E2.
Por Notícias Ao Minuto
O presidente executivo do grupo, Frederico Fleury Curado revela ao Diário Económico que já foram desenvolvidos os protótipos. “Já desenvolvemos os protótipos dos novos E-Jets, a série E2, em Évora e estamos a discutir com o Governo português, no âmbito do Portugal 2020, que se faça em Évora a fabricação dos aviões”, explica.
“Os fundos comunitários são um dos pontos importantes para a decisão”, avança ainda.
Em Évora a “experiência tem sido bastante positiva” e é por isso, que a Embraer já está a preparar as candidaturas. “Nos próximos 12 meses gostaríamos de ter uma decisão porque precisamos de definir onde vãos fixar a produção dos componentes”, faz saber.
O responsável frisa ainda que a Embraer deseja realmente fabricar os aviões em Évora, caso contrário teria recorrido ao Brasil ou até outro local.            


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