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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 16/06/2014

Mais 4 aviões são expostos no museu da TAM; um deles é feito de madeira ...




Os 22 mil m² da área de exposição do Museu da TAM, em São Carlos (232 km de São Paulo), já são pequenos para os apaixonados pela aviação. Ainda assim, João Amaro, 68, presidente do museu, não consegue dispensar as novas aeronaves que são doadas a seu acervo ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Um dia após jogo da Copa, pista do Aeroporto de Porto Alegre fecha


Transtorno é registrado pela primeira vez após o início da Copa no estado. Anac realizou na última sexta uma simulação para a implantação do ILS2.

A pista do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, voltou a fechar para pousos e decolagens na madrugada desta segunda-feira (16), segundo a Infraero. As operações foram interrompidas às 4h28 e, às 5h30, abriu apenas para saídas. Às 8h47, as decolagens foram novamente suspensas. Das 27 partidas programadas, três estão atrasadas. De 16 chegadas previstas, uma foi cancelada e outra está atrasada.

O transtorno acontece um dia após a disputa da primeira partida pela Copa do Mundo em Porto Alegre, entre França e Honduras, neste domingo (15) no Estádio Beira-Rio. Na semana passada, o terminal teve o mesmo problema por três dias.
Na última sexta-feira (13), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) realizou uma simulação para testar o nível de segurança do novo sistema de pouso por instrumentos do aeroporto, o Instrument Landing System de categoria 2 (ILS 2) após a aprovação, na quarta (11), da "isenção temporária de requisitos" para agilizar o início da operação do sistema no terminal. Um relatório foi elaborado após a atividade, porém só seria divulgado "nos próximos dias".
 Para que o início das operações do ILS 2 seja autorizado, diz a Anac, a Infraero deverá atualizar o Sistema de Orientação e Controle da Movimentação no Solo (SOCMS), que estabelece os procedimentos a serem utilizados nesse tipo de operação, e depois comunicar as companhias aéreas sobre esses procedimentos.
O novo sistema de pouso por instrumentos vai ampliar as condições de pousos e decolagens sob mau tempo e minimizar em até 30% o impacto causado pela neblina, responsável fechamentos no Salgado Filho.  Por diversas vezes, SAC, Anac e Infraero haviam informado que o equipamento estaria em funcionamento antes da Copa do Mundo.
Atualmente, o Salgado Filho opera com o ILS 1, que não permite pousos com teto (distância entre a camada de nuvens e o solo) inferior a 60,9 metros e visibilidade horizontal de 800 metros. O ILS 2 reduziria esses números pela metade: 30,4 e 400 metros, respectivamente. Ainda assim, o problema causado pela neblina no Salgado Filho não seria completamente sanado.
JORNAL O VALE (SJC)


Copa usa equipamentos de segurança "made in" São José


Empresas desenvolvem radares, binóculos especiais, placas de proteção balística, unidades móveis e até aplicativos

Um grupo formado por cinco empresas do setor de Defesa instaladas em São José dos Campos partiu para o ataque e marcou um gol de placa com o emprego de seus produtos pelas forças de segurança durante a Copa do Mundo no Brasil.
A oferta é variada e envolve radares, binóculos e lunetas especiais, placas para coletes balísticos, unidades móveis de comunicação e até um aplicativo para smartphone com 300 termos aeronáuticos.
Os 12 estádios brasileiros onde ocorrerão as partidas da Copa são monitorados pelos radares Saber-M60. Eles permitem rastrear alvos em um raio de 60 quilômetros, transmitindo informações em tempo real para um Coaa (Centro de Operações de Artilharia Antiaérea).
O Saber-M-60 foi desenvolvido pela Bradar em parceria com o CTEx (Centro Tecnológico do Exército).
Já a Optovac foi responsável pelo fornecimento de 12 unidades de equipamentos optrônicos portáteis, entre binóculos e lunetas.
“Nossas soluções foram desenvolvidas para atender as necessidades de controle de voo, observação, identificação e localização de precisão" disse Valérie Redron, CEO da Optovac.
Placas de proteção balística instaladas em coletes e também em veículos integram o pacote de produtos da BCA.
Comunicação. Unidades móveis de comunicação fabricadas pela RFCom, no bairro do Limoeiro, garantirão o envio de dados por emissoras e unidades de operações especiais durante o Mundial. “Para nós é gratificante, tem bastante tecnologia envolvida, podemos demonstrar a capacidade tecnológica do Vale e do país”, disse o gerente comercial da RFCom, Nivaldo Lins .
Responsável pelo desenvolvimento de sistemas de controle e defesa de tráfego aéreo, a Atech lançou o aplicativo para smartphone AeroZ. São mais de 300 siglas e palavras.
“O objetivo da Atech é promover a cultura aeronáutica e prestar um importante serviço à população, que muitas vezes não compreende expressões usadas nos aeroportos e nos voos comerciais”, disse Denis Balaguer, gerente de Estratégias e Novos Negócios.
Estratégia. Para as empresas, a oportunidade é estratégica, já que a vitrine representada pelo evento em nível mundial pode potencializar a produção e venda dos equipamentos para outros países.
“O brasileiro busca soluções criativas e customizadas para o desenvolvimento dos produtos. Digo às autoridades, aproveitem e experimentem os nossos equipamentos”, afirmou o vice-presidente executivo da Abimde (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança), almirante Carlos Afonso Pierantoni Gamboa.

REVISTA VEJA


SobeDesce


Marilia Leoni

Drone

A Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos autorizou pela primeira vez um voo comercial do equipamento. Ele decolou do Alasca para inspecionar instalações da petrolífera BP.
JORNAL O POVO (CE)


O trabalhador deve notificar o empregador 48 horas antes de deflagar uma greve



Quando uma greve é considerada legal e quando ela é considerada ilegal? Você sabia que existem direitos e deveres determinados pela Constituição Federal de 1988 e pela lei nº 7783/89 para que o direito de greve seja exercido? Os advogados trabalhistas consultados pelo O POVO dizem quais são eles.
Ricardo Bacelar, vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil(OAB), secicional do Ceará, lembra que antes da determinação de uma greve pelos trabalhadores, a entidade patronal deve ser notificada com, no mínimo, 48 horas de antecedência. No caso de ser uma paralisação de um serviço essencial, a antecedência deve ser de no mínimo 72 horas.
Da parte do trabalhador, ele diz que não se pode impedir um colega de ir trabalhar por causa da greve. “É proibido violar o direito fundamental de outras pessoas”. Ele ainda explica que há abusos eventuais dos grevistas, como as depredações. “O que tornam uma paralisação ilegal”.
Por outro lado, pode haver abusos da parte do empregador, quando não se assegura aos grevistas o direito que eles têm de realizar uma paralisação e quando se frustra uma negociação sindical, complementa Ricardo.
Também não pode haver dispensa e contratação de novos empregados durante o período de greve, conforme afirma Carlos Chagas, advogado e professor de Direito Coletivo do Trabalho.
Serviços essenciais
Para serviços essenciais – como de assistência médica, transporte público, telecomunicações, tráfego aéreo e assistência médica – os grevistas devem cumprir a ordem judicial. “Se a Justiça determinar que 30% da frota de ônibus deve funcionar, a ordem deve ser cumprida na forma da lei”, explica Ricardo.
 Segundo Coêlho Neto, advogado trabalhista, uma greve é considerada ilegal quando não está em conformidade com a lei (nº 7.783/89) e acarreta prejuízos. Como os que causem perigo iminente à sobrevivência, à saúde ou à segurança da população, ressalta.
Além disso, o empregador também tem direito de dar continuidade às atividades que possam causar danos à indústria, avalia Carlos.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


EUA estreiam na Copa em Natal, base militar na Segunda Guerra



O meia Michael Bradley, 26, tem uma razão para considerar especial a estreia dos EUA, em Natal.
A cidade ajudou seu país e seu avô a vencerem a Segunda Guerra Mundial.
Jerry, avô de Bradley, foi fuzileiro naval e lutou pelos aliados. Não combateu em Natal, como o neto fará. Mas a capital potiguar auxiliou os americanos no que que ficou conhecido como "Trampolim para a Vitória".
Ponto da América do Sul mais perto da África, a capital do Rio Grande do Norte foi base dos EUA de 1942 a 1945.
Os aviões vindos dos EUA eram reabastecidos na cidade e seguiam para o Senegal, de onde partiam para o ataque contra os nazistas.
E nesta segunda (16), na Arena das Dunas, outros africanos estarão no caminho americano: os de Gana.
É a terceira vez consecutiva que os países se encontram em Copas. E, nas duas últimas, os americanos foram eliminados pelos ganenses. Em 2010, nas oitavas de final. Em 2006, na fase de grupos.
Para o técnico dos EUA, Jurgen Klinsmann, porém, o jogo desta segunda "não é uma revanche".
"Começamos do zero e estamos muito confiantes", disse o alemão, campeão mundial como jogador em 1990.
20 MIL
Durante a Segunda Guerra Mundial, estima-se que 10 mil americanos vivessem em Natal. A cidade, à época, tinha cerca de 55 mil habitantes. Hoje tem mais de 800 mil.
E há outra invasão americana prevista para esta segunda-feira, com a chegada de mais de 20 mil torcedores para a partida.
"Muitos costumes americanos foram incorporados pela população de Natal. Aqui foi a primeira cidade do Brasil a ter Coca-Cola, chicletes, calça jeans", diz o professor de história da UFRN Luis Eduardo Suassuna, 55.
Ele ainda se lembra de uma expressão criada na cidade para denominar os bailes populares organizados pelos americanos, mas que os brasileiros podiam frequentar, por isso chamados de "for all" (surgia ali o forró).
Suassuna conta que eram cerca de 200 decolagens diárias na base aérea que os americanos construíam na cidade –o local transformou-se no aeroporto que, hoje, recebe as seleções da Copa.
A ligação da cidade com os Estados Unidos foi ainda mais marcante em 28 de janeiro de 1943, quando os presidentes Franklin Roosevelt e Getúlio Vargas encontraram-se na Rampa.
No complexo para pouso de hidroaviões e aviões em Natal foi acordada a entrada do Brasil na Segunda Guerra.
Roosevelt chegou sem aviso público à cidade.
A Casa Branca informou que Joe Biden, atual vice-presidente dos EUA, assistirá à estreia do país na Copa. Estrelas como a cantora Katy Perry e a atriz Julia Roberts também estarão no jogo.
Sete décadas depois, uma nova invasão acontece.

Mais 4 aviões são expostos no museu da TAM; um deles é feito de madeira



Os 22 mil m² da área de exposição do Museu da TAM, em São Carlos (232 km de São Paulo), já são pequenos para os apaixonados pela aviação. Ainda assim, João Amaro, 68, presidente do museu, não consegue dispensar as novas aeronaves que são doadas a seu acervo.
O museu expôs ao público neste mês de março quatro novas aeronaves, que estavam em processo de restauração desde o ano passado. Com elas, agora são ao todo 91 aeronaves expostas.
Entre os novos aviões do acervo, o gerente da oficina do museu, José Hass, 52, destacou a importância histórica dos planadores Flamingo e Neiva –ambos doados por um aeroclube de Bauru (329 km de São Paulo).
Os dois aeroplanos foram construídos no Brasil na década de 40. O Flamingo, de acordo com o gerente da oficina, é considerado uma "obra de arte da aviação".
Feito totalmente em madeira, com ele foram vencidos campeonatos nacionais de voo a vela –disputado por planadores, que são aeronaves sem motor.
"Ele estava bem judiado, com a madeira apodrecida. Mas nós o recuperamos e hoje ele tem condições estruturais de voos, só não tem os instrumentos necessários para voar", disse Hass.
O modelo do Neiva exposto foi o primeiro produzido. Outros 20 foram encomendados pelo Ministério da Aeronáutica e feitos nos anos 50.
Os outros dois aviões já faziam parte da coleção pessoal do presidente do museu.
A aeronave T-6, destinada à instrução de pilotos da Força Aérea da Marinha japonesa, foi adquirida por Amaro há cerca de um ano.
ESQUADRILHA
O modelo é conhecido no Brasil por ter sido utilizado como avião oficial da Esquadrilha da Fumaça. Ele ficou seis meses em restauração e está em condições de voo, ainda segundo o gerente.
O Flea Ship, primeiro avião a ser projetado por uma mulher –a norte-americana Lillian Holden– retornou a São Carlos depois de uma temporada no Museu Catavento, na capital paulista.
"Tivemos de refazer a pintura porque ele ficou um pouco danificado depois dessa viagem", disse Hass.
Em 2008, o Museu da TAM precisou ser fechado para uma expansão. Com a reforma, o hangar que abriga os aviões passou de 9.000 m² para os 22 mil m² atuais.
"Aviação é paixão. Apesar da falta de espaço, o presidente [Amaro] não quer descartar aviões importantes. Então, vamos apertando e dando um jeitinho para abrigar todos", contou Hass.
A oficina do museu tem ainda quatro aeronaves que passam pelo processo de restauração. Duas delas devem ser expostas ao público dentro de seis meses, enquanto as outras ainda não têm previsão de término.
"Algumas demoram um pouco mais porque é difícil encontrar informações para deixá-los com as características originais", afirmou Hass.

REVISTA ISTO É


Aeronáutica pode destruir aeronaves consideradas hostis



O Comandante da Aeronáutica terá poderes para autorizar a destruição e qualquer aeronave considerada hostil durante a Copa do Mundo por determinação da presidenta Dilma Rousseff.

O decreto está no Diário Oficial da União e regulamenta a Lei 7.565, de 19 de dezembro de 1986 (Código Brasileiro de Aeronáutica), no tocante às aeronaves sujeitas à medida de destruição, no período de 12 de junho a 17 de julho de 2014.
Pelo Decreto, fica delegada ao Comandante da Aeronáutica a competência de tais poderes. A Aeronáutica deve publicar portaria, no prazo de dois dias após a entrada em vigor deste decreto, vai estabelecer os procedimentos a serem adotados.

A febre que vem do Haiti


Militares que voltaram do país caribenho com a infecção viral reacendem o temor de que a doença se espalhe no Brasil

Na semana passada, a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo confirmou seis casos de infecção pelo vírus CHIVK, causador da febre conhecida por chikungunya. Os testes foram realizados pelo laboratório do Instituto Adolfo Lutz. Os pacientes são soldados brasileiros que regressaram de uma missão de paz no Haiti, onde há um surto da doença.
Não é a primeira vez que a chikungunya é detectada no Brasil. Em 2010, houve dois casos em São Paulo e um no Rio. Todos contraíram a doença em outros países. Atualmente, o vírus se alastra também pela Ásia e África. Foram registrados episódios na Guiana Francesa, no Canadá e até agora 25 casos na Flórida (EUA).
Transmitida pelos mesmos mosquitos que disseminam a dengue, o Aedes aegypti e o Aedes albopictus, a chikungunya provoca sintomas parecidos: febre alta, dores articulares e de cabeça, náusea, inchaço e manchas vermelhas na pele. O mal-estar dura de três a dez dias e sua letalidade, de acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, é menor do que a da dengue. O aspecto positivo é que não existe uma forma hemorrágica da doença, considerada a mais perigosa. Mas as fortes dores articulares dessa febre podem persistir por meses ou anos.

Para o infectologista Artur Timerman, do Hospital Edmundo Vasconcellos, a presença da doença no País é iminente. “O Brasil possui as condições ideais: uma ocupação urbana caótica, cidades com grande quantidade de mosquitos da dengue e estrangeiros chegando todos os dias de regiões de risco”, diz o médico. Basta que um mosquito Aedes pique uma pessoa infectada para adquirir o micro-organismo e iniciar a transmissão. “Porém há tempo de reduzir o impacto que essa doença terá se ocorrer um recrudescimento das ações de combate ao mosquito”, alerta Timerman.
Ministério da Saúde informou, em nota, que a partir do aumento dos casos no Caribe, em 2013, intensificou a vigilância, iniciou o treinamento de profissionais para o atendimento na rede de saúde e a preparação de laboratórios de referência para diagnosticar a doença.  
REVISTA EXAME


Bilionário quer trazer as viagens supersônicas de volta


Robert Bass está apostando que bilionários vão querer gastar mais de US$ 100 milhões num avião que os leve de Nova York a Londres em menos de 4 horas

Londres - Desde o último voo supersônico comercial, há 11 anos, o mundo acelerou em todos as aspectos possíveis, exceto um: em vez de aumentarem a velocidade, as companhias aéreas têm enfocado a redução dos custos comissionando aviões cada vez maiores e mais cheios de gente.
 Em 2003, por exemplo, um Boeing 747-400 configurado para três classes podia transportar 416 passageiros; hoje, um Airbus A380 pode acomodar 525.
Contudo, o sonho de voar mais rápido que a velocidade do som nunca morreu, informará a Bloomberg Pursuits em sua edição do terceiro trimestre de 2014.
Em particular, um grupo de companhias tem buscado obstinadamente a criação de um jato executivo supersônico.
À frente está o bilionário Robert Bass, nascido no Texas, quem durante os últimos dez anos investiu mais de US$ 100 milhões na sua Aerion, com sede no Reno, Nevada.
Bass, 66, fundador da empresa de investimentos Oak Hill Capital Partners LP, está apostando que bilionários vão querer gastar mais de US$ 100 milhões num avião que os leve de Nova York a Londres em menos de 4 horas.
“Há uma grande demanda por um avião muito rápido”, diz Doug Nichols, CEO da Aerion e ex-executivo sênior da Boeing. “Algo que possa comprimir o tempo terá uma recepção tremenda”.
Há um mercado potencial para mais de 600 jatos executivos supersônicos durante os próximos 20 anos, segundo um estudo feito em fevereiro pela empresa de pesquisa Rolland Vincent Associates, com sede em Plano, Texas.
A Aerion já tem 50 cartas de intenção de compra, garantidas por depósitos de US$ 250.000, diz Nichols.
Questão de preço
Um jato supersônico, além de custar mais caro (mais de US$ 100 milhões, frente a US$ 60 milhões para um Bombardier Global 6000 de primeira linha), também terá maiores custos operacionais por motores que consomem muito mais combustível do que os de aviões comuns.
Entre algumas pessoas da indústria, isso levanta dúvidas de que até mesmo os bilionários vão reclamar para comprar um.
“O objetivo de um jato executivo é a privacidade e, também, a economia de tempo, mas isso é contrabalançado com o custo”, disse Patrick Margetson-Rushmore, CEO da companhia de charter de jatos London Executive Aviation Ltd. “É mentira dizer que o dinheiro não seja uma questão”.
A Gulfstream da General Dynamic, em particular, é uma companhia que não vê o custo como um impedimento.
No ano passado, a empresa lançou o jato particular mais rápido do mercado – o G650, de US$ 65 milhões, que pode alcançar uma velocidade quase supersônica de Mach 0,925 – e os compradores fizeram fila para adquiri-lo.
Mesmo se você encomendasse o custoso avião hoje, ele só seria entregue, no mínimo, em 2017.
Redução do arrasto
Outra com esperanças supersônicas é a Spike Aerospace, com sede em Boston, que está arrecadando dinheiro para construir um jato executivo supersônico que, segundo a companhia, poderia ficar pronto até 2018.
O S-512 da Spike visa voar a Mach 1,6 ao eliminar as janelas para reduzir a força de arrasto. As paredes interiores funcionarão como telas gigantes em que um filme ou uma transmissão ao vivo do céu poderiam ser projetados.
Mas antes de a indústria poder satisfazer a demanda reprimida por voos supersônicos, primeiro ela deve lidar com o estrondo sônico resultante.
Quando um avião voa com velocidade maior que a do som – Mach 1, ou cerca de 1.200 quilômetros por hora, dependendo das condições –, ele cria uma onda de choque contínua que imita o estrondo de um trovão próximo.
Por este motivo, em 1973, a Administração Federal de Aviação dos EUA baniu os voos supersônicos sobre o solo.
A proibição foi adotada por outros países pouco depois, limitando o Concorde a voar sobre águas e restringindo seu alcance comercial.
Mach 5
Entretanto, cientistas de foguetes na Reaction Engines, empresa aeroespacial perto de Oxford, Inglaterra, realizaram um teste bem-sucedido de tecnologia de refrigeração crucial para um motor leve chamado Sabre – desenvolvido para impulsionar um avião espacial reutilizável – que poderia propulsionar um avião parado até Mach 5.
Mesmo que um avião hipersônico Mach 5 esteja comercialmente disponível daqui a pelo menos 15 anos, recentemente a Reaction Engines obteve 60 milhões de libras esterlinas (US$ 100 milhões) em financiamento do governo britânico para um programa de quatro anos de desenvolvimento de turbinas, orçado em 360 milhões de libras.
“Pelo menos as pessoas já não pensam que estamos malucos”, diz Alan Bond, 69, fundador da companhia.
OUTRAS MÍDIAS


JORNAL DO COMÉRCIO (RS)



Santa Maria quer consolidar polo de defesa

Cidade da região Central busca aproveitar sua tradição militar para captar negócios dentro do segmento bélico
A cidade de Santa Maria, sede do Comando da 3ª Divisão de Exército, quer aproveitar a sua tradição militar para desenvolver negócios dentro do segmento bélico ou (como preferem chamar os empreendedores dessa área) de defesa. O superintendente executivo da Agência de Desenvolvimento de Santa Maria (Adesm), Diogo De Gregori, ressalta que a meta é desenvolver um polo desse setor no município.
Um dos fatores que sustenta essa perspectiva é a implantação do Centro de Desenvolvimento, Fabricação e Manutenção de Blindados da Krauss-Maffei Wegman (KMW). A construção do complexo da empresa alemã, fabricante dos blindados Leopard, já está em andamento. Segundo Gregori, a previsão é de que a unidade seja inaugurada até outubro deste ano. O dirigente comenta que o início das operações acontecerá a partir de um pavilhão destinado à manutenção dos blindados. Posteriormente, a planta se transformará em uma fábrica desses veículos e atendará a toda a América Latina. A KMW não divulga os valores envolvidos no empreendimento.
Outra iniciativa militar de interesse de Santa Maria é o Simulador de Apoio de Fogo (Safo), que será instalado no Campo de Instrução do Exército no município. Conforme o Ministério da Defesa, os simuladores são usados no adestramento dos oficiais, cadetes e praças da força terrestre. A ferramenta retrata de maneira fidedigna a realidade do terreno de combate – inclusive os fatores psicológicos, o desgaste físico e as alterações climáticas.
O Safo foi desenvolvido por indústrias brasileiras de defesa em parceria com a companhia espanhola Tecnobit. O simulador consiste em um software e funciona junto com maquinário operacional colocado em um ambiente desenvolvido especificamente para os exercícios militares. Os Safos funcionarão da seguinte forma: oito obuseiros (espécie de canhão de uso militar) adaptados com sensores de pontaria ficarão instalados no espaço do exercício. Neles, serão registradas informações dos tiros a serem desferidos de maneira simulada. Ao mesmo tempo, em outra sala, observadores com binóculos conferem em telas audiovisuais – parecidas com uma televisão – o percurso da bala após o disparo.
O passo seguinte, realizado pelos observadores, é fazer as correções de trajeto, a fim de melhorar a precisão do tiro. Esses dados são enviados a uma sala central – que fica também dentro da estrutura do simulador –, que transfere os dados de volta aos obuseiros e, assim, inicia-se outro ciclo. Cerca de 120 militares interagem com o simulador durante o exercício, que tem duração variável de acordo com ambientes reais de campos de tiro reproduzidos pelo software. Além disso, há nas simulações a participação de efetivo permanente de instrutores, monitores e auxiliares técnico-administrativos. Em Santa Maria, o término das obras do Safo está previsto para julho e as dependências ocuparão área de 4,5 mil metros quadrados. A unidade ficará subordinada ao Comando da 3ª Divisão de Exército. No total, foram investidos R$ 8,5 milhões em obras e equipamentos.
Seminário internacional vai divulgar oportunidades na área militar
Entre os dias 17 e 19 de novembro, Santa Maria realizará o seu primeiro seminário internacional de defesa. O superintendente executivo da Adesm, Diogo De Gregori, enfatiza que o objetivo é fazer a articulação entre entidades civis e militares para atuarem em parceria no setor de defesa e segurança.
“O que uma empresa precisa é ter mercado e estar próxima do cliente”, argumenta o dirigente. A cidade já recebeu a visita de representantes de companhias como a Indra, Tecnobit e CAE, entre outras. Gregori adianta que o desejo é que o governo do Estado insira o setor de defesa como área prioritária dentro da política industrial. Outra estratégia avaliada é fazer com que o parque tecnológico local torne-se provedor de soluções de defesa e segurança.
Santa Maria tem a vocação militar desde a sua origem, envolvida na demarcação de terras entre Portugal e Espanha. Ainda hoje, é possível perceber a forte presença do Exército e da Aeronáutica no local. Na base aérea da região, encontra-se o primeiro esquadrão de Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants) do Brasil.
Gregori salienta que Santa Maria é um município que verifica uma dependência muito grande do poder público. Em 2010, aproximadamente 40% do PIB da cidade (que chegou a cerca de R$ 3,7 bilhões) decorreram da universidade federal, das unidades militares e da prefeitura.


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