NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 11/05/2014
Forças Armadas mobilizam 30 mil soldados para proteger fronteiras antes da Copa ...
Exército, Marinha e Aeronáutica vão utilizar navios patrulha, helicópteros e aviões em operação ao longo dos 16.886 km de fronteira do Brasil com 10 vizinhos sul-americanos ...
As Forças Armadas mobilizaram neste sábado 30.000 de seu efetivo para patrulhar as fronteiras do Brasil e reforçar a segurança para a Copa do Mundo que começa no próximo mês, informou o Ministério da Defesa ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
AM integra Operação Ágata 8 para segurança em fronteiras durante Copa
Na Amazônia, mais de 10 mil homens das Forças Armadas integram ação. Países vizinhos devem colaborar com operação, diz Comando Militar.
A Operação Ágata 8 teve início neste sábado (11), no Amazonas. Mais de 10 mil homens das três forças armadas devem participar da ação que prevê reforçar a segurança das fronteiras do país durante a Copa do Mundo. A operação também oferece serviços cívico-sociais. Neste mês, três cidades do estado devem receber visitas das equipes.
Um dos objetivos da operação é impedir a entrada de pessoas ou grupos que possam atentar contra a segurança do país durante a Copa. A ação deve ser acompanhada por militares de outros países da região e até da Europa.
No total, 17 mil km de fronteira serão cobertos pela operação que é realizada pelo Ministério da Defesa. De acordo com o comandante militar da Amazônia, Guilherme Theóphilo Gaspar de Oliveira, a ação teve investimento de R$ 5 milhões. "É uma operação de integração que procura lutar contra crimes nas regiões fronteiriças", disse.
Segundo Oliveira, a operação conta com apoio da nações vizinhas. Há cerca de um mês, os serviços de inteligência das forças armadas identificaram os principais crimes cometidos nas regiões de fronteira com outros países, como construção de pistas clandestinas de pouso, narcotráfico e garimpo ilegal. "Já entramos em contato com os países e acordos foram fechados. Estamos preparados para qualquer tipo de situação", destacou o comandante.
Em todo o país, mais de 30 militares das forças armadas, além de homens das polícias estaduais e federais integram a operação. Conforme o comandante do 9º Distrito Naval, Domingos Savio Almeida Nogueira, a Marinha vai intensificar as atividades que realizadas diariamente pela instituição.
Além de reforçar a serguraça, as equipes oferecem ações civis e sociais, como atendimento médico-odontológico. Neste mês, três municípios do Amazonas devem ser visitados pela operação: Careiro, a partir deste sábado (10) a 12 de maio Barcelos entre 15 e 17 e Manacapuru 19 a 21.
Subdiretor de abastecimento da Aeronáutica, brigadeiro Sérgio Lins de Castro informou que o atendimento às comunidades será realizado com apoio da gestão de cada município. "Trata-se da integração com os postos médicos locais, além das secretarias de saúde municipais. Com este reforço, conseguiremos atender uma grande parte da população das cidades", disse.
Forças Armadas mobilizam 30 mil soldados para proteger fronteiras antes da Copa
Exército, Marinha e Aeronáutica vão utilizar navios patrulha, helicópteros e aviões em operação ao longo dos 16.886 km de fronteira do Brasil com 10 vizinhos sul-americanos
As Forças Armadas mobilizaram neste sábado 30.000 de seu efetivo para patrulhar as fronteiras do Brasil e reforçar a segurança para a Copa do Mundo que começa no próximo mês, informou o Ministério da Defesa.
Militares do Exército, Marinha e Aeronáutica vão utilizar navios patrulha, helicópteros e aviões para combater o tráfico de drogas e outras atividades de contrabando nos 16.886 quilômetros de fronteira do Brasil com 10 vizinhos sul-americanos.
"Como a operação se desenvolve ao longo de toda a fronteira terrestre, as tropas contarão com centros montados nos Comandos Militares da Amazônia, em Manaus; do Oeste, em Campo Grande; do Norte, em Belém; e do Sul, em Porto Alegre", informou o ministério em comunicado.
O Brasil convidou os líderes das 31 seleções que virão ao país para disputar a Copa do Mundo para assistir aos jogos da competição, o que aumenta a preocupação com a segurança envolvendo o torneio.
A Força Aérea Brasileira vai impor zonas de restrição aérea sobre os estádios durante os 64 jogos do Mundial, que será realizado entre 12 de junho e 13 de julho em 12 cidades.
Há uma preocupação também com a violência decorrente de manifestações, como aconteceu nos protestos de junho do ano passado durante a Copa das Confederações.
A operação é parte do Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), criado por decreto da presidenta Dilma Rousseff, em junho de 2011. Acontece sob a coordenação do Ministério da Defesa e comando do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). A execução cabe às Forças Armadas. Antes de a operação ser deflagrada, o governo brasileiro manteve contato com os países vizinhos para o repasse de informações sobre o emprego do aparato militar.
Como a operação se desenvolve ao longo de toda a fronteira terrestre, as tropas contarão com centros montados nos Comandos Militares da Amazônia (CMA), em Manaus (AM); do Oeste (CMO), em Campo Grande (MS); do Norte (CMN), em Belém (PA); e do Sul (CMS), em Porto Alegre (RS). Nesses locais, atuarão conjuntamente militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea Brasileira (FAB).
Operação Ágata
Em dois anos, o Ministério da Defesa já realizou sete edições da Operação Ágata. A faixa de fronteira situa-se 150 quilômetros a partir da divisa. Esse território compreende 27% do território nacional, onde estão 710 municípios, sendo 122 cidades limítrofes e 588 não limítrofes.
A fronteira tem 16.886 quilômetros de extensão, sendo 7.363 quilômetros de linha seca e 9.523 quilômetros de rio, lagos e canais. São 23.415 quilômetros de rodovias federais. Os estados de fronteira são: Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os países vizinhos são: Guiana Francesa, Guiana, Suriname, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru, Paraguai, Argentina e Uruguai.
Além do combate aos ilícitos, a Ágata contempla também Ações Cívico-Sociais (Acisos), que consistem em atividades como atendimento médico, odontológico e hospitalar aos locais onde concentram famílias carentes. De acordo com o balanço integrado, as sete edições da Ágata resultaram em mais de 280 mil procedimentos de saúde, 57.698 atendimentos médicos e 55.230 odontológicos. Cerca de 9 mil pessoas foram vacinadas e distribuídos 219.003 medicamentos.
Forças Armadas estão prontas para a Copa, diz ministro
Cardozo afirma que forças vão para as ruas se houver paralisações no Mundial e critica atuação seletiva da oposição em CPIs
BRASÍLIA - Às vésperas da Copa do Mundo, com brigas na Polícia Federal, ameaças de greve e novos protestos, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, acredita no "espírito patriótico" dos agentes federais, mas adianta que, se houver paralisação durante o Mundial, as Forças Armadas estarão de prontidão para entrar em ação.
Assíduo frequentador de reuniões políticas no Palácio do Planalto, o ministro avalia que o Congresso não pode ser "seletivo" na abertura de Comissões Parlamentares de Inquérito para investigar irregularidades com dinheiro público. "Tudo tem de ser posto em pratos limpos", disse ao Estado.
Assíduo frequentador de reuniões políticas no Palácio do Planalto, o ministro avalia que o Congresso não pode ser "seletivo" na abertura de Comissões Parlamentares de Inquérito para investigar irregularidades com dinheiro público. "Tudo tem de ser posto em pratos limpos", disse ao Estado.
A operação Lava Jato deu combustível à CPI da Petrobrás e desgastou o governo. O Ministério da Justiça perdeu o controle da disputa de grupos na PF?
Quando a Polícia Federal investiga adversários do governo, há quem diga que ela é um braço do PT. Recentemente, nós tivemos o indiciamento, num processo em Minass, de um integrante da oposição (Pimenta da Veiga, pré-candidato do PSDB ao governo de Minas) e vi um dos (pré-)candidatos à Presidência (Aécio Neves) dizer que a PF estava se transformando num instrumento de ação política. Porém, quando a PF investiga pessoas da base de sustentação do governo, a pergunta é: "Mas vocês não controlam a Polícia Federal?" É curioso.
O governo tenta segurar a CPI da Petrobrás, mas defende a CPI dos metrôs, que atinge o PSDB. Não é uma contradição?
O que me parece contraditório é querer jogar luz sobre certos fatos e apagar outros. Quando a oposição pede investigação de algo, diz que a CPI é necessária para a defesa da ética e do País. Mas quando o dinheiro público é alvo de acusações de desvio em Estados governados pela oposição, o discurso é de "uso eleitoral". Sinceramente, acho que todas as investigações estão sendo feitas pela PF - no caso do cartel pelo Cade -, pela Controladoria-Geral da União, pelo Tribunal de Contas. O Congresso tem autonomia para decidir que casos vai investigar. Agora, é preciso coerência. Se o Congresso quer investigar tudo aquilo que já está sendo investigado, que faça, mas também não seja seletivo. Não faça um corte político nem queira jogar debaixo do tapete o que não quer que seja investigado. Temos visto muito isso em certos Estados que têm problemas e onde as CPIs, por força da maioria parlamentar, são simplesmente arquivadas.
O sr. está falando do Estado de São Paulo?
Não vou mencionar nomes, mas todos nós que acompanhamos a política sabemos de alguns Estados que jamais fazem uma CPI, por mais escandalosos que sejam os fatos. Tudo tem de ser investigado. Tudo tem de ser colocado em pratos limpos.
A oposição acusa o Cade de ter feito vazamentos seletivos nas apurações sobre o cartel do Metrô em São Paulo, para prejudicar o PSDB. Como o sr. responde?
Basta olhar os fatos para ver que não houve qualquer vazamento seletivo por parte do Cade, que fez uma investigação séria. Ficou claro para a opinião pública que essa polêmica não passava de diversionismo.
As investigações da Lava Jato também atingiram petistas, como o ex-vice-presidente da Câmara André Vargas e sugeriram envolvimento do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo paulista...
No caso do ex-ministro Padilha é importante que se diga que ele não está sendo investigado pela PF. Isso é um absurdo. O que houve foi a divulgação de um diálogo de duas pessoas, no qual se fazia referência ao nome do ex-ministro. Nesse caso específico, o juiz responsável pelas apurações quebrou o sigilo dos autos e todos puderam ter acesso ao que estava lá colocado. Não posso dizer que nesse caso tenha havido vazamento seletivo.
A presidente Dilma é o alvo número um da CPI da Petrobrás?
A oposição tem na presidente Dilma uma adversária. Uma pessoa que tem sua honestidade, capacidade de gestão e de atuação notoriamente reconhecidas. É natural que a oposição tenha dificuldade de enfrentar, numa disputa eleitoral, uma liderança como a presidente. Vejo esses ataques como um ato de desespero.
Mas a aprovação do governo federal vem caindo em todos os cenários...
Já caiu no ano passado, voltou a subir, cai em um momento, subirá em outro. Estou absolutamente confiante que o que determina ascensões ou quedas pontuais em pesquisas são questões conjunturais e momentâneas. Eu acho que nas urnas teremos um resultado positivo.
Muitos policiais falam em paralisar as atividades durante a Copa. Se isso acontecer, como o governo vai garantir a segurança?
Eu não creio que policiais federais paralisem as atividades durante a Copa do Mundo. O Supremo Tribunal Federal já decidiu pela inconstitucionalidade de greves de policias militares e entendeu que essa regra se aplica também à polícia judiciária. Portanto, é ilegal a greve de corporações armadas. Além disso, imaginar que brasileiros queiram sujar o nome de sua Pátria no exterior, prejudicar o Brasil na hora da Copa, no momento em que temos de mostrar ao mundo que este país tem competência para fazer um grande evento, é algo impensável. Eu acredito no espírito patriótico.
No caso de haver paralisação, as Forças Armadas podem ser convocadas?
O plano de segurança da Copa do Mundo envolve todas as análises possíveis de ocorrências. Se eventualmente nós tivermos alguma paralisação, o que não acredito, as Forças Armadas já têm homens e mecanismos para evitar que situações desta natureza afetem a segurança da Copa.
Apuração de acidentes aéreos será feita de maneira sigilosa
Dados contidos nas caixas-pretas dos aviões, assim como as informações prestadas voluntariamente por testemunhas, em caso de investigações de acidentes aéreos, serão sigilosos a partir de agora. A determinação faz parte de lei que a presidente Dilma Rousseff sancionou na última sexta-feira.
Pela nova lei, as pessoas que se dispuserem a prestar informações durante o procedimento de investigação aeronáutica ficarão protegidas e não poderão ser enquadradas criminalmente. Isso porque os dados têm por objetivo apenas identificar fatores que levaram ao acidente, e devem servir para estabelecer normas que evitem a ocorrência de novas tragédias.
Caso a Justiça e a polícia queiram identificar responsabilidades em fato específico que esteja sob apuração do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), um outro inquérito terá de ser aberto.
Governo manda exército para a fronteira a um mês da Copa do Mundo
Cerca de 30 mil efetivos das Forças Armadas foram enviados neste sábado para as fronteiras do Brasil com os países vizinhos. A medida faz parte do programa do Governo Federal para garantir a segurança na Copa do Mundo de 2014.
A operação batizada de Ágata 8 tem a participação de efetivos do Exército, Marinha e Aeronáutica. Ela se estende pelos 16.886 km de fronteira do Brasil com nove países sul-americanos e a Guiana Francesa. Participarão agentes das polícias federal, rodoviária federal e militar, bem como profissionais de agências governamentais.
Segundo o Governo Federal, esta é a maior mobilização realizada pelo Estado no combate a crimes de norte a sul do país, entre Oiapoque, no Amapá, e Chuí, no Rio Grande do Sul.
"Ágata 8 acontece às vésperas da Copa do Mundo, competição esportiva que será realizada em 12 cidades-sede, em todas as regiões do país. Em função do evento, o Ministério da Defesa optou por uma mobilização que envolvesse toda a faixa de fronteira terrestre", informa nota do Governo Federal.
Durante a mobilização, militares estarão trabalhando no combate aos crimes fronteiriços como narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, contrabando de veículos, imigração e garimpo ilegais.
Faltando um mês para a Copa, Brasil envia 30 mil militares para as fronteiras
Marinha, Exército e Aeronáutica participam da operação que deve durar até o final da Copa
As Forças Armadas iniciaram neste sábado (10) uma operação de fiscalização nas fronteiras com a participação de 30 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e que este ano integram o esquema de segurança da Copa do Mundo, que começa em 33 dias.
Trata-se da Operação Ágata 8, uma mobilização especial que as Forças Armadas realizam anualmente nos 16.886 quilômetros de fronteiras com outros dez países sul-americanos e que este ano foi incluída nos planos de segurança do Mundial, informou o Ministério da Defesa em comunicado.
A operação começou pela manhã deste sábado (10), se estenderá até o final da Copa e conta com a participação não apenas de militares do Exército, da Marinha e da Força Aérea, mas também da Polícia Militar, da Polícia Rodoviária, da Polícia Federal e de outros organismos, como a Alfândega e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
— A Ágata é a maior mobilização realizada pelo Estado no combate aos ilícitos de Norte a Sul do país, entre Oiapoque (AP) e Chuí (RS) — diz o comunicado do Ministério da Defesa.
A nota esclarece que as autoridades dos países vizinhos foram informadas previamente sobre a intensa mobilização militar. De acordo com o ministério, diante dos compromissos assumidos pelo país para organizar um Mundial que será disputado em 12 cidades de diferentes regiões do país, o governo decidiu que a oitava edição de Ágata se estendesse a todas as fronteiras terrestres e não apenas a uma parte.
A operação de 2014 é semelhante em extensão, mas não em números, à realizada no ano passado pouco antes de o país sediar a Copa das Confederações, considerada preparatória para o Mundial. O objetivo da mobilização militar é combater os principais crimes fronteiriços: narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, contrabando de veículos, imigração e garimpo ilegais.
O Ágata 8 é coordenado de oito centros de comando em cidades próximas às fronteiras como Manaus e Belém, no Norte; Campo Grande, no Oeste; e Porto Alegre, no Sul.
A Marinha mobilizou navios de patrulha fluvial e navios de assistência hospitalar, assim como helicópteros UH-12 (Esquilo), lanchas, balsas e agências escolas flutuantes.
O Exército, por sua vez, pôs em operação membros de diferentes batalhões de Infantaria de Selva, Infantaria de Fronteira e Mecanizado, assim como unidades de Engenharia, Cavalaria, Logística, Aviação, e Comunicações e Guerra Eletrônica. Segundo o Ministério da Defesa, a chamada faixa de fronteira, ou seja, todo o território brasileiro a menos de 150 quilômetros da fronteira, compreende 27% da extensão do país e abrange 122 municípios limítrofes e 588 não limítrofes.
Além das fronteiras, as Forças Armadas também serão mobilizadas nas cidades sedes do Mundial para garantir a segurança durante o evento.
A operação planejada pelo governo para garantir a segurança das fronteiras durante a Copa, que prevê a mobilização de 170 mil policiais e soldados e investimentos de R$ 1,9 bilhão, é a maior já realizada para um campeonato da Fifa, segundo fontes oficiais. Na operação participarão 150 mil agentes dos diferentes corpos de Polícia e das Forças Armadas, assim como 20 mil agentes de segurança privada que atuarão dentro dos estádios.
Operação Ágata 8 terá mais de 30 mil homens em ação conjunta de 11 países
No total, 16.886 quilômetros de fronteira - desde a Amazônia até o Sul do país - serão patrulhados pelos militares
MANAUS – Tráfico de drogas, armas, animais, invasão à terras indígenas, crimes ambientais, imigração ilegal. Realizada em pontos estratégicos da fronteira do Brasil, a Operação Ágata chega à 8ª edição com o objetivo de inibir a incidência dessas práticas no país. Este ano, a operação militar abrangerá 16.886 quilômetros, em conjunto com mais dez países sul-americanos. A iniciativa faz parte do Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), criado em 8 de julho de 2011 e coordenado pelo Ministério da Defesa e comando do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA).
O contato com os países vizinhos é feito com antecedência mínima de 30 dias. Os 10 países que atuarão em conjunto são: Uruguai, Argentina, Paraguai, Peru, Bolívia, Venezuela, Colômbia, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. Além disso, oficiais de países da Europa, como Portugal, acompanharão a operação.
Um total de 30 mil militares do Exército, Marinha e Força Aérea Brasileira farão a patrulha. As Forças Armadas contarão com a participação das polícias federal, rodoviária federal, militar, justiça, órgãos ambientais e de agências governamentais. Um total de 10 batalhões desdobrados em 24 pelotões de fronteira atuarão nas áereas à serem monitoradas.
As tropas contam com centros montados nos Comandos Militares da Amazônia (CMA), em Manaus; do Oeste (CMO), em Campo Grande (MS); do Norte (CMN), em Belém (PA); e do Sul (CMS), em Porto Alegre (RS). A faixa de fronteira situa-se 150 quilômetros a partir da divisa e compreende 27% do território nacional onde estão 710 municípios. Os estados de fronteira são Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
Copa do Mundo e Parintins
Às vésperas da Copa do Mundo de Futebol, a operação envolve toda a faixa de fronteira terrestre, assim como na Ágata 7, durante a Copa das Confederações. De acordo com o comandante militar da Amazônia, general Guilherme Theophilo, serão duas forças de contingência separadas durante o período: uma para a Operação Ágata 8 e outra para a capital do Amazonas. “Para a Operação Copa do Mundo nós temos uma mobilização que vem dos grandes centros, como Rio Branco, Porto Velho e Boa vista, para reforçar a segurança da nossa cidade”.
Um dos destaques é para as vistorias e autorizações para barcos circularem durante o período das festividades do Boi-Bumbá de Parintins, que garantem segurança para o trabalhador e para a população. “O povo daqui já conhece. Quem tem embarcação, vai para Parintins, já conhece esse procedimento”, afirmou o comandante do 9º Distrito Naval, o vice-almirante Domingos Savio. “Infelizmente, sabemos que os ilícitos ocorrem. A Marinha, nesta operação, não fará nada mais do que já é condicional e praticado no dia a dia. Faremos a inspeção naval, como se fosse o detran nas estradas. Isso vai gerar, nós temos certeza, uma sensação de segurança na proximidade dos grandes eventos”, completou o vice-almirante.
O general Theophilo afirmou que os municípios não precisam se preocupar com os militares, bem como as comunidades indígenas e áreas de conservação, que “serão preservadas como sempre foram”. Para os representantes das forças armadas brasileiras reunidos em coletiva na manhã deste sábado, qualquer grama de cocaína que for retirada de circulação será um ganho social. “O objetivo principal é barrar, não deixar entrar em nosso território. Imagine o ganho social que é tirar de circulação a droga, a munição, o armamento, que estaria chegando dos grandes centros”, disse o comandante militar.
O vice-almirante Savio pediu que a população colabore com as operações. Também estiveram presentes para esclarecimentos das ações o chefe do Estado Maior do CMA, general de brigada Ubiratan Poty, e o subdiretor de abastecimento e chefe do Comando Logístico da Área de Operações, brigadeiro intendente Sérgio Lins de Castro. O Ministério da Defesa divulgará balanços parciais da Operação Ágata nos dias 15 e 22 de maio. A duração das atividades depende dos resultados, por tanto ainda não tem data para encerramento.
Ações cívico-sociais
Integrada à Operação Ágata 8, a 12ª Região Militar realizará atendimentos médicos, odontológicos, teste rápido de glicose e tipagem sanguíneae e assistência social nos municípios de Barcelos, Manacapuru e Careiro da Várzea no mês de maio. A primeira cidade onde a Ação Cívico-Social (Aciso), coordenada pelo Ministério da Defesa, acontecerá, é Careiro da Várzea, com início neste sábado (10) até dia 12 de maio.
Os atendimentos serão feitos na Unidade de Saúde Antonio Maia Barbosa de Careiro da Várzea, no Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) do 9°Distrito Naval. Um navio pode atender cerca de 400 pessoas por dia. As atividades serão coordenadas e executadas pelo 12° Batalhão de Suprimento do Exército Brasileiro.
Barcelos receberá a Aciso de 15 a 17 de maio de 2014, com atividades desenvolvidas pelo 3° Batalhão de Infantaria de Selva. E Manacapuru terá os serviços da Aciso de 19 a 21 de maio, com atividades executadas pela Companhia de Comando da 12ª Região Militar.
Com 30 mil militares, Operação Ágata 8 atuará na fronteira
As Forças Armadas do Brasil desencadearam a partir deste sábado uma nova etapa para busca e apreensão de drogas na extensão da fronteira: a Operação Ágata 8. A ofensiva contará com 30 mil militares da Marinha, Exército e Aeronáutica. Além da busca por entorpecentes, as forças de segurança nacional se mobilizaram para combater o contrabando, crimes ilegais, tráfico de armas, imigração e garimpo ilegal.
Em sua oitava edição, a Operação Ágata faz parte do Plano Estratégico de Fronteiras (PEF) e envolve 12 ministérios e 20 agências governamentais, além do ministério da Defesa que coordena as ações ao lado do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) e das forças de segurança federais, estaduais e municipais.
Entre as ações são feitas: vigilância do espaço aéreo, operações de patrulha e inspeção nos principais rios e estradas que servem de via de entrada no País.
A operação é previamente avisada aos dez países que fazem fronteira com o Brasil, devido a movimentação bélica envolvida.
As Forças Armadas também atuam com atividades cívicas durante as tarefas, como atendimento médico, odontológico e hospitalar em regiões carentes. Nas últimas sete edições 280 mil procedimentos de saúde foram realizados e 219 mil medicamentos distribuídos pelos militares.
A Ágata 8 não tem data estipulada para terminar. Em sua última versão, a Ágata 7 conseguiu apreender 25 toneladas de drogas durante seus 19 dias de vigência.
DEFESA NET
Ágata 8: Operação mobiliza 30 mil militares nos 17 mil km da fronteira brasileira
As Forças Armadas iniciaram na manhã deste sábado (10) a Operação Ágata 8 em toda a extensão da fronteira brasileira com os dez países sul-americanos, o equivalente a 16.886 quilômetros. Este ano, a ação conta com 30 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
Além desse total, participam agentes das polícias federal, rodoviária federal e militar, bem como profissionais de agências governamentais. A Ágata é a maior mobilização realizada pelo Estado no combate aos ilícitos de Norte a Sul do país, entre Oiapoque (AP) e Chuí (RS).
A operação é parte do Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), criado por decreto da presidenta Dilma Rousseff, em junho de 2011. Acontece sob a coordenação do Ministério da Defesa e comando do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). A execução cabe às Forças Armadas.
Antes de a operação ser deflagrada, o governo brasileiro manteve contato com os países vizinhos para o repasse de informações sobre o emprego do aparato militar.Informações
A Ágata 8 acontece às vésperas da Copa do Mundo, competição esportiva que será realizada em 12 cidades-sede, em todas as regiões do país. Em função do evento, o Ministério da Defesa optou por uma mobilização que envolvesse toda a faixa de fronteira terrestre, assim como ocorreu na Ágata 7 (por causa da Copa das Confederações, na época).
Durante a mobilização, militares estarão atentos aos principais crimes transfronteiriços como narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, contrabando de veículos, imigração e garimpo ilegais.
Forças Armadas
Como a operação se desenvolve ao longo de toda a fronteira terrestre, as tropas contarão com centros montados nos Comandos Militares da Amazônia (CMA), em Manaus (AM); do Oeste (CMO), em Campo Grande (MS); do Norte (CMN), em Belém (PA); e do Sul (CMS), em Porto Alegre (RS). Nesses locais, atuarão conjuntamente militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea Brasileira (FAB).
A Marinha empregará, durante toda a Ágata, navios patrulha fluvial e de assistência hospitalar, helicópteros UH-12 (Esquilo), lanchas, balsas e agências escola flutuantes. Participam da operação os Distritos Navais das cidades envolvidas; capitanias, agências, delegacias e destacamentos fluviais; e grupamento de fuzileiros navais.
Já o Exército atuará no período da operação com efetivo de brigadas e batalhões de Infantaria de Selva, de Fronteira e Mecanizado; além de unidades militares de Engenharia, Cavalaria, Logística, Aviação e Comunicações e Guerra Eletrônica. A Força Terrestre desenvolverá ações de bloqueios de rodovias montados em pontos estratégicos nas áreas de ação delimitadas na Ágata.
No caso específico da FAB, o planejamento está a cargo do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra). O órgão é responsável em garantir a soberania do espaço aéreo nacional.
Operação Ágata
Em dois anos, o Ministério da Defesa, por meio do EMCFA, já realizou sete edições da Operação Ágata. A faixa de fronteira situa-se 150 quilômetros a partir da divisa. Esse território compreende 27% do território nacional onde estão 710 municípios, sendo 122 cidades limítrofes e 588 não limítrofes.
A fronteira tem 16.886 quilômetros de extensão, sendo 7.363 quilômetros de linha seca e 9.523 quilômetros de rio, lagos e canais. São 23.415 quilômetros de rodovias federais. Os estados de fronteira são: Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os países vizinhos são: Guiana Francesa, Guiana, Suriname, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru, Paraguai, Argentina e Uruguai.
Além do combate aos ilícitos, a Ágata contempla também Ações Cívico-Sociais (Acisos), que consistem em atividades como atendimento médico, odontológico e hospitalar aos locais onde concentram famílias carentes. De acordo com o balanço integrado, as sete edições da Ágata resultaram em mais de 280 mil procedimentos de saúde, 57.698 atendimentos médicos e 55.230 odontológicos. Cerca de 9 mil pessoas foram vacinadas e distribuídos 219.003 medicamentos.
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