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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 25/02/2015

Drones, Vants ou RPAs? Entenda mais sobre essas aeronaves não tripuladas ...




Cada dia mais presente nos ares brasileiros, os drones se tornaram mais uma modalidade de recreação para pessoas interessadas em novas tecnologias. Esses objetos voadores não tripulados também começaram a ser usados para fazer imagens aéreas ou, até mesmo, para entregar pizzas - pelo menos, em alguns testes, inclusive no país. Recentemente, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), órgão da Aeronáutica, divulgou notícia em seu site para explicar como o equipamento pode ser utilizado. A partir dessas normas, podem ser encontradas respostas para cinco questões que vão ajudar a entender mais sobre o aparelho que chegou a ser usado no desfile da Portela no Rio de Janeiro e até gerou problemas com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Drones sobrevoam Paris durante a madrugada

Pelo menos cinco equipamentos foram vistos em diferentes pontos. Autoridades ainda não sabem quem está por trás das ações.

Pelo menos cinco drones foram vistos na madrugada desta terça-feira sobrevoando diferentes pontos de Paris, mas no momento as autoridades não sabem quem está por trás das ações.
O primeiro drone foi observado perto da embaixada dos Estados Unidos pouco depois da meia-noite. Uma fonte ligada às investigações explicou que "também foram sobrevoados a Torre Eiffel, Inválidos e a praça da Concórdia".
"Pode ser uma ação coordenada, mas no momento não sabemos de mais nada", disse.
Durante a noite foram mobilizados diferentes unidades da polícia, sem sucesso.
"Fizemos de tudo para tentar interceptar os pilotos, mas não foram detectados", disse outra fonte.
No dia 20 de janeiro, o Palácio do Eliseu foi sobrevoado por um drone, "mas nunca haviam sido observados tantos drones em uma noite", afirmou uma fonte policial.
Nos últimos meses também foram observados vários drones perto de instalações nucleares francesas, mas as autoridades não conseguiram descobrir quem pilotava os aparelhos.

Crise diplomática ameaça negócios da Indonésia com Embraer e Avibras

Vice-presidente do país disse que pode cancelar negócios, diz jornal local. Embraer tem contrato para fornecer aviões militares e Avibras lança-míssel.

Suellen Fernandes

O incidente diplomático entre Brasil e Indonésia, que teve início após a execução do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira em janeiro, ameaça a relação comercial entre os dois países. Por conta do problema, o vice-presidente da Indonésia, Jusuf Kalla, disse que o país asiático pode reconsiderar a compra de material militar brasileiro. A medida traria impacto a Embraer e a Avibras- empresas do Vale do Paraíba que têm com contratos com o governo da Indonésia.
A informação sobre a ameaça de cancelamento de negócios é do jornal local "The Jakarta Post" e teria acontecido depois que a presidente Dilma Rousseff se recusou a receber as credenciais do novo embaixador indonésio, Toto Riyanto. A tensão entre os dois países vem aumentando desde o episódio com o brasileiro condenado à morte por tráfico de drogas.
O contrato com a fabricante brasileira de aviões prevê a entrega de 16 aviões militares Super Tucano, dos quais ainda faltam entregar oito, segundo a Embraer. A empresa, com sede em São José dos Campos (SP) foi procurada na tarde desta terça-feira (24), mas não comentou o assunto.
Outra empresa que pode ser afetada é a Avibras, que em setembro de 2013 fechou um contrato de R$ 900 milhões com a Indonésia para o fornecimento de lança-mísseis.
A empresa bélica seria responsável pelo fornecimento de um número estimado de 80 conjuntos Astros até 2016 ao país- o conjunto inclui veículos lançadores e de remuniciamento, radares, comando e controle de viaturas para o radar, além do conjunto de munições. De acordo com a Avibras, metade da encomenda foi entregue.
Para o presidente da empresa, Sami Hassuani, o problema não deve afetar os negócios da Avibras. "Estamos tranquilos, com a convicção de que tudo vai se resolver. Tanto que não temos nenhum plano de contingência, não vislumbramos esse cenário de retaliação comercial ou rompimento diplomático. Eu acredito no bom senso dos políticos dois dois países, que tem mais que uma relação de fornecedor e cliente, mas de parceria", disse ao G1.
A empresa passa por uma crise, com os cerca de 1,5 mil trabalhadores com os salários atrasados desde dezembro, e se sofrer retaliação por conta do incidente, pode ter a crise agravada.
O presidente da Avibras esteve em Brasília nesta terça-feira para tratar dos débitos com os funcionários. "Acionei o governo para tentar resolver isso e creio que estamos caminhando. Pedi empréstimos rápidos apenas para quitar a dívida com os trabalhadores", afirmou. Os trabalhadores estão em férias coletivas até o dia 3 de março.

Cheias atingem 4,8 mil pessoas em cinco municípios do Acre

Xapuri, Brasiléia e Epitaciolândia enfrentam cheias históricas. Situação mais crítica é em Brasiléia, com 2,2 mil pessoas atingidas.

Veriana Ribeiro

 As cheias dos rios acreanos desabrigam, até esta terça-feira (24), mais de 4,8 mil pessoas em cinco municípios do estado. Duas cidades, Xapuri e Rio Branco, decretaram situação de emergência e o município de Brasiléia, a 232 km de Rio Branco, cuja situação é mais crítica, decretou estado de calamidade pública na segunda-feira (23). Os municípios de Tarauacá e Cruzeiro do Sul também sofrem com as cheias dos rios Tarauacá e Juruá.
Brasiléia enfrenta a maior cheia da sua história e, nesta terça-feira (24), o manancial atingiu 15,46 metros, às 18h, desabrigando 2.218 pessoas. Outra cidade que decretou situação de emergência foi a capital acreana. Nesta terça-feira, o Rio Acre chegou a 15,73 metros, às 18h, desabrigando 267 famílias. Atualmente, 1.017 pessoas estão alojadas no Parque de Exposição Marechal Castelo Branco, usado como abrigo municipal durante a cheia.

Em Epitaciolândia, a 230 km de Rio Branco, cidade vizinha a Brasiléia, cerca de 908 pessoas enfrentam a situação de alagamento. São 185 famílias que estão desalojadas, sendo que dessas, 77 estão nos quatro abrigos públicos do município.
Xapuri, distante 188 km de Rio Branco, também enfrenta uma cheia histórica e decretou situação de emergência na segunda-feira. Nesta terça-feira, o manancial chegou a 16,76 metros, às 18h, desalojando 228 famílias, dessas, 64 estavam em abrigos públicos.
Na cidade de Tarauacá, localizada a 400 km de Rio Branco, banhada pelo rio de mesmo nome, 190 pessoas precisaram ser retiradas de suas casas.

Avião atola com passageiros em pista de pouso no interior do Acre

Aeronave de pequeno porte pousava no município de Jordão. Populares tiveram que empurrar avião para desatolá-lo.

Yuri Marcel

 Uma aeronave de pequeno porte, que fazia o transporte de passageiros para o município acreano de Jordão, distante cerca de 600 km da capital Rio Branco, atolou no momento em que pousava na pista de pouso do aeródromo da cidade e precisou ser empurrado . O caso ocorreu nesta terça-feira (24) e ninguém ficou ferido.

De acordo com o professor Rosenir Arcenio, de 35 anos, que estava no local no momento do incidente, o avião havia partido de Rio Branco para o Jordão. "No momento do pouso ocorreu esse problema. A situação foi resolvida com a ajuda de populares e de funcionários da Prefeitura de Jordão que estavam presentes", explica.
Arcenio diz ainda que levou cerca de 1h30 para que conseguissem desatolar a aeronave, que depois voou para Tarauacá, voltou para Jordão e depois seguiu para Rio Branco.

Ao G1, o Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre) informou que já está em execução um trabalho de recuperação das pistas dos aeródromos dos municípios acreanos isolados, uma lista que além do Jordão inclui Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Santa Rosa do Purus.
Segundo o Deracre a pista de Jordão está sendo realizada em parceria com a Prefeitura que disponibiliza a mão de obra, enquanto o governo envia os insumos. No entanto, por causa do período de chuvas na região, o trabalho estaria sofrendo atrasos.
Essa não é a primeira vez que uma aeronave atola na pista de Jordão. Em 2013, um outro avião precisou ser empurrado depois de atolar no local.

JORNAL BRASIL ECONÔMICO


Indonésia ameaça sustar compra militar do Brasil

Presidente da Indonésia rechaça interferência estrangeira, reafirma que execução de traficantes está mantida, incluindo a de mais um brasileiro, e seu governo ameaça reconsiderar compra de jatos e lança-mísseis do Brasil

O presidente da Indonésia Joko "Jokowi" Widodo disse ontem que não terá clemência com os traficantes estrangeiros condenados à pena de morte, apesar dos pedidos do Brasil, União Europeia, Austrália e Anistia Internacional, e que não aceitará "interferência externa" sobre o assunto. Ao mesmo tempo, o vice-presidente, Jusuf Kalla, que Jacarta poderia reconsiderar a compra de 16 aviões de combate EMB-314 Super Tucano e lança-mísseis do Brasil, segundo o diário "The Jakarta Post". A Embraer já entregou 8 dos 16 aviões pedidos pela Indonésia, cumprindo uma encomenda acertada em 2010 que foi ampliada em 2012. A ameaça do governo indonésio ocorre em um momento em que as relações entre os dois países estão abaladas pela execução do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, no dia 17 de janeiro, ignorando o pedido de clemência da presidenta Dilma Rousseff.
Dilma, que chamou para consultas o embaixador brasileiro em Jacarta após a execução de Moreira, também pediu clemência para Rodrigo Muxfeldt Gularte, diagnosticado com esquizofrenia. Laudo assinado por um psiquiatria da rede pública da Indonésia confirmou o quadro de saúde e o governo brasileiro pediu a sua internação. Onze condenados estão para ser executados até o fim do mês, a maioria por tráfico de drogas, segundo a mídia local. Esta será a segunda leva de execução deste ano, após a de janeiro. O presidente Widodo alertou aos outros países para não intervirem no direito da Indonésia de praticar a pena de morte." Não deve haver qualquer intervenção na pena de morte porque é nosso soberano direito de exercer nossa lei", afirmou Widodo.
A Indonésia chamou no sábado (21) o seu representante no Brasil e apresentou protesto formal às autoridades brasileiras porque a presidenta Dilma Rousseff adiou, na sexta-feira (20), o recebimento das credenciais do novo embaixador indonésio, Toto Riyanto, até haver mais clareza na situação das relações diplomáticas entre as duas nações.O presidente indonésio criticou ontem a atitude do governo brasileiro, afirmando que foi "inapropriada". Ele explicou que decidiu retirar o embaixador indonésio do Brasil "porque isso é uma questão de soberania de Estado e de dignidade da nação". Outro fato que piorou a situação foi a declaração de um padre católico que mora na Indonésia há 40 anos, de que Moreira foi executado sem direito à extrema-unção.
Charles Burrows, em entrevista ao grupo de mídia australiano "Fairfex Media", reproduzida pelo jornal "The Sydney Morning Herald", contou que um desentendimento impediu o acesso dele ao local da prisão, que fica em uma ilha. Widodo encontrou Dilma pela primeira vez em Brisbane, na Austrália, onde eles participaram do encontro do G-20 no ano passado. Eles deverão se encontrar novamente em outubro, Istambul, onde será realizado uma outra cúpula do G-20. A execução de estrangeiros acusados de tráfico de drogas também abalou a relação da Indonésia com a Austrália, com o primeiro-ministro Tony Abbott pressionando Jacarta para que liberte dois cidadãos de seu país, condenados à morte em 2006 por tráfico de heroína.
Abbott provocou uma grande polêmica há alguns dias ao lembrar que seu país ajudou a Indonésia com US$ 780 milhões após o desastre causado pela Tsunami em 2004.O comentário foi recebido pelos indonésios como uma ameaça e acabou desencadeando uma campanha pública para coletar dinheiro para devolver a verba oferecida pela Austrália. A pena de morte para traficante conta com apoio maciço da população e Widodo tem aproveitado para demonstrar que é linha dura, afirmando que não agirá como governantes anteriores que cederam às pressões externas e concederam anistia a condenados por tráfico de drogas.

REVISTA CARTA CAPITAL


Anistia Internacional pede plano para redução de homicídios no País

Em seu relatório anual, a ONG culpa a militarização da polícia pela manutenção do alto índice de violência e número recordes de homicídios no Brasil

Marcelo Pellegrini

O relatório anual da Anistia Internacional, divulgado nesta terça-feira 24, reforça o cenário caótico da segurança pública no Brasil, constantemente apontado por ONGs e pela Comissão da Verdade, e pede para que o governo inicie imediatamente um plano nacional para a redução de homicídios no País. Hoje, o Brasil é responsável por 10% de todos os assassinatos cometidos no mundo.
De acordo com o documento, os ingredientes responsáveis por esta crise de segurança, que mata 154 pessoas por dia no País, são: a violência policial, a tortura perpetrada por agentes públicos e falência do sistema prisional. A principal crítica do relatório é a de que o governo brasileiro tem optado por um modelo repressivo, que tem se mostrado incapaz de resolver a criminalidade e impedir o aumento de mortes.
"Com a filosofia do "Bandido bom é bandido morto" todos saem perdendo", afirma Atila Roque, diretor executivo da Anistia Internacional no Brasil. "Perde o Estado que coloca a vida de seus agentes de segurança em risco e abre mão de enfrentar o crime com inteligência; e perde a sociedade, brutalizada e acuada pelo medo da violência”, analisa.
Em termos comparativos, apenas entre 2004 e 2007, matou-se mais no Brasil do que nas doze maiores zonas de guerra do mundo. Neste período, 192 mil brasileiros foram mortos, contra 170 mil pessoas espalhadas em países como Iraque, Sudão e Afeganistão. Para Roque, isso é reflexo de "cultura de violência marcada pelo desejo de vingar a sociedade".
Uma análise mais cuidadosa sobre o número de mortes revela que os homicídios, em sua maioria, atingem uma população específica e têm local para acontecer: negros, de baixa renda e moradores da periferia. Em 2012, das 56 mil pessoas assassinadas no Brasil, 30 mil eram jovens, entre eles, 77% negros.
Segundo o documento da Anistia Internacional, a solução desse problema passa necessariamente pela desmilitarização e reforma das polícias, medida apoiada também no relatório final da Comissão da Verdade. A estrutura militar da polícia, herdada do período ditatorial, somada à filosofia do "bandido bom é bandido morto", exposta por Roque, tem reflexos na letalidade das ações policiais. Um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelou que a polícia brasileira matou, em média, seis pessoas por dia, em 2013.
A crise de segurança pública brasileira não se resume apenas à alta letalidade da polícia. Segundo o texto da Anistia Internacional, o sistema prisional brasileiro está falido, pois prende muito e não é capaz de reinserir na sociedade os presos egressos. Fontes extraoficiais estimam que o número de presos no Brasil já beira 600 mil pessoas, o que faz do País o terceiro maior em população carcerária do mundo, apenas atrás de Estados Unidos e China. Em doze anos, o crescimento carcerário brasileiro foi de mais de 620%, enquanto o populacional foi em torno de 30%.
A interpretação de que o sistema prisional está falido é compartilhada com outros movimentos sociais. "O governo brasileiro é incapaz de dar conta da população prisional atual e isso é reconhecido pela ONU e admitido por diversos representantes do governo e do Judiciário", afirma o assessor jurídico da Pastoral Carcerária, Paulo Malvezzi.
Para ele, o principal culpado pelo encarceramento em massa vivido no País são os governos petitas, de Lula e Dilma. "O governo federal do PT, na verdade, se caracterizou como o governo do encarceramento em massa", diz. "Neste período tivemos o maior aumento da população prisional do País, sendo que 43% é provisória, ou seja, ainda aguarda julgamento."
Além de prender muito e recuperar mal seus presos, o governo também tem se mostrado incapaz de combater a tortura e a violação dos Direitos Humanos dentro dos presídios e das forças de segurança pública. Um estudo realizado pela ONG Conectas revelou que a tortura ainda é utilizada por policiais, sobretudo, como método de confissão. E pior: nos tribunais, os juízes são mais coniventes com torturadores públicos (policiais e agentes carcerários) do que com privados. Novamente, os principais motivos responsáveis por essa conivência são a ausência de reforma das Polícias e o conservadorismo do sistema Judiciário.
O relatório anual da Anistia Internacional também cita a violação de direitos de manifestantes em protestos e as dificuldades enfrentadas pelo Programa Nacional de Defensores de Direitos Humanos como problemas a serem resolvidos pelo Brasil. O relatório é uma compilação de diversas denúncias feitas ao longo de 2014 ao Estado brasileiro, sendo que, até o momento, a maioria das recomendações não foram revertidas em políticas ou ações por parte do governo.

AGÊNCIA BRASIL


Drones, Vants ou RPAs? Entenda mais sobre essas aeronaves não tripuladas


Leyberson Pedrosa

Cada dia mais presente nos ares brasileiros, os drones se tornaram mais uma modalidade de recreação para pessoas interessadas em novas tecnologias. Esses objetos voadores não tripulados também começaram a ser usados para fazer imagens aéreas ou, até mesmo, para entregar pizzas - pelo menos, em alguns testes, inclusive no país.
Recentemente, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), órgão da Aeronáutica, divulgou notícia em seu site para explicar como o equipamento pode ser utilizado. A partir dessas normas, podem ser encontradas respostas para cinco questões que vão ajudar a entender mais sobre o aparelho que chegou a ser usado no desfile da Portela no Rio de Janeiro e até gerou problemas com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
1. Drone é o mesmo que Vant (veículo aéreo não tripulado)?
2. Preciso ter licença para comprar e pilotar um drone para fins recreativos?
3. Não vou usar drone para fins recreativos. Como peço autorização para meu Vant/RPA?
4. Posso usar um drone para entregar meus produtos ou para outro fim comercial?
5. Qual é a legislação atual no Brasil para o uso de drones?

1. Drone é o mesmo que Vant (veículo aéreo não tripulado)?
Drone é um apelido informal para todo e qualquer objeto voador não tripulado. Palavra de origem inglesa, drone significa "zangão" ou "zumbido". A palavra é uma associação ao som realizado pelo aparelho durante um voo rasante perto da orelha de alguém.
No Brasil, os drones são classificados e regulados conforme seu propósito de uso. Se for para lazer, esporte, hobby ou competição, equipamento é visto como um aeromodelo. Pode ser tanto um mini-helicóptero, uma réplica de um jato ou até mesmo um helicóptero que possua quatro hélices, conhecidos internacionalmente como "quadcopters".
Agora, se o uso do drone for para outros fins (pesquisa, experimentos ou comércio), o aparelho passa a ser entendido como um veículo aéreo não tripulado (Vant). Contudo, além do fim não-recreativo, para ser um vant, o equipamento precisa possuir uma carga útil embarcada não necessária para o equipamento voar. Exemplos dessa carga útil são as câmeras acopladas para tomadas aéreas de filmes ou quando alguém embarca uma correspondência para entrega, mesmo que seja uma pizza ou uma carta.
Os primeiros vants mais populares no Brasil foram pequenos aviões utilizados pela Força Aérea Brasileira (FAB) para proteção de fronteiras e utilizados pelo Ibama para mapeamento do desmatamento da Floresta Amazônica. Outros países como os Estados Unidos já usam vants para irrigação de lavouras e até mesmo para bombardear territórios inimigos.
Em terras brasileiras, somente é permitido o uso de Vants com piloto remoto. Isso quer dizer que equipamentos autônomos sem intervenção externa durante o voo são terminantemente proibidos pela defesa aérea brasileira. Logo, todo vant que possui um piloto remoto é automaticamente chamado de "Remotely-Piloted Aircraft" (RPA), em português, aeronave remotamente pilotada.

2. Preciso ter licença para comprar e pilotar um drone para fins recreativos?
O Brasil possui regras gerais para a operação de aeronaves não tripuladas. Os drones mais simples começaram a se popularizar nos últimos anos e qualquer pessoa pode encontrar o objeto para venda em diferentes sites internacionais ou em grandes lojas de eletrônicos. Da mesma forma de outra aeronave de aeromodelismo, não há impedimento para a compra, limitação de potência e tamanho do drone.
Na verdade, o país regulamenta o propósito de uso do equipamento. Assim, se você pretende utilizar um drone para fins recreativos, "hobby", lazer ou competição, poderá comprar o brinquedo e utilizá-lo como um aeromodelo, respeitando uma portaria da Aeronáutica que estabelece regras para o aeromodelismo no Brasil tais como:
aeromodelos não podem ficar em áreas densamente povoadas. Em outras palavras, longe de multidões;

somente pode existir público se houver segurança no voo. Se você for piloto de primeira viagem, nada de convidar plateia por uma questões de segurança;

não pilotar em áreas próximas a aeródromos sem autorização; e

não atingir altura superior a 400 pés (121,92 metros) da superfície terrestre.
3. Não vou usar drone para fins recreativos. Como peço autorização para meu Vant/RPA?
Os tópicos anteriores explicam que drones usados para outros fins, que não sejam recreativos, são denominados vants e, uma vez que são controlados remotamente durante o voo, passam a ser denominados RPAs.
Então, se você for fazer a filmagem do seu casamento, quiser entregar algum produto pelos ares ou exibir uma faixa de protesto durante uma manifestação, é preciso fazer uma solicitação formal de uso específico para a Anac. Os RPAs são regulados por uma Circular de Informações Aeronáutica (AIC) que determina que o interessado encaminhe uma solicitação de autorização de voo 15 dias antes com uma série de informações (características da aeronave, trajeto do voo, capacidade de comunicação etc).
Normalmente, os vants são utilizados para fins experimentais de pesquisa. Existem universidades, por exemplo, que utilizam o equipamento para fazer algum tipo mapeamento de terreno, pesquisa das condições atmosféricas, entre outros. Nesses casos, existe uma autorização própria chamada de Certificado de Autorização de Voo Experimental (CAVE).
Além da autorização de uso do equipamento junto à Anac, os pilotos precisam pedir liberação de voo aos órgãos regionais do Decea (Cindacta I, Cindacta II, Cindacta III, Cindacta IV, SRPV-SP) , assim como é feito no caso de aeronaves tripuladas.

4. Posso usar um drone para entregar meus produtos ou para outro fim comercial?
Não há uma regulamentação específica sobre o uso comercial de drones. O tema será regulado pela Anac após audiência pública e análises técnicas. Mesmo assim, já é possível encontrar exemplos de usos comerciais no Brasil como a gravação de minisséries ou de reportagens especiais. Contudo, o uso para fins comerciais depende de solicitações individuais que são analisadas caso a caso pela Anac com cópia para o Departamento de Controle do Espaço Aéreo da Aeronáutica (Decea).

5. Qual é a legislação atual no Brasil para o uso de drones?
Para veículos aéreos não tripulados e pilotados remotamente (Vant/RPA), que possuam carga útil (algum material além do drone) e para fins não-recreativos, confira a Circular da Aeronáutica AIC 21/10.
Para drones que pode se comprar para se divertir, para competir, por hobby ou lazer, acesse a Portaria DAC 207.

JORNAL DO COMMERCIO (PE)


Infraero aprova licitação para pista do Salgado Filho

Obra vai exigir a remoção, pela prefeitura, de 1,7 mil famílias nos arredores do complexo e de outras desalojadas que retornaram

Jefferson Klein

O Conselho de Administração da Infraero, acatando proposta da diretoria executiva da empresa, aprovou ontem a instauração de processo licitatório para a ampliação em 920 metros (alcançando 3.200 metros) da pista de pousos e decolagens do Aeroporto Internacional Salgado Filho. A decisão inclui as demais obras e serviços técnicos complementares do aeródromo, condicionando a assinatura do contrato à liberação de recursos orçamentários.
A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa da Infraero no final da tarde de ontem. O comunicado destaca ainda que a iniciativa está vinculada também à "emissão da correspondente ordem de serviço aos atos de remoção ou rebaixamento, pelas autoridades competentes, dos obstáculos, atualmente existentes, que impedem a homologação da citada expansão". Dentre essas dificuldades, conforme a Infraero, encontram-se a retirada de todas as famílias da Vila Nazaré, incluindo a desafetação da área, o desvio do trânsito para as vias localizadas a oeste do aeroporto e a desocupação total das famílias ocupantes da Vila Floresta e da Vila Dique. O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Eliseu Padilha, afirmou ontem, no programa Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, que, hoje, considera necessária a obra de ampliação da pista do Salgado Filho. No entanto, o dirigente enfatizou também que a prefeitura de Porto Alegre precisa remover cerca de 1,7 mil famílias localizadas nos arredores do complexo e desalojar antigos moradores que saíram, mas que, posteriormente, retornaram para a região.
O diretor executivo da Agenda 2020, Ronald Krummenauer, vê como fundamental a ampliação da pista. Entre as principais razões, o dirigente cita a econômica, já que, com as obras, o aeroporto teria uma maior capacidade de transportes de cargas. De acordo com Krummenauer, por não ter sido expandida ainda a estrutura, o Estado deixa de agregar ao seu PIB cerca de R$ 3,5 bilhões ao ano. "Há demandas de Guarulhos e Viracopos (aeroportos paulistas) que poderiam ser absorvidas pelo Salgado Filho", aponta o integrante da Agenda 2020.
Krummenauer destaca que a expansão da pista do Salgado Filho não inviabiliza a construção de um novo complexo na Região Metropolitana da Capital, já que esse segundo projeto levaria anos para ser concluído. Contudo, o dirigente enfatiza que não podem ser desperdiçados os recursos financeiros e os esforços humanos que já foram empregados na questão do Salgado Filho. Além desses fatores, Krummenauer frisa a melhoria da segurança da operação. Recentemente, uma aeronave da Azul, que fazia o trajeto de Minas Gerais a Porto Alegre, devido a dificuldades técnicas, teve que pousar na Base Aérea de Canoas em vez de pousar no aeroporto da Capital gaúcha, pois aquela estrutura é maior do que essa. O presidente da Fiergs, Heitor José Müller, também defende a melhoria do aeroporto de Porto Alegre. "Um novo aeroporto leva tempo e passa por um processo de licenciamento ambiental", salienta o dirigente. Müller calcula que o Salgado Filho terá que manter obrigatoriamente as suas operações por, pelo menos, mais 15 anos.

PORTAL BRASIL


Força Aérea realiza missão com oito helicópteros AH-2 Sabre

Missão cumprida pelo Esquadrão Poti serviu para treinar tripulações em exercícios com a participação de várias aeronaves

Oito helicópteros de ataque AH-2 Sabre da Força Aérea Brasileira (FAB) voaram juntos sobre a Amazônia, após decolarem da Base Aérea de Porto Velho (RO). A missão, cumprida pelo Esquadrão Poti na semana passada, serviu para treinar as tripulações em exercícios com a participação de várias aeronaves.
Os AH-2 Sabre são os primeiros helicópteros de combate em operação nas Forças Armadas brasileiras e começaram a ser utilizados em 2009. Em novembro do ano passado, o esquadrão recebeu os três últimos exemplares da sua frota de 12 helicópteros, que realizam diversas missões, como ataque, escolta, supressão de defesa aérea inimiga, varredura, apoio aéreo aproximado e defesa aérea.
"Esta nova realidade da unidade está sendo encarada com muito entusiasmo e expectativa não só pelos integrantes do Esquadrão Poti, mas também por toda a Força Aérea Brasileira", explica o Comandante do Esquadrão, Tenente-Coronel Aviador Rodrigo Gibin Duarte.
Os helicópteros atuaram na proteção do espaço aéreo durante os jogos da Copa do Mundo. Também já participaram de exercícios como o lançamento noturno de armamentos no Campo de Provas Brigadeiro Velloso, localizado na Serra do Cachimbo (PA). “Quanto mais nós treinamos e quanto mais próximos do real tentamos chegar, mais qualificados ficamos para cumprir a missão determinada pela Força Aérea e pelo comando superior”, afirma o Comandante.
Cada AH-2 conta com um canhão de 23 mm capaz de disparar até três mil tiros em um minuto. Para se ter uma ideia, cada tiro de 23mm causa o mesmo "estrago" de quase 100 tiros de uma arma calibre 7,62mm, como os fuzis utilizados por tropas no solo. O canhão do AH-2 também está em uma toreta móvel, o que permite ao helicóptero atirar em seus alvos de frente ou de lado, enquanto se afasta. O Sabre pode levar também até 60 foguetes de 80mm e oito mísseis ar-terra.
Fabricados na Rússia, esses helicópteros são tripulados por dois aviadores: na cabine de trás, onde fica o chamado Primeiro Piloto, responsável pelo voo; na frente, senta o POSA (Piloto Operador do Sistema de Armas) que, além de disparar, controla as câmeras utilizadas no sistema de mira tanto de dia quanto de noite. Um mecânico também segue a bordo, em um compartimento para até oito pessoas.
Com peso de 12 toneladas, os helicópteros têm blindagens em partes essenciais, como o tanque de combustível. A cabine dos pilotos, além de blindada, também é vedada para o caso de contaminação química ou biológica.

JORNAL O DIA


Número de presos em briga de torcidas do Rio é o maior já registrado no país

Os mais de 100 torcedores de Vasco e Fluminense detidos na estação de trem do Méier podem ficar presos mais de 4 anos

Diego Valdevino

Os 118 torcedores que teriam participado de duas brigas generalizadas antes do jogo Fluminense x Vasco, domingo, na estação ferroviária do Méier e nos arredores do Engenhão, prestaram depoimento nesta segunda-feira na Cidade da Polícia, no Jacaré, enquanto aguardavam a transferência para o Complexo de Bangu e a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O número de presos é o maior já registrado no país nessas circunstâncias.
O grupo seria transferido entre o fim da noite desta segunda-feira e a madrugada desta terça-feira. Tricolores e vascaínos foram autuados pelos crimes de formação de quadrilha e no artigo 41 B do Estatuto do Torcedor, que fala em ‘promover tumulto, praticar ou incitar a violência, ou invadir local restrito aos competidores em evento esportivo’.
Entre os presos, estão seis militares das três Forças Armadas (Exército, Aeronáutica e Marinha) e um torcedor que se envolveu na briga entre torcedores do Vasco e Atlético-PR, em dezembro de 2013, em Joinville (SC).
Segundo a delegada Cristiane Almeida, da 24ª DP (Piedade), a pena máxima para os envolvidos nas brigas de domingo pode ultrapassar os quatro anos de prisão. Já para o torcedor que participou da confusão no Sul, a punição poderá ser maior.
A delegada disse ainda que mais da metade dos torcedores presos tem antecedentes criminais, como roubo e ameaça. “Isso mostra como são violentos, tanto que até atacaram PMs domingo”.
Com os torcedores foram apreendidos uma camisa da Força Jovem do Vasco com uma barra de ferro, pedaços de madeira, pedras portuguesas, um soco inglês, um protetor bucal, um spray de pimenta e quatro bombas artesanais.

JORNAL ZERO HORA


Conselho de Administração da Infraero aprova ampliação da pista do Salgado Filho

Empresa pública está autorizada a avançar nos trâmites para licitar a ampliação da pista em 920 metros

Guilherme Mazui, Rbs Brasilia

A ampliação da pista do Aeroporto Salgado Filho está oficialmente autorizada pelo Conselho de Administração da Infraero. A decisão de executar o empreendimento foi tomada nesta terça-feira, em reunião do colegiado em Brasília. O conselho confirmou a posição defendida pelo presidente da Infraero, Gustavo do Vale, um dos integrantes do grupo.
Com a aprovação, a empresa pública está autorizada a avançar nos trâmites para licitar a ampliação da pista em 920 metros, que terá 3,2 mil metros de extensão, apta a receber voos de cargas e passageiros de maior porte.
Conheça o Plano Diretor do aeroporto Salgado Filho
Realizada pelo regime diferenciado de contratações (RDC), a concorrência pública contratará responsável pelo planejamento, projetos e execução da obra, que está condicionada à disponibilidade de orçamento e à remoção ou rebaixamento de obstáculos para construção, como a retirada das famílias da Vila Nazaré. O contrato só será assinado se as condicionantes forem atendidas.
A Infraero evita falar em custos, mas o valor estimado chegaria a R$ 1 bilhão, com recursos do PAC 3, que ainda não foi lançado pela presidente Dilma Rousseff.
Rosane de Oliveira: entenda o impasse no projeto do aeroporto
No início do mês, o presidente da Infraero afirmou que a licitação deveria ser se alongar por seis meses. O vencedor teria quatro anos para concluir a obra, ou seja, se a construção se iniciar em 2015, a pista ampliada ficará pronta em 2019.
Discutida há quase duas décadas para amenizar gargalos da infraestrutura gaúcha, a ampliação da pista virou o centro de uma polêmica quando o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, defendeu a opção de deixar projeto de lado para priorizar a construção de um novo aeroporto em Portão. O Salgado Filho seria concedido para iniciativa privada, que ergueria o novo terminal na Região Metropolitana e administraria as duas estruturas.
A escolha do ministro provocou a reação do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, que buscou apoio dentro do governo federal para manter a ampliação da pista. Após um pouso forçado de um avião da Azul na Base Aérea de Canoas, Padilha reviu sua posição e passou a defender a ampliação. A solicitação para o conselho aprovar a ampliação foi feita pelo próprio ministro.
Veja a manifestação do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, sobre a decisão:
É um dia que a nossa cidade comemora, resultado de uma ampla mobilização da sociedade gaúcha e que vai coroar o esforço de todos aqueles que acreditam que a ampliação da pista do aeroporto de Porto Alegre é fundamental para o desenvolvimento da nossa economia do estado. A prefeitura está fazendo a sua parte e continuará atendendo as demandas da Infraero para que a obra seja executada o mais breve possível.

JORNAL EXTRA


Vascaíno que participou de barbárie em Joinville é novamente preso por briga


Bruno Marinho

No ônibus que encaminhou os 99 presos para o presídio de Bangu 10, envolvidos no conflito entre torcedores antes do clássico entre Fluminense e Vasco, um já havia participado de uma das maiores barbáries entre torcidas nos últimos anos: a briga entre vascaínos e torcedores do Atlético-PR em dezembro de 2013, em Joinville. Iuri Ferreira dos Santos, nascido em 1996, foi detido em Santa Catarina, quando ainda era menor de idade, e na noite de segunda-feira dormiu atrás das grades.
Entre os presos estavam também seis militares: três membros da marinha (Alan Ramos da Silva, Felipe Rodrigues Damasceno e Leonardo Cruz da Cunha Almeida), dois do exército (Ramon Lucas Assis dos Santos e George Washington Vidal de Souza) e um da aeronáutica (Geraldo da Silva Queiroz Filho). Eles deverão cumprir pena nos quartéis.
Depois de mais um episódio de violência, a principal torcida organizada do Vasco participará de encontro em São Paulo com integrantes da Fanáticos, do Atlético-PR, por iniciativa da Associação Nacional das Torcidas Organizadas (Anatorg). O encontro tem como objetivo evitar que conflitos como o de 2013 se repitam este ano.
Entretanto, a sensação de impunidade é a maior causa para a reincidência dos casos de violência. O caso de Iuri é um exemplo.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL PORTOGENTE (SP)


Estratégias para aprimorar serviços de tráfego aéreo 

Um dos recursos que pode ser utilizado para medir o desempenho do fluxo no tráfego aéreo nacional é o comportamento da economia. Dependendo de como esteja a atividade econômica é possível prever quanto o setor aeroportuário poderá crescer ao ano, como explica o professor de engenharia civil do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Anderson Correia. “A tendência do tráfego aéreo nacional é de evolução, de dobrar a cada sete ou dez anos. Mas com a redução da atividade econômica em 2015, este ano o crescimento deverá ser menor”.
“Evidentemente o crescimento do tráfego exigirá prioridade governamental no aporte consistente de recursos, em termos de equipamentos, pessoal e tecnologia. O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) vem empreendendo esforços no sentido de fazer um planejamento estratégico adequado”, analisa Correia. Na visão do professor, as empresas de tecnologia também precisam estar cada vez mais atualizadas com as práticas internacionais e “atuarem em sinergia com universidades e institutos de pesquisa para prover as soluções necessárias ao sistema”, opina.
Pró-atividade

Para não depender das previsões econômicas, empresas do setor aeroportuário estão desenvolvendo estratégias a curto, médio e longo prazo para otimizar os serviços de tráfego aéreo e acompanhar a crescente demanda da malha aeroportuária nacional. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), por exemplo, recorre à programas de acompanhamento da operacionalidade para planejar suas ações nos 60 aeroportos por ela administrados.
“Todo ano avaliamos, por meio de um programa, a situação de cada equipamento utilizado nos aeroportos considerando sua vida útil e se é necessária a substituição. Além disso, acompanhamos a demanda de tráfego na qual temos navegação aérea para prever se daqui a três, quatro anos a operação demandará equipamentos mais sofisticados. Munidos dessas informações montamos o nosso planejamento estratégico”, explica o superintendente de recursos operacionais e de infraestrutura de navegação aérea da Infraero, Marcus Amaral Gurgel.
Outra estratégia adotada pela empresa é o monitoramento de pessoal, em especial, nas localidades com potencial de expansão. “Se existe a indicação de que em pouco tempo será necessária a implantação de uma torre de controle, por exemplo, isto implicará no aumento do efetivo e no planejamento para formação e estágios de novos operadores”, pontua Gurgel.
Demanda do pré-sal

O superintendente da Infraero acredita que uma das futuras demandas para o setor aéreo está diretamente relacionada à expansão do mercado de pré-sal. “A exploração gerará uma movimentação muito intensa de helicópteros, o que demandará constante monitoramento do tráfego desse tipo de aeronave nos aeroportos”.
O professor do ITA também acredita que o fluxo de helicópteros necessita de atenção especial dos órgãos de controle. “Este crescimento preocupa bastante, haja vista o aumento de acidentes, seja nas grandes cidades ou até mesmo no tráfego relacionado à exploração de petróleo. Isso porque é necessário uma logística de transporte de funcionários para as plataformas, principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, uma vez que empresas têm buscado desenvolver tecnologias para aumentar a eficiência operacional, sem desprezar a segurança operacional”.

JORNAL DA MANHÃ (PR)


Perito criminal de Ponta Grossa cria drone para auxiliar nas investigações 


Perito criminal da Polícia Científica de Ponta Grossa desenvolveu um projeto inédito no país na área de Segurança Pública. Augusto Pasqualini, engenheiro eletrônico e perito há cinco anos criou sua próprio drone para ser utilizado em perícias. O projeto já foi apresentado em Brasília e sua utilização principal é auxiliar na perícia em crimes ambientais e acidentes de trânsito. Drone, ou "veículo aéreo não tripulado" uma mini aeronave guiada por controle remoto é uma tecnologia que vêm diversas funções. Pasqualini está há mais de dois anos trabalhando no projeto até chegar à versão atual. O aparelho atinge uma altura de até mil metros, capta imagens e possui sistema de GPS, além de transmitir dados em tempo real.
Em 2013, Pasqualini apresentou o estudo no Congresso Nacional de Criminalística, em Brasília. “O projeto foi bem recebido por peritos de outros estados e países, que até então não tinham relatos sobre a utilização de drones em exames periciais”, afirma. No ano passado, o projeto foi apresentado no Seminário de Acidentes de Trânsito, em Porto Alegre.

O perito ainda está aprimorando e estudando novas funções para o equipamento, que, mesmo em fase de testes, já foi utilizado, por exemplo, em um incêndio de grandes proporções na zona rural de Ipiranga e um acidente de trânsito em um trecho da BR-373, que causou a morte da motorista de um dos veículos envolvidos. Como o acidente foi a noite, no dia seguinte, com o auxílio do drone foi possível fazer o reconhecimento do local do acidente com maior facilidade.

Um dos diversos benefícios do uso desta tecnologia é a possibilidade de adaptar-se ao uso das outras forças de segurança, como no auxílio da Polícia Civil em uma investigação ou pelo Corpo de Bombeiros na busca de pessoas, por exemplo. Pasqualini relata que o drone que projetou foi usado durante uma rebelião na Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG), em outubro do ano passado, onde diversos agentes penitenciários e detentos foram feitos reféns.

Na ação, o drone serviu para fazer o reconhecimento do presídio, auxiliando no plano estratégico da polícia nas negociações. No fim da rebelião, o equipamento também foi utilizado para confecção do laudo das condições gerais do complexo penitenciário.

Mesmo com todos os benefícios já comprovados do uso de drones na perícia criminal, a legislação acerca do assunto ainda não é oficial e está em fase de debate no Congresso Nacional. Por ser um veículo que pode transitar pelo espaço aéreo, a Agência Nacional de Aviação (ANAC) faz algumas restrições sobre o uso de drones no país. “Há a expectativa que em breve o projeto seja regulamentado, possibilitando a confecção de equipamentos específicos para a área de segurança”, conta o perito.



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