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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 13/02/2015

Egito comprará 24 caças Rafale da França ...




O Egito comprará 24 aviões Rafale da França, informou nesta quinta-feira a Presidência francesa, afirmando que se trata da primeira venda ao exterior deste avião de combate. "O avião de combate Rafale conseguiu seu primeiro contrato de exportação", declarou o presidente francês, François Hollande, em um comunicado difundido pelo Palácio do Eliseu, no qual foi confirmado que o contrato será assinado na segunda-feira, 16 de fevereiro, no Cairo ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Sete aeroportos devem receber 5,3 milhões de passageiros no carnaval

Previsão é da Secretaria de Aviação Civil; alta é de 14% comparado a 2014. Aeroportos vão contar com operação especial para garantir serviços.

Fábio Amato

Cerca de 5,3 milhões de passageiros devem passar por sete dos principais aeroportos do país durante o carnaval, informou nesta quinta-feira (12) o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Eliseu Padilha. Esse número é 14% maior que o registrado no carnaval do ano passado (4,6 milhões).
Essa movimentação de passageiros é esperada para os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, no Rio, Recife, Salvador, Brasília, Guarulhos e Congonhas, estes dois últimos em São Paulo. Para garantir a prestação adequada de serviços, o governo anunciou que coloca em prática, a partir desta quinta, uma operação batizada de Folia Feliz.
De acordo com Padilha, a operação vai funcionar até 23 de fevereiro. Os dois dias de maior movimento nos aeroportos devem ser esta sexta (13) e o próprio dia 23, na volta do carnaval.
Ainda segundo o ministro, as empresas aéreas nacionais vão oferecer no período 1.200 voos extras nos sete aeroportos, para atender a toda a demanda, o que representa uma capacidade de transporte adicional de 260 mil passageiros.
Reforço
De acordo com o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, haverá um reforço no número de funcionários atuando nesses aeroportos durante o carnaval.
“Como é um momento de grande movimentação de passageiro, qualquer atraso em um voo de origem pode gerar prejuízo aos passageiros. Então a atuação da agência vai ser em garantir a prestação de serviço adequando aos passageiros”, disse Guaranys.
Ele apontou que os atrasos e cancelamentos de voos, além do chamado preterimento (quando um passageiro, mesmo com passagem, é impedido de embarcar por falta de assento no avião) são as maiores preocupações.
Por conta disso, ele lembra que regras do setor garantem assistência aos passageiros. Em caso de atrasos, após duas horas de espera a empresa aérea é obrigada a pagar alimentação. Depois de quatro horas, precisa prover acomodação adequada.
Guaranys também lembra que os passageiros têm direito a recolocação em outro voo ou mesmo ao reembolso do valor da passagem.
Para evitar transtornos, informou ainda Guaranys, a Anac firmou acordo com as empresas aéreas para que mantenham aeronaves reservas e não pratiquem o chamado overbooking, que é a venda de passagens além do número de assentos disponível em um voo.
Direitos
Caso o passageiro enfrente alguma dificuldade, sinta-se prejudicado ou desrespeitado, a Anac orienta, primeiro, a tentar solucionar o problema com a própria empresa aérea. Se não for possível, a pessoa pode procurar órgãos de defesa do consumidor além da própria Justiça.
A agência ainda orienta que sejam guardados comprovantes, como o cartão de embarque ou notas ficais de gastos com alimentação, transporte e hospedagem, para a necessidade de pedir reembolso. As queixas contra empresas aéreas também podem ser registradas na própria Anac.

REVISTA ISTO É DINHEIRO


Egito comprará 24 caças Rafale da França


O Egito comprará 24 aviões Rafale da França, informou nesta quinta-feira a Presidência francesa, afirmando que se trata da primeira venda ao exterior deste avião de combate.
"O avião de combate Rafale conseguiu seu primeiro contrato de exportação", declarou o presidente francês, François Hollande, em um comunicado difundido pelo Palácio do Eliseu, no qual foi confirmado que o contrato será assinado na segunda-feira, 16 de fevereiro, no Cairo.
"Pedi ao ministro (da Defesa) Jean-Yves Le Drian que firme em nome da França", afirmou o presidente francês.
A operação inclui a venda de 24 aviões, uma fragata multi-missões FREMM e material associado por cerca de 5 bilhões de euros.
"Este equipamento permitirá ao Egito aumentar sua segurança e desempenhar seu papel a serviço da estabilidade regional", afirmou Hollande.
"O Estado se comprometeu plenamente nesta negociação e por sua participação conseguiu que fosse concluído o contrato", comentou o presidente francês.
Até agora, este avião-caça, carro-chefe da Defesa francesa, não havia encontrado comprador no exterior, apesar de suas intervenções em vários campos de operações, como Afeganistão, Líbia, Mali e Iraque.
Lançado em 1988, o programa do Rafale possibilitou o voo do primeiro protótipo em 1991. O primeiro modelo do Rafale de série destinado à força aérea francesa saiu das fábricas em 1998.

PORTAL EXAME.COM


Erro em linha de código derrubou tráfego aéreo inglês por 1h


São Paulo - Em 12 de dezembro de 2014, o sistema de controle de tráfego aéreo travou.
Dezenas de aviões passaram a voar em círculos e centenas de aeronaves não puderam decolar. Milhares de passageiros ficaram sem entender o que estava acontecendo.
O motivo do caos? Uma única linha de programação errada fez o servidor do sistema de plano de voos inglês ficar fora do ar.
Na segunda-feira (9), a Agência de Aviação Civil do Reino Unido publicou um relatório sobre a falha que levou à interrupção do sistema, responsabilizando o software do servidor pelo problema.
Richard Deakin, presidente da empresa privada que controla o tráfego aéreo na Grã-Bretanha, afirmou que uma única linha de programação, das 4 milhões que fazem os 50 sistemas do controle dos ares do país, causou o seguinte problema:
No Reino Unido, os planos de voos usados pelos pilotos são sincronizados a um servidor central, que tem uma capacidade limite.
Um dos controladores apertou o botão "selecionar setores", que coloca a estação de trabalho no "modo de vigilância".
Ou seja, uma estação de trabalho consegue ver o que está sendo mostrado em outra estação.
Quando isso aconteceu, o sistema principal de voos achou que tinha mais funções atômicas ativas do que a capacidade máxima do servidor.
Nesses caos, o sistema de voos é desenvolvido para desligar, evitando o risco de enviar dados incorretos para uma estação de controle.
O mesmo erro aconteceu no backup do sistema de plano de voos, que estava usando o mesmo código do principal.
Segundo o relatório, pela primeira vez na história os servidores dos sistemas de voos, principal e reserva, falharam ao mesmo tempo.
De acordo com Deakin, a empresa irá investir "uma grande quantia" em novas tecnologias para colocar o sistema britânico na vanguarda do monitoramento de voos europeu.

JORNAL ESTADO DE MINAS


Justiça suspende rescisão de contrato e obras em Confins seguem indefinidas

Em meio ao processo, concessionária do aeroporto espera movimento de passageiros 10% maior que o de 2014. Equipamento para segurança em pousos com condições meteorológicas ruins funcionará todos os dias

Pedro Rocha Franco , Rodrigo Melo

A novela das obras de ampliação do terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, ganhou novo capítulo. A 22ª Vara de Justiça do Distrito Federal determinou que a Infraero suspenda a rescisão do contrato com o consórcio Marquise/Normatel, responsável pela reforma.
Em janeiro, a estatal publicou no Diário Oficial da União a rescisão para enfim discutir com a BH Airport a continuidade das obras. Mas o consórcio Marquise/Normatel, por discordar da decisão, decidiu acionar a Justiça. As empresas acusam a estatal de ter causado prejuízo de R$ 48,27 milhões com a demora no repasse dos projetos de engenharia a serem executados durante a obra. A Infraero já cumpriu a determinação e “suspendeu o ato de rescisão” e diz que “irá continuar defendendo seus interesses em juízo”.
Meses antes, a Justiça Federal já havia definido a suspensão do contrato, atendendo a um pedido do consórcio, que, sem a assinatura de um terceiro aditivo, não aceitou continuar as obras depois da Copa do Mundo devido ao fim do prazo estipulado para as obras. “A decisão foi motivada pelos constantes atrasos da contratante na entrega de projetos e liberação de adequadas frentes de trabalho, o que resultou em grande desequilíbrio financeiro do contrato”, diz em nota o consórcio Marquise/Normatel.
Trânsito no carnaval
A BH Airport, concessionária do aeroporto, emitiu um comunicado, nesta quinta-feira, revelando que espera um movimento de cerca de 175 mil passageiros entre os dias 13 e 18 de fevereiro. O número representa 8,79% a mais que em 2014.
Segundo a concessionária, 160.438 pessoas passaram pelo terminal no carnaval passado. A expectativa é que os picos de movimentação ocorram na sexta-feira (13) e quarta-feira (18), entre as 18h e 19h.
O aeroporto de Confins também contará com uma operação especial para o feriado de carnaval. A BH Airport disse que utilizará reforços nas áreas de atendimento ao usuário, segurança e limpeza do terminal.
Menos caos, mais segurança
Outro alívio para os passageiros que passarão pelo aeroporto, a concessionária também informou que o aparelho que auxilia a navegação dos pilotos nos pousos em caso de condições meteorológicas ruins, ILS (sigla em inglês para sistema de pouso por instrumentos), funcionará 24 horas até o fim do carnaval.

PORTAL VEJA.COM


MP isenta pilotos na queda do avião de Campos

Procuradoria avalia que as condições climáticas podem ter provocado o acidente, mas afirma que não há como saber a causa exata da queda

Eduardo Gonçalves

O Ministério Público Federal afirmou nesta quinta-feira que os pilotos que conduziam o jato do então presidenciável Eduardo Campos (PSB) não tiveram responsabilidade no acidente que matou o ex-governador e mais quatro assessores da campanha, além dos condutores. No dia 13 de agosto do ano passado, a aeronave modelo Cessna 560XLS+ deixou o Rio de Janeiro em direção a Santos (SP), onde caiu sobre uma área residencial após arremeter. Em janeiro deste ano, um relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), apontou que os pilotos não tinham formação adequada para guiar [sic] aquele modelo de avião e que descumpriram a rota prevista na carta aeronáutica.

O procurador da República Thiago Lacerda Nobre afirmou que ainda "não é possível saber o motivo exato da queda" e que as condições climáticas não podem ser descartadas, apesar de haver evidências que os pilotos, de fato, desrespeitaram alguns procedimentos de voo, como encurtar o caminho para a aterrissagem. "A repentina piora das condições climáticas na região pode ter interferido na condução da aeronave, e não se sabe se os pilotos, em trânsito, haviam sido comunicados sobre essas mudanças do tempo", informou, em nota, a Procuradoria.
Sobre os condutores não terem habilitação para conduzir o CessnaXLS+, o MP argumentou que eles já pilotavam o jato havia alguns meses. "Segundo regulamentos internacionais, era necessária a realização de cursos complementares, porém não houve exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nesse sentido", disse a Procuradoria, que investiga o caso há seis meses. Conforme havia sido descartado no relatório da Cenipa, os investigadores também rechaçaram a hipótese de o acidente ter sido causado pela "absorção de aves pela turbina".
Em relação ao processo administrativo de pagamento de indenizações às famílias das vítimas e reparação de danos materiais, a Procuradoria afirmou que a aeronave estava com o seguro em dia. Mesmo assim, os investigadores ainda apuram se houve inadimplência por parte dos contratantes.

PORTAL BRASIL


Cargueiro KC-390 é a maior aeronave já fabricada no País

Avião, que substituirá o Hércules C-130, possui 35,2 metros e é capaz de transportar até 23 toneladas

No último dia 3 de fevereiro, a maior e mais moderna aeronave fabricada no Brasil fez seu primeiro voo. O cargueiro KC-390 será utilizado pelo Exército Brasileiro para missões de busca e resgate, além de abastecimento de outras aeronaves em voo.
O avião é resultado da parceria entre a Força Aérea Brasileira (FAB), a Embraer, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), entre outras instituições brasileiras e estrangeiras.
O investimento para pesquisas e construção do KC-390 ocorreu por intermédio do programa Inova Aerodefesa, uma iniciativa da Finep, BNDES, Ministério da Defesa e Agência Espacial Brasileira para fomentar os setores de segurança, defesa e aeroespacial.
A aeronave, que substituirá o Hércules C-130, possui 35,20 metros e é capaz de transportar até 23 toneladas. Mais de 50 empresas brasileiras participaram do projeto em alguma etapa. Empresas da Argentina, República Checa e Portugal também contribuíram com o processo.
A FAB anunciou a intenção de adquirir mais 28 aeronaves ao longo de dez anos. Além dessa encomenda, a Embraer, fabricante do avião, recebeu intenções formais de compras de outros países.
Inova Aerodefesa
O Inova Aerodefesa é parte do plano Inova Empresa que, em 2014, investiu mais de R$ 12 bilhões em áreas consideradas estratégicas para o desenvolvimento do País, como saúde, educação, energia, tecnologia, entre outros.
Os financiamentos do Inova Aerodefesa somaram um total de R$ 8,68 bilhões no ano passado. Foram aprovados 91 planos de negócio apresentados por 64 empresas do setor. Os planos resultaram em 315 projetos de pesquisa, entre eles, o KC-390.

Conheça um pouco da história do comandante Mozart Louzada

No começo de fevereiro, Louzada realizou primeiro voo do novo avião de transporte militar tático e reabastecimento aéreo KC-390

O comandante Mozart Louzada, 61 anos, tem mais de 40 anos de experiência em aviação, pilotando aeronaves civis e militares.
No último dia 3 de fevereiro, Louzada realizou o primeiro voo do novo avião de transporte militar tático e reabastecimento aéreo KC-390 nas instalações da Embraer, em Gavião Peixoto, no estado de São Paulo.
Piloto de caça e de provas formado pela Força Aérea Brasileira, Louzada possui mais de 4.000 horas de voo e atualmente ocupa as funções de gerente de Operações em Ensaios em Voo e piloto-chefe de Provas de Testes da Embraer. Durante sua carreira militar, voou nas mais avançadas aeronaves da FAB, como os caças F-5, Mirage III, AMX e Xavante. Em 1984, foi selecionado para fazer o curso de piloto de testes na prestigiosa Test Pilot School da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF).
Mozart Louzada também foi diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço, em São José dos Campos, onde foi coordenador do programa Veículo Lançador de Satélites (VLS-1 e VLS-2). Saiu da FAB com a patente de coronel-aviador.
Além do KC-390, ele também realizou o primeiro voo do Legacy 500, em dezembro de 2012.

Sexta de Carnaval será o dia mais movimentado nos aeroportos

Número de viajantes supera em 14% o registrado no mesmo período do ano passado, de acordo com a Secretaria de Aviação Civil

A sexta-feira de Carnaval deve reunir cerca de 490 mil viajantes nos principais aeroportos do País, segundo estimativa da Secretaria de Aviação Civil (SAC). O número supera em 14% o registrado no ano passado. Foram considerados os sete aeroportos de maior movimentação, que concentram 72% do fluxo total de passageiros no período.
No total, cerca de 5,3 milhões de pessoas são aguardadas nos terminais do Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro; Congonhas e Guarulhos, em São Paulo; Brasília (DF), Salvador (BA) e Recife (PE), entre os dias 12 e 23 de fevereiro. Incluindo os terminais administrados pela Infraero, esse valor sobe para 7,4 milhões de passageiros.
Parte destes viajantes são turistas em viagem pelo Brasil, como revela estimativa do Ministério do Turismo. Estima-se que 6,8 milhões de brasileiros se movimentem pelo País em viagens de avião, ônibus e automóvel. São considerados os principais destinos da folia de sete estados.
O Aeroporto Internacional de Salvador vai receber uma média de 35 mil passageiros por dia. O volume, segundo a Assessoria de Comunicação da Infraero, representa um aumento de 30% em relação aos 24 mil embarques e desembarques registrados em períodos sem feriado. No terminal Guararapes/ Gilberto Freyre, em Recife, a estimativa é de mais de 250 mil passageiros durante o Carnaval, um aumento de 5% na comparação com 2014.
Os números da SAC para os aeroportos de maior fluxo no Carnaval, como Rio, Recife e Salvador, e de grande circulação, como Brasília e Congonhas, consideram uma ocupação estimada de 85% dos 6,2 milhões de assentos disponíveis para o período.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Ministério Público descarta "por ora" culpa de pilotos de Campos


César Felício

SÃO PAULO - O Ministério Público Federal em Santos descartou “por ora” a responsabilização dos pilotos que conduziam o jato Cessna que caiu e provocou a morte do candidato presidencial Eduardo Campos e de outros seis ocupantes no último dia 13 de agosto. Segundo o procurador da República Thiago Lacerda Nobre, não é possível apontar causas para a queda.
Lacerda Nobre confirmou que há evidências de que procedimentos de voo não foram respeitados durante a aproximação para o pouso, conforme uma investigação da Aeronáutica já havia apontado no mês passado. Mas o procurador não descarta que “uma repentina piora das condições climáticas possa ter interferido na condução da aeronave”, conforme divulgado em nota do Ministério Público nesta quinta-feira. Neste caso, também não é possível saber se os pilotos do Cessna foram comunicados sobre essas mudanças do tempo. O avião de Campos não tinha dados de gravação da cabine na caixa, o que dificulta a investigação, conforme assinala o MPF.
O procurador confirmou que o jato estava com a manutenção em dia e disse que o piloto e copiloto tinham a habilitação necessária e estavam familiarizados com o equipamento. “Eles já conduziam aquela aeronave havia alguns meses e existia, inclusive, vinculação daqueles condutores à apólice de seguro firmada”, afirmou o procurador na nota.
A investigação preliminar do Ministério Público contradiz em alguns pontos a realizada pela Força Aérea Brasileira (FAB) em janeiro. A investigação da Aeronáutica apontou que o piloto, Marcos Martins, e o copiloto, Geraldo da Cunha, tinham uma habilitação (C560) diferente da exigida para conduzir o Cessna C560 XLS+, lançado em 2010. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) baixou norma no dia 3 de julho de 2014 para exigir um novo treinamento específico para este modelo, o que concedia um tipo diferente de habilitação — a C56+.
Martins pilotava a aeronave desde maio, quando a habilitação era considerada suficiente pela Anac. “Pela nova norma, para o comandante transitar de uma aeronave para a outra, precisava de treinamento de referência. Para o copiloto transitar de uma aeronave para outra, necessitava de treinamento completo”, afirmou em 26 de janeiro o tenente-coronel Raul de Souza, o investigador da Aeronáutica.
O Ministério Público também é responsável pelo procedimento administrativo que visa ao pagamento de indenizações e à reparação de danos materiais. O jato estava assegurado por uma apólice da Bradesco Seguros.

OUTRAS MÍDIAS


EM TEMPO (AM)


Amazonas vai receber R$ 838 mi para construção e reforma de aeroportos

Silane Souza
O Amazonas receberá um aporte estimado em R$ 838 milhões da Secretaria de Aviação Civil (SAC) para investir na construção de cinco novos aeroportos e em reforma de outros 20, todos situados no interior do Estado.
A medida integra o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional, apontado como prioridade do governo federal para o setor.
Por meio da assessoria de imprensa, a SAC informou que a expectativa é que as primeiras licitações sejam lançadas a partir do segundo semestre deste ano.
“Os aeroportos que serão construídos do zero levarão, em média, até 30 meses para ficarem prontos, a partir da apresentação do projeto. Já para a reforma, a estimativa é de 8 a 18 meses”, destacou.
Amaturá, Codajás, Jutaí, Maraã e Uarini serão os municípios onde os novos aeroportos vão ser construídos.
São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro, Barcelos, Fonte Boa, São Paulo de Olivença, Tabatinga, Tefé, Coari, Carauari, Eirunepé, Pauini, Boca do Acre, Lábrea, Humaitá, Manicoré, Borba, Nova Olinda do Norte, Maués, Itacoatiara e Parintins, receberão reforma e ampliação em seus aeroportos.
Além do Amazonas, os Estado do Acre, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Mato Grosso também serão beneficiados com a medida. Ao todo vão ser investidos pela Secretaria de Aviação Civil R$ 2 bilhões na construção ou reforma de 80 aeroportos regionais destas regiões.
Conforme a SAC, o programa de aviação regional, criado em junho de 2013, pretende deixar 96% da população a pelo menos 100 quilômetros de um aeroporto apto ao recebimento de voos regulares.
Além de interiorizar o desenvolvimento econômico, visto que hoje o Produto Interno Bruto (PIB) da região Norte representa 5,3% do país, ou seja, R$ 53 bilhões.
Dados de uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial mostrou que o Brasil lidera o ranking dos países quando o assunto é “atrativo natural” e, segundo a SAC, a Amazônia tem grande influência nesse resultado.
Mas, de acordo com o anuário da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Norte ainda é a região onde menos se voa no Brasil.
Por sua vez, o secretário-geral da Associação Amazonense dos Municípios (AAM) e prefeito de Juruá, Tabira Ferreira, destacou, por meio da assessoria de imprensa, que os novos aeródromos representam a redenção dos moradores do interior, onde há municípios em que o único meio de se chegar com alimentos e medicamentos é por via aérea.
“Esperamos que o Governo Federal homologue também esses projetos de novos aeródromos”, frisou.
Regras flexíveis
Os aeroportos localizados na Amazônia Legal poderão ter regras mais flexíveis.
A Secretaria de Aviação Civil enviou à Casa Civil, em outubro de 2014, uma proposta de Medida Provisória que permite regulamento específico para a região.
Além disso, paralelamente ao investimento em infraestrutura, o governo federal vai subsidiar gastos das companhias aéreas com enfoque especial para a Amazônia.
Conforme a SAC, a ideia é que as empresas sintam-se confortáveis para operar as rotas regionais e que a população consiga arcar com o valor das passagens, uma vez que, atualmente um voo regional é, em média, 31% mais caro por quilômetro que um voo entre capitais.
“A Lei 14.097, aprovada em janeiro deste ano no Congresso Nacional, prevê os subsídios para a aviação regional com olhar especial voltado para a Amazônia”, afirmou em nota.



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