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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 20/09/2014

Boeing se prepara para um futuro sem caças militares ...




A Boeing, que fabrica aviões militares há quase um século, está se preparando para a perspectiva de um futuro sem seus caças ...



O compromisso firme dos Estados Unidos e muitos de seus aliados com o programa F-35 Joint Strike Fighter, sendo desenvolvido pela concorrente Lockheed Martin, está drenando as verbas para os jatos de combate da Boeing. Agora, o chefe da divisão de defesa da empresa americana está elaborando um plano que cederia o mercado de caças militares para a Lockheed e colocaria o futuro dos negócios da Boeing em outras aeronaves, incluindo versões militares dos seus jatos comerciais ...



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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


'Desesperei', diz mulher que avisou bombeiros sobre incêndio no DF

Tainá Nóbrega viu chamas perto de casa de vizinho, próxima ao aeroporto. Sargento estima que incêndio seja maior durante período de seca no ano.

Primeira a comunicar o Corpo de Bombeiros sobre o incêndio de grandes proporções que atingiu o Jardim Botânico do Distrito Federal nesta quinta-feira (18), a dona de casa Tainá Nóbrega, de 34 anos, disse que ficou desesperada ao ver o fogo invadir uma área próxima à casa de um vizinho. Ela afirmou que ligou para a polícia e para os bombeiros por volta de 11h20.
Imagem“Estava entrando fumaça dentro de casa e quando fui ver, o fogo estava ao lado da casa do meu vizinho, atingindo o telhado dele. Desesperei”, afirmou Tainá.
Segundo o tenente dos bombeiros responsável pela ação, Isaías Torres, as chamas não chegaram a atingir nenhum imóvel da área, mas o vento levou grandes nuvens de fumaça até a área residencial.
“Peguei meus filhos, deixei na casa da minha mãe e voltei para casa para retirar computador e tudo o que poderia salvar. Mas os bombeiros já tinham começado a controlar o fogo”, afirmou Tainá, mãe de cinco crianças. “Meu filho Pedro Henrique chorou quando disse que era para sair de casa. Ele achou que seria queimado.”
 De acordo com o segundo sargento dos bombeiros Edson Miguel da Silva, 80% da área atingida já tinha sido controlada às 16h30. A corporação ainda não tinha informações sobre a extensão do incêndio. “Foi um trabalho muito difícil. Temos pouco pessoal no momento e o terreno é bastante montanhoso, o que dificultou o combate.”
O sargento disse acreditar que este foi o maior foco de incêndio durante o período de baixa umidade em Brasílianeste ano. “Creio que seja o maior do ano. Mas a princípio, não há perigo de atingir o aeroporto.”. Um helicóptero da Força Aérea Brasileira chegou a ser deslocado até o local para vistoriar a área atingida.
Calor e seca
Às 15h, o Instituto Nacional de Meteorologia registrava uma temperatura de 31 ºC e 25% de umidade relativa do ar. Não há previsão de chuva para Brasília até pelo menos este sábado.
Nesta quarta, o Distrito Federal registrou o recorde de temperatura do ano: 33,1 ºC. O calor fez com que alunos de uma escola pública de Sobradinho tivessem aula fora da classe.

JORNAL ESTADO DE MINAS


Aviação nacional pode dobrar em 10 anos, prevê Embraer

Programa de incentivo à aviação regional prevê investimentos da ordem de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos

A Embraer prevê que o mercado de aviação brasileiro deve crescer a uma taxa anual de 6,9% nos próximos 10 anos, o que levará o País a dobrar o número de passageiros transportados (PAX), em relação aos atuais 96 milhões. Mas, na avaliação do diretor da Embraer Luiz Fernando Lopes, o porcentual pode ser maior. "Se forem colocados em prática todos os programas e acordos em desenvolvimento, essa taxa é a mínima", disse, durante apresentação em evento do setor, em São Paulo.

Ele citou o programa de incentivo à aviação regional, que prevê investimentos da ordem de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos regionais e subsídio para voos que conectem cidades fora das capitais, o acordo "céus abertos" com os Estados Unidos, que deve completar sua implementação em outubro do ano que vem, e o acordo similar, multilateral com diversos países da América do Sul. "Já vemos novos voos da American Airlines e Copa em Viracopos (Campinas), por exemplo, mas isso deve acontecer em outras capitais e será necessário voos regionais para distribuir (os passageiros)", comentou.
Lopes também lembrou de outras demandas e propostas em discussão que poderiam beneficiar o mercado de aviação brasileiro nos próximos anos, como o aumento de 20% para 49% na participação de capital estrangeiro em empresas aéreas nacionais, a redução do ICMS cobrado sobre o querosene de aviação (QVA) e a mudança na precificação do combustível.
Ele comentou que, enquanto a maior presença de capital estrangeiro poderia favorecer o acesso a recursos por parte das aéreas, alterações no QVA reduziriam os custos das empresas, também contribuindo para a expansão das companhias. O combustível é o principal item de custo das aéreas brasileiras, com uma participação de cerca de 40%.
Frota
Segundo Lopes, em 10 anos, além de dobrar o número de passageiros transportados, o mercado brasileiro também dobrará sua frota. Ele não detalhou, porém, qual poderia ser a demanda por tamanho de aeronave.
O plano de aviação regional pode favorecer particularmente a Embraer, fabricante de aeronaves de até 130 assentos, que seriam mais indicados para rotas de baixa densidade. A Azul já assinou uma carta de intenções para o pedido firme de 30 aeronaves. Na quinta-feira, 18, a Gol confirmou que negocia com a Embraer a possibilidade de adquirir aeronaves E-195 E2, que está em desenvolvimento e tem a primeira entrega prevista para 2019. TAM e Avianca também já admitiram que mantêm negociações com a fabricante brasileira.

AGÊNCIA BRASIL


Bombeiros ainda não calcularam área de incêndio no Jardim Botânico de Brasília


ImagemAinda não se sabe o tamanho da área atingida no incêndio de grande proporção que atingiu ontem (17) a reserva ecológica do Jardim Botânico de Brasília. Segundo o Corpo de Bombeiros e a Brigada do Jardim Botânico hoje (19) ainda houve reguinição do incêndio de ontem em áreas dentro do Jardim Botânico e também próximo à Base Aérea de Brasília que precisaram ser combatidas.

Segundo o Corpo de Bombeiro, o incêndio começou na manhã de ontem por volta das 10h30 e foram necessárias mais de dez horas para apagar o fogo. Este pode ter sido ser o maior incêndio do ano no Distrito Federal. A área atingida pelo incêndio fica a poucos quilômetros do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek.
A reserva ecológica do Jardim Botânico de Brasília, localizada no Setor de Mansões Dom Bosco, no Lago Sul, tem 4.500 hectares (um hectare corresponde aproximadamente à área de um campo de futebol oficial) de reserva ecológica. A área é destinada a pesquisas e à preservação do Cerrado. A reserva abriga mananciais que abastecem 25% de toda a região do Lago Sul, incluindo o Lago Paranoá, além de animais como macacos, lagartos, cobras, tamanduás e aves, entre outros.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), focos de incêndio são esperados hoje e amanhã na região devido à baixa umidade do ar e à falta chuvas. A previsão é que chova apenas no domingo, com possibilidade de se estender até terça-feira da próxima semana. A umidade relativa do ar, ainda segundo informações do Inmet, mantém-se em 20% até a chuva de domingo em todo o Distrito Federal.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Militares vão prestar apoio logístico nas eleições 2014

Objetivo é assegurar condições para que moradores de lugares inóspitos possam exercer a cidadania

Cerca de 30 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica devem atuar no apoio logístico (envio de urnas, materiais e pessoas convocadas pela Justiça Eleitoral) em 88 municípios de difícil acesso durante as eleições 2014, em 5 de outubro.
As Forças Armadas irão dar também auxílio, segundo pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no primeiro e segundo turno das eleições, em 95 localidades dos estados de Tocantins (03), Pará (56) e Rio Grande do Norte (36).
A finalidade é permitir que os candidatos entrem em redutos eleitorais com segurança, bem como no entorno de áreas de votação.
Esta atividade é uma das ações subsidiárias das Forças Armadas prevista na Constituição. O objetivo é assegurar condições para que moradores de lugares inóspitos possam exercer a cidadania e votar no pleito.
O número de municípios com apoio das Forças pode aumentar conforme novas solicitações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

PORTAL R7


Deputado Protógenes Queiroz investiga se Eduardo Campos sofreu atentado

Para o delegado licenciado da Polícia Federal, tragédia em Santos não foi um “acidente normal”

Diego Junqueira, Do R7

Delegado licenciado da Polícia Federal, nacionalmente conhecido pela prisão do banqueiro Daniel Dantas e deputado federal pelo PCdoB desde 2010, Protógenes Queiroz divide seu tempo entre a campanha de reeleição à Câmara dos Deputados e uma outra missão: investigar a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que morreu em um acidente aéreo em Santos, no dia 13 de agosto, quando era o candidato do PSB à Presidência da República.

Imagem“Assassinaram Eduardo Campos?!? Me aguardem...”, diz uma frase estampada, desde segunda-feira (15), no perfil do deputado no Facebook. Desde o dia do acidente, o delegado investiga, por conta própria, algumas pistas “estranhas” que afirma ter encontrado no local da tragédia. Para Protógenes, não foi um “acidente normal”.

— A partir dos vestígios que encontrei, é um ponto de partida para poder iniciar uma investigação com viés de atentado, e não com viés de acidente natural.

O deputado e delegado licenciado esteve no local do acidente cerca de oito horas após a tragédia, no início da noite de 13 de agosto. Ele já estava em Santos naquele dia, onde iria inclusive se encontrar com Campos, “por respeito” e “pela forma carinhosa com que ele me tratava”, embora não estivessem “no mesmo campo político”.

Protógenes levanta dúvidas sobre o trabalho do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), órgão da Aeronáutica responsável pelas investigações, entre “fatos e fotos” que promete apresentar, mas somente após as eleições.

— O serviço de busca com relação ao que aconteceu com a aeronave ficou a cargo do Cenipa, que já tinha feito um primeiro trabalho, que seria recorrer à caixa-preta, uma turbina, segundo me falaram, mas deixou para trás um rastro ali de várias peças e fuselagem que estavam no local. Estava escuro, chegou iluminação de uma empresa terceirizada, não sei quem era, não sabiam informar, mas era terceirizada.

O deputado afirma que, ao investigar o local, “eu vi detalhes que me chamaram atenção e que eu não gostei”, principalmente com relação aos destroços da aeronave.

“Onde é que está o trem de pouso?”, pergunta o deputado, citando uma peça da aeronave que ele encontrou e fotografou no local da tragédia. O delegado confrontou as imagens que realizou com as imagens que a Aeronáutica fez no local.

“[Analisando] a imagem que encontrei das peças recolhidas, que estão na Base Aérea [do Guarujá], não vi aquele trem de pouso que fotografei, além de [não ter encontrado] algumas partes da fuselagem”, afirma o delegado, completando que ainda não esteve pessoalmente no pátio da Aeronáutica.

“A questão da caixa-preta [que não registrou os dados do voo fatal] é uma outra interrogação”, diz o delegado.

— O simples exame de que não tem nada gravado e ficará por isso mesmo tem que ser aprofundado.

Protógenes afirma que se envolveu nessa investigação pelo respeito que tinha por Campos, mas, sobretudo, por esses elementos encontrados no local.

O deputado está elaborando um relatório que será apresentado à Procuradoria Regional da República (órgão ligado ao Ministério Público Federal) e também à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados. No entanto, isso deve ocorrer somente após as eleições.

O R7 procurou o advogado Antônio Campos, irmão do ex-governador, mas não obteve contato até a publicação desta reportagem.

Na segunda-feira, Antônio publicou uma nota em seu blog informando que solicitou ao Ministério Público Federal de Santos e à 5ª Vara Federal de Santos, o convite para que Protógenes preste esclarecimentos sobre as provas encontradas e “traga aos autos os citados indícios e depoimentos que alega ter de que o acidente com Eduardo Campos teria sido atentado”.

O MPF informou ao R7 que recebeu o pedido, que ainda será analisado.
AGÊNCIA CÂMARA


Proposta limita em 20 minutos prazo para entrega de bagagens em aeroportos


Marcello Larcher

A Câmara analisa o Projeto de Lei 7128/14, apresentado pelo deputado Acelino Popó (PRB-BA), que obriga os aeroportos a entregarem as bagagens invioladas ao passageiro, no prazo máximo de 20 minutos após o início do desembarque, sob pena de pagamento de multa.
O texto determina ainda que a multa, no valor em metade da maior tarifa do trecho pago pelo passageiro, seja paga imediatamente. O projeto altera o Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/86).
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“A legislação em vigor é insuficiente para cobrir os prejuízos causados pelos atrasos na entrega das bagagens, bem como não estabelece prazo para o pagamento da indenização que determina”, reclama o deputado.
Tramitação
A proposta foi apensada ao PL 6716/09, do Senado, que amplia a possibilidade de participação do capital externo nas empresas de transporte aéreo. Ambos estão prontos para ser votados em Plenário.

OUTRAS MÍDIAS


D24AM (Manaus - AM)


Inscrições para a 37ª edição da Corrida Santos Dumont estão abertas

Corrida de rua acontece em 12 de outubro, e terá percursos de 5km e 10km.
Integrantes do quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 4) realizam no dia 12 de outubro a 37ª edição da Corrida Santos Dumont, com percursos de 5 km e 10 km no feminino e masculino individual, cadeirante e portador de deficiência visual.
As provas vão ocorrer na Avenida do Turismo, zona Oeste, com largada e chegada no Cindacta 4, nº 1350, Tarumã. A concentração da corrida está marcada para as 7h, com início da competição às 7h25 para cadeirantes e portadores de deficiência visual e às 7h30 para os inscritos na categoria individual.
Conforme os organizadores, a corrida terá como regras de competição as normas que regem o Regulamento Geral de Provas de Rua da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e conta com o apoio da Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer (Semjel).
Segundo o comandante do Cindacta 4, Brigadeiro do Ar Alexandre Wagner de Souza, a Corrida Santos Dumont faz parte das comemorações da Força Aéreo Brasileira (FAB) em torno do Dia do Aviador - 23 de outubro, em homenagem ao “pai da aviação”, Santos Dumont.
“Teremos muitas atividades acontecendo, simultaneamente, em todo o País, no mês de outubro, por conta desta data. Teremos a Corrida Santos Dumont no Rio de Janeiro e em Brasília, por exemplo. Aqui em Manaus, no dia do evento, faremos sorteios de voos panorâmicos e saltos duplos de paraquedas no Aeroclube de Manaus. Estamos preparando uma apresentação de paraquedismo nas proximidades da largada da corrida para presentear os competidores”, declarou o comandante.
Inscrições
As inscrições, limitadas a 1,5 mil atletas, serão encerradas no dia 3 de outubro e já estão disponíveis no site: www.assessocor.com.br. Mais informações podem ser obtidas ainda no endereço:www.cindacta4.decea.gov.br/corrida. Participantes inscritos terão direito a kit contendo sacola em tecido, camiseta de poliamida dry, viseira personalizada, número de peito e chip retornável.
Pódio
Os cinco primeiros colocados nas respectivas categorias irão receber prêmios em dinheiro, além de troféus e medalhas. Todos os demais atletas, ao concluírem as provas, ganharão medalhas de participação.

PODER AÉREO


Denel prepara o míssil A-Darter para qualificação no Gripen NG

Reportagem publicada no site Flightglobal nesta quinta-feira, 18 de setembro, informou que a empresa sul-africana Denel Dynamics planeja começar, em novembro, os testes de voo de pré-qualificação do míssil ar-ar A-Darter no caça Saab Gripen NG, em antecipação a encomendas da Força Aérea Brasileira. A informação foi dada por um porta-voz da empresa
Após quase 20 anos de desenvolvimento, a Denel já qualificou totalmente o envelope de voo do míssil de curto alcance, guiado por infravermelho, na frota de Gripen C/D, que é operada pela Força Aérea Sul-Africana.
ImagemA decisão brasileira pelo Gripen, em dezembro, abriu uma oportunidade nova para o programa A-Darter. O Brasil já se envolveu com o desenvolvimento do míssil para integração a seus caças modernizados F-5M, mas teria dado preferência a integrar o Python da IAI (Israel Aerospace Industries), segundo a reportagem do site.
O Brasil ainda não anunciou planos de operar o A-Darter no Gripen NG, mas a Denel está se antecipando, com a utilização de um avião da Força Aérea Sueca. Enquanto isso, a Denel continua a trabalhar com engenheiros da empresa desenvolvedora de mísseis brasileira Mectron.”Uma das próximas fases será a industrialização do A-Darter no Brasil”, disse o porta-voz.
A Denel também aguarda um contrato da Força Aérea Sul-Africana para iniciar as entregas de mísseis operacionais para sua frota de Gripen, o que permitiria à empresa iniciar os esforços de comercialização do A-Darter para outros clientes. A empresa também lançou estudos iniciais para um programa de modernização de meia vida da arma.
FONTE: Flightglobal (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)

THE WALL STREET JOURNAL BRAZIL


Boeing se prepara para um futuro sem caças militares


A Boeing, que fabrica aviões militares há quase um século, está se preparando para a perspectiva de um futuro sem seus caças. 
O compromisso firme dos Estados Unidos e muitos de seus aliados com o programa F-35 Joint Strike Fighter, sendo desenvolvido pela concorrente Lockheed Martin, está drenando as verbas para os jatos de combate da Boeing. Agora, o chefe da divisão de defesa da empresa americana está elaborando um plano que cederia o mercado de caças militares para a Lockheed e colocaria o futuro dos negócios da Boeing em outras aeronaves, incluindo versões militares dos seus jatos comerciais.
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"É preciso encarar a realidade", diz Chris Chadwick, diretor-presidente da divisão de defesa, espaço e segurança da Boeing, em entrevista ao The Wall Street Journal, referindo-se à mudança de foco da empresa.
Os caças da Boeing ainda são muito utilizados, tanto que seus jatos F/A-18 vêm liderando os ataques aéreos americanos no norte do Iraque. Mas a empresa enfrenta uma escassez de novas encomendas. A produção dos F/A-18 pode ser encerrada em 2017, enquanto o último lote de caças F-15, destinado à Arábia Saudita, deve ser entregue em 2019.
A empresa está cogitando reduzir o ritmo da produção para manter a linha F/A-18 por um pouco mais de tempo, na esperança de convencer o Pentágono a financiar mais algumas aquisições para a Marinha. Isso também poderia ganhar tempo para que alguns possíveis clientes fora dos EUA, em especial Canadá e Dinamarca, decidam-se sobre suas compras de caças.
A Boeing afirmou que pode resolver até abril se vai ou não encerrar a produção dos F/A-18 na sua fábrica de St. Louis, no Estado de Missouri, que produz ambos os caças.  
Chadwick, que assumiu o comando da divisão de defesa e espaço em 31 de dezembro, divulgou cortes de custos e medidas para aumentar a eficiência, visando se adaptar aos orçamentos militares mais enxutos. A Boeing reduziu os gastos da divisão de defesa em US$ 4 bilhões anuais nos últimos três anos, cortando milhares de empregos. Chadwick pretende reduzir mais US$ 2 bilhões em custos, agora que as forças armadas dos EUA e outros países estão dando mais prioridade ao preço do que à capacidade dos armamentos. 
Chadwick, que tem 54 anos, apresentou a sua estratégia ao conselho da Boeing no fim de agosto e deve começar a implantá-la na sua equipe no início de outubro, segundo pessoas a par do plano.
ImagemEle planeja realocar as responsabilidades e os produtos das três unidades principais da divisão de defesa — Aeronaves Militares, Redes e Espaço, e Serviços e Suporte — e se concentrar no aumento das receitas com serviços para manter o faturamento anual acima de US$ 30 bilhões. No ano passado, a divisão de defesa foi responsável por US$ 33 bilhões da receita total da Boeing, de US$ 86,6 bilhões.
Num vídeo para os funcionários divulgado este mês, Chadwick enfatizou a necessidade de fazer escolhas difíceis. "Essas decisões podem incluir o formato que queremos dar ao nosso negócio e onde decidimos alocar recursos", disse.
Pessoas informadas sobre o plano disseram que, embora a maioria das mudanças envolvam cargos e metas do pessoal interno, Chadwick está preparado para encerrar programas como os caças. Até mesmo a participação de longa data da Boeing nos voos espaciais tripulados estava em dúvida, até que a empresa ganhou um contrato de US$ 4,2 bilhões da Nasa, a agência espacial americana, para fabricar e operar um novo táxi espacial tripulado.
Os problemas com os caças da Boeing começaram em outubro de 2001, quando a também americana Lockheed Martin foi escolhida para o Joint Strike Fighter, um programa de US$ 400 bilhões destinado a substituir a maioria dos caças militares táticos dos EUA.
A Boeing fez um lobby intenso para ganhar novas encomendas para seus jatos F/A-18, mas, depois de perder uma série de concorrências no Brasil, Índia e Coréia do Sul, está vendo suas possibilidades de negócios minguarem, principalmente um muito adiado programa canadense para substituição de caças.
Em 2015, a Boeing também vai fechar sua fábrica de Long Beach, na Califórnia, que fabrica os jatos militares de carga C-17. Combinadas com o fim da produção dos F/A-18 e F-15, as iniciativas vão cortar 50% da receita da divisão de aeronaves militares. A empresa também produz helicópteros e algumas munições.
"A Boeing está numa espécie de encruzilhada", diz Michel Merluzeau, sócio-gerente da consultoria aeroespacial G2 Solutions LLC. "Eles estão divididos entre seu portfólio antigo e um portfólio reformulado."
O diretor-presidente da Boeing, Jim McNerney, disse a investidores, em julho, que manter a receita anual de defesa e espaço em torno de US$ 30 bilhões por ano exige substituir a perda das receitas com caças por novos contratos, como um novo bombardeiro de longo alcance, um proposto jato de treinamento para a Força Aérea dos EUA e o programa de drones da Marinha, o UCLASS.
"Nossa oportunidade de ganhar esses [novos contratos] — uns dois desses — é boa, o que reduziria o risco do lado dos caças", disse McNerney.
Mas a Boeing enfrenta desafios sérios nos três contratos. No programa de bombardeiros, por exemplo, o maior deles, a Boeing e a Lockheed estão concorrendo juntas contra a Northrop Grumman, que, segundo alguns analistas, está mais à frente no desenvolvimento.
A Boeing é uma das quatro empresas concorrendo à próxima fase do programa de drones da Marinha, número que pode ser reduzido este mês. Ela fez parceria com a sueca Saab para desenvolver um novo avião de treinamento, embora o programa não tenha recebido nenhum financiamento do governo.

FIESC (SC)


Instituto da Aeronáutica firma parceria com a Rede SENAI de Inovação e Tecnologia

ImagemFlorianópolis, 19.9.2014 - O Instituto de Estudos Avançados (IEAv), ligado ao comando da Aeronáutica e sediado em São José dos Campos-SP, será parceiro da Rede SENAI/SC de Inovação e Tecnologia para o desenvolvimento conjunto de projetos de pesquisa aplicada para o setor industrial e a aeronáutica. O termo de cooperação foi assinado nesta sexta-feira, durante reunião da diretoria da Federação das Indústrias (FIESC), à qual o SENAI/SC é integrado.
"A missão do instituto é o desenvolvimento de tecnologias críticas para o aperfeiçoamento do poder aeroespacial", afirmou o diretor do IEAv, Maurício Pozzobom Martins. "O poder aeroespacial não se resume apenas às aeronaves de combate, mas a uma indústria fortalecida e capaz de produzir com alta tecnologia agregada", acrescentou. Pozzobom salientou que a cooperação com o SENAI ajudará mutuamente as entidades. "No instituto temos laboratórios interessantes para a indústria, mas nos falta a visão de mercado e empresarial, para perceber aplicações para a sociedade e que vão transformar o conhecimento em inovação", afirmou.
O acordo foi assinado por Martins, pelo presidente da FIESC, Glauco José Côrte, pelo diretor do SENAI/SC, Sérgio Roberto Arruda, e por César Olsen, conselheiro da FIESC e SENAI.

PORTAL A NOTÍCIA (SC)


O ILS e o resgate da confiança do Aeroporto de Joinville

Em palestra na Acij, superintendente destaca planos de investimentos e melhorias para o terminal
Desde o dia 26 de junho, quando entrou em operação, o instrument landing system (ILS) gerou um ganho operacional de 65% ao Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola. Isso quer dizer que, com o sistema, agora há mais segurança nas aterrissagens, diminuição do número de aeronaves que antes não pousariam na cidade por causa do mau tempo e redução do tempo das viagens – fatores que ajudam a fazer com que o passageiro que antes preferia embarcar em Curitiba ou Navegantes em condições mais seguras volte a considerar Joinville na hora de decolar.
O novo panorama do terminal e os planos de investimentos e melhorias foram apresentados pelo superintendente Rones Heidemann na reunião da Associação Empresarial (Acij) da última segunda-feira. Confira um resumo dos principais tópicos abordados por ele.
Estrutura administrativa
— O Aeroporto de Joinville é administrado pela Infraero desde 1974. Ele gera 76 empregos diretos, tem 140 funcionários terceirizados e é um dos poucos do País a ter um plano diretor.
Novos voos
— Hoje, há uma oferta anual de 786 mil assentos (lugares em aeronaves) disponíveis. Enquanto esse número não for atingido, dificilmente teremos novos voos para Joinville.
Preços dos bilhetes
— As passagens em Curitiba e Navegantes ainda são mais baratas, mas a diferença já foi maior. A expectativa é de que, com o crescimento do número de passageiros, os bilhetes fiquem mais baratos.
Viagens por passageiros
— Pelos números do aeroporto, cada joinvilense faz, em média, 0,71 viagem por ano. Este número é menor do que em cidades como Chapecó (2,11), Londrina (1,93), Maringá (1,85) e Uberlândia (1,73), que têm um porte parecido com Joinville e não têm grande apelo turístico. É improvável imaginar que o joinvilense viaje menos. O que ocorre é que muitos ainda embarcam em Curitiba ou Navegantes. De cada cinco bilhetes vendidos em Joinville, apenas um é e embarcado aqui.
Ganhos com o sistema
— Em 81 dias de operação, o ILS proporcionou um ganho operacional de 65%, superando as expectativas iniciais de 61%. Ele está cumprindo a sua função. Em alguns casos, o tempo de viagem a São Paulo caiu dez minutos. Treze aviões que antes não poderiam aterrissar por causa do mau tempo pousaram em Joinville desde então. Apenas um não conseguiu. O ILS está resgatando a confiança do passageiro joinvilense.
Investimentos
— O aeroporto vai ganhar um sistema ELO/Finger (uma plataforma coberta que leva o passageiro da sala de embarque até a aeronave, evitando que o acesso seja feito pela pista). Também está sendo construída uma nova seção contra incêndios, no valor de
R$ 6 milhões, e a via de acesso a um complexo logístico, que terá uma área para cargas e galpões com infraestrutura de condomínio industrial. A expectativa é de que esse complexo seja implantado até 2016.
Sala de embarque
— A atual é pequena e foi mal planejada. É preciso readequar o layout. Nosso objetivo é ampliá-la até o fim do ano, dobrando o seu tamanho.
Hotel e posto
— Outro projeto prevê a construção de um hotel com 150 apartamentos e de um posto de combustíveis anexados ao aeroporto. Ele precisa ser finalizado ainda neste ano para ir à licitação, sob o risco de o investimento ir para outra cidade.
Movimentação
— Já são 12 meses seguidos de crescimento no número de passageiros. A expectativa é fechar 2014 com 500 mil. Para 2015, o volume deve ficar entre 620 mil e 705 mil.
ALS
— Estamos trabalhando para instalar o ALS (approach lighting system, ou sistema de luzes de aproximação) e diminuir a visibilidade de pouso para 800 metros. Ele vai ficar na cabeceira 33. A Anac já está ciente. Este é um projeto de no mínimo dois anos.
Voos extras
— A Gol vai disponibilizar oito voos extras para Joinville em outubro. O principal objetivo é atender à demanda das festas de outubro, em especial a Oktoberfest.
RNP-AR
— Gol, TAM e Azul precisam cumprir cinco etapas documentais para a homologação do RNP-AR (do inglês performance de navegação requerida, um procedimento que aumenta a precisão da aproximação e pouso das aeronaves). Isso não depende do aeroporto porque cabe às companhias aéreas adaptarem os aviões. O uso do RNP-AR vai ajudar muito em dias de muito vento. Apenas o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e o Lauro Carneiro de Loyola estão com esse procedimento em fase de homologação.
Resistência da pista
— Já atualizamos o nosso PCN (pavement classification number, classificação que indica a resistência de um pavimento) de 33 para 51, número que estava previsto apenas para 2029. Nossa pista foi muito bem-feita no passado. Com isso, aviões maiores, com mais passageiros e mais carregados, poderão pousar em Joinville.



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