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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 17/11/2014

Braço da Odebrecht cria sistema de orientação de caças para a FAB ...




Empresa tem também diversos contratos com Exército e Marinha ...



Um caminhão fortemente armado ataca um posto militar. Um soldado avisa sobre a situação com um tablet. A centenas de quilômetros dali, os dados são processados em um centro de controle que envia para o avião de combate mais próximo do ataque orientações para localizar e destruir o veículo agressor. No avião, o piloto recebe numa tela essas informações, confirma a operação, desliga o radar para não ser localizado por outra aeronave e segue guiado pelo centro de controle. Minutos depois, ele comprova visualmente a situação, recebe autorização do para destruir o veículo agressor e dispara um míssil ar-terra ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Avião que ia para Amsterdã volta ao Rio por causa de rachadura em janela

Aeronave decolou às 21h45 de sábado (15), mas retornou 4 horas depois. Passageiro relata que pressurização da cabine foi reduzida.

O voo 0706 da companhia aérea KLM - Royal Dutch Airlines, que seguia do Rio de Janeiro com destino a Amsterdã na noite de sábado (15), foi obrigado a retornar para a capital fluminense por causa de uma rachadura em uma das janelas do avião.

De acordo com um dos passageiros do voo, a aeronave decolou do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, no Galeão, às 21h45 de sábado (15), mas voltou ao Rio e pousou às 01h50 da madrugada de domingo (16) depois que o problema foi detectado.

"Já passava de 23h30 quando o comandante avisou que retornaríamos ao Rio devido a uma rachadura em uma janela. Já tínhamos passado de Salvador. O avião baixou para 12000 pés [3600m] para reduzir a pressurização da cabine, despejou combustível no mar e baixou a velocidade", contou Fernando Wiktor, que seguia para um congresso em Genebra.

O Consórcio Rio-Galeão, que administra o aeroporto, confirmou ao G1 que o avião da companhia KLM teve de retornar ao terminal devido a um problema na janela.
Fila para o táxi
Segundo Fernando Wiktor, após pegarem as malas na esteira, os passageiros tiveram de enfrentar uma longa fila de espera para conseguir pegar um táxi para casa ou para o hotel. "Esperei mais de 1h30", disse.

O passageiro recebeu um email da KLM - Royal Dutch Airlines no qual a companhia aérea se desculpava pelo ocorrido e dizia que o informaria o mais rápido possível sobre o seu voo alternativo por telefone ou e-mail. "Nós sinceramente pedimos desculpas pelo inconveniente", dizia um trecho da mensagem.

A reportagem do G1 tentou contato com a companhia aérea KLM na manhã deste domingo. No entanto, até a publicação desta reportagem, ninguém havia sido localizado para falar sobre o assunto.

De acordo com o balcão de informações do Consórcio Rio-Galeão, o voo está confirmado para decolar novamente do Rio de Janeiro às 21h42 deste domingo (16), do mesmo terminal. O voo aparece com status "confirmado" também no site da Infraero. No entanto, até as 13h, Fernando Wiktor não tinha recebido informações oficiais da KLM sobre a remarcação do voo. Segundo ele, o telefone informado aos passageiros só dava sinal de ocupado.

Após fogo em motor, avião que ia de SP para Angola pousa no Recife

Aeronave levava 199 passageiros e 8 tripulantes para Luanda. Segundo Infraero, passageiros devem reembarcar na segunda (17).

Um avião da Angola Airlines (TAAG) que seguiria para Luanda, capital da Angola, fez um pouso no Recife após a constatação de um problema técnico, na noite do último sábado (15). O Boeing 777-300 vinha de São Paulo com 199 passageiros e oito tripulantes e deve seguir viagem na próxima segunda-feira (17), segundo a Infraero.

Houve sinal de chamas em um dos motores e o piloto acionou o extintor e fechou o reservatório de combustível, seguindo para o aeroporto mais próximo, que era o da capital pernambucana. A aeronave passa por consertos neste domingo (16) e os passageiros foram encaminhados para hotéis na cidade.

Mulher se passa por comissária, entra em avião e suspende voo, em RO

Governador do estado, deputada federal e senador estavam no voo. Mulher não identificada queria tirar foto com autoridades e gerou tumulto.

Os passageiros do voo da Tam JJ 3527, que iria de Porto Velho a Brasília, neste domingo (16), às 12h24 (horário local), tiveram que ser retirados e a aeronave e todas as bagagens precisaram passar por inspeção de segurança, após uma mulher não identificada entrar para tirar uma foto com sua suposta madrinha, a deputada federal Marinha Raupp (PMDB/RO), o governador de Rondônia , Confúcio Moura (PMDB), e o senador Valdir Raupp (PMDB/RO). Após a saída da mulher, que teria se passado por comissária de bordo, uma mochila supostamente sem dono foi encontrada na cabine. O avião foi liberado e seguiu viagem às 14h15, após a inspeção.
Segundo testemunhas, o embarque estava quase concluído quando a mulher, vestida com roupas pretas e sem crachá de identificação, entrou no avião, conversou com Marinha e Valdir Raupp e pediu para fazer uma foto com a deputada. "Ela disse que era afilhada da Marinha e pediu pra tirar uma foto com a deputada e o senador, porque eles representam sorte para ela. Ela disse que estava indo fazer uma prova", contou o passageiro Evaristo Souza Neto.
A passageira Ana Carolina Guimarães disse que a mulher entrou dizendo ser uma comissária de bordo, sentou entre o senador e o governador e tirou fotos. "A equipe do avião percebeu que a situação estava esquisita e mandou desembarcar todo mundo para checar se estava tudo certo. Eu desisti do voo", relata.
De acordo com outra passageira, que preferiu não se identificar, a mulher disse que era funcionária do aeroporto. "Ela falou para os comandantes que trabalhava no aeroporto e entrou", relatou.
Após a saída da mulher do avião, a tripulação teria percebido que houve uma falha na segurança, já que não se tratava de passageira, comissária ou funcionária. "Ficamos com medo e pressionamos a equipe para fazer uma vistoria. Acharam até uma mochila sem dono", contou uma passageira, indagando como a mulher teria conseguido passar pela segurança.
Outro ocupante do voo relata quando os passageiros ouviram do comandante que havia uma pessoa entranha no voo e que todos deveriam desembarcar. "Chamaram a Polícia Federal pra fazer a perícia das bagagens. Essa situação me deixa intrigado com a falta de segurança nos aeroportos. Ficamos cerca de 40 minutos dentro do avião até tomarem a decisão do que fazer", finaliza.
Segundo uma mulher, que também não quis se identificar, mas estava com parentes dentro do avião, o pânico foi grande. "É a segunda vez que acontece algo estranho no aeroporto, né? Primeiro foi a ameaça de bomba, agora uma mochila sem dono. Quando chegamos aqui, falaram que foi uma mulher que se passou por comissária e não era do avião. Fiquei desesperada", alega.
Procurada pelo G1, a Tam informou que todo o incidente não passou de uma "contigência operacional" durante o embarque e que o atraso foi necessário para garantir a segurança dos passageiros. Sobre a mochila, a companhia alegou que a bolsa era de um passageiro que estava dormindo na hora da averiguação das bagagens e, por isso, foi identificada inicialmente como sem dono.
A Polícia Federal não quis comentar o caso. O superintendente regional da Infraero, Vicente da Silva Oliveira, alegou que a mulher passou regularmente pelo controle de segurança do aeroporto, já que era passageira de outra companhia aérea, e que o portão de acesso ao pátio e a entrada da aeronave são de responsabilidade da Tam.
Funcionária ou passageira
Após a retirada de todos os passageiros do voo, a mulher foi abordada por funcionários da Tam, da Infraero e da Polícia Federal. Questionada sobre o incidente, ela disse que é servidora pública e trabalha no aeroporto de Ji-Paraná (RO). "Desculpe o transtorno, vocês têm tanta coisa para resolver e eu, sendo da aviação, posso nem mais tirar uma foto. Fiquei triste, tá?", disse a mulher aos agentes da PF.
Segundo um agente da Polícia Federal, que não quis se identificar, a mulher, que aparenta ter problemas psicológicos, era passageira da Azul, por isso conseguiu entrar na sala de embarque, de onde acessou o pátio das aeronaves e o avião da Tam.
A mulher foi ouvida no aeroporto pela PF e teria sido levada para a superintendência da corporação em Porto Velho, onde estaria sendo ouvida.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Tecnologia de avião ajuda até celular


O GSM, padrão de comunicação para celulares, é usado por mais de 1 bilhão de pessoas em 200 países porque lá atrás, há três décadas, os suecos decidiram investir na construção de um avião de uso militar, o Gripen. Este caça, fabricado pela Saab, também acabou ajudando a criar equipamentos para controlar tráfego em grandes cidades e para reduzir ruídos.
O levantamento faz parte de um estudo feito pelo pesquisador sueco Gunnar Eliasson, do Royal Institute of Technology (KTH) e da Ratio Institute in Estocolmo. Ele calcula que para cada coroa sueca investida no projeto do caça (versões A, B,C e D) houve um retorno de 2,6 vezes para a sociedade. O cálculo, segundo o vice-presidente de tecnologia da Saab, Pontus de Laval, é baseado em um estudo sobre os reais "transbordamentos tecnológicos" (spillovers, no jargão em inglês) gerados pelo projeto.
O diretor cita como exemplo o radar de microondas que a Ericsson desenvolveu para o Gripen e que ajudou a empresa no desenvolvimento da tecnologia GSM (Sistema Global para Comunicações Móveis), que se tornou padrão global na telefonia celular. "Por conta disso a empresa tem conseguido manter a liderança mundial nos sistemas 3G e 4G", diz ele. A Ericsson vendeu a unidade de radares à Saab e atualmente as duas trabalham juntas no desenvolvimento da tecnologia 5G. "Hoje na telefonia celular várias pessoas compartilham o mesmo pulso de microondas, tecnologia que também é usada no radar de um caça", diz Laval.
A Volvo Aero é outro exemplo emblemático de "spillover". A empresa desenvolveu o motor do Gripen em parceria com a Pratt & Whitney e a GE. "A companhia passou de uma simples adaptadora de componentes militares para se tornar um fabricante global de motores aeronáuticos "
Segundo o executivo, 95% do que a Volvo Aero produz hoje vai para o mercado de aviação civil. A empresa foi vendida há dois anos ao grupo aeroespacial inglês GKN, tornando-se GKN Aerospace Engine Systems, mas mantém suas principais atividades na Suécia.
O pesquisador Eliasson diz que muitas companhias suecas devem a sua existência a esses "transbordamentos" - reflexos inesperados ou indiretos de uma ação econômica distinta. Eles têm sido importantes para o desenvolvimento de longo prazo da indústria de engenharia sueca. Esta funciona como uma universidade técnica, fornecendo educação, engenheiros experientes e tecnologias. "Várias tecnologias tiveram sua origem na indústria de aeronave e tem servido como uma plataforma tecnológica para o surgimento de novos negócios em diferentes mercados", diz Eliasson.
Ericsson e Volvo são dois casos de "spillover" diretamente relacionados ao Gripen. Mas este caça também ajudou a desenvolver o airbag. A sueca Autoliv tornou-se fornecedora mundial deste equipamento para carros.
A Saab conta com o suporte de 5 mil engenheiros e investe cerca de 27,5% do seu faturamento de US$ 3,2 bilhões por ano em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e tecnologias. Desde a fundação da Saab Ventures em 2001, segundo Laval, foram criadas mais de 20 empresas. Destas, cinco foram mantidas no portfólio da Saab e outras 15 vendidas.
Mapeamento de voos em 3D, uma tecnologia que tem origem nos sistemas de navegação dos mísseis e limpeza da parte subterrânea dos cascos de navios por meio de um aspirador remoto são alguns dos exemplos de ideias transformadas em empresas.
Laval explica que muitas ideias surgem quando se está desenvolvendo um avião e não necessariamente estão relacionadas ao avião em si. Por isso a Saab decidiu criar a Saab Ventures - a ideia era ganhar dinheiro com ideias que não seriam usadas em aeronaves.
No Brasil é esperado que o programa de desenvolvimento da nova versão do Gripen, batizada de NG e conhecida pela sigla E, na Suécia, dê mais trabalho para empresas brasileiras. "A versão biposto (dois lugares) será inteiramente desenvolvida no Brasil. Nós nos esforçamos para que isso acontecesse. Esse desenvolvimento deve permitir que a Embraer dê mais um salto tecnológico", diz o diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, tenente-brigadeiro do ar Alvani Adão da Silva.
Alvani explica que para a Embraer, que evoluiu em função de programas militares como o AMX (base para sua família de jatos comerciais), o Gripen deve trazer bagagem adicional nas áreas de materiais compostos, integração de sistemas mecânicos e digitais, aerodinâmica supersônica e sistemas de controle de voo. Grande parte do aprendizado para desenvolver um caça supersônico virá do avião biposto - o Brasil comprou oito unidades desta versão do Gripen e vai desenvolvê-lo em parceria com a Saab.
A repórter viajou a convite da Saab.

TCU critica falta de critérios em plano para aeroportos regionais


Daniel Rittner

O bilionário programa de investimentos anunciado pelo governo na aviação regional, que ainda pena para decolar, entrou na mira do Tribunal de Contas da União (TCU). A maior preocupação do órgão de controle é com os critérios usados para a escolha dos aeroportos que vão receber verbas federais para obras de reforma e modernização.
Uma avaliação do programa, que prevê R$ 7,3 bilhões de investimentos em 270 aeroportos regionais, foi concluída pelos técnicos e aguarda o voto da ministra Ana Arraes, relatora do processo, para ser apreciada no plenário da corte.
Para os auditores, não está claro por que tantos aeroportos foram contemplados, nem os critérios da Secretaria de Aviação Civil (SAC) para investir em algumas localidades antes das outras. Eles reconhecem a importância das intervenções anunciadas pelo governo, diante da necessidade de levar mais voos aos municípios do interior e da precariedade atual dos terminais, mas avaliam que o escopo e as prioridades do programa não foram devidamente justificados pela SAC.
O TCU acredita que há pouca lógica, por exemplo, na escolha de aeroportos com menos de 50 quilômetros de distância entre si para receber investimentos. Na visão dos técnicos, essa proximidade pode induzir ao uso inadequado do orçamento disponível, já que bastaria um único terminal modernizado para atender satisfatoriamente aos passageiros de uma mesma região. Essa situação de aeroportos "grudados" é encontrada em Francisco Beltrão e Pato Branco (PR), Lages e Correia Pinto (SC), Pelotas e Rio Grande (RS), Cacoal e Pimenta Bueno (RO).
O governo tem alegado que, nos locais onde há muita proximidade entre os terminais e o volume de passageiros é insuficiente, os estudos de viabilidade técnica e econômica vão indicar a melhor alternativa de investimentos entre as opções analisadas, mas não se pode excluir de antemão nenhum aeroporto.
Outra frente de questionamentos do tribunal é com a escolha dos primeiros terminais que vão receber obras. A SAC trabalha com uma lista de 28 aeroportos, dos quais 9 no interior de São Paulo, que já podem ter o lançamento de editais para a contratação de obras. Eles devem sair na frente, porque os projetos básicos de engenharia ficaram prontos antes dos demais.
O TCU, no entanto, vê falta de critérios na definição das prioridades e cobra esclarecimentos dos motivos que levaram algumas cidades para o topo da lista. Para os auditores, vários fatores poderiam ser apresentados, como declarações de interesse das companhias aéreas em iniciar voos regulares ou a definição de municípios "estratégicos" para o desenvolvimento turístico.
Sem clareza sobre isso, conforme a leitura do tribunal, abre-se espaço para especular se a influência política de prefeitos ou partidos pode ter pesado na ordem de execução dos investimentos.
Em um processo que corre paralelamente, o órgão de controle contesta ainda a necessidade de usar o regime diferenciado de contratações públicas (RDC) para as obras, como pretendem as autoridades. O governo deve optar pelo modelo de contratação integrada. As construtoras selecionadas vão se responsabilizar pelo projeto executivo de engenharia, pelas obras do terminal de passageiros, pista e pátio de aeronaves em cada aeroporto.
Na análise técnica do TCU, a urgência alegada para a adoção do regime simplificado não se sustenta, nem parece ser adequada a contratação de todos os serviços em um pacote só. Procurada, a SAC não quis se manifestar sobre o assunto e afirmou que aguarda uma deliberação do tribunal.
No âmbito do programa de aviação regional, a secretaria tem outro problema mais imediato para resolver, que envolve a tramitação da MP 652. A medida provisória, que introduz subsídios para voos a municípios do interior, recebeu uma mudança no Congresso Nacional. Na definição de aeroporto regional, apto a receber os subsídios, o relator Flexa Ribeiro (PSDB-PA) considerou que esse é o caso de terminais com movimentação de até 600 mil passageiros por ano.
Esse limite pode deixar de fora dos incentivos aeroportos que o governo tinha planos de fomentar com novos voos subsidiados, como São José do Rio Preto (SP), Ribeirão Preto (SP), Londrina (PR) e Maringá (PR). Nos aeroportos da Amazônia Legal, o relator fixou o limite de movimentação em 800 mil passageiros anuais.
Voos regionais - definidos como rotas entre municípios do interior ou desses municípios para capitais - vão receber subvenções estimadas em R$ 500 milhões por ano. O incentivo é limitado a 60 assentos por aeronave.
No programa de aviação regional, além dos subsídios e dos investimentos em aeroportos, o governo está criando a Infraero Serviços. A empresa, subsidiária da estatal Infraero, poderá ser contratada para gerir os terminais.

Comando da Aeronáutica dá aval a mais voos em Brasília


Daniel Rittner

O aeroporto internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, foi autorizado pelo Comando da Aeronáutica a aumentar, de 44 para 52, o número de movimentos (pousos ou decolagens) por hora. Isso permitirá à Inframérica, concessionária que administra o aeroporto, receber novos voos de empresas aéreas e desafogar o terminal nos horários de pico, sobretudo entre 18h e 20h.
Com essa ampliação, o movimento no aeroporto deverá crescer em 8 mil passageiros por dia. O presidente da Inframérica, Alysson Paolinelli, afirma que 33 novos voos diários já estão previstos a partir desta semana. Segundo ele, são operações domésticas das quatro maiores companhias: TAM, Gol, Azul e Avianca.
A ampliação de capacidade foi atestada pelo Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea depois de uma análise das condições de operação das pistas, como visibilidade em situações meteorológicas adversas e tempo de ocupação dos pátios de aeronaves. O aeroporto tem duas pistas paralelas, com cerca de 3,2 quilômetros de extensão cada uma, que funcionam simultaneamente para pousos e decolagens.
Brasília tinha o quarto terminal mais movimentado do país em 2012, quando a Inframérica assumiu sua administração, e subiu para o segundo lugar neste ano. Em 2014, o número de passageiros deverá chegar à marca de 18 milhões - houve 10,4% de crescimento até setembro. "Estamos consolidando a nossa vocação de grande hub nacional."
Depois de ter concluído as obras exigidas no contrato de concessão até a Copa do Mundo, incluindo dois píeres para o embarque e desembarque de passageiros, a Inframérica se dedica agora a algumas intervenções que ficaram pendentes: o acabamento das novas áreas, a instalação de forro nos tetos e a abertura de lojas. Há trabalhos na parte mais antiga do terminal.
Paolinelli diz que a tendência da concessionária é antecipar as obras de um novo terminal, voltado às operações internacionais, para 2015. O projeto está quase pronto. Pelo contrato, ele só deveria ser construído quando a demanda para isso for atingida, o que era esperado para 2022.
Brasília tenta se firmar como a maior porta de entrada e saída do país, depois de Guarulhos (SP) e do Galeão (RJ). Neste ano, devem ser 630 mil passageiros internacionais. A meta é chegar a 1,2 milhão no fim da década. Sete companhias operam rotas para o exterior hoje no aeroporto. Paolinelli diz que as perspectivas são promissoras. A TAM pretende inaugurar voos para Orlando, além de reforçar as operações existentes para Miami, e a Gol passará a voar para Punta Cana uma vez por semana. A Air France aumentará de três para cinco o número de frequências semanais na rota Brasília-Paris.
O objetivo da concessionária é atrair um número maior de passageiros, fora da região Sudeste, que hoje se descola para São Paulo, ou Rio, para viajar ao exterior.

"Para competir, temos que sair da Suécia"


Virgínia Silveira

A parceria entre a Saab e o Brasil, para desenvolver o caça Gripen NG, é uma estratégia que o grupo Investor AB, controlador de grandes empresas suecas, tem procurado aplicar em suas mais de 20 companhias instaladas no mercado brasileiro. "Nós somos do Oeste Europeu onde tradicionalmente os custos são altos. Para sermos capazes de competir no mercado temos que estar fora da Suécia", diz Marcus Wallenberg, diretor da Investor AB, holding que reúne empresas como Ericsson, Electrolux, AstraZeneca, Saab, Atlas Copco, Stora Enzo, entre outras.
Não é por acaso que São Paulo e Curitiba são conhecidas como as maiores cidades industriais da Suécia no mundo e onde também estão os principais investimentos do grupo. "Eu acredito que a presença da indústria sueca no Brasil continuará a se desenvolver, principalmente agora com o Gripen. Como uma companhia direcionada para exportação nós devemos manter o foco no país", afirmou.
O CEO e presidente da Saab, Hakan Buskhe, estima que o desenvolvimento e a operação da nova geração do Gripen vão absorver mais de US$ 9 bilhões nos próximos 30 anos. Ele calcula que mil novos postos de trabalho estão sendo criados na cadeia aeronáutica sueca e que o mesmo número de engenheiros e técnicos de alta qualificação serão contratados nas indústrias do Brasil.
Na Saab os investimentos em pesquisa e desenvolvimento respondem por 27,5% do faturamento da empresa. Algo em torno de 70% do que produz é exportado. Espinha dorsal da área de defesa na Suécia, a Saab atua nas áreas de comando e controle, sensores, aeronáutica, segurança e armamentos. Este ano retomou suas atividades no mercado naval, com a compra da Kockuns, fabricante de submarinos e navios de superfície.
A Suécia, segundo Wallenberg, tem provavelmente o maior número de empresas per capita do mundo, assim como um alto nível de desenvolvimento tecnológico per capita em relação ao PIB. "A única maneira que encontramos para competir é investir em inovação e expandir a eficiência de custos com tecnologias modernas", diz. Mais de 50% do PIB sueco, segundo ele, depende das exportações das empresas.
Sobre o Gripen NG e os ganhos da parceria entre a Embraer e a Saab, Wallemberg diz que "será uma oportunidade de crescimento para as vendas e exportações futuras das duas companhias".

Forjas Taurus tem prejuízo no 3º trimestre


Ligia Tuon

A Forjas Taurus saiu de um lucro de R$ 1,1 mil no terceiro trimestre de 2013 para prejuízo de R$ 94,6 milhões no mesmo intervalo deste ano. As perdas são explicadas, de acordo com o grupo, pela queda na receita em função da redução de volume e preço dos produtos, pela redução nos custos proporcionalmente menores que a queda na receita e pelo acréscimo nas provisões de demandas judiciais em outras despesas operacionais.
A receita somou R$ 123,6 milhões, com queda de 43,5% na mesma comparação. O recuo, segundo a empresa, é explicado em especial pela forte queda nas exportações para os Estados Unidos.

PORTAL IG -ÚLTIMO SEGUNDO


Mulheres representam apenas 1,88% dos comandantes e copilotos no Brasil

Média mundial de profissionais do sexo feminino no comando de aviões é 5%, de acordo com Institute for Women of Aviation

Apenas 1,88% dos pilotos e comandantes aéreos no Brasil são mulheres, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Esse número fica muito abaixo da média mundial de 5%, de acordo com dados do Institute for Women of Aviation, consórcio global sem fins lucrativos de empresas e organizações.
Passados 82 anos do feito da norte-americana Amelia Mary Earhart (1897-1937) – a primeira mulher a voar sozinha sobre o oceano Atlântico, em 20 de maio de 1932 – ainda não é possível verificar se o número de 637 pilotas e copilotas que trabalham na aviação civil brasileira hoje no Brasil tem crescido ou diminuído. 
Já o número de homens tripulantes técnicos - excluindo comissários - chega a 33.190. Segundo a Anac, esse levantamento por gênero está sendo feito pela primeira vez no País neste ano. Portanto, a comparação só será possível no fim de 2015.
De acordo com dados da Anac, há hoje em atividade no mercado doméstico de aviões 505 pilotas distribuídas entre aviação comercial, que contam com 220 profissionais do sexo feminino; privada; com 251, e de linha aérea, com 34. As outras 132 profissionais são pilotas de helicóptero.
Do número de comissários de bordo hoje em atuação, 67,7% composto por mulheres, o que equivale a 7.464, enquanto os homens são 3.547.
A Gol tem cinco comandantes e 13 copilotas, segundo informado em workshop promovido pela empresa em 4 de novembro em São Paulo. Elizabeth Diniz, gerente de Tripulação Comercial da Gol, disse na ocasião que o número de mulheres entre tripulantes tem crescido. "É mais comum do que se imagina ver comissárias estudando e sendo aproveitadas internamente pela empresa para ir para a tripulação técnica, ser copiloto e comandante", ressaltou Elizabeth.
A TAM se destaca no setor onde 33.190 tripulantes técnicos são homem, ante 637 mulheres, por ter no comando, desde maio de 2013 uma presidente mulher – Cláudia Sender, de 39 anos. Segundo a companhia, neste ano, a empresa opera voos com quatro comandantes, 24 copilotas e 3.448 comissárias.
Já a Avianca tem em seu quadro técnico de tripulantes duas comandantes, cinco copilotas e mais de 50% dos comissários são mulheres.

REVISTA VEJA BRASÍLIA


Aeroporto em decolagem


Entre os meses de junho e setembro, a Secretaria de Aviação Civil realizou uma pesquisa de satisfação com passageiros em quinze aeroportos brasileiros. Graças às reformas, que já demandaram 1,2 bilhão de reais, o terminal de Brasília ficou com o posto de segundo melhor do país. Um grande salto: em 2013, ele ocupava a 13ª posição.

A limpeza e a cordialidade dos funcionários ajudaram na boa colocação do espaço. Porém, há pontos que ainda deixam a desejar, a exemplo do valor dos produtos nas lanchonetes.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Braço da Odebrecht cria sistema de orientação de caças para a FAB

Empresa tem também diversos contratos com Exército e Marinha

Maurício Tuffani

Um caminhão fortemente armado ataca um posto militar. Um soldado avisa sobre a situação com um tablet. A centenas de quilômetros dali, os dados são processados em um centro de controle que envia para o avião de combate mais próximo do ataque orientações para localizar e destruir o veículo agressor.
No avião, o piloto recebe numa tela essas informações, confirma a operação, desliga o radar para não ser localizado por outra aeronave e segue guiado pelo centro de controle. Minutos depois, ele comprova visualmente a situação, recebe autorização do para destruir o veículo agressor e dispara um míssil ar-terra.
Na verdade, tudo isso aconteceu apenas virtualmente. O "piloto" era o próprio repórter da Folha e o "soldado" que inseriu os dados no tablet era o engenheiro André Brummer, diretor de contratos da Mectron, em São José dos Campos (SP), divisão da Odebrecht Defesa e tecnologia.
A Mectron está testando a forma final do LinkBR2, um sistema que a empresa desenvolve para a FAB para integrar e processar em tempo real informações entre aeronaves e centros de controle.
Assinado em dezembro de 2012, o contrato no valor de R$ 193 milhões, com dispensa de licitação, prevê até julho de 2017 a conclusão do sistema, desenvolvido por 91 técnicos sob o comando de Brumer, que estima haver pouco mais de cinco países que utilizem essa tecnologia.
"O projeto envolve o desenvolvimento integral no Brasil. É uma oportunidade para a indústria nacional adquirir novas tecnologias", defende o brigadeiro-do-ar José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate).
Segundo ele, o LinkBR2 será instalado inicialmente em quatro caças supersônicos F-5M, quatro turbohélices nacionais Supertucano A-29, dois aviões-radar Embraer E-99M e em estações de solo.
A Mectron também produz mísseis de diversos tipos para o Exército, a Marinha e a FAB, além de radares de bordo para aviões e sistemas de eletrônica embarcada para foguetes do programa espacial brasileiro e dos satélites Cbers, feitos em parceria com a China.
Fundada em 1991, a empresa teve seu controle acionário adquirido em 2011 pela Odebrecht Defesa e tecnologia.
A empresa também participa de programas da Marinha, como o Prosub, de fabricação de quatro submarinos de propulsão convencional em parceria com a empresa francesa DCNS e do primeiro de propulsão nuclear brasileiro.

Em centro no Brasil, Boeing quer coordenar 300 projetos até 2016


Mariana Barbosa

Inaugurado neste ano, o centro de pesquisa da Boeing em São José dos Campos não tem laboratórios nem cientistas com máscaras e jalecos. 
Com estrutura enxuta (serão 10 engenheiros até o fim deste ano e 15 até o fim do próximo), a empresa trabalha em colaboração com instituições e universidades como o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da FAB, o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a UFMG e a USP.
O escritório é o sexto para pesquisa avançada fora dos EUA –onde há outros cinco– e compartilha da metodologia dos demais, instalados na Áustralia, na China, na Rússia, na Índia e na Espanha.
Ali, cada engenheiro coordena de 10 a 20 projetos, financiados pela companhia mas tocados por instituições parceiras. "A engenharia é um talento escasso. Você tem que ir aonde os engenheiros estão", diz Antonini Puppin Macedo, diretor de Operações e Coordenador de Pesquisas da empresa no Brasil.
A primeira fase de trabalho do centro se resumiu a mapear as pesquisas existentes no Brasil relacionadas às áreas de aviação e espaço.
Com a experiência de quem gera 760 patentes por ano, a Boeing aposta que, ao investir e coordenar esses projetos, pode evitar que naufraguem.
A empresa não diz quanto injeta em pesquisa no país. Até 2016, a expectativa é que sejam 300 projetos, coordenados por 15 engenheiros (o centro russo, aberto em 1993, tem 180 pesquisadores).
Os projetos financiados no Brasil se relacionam entre si e com pesquisas externas. Abrangem do desenvolvimento da macaúba como biocombustível ao uso de satélites para desenvolver sensores de monitoramento remoto de culturas agrícolas.
Cada um deles deve levar até quatro anos para maturar. Quando isso começar a acontecer, a Boeing planeja investir em um laboratório para produzir protótipos.

Parque aproxima empresa e universidade

Próximo a indústria aeroespacial, parque tecnológico de São José dos Campos com 1.200.000 m² diversifica foco

Um dos cinquenta do tipo existentes no país, o Parque Tecnológico de São José dos Campos foi inaugurado em 2006 para servir de indutor do desenvolvimento regional.
Localizado em um terreno de 1.200.000 m² às margens da rodovia Dutra, com 36.000 m² de área construída, abriga 45 instituições, incluindo 25 empresas e três universidades (Unesp, Unifesp e Fatec). Diariamente, 4.000 pessoas, sendo 3.000 estudantes, frequentam o local.
Uma das principais atrações do parque é um enorme Laboratório de Estruturas Leves (LEL), inaugurado pelo IPT em maio. O LEL custou R$ 46,7 milhões e foi financiado com recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos).
Tendo a Embraer como único cliente até o momento, o LEL é o maior laboratório do gênero no hemisfério sul.
Em uma área de 1.600 m², o laboratório possui uma sala limpa (para impedir pequenas sujeiras de interferirem nos testes), com duas máquinas de grande porte para desenvolver e testar técnicas de produção de materiais compostos em peças planas e curvas. As estruturas podem ter 12 m de comprimento e 4 m de largura, tamanho da fuselagem de um avião executivo.
Segundo o diretor do LEL, Hugo Resende, as máquinas são as mesmas usadas na produção final por grandes fabricantes de aviões. "As novas ferramentas garantem rapidez de produção e a mesma qualidade da peça final", diz.
Embora as máquinas e ferramentas do LEL tenham sido adquiridas para atender o setor aeroespacial, o diretor afirma que elas podem ser aplicadas para melhorar a fabricação de materiais leves para as indústrias automobilística, de autopeças, petróleo e gás e de geração e transmissão de energia elétrica.
"Estamos em negociação com outras empresas do setor aeroespacial e também de óleo e gás para o desenvolvimento de novos projetos."
A proximidade com a Embraer e o ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica) faz com que o parque de São José atraia muitas empresas e instituições do setor aeronáutico, mas o local também abriga centros de pesquisa nas áreas de energia, águas e saneamento ambiental, saúde e tecnologia da informação e comunicação.
"Queremos atrair para cá a indústria automotiva e também a de fármacos, e atrair mais instituições de ensino", diz o ex-ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação Marco Antonio Raupp, que dirige o parque. "O parque tem que ser um local de interação com a territorialidade."
Os planos de expansão contemplam também hotéis e restaurantes. (MB)

Mudanças aéreas


Cerca de 15,3% das 3.000 rotas aéreas comerciais em operação no país sofreram alterações em seu traçado apenas neste ano.
São 460 rotas da TAM, Gol, Azul e Avianca, além de trajetos de quatro companhias estrangeiras.
A medida deve gerar a médio prazo uma economia anual de R$ 100 milhões aos cofres das empresas, segundo a Abear (associação que reúne 99% do setor aéreo).
"Com rotas mais curtas e otimizadas, o primeiro impacto será a queda no consumo do querosene, que hoje representa 40% do custo operacional das companhias", diz Eduardo Sanovicz, presidente da Abear.
Os ajustes nas aerovias foram feitos em uma parceria inédita com técnicos da FAB (Força Aérea Brasileira). No Processo de Decisão Colaborativo (CDMA, na sigla em inglês), as empresas traçam as mudanças.
"Pela primeira vez a pedido das companhias, atendemos a especificidade de cada uma para encurtar o tempo de voo e melhorar as operações", diz o coronel Ary Bertolino, da FAB.
Das 460 rotas, 142 foram alteradas neste mês, após seis meses de análise. Elas passarão a valer em 2015.
"A reação é em cadeia. O custo do bilhete também pode cair", afirma Sanovicz.

REVISTA ISTO É DINHEIRO


Voando com alcance


Alcance é uma palavra cada vez mais relevante para o mundo dos jatinhos. Isso porque a demanda por aviões particulares, que consigam atravessar oceanos sem ter de fazer paradas no caminho, tem crescido sem parar.
Seguindo essa tendência, a francesa Dassault anunciou o Falcon 8X, que tem alcance de quase 12 mil quilômetros e transporta até 11 passageiros. Ou seja, o jato trimotor poderá chegar a cidades como Nova York e Paris fazendo uma única viagem se sair de São Paulo ou do Rio de Janeiro.

OUTRAS MÍDIAS


JORNAL CRUZEIRO DO SUL (SOROCABA-SP)


Torre de controle está em dois pacotes de obras

A instalação de uma torre de controle no aeroporto Bertram Luiz Leopolz, de Sorocaba, está prevista em dois pacotes de obras, sendo um anunciado pelo governo federal e outro pelo governo estadual. Uma possível confusão fez com que dois órgãos estejam com a previsão de construir o equipamento, porém, como o projeto do governo do Estado está mais avançado, com licitação marcada para o final deste mês, a obra deverá ficar com o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp). No final de julho deste ano, a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC) havia anunciado um pacote de obras que contemplaria aeroportos de diversas cidades do País, incluindo o de Sorocaba, que previa a torre de controle. Mas o projeto ainda está em fase de elaboração, sem previsão de quando a concorrência pública deverá ocorrer. 
No dia 31 de julho, o ministro-chefe da SAC, Moreira Franco, anunciou, em coletiva de imprensa, as obras previstas no Programa de Investimentos em Logística: Aeroportos (PIL), orçado em R$ 7,3 bilhões, e que pretende reformar e ampliar 270 aeroportos regionais. Em Sorocaba, as reformas previstas são: recuperação da pista de pouso, que tem 1.800m x 30m; reforma do terminal de passageiros, de 700 metros quadrados; recuperação do pátio de aeronaves, que tem capacidade para até quatro aviões do tipo Embraer ATR-72; ampliação e reforma da seção contra incêndio, de 195 m2; e a implantação de uma torre de controle. Todo esse projeto está em fase final de elaboração, segundo a Secretaria.
Porém, conforme edital publicado no Diário Oficial do Estado do dia 23 de outubro, o Daesp também possui um pacote de obras de melhorias para o aeroporto de Sorocaba. O órgão estadual pretende construir uma subestação principal, anexos operacionais e vias de acessos operacionais, dois grupos geradores, dois conjuntos de transformadores, reguladores de corrente contínua, infraestrutura elétrica e de emergência, além de melhorias no lay-out e paisagismo do aeroporto. No pacote, em que o governo estadual pretende gastar R$ 14,6 milhões do Tesouro do Estado, também está prevista a implantação da torre de controle. A concorrência pública está marcada para o dia 28 de outubro e o Daesp pretende iniciar as obras em dezembro e concluí-las em abril de 2016.
Confusão
Como os dois pacotes previam a instalação da torre de controle, o Cruzeiro do Sul questionou a Secretaria de Aviação Civil e o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo, para saber se seriam implantadas então duas torres. O Daesp informou, primeiramente, que o governo federal havia retirado a torre de seus planos. A SAC, porém, relatou que o equipamento continuava dentro do projeto e que, talvez, o Daesp tivesse assumido a obra por conta de uma notificação recebida pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) para que instalasse a torre em Sorocaba em um determinado prazo.
Procurado, novamente, o Daesp não respondeu sobre essa possível notificação do Decea. O Decea também foi procurado e não retornou o contato. O órgão estadual, então, alegou que "diante da necessidade de se implantar a Torre de Controle no aeroporto de Sorocaba cujo projeto foi elaborado pelo Estado e encaminhado à SAC em julho de 2013 - decidiu fazer a obra com 100% de recursos do Estado. Isto porque o investimento anunciado para o aeroporto pelo Programa de Investimentos em Logística, do Governo Federal, não aconteceu até o momento."
O Daesp afirma que encaminhou um ofício à SAC no dia 30 de outubro informando que assumiria a instalação da torre. "A implantação da torre visa melhorar o controle do tráfego aéreo do aeroporto que é o principal voltado à aviação geral no interior do Estado e tem uma taxa de crescimento de 15% a 20% ao ano", ressalta, em nota da assessoria de imprensa.
A SAC foi questionada, via assessoria de imprensa, se continuaria com a pretensão de instalar a torre de controle no aeroporto de Sorocaba, mesmo que o governo do Estado já estivesse prevendo a obra em seu projeto. A assessoria de imprensa informou que se o Estado fizer a obra, a implantação da torre, automaticamente, sairá de seus planos.



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