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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 18/06/2014

Investigação de voo malaio é a mais cara da história ...




Desaparecimento do avião que partiu de Kuala Lumpur em direção a Pequim há mais de cem dias ainda é um mistério ...



A investigação sobre o avião da Malaysia Airlines que desapareceu em 8 de março já é a mais cara da história da aviação. A Malásia gastou 8,6 milhões dólares até agora, e a Austrália deverá gastar cerca de 84 milhões, segundo a CNN ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




REVISTA EXAME


Nevoeiro provoca fechamento de aeroporto no Rio


Fenômeno provocou o fechamento do Aeroporto Santos Dumont por cerca de quatro horas

Um forte nevoeiro atingiu o Rio na manhã desta terça-feira, 17, e provocou o fechamento do Aeroporto Santos Dumont por cerca de quatro horas - entre 6h10 e 10h30. O saguão ficou lotado e longas filas se formaram nos guichês das companhias aéreas.

Muitas pessoas tiveram de esperar sentadas no chão. Turistas se queixaram do desconforto e da falta de informação.
O clima chegou a ficar tenso, quando passageiros que seguiriam para Belo Horizonte perceberam que perderiam o jogo Bélgica e Argélia, no Mineirão.
De acordo com a Infraero, dos 50 voos previstos até as 10 horas, 21 foram cancelados.
O forte nevoeiro, que também causou lentidão na travessia das barcas na Baía de Guanabara e no trânsito da Ponte Rio-Niterói, foi provocado pelo fenômeno conhecido como inversão térmica, em que o ar mais frio é impedido de circular por uma camada de ar quente.
O fenômeno é mais comum no inverno, quando o ar próximo da superfície tem temperatura mais baixa do que as camadas superiores.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Brasil vai usar visita chinesa para vender carne e avião


Ideia é aproveitar presença de líder no país para destravar pauta econômica. Governo também vê grande potencial nas indústrias gráfica, de audiovisual, de design e moda.

O governo quer aproveitar a visita de Estado do líder chinês Xi Jinping, em julho, para fechar negócios e destravar temas da pauta econômica entre os dois países.
Há hoje uma preocupação em diversificar as vendas para o gigante asiático, principal destino das exportações do país desde 2009, quando a China desbancou os Estados Unidos como maior comprador de produtos brasileiros no exterior.
"Há concentração na venda de commodities [produtos básicos]. Com muitos ovos numa cesta só, o país fica sujeito a flutuações", diz o embaixador Francisco Brasil de Holanda, diretor do departamento da Ásia do Leste no Itamaraty e responsável por parte dos preparativos para a visita da comitiva chinesa.
Soja e minério de ferro representaram mais de 70% do que o Brasil vendeu para a China no ano passado.
Por isso, além de estreitar as relações diplomáticas com o parceiro, uma das prioridades é enfim viabilizar a venda de 40 aviões da Embraer para o mercado chinês.
Os contratos foram firmados ainda em 2011, mas até hoje não houve autorização oficial para que a operação fosse concretizada.
O governo quer ampliar o contato entre o empresariado dos dois países. Espera-se que a comitiva de Xi Jinping traga também executivos chineses "de peso".

"O produtor brasileiro ainda olha muito para o próprio umbigo. Até 2020, mais de 100 milhões de chineses sairão da pobreza. É um mercado enorme", disse o embaixador brasileiro.
POTENCIAL
Uma das áreas que o Brasil vê grande potencial de crescimento é a da indústria criativa, com aumento das vendas das indústrias gráfica, de audiovisual, de design e moda.
Segundo o Itamaraty, entre os tópicos que também devem ser tratados durante a visita, está a liberação da venda de carnes bovinas, bloqueada desde o fim de 2012 diante das notícias de um caso da doença conhecida como "vaca louca" no Paraná.
Apesar de ter sido um caso isolado e fruto de uma mutação genética, o que afastou o risco de contágio em outros animais, a China manteve a barreira desde então.
O mercado chinês de carnes bovinas ainda é pequeno, mas o aumento das vendas para Hong Kong no ano passado, que funciona como porta de entrada para a Ásia, mostra quão lucrativo pode ser o fim do embargo, afirma Brasil de Holanda.
SIMBOLISMO
Há a expectativa ainda de que haja a confirmação de investimentos brasileiros no país asiático. A fabricante de caminhões Marcopolo, por exemplo, aguarda autorização para instalar fábrica de veículos na China.
A vinda de Xi Jinping, que participará da cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul) e deve assistir a final da Copa do Mundo no Maracanã, tem grande caráter simbólico. A visita, a primeira dele no posto de líder, marcará os 40 anos das relações entre Brasil e China.

JORNAL BRASIL ECONÔMICO


Céu de brigadeiro para a aviação civil durante a Copa


Jatos executivos têm sido um grande problema. Aeroportos estão dando conta da movimentação de passageiros

O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, fez um balanço positivo até o momento da movimentação dos aeroportos durante a Copa do Mundo. Segundo ele, não tem havido problemas significativos e a estrutura oferecida aos passageiros está atendendo às expectativas. Segundo o ministro, o motivo de o país estar voando em céu de brigadeiro é justificado pelas obras que foram feitas para ampliação da capacidade dos aeroportos no país. Cerca de 600 mil turistas estrangeiros estão circulando pelo Brasil, segundo dados da SAC e da Secretaria de Turismo.
“Tudo está funcionando muito bem. Nos últimos três anos, aumentamos em 400 mil metros quadrados nossa área de terminais de passageiros. Isso equivale a 70 milhões de pessoas a mais circulando nos aeroportos. Houve uma preparação prévia por parte da SAC e da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e a expectativa é manter o mesmo padrão de atendimento até o final da Copa”, afirmou Moreira Franco.
Ele adiantou ainda que os índices de atrasos e cancelamentos de voos estão bem abaixo da média, o que mostra que a operação que os órgãos do setor montaram está dando certo. A afirmação do ministro é corroborada pelo presidente da Anac, Marcelo Guaranys.
“Estamos com todos os índices de atrasos e cancelamentos dentro do esperado. Do período compreendido entre um dia antes da realização da Copa até o presente momento, tivemos percentuais de 4,2% de atrasos e 8,2% de cancelamentos de voos. Temos 16 aeroportos nas cidades-sede e só se voa para esses aeroportos dentro da capacidade que eles oferecem”, destacou Guaranys.
Alguns problemas, de acordo com o presidente da Anac, estão ocorrendo mais na aviação geral, que está relacionada à movimentação de jatos executivos no Brasil.
“Observamos que esses problemas aconteceram nas competições realizadas na Alemanha e na África do Sul e também nos preparamos para isso. Os voos da aviação geral se adaptaram aos espaço disponível nos aeroportos. Quem fica mais tempo do que o determinado, paga multa”, ressalta ele.
Guaranys citou problemas com um avião executivo nigeriano, que pousou no aeroporto de Guarulhos (SP) e ficou mais tempo que o permitido na pista.“Esse avião ficou mais de 24 horas na pista. Foi multado e teve suspensa a autorização para continuar voando no país e retornou ao seu país de origem”, acrescentou Guaranys, que não informou o nome da empresa e nem o valor da multa.
Sobre o auto de infração no Aeroporto de Viracopos (SP), ele informou que o documento ainda está sendo expedido e que a concessionária tem direito de resposta.
“Temos que pegar o relatório de fiscalização e depois disso e com base no nosso auto de infração e na resposta da concessionária, estabelecemos a multa. O auto ainda não foi emitido. A empresa tem direito de defesa. Até o momento não há previsão para a emissão da multa”, disse.
Sobre a malha aérea aprovada pela Anac, em conjunto com as empresas aéreas do mercado doméstico, Guaranys disse que a atual configuração foi muito grande e que as companhias têm direito de promover alterações durante a competição.
“O efeito de uma malha muito grande foi uma oferta maior de voos e preços mais baixos, mesmo durante a Copa. Alguns dias com ocupação mais alta e outros com movimentação mais tranquila. O preço médio das passagens até o primeiro trimestre era de R$ 310 e no segundo trimestre, de R$ 360. Mas o valor médio final teremos ao encerrar a competição”,diz, acrescentando que as empresas são livres para fazer movimentação da malha durante a Copa, desde que respeitados os direitos do passageiros.
“Esperamos um ajuste maior na segunda fase. porque as cidades vão ser definidas na competição”, comentou. Ao elogiar a infraestrutura dos aeroportos, o ministro Moreira Franco também falou ontem sobre a criação do terceiro aeroporto em São Paulo, promessa feita pela presidenta Dilma Roussef no final do ano.
“Estudos estão sendo feitos. Há essa determinação e vontade da presidenta Dilma de garantir para São Paulo mais uma alternativa de aeroporto comercial. A autorização está condicionada a uma mudança na legislação. Hoje, ela permite que se autorize aeroporto para aviação executiva. A mudança é para aviação comercial. Será um decreto e, até o momento, a única proposta apresentada é a enviada pela construção do aeroporto em Caieiras (SP)”, disse o ministro, acrescentando que o projeto já está na Casa Civil para a aprovação, ainda sem prazo para isso. O projeto de Caieiras é das construtoras Camargo Correa e Odebrecht.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Dilma assiste ao jogo do Brasil em Pirassununga-SP



Depois de sobrevoar as áreas atingidas pelas cheias no Paraná e descido em União da Vitória, a 200 quilômetros de Curitiba, uma das cidades mais atingidas pelas chuvas, a presidente Dilma Rousseff fez um pouso em Pirassununga, em São Paulo.

A presidente e sua comitiva se juntaram aos cadetes da Academia da Força Aérea (AFA) para assistir ao segundo tempo do jogo entre Brasil e México. Os cadetes estavam vendo o jogo no cinema da Academia e a presidente Dilma se juntou a eles. Com isso, a presidente Dilma, que ia desembarcar em Brasília pouco depois das 16 horas, só chegou à capital às 19h10.

Governo reage a erros na segurança


Fifa falha na contratação de vigias e ministro aciona forças públicas; invasões e itens proibidos em estádios são registrados

As falhas reiteradas na segurança “padrão Fifa” durante o Mundial levaram o governo federal a assumir parte da segurança em alguns estádios – e pagar a conta.
O Estado revelou ontem em seu site que a empresa Gassam encarregada da segurança privada para o estádio em Fortaleza no jogo Brasil e México, não levou o número suficiente de funcionários para o local. Coube ao governo assumir parte do estádio. A informação foi dada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
“O governo federal atua na segurança na ausência dos funcionários das empresas contratadas pela Fifa”, declarou o ministro, que estava em Fortaleza. “Há um número insuficiente de vigias e nós passamos a assumir então parte da segurança. Vamos suprir essa deficiência”, reiterou. O ministro afirmou não saber o motivo da falta dos funcionários.
As áreas internas doe estádios são controladas pela Fifa que, em cada cidade sede, busca empresas privadas. O governo foi obrigado a deslocar seus homens para o local ontem e arcar com os gastos. O mesmo ocorreu com a Arena das Dunas, em Natal. As autoridades já investiram R$1 bilhão no esquema de segurança em toda a Copa.
A assessoria de imprensa do Comitê Organizador Local (COL) não respondeu à afirmação do governo de que havia falhas no sistema. “O COL, a Fifa e os ministérios das Justiça e da Defesa ajustaram, para a partida Brasil x México, uma aproximação da segurança pública no perímetro do estádio, além da presença dos detectores de metais”, indicou o COL, que insistiu que a decisão foi tomada já no domingo.
O Estado apurou que a Gassa paga um salário menor que o valor que havia sido combinado. Por hora, cada vigilante deveria receber R$15. No caso de Fortaleza, os funcionários trabalharam ontem por dez horas, ganhando R$12 por hora, além de um lanche. Ninguém na empresa aceitou falar com a reportagem.
Cardozo indicou que o governo está preocupado com as falhas de segurança dos locais administrados pela Fifa. O incidente de ontem não foi o primeiro problema com os vigias da Fifa. O ministro confirmou que, no domingo, a questão da segurança foi debatida em uma reunião entre as autoridades e a Fifa.
O governo ficou preocupado depois de ver imagens de instrumentos musicais e até rojões furando a revista da Fifa.
Precedentes. Problemas foram registrados no domingo, quando mais de 200 vigias que deveria ter trabalhado no jogo em Brasília entre Suíça e Equador não apareceram.
O episódio provocou longas filas para entrar no estádio, já que os organizadores insistiram que, mesmo sem o número correto de funcionários, todos os torcedores teriam de ser vistoriados e passar pelas máquinas de raio X.
A segurança dos estádios do Mundial transformou-se numa preocupação em razão dos registros de ingresso de itens proibidos nos estádios e até invasões, como as gravadas no jogo entre Argentina e Bósnia, no Maracanã.
A Fifa afirmou que está exigindo das empresas contratadas o cumprimento dos acordos predefinidos e a colocação do número negociado de vigias. O COL assumiu que essa é sua responsabilidade.
Em cada estádio, entre 1,2 mil e 1,8 mil funcionários têm sido encarregados de garantir a segurança. A Fifa não divulgou o nome da empresa contratada em Brasília.
No jogo na Fonte Nova, na segunda-feira, entre Portugal e Alemanha, outro erro permitiu que pessoas sem ingresso entrassem no estádio. Faltando 20 minutos para acabar o jogo, os portões foram abertos para que houvesse um bom fluxo de pessoas na saída. Sem vigias, quem estava na rua conseguiu entrar.
A Fifa garante que não flexibilizou o controle do acesso ao estádio. E admitiu que não está verificando o nome em todos os ingressos, justamente para garantir um acesso rápido de todos os torcedores.

PORTAL TERRA


Investigação de voo malaio é a mais cara da história


Desaparecimento do avião que partiu de Kuala Lumpur em direção a Pequim há mais de cem dias ainda é um mistério

A investigação sobre o avião da Malaysia Airlines que desapareceu em 8 de março já é a mais cara da história da aviação. A Malásia gastou 8,6 milhões dólares até agora, e a Austrália deverá gastar cerca de 84 milhões, segundo a CNN.
As famílias dos passageiros desaparecidos trabalham para levantar 5 milhões de dólares para recompensar qualquer pessoa que tenha informações sobre o paradeiro da aeronave.
Já faz mais de 100 dias que o Boeing 777 desapareceu e para a frustração de muitos, nenhuma evidência tangível foi encontrada até o momento.
Segundo Mary Schiavo, ex-inspetor-geral do Departamento de Transportes dos EUA, há uma grande necessidade de que o avião seja encontrado, especialmente se o seu sumiço tiver sido causado por falhas mecânicas.
"Quanto mais tempo se passa, mais parece que não foi terrorismo, sequestro, ou sabotagem. Parece que algo mais aconteceu - algo mecânico, uma espécie de uma falha catastrófica, uma explosão - e que precisa ser descoberto para que possamos melhorar a segurança aérea", diz Schiavo.
Algumas melhorias já começaram ser implementadas. A Malaysia Airlines mudou seus regulamentos do cockpit (cabine de pioltagem), e corpos da aviação internacional, como a International Air Transport Association (IATA), pediram que a indústria da aviação mude os sistemas de rastreamento das aeronaves.
Mas convencer a indústria a implementar medidas de segurança antes que aconteça um acidente ainda é um desafio na opinião de Schiavo. "Nos Estados Unidos e em muitos outros países, nada foi feito até alguém morrer, e isso é simplesmente inaceitável", acrescenta.
"Para nós, isso é frustrante, e atordoante. No final do dia eu vou dormir desapontado, mas para as famílias é um pesadelo que nunca termina", diz David Gallo, oceanógrafo e diretor de Projetos Especiais do Woods Hole Oceanographic Institution.
Enquanto as buscas pela aeronave se concentram em águas vastas e profundas, cresce a urgência para se encontrar provas, antes que elas sejam desgastadas pelo mar.
"Nós temos que entender o que aconteceu para o bem das famílias dos passageiros, para as dezenas de milhares de pessoas que voam todos os dias, e para o bem da indústria aeronáutica", diz ele.
"Precisamos encontrar o avião, porque ele próprio pode ser uma cena de crime móvel. As únicas testemunhas do que aconteceu naquela noite são aquelas caixas pretas que estão dentro do avião."

Honduras vê Brasil como opção para reequipar força aérea



O presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández, disse nesta terça-feira que o Brasil é "uma opção real" para fortalecer a Força Aérea hondurenha, após a ameaça dos Estados Unidos de não permitir o conserto de aviões caça-F5 que o país centro-americano comprou nos anos 80.
"O Brasil é uma opção real para nos ajudar a reequipar a força Aérea Hondurenha", disse Hernández, de acordo com um comunicado da Casa Presidencial divulgado hoje em Tegucigalpa.
O Brasil "nos dá muita independência" e por isso Honduras terá "a capacidade de atuar em certas aéreas nas quais com outros países não podemos", ressaltou o presidente.
O embaixador do Brasil em Tegucigalpa, Zenic Krawctschuk, disse em abril que apoiaria Honduras na reparação e modernização de 20 aviões militares hondurenhos para melhorar o combate ao narcotráfico.
Aparentemente essa colaboração implicaria a transferência para o Brasil dos F5, o que tornaria necessária autorização dos Estados Unidos por ser fabricante dos equipamentos, publicou a imprensa hondurenha.
Hernández afirmou no último dia 9 que funcionários americanos ameaçaram a Honduras de não permitir a reparação dos aviões de caça comprados de Washington há três décadas.
O governante também pediu aos Estados Unidos que esclareça se continuará ajudando Honduras na luta contra a violência, que causa diariamente 15 mortes, e o tráfico de drogas.
Desde sua posse, em 27 de janeiro, Hernández iniciou um programa de segurança orientado a reduzir a violência criminal no país derivada do narcotráfico e do crime organizado.

Desembargador mantém decisão por tratamento de bebê nos EUA



O desembargador federal Márcio Moraes, da a Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), negou o pedido da União e manteve decisão que havia concedido a tutela antecipada e determinado que, em 15 dias, a União procedesse à transferência e internação da menina Sofia Gonçalves de Lacerda, de cinco meses, portadora da Síndrome de Berdon no Jackson Memorial Hospital, para Miami, nos Estados Unidos, onde será submetida a um transplante de vísceras.
A União ingressou com um recurso, justificado que haveria a necessidade de novos exames para confirmação do diagnóstico. Porém, segundo o desembargador, esse pedido é “incabível”. O desembargador, porém, manteve sua decisão anterior de que a União a custeie o tratamento dela nos Estados Unidos. Ainda cabe recurso por parte da União, ao STJ e STF.
No pedido de reconsideração, a União sugeriu uma medida alternativa, que consistia na transferência da criança a um hospital, possivelmente o Sírio-Libanês, para realização de exames que seriam solicitados pelo Dr. Rodrigo Vianna, chefe do setor de transplantes do hospital Jackson Memorial Hospital.
O desembargador federal, no entanto, descartou a medida, alertando que o e-mail trocado entre Rodrigo Vianna e autoridades do Ministério da Saúde mostra que não foi levado ao conhecimento do médico o fato de que já há diagnóstico da doença, depois de exames médicos efetuados pelo Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pelo Hospital Samaritano de Sorocaba.
Márcio Moraes entendeu ainda “que é relevante também que a criança somente pode adentrar a fila de transplante multivisceral dos EUA estando em território americano, o que aumenta a urgência de sua remoção, diante da natural demora de disponibilidade de doadores”. Segundo Rodrigo Vianna, a espera poderá ser de 3 a 6 meses”.
O magistrado considerou também o estado clínico da bebê, que vem se mantendo em situação crítica, especialmente o seu fígado, traumatizado pela alimentação exclusivamente parenteral.
Advogado pede prisão de ministro
Uma petição protocolada na tarde desta segunda-feira pelo advogado Miguel Navarro, contratado pela família da menina Sofia Gonçalves de Lacerda, pediu ao desembargador Márcio Moraes uma liminar para que seja expedida a prisão do ministro da Saúde, Arthur Chioro. O defensor acusa Chioro de prevaricação e desobediência à ordem liminar expedida pelo Tribunal Regional Federal (TRF) que determinou a transferência de Sofia para realização do transplante dos intestinos grosso e delgado, do estômago e da bexiga nos Estados Unidos (EUA), único local capacitado para realização dos transplantes.
“Se eles estão de brincadeira, eu não estou, e estamos provando isso com o pedido de prisão do ministro”, afirmou Navarro. Ele afirma que esse tipo de petição não é muito comum nos meios jurídicos, mas foi o único caminho encontrado para que se faça cumprir a decisão anterior.
Ainda de acordo com o advogado, também foi solicitado que seja executado o bloqueio R$ 300 mil das contas da União pelo não cumprimento do prazo estabelecido pela ordem liminar expedida pelo TRF, que determinou a remoção da menina aos EUA e o pagamento do valor necessário para a cirurgia e tratamento. No documento, o Navarro sugere que, caso o desembargador entenda, poderá bloquear o importe de R$ 2,4 milhões (valor total da cirurgia), garantindo assim o direito constitucional da autora, no qual comprovará nos autos os pagamentos a serem realizados em seu favor.
O prazo dado pelo desembargador do TRF venceu na última sexta-feira. Em decisão liminar, ele havia determinado que o governo brasileiro providenciasse a transferência da menina aos Estados Unidos. Ainda de acordo com a decisão, para cada dia de atraso, a União teria que pagar multa de R$ 100 mil.
Na petição protocolada ontem por Navarro, o advogado afirma que o ministro da Saúde e seus comandados estão prevaricando no caso e cometendo desobediência. O defensor contratado pela família pede ainda que se determine a urgência no caso de Sofia, por se tratar de risco de vida e pelo fato de a situação da menina ficar cada dia mais complexa, necessitando urgentemente do transplante multivisceral, que não é realizado no País.
De acordo com Navarro, Sofia está com uma infecção urinária e apresenta complicações. Um boletim médico do hospital Samaritano de Sorocaba (SP), onde a menina se está internada, afirma que é de extrema urgência o transplante, caso contrário ela corre risco de morte.
Sofia é portadora da síndrome de megabexiga micrólon e hipoperistaltismo intestinal (MMHIS), também conhecida como síndrome de Berdon. Ela precisa transplantar os intestinos grosso e delgado, além do estômago e da bexiga. Os órgãos da menina não são capazes de fazer os movimentos necessários para digestão e eliminação das fezes e da urina. Desde que nasceu, no Hospital da Unicamp, em Campinas (SP), ela permanece internada. Por força de decisão judicial, foi transferida ao Hospital das Clínicas, em São Paulo, onde foi submetida a exames. Atualmente está no Hospital Samaritano, em Sorocaba (SP).
Paralelamente à disputa judicial travada entre a família da bebê e União, os pais de Sofia correm contra o tempo e buscam doações por meio da campanha "Ajude a Sofia", para tentar salvar a vida da menina. O último levantamento divulgado pela família aponta que foram arrecadados R$ 1.398.240,00.
Em nota, o ministério da Saúde informou que já foi encaminhado ofício à Polícia Federal (emissão de passaportes) e a Força Aérea Brasileira (FAB), para o transporte da criança. "Cabe ressaltar que a Advocacia Geral da União (AGU) apresentou recurso para reformar a decisão a fim de que o Tribunal Regional Federal da 3ª Região autorize a realização de avaliação clínica e exames médicos necessários para confirmação do diagnóstico, e que, se for o caso, seja determinada a viagem da bebê".
A respeito da petição, a assessoria informou por telefone, que o Ministério da Saúde ainda não foi comunicado oficialmente e que aguarda decisão judicial. A reportagem do Terra buscou contato com a Advocacia Geral da União (AGU), mas não obteve resposta.

PORTAL GLOBO.COM


Mais de 120 atletas de 12 estados participam da V Volta Ciclística do Pará


Grandes destaques da competição foram as irmãs Janildes, Márcia e Clemilda Fernandes, que integram a Seleção Brasileira de Ciclismo

Mais de 120 atletas de 12 estados participaram da V Volta Ciclística do Pará, que aconteceu no último final de semana, em Belém. Os grandes destaques da competição foram as irmãs Janildes, Márcia e Clemilda Fernandes, que integram a Seleção Brasileira de Ciclismo. O evento também contou com competidores da Força Aérea Brasileira (FAB).
Na categoria elite masculino, o grande campeão foi Joel Cândido Júnior, da equipe Memorial, de São Paulo. O paraense Sérgio Barrichello, da Print Art Cycling, ficou na segunda colocação.
De acordo com Edilson Krammer, presidente da Federação Paraense de Ciclismo (FPC), a competição foi um sucesso, porém, ele avalia que o ciclismo do Pará ainda precisa de mais apoio do poder público e privado.
- As dificuldades são grandes e o apoio é quase inexistente. A Federação vem se esforçando para não fechar as portas e abandonar os ciclistas. Ainda falta muito para que possamos ter atletas campeões. O esporte amador precisa de ajuda urgente para não morrer no estado – avalia Krammer.
O próximo evento organizado pela FPC acontece neste domingo. A IV Copa Geral Júnior de Ciclismo será realizada na cidade de Castanhal e terá premiação total de R$ 20 mil, uma das maiores do Brasil.
Confira os principais resultados da V Volta Ciclística do Pará:
Geral Feminino
1º - Janilde Fernandes/Clube Fernandes
2º - Márcia Fernandes/Clube Fernandes
3º - Clemilda Fernandes/Clube Fernandes
Elite Masculino
1º - Joel Cândido Júnior/Memorial
2º - Sérgio Barrichello/Print Art Cycling
3º - Daniel Souza dos Santos/CCPL

OUTRAS MÍDIAS


RIBEIRÃO PRETO ONLINE (SP)



Biblioteca Padre Euclides oferece exposição sobre Santos Dumont

As ligações entre França e Brasil vão muito além do advento dessa Copa do Mundo. Aproveitando o clima de confraternização entre brasileiros e franceses, a biblioteca Padre Euclides está recebendo a exposição "Santos Dumont - Inventor, Cientista e Gênio". A mostra reúne mais de 30 objetos alusivos a este que é um dos brasileiros mais importantes da história.
"Aqui está sendo contada a verdadeira história de Santos Dumont. E os seus feitos excepcionais", disse o curador da exposição, Osmar Barra. É dele também o livro que está sendo lançado durante do evento e que registra a história de Santos Dumont.
Entre as réplicas, destaque para a escultura que contém o coração de Santos Dumont numa redoma de vidro mergulhado em formol, hoje exibida no Museu da Aeronáutica no Rio de Janeiro.
Cinco cédulas que contém o rosto do inventor, também chamam a atenção dos visitantes, além de pequenos objetos que pertenceram a ele durante a sua infância, vivida na nossa região.
A exposição fica aberta diariamente, das 9h às 17h, e vai até o dia 14 de julho, com entrada gratuita para os visitantes. A biblioteca Altino Arantes fica localizada na rua Duque de Caxias.

PORTAL PÚBLICO.PT (PT)



Embraer quer fabricar em Évora nova geração de aviões comerciais

Possibilidade avançada durante a visita à Embraer de Pires de Lima, ministo da Economia.
O vice-presidente da Embraer para a Engenharia e Tecnologia, Mauro Kern, admitiu novos investimentos para Portugal, entre eles "levar" para Évora a nova geração de aviões comerciais, os E2, que deverão estar no mercado em 2018.
"Temos intenção de levar estruturas significativas da nova geração de aviões comerciais - o E2 (segunda geração dos E-JETS) - lá para Évora. É um movimento no futuro, mas que faz todo o sentido, pois são aviões grandes, de estruturas complexas, mas onde Évora com a sua especialidade e tecnologia é perfeitamente adequada", disse à Lusa Mauro Kern.
O vice-presidente da Embraer falava depois de ter mostrado a fábrica daquela que é uma das maiores construtoras aeronáuticas do mundo ao ministro da Economia português, António Pires de Lima, em missão oficial no Brasil.
Estes aviões, avançou Mauro Kern, estão em fase de projecto, representam "algo muito importante para a Embraer" e "vão representar um fortalecimento da empresa no mercado da aviação comercial ao longo de muitos anos".
"Naturalmente, sendo Évora o nosso centro de excelência em estruturas, estamos a considerar fabricar lá partes importantes destes aviões", frisou.
Em Alverca, a Embraer tem a OGMA (Indústria Aeronáutica de Portugal), privatizada em 2005, e em Évora criou duas fábricas em 2012, que representaram um investimento de quase 180 milhões de euros e onde são construídas peças para o novo avião executivo Legacy 500 e para a aeronave militar KC-390.
"Portugal é um dos principais parceiros deste avião [KC-390] e queremos vê-lo voando pelos céus da Europa também", disse.
A construtora aeronáutica brasileira inaugurou, em Março, um centro de engenharia e tecnologia, nas suas instalações em Évora, e hoje Mauro Kern avançou à Lusa que este vai começar a operar no segundo semestre deste ano.
O centro de tecnologia vai desenvolver peças e estruturas em materiais compósitos.
Sobre a OGMA, o responsável destacou os resultados "muito positivos".
Mauro Kern não tem dúvidas: "Portugal é um grande parceiro, um parceiro estratégico hoje para a Embraer".
"Nós estamos muito satisfeitos com o nível de parceria que temos", frisou.
Por isso, acrescentou, a Embraer "vai depender cada vez mais no futuro destes centros de excelência em Portugal".
"As grandes estruturas dos aviões passam a ser produzidas em Portugal e a empresa está a começar também com iniciativas de pesquisa e desenvolvimento no país", concluiu Mauro Kern.
Em declarações à Lusa, o ministro da Economia, António Pires de Lima, disse ver "com muita satisfação" a Embraer, uma das maiores construtoras aeronáuticas do mundo, escolher Portugal para os seus investimentos e não outros países europeus.
"É com muita satisfação que vejo a Embraer investir em Portugal em vez de investir noutros países europeus, alguns não muito distantes de Portugal, e onde diz que não encontra as condições para fazer negócio que tem em Alverca e Évora", disse Pires de Lima, durante uma visita à empresa,  em São José dos Campos, no Brasil.



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