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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 31/08/2014

Clube fundado por Santos Dumont será despejado ...




Entidade tem até sábado para deixar local no Aeródromo de Jacarepaguá; Infraero reivindica espaço para realocar 200 funcionários do Galeão ...



Fundado em 1911 pelo aviador e inventor Alberto Santos Dumont (1873-1932), o Aeroclube do Brasil (ACB), que opera desde 1972 no Aeródromo de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio, está ameaçado de despejo em processo movido pela Empresa Brasileirade Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Avião cai e atinge casa em bairro de Curitiba, dizem bombeiros

Acidente aconteceu por volta das 13h30 deste sábado (30), no Bacacheri. Informação dos bombeiros é de que duas pessoas morreram na queda.

Um avião monomotor modelo Cessna 177 caiu e atingiu uma casa na Rua Nicarágua, em Curitiba, nas proximidades do Aeroporto do Bacacheri por volta das 13h30 deste sábado (30), segundo o Corpo de Bombeiros. A aeronave tinha acabado de decolar do aeroporto e seguia para Londrina, no norte do estado, segundo a Infraero. Após a queda, o avião explodiu.
O G1 publicou que três pessoas tinham morrido. A informação sobre a terceira morte foi passada pela assessoria de imprensa do Hospital Evangélico de Curitiba, que corrigiu a informação às 15h30.
Segundo o tenente coronel Marcos Santos do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo II (Cindacta II), quatro pessoas estavam no avião, e duas morreram na hora: o piloto e o copiloto.

O Hospital Evangélico, para onde foi levado um dos ocupantes da aeronave, chegou a confirmar que ele havia morrido no hospital. Porém, depois, informou que a vítima foi reanimada e estava no centro cirúrgico.
O outro ocupante da aeronave ficou ferido e foi encaminhado para o Hospital do Trabalhador. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), responsável pelo hospital, o homem está em estado grave. Ele está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com múltiplas faturas na face, no quadril, na coluna e no tórax.
Segundo o deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB), o seu sobrinho Sílvio Roberto Romanelli, de 51 anos de idade, era um dos ocupantes da aeronave. Porém, o deputado ainda não tem informações precisas sobre o que aconteceu com o sobrinho. O deputado está em viagem pelo interior do Paraná e o irmão dele está em Curitiba levantando mais informações sobre o ocorrido.
Na casa, onde o avião caiu, estavam duas mulheres e uma criança. Elas não se feriram.
"Acredito que ele tentou levantar, mas não deu certo. Ele bateu no poste e, acho que foi por isso que ele não entrou dentro de casa, não quebrou a parede. Logo depois ouvimos a explosão. Estávamos na cozinha e ouvimos o barulho. Pensei que tivesse sido um acidente com um carro, mas na hora que cheguei na sala vi uma parte da asa e só pensei em pegar a minha mãe e a minha filha para sairmos de casa. A hora que pegou fogo já tínhamos saído", disse uma das moradoras da casa Elisabete Pascoal do Rosário.
Em entrevista ao G1 por telefone, o dono da aeronave, Marcelo Montezuma, afirmou que o avião já tinha feito duas viagens neste sábado. Pela manhã, ele, a esposa e filha decolaram de Londrina para Maringá, que também fica no norte do Paraná, para participar de uma feira de aviação. Na feira, o piloto e o sobrinho do deputado emprestaram o monomotor. “O piloto e o Silvio pediram a aeronave porque precisavam levar dois atletas para um campeonato de sinuca em Curitiba. Assim que deixassem os atletas, retornariam para Londrina com outras duas pessoas”, disse Montezuma.
O proprietário da aeronave ainda afirmou que o piloto era um profissional experiente com muitas horas de voo, e que o avião tinha passado por manutenção há pouco mais de 20 dias. “O avião não tinha nenhum problema mecânico ou técnico, estava tudo certo. Inclusive na hora que eles decolaram a condição climática era favorável. Não sei o que pode ter acontecido”, pontua Marcelo Montezuma.
O comerciante Reginaldo Luciano Frez, de 41 anos, fez a viagem de Maringá a Curitiba no avião, conforme contou ao G1. Ele era amigo do piloto e pegou uma carona no voo, já que precisava ir à capital paranaense para participar de um campeonato de sinuca. “Ele [o piloto] era meu amigo. Como ele estava vindo para Curitiba e sabia que eu viria para cá, perguntou se eu queria vir junto. Foi uma viagem tranquila. O avião decolou normalmente. O pouso foi tranquilo também”, afirmou Frez. Ele não embarcou na aeronave para voltar ao norte do estado porque a carona era apenas para a ida.
O Centro Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos no Paraná vai investigar as causas do acidente.

Falha no motor de avião pode ter provocado acidente no PR, diz Cenipa

Aeronave caiu após ter decolado no Aeroporto do Bacacheri, em Curitiba. Aeronáutica vai analisar motor e peças para encontrar a causa do acidente.

O Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) trabalha com a possibilidade do avião, que caiu em Curitiba neste sábado (30), ter tido algum problema no motor na hora da decolagem. A aeronave modelo Cessna não possui caixa preta e, por isso, o motor e algumas peças, como por exemplo, as asas e o GPS, serão analisados por peritos da Aeronáutica. No entanto, o Cenipa não descarta uma provável falha humana. O monomotor seguia para Londrina, no norte do Paraná, segundo a Infraero. Após a queda, o avião explodiu.
Conforme o responsável pelas investigações, major Eduardo Michelin, o avião é considerado um dos mais seguros do setor. “Nós estamos considerando todas as hipóteses para esse acidente. Vamos analisar diversas coisas, desde o testemunho de pessoas que viram a aeronave caindo, pois alguns moradores disseram que a hélice não estava funcionando, o peso do avião, o tipo de combustível utilizado até, se de repente o piloto errou”, diz o major. “Só depois da análise das peças é que poderemos cravar um motivo, por enquanto, todas as hipóteses serão consideradas”, acrescenta Michelin.
O monomotor caiu no bairro Bacacheri, em Curitiba, por volta das 13h30 deste sábado. A aeronave era de Londrina, no norte do Paraná. O avião decolou no Aeroporto do Bacacheri e caiu logo em seguida em cima de uma casa. Duas pessoas morreram: o piloto e co-piloto, de acordo com o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo II (Cindacta II). Outros dois ocupantes estão internados em estado grave nos hospitais Evangélico e do Trabalhador, na capital paranaense.
O dono do avião disse ao G1 que a aeronave já havia realizado duas viagens no mesmo dia e que tinha passado por manutenção há pouco mais de 20 dias.
Segundo o tenente coronel Marcos Santos, do Cindacta II, o monomotor foi fabricado para suportar diversas viagens em um só dia. “Essa aeronave é mais utilizada por empresas de aviação agrícola por ser forte e resistente. Fazer três viagens em um só dia é pouco para um avião como esse”, detalha o tenente coronel.
Como o avião passou por manutenção, o tenente coronel do Cindacta II alega que as investigações devem apurar, inclusive, como esse serviço foi realizado. “É preciso analisar qual foi a empresa que fez a manutenção, quem foi o responsável e se o trabalho foi realizado corretamente. Se de repente confirmar que a queda foi provocada por falha no motor, possivelmente a revisão foi falha”, alega.
O Cenipa informou que ainda não há previsão de quando o laudo técnico sobre esse acidente será concluído.

Marinha encontra novos destroços de veleiro à deriva a leste do RS

Rebocador recolheu uma lona branca, um colete, duas boias e uma garrafa. Avião da FAB havia detectado a presença de materiais no mesmo local.

Foram encontrados na tarde deste sábado (30) novos objetos que podem ser do veleiro argentino Tunante II, desaparecido há quatro dias na costa gaúcha. Segundo a Marinha do Brasil, um rebocador da corporação chegou ao local onde um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) havia detectado a presença de materiais.
A embarcação recolheu uma lona branca, um colete, duas boias e uma garrafa. O material será levado para investigação. Além da FAB, a Corveta Rosales, da Armada da Argentina, auxilia nas buscas.
A embarcação está à deriva desde terça-feira (26). Na quinta-feira (28), jornais argentinos divulgaram as identidades dos quatro tripulantes. Segundo Clarín e La Nación, um deles é o renomado médico oftalmologista Jorge Benozzi, conhecido por descobrir um tratamento inovador para a presbiopia, uma anomalia na visão.
O Clarín ainda afirma que Benozzi embarcou no veleiro Tunante II acompanhado do genro Mauro Cappuccio e dois amigos de infância, Alejandro Vernero e Horacio Morales. Dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e a Marinha procuram pela embarcação, que saiu de Buenos Aires com destino ao Rio de Janeiro.
O veleiro está a 180 milhas da costa, o equivalente a cerca de 300 km. A Marinha diz ter recebido um pedido de socorro na tarde de terça-feira (26). Ainda segundo autoridade marítima, os quatro tripulantes da embarcação passavam bem no momento do último contato.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Outra pista com irregularidades

Espaço pertencente a 25 sócios e destinado a aeronaves leves funciona fora dos padrões para a área da Terracap. Presidente do clube que toma conta do local afirma que ele é usado apenas para fins recreativos e que a sociedade busca se adequar às normas

Flávia Maia E Ariadne Sakkis

No meio de um vale, cortado pela DF-250, uma pista de pouso de aeronaves destoa da paisagem rural de Sobradinho dos Melos, próximo ao Itapoã. Não há placa que indique, mas no pequeno sítio funciona o Centro Brasileiro de Aviação Agrícola, Experimental e Recreativo (Cbaaer), pertencente a 25 sócios. Embora toda a infraestrutura esteja montada — um galpão por sócio e 600 metros de pista — e existam planos de expansão para as terras vizinhas, o aeroclube funciona de maneira irregular em terras da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap).

A cessão dada pelo órgão para os 17 hectares da área está condicionada ao uso exclusivamente agrícola, como previsto pelo Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), mas nada, até o momento, é cultivado na propriedade. O presidente do clube, Gilberto Ribeiro, diz que a sociedade está buscando se adequar às normas para conseguir a autorização de funcionamento. “Estamos preparando a terra para o plantio de árvores frutíferas. Queremos desenvolver a aviação agrícola, que serve para pulverização entre outros”, explica.

No ano passado, a Agência de Fiscalização (Agefis) notificou o centro por construção sem alvará. Como não houve mudança de destinação da área da Terracap, os pedidos de autorização para construir e funcionar não foram expedidos. Atualmente, existem 24 galpões para guardar aeronaves pequenas na propriedade, distribuídos entre os sócios. De acordo com Ribeiro, hoje, apenas três ultraleves estão guardados ali. O Correio apurou que cada integrante do Cbaaer paga R$ 300 por mês para os custos de manutenção da estrutura.

O centro tem uma autorização de sítio de voo concedida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em 2010. A Anac informou que não concede mais esta modalidade de licença. Apesar disso, o documento outorgado ao Cbaaer não tem prazo para expirar. Entretanto, como os pousos e decolagens ocorrem desde 2008, isso significa que o tráfego de ultraleves aconteceu durante dois anos sem qualquer tipo de autorização.

Aviões leves
A pista de 600 metros suporta apenas aviões pequenos, pesando menos de 500kg e transportando até dois passageiros. Na página na internet, vídeos mostram como funciona a operação. Um mapa também avisa que há espaço para a construção de novos hangares. Em 2009, a estrutura era uma pista de cascalho e três galpões. Cinco anos depois, a pista ganhou asfalto e o número de hangares saltou para 24.

Ribeiro assegura que o aeroclube é usado apenas para fins recreativos e desportivos e não há cobrança para o uso das instalações. “De vez em quando, vem gente do Botelho ou da Apub (Associação de Pilotos de Ultraleves de Brasília) conhecer, mas nunca cobramos”, diz o presidente. No dia em que a reportagem esteve no local, três ultraleves haviam utilizado a pista para pouso.

Considerados aeronaves de caráter experimental, os ultraleves voam em altitude de até 1 mil pés. Segundo a Aeronáutica, se respeitados os “limites do sítio de voo pré-estabelecido, não é previsto controle do tráfego aéreo, conforme legislação em vigor”.

“Estamos preparando a terra para o plantio de árvores frutíferas. Queremos desenvolver a aviação agrícola, que serve para pulverização entre outros”
Gilberto Ribeiro, presidente do Cbaaer

Definição
Segundo a Anac, sítio de voo é uma área delimitada pela autoridade aeronáutica para sede, operações de decolagem, tráfego, pouso e estacionamento de veículo ultraleve.

Para saber mais
Mercado crescente
O Distrito Federal já possui cinco pistas privadas, além de 11 helipontos. Em julho do ano passado, o Correio mostrou uma das maiores pistas da cidade, surgida por causa da demanda na capital. O Aeródromo Botelho possuia, então, 65 hangares irregulares na região de São Sebastião há dois anos. Apesar de ter pista homologada

pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e autorizada pela Administração Regional, o aeroporto não possuía alvará das garagens de aviões, construídas em terras públicas em uma área rural. O caso revelou como é crescente a procura por espaços para a aviação. Mas a grande demanda contrasta com a falta de previsão legal para a destinação de áreas para esse fim no quadrilátero do Distrito Federal. Por conta das altas cifras que envolvem esse mercado, as tratativas sobre o assunto são feitas com total discrição. Uma aeronave, por exemplo, não sai por menos de US$ 250 mil, além dos custos com o combustível e com o aluguel de hangar.

600m
Extensão da pista do Cbaaer, localizada próxima do Itapoã
JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Paraguai caça PCC e CV em roças de maconha

Força-tarefa em parceria com a PF destruiu 1.800 hectares de plantação e 270 t da droga em 2014; 40 brasileiros são procurados

Pablo Pereira Enviado Especial / Assunção

Enquanto o debate sobre a legalização da maconha aparece na campanha eleitoral de presidente da República, refletindo mudanças legais nos Estados Unidos e no Uruguai, uma força-tarefa policial internacional arrasa roças da droga no Paraguai, o principal fornecedor para o Brasil, e caça cerca de 40 brasileiros de facções criminosas, como Primeiro Comando da Capital (PCC) e ComandoVermelho (CV). Neste ano, pelo menos 1.800 hectares de plantações de maconha e 270 toneladas da droga pronta para o consumo foram destruídos e 13 cidadãos brasileiros capturados em solo paraguaio.
As informações são de um documento do governo paraguaio, obtido pelo Estado, com balanço de 24 operações de um grupo especial de agentes criado por Brasil e Paraguai, com apoio dos Estados Unidos, para combater o narcotráfico na fronteira dos Estados do Mato Grosso e Paraná, no Brasil, e Amambay, Canindeyú, Caaguazú e AltoParaná, no Paraguai. zO alvo principal é a maconha.
“Lamentavelmente, o Paraguai é um dos principais produtoresdemaconhadomundoeo principal fornecedor da droga paraoBrasil”,afirmounasemana passada Luis Alberto Rojas, ministro da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai. Ele é encarregado de comandar a força especial que localiza lavouras, destrói as plantações e manda traficantes brasileiros de volta pela Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu.
“Sabe-se que 80% da maconha plantada n oParaguai vai diretamente para o Brasil”,declarou o chefe da Senad.
Nos últimos 5 anos, 132 brasileiros foram presos na região de fronteira entre os dois países, acusados de ligação com a produção e a distribuição da erva, em operações conjuntas da Senad com a Polícia Federal do Brasil, em parceria com a Drug Enforcement Administration (DEA), órgão de repressão às drogasdo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Destes, 35 foram expulsos, devolvidos às autoridades brasileiras.
Operações. O documento revela que 35 dos traficantes procurados no Paraguai são ligados ao PCC, organização criminosa que atua nos presídios de São Paulo. Os outros 20 são do CV, facção do Rio. O relatório foi apresentado em reunião entre os comandos operacionais da força-tarefa do Brasil e Paraguai, em Assunção, no começo deste mês.
É um relato das ações de repressão aos traficantes, entre elas as Operações Nova Aliança, executadas durante os anos de 2012 e 2013. Os dados de 2014 vão até o último dia 11, véspera do encontro em Assunção.
“Temos por aqui ainda outros membros de quadrilhas menores do Brasil”, explicou Rojas. De acordo com as investigações do grupo de inteligência do convênio Senad/PF, líderes das organizações criminosas brasileiras Terceiro Comando Puro (TCP) e Primeiro Grupo Catarinense (PGC) também são procurados no Paraguai.
Segundo Rojas, o governo nacional aperta o cerco contra o narcotráfico porque o país é considerado“umproblema” na região. “Meu país cometeu vários erros nesse tema. Não investia um centavo no combate,mas agora há uma decisão política de enfrentamento do tráfico de drogas, lavagemde dinheiro,contrabando e falsificação”,afirmou o chefe da Senad.
O chefe dos caçadores de maconha argumenta que o mercado da droga no Brasil aumentou a demanda por áreas para plantio do lado paraguaio nos últimos anos. Atualmente, explica, quadrilhas cruzam a fronteira para plantar dois tipos de droga. “A marijuana grande, que permite duas safras anuais, e um novo tipo, mais baixo, que rende três colheitas por ano”,disse. Mostrando mapas onde há cultivo da maconha nos municípios de Capitão Bado, Pedro Juan Caballero, Ciudad del Este e Salto del Guairá, ele afirmou que a guerra aos traficantes tem apoio também do DEA americano. “A ordem é expulsar os criminosos que vieram para o Paraguai cultivar marijuana para o Brasil”, afirmou.
Um dos relatórios, com resultados de oito das operações Nova Aliança, mostra que de 2012 a março deste ano foram destruídos cerca de 29 milhões de pés de maconha em 2.878 hectares. O custo da força-tarefa foi de US$452,9mil,US$261,9mil pagos pela PF. O dano provocado no narcotráfico seria de US$ 264,8 milhões no período.

Operação prendeu quadrilha que traficava para Israel

Investigação conjunta da Senad e Polícia Federal, com ajuda da Bolívia,capturou 12 traficantes,entre eles um brasileiro

A Operação Nilo, investigação conjunta entre Senad e Polícia Federal brasileira, teve também a colaboração do governo da Bolívia. Nos dias 14 e 15 de abril, a força-tarefa capturou 12 pessoas, entre elas um brasileiro, e desarticulou uma quadrilha de traficantes internacional com ramificações no Brasil, na Bolívia, no Paraguai e em Israel.
Cinco criminosos foram presos em Israel. Outros cinco caíram no Paraguai, um traficante foi detido na Bolívia e outro no Brasil. O líder da gangue era o boliviano Juan Carlos da Rosa, que foi preso em Santa Cruz. No dia 7 deste mês, agentes da Senad prenderam em Ciudad del Este, na fronteira com Foz do Iguaçu, o brasileiro Ricardo Munhoz, fugitivo de cadeias de SãoPaulo e Santa Catarina. Condenado por agir na região de Camboriú, Munhoz é acusado no Brasil de tráfico de armas, corrupção de menores e formação de quadrilha.
Quatro dias depois, outra investigação levou a José Benemário de Araújo,de Campina Grande, também preso em Ciudad del Este.Com pena de prisão de 73 anos no Brasil, Benemário era um dos chefes do Comando Vermelho na Favela de Manguinhos, no Rio. Ele foi entregue à polícia do Rio na Ponte da Amizade na madrugada do dia 11.
Integração. A ofensiva antidrogas, apoiada pelo Brasil, pode ajudar a fortalecer a integração econômica entre os dois países.“Temos registrado aumento na procura de empresas brasileiras por espaços para se estabelecer no Paraguai”, disse Marcelo Borges, encarregado de Defesa, Segurança Pública e Combate aos Delitos Transnacionais da Embaixada do Brasil.
Os principais atrativos para empresas, segundo o diplomata, são a oferta de mão de obra,a baixa carga tributária e o preço da energia. Borges explica que o governo paraguaio faz um esforço para criar ambiente de segurança jurídica ao combater o narcotráfico e a lavagem de dinheiro.“O Paraguai é nosso parceiro importante no combate à criminalidade”, disse.
Em janeiro,seminário em Assunção reuniu empreiteiras como Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão e Camargo Correa, além dos bancos Itaú e Banco doBrasil, para discutir parcerias público-privadas no Paraguai.

Clube fundado por Santos Dumont será despejado

Entidade tem até sábado para deixar local no Aeródromo de Jacarepaguá; Infraero reivindica espaço para realocar 200 funcionários do Galeão

Felipe Werneck

Fundado em 1911 pelo aviador e inventor Alberto Santos Dumont (1873-1932), o Aeroclube do Brasil (ACB), que opera desde 1972 no Aeródromo de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio, está ameaçado de despejo em processo movido pela Empresa Brasileirade Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
O juiz Paulo Espírito Santo Bonfadini, da 20.ª Vara Federal, intimou o ACB no dia 6 a desocupar o imóvel em até 30 dias. Após esse prazo, será expedido mandado de reintegração de posse,“devendo a Infraero, desde já, indicar meios suficientes para que a diligência seja efetivada”, escreveu o juiz. O advogado do aeroclube, Hamilton Bastos Lourenço, anunciou que recorrerá ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). “A Infraero jamais teve a posse da área, que é bem público da União, e não tem capacidade jurídica para entrar com a ação. O ACB está lá há mais de 40 anos e faz parte da história da aviação”, diz ele, que é sócio-piloto desde 1958 e juiz aposentado. “Nos Estados Unidos, a área onde voaram os irmãos Wright pela primeira vez foi tombada e virou patrimônio nacional.”

Ex-piloto da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Varig, CarlosVilela é sócio do aeroclube desde 1982. Ele afirma que a instituição formou nos últimos anos 80% dos pilotos brevetados no Rio, em Minas e no Espírito Santo. “A desocupação soa como um fato catastrófico para o atendimento da demanda sempre crescente por pilotos.”
Desocupação. A Infraero informou que, após o fim da vigência de convênio firmado em 2001, o ACB “se recusou a desocupar as áreas voluntaria mente, apesar de receber a devida notificação”. Segundo a empresa, a área será usada para “realocar cerca de 200 empregados” do Aeroporto do Galeão, concedido à iniciativa privada.
“O que vão fazer com 200 pessoas da Infraero em um lugar voltado para instrução? Isso é um absurdo”, afirma o ex-instrutor Ricardo D’Amore. Para Vilela, a ação de reintegração foi motivada pelo crescente movimento no aeródromo, que, diz ele, despertou grande interesse pelo espaço. “Como o aeroclube não contribui para a receitada administradora, é compreensível que seja exercida essa pressão para a retirada.”

A crise atual não é a primeira enfrentada pelo ACB. Quando foi criado, o clube usava o Campo dos Afonsos, na zona oeste, transferido em 1919 para o Exército. Em 1936, foi levado para Manguinhos, na zona norte, mas a área foi desativada nos anos 1960. O ACB, que representa no Brasil a Féderation Aéronautique Internazionale (FAI), de Paris, está sob intervenção há três anos.
JORNAL DE BRASÍLIA


Exposição abre a Semana da Pátria


A Exposição da Independência do Brasil, no Parque Ana Lídia do Parque da Cidade, antecipa as comemorações da Semana da Pátria. O evento organizado pela Marinha conta com a participação da Polícia Militar do DF (PMDF) teve início ontem e será encerrado hoje. 
Carros, motos, lanchas e até um helicóptero estão entre as atrações para todas as idades. A expectativa é de que 5 mil pessoas passem pelo local nos dois dias. Um dos espaços mais visitados ontem foi o estande da PMDF. A corporação trouxe o blindado Centurion, do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque). Trata-se de um veículo de quase 22 toneladas de aço e alumínio, que possui vários dispositivos para garantir a segurança dos militares. Um dos responsáveis pelo estande, o capitão Rafael Maidana informou que as crianças são as que mais são atraídas pelo Centurion. “Elas têm curiosidade de saber onde vai o preso, onde guardamos as armas e, principalmente, como faz para tocar a sirene", destacou Maidana.
Outra atração de destaque é a pista de trânsito infantil montada pelo Departamento de Trânsito do DF (Detran) com carros de brinquedo. No espaço, pais e filhos aprendem as regras de circulação nas vias de forma divertida. O que também chamou a atenção foi a banda do Corpo de Bombeiros, com cerca de 70 integrantes, que tocou músicas cívicas e clássicos populares como Asa Branca, de Luiz Gonzaga; e Anunciação, de Alceu Valença "O objetivo dessa exposição é trabalhar a educação cívica e ressaltar, principalmente, a questão do patriotismo e a atuação das forças de proteção. É um evento feito para a família, mas que atinge diretamente as crianças, despertando vocação para o serviçomilitar em algumas das áreas de segurança e vigilância", explicou o oficial da Marinha e responsável pelo evento, tenente Porto.

Aeroporto Juscelino Kubitschek tem o melhor controle aduaneiro do país

Prêmio foi entregue pela Embratur e Secretaria de Aviação Civil

O controle aduaneiro do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek foi o eleito o melhor do país. O anúncio foi feito essa semana durante a segunda edição do Premio Boa Viagem, promovido pela Embratur e Secretaria de Aviação Civil. Nessa categoria foi avaliada a percepção dos passageiros em relação ao tempo de fila e ao atendimento/cordialidade do funcionário da aduana.
O Prêmio Boa Viagem foi criado em 2013 para estimular a melhoria da prestação de serviços nos aeroportos brasileiros. Para o secretário de Turismo, Luis Otávio Neves, a premiação é mais um reconhecimento do potencial turístico de Brasília.
"É a confirmação da nossa capacidade de sediar grandes eventos e receber visitantes do mundo inteiro de forma hospitaleira, alegre e cordial típica do povo brasileiro, sem deixar de lado aspectos como segurança e planejamento de ações, ressaltou o secretário.
A pesquisa feita entre 4 e 21 de junho, ouviu 11.984 passageiros ( brasileiros e estrangeiros de 18 países) nos aeroportos de Manaus, Salvador, Recife, Confins, Guarulhos, Congonhas, Galeão, Santos Dumont, Fortaleza, Natal, Brasília, Cuiabá, Porto Alegre, Curitiba e Viracopos.
Também foram premiados, em sete categorias, três outros aeroportos de cidades-sede do Mundial. O Aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, recebeu a maior nota nas categorias "melhor aeroporto", "melhor ambiente aeroportuário" e "melhor restituição de bagagem". Já o Aeroporto de Congonhas em São Paulo, venceu nas categorias check-in e inspeção de segurança. Confins, de Belo Horizonte, se destacou no atendimento ao turista e controle migratório.
"De 2003 a 2013, o número de passageiros triplicou, passando de 33 milhões para 117 milhões. E, com os investimentos que estamos fazendo, a aviação civil vai se transformar no principal modal no nosso país. Queremos levar a aviação para um novo patamar, para o século 21", ministro-chefe da Aviação Civil, Moreira Franco.
Para o presidente da Embratur Vicente Neto a excelência foi premiada. "Deixamos para os brasileiros esse legado de aeroportos modernos, bem equipados e capazes de receber bem todos aqueles que viajam", ressaltou o presidente da Embratur.
Reconhecimento
Essa é a segunda vez consecutiva que o aeroporto de Brasília fica entre os melhores do país. No ano passado ele foi eleito no voto popular o melhor atendimento ao turista, entre os 16 aeroportos. Na ocasião, os dois Centros de Atendimento ao Turista (CAT) do Aeroporto receberam menção honrosa da administração do aeroporto por colaborar na recepção dos turistas.
Ampliação do aeroporto - Em maio deste ano, o consórcio Inframerica que administra o aeroporto de Brasília concluiu a ampliação das obras que amplia a capacidade do aeroporto de 16 para 21 milhões de passageiros por ano e com investimentos de R$1,2 bilhão de reais.
As novas salas de embarque, o Píer Norte e o Píer Sul, dobraram a capacidade do aeroporto, que passou de 13 pontes de embarque para 29. O aeroporto de Brasília conta com sete voos internacionais para Panamá (América Central), para Miami e Atlanta ( Estados Unidos), Buenos Aires (Argentina), Lisboa (Portugal) e Paris (França).
Já no primeiro semestre de 2014, o aeroporto de Brasília ultrapassou a marca de oito milhões de passageiros, alcançou a segunda posição no ranking de passageiros do país. O montante representa um aumento de 13% em relação ao mesmo período de 2013.

OUTRAS MÍDIAS


JORNAL A TRIBUNA (SP)


FAB nega existência de drones em operação na Base Aérea de Santos 

Gustavo T. de Miranda
A Força Aérea Brasileira afirmou que não há drones em operação na Base Aérea de Santos, em Guarujá. Por meio de uma nota oficial enviada na sexta-feira (29) para A Tribuna, o órgão afirmou também que, atualmente, apenas três unidades deste drone estão em operação, no interior do Estado. Nenhuma delas está desaparecida, diz a nota.
“Todas elas encontram-se no hangar da Divisão de Sistemas Aeronáuticos (ASA) do IAE, em São José dos Campos”, explica o texto da FAB. Segundo a nota, o modelo de drone Acauã é usado exclusivamente nos projetos de pesquisa e desenvolvimento do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE). O objeto tem aproximadamente 5 metros de envergadura e pesa 130 quilos.
O artefato foi projetado e fabricado na década de 1980. A FAB informa que o voo mais recente feito com um drone deste modelo ocorreu em 23 de novembro de 2013, na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga, no Interior. Segundo a nota, lá é “a única localidade utilizada para os voos dessa aeronave desde 2007”.
Desde que Antonio Campos, irmão do falecido presidenciável, em visita a Santos, afirmou que existiria “uma real possibilidade” de ter ocorrido a colisão de tal aeronave com o avião Cessna, que matou seu irmão o candidato à presidência Eduardo Campos e mais seis pessoas, em 13 de agosto, o assunto tem sido aventado. O avião caiu em meio a vários imóveis do Boqueirão.
Reserva
Na quinta-feira, a FAB já indicava que não trabalhava, até aquele momento, com nenhuma evidência que apontasse para a colisão da aeronave PR-AFA, que vitimou o candidato, contra algum tipo de objeto.
A possibilidade de ocorrência do choque começou a ser tratada a partir do momento em que se noticiou que a Aeronáutica havia emitido uma solicitação de reserva de uma área situada a 19,5 km da base aérea para voo de drone.

Segundo o órgão, apesar dessa reserva, o equipamento não teria sido usado no dia 13, quando ocorreu a tragédia.



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