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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 14/04/2014

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Marinheiras de primeira viagem ...


Mais antiga instituição de ensino superior do país, a Escola Naval recebe inédita turma de mulheres ...

Grampos coloridos de cabelo, cadernos cheios de enfeites e estojos de maquiagem revelam que um cômodo em especial, com seis beliches, é um território à parte na Escola Naval, situada na Ilha de Villegagnon, ao lado das pistas do Aeroporto Santos Dumont ...




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


FANTÁSTICO



Fantástico acompanha buscas para encontrar desaparecidos de bimotor

O Fantástico acompanhou o passo a passo de uma busca incansável por cinco vidas em uma das regiões mais isoladas da Floresta Amazônica. 
O Fantástico acompanhou o passo a passo de uma busca incansável em uma das regiões mais isoladas da Floresta Amazônica. Uma busca por cinco vidas.
Equipes da Força Aérea Brasileira (FAB) já vasculharam milhares de quilômetros de selva, por terra e pelo ar, mas o mistério continua: o que teria acontecido com o avião bimotor que sumiu no Pará há quase um mês?
“Cada dia que passa, mais sofrimento que fica”, diz Ramiro Aguiar, pai de Luciney Aguiar.
“Achar que eles possam estar bem ou então que estejam precisando muito da gente, se estão machucados, a gente não sabe o que aconteceu”, diz Marilia Esquerdo, mulher do comandante Feltrim.
“Fica até difícil falar sobre isso sem encher os olhos de lágrimas”, emociona-se Andressa Aguiar, sobrinha de Luciney.
Terça-feira, 18 de março. O bimotor Beechcraft, modelo Baron, era pilotado pelo comandante Luís Feltrin, de 53 anos e com mais de 30 de experiência em voos na Amazônia.
Além do piloto, estavam no avião quatro funcionários da Secretaria Especial de Saúde Indígena: o motorista Ari Lima e as técnicas de enfermagem Raimunda Lúcia da Silva Costa, Rayline Sabrina Brito Campos e Luciney Aguiar de Sousa.
A viagem, de cerca de 300 quilômetros, entre Itaituba e Jacareacanga, no sudoeste do Pará, tinha duração prevista de 55 minutos. A 12 minutos do pouso, o piloto chamou o operador da pista da Infraero em Jacareacanga para saber como estava o tempo na região.
“Foi informado ao comandante que estava chovendo na vizinhança e que a visibilidade se restringindo. Não havia condições de pouso em condições visuais”, afirma Jetson Gomes, operador da Infraero em Jacareacanga.
Faltando seis minutos para a aterrissagem, o comandante Feltrin tenta falar com o piloto Dário Correia, que havia decolado pouco depois dele.
“Ele só me disse que estava monomotor, que o motor esquerdo havia parado. Eu ainda pedi para ele me confirmar a mensagem, porque eu estava com o rádio muito baixo. Ele confirmou que o motor esquerdo havia parado”, conta o piloto Dário Correia.
Quase ao mesmo tempo, uma das passageiras, a técnica de enfermagem Rayline, envia uma mensagem de celular para o tio, alertando sobre a pane: "Tio, tô em um temporal e o motor parou. Avisa à mãe que amo muito todos. Tô aflita, tô em pânico... Se eu sair bem, aviso. Tô perto de JKRE (uma abreviação de Jacareacanga). Reza por nós, não avisa a tia ainda".
Um minuto depois, a segunda mensagem: "O motor tá parando. Socorro, tio".
“Passei uma mensagem para ela de volta. Aí, não teve retorno, nada. Liguei e não consegui mais nada”, lembra Rubélio Santos, tio da Rayline.
Às 12h50, Luís Feltrin entra em contato com Dário pela última vez, dizendo que o segundo motor também tinha parado.
“Infelizmente, após ele dizer que o motor direito estava parando também, eu perdi contato com ele”, conta Dário Correa.
O bimotor sumiu dos radares às 12h53. Sempre que chegava de viagem, o comandante Feltrin ligava para a mulher, que estranhou a demora dessa vez.
“O telefone chamou até cair na caixa-postal. Depois de cinco minutos, eu liguei de novo e estava fora de área”, conta Marilia Esquerdo.
O Fantástico passou três dias no meio da Floresta Amazônica para acompanhar, com exclusividade, as buscas. Do alto, se percebe que a região é uma das mais isoladas da Amazônia.
No caminho entre as duas cidades existem vários parques e reservas florestais, ou seja, são áreas preservadas, de mata nativa. Além disso, é uma região de serra, montanhosa, por isso é muito difícil encontrar alguma área descampada, onde seja possível fazer um pouso de emergência se houver um problema no avião.
“Estamos no inverno amazônico, chove muito, inclusive este ano está chovendo até demais nessa região. Então, fica muito difícil voar com esses aviões pequenos. Você não tem muito apoio de solo, de pista, de controle”, explica o piloto Cláudio Collere.
Ao descer em Jacareacanga, a equipe de reportagem encontrou no aeroporto vários parentes dos desaparecidos. Os quatro passageiros iam levar medicamentos para aldeias indígenas, passariam vinte dias trabalhando na floresta.
“Depois que entrei no computador é que eu vi a foto dela com mais duas pessoas, duas técnicas de enfermagem, que tinham caído o avião. Aí, na mesma hora, liguei para os meus parentes de Itaituba para saber se era verdade. Aí, me avisaram que era verdade”, afirma João Vitor de Souza, filho de Luciney.
“Gosta demais do que faz. Eu digo que gosta porque acredito que eles estão vivos e esperando a nossa ajuda e o resgate”, diz Sidney Aguiar, irmã de Luciney.
As buscas são coordenadas pela FAB. Um avião P3-Orion, que possui sensores capazes de detectar partes metálicas na mata e no fundo do mar, sobrevoou a região. Até agora, foram 192 horas de voos sobre 23 mil quilômetros quadrados.
A mata é muito densa. Do alto, percebe-se que a copa das árvores forma uma espécie de cobertura que prejudica muito a visualização.
A equipe de reportagem acompanhou também a missão de busca por terra. Quinta-feira, 10 de abril. O tempo amanheceu fechado. A equipe percorreria 30 quilômetros de Rodovia Transamazônica nessas condições até se encontrar com uma das equipes que estão vasculhando a mata para tentar localizar o avião.
De acordo com o tenente, na área alagada tem uma grande ocorrência de cobras, insetos e outros animais. “Porco-do-mato, que é muito perigoso. Sempre que a gente anda nessa região, procura andar armado, para proteger a nossa equipe”, afirma o tenente Tiago Vilhena, do Corpo de Bombeiros.
A chuva forte prejudica muito o trabalho de buscas. “Prejudica porque, se na floresta existir algum rastro, com a chuva já vai deixar de existir. Vai ficar complicado agora. Se a pessoa tiver algum conhecimento da floresta, ela consegue, porque a selva oferece alimento e oferece água. Mas se a pessoa não conhecer a selva, fica complicado. É muito quente, muito úmido, você transpira bastante e desidrata muito rápido”, ressalta o tenente.
A equipe de resgate já percorreu 50 quilômetros de selva durante mais de 200 horas, mas o número de militares – são cerca de 25 - é considerado pequeno pelas famílias das vítimas.
“Tempo é vida. Se eles estiverem vivos na mata, quanto mais tempo demorar, um dia a mais é um dia a menos”, diz Jéssica Feltrin, filha do comandante Feltrim.
Jéssica juntou R$ 19 mil em doações para oferecer uma recompensa a quem encontrar o avião.
“Muitos deixam seus trabalhos, entram na mata para procurar a aeronave. Outros que não podem fazer isso doam. Muita gente doando suprimento e equipamentos, como bota, facão”, conta Jéssica.
“A gente tem esperança que um dia eles vão ser encontrados. Que seja logo”, diz a mulher do piloto Feltrin.
“É nisso que a gente se apega, para não ter que desistir”, diz Sidney, irmã de Lucy.

Ave é sugada por turbina de avião e decolagem é cancelada, em Goiânia


Pista do Aeroporto Santa Genoveva ficou interditada por 35 minutos. Tam informa que os passageiros estão recebendo a assistência necessária.

Um avião da companhia Aérea Tam teve a decolagem cancelada após um pássaro atingir a turbina esquerda da aeronave no início da tarde deste sábado (12). O voo saia de Goiânia com destino ao aeroporto de Garulhos, em São Paulo. O avião se preparava para decolar quando a ave foi sugada pela turbina e o comandante teve que reduzir a velocidade até parar e cancelar o procedimento.
De acordo com os passageiros, após o avião ter freado, o piloto informou a todos que não seria possível seguir viagem, pois o acidente teria provocado problemas na aeronave. O avião precisou ser rebocado até uma área segura, para que os passageiros pudessem desembarcar e a aeronave fosse vistoriada. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que o Aeroporto Santa Genoveva ficou fechado por 35 minutos, para que o avião fosse retirado.
De acordo com a companhia aérea Tam, por medida de segurança, a aeronave passará por uma inspeção técnica e que os passageiros estão recebendo toda a assistência necessária. Ainda segundo a Tam, os clientes seguirão ainda neste sábado para São Paulo em um novo voo da empresa. Sobre os passageiros que fariam conexão para outros destinos, a Tam esclareceu ainda que a empresa vai remarcar a viagem dos clientes para os próximos voos da companhia.
Ao todo, quatro voos atrasaram e outros dois foram cancelados, segundo a Infraero.

Voo que seguia de SP para Nova York faz pouso de emergência nos EUA


Piloto pousou em Norfolk, no estado da Virgínia. Apresentadora Luciana Gimenez estava no avião.

Um avião da companhia American Airlines que seguia de São Paulo para Nova York (EUA) precisou fazer um pouso de emergência na manhã deste sábado (12) em Norfolk, no estado da Virgínia, segundo a emissora de TV "Wavy".
A apresentadora Luciana Gimenez estava no voo e publicou fotos em sua conta no Instagram após o pouso não programado na Virgínia.
O piloto do voo AA 950 relatou que realizou o pouso de emergência após uma luz indicando problema mecânico surgir no painel do Boeing 777-200. O avião aterrissou com segurança por volta das 6h20 em Norfolk.
De acordo com a emissora de TV, a companhia enviou outro avião para levar os passageiros para Nova York.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


"Tapeação" nos aeroportos



Pode ter sido apenas um ato falho, mas a gafe do presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Gustavo do Vale, ao dizer que é possível "tapear" as atrasadíssimas obras nos aeroportos, para que não atrapalhem os turistas durante a Copa do Mundo, definiu com precisão vernacular a gestão petista na área aeroportuária. "Tapear", conforme o Aurélio, significa "enganar, iludir, lograr, burlar, embaçar".
Vale referiu-se especificamente às obras do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, região metropolitana de Belo Horizonte. Pelo que se depreende de suas explicações, "tapear" significa isolar os setores ainda inacabados daquele terminal para que o aeroporto possa funcionar, mesmo de modo precário.
"Reconheço que as obras não ficarão com aquilo que prevíamos para a Copa", disse Vale. "Podemos "tapear" (sic) as obras de modo que melhore a operacionalidade sem terminar ela como um todo. Em determinada área que está em obra, você isola aquela área, mas libera outras áreas onde as obras já terminaram." Isso significa que os turistas serão recebidos em Confins - e em outros terminais - conforme o famoso "jeitinho brasileiro".
Em janeiro passado, o ministro da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Moreira Franco, já admitia, ante as evidências, que seria necessário "construir alternativas" para driblar os problemas nos aeroportos. Até "puxadinhos" de lona e com estrutura pré-fabricada estão nos planos do governo para dar aos terminais condições mínimas.
A declaração do presidente da Infraero, portanto, não é uma aberração. Faz parte do discurso oficial, adotado desde que ficou claro, mesmo para os patrioteiros mais otimistas, que as obras nos aeroportos sofreriam atrasos - apesar dos sete anos que o País teve para se organizar para a Copa. Mas os problemas relativos ao Mundial mascaram questões de fundo, muito mais relevantes, a começar pelo modelo de concessão dos aeroportos.
O caso de Confins é exemplar. O terminal foi arrematado em novembro pelo consórcio BH Airport, formado pelos operadores Flughafen München e Flughafen Zürich em sociedade com a construtora CCR. Assim como aconteceu em outros contratos de aeroportos celebrados pelo governo Dilma, o BH Airport ficará com 51%, enquanto a Infraero deterá 49%.
O problema desse modelo é que ele impõe à Infraero significativa perda de receita - como aconteceu quando foi reduzida sua participação nos lucrativos aeroportos de Guarulhos, de Viracopos e de Brasília, dos quais detinha 100%. Como a empresa administra dezenas de aeroportos deficitários e ainda terá de injetar recursos para pagar sua parte nos investimentos projetados nos aeroportos dos quais será sócia, é presumível que a situação de suas contas, já dramática, torne-se crítica.
Assim, conforme já se admite na Infraero, serão necessários cortes de gastos que vão afetar desde a manutenção de ar-condicionado até o sistema elétrico que alimenta sistemas de auxílios visuais e de navegação aérea, com riscos à segurança. Ademais, conforme constatou o Tribunal de Contas da União, a Infraero ainda não tem estrutura de gestão para administrar sua participação nesses negócios.
Um vexame na Copa do Mundo é, como se vê, o menor dos problemas. Serão apenas 30 dias, nos quais o País será testado em diversas frentes e provavelmente se sairá bem em algumas - talvez seja até campeão - e não tão bem em outras. Pouco importa. O que interessa é que os atuais problemas nos aeroportos são apenas parte de um erro muito mais amplo: o modelo de concessão transformou a lucrativa Infraero - que nunca foi eficiente - numa empresa em crise.
Na solenidade em que assinou o contrato de Confins, Dilma disse que o objetivo desse modelo danoso é "providenciar a modernização" do setor. Eis, portanto, o que é "tapeação": empreender uma "privatização" que, para não parecer privatização, onera os cofres públicos, prejudica estatais e não resulta necessariamente em melhoria dos serviços.

REVISTA VEJA


Marinheiras de primeira viagem


Mais antiga instituição de ensino superior do país, a Escola Naval recebe inédita turma de mulheres

Grampos coloridos de cabelo, cadernos cheios de enfeites e estojos de maquiagem revelam que um cômodo em especial, com seis beliches, é um território à parte na Escola Naval, situada na Ilha de Villegagnon, ao lado das pistas do Aeroporto Santos Dumont. É ali que estão alojadas as doze pioneiras que se juntaram aos mais de 860 marmanjos que já eram alunos da casa. Não foi fácil o ingresso na prestigiada instituição. Elas tiveram de passar por um funil de 271 candidatas por vaga, que reuniu postulantes de todo o país. Antes de dar início ao ano letivo, as selecionadas se submeteram ainda a três árduas semanas de adaptação, que incluíram testes de aptidão física, como a prática de canoagem, natação e tiro, além de ensinamentos teóricos sobre a doutrina militar. "Aqui não temos moleza", afirma Thais Affonso, natural de Cabo Frio e uma das novatas. Considerada aluna-modelo do período de iniciação, ela aponta apenas um privilégio concedido a esse seleto clube da luluzinha: a flexão de braços pode ser feita com o apoio dos joelhos no chão, para facilitar a tarefa.
Com altas doses de sacrifício e abnegação, essas marinheiras de primeira viagem aos poucos se adaptam à exigente rotina da Força Naval (veja o quadro). Vivem em regime de internato e compartilham, sem tirar nem pôr, as mesmas obrigações do chamado sexo forte. São regras de uma rigidez ímpar. A carga horária diária, durante a semana, vai das 6 da manhã às 10 da noite e é dividida em aulas práticas e teóricas, numa grade que inclui cálculo, desenho, legislação militar e navegação, entre outras disciplinas. Há apenas um breve intervalo para recreação, no cair da tarde. Dentro dessa inflexível hierarquia, os melhores alunos gozam da regalia de ocupar as primeiras filas da sala de aula. Todos precisam pedir permissão aos superiores antes de falar, sentar ou comer. Os novatos — eles e elas — são obrigados a trotar toda vez que passam pelo pátio, independentemente da pressa, para diferenciarem-se dos alunos veteranos. Inclusive, além da faixa etária entre 18 e 23 anos e do ensino médio completo, é feita uma exigência extra às candidatas antes do teste de admissão: elas não podem ter filhos. Em caso de gravidez no decorrer do curso, a matrícula fica automaticamente cancelada.
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Para receber as novas estudantes, a Escola Naval teve de passar por uma ampla reforma. A começar pelo sistema de vigilância. Agora, 25 câmeras registram a movimentação pelos corredores do alojamento. As portas que ligam a ala feminina à masculina ganharam alarme, e lavanderia, banheiros e enfermaria também sofreram intervenções. "Foi tudo cuidadosamente planejado", diz o vice-almirante Antonio Carlos Soares Guerreiro, comandante da instituição.
Com um contingente crescente, há 22 200 mulheres nas Forças Armadas brasileiras, fatia que representa 6% do efetivo total das tropas. Cabe ressaltar que a Marinha foi a pioneira a abrir as portas para elas. Em 1980 foi formada a primeira turma feminina para oficiais e praças, num curso com duração de quatro meses. A grande novidade de agora é a possibilidade que elas têm de fazer todo o ciclo de quatro anos da Escola Naval, da qual sairão como segundos-tenentes. Porém, ainda há restrições em relação aos colegas de farda. As mulheres não podem optar, por exemplo, pela carreira no destacamento de fuzileiros. Se a Aeronáutica já permite que suas moças pilotem aeronaves, inclusive caças supersônicos, na Marinha elas ainda não podem conduzir embarcações. Flexibilizar o estatuto está no radar da Armada. "Vamos analisar o desempenho da primeira turma para pensar em aumentar o número de alunas e franquear a elas o ingresso em outros corpos da Marinha", diz o comandante Guerreiro.
A origem da Escola Naval remete a uma instituição criada em Portugal no século XVIII, que se transferiu para o Rio junto com a família real, em 1808. É, portanto, a primeira escola de ensino superior do país. Sua primeira sede nos trópicos foi o Mosteiro de São Bento, e depois chegou a ocupar outros pontos até se estabelecer definitivamente na Ilha de Villegagnon, em 1938. Com toda essa autoridade histórica, tornou-se um concorrido estabelecimento de ensino. "Desde que me entendo por gente, quero ser militar. Busco honrar as medalhas que meu avô me deu", diz a aluna Fernanda Fonseca, 22 anos, neta de um combatente na II Guerra Mundial. Vocação não lhe falta.

AGÊNCIA BRASIL


Faltando 60 dias para a Copa, policiais federais prometem parar durante o evento



Exatos 60 dias para o início da Copa do Mundo, policiais federais fizeram um protesto na Praia de Copacabana na manhã de hoje (13) e prometem fazer greve durante o evento esportivo. Cerca de 300 policiais e parentes marcharam pela Avenida Atlântica com cinco elefantes brancos infláveis, para reivindicar melhores condições de trabalho, reajuste salarial e reestruturação da carreira.
O presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal do Estado do Rio de Janeiro, André Vaz de Mello, explica que a Marcha dos Elefantes, junto com uma paralisação de um dia, é para mostrar para a sociedade as condições precárias de trabalho dos policias e a ineficiência do atual modelo de segurança pública.
“A gente pede a reestruturação das carreiras, com as atribuições dos cargos de papiloscopista, agente e escrivão definidas por lei, porque não tem isto até agora, e no mínimo uma reposição inflacionária para a gente poder sentar e conversar. O elefante branco é a ineficiência do nosso modelo de segurança pública, no qual 96% dos inquéritos não dão em nada, só 2% apontam realmente e punem os culpados. Em nenhum lugar do mundo isso existe”,disse.
De acordo com ele, a categoria está há sete anos sem aumento. “Toda vez que a gente tem sentado com o governo, por meio da Federação Nacional dos Policiais Federais que está negociando lá [em Brasília], é sempre um passo para trás, o governo vem sempre com um desrespeito total. A gente aguarda até a Copa do Mundo, mas estamos com a mesma proposta de Brasília e dos outros estados: é parar na Copa do Mundo, principalmente os aeroportos”.
Mello diz que os serviços essenciais serão mantidos em uma eventual greve, como foi mantido na paralisação de hoje. Mas, segundo ele, uma greve da Polícia Federal representa risco para a segurança do país.
“O governo federal tem dito que consegue nos substituir com outros servidores, como Exército, Força Nacional e outros policiais, só que dentro do aeroporto não tem como, é uma função muito específica, a imigração requer que o cara tenha experiência naquilo ali. Pode substituir, mas o governo vai ter que abrir a porteira e deixar entrar procurados de fora [do país], terroristas, que são um risco para a sociedade e para o Brasil nesse evento grande, que é a Copa do Mundo”, observou.
Este foi o sétimo protesto organizado neste ano pela categoria. Os sindicatos denunciam gestão ineficiente, segregação funcional, evasão de servidores qualificados, falta de atribuições por lei, sucateamento funcional e material, congelamento salarial e gestão precária dos recursos humanos dentro do órgão.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Pacificação segue com Forças Armadas



Um dia depois da primeira morte cometida por homens das Forças Armadas que atuam no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio de Janeiro, o governador Luiz Fernando Pezão descartou a possibilidade de reforçar o efetivo de policiais e militares para controlar a região. Ele elogiou os primeiros resultados, após duas semanas de o conjunto de favelas ter sido ocupado foi ocupado pelas Forças de segurança e de uma semana que o comando da operação passou para o Exército. Pezão, entretanto, evitou comentar a morte de Jefferson Rodrigues da Silva, 18 anos, depois de ser baleado por um fuzileiro naval na manhã de sábado.
O governador destacou que só falaria sobre o caso depois que o relatório técnico da Polícia Civil ficasse pronto. Tanto cuidado ao tocar no assunto se explica pelas versões conflitantes do episódio. Enquanto o Exército afirma que os militares revidaram tiros vindos de Jefferson e de um segundo suspeito de ligação com o tráfico, moradores do Complexo da Maré garantem que o rapaz não tinha qualquer atividade ilícita e que trabalhava em um lava a jato próximo. A morte amplifica as críticas sobre a atuação das Forças Armadas na segurança pública.
Pezão lembrou que o Complexo da Maré é uma região delicada, por abrigar duas facções do tráfico rivais, além de milicianos — policiais corruptos que controlam o território, extorquindo moradores e punindo quem não cumpre as regras impostas por eles. O governador falou durante uma visita à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro dos Prazeres, em Santa Teresa. Nesse mesmo evento, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou que vai investir R$ 7,3 milhões para construir dois prédios e reformar oito imóveis que abrigam UPPs.
Denúncia
O comandante-geral da Força de Pacificação do Complexo da Maré, general Roberto Escoto, disse ontem que as Forças Armadas lançarão, esta semana, o Disque-Pacificação. O canal de comunicação será instalado para que moradores façam denúncias às autoridades. Para propagandear a iniciativa, panfletos deverão ser entregues à população. A ideia é garantir o anonimato, para que as pessoas indiquem onde estão escondidos traficantes, drogas e armas. Funcionará nos mesmos moldes do Disque-Denúncia que já existe no Rio. A região envolve 130 mil moradores.
Escoto afirmou que ainda há traficantes nas comunidades da Maré. Muitos, entretanto, caminham ostensivamente, sem armas, já que não têm passagem pela polícia. Nesses casos, a prisão tem de se dar por flagrante. Para auxiliar os militares, afirmou o general, foi montada uma central de inteligência no complexo de favelas. O intuito é identificar os líderes do tráfico local. Um segundo alvo são os milicianos que atuam em determinadas comunidades.
A teia de grupos paralelos ao Estado, no Complexo da Maré, torna a vida da população um tormento. Segundo Escoto, é comum verificar moradores que, por serem de determinada favela, não podem ultrapassar alguns limites geográficos. Traficantes e milicianos são conhecidos pelo uso da extrema violência no controle do território, com punições cruéis a quem contraria seus interesses ou se mostra a favor da polícia. Com o apoio das Forças Armadas, o governo do Rio tenta preparar a região para receber uma UPP.
Localização
A dois meses da Copa do Mundo, pacificar o Complexo da Maré é tarefa urgente do governo do Rio de Janeiro. Isso porque o conjunto de favelas formado por 15 comunidades se localiza em um ponto estratégico na recepção dos turistas que visitarão a cidade. Está situado na rota do Aeroporto Internacional do Galeão, entre a Avenida Brasil e a Linha.

OUTRAS MÍDIAS


CBN (PR)



Após inaugurar estação de esgoto, presidente Dilma deixa Porto Alegre

A presidente Dilma Rousseff deixou Porto Alegre no início da tarde deste sábado (12) para retornar a Brasília. No Rio Grande do Sul desde a quinta-feira (10), a presidente inaugurou nessa sexta (11) a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) da Ponta da Cadeia, na Zona Sul de Porto Alegre.
O sistema de tratamento de esgoto do Programa Integrado Socioambiental, que opera em fase de testes, deve tratar até 80% do que for captado. Antes de o sistema entrar em funcionamento, a capital tratava apenas 30% do esgoto.
A agenda da presidente em Porto Alegre contou ainda com participação na formatura de mais de mil alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A cerimônia ocorreu no Salão de Atos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Na ocasião, também na manhã desta sexta, foi anunciada uma parceria com o governo estadual para contratar a barragem de São Sepé, que terá valor aproximado de R$ 400 milhões.
Ela falou ainda sobre a Copa do Mundo. Segundo Dilma, o aeroporto de Porto Alegre dará conta do mundial, e as obras atendem às necessidades, mas são voltadas para a população. "Quando vamos dar uma festa na nossa casa, damos uma melhorada nela, mas os benefícios ficam para quem mora, não para as visitas", completou.
A última passagem da presidente pelo estado ocorreu em fevereiro. Na ocasião, ela participou de solenidade no estádio Beira-Rio, palco de cinco partidas da Copa do Mundo.
A presidente chegou ao Rio Grande do Sul na noite de quinta-feira (10). Ela desembarcou na noite de quinta na base aérea de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, de onde partiu de helicóptero até a Zona Sul da capital gaúcha.
O avião posou na base aérea pouco antes das 23h. De lá, Dilma embarcou para um campo de treinamento do Grêmio no bairro Cristal. Ela passou a noite no apartamento que possui no bairro Assunção.



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