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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 13/08/2014

Embraer lança seu primeiro "avião apartamento" ...




Aeronave de setenta metros quadrados tem suíte master, cozinha equipada com dois ambientes, sala de estar e jantar, além de lavatório privativo ...



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A Embraer apresentou nesta terça-feira seu primeiro avião com características de apartamento. Com 70 metros quadrados e diferentes opções de disposição e acabamento interno, o Lineage 1000-E possui suíte master com cama queen-​size e box com chuveiro, além de uma cozinha com dois ambientes totalmente equipada, sala de jantar, sala de estar, compartimento de bagagem acessível durante o voo e lavatório privativo com chuveiro. Os passageiros podem desfrutar ainda de TVs de até 42 polegadas, alto-falantes em todas as áreas, cabines e conexão de dados em alta velocidade. Como todo luxo tem seu preço, o caso do "avião apartamento" não seria diferente. O proprietário terá de desembolsar 55 milhões de dólares ...




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL BRASIL


Congresso reúne instituições de ensino civis e militares


Ministro da Defesa afirma que defesa cibernética precisa ser desenvolvida para proteger País de eventuais problemas

Cooperação com países sul-americanos, parceria com países da África, missões de paz e projetos estratégicos das Forças Armadas. Esses foram os principais temas abordados pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, durante abertura do XI Congresso Acadêmico sobre Defesa Nacional, nessa segunda-feira (11) na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ).
O encontro é realizado anualmente e reúne instituições de ensino civis e militares para debater pesquisas na área de Defesa Nacional, com o objetivo de estimular estudos sobre defesa e segurança no meio acadêmico.
Em sua palestra, o ministro Celso Amorim ressaltou que o debate em torno de temas de defesa e segurança tem interessado cada vez mais a sociedade civil. Segundo ele, a Lei de Acesso à Informação (LAI) permitiu mais integridade e transparência em temas que antes eram restritos. "A política de defesa é uma obra coletiva", ressaltou.
Como exemplo da importância dessa integração, o ministro citou os exercícios conjuntos marítimos realizados com os países do bloco IBAS (Índia, Brasil e África do Sul). Sobre a América do Sul, o ministro defendeu a "ampla integração" do bloco, lembrando que a existência do Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS) permite que as tensões sejam dirimidas.
Amorim defendeu ainda a criação de uma comunidade de paz e segurança no entorno e, nesse contexto, o desenvolvimento de uma Escola Sul-Americana de Defesa para formação e capacitação de civis e militares em temas de interesse dos países da América do Sul.
Cibernética
Ao palestrar para estudantes, professores e pesquisadores, Amorim ressaltou o quanto a defesa cibernética precisa ser desenvolvida a fim de proteger o País de eventuais situações de cobiça internacional, haja vista as diversas riquezas naturais e minerais do Brasil.
"País pacífico não significa país indefeso. Nossa política é de cooperação para dentro e dissuasão para fora", disse.
O ministro destacou ainda projetos estratégicos em desenvolvimento no âmbito da Defesa, como o submarino a propulsão nuclear da Marinha, o blindado Guarani do Exército, os caças Gripen NG e os cargueiros KC-390 da Aeronáutica. "Temos que fortalecer nossa base industrial de Defesa para ter Forças Armadas autônomas", acrescentou.
Também como exemplo de ações que contribuem para o fortalecimento da Defesa Nacional, Amorim citou a participação brasileira na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) – bem como no comando da Unifil, no Líbano, e na Monusco, no Congo. "Nossa força de paz no país caribenho tornou-se modelo e é alvo de estudos", afirmou.
Congresso Acadêmico sobre Defesa Nacional
Realizado já há 11 anos, o Congresso Acadêmico sobre Defesa Nacional é voltado para estudantes de instituições de ensino superior. Este ano, participam alunos de cerca de 30 universidades, além de integrantes da Escola Naval, Aman e Academia da Força Aérea (AFA).
O encontro é organizado pela Secretaria de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto da Defesa (Sepesd) e vai até esta sexta-feira (15).
Além do ministro da Defesa, também Estiveram presentes na abertura do evento o comandante da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto; do Exército, general Enzo Martins Peri; o chefe de Apoio Logístico da Aeronáutica, brigadeiro Hélio Paes de Barros Junior, representando o comandante da Força Aérea; e o comandante da Aman, general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva.

REVISTA CARTA CAPITAL


Líder de missão da ONU, Brasil enfrenta ceticismo de haitianos


Paixão pelo país do futebol dá lugar a decepção com "imperialismo brasileiro"

É difícil um haitiano odiar por completo o Brasil. A conexão por conta do futebol e do elemento africano fazem a proximidade entre Haiti e Brasil, apesar da língua diferente e da ausência de fronteiras terrestres, ser forte. Logo na chegada a Porto Príncipe, uma agente da imigração mal humorada pergunta o motivo da viagem. Ao perceber que se tratava de um passaporte brasileiro, abre um sorriso e diz: “Perdi a minha voz no fim de semana, torcendo para o Brasil na Copa”.
Com a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti, no entanto, o Brasil conquistou também os efeitos negativos de chefiar a parte militar da Minustah, que chega ao seu 10º ano em meio a incertezas. Se antes era visto com bons olhos por quase todos os haitianos, hoje o Brasil atrai também ódio da população que enxerga o país como imperialista e vê na missão uma força de ocupação.
Para muitos, a missão não contribuiu muito para além da diminuição da violência. Em Cité Soleil, área favelizada de Porto Príncipe que demorou mais de dois anos para ser “conquistada” pelas forças da Minustah, moradores celebram o fato de poderem caminhar à noite sem enfrentamentos de gangues rivais.
“A vida que tínhamos antes não estava boa. Sair à noite e andar pela rua era algo impensável”, conta Jean Frizti, 42 anos. “Não me importam os blindados perto de casa, porque hoje eu vivo a paz”. Nos acampamentos de deslocados internos, onde vivem pessoas que perderam suas casas no terremoto de 2010 e o Estado é inexistente, a missão é vista como uma ajuda indispensável. “Nem sei como agradecer os militares brasileiros. Eles nos ajudam muito: na segurança, na limpeza, nas atividades com crianças”, conta Billy Domond, 34 anos, líder comunitário do acampamento Centre KID.
O caráter assistencialista da missão, no entanto, é questionado por muitos que a veem como intervenção estrangeira. “Como podemos nos sentir felizes com nosso país ocupado?”, questiona Calixte Morin, 36 anos, dono de um pequeno armazém onde são vendidos potes de vinagre, shampoo e alguns refrigerantes. “Os haitianos amam os brasileiros e o Brasil. Mas pelo futebol e não por sua política imperialista. Porque o que os soldados brasileiros fazem nada mais é do que reprimir pobres nos bairros populares”.
Para o cônsul brasileiro Vitor Hugo Irigaray, o fato de o Brasil chefiar parte da Minustah trouxe aos haitianos também a imagem do Brasil como uma terra de oportunidades. “O Brasil sempre foi, mesmo antes do terremoto, um país vitrine aqui. Mas esse incentivo à imigração começou, em minha opinião pessoal, quando as Forças Armadas brasileiras se instalaram no Haiti”, afirma. “Hoje eles adoram ainda mais o Brasil e querem ir para lá a qualquer preço”.
Para quem está longe de poder sonhar em deixar o país e vive da informalidade para se manter, no entanto, o Brasil não passa do rosto de uma missão que não trouxe grandes mudanças a um cotidiano marcado pela miséria e pelo alto nível de desemprego (70%). “O que mudou com a Minustah? Nada. Antes e agora é a mesma coisa. Não fez a menor diferença na minha vida”, conta Omaine Bienville, 42 anos, que sustenta os dez filhos vendendo pão com pasta de amendoim e melancia no porto Waaf, em Ti-Haiti, a região mais pobre de Cité Soleil, na capital haitiana.
Um ponto de vista ainda mais pessimista mantém o jornalista Yves Pierre Louis, responsável pela publicação de esquerda Haiti Liberté, feita entre Porto Príncipe e Nova York. “Nada melhorou. Muito pelo contrário. A violência da missão torna a vida dos haitianos ainda pior”, diz. Em dez anos de missão, segundo ele, a apreciação que os haitianos mantinham pelo País mudou. “Hoje vemos que o Brasil está fazendo o trabalho sujo dos países imperialistas. Da mesma forma como houve uma desculpa para invadir o Iraque e matar Saddam Hussein, lançaram mentiras para depor o presidente Aristide e ocupar o Haiti. Colocou o nosso país em uma posição ainda mais difícil para seu futuro”.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Na Argentina, pilotos param e afetam Brasil



A greve de pilotos da Aerolíneas Argentinas, decretada ontem, afetou rotas que atendem o mercado brasileiro, com três voos cancelados ao longo do dia, segundo informou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Segundo dados dos Núcleos Regionais de Aviação Civil (Nuracs), da Anac, os passageiros receberam assistência da empresa e foram realocados em outras companhias para o destino final.

Ontem, a Aerolíneas Argentinas teve todos os voos partindo do país cancelados por causa de uma greve dos pilotos da companhia, promovida pelos dois principais sindicatos do setor. Os trabalhadores querem adiantar as negociações salariais.

A situação é de impasse porque a companhia acusa os sindicatos de terem quebrado os atuais acordos salariais e de desrespeitar a lei - que pede aviso prévio de paralisações do tipo para que passageiros possam reprogramar suas viagens. O Ministério do Trabalho da Argentina foi notificado, disse a empresa, que se comprometeu a recompensar os clientes que tenham suas viagens canceladas.

No Brasil, a Anac informou que está atenta "à prestação de assistência aos passageiros, que por ventura sejam afetados", e que está monitorando as operações da Aerolíneas no Brasil.

PORTAL R7


ITA recebe inscrições para o vestibular das turmas de 2015


Inscrições seguem até 15 de setembro; as provas serão aplicadas nos dias 9 a 12 de dezembro

O ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) abriu as inscrições para o vestibular das turmas de 2015. Neste ano, são oferecidas 170 vagas, além das 10 já reservadas a quem é oficial das Forças Armadas. As inscrições podem ser realizadas no site da instituição até o dia 15 de setembro.

O ITA possui 6 cursos de graduação em engenharia: aeroespacial, aeronáutica, civil-aeronáutica, mecânica-aeronáutica, eletrônica e de computação.

Provas

As provas de português, inglês, física, matemática e química serão aplicadas de 9 a 12 de dezembro em 23 cidades distribuídas em todas as regiões do país.

No último concurso, realizado em dezembro de 2013, se inscreveram 7.279 candidatos, sendo a maior procura pela graduação em engenharia aeronáutica.

JORNAL TRIBUNA DO NORTE (RN)


Militares da FAB fazem treinamento



ImagemA área do antigo Aeroporto Internacional Augusto Severo, em Parnamirim, está sob o controle da Força Aérea Brasileira (FAB). Desde o último 31 de julho, houve a reversão contratual das instalações do terminal de passageiros, da Infraero para o Comando da Aeronáutica (Comaer). Na terça-feira, dia 4 de agosto, foi publicada a mudança na portaria 168, no Diário Oficial da União, que atribuia à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) a exploração do Aeroporto – permitida desde 1980.

Neste momento, ocorre o processo de transferência operacional, no qual os militares da FAB adquirem, diretamente da Infraero, capacitação técnica para operar os equipamentos e recursos disponíveis. “A partir da finalização deste processo, as instalações poderão ser plenamente utilizadas para a finalidade já mencionada, não sendo necessária nenhuma reforma imediata. Atualmente, alguns setores da BANT realizam a ocupação de parte das instalações, provendo sua manutenção e limpeza”, informou a Comaer, através da assessoria de imprensa, por e-mail.

O Augusto Severo tem estrutura que ocupa um espaço de 13,2 mil m², está desativado desde o final de maio deste ano, após a entrada em operação do Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante. No local, a FAB vai instalar um Centro de Treinamento Operacional (CTO) para preparar pilotos.

As instalações serão utilizadas em prol de atividades operacionais das aviações de transporte, patrulha, caça e asas rotativas, o que ocorrerá de maneira gradual, segundo o Comaer. “Ainda não há uma data específica para que o CTO esteja em pleno funcionamento, nem para prováveis alterações no acesso às instalações”, declarou.

Os sinais da nova administração são claros ao se aproximar do acesso da estrutura desativada. A 50 metros da BR-101, um posto de guarita, improvisado, está a postos, com uma placa avisando o território militar. Cones na pista reduzem o fluxo de veículos. Dois militares da FAB já circulam na calçada em frente às portas do antigo aeroporto.

Equipamentos

Os equipamentos e funcionários, da Infraero, locados no Aeroporto Augusto Severo, com serventia ao uso publico de transporte aéreo estão com novos destinos. Os 4.208 equipamentos já foram cadastrados no sistema de patrimônio da Empresa.

Faz parte do inventário do Augusto Severo bens móveis e equipamentos, como escadas rolantes, pontes de embarque, cadeiras e equipamentos de raios-x. Segundo a assessoria de imprensa da Infraero, que respondeu à TN por e-mail, os bens estão sendo transferidos para os demais aeroportos da Rede, entre eles, os de Recife, Maceió, Petrolina e Londrina. O destino das pontes de embarque, os chamados fingers – de tecnologia avançada– ainda está em discussão.

Dos 123 funcionários da Infraero, somente três aderiram ao Programa de Incentivo a Transferência ou a Aposentadoria (PDITA). Outros 50 estão em treinamento para atuar no Departamento de Polícia Federal (DPF/RN). Dois pediram demissão devido posse em outro órgão público. Os demais 68 funcionários estão com pedidos de transferência para: Aracaju, Fortaleza, Juazeiro, Campina Grande, Palmas, Londrina, Recife, Navegantes e João Pessoa.

PORTAL VEJA.COM


Embraer lança seu primeiro "avião apartamento"


Aeronave de setenta metros quadrados tem suíte master, cozinha equipada com dois ambientes, sala de estar e jantar, além de lavatório privativo

ImagemA Embraer apresentou nesta terça-feira seu primeiro avião com características de apartamento. Com 70 metros quadrados e diferentes opções de disposição e acabamento interno, o Lineage 1000-E possui suíte master com cama queen-​size e box com chuveiro, além de uma cozinha com dois ambientes totalmente equipada, sala de jantar, sala de estar, compartimento de bagagem acessível durante o voo e lavatório privativo com chuveiro. Os passageiros podem desfrutar ainda de TVs de até 42 polegadas, alto-falantes em todas as áreas, cabines e conexão de dados em alta velocidade. Como todo luxo tem seu preço, o caso do "avião apartamento" não seria diferente. O proprietário terá de desembolsar 55 milhões de dólares.
O Lineage 1000-E é uma das maiores aeronaves particulares no mercado da aviação executiva de luxo. Também é a primeira aeronave com característica de apartamento a ser fabricada no Brasil. O avião está entre as atrações da 11ª edição da Latin American Business Aviation Conference and Exhibition (Labace), no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
O presidente da área de jatos executivos da Embraer, Marco Tulio Pellegrini, acredita que o evento será um termômetro para avaliar o mercado de avião executiva. Ele explica que a desaceleração da economia brasileira no primeiro semestre prejudicou o comércio de aviões executivos no país. Segundo Pellegrini, o setor espera recuperar seus negócios com a exposição de novidades na feira. "Os aviões executivos são ferramentas de produtividade, de realizar negócios e estão relacionados à saúde da economia", disse.

PORTAL EXAME.COM


CEOs compram jatos novamente em uma ajudinha para Embraer


Entregas de jatos menores subiram cerca de 20%, sinalizando uma retomada do mercado que é alvo da brasileira

Uma recuperação nas vendas de jatos executivos iniciada com aviões maiores e de maior alcance está se espalhando para os modelos de pequeno e médio porte em um momento em que a Embraer coloca seu mais novo produto em serviço.
As entregas de jatos menores subiram cerca de 20 por cento no primeiro semestre, segundo cálculos de Brian Foley, consultor de aviação da Sparta, Nova Jersey, nos EUA, o que sinaliza uma retomada do mercado que é alvo da Embraer com seus Legacy 500 e 450.
Trata-se de uma boa notícia em um nicho no qual as vendas caíram 62 por cento entre 2008 e 2013.
Impulsionadas pelos crescentes lucros corporativos, as aquisições de aviões de curta distância ocorrem após um retorno dos aviões espaçosos usados para voos internacionais por grandes empresas como Exxon Mobil e Wal-Mart Stores.
Recentemente a Ralph Lauren comprou um rival do Legacy, o Falcon 2000EX, da Dassault Aviation.
“O que finalmente estamos vendo é que, devido a uma maior confiança na economia, o balanço patrimonial das empresas está melhorando”, disse Foley, ex-diretor de marketing da Dassault Aviation. “Eles estão lentamente retornando ao jogo, o que é bom para todas as fabricantes de aviões”.
A Embraer perdeu o início da onda de recuperação do setor de jatos executivos porque não possui um produto grande e intercontinental como o Gulfstream G650 adquirido pela Exxon Mobil, pela Wal-Mart e pela Qualcomm.
O Legacy 500, que tem preço de lista de US$ 20 milhões, é o único jato totalmente novo a ser lançado neste ano no segmento dos aviões de médio porte, segundo a Embraer, que tem sede em São José dos Campos.
"Nós desenhamos o Legacy 500 para ele ser o melhor da classe disparado e para capturar um mercado bastante expressivo. Temos chamado o avião de game changer. É um avião que tem a tecnologia dos aviões de US$ 50 milhões, a tecnologia fly-by-wire", disse Marco Tulio Pellegrini, CEO da unidade de jatos executivos da Embraer, em entrevista, em São Paulo.
O Legacy 500 está em fase de aprovação pela agência reguladora do setor aéreo no Brasil e o 450, que é um modelo menor, efetuará seu primeiro voo em 2015.
O 500 pode acomodar até 12 pessoas e voar 3.000 milhas náuticas (5.600 quilômetros). Este total está um nível abaixo do alcance de 7.000 milhas náuticas do G650, que pode transportar 18 pessoas.
Retorno dos lucros
A Embraer colocará o avião em operação em um ano em que os lucros das empresas do Standard Poor’s 500 poderão saltar 53 por cento, segundo dados compilados pela Bloomberg.
“Seja por casualidade ou por planejamento, o Legacy 450 e o 500 podem estar chegando exatamente no momento certo”, disse Richard Aboulafia, analista da consultoria Teal Group, que tem sede em Fairfax, Virgínia.
“Eles certamente poderão conquistar participação de mercado”.
O Legacy 500 é o primeiro de sua classe a usar controles por cabo elétrico, ou fly-by-wire -- que traduz movimentos de manche e de leme em sinais de computador para guiar o avião -- e a ter uma cabine com altura de 1,83 metro.
A Embraer está promovendo o jato com o que chama de um “filme estilo cinematográfico” de seis minutos protagonizado pelo ator Jackie Chan.
A Embraer exibirá o Legacy 500 na Conferência e Exibição Latino-Americana de Aviação Executiva (Labace), que começa hoje, em São Paulo.
O Brasil é o terceiro maior mercado para jatos executivos, depois dos EUA e do Canadá.
Os jatos executivos são o segundo maior negócio da Embraer depois dos aviões comerciais, com 27 por cento das vendas de 2013, e entre os seus modelos estão o Legacy e o Phenom.
A receita com jatos executivos no primeiro semestre saltou 45 por cento, para R$ 1,6 bilhão (US$ 703 milhões), segundo registros e dados compilados pela Bloomberg.

JORNAL DA CÂMARA


Tecnologia é desafio para área de defesa


DEBATE | Especialistas destacaram a importância de recursos para produtos estratégicos

Especialistas e deputados apontaram a soberania sobre a vasta costa litorânea brasileira e a capacidade de desenvolver produtos de alto valor tecnológico como desafios para a Política Nacional de Defesa. O tema foi debatido em audiência promovida pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, a pedido dos deputados Carlos Zarattini (PT--SP) e Nelson Pellegrino (PT-BA).
O chefe da seção de Planejamento, Integração e Controle do Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial do Ministério da Defesa, coronel Álvaro Koji Imai, falou sobre o desenvolvimento do submarino nuclear, considerado “elemento vital” tanto para o poder de dissuasão militar quanto para a economia civil. “Para o Brasil, não interessa comprar o equipamento pronto, é importante ter a capacidade produtiva para poder garantir a prontidão das forças. O desenvolvimento da nossa base industrial de defesa vai gerar o desenvolvimento do País”, disse Koji. Segundo o coordenador-geral do Programa de Submarinos, almirante Gilberto Max Roffé Hirschfeld, o projeto abrange a construção de cinco submarinos – entre eles, um de propulsão nuclear. O desenvolvimento do submarino nuclear é fruto de parceria entre a França e o Brasil.
O almirante destacou que o projeto foi elaborado por especialistas brasileiros, com características que o diferenciam do modelo francês, como a extensão – 100 metros de comprimento. O projeto reúne cerca
de 300 profissionais em Itaguaí (RJ), e “contribui para gerar cerca de 8 mil empregos e para preservar a fauna marítima, com a retirada do aterro contaminado”, afirmou Hirschfeld.
Míssil - Para o brigadeiro-do-ar José Augusto Crepaldi, a parceria entre a África do Sul e o Brasil no desenvolvimento do míssil A-Darter pode ajudar o País a superar as deficiências tecnológicas em armamentos. “O projeto prevê o custeio pelo Brasil de apenas ¼ do custo total, mas vamos ter acesso às tecnologias envolvidas e, principalmente, vamos reproduzir a produção desse míssil no Brasil, que é o grande objetivo.”
O deputado Nelson Pellegrino ressaltou a necessidade de canalizar recursos para projetos prioritários de defesa, como é o caso do Veículo Lançador de Satélites (VLS). “O Brasil precisa dominar a tecnologia de fazer lançamentos com êxito. Quando dominarmos essa tecnologia, nós iremos discutir quais os tipos de satélites, qual a tonelagem. O Brasil está prestes a dominar essa tecnologia, que poucos países detêm. Nós podemos trabalhar para determinar os recursos necessários ao projeto”, afirmou o deputado.
Política nacional para tecnologias sensíveis
Durante a audiência, o deputado Emanuel Fernandes (PSDB--SP) ressaltou a importância de o Brasil criar uma política voltada às tecnologias sensíveis – de natureza civil ou militar, que muitos países preferem manter em sigilo por razões de segurança. A maior clareza sobre as tecnologias sensíveis também foi defendida pelo coronel Álvaro Koji Imai. Ele lembrou que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação já realiza iniciativas nesse setor, reunindo especialistas estrangeiros e brasileiros, a fim de pesquisar áreas como Amazônia, aeronáutica e saúde.
O deputado Alfredo Sirkis (PSB-RJ) questionou os especialistas sobre a possibilidade de reverter os produtos de defesa nacional para o uso dual – entre o setor militar e o civil ou exclusivamente civil. O almirante-de--esquadra Max Roffé Hirschfeld disse que o desenvolvimento da tecnologia dual “é o maior objetivo”. Ele ressaltou que a Embraer é o terceiro fabricante mundial de jatos comerciais.

OUTRAS MÍDIAS


A CRÍTICA (MS)



Exercício reúne mais de 450 militares na Capital

Ao todo, 450 militares realizam atividades que envolvem navegação a baixa altura, voo em formação, lançamento de carga e pessoal, lançamento livre operacional a grande altitude, reabastecimento em voo e missões com uso de óculos de visão noturna.

Serão utilizadas aeronaves como C-130 Hércules, C-105 Amazonas e C-95 Bandeirante. Há participação ainda de um esquadrão de caças, outro de helicópteros e mais um de reconhecimento.

“Nosso propósito é melhorar a capacidade operacional e na Transportex temos um laboratório rico em técnicas e táticas que elevarão o nível dos nossos tripulantes. O treinamento é essencial para manter nossa proficiência”, afirma o Brigadeiro do Ar Robson Roger Garcia Tavares de Melo, comandante da Quinta Força Aérea (V FAE), unidade responsável pelo preparo e o emprego da aviação de transporte.

“A cidade de Campo Grande está situada numa região estratégica. Para que possamos nos adestrar ao máximo, é preciso treinar em todos ambientes onde seja necessário o apoio da aviação de transporte”, finaliza o Brigadeiro Roger.



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