|

NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 03/01/2014

Imagem


Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


EXAME.COM


“One Drone Future” mostra como seria uma cidade com drones


Um futuro com drones circulando e nos observando livremente

Seja usado como arma de combate, entregando pacotes da Amazon ou em projetos de foto e filme, os drones são um assunto que levanta muitas questões.
Embora o uso comercial de drone esteja aguardando a regulamentação da Administração Federal de Aviação, não é difícil imaginar um mundo repleto de diferentes tipos de drones, cada um com suas tarefas e controlador.
O vídeo One Drone Future, do designer Alex Cornell, explora um futuro com drones semi-automáticos circulando livremente e dentro da lei por São Francisco, sendo usados como ativos em vigilância de segurança, vasculhando a cidade por situações de risco e chamadas de socorro.
Os drones de segurança podem detectar veículos e rastreá-los, fazendo o mesmo com pedestres.
A interpretação de Cornell sugere que a polícia da cidade teria acesso a um sistema de monitoramento remoto, observando todos os vídeos e dados do drone e sugerindo uma missão alternativa se necessário.
O vídeo começa otimista porém até o seu desfecho busca mostrar os dois lados da faca.
Enquanto os benefícios dos drones de segurança podem estar em reportar emergências, acidentes e crimes sem a necessidade da presença física da polícia, por outro lado, a privacidade dos cidadãos pode ser invadida e os drones, quem sabe, podem até nos desobedecer.

PORTAL UOL


Quase 6.300 pessoas continuam em abrigos por conta das chuvas no ES



Balanço da Defesa Civil do Espírito Santo divulgado na tarde desta quarta-feira (2) contabiliza 6.289 pessoas ainda alojadas em abrigos por causa das inundações que atingiram algumas regiões do Estado no fim do ano. O número atualizado de pessoas que precisaram deixar suas casas está em 43.204 –a maioria está com parentes ou amigos.
De acordo com o boletim da Defesa Civil, em algumas cidades os alagamentos diminuíram e as famílias estão conseguindo retornar para suas residências, mas muitas localidades continuam isoladas.
Até o momento foram confirmadas 24 mortes, e no município de Baixo Guandu duas pessoas ainda estão desparecidas.
Dos 78 municípios do Estado, 54 foram mais afetados pelas chuvas: Afonso Claudio, Água Doce do Norte, Águia Branca, Alto Rio Novo, Aracruz, Baixo Guandu, Barra de São Francisco, Bom Jesus do Norte, Brejetuba, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Colatina, Conceição da Barra, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Ecoporanga, Fundão, Governador Lindemberg, Guarapari, Ibatiba, Ibiraçu, Itaguaçu, Itapemirim, Itarana, Jerônimo Monteiro, João Neiva, Laranja da Terra, Linhares, Mantenópolis, Marataízes, Marechal Floriano, Marilândia, Muniz Freire, Nova Venécia, Pancas, Presidente Kennedy, Rio Bananal, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, São Domingos do Norte, São Gabriel da Palha, São Mateus, São Roque do Canaã, Serra, Sooretama, Vargem Alta, Venda Nova do Imigrante, Viana, Vila Pavão, Vila Valério, Vila Velha e Vitória.
O governo decretou situação de emergência em todas as áreas afetadas por desastres decorrentes das últimas chuvas.
Doação de cestas básicas
Três mil cestas básicas foram doadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome para os 54 municípios prejudicados pelas enchentes. As cerca de 60 toneladas de mantimentos (arroz, açúcar, feijão, macarrão, óleo de soja, leite em pó, farinha de trigo e fubá) serão entregues pela Defesa Civil estadual e pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), de acordo com nota do ministério divulgada hoje.
Os alimentos destinados às famílias atingidas pelas chuvas do fim do ano foram produzidos por agricultores familiares atendidos pelo Programa de Aquisição de Alimentos, do governo federal.

AGÊNCIA BRASIL


Estação Comandante Ferraz será inaugurada em 2016



Brasília – A reinauguração da Estação Antártica Comandante Ferraz foi adiada para março de 2016. A base brasileira no continente, destruída em um incêndio em fevereiro de 2012, tinha previsão inicial de inauguração do novo complexo em 2015. No entanto, a licitação para a reconstrução da estação foi suspensa e deverá ser retomada neste mês, segundo informações da Secretaria Interministerial para os Recursos do Mar, da Marinha. A concorrência é estimada em R$ 137 milhões.
Apesar de ser o principal posto brasileiro, a Estação Comandante Ferraz não é a única base de atuação no Continente Antártico. Na primeira semana de outubro de 2013 foi iniciada a 32ª Operação Antártica (Operantar 32), com a partida do Navio Polar Almirante Maximiano e do Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel. A operação se estenderá por um período de um ano.
Na Operantar serão apoiados 24 projetos científicos de diferentes áreas de conhecimento, selecionados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), envolvendo cerca de 300 pessoas, entre pesquisadores e alpinistas, distribuídos nos dois navios e nos Módulos Antárticos Emergenciais (MAE). Serão feitas pesquisas de estudo da biodiversidade e do ecossistema, investigações sobre mudanças climáticas naquela região e suas consequências para o mundo, além de pesquisas nas áreas de oceanografia, glaciologia e geologia.
De acordo com a coordenadora-geral para o Mar e Antártica do MCTI, Janice Trotte Duhá, o Plano de Ações para a Ciência Antártica 2013/2022 avaliará o impacto do continente diretamente na América do Sul. O plano é dividido em cinco eixos temáticos que estudam temas como o impacto dos ecossistemas antártico com a região e as mudanças climáticas e o papel da criosfera - áreas da superfície terrestre cobertas permanentemente por gelo e neve - no sistema terrestre.
“Em cada um desses eixos temáticos, a gente associa a Antártica com a América do Sul, que na verdade é o grande salto qualitativo da ciência que a gente passa a fazer. Outra área que a gente quer estimular bastante é a interação maior com os programas científicos de países da América do Sul, voltados para o nosso lado do Atlântico”, explica Duhá.
A partir deste ano, 20 novos projetos com a participação de pesquisadores brasileiros serão desenvolvidos na Antártica. Serão destinados R$ 13,8 milhões de fundos setoriais, somados a recursos do CNPq e a emendas da Frente Parlamentar pela Antártica. O planejamento de ações no continente começa com oito meses de antecedência. Devido às condições climáticas, esses projetos só serão desenvolvidos no verão antártico.
Segundo previsões de Janice Duhá, esses projetos já poderão se beneficiar da nova Estação Comandante Ferraz. “Imaginamos que dois verões antárticos serão suficientes para reerguer a estação. Em março de 2014, devemos ter a pedra fundamental, fruto de estudos geotécnicos feitos lá na Antártica. Como os projetos têm prazo de três anos, uma parte deles já poderá ser feita na Estação Comandante Ferraz”.
O desafio para a pesquisa científica na região, segundo Duhá, é garantir o volume de recursos financeiros. “A gente sabe que a logística em regiões remotas é muito difícil, cerca de 60% [dos recursos] são gastos com logística para 40% de gastos com pesquisa. O grande desafio do ministério é tentar prover recursos financeiros necessários para a gente manter e ampliar as nossas pesquisas na Antártica”.

ZERO HORA


Ministros ampliam uso de jatos


Integrantes da Esplanada que planejam concorrer a governador intensificam caronas da FAB para visitar seus Estados

Alexandre Padilha em São Paulo, Gleisi Hoffmann no Paraná, Fernando Pimentel em Minas Gerais e Aguinaldo Ribeiro na Paraíba. Quatro ministros de Dilma Rousseff cotados para concorrer a governador em outubro aproveitaram o último trimestre de 2013 para intensificar as idas em voos oficiais aos Estados que pretendem comandar.
O movimento coincide com a proximidade da saída obrigatória dos ministros candidatos de suas pastas, prevista para ocorrer até abril. A alta consta em levantamento feito por ZH, com base nos registros da Força aérea Brasileira (FAB). A informação passou a ser divulgada em julho, após polêmica envolvendo caronas em jatos.
A FAB transportou autoridades em mais de 1,4 mil voos nos últimos seis meses. Entre os ministros que devem concorrer a governador, quem mais solicitou carona oficial foi Alexandre Padilha (Saúde), provável candidato petista ao governo de São Paulo. Ele quase quintuplicou as idas ao seu Estado entre outubro e dezembro. No semestre, Padilha foi 29 vezes de FAB para São Paulo, sendo 24 no trimestre derradeiro do ano.
Pré-candidato do PT ao governo de Minas, Fernando Pimentel (Desenvolvimento) adotou postura similar. Cerca de um terço das viagens nos últimos três meses pousou em território mineiro – 14 dos 47 voos. No trimestre anterior, ele usou o serviço apenas quatro vezes para ir ao seu Estado.
Titular das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP) pode concorrer ao Senado ou ao governo da Paraíba. No último trimestre, ele dobrou as viagens de FAB ao seu Estado (quatro para oito), mesma alta da ministra da Casa Civil, a petista Gleisi Hoffmann (cinco para 10), nas idas ao Paraná.
ZH procurou os quatro ministros para comentar as viagens. Padilha e Pimentel não responderam. A assessoria de Gleisi explicou que ela mantém residência em Curitiba, trajeto permito pela legislação. Quando viajou a trabalho ao Estado, continua a assessoria, a ministra participou de solenidades como representante do governo, atos previstos em suas agendas. A assessoria de Aguinaldo Ribeiro deu a mesma explicação, porém, detalhou que o ministro participou de inaugurações, encontros com empresários e entregas de máquinas, casas e caminhões-pipa.

ESTADO DE MINAS


Caminho para mais voos


Decisão dos governos federal e estadual e construção da Linha Verde deram impulso ao aeroporto. Com mais rotas, número de passageiros cresce e supera capacidade do terminal

No dicionário, Confins é um lugar muito longe, um fim de mundo. Na prática, os 42 quilômetros que separam Belo Horizonte e o aeroporto internacional por muito tempo foram um complicador para os passageiros e para que se efetivasse a demanda projetada para o substituto do aeroporto da Pampulha. Com isso, os defensores do fim das restrições operacionais ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves tinham pela frente o desafio de encurtar o tempo gasto no trajeto e convencer o governo federal a descartar o projeto de ampliação do Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, o que significaria um xeque-mate em Confins.
Operando há dois anos com número de passageiros acima da sua capacidade operacional, Confins não lembra em quase nada o aeroporto que foi no passado. Antes de viajar de avião, era preciso uma viagem de carro até o terminal. Em muitos casos, o trecho de terra demorava mais que o aéreo. Por exemplo, até as capitais de São Paulo e do Rio de Janeiro, o voo durava menos de uma hora, enquanto rumo ao aeroporto o tempo podia ser até 30 minutos superior. "Não foi feita uma via expressa à época da construção. Isso revela a improvisação da nossa infraestrutura", critica o subsecretário de Investimentos Estratégicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Luiz Antônio Athayde.
À época da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, o Palácio do Planalto se mostrava disposto a aumentar a capacidade do terminal da Pampulha para 5,5 milhões de passageiros por ano. Um segundo terminal seria construído no lugar dos hangares de avião geral para quase quadriplicar o limite operacional. Do outro lado, ao assumir o governo de Minas, Aécio Neves tinha em mãos um ambicioso plano, elaborado ainda no governo Eduardo Azeredo, para retomar o aeroporto que leva o nome de seu avô, transformando-o em eixo estratégico do desenvolvimento do estado.
A mudança de rumo teria início em agosto de 2004, 20 anos depois de o aeroporto entrar em operação. Depois de extenso debate, na Assembleia Legislativa e em outras frentes, finalmente o governo federal chegaria a acordo com o governo mineiro para que os voos de grande porte voltassem para Confins. Era a tentativa de fazer o "elefante branco" alçar voo. No segundo dia da série de reportagens sobre os 30 anos do aeroporto de Confins, o Estado de Minas mostra a reviravolta no fluxo de passageiros no aeroporto internacional, que, até então, com pista mais extensa e terminal com capacidade operacional três vezes maior que o concorrente, era um clássico exemplo de desperdício de dinheiro público.
Primeiro veio a canetada do Palácio do Planalto que permitiu a transferência gradual de voos da Pampulha para Confins e menos de um ano depois seria a vez de o Palácio da Liberdade fazer sua parte, com o lançamento do projeto da Linha Verde. A via rápida era a promessa de diminuir em 20 minutos o tempo do percurso Praça Sete-aeroporto, reduzindo de uma hora para 40 minutos o tempo da viagem. Somado a isso, o projeto estabelecia investimentos para crescimento do chamado Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Em pouco tempo, a política conjunta de forças voltada para o aeroporto mostraria resultados, com a Gol construindo seu centro de manutenção de aeronaves no domínio do sítio aeroportuário e a retomada dos voos internacionais, em 2008, com TAP e American Airlines criando rotas para Europa e América do Norte, respectivamente. Segundo o subsecretário de Investimentos Estratégicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Luiz Antônio Athayde, devido à maior facilidade de pouso no terminal metropolitano, as companhias aéreas tinham economia aproximada de US$ 500 por pouso em relação aos principais aeroportos do país. A afirmação só reforça os estudos feitos à época da construção do aeroporto, que projetavam redução de US$ 129 milhões por ano com os gastos de combustível de avião.
Mudança
Faltando alguns meses para se completar o décimo ano da canetada decisiva para a mudança de rumo do aeroporto internacional, a situação hoje é oposta à vivida no período em que o terminal era chamado de elefante branco. Confins teve movimentação 13,4 vezes superior à da Pampulha no ano passado. E os papéis se inverteram: antes abandonado, hoje Confins luta para solucionar o problema de superlotação, enquanto a Pampulha tem fluxo abaixo da capacidade.
Por dia, passam, em média, 28 mil passageiros pelo Aeroporto Internacional Tancredo Neves, mais de quatro vezes a população de Confins. Não à toa, com a arrecadação proveniente do terminal, o PIB per capita do município é o segundo maior do estado e quarto do país, com R$ 256.466,16.
Em obras há mais de dois anos, o terminal opera desde 2012 acima da capacidade limite, causando desconforto para os usuários. Aqueles que antes desfrutavam de cadeiras vazias no saguão e na sala de embarque, hoje disputam espaço com os milhares de passageiros. E os repetidos atrasos na conclusão da reforma aumentam os transtornos, devido à poeira e à limitação da mobilidade no terminal.

PORTAL G-1


Veja o vídeo do último voo do caça Mirage, que foi aposentado pelo Brasil


Avião decolou de Anápolis dia 31 com destino ao museu da FAB, no Rio. Aeronave de combate era a mais potente do país e defendia o Planalto.

O G1 mostra com exclusividade o vídeo do último voo do Mirage, o mais potente avião de caça da Força Aérea Brasileira que foi aposentado no último dia 31.
No último dia de 2013, o avião, que chega a até 2,2 vezes a velocidade do som, fez o voo derradeiro: partiu da base aérea de Anápolis, onde operava desde 2005 defendendo o Planalto, com destino ao Rio de Janeiro. A partir de agora, ele ficará em exposição no Museu Aeroespacial da Aeronáutica, no Campo dos Afonsos.
O G1 acompanhou o último voo no dia 31 e embarcou no avião com duas câmeras go-pro. Nas imagens aceleradas, é possível ver o piloto, o capitão Augusto Ramalho, sobrevoando o Centro-Oeste do país rumo ao Rio.
O avião fez o percurso sem armas, pois deixou de proteger o país, a uma velocidade de até 0,9 vezes a velocidade do som, que é a normal para deslocamentos.
O Mirage partiu às 10h42 de Anápolis, chegando ao Rio às 11h53. Para o capitão Ramalho, foi o voo mais difícil de sua vida.
"Realmente, foi muito difícil. Não devido ao voo em si, que foi tranquilo. Mas pela emoção. Por ser o último, ficamos todos tocados”, desabafou o oficial, que tem 33 anos e 2 horas de voo como piloto de caça.
O substituto do Mirage, o caça sueco Gripen NG, só chegará a partir de 2018. A presidente Dilma Rousseff anunciou em dezembro a decisão do país no projeto FX-2, que se arrastou por 18 anos devido à indecisão do governo sobre o novo caça do país. O Gripen, da Saab, sagrou-se vencedor em relação ao F-18, da norte-americana Boeing, e do Rafale, da fabricante francesa Dassault. Serão comprados 36 caças ao custo de US$ 4,5 bilhões.
Até o Gripen NG chegar, uma unidade do caça F-5 assumiu a prontidão em Anápolis com a missão de interceptar e até abater qualquer avião suspeito que ameace o espaço aéreo na região central do país. Usado na guerra do Vietnã (1955-1975), o F-5 começou a ser comprado pelo Brasil na década de 70 e passou por um processo de modernização na Embraer.
O Brasil possui 57 unidades de F-5, distribuídos em Manaus (AM), Rio de Janeiro e Canoas (RS). Já os Mirage, eram 12, comprados já usados da França e estavam sucateados: 6 deles foram inutilizados no início de 2013 e tiveram peças tiradas para que os demais continuassem voando.
Além do que agora é peça de museu, apenas outros quatro caças Mirage restaram em Anápolis. Ainda não há definição do que será feito com eles. Segundo a FAB, eles não devem ser revendidos, mas deverão ter as peças reaproveitadas.
 Imagem
 O capitão Augusto Ramalho, de 33 anos, fez a última hora de voo do avião que desde 2004 protegia o espaço aéreo do país (Foto: Tahiane Stochero/G1)

O ESTADO DE SÃO PAULO


Milton Hautom :: Ratos e borboletas



Talvez não escrevesse uma crônica sobre calvície e ética, ou sobre implante de cabelo e responsabilidade, o que vem a ser quase a mesma coisa. Ética ou compromisso moral nada tem a ver com os carecas ou cabeludos. Aliás, não pensava nisso quando ouvi a voz de uma leitora:
"Como? O presidente do Senado voa num avião da FAB até Recife para fazer implante de milhares de fios de cabelo, e você não diz nada?".
O que eu posso dizer à estimada leitora, que me cobrou uma crônica sobre mais uma das inúmeras cretinices de tantos legisladores? O nome da moça logo me fez lembrar uma grande narrativa épica da Antiguidade, por isso sorri quando ela disse: Quem fala é Euricleia. Depois revelou o motivo do telefonema.
Perdão por mencionar seu nome, leitora. Quando você me telefonou naquela tarde azulada, eu estava observando uma borboleta estranha, as asas com anéis amarelos e esverdeados, antenas brancas e finas, pareciam de cristal. De onde teria vindo essa raridade? Ela revoluteava perto do gato, hipnotizado pelo movimento das asas. Pensava na iminência desse encontro perigoso meu felino e um ser livre e frágil já imaginava o salto certeiro, as asas com belos anéis, despedaçadas. Quanta falta faria essa borboleta graciosa nojar-dinzinho do meu refugio, onde a romã-zeira e a goiabeira sobrevivem no ar empestado da metrópole!
Enquanto ouvia a leitora revoltada com a atitude do presidente do Senado - uma voz que subia de tom e quase sufocava de tanta indignação, dizendo que o povo pagava pela vaidade de um péssimo político -, eu engolia seco, maquinando uma manobra sutil para distrair o felino enfeitiçado.
Enfeitiçado? Uma súbita metamorfose acontecera na alma dele: já não era o bichano manso que se espregui-çava entre livros e folhas de papel, ou mirava com ar reflexivo a lâmpada acesa, inteiramente perdido no tempo presente, que é o próprio tempo dos animais. Agora o gato parecia regredir a um estado selvagem, o olhar ameaçador, de demônio, fixado na inocente vítima.
Me aproximei do jardim, minha atenção dividida entre a possível crueldade do felino e a voz da leitora, entre a circunstância de um encontro num humilde jardim e o clamor contra a impunidade. Confuso, disse em voz baixa à leitora: Não sei o que fazer, moça. Estou diante de um impasse.
E logo ouvi uma frase: "Estamos perdidos, isso sim".
De repente, o gato virou a cabeça para o lado direito, deu um salto e chispou em direção ao muro. As folhas da trepadeira se agitaram, um vasinho com uma hortênsia foi derrubado, uma batalha breve e invisível tumultuou o pequeno jardim. O gato reapareceu com ar triunfante, abocanhando um rato cinzento, que sequer tremia. Largou o defunto aos meus pés, como se fosse uma oferenda a seu dono afetuoso.
Rato, rato, precioso rato... Tua aparição foi providencial: saciaste a fúria de um felino e ainda salvaste uma linda borboleta.
Quis contar esse epílogo a Euricleia, mas a voz sumira do celular, e o felino esquecera aquela que seria sua primeira presa da tarde.

2014 está rolando



No fim do ano recebi um envelope laminado cheio de bolinhas de isopor e um cartão de Antônio Bernardo: "2014 vai rolar". E como! -pensei.
Aproveitando os feriados, revi um livro de Octavio Paz, Os Privilégios da Vista. Ele menciona os calendários lunares e solares dos antigos povos da América Central. Alguns dias ficavam de fora. Eram os dias vazios, como os definiu Paz. Não é o caso de 2014, quando temos uma conjunção de Copa do Mundo e eleições. A Copa é realizada de quatro em quatro em quatro anos, mas agora será no Brasil Nas eleições de que participei traçávamos uma linha rígida: a campanha começava quando a Copa terminava. Agora essa linha se dissolveu. As eleições podem invadir o espaço da Copa e esta, certamente, invadirá o espaço das eleições.
Independente de grandes manifestações, o Brasil merecia um grande debate, pois é uma eleição que potencialmente pode definir rumos. A maioria, quer mudança. Mas isso não quer dizer nada, pois as eleições podem consagrar o mesmo bloco de partidos que está no poder. O desejo de mudança vai perseguir o próximo vencedor. Ele, naturalmente, pode resistir, argumentando que venceu.
O Brasil fez a Copa para projetar uma imagem de crescimento e pujança que hoje está desfocada não só pelo medíocre crescimento, como pela precariedade de inffaestrutura e serviços públicos, revelada pelas manifestações de junho. As vezes, para simplificar o que vejo hoje no País, socorro-me da teoria do cobertor curto: você puxa para o consumo, esfria o investimento, divulga a Copa, mas os jornais falam das chuvas intensas, dos desabrigados e das imutáveis áreas de risco nas cidades brasileiras. E assim segue: você faz um cinturão de segurança, ocupando favelas com forças de paz, mas esfria na zona norte, nas áreas metropolitanas, para onde fogem muitos bandidos.
Os fatos vão estar sempre por aí, mostrando que há alguma coisa errada na maneira como gastamos o dinheiro público. Apenas 28% das verbas para prevenção de enchentes foram gastos, enquanto nos estádios de futebol o ritmo de gastos já não se limita às obras, mas alcança os reparos do que foi feito de errado, como se viu no Maracanã e, agora, no Mané Garrincha. Não bastasse tudo isso, no final do ano Renan Calheiros usou um avião da FAB para fazer transplante capilar no Recife.
Se andassem um pouco na rua, teriam ideia de como essas coisas repercutem. E ainda dizem que ouviram a voz das ruas. As tensões levantadas pelo movimento de 2013 não foram resolvidas. Isso não significa que teremos de novo grandes demonstrações. A tentativa é de empurrar com a barriga, manter as coisas como estão, permanecer no poder, às vezes até debochando das críticas das ruas.
Li na biografia de Vargas escrita por Lira Neto que alguns de seus auxiliares tentavam levá-lo a mudanças, argumentando que era preciso fazer como os atores que se renovam, lançar novas peças, atrações, senão o teatro fica vazio. O desejo de mudança que existe agora é também um certo cansaço com essa longa experiência do PT e seus aliados no governo. Ela não é capaz de indicar novos rumos. Claro que sua hegemonia eleitoral não será ameaçada se os desejos de mudança não forem canalizados pelos oponentes.
A singularidade desta eleição com Copa do Mundo no Brasil pode trazer para o processo um interesse maior da imprensa internacional. O Brasil viverá dias intensos sob os olhares de muita gente. Tanto como no ano passado, os brasileiros no exterior certamente vão usar o momento para expressar suas expectativas sobre o País, ampliando a exposição nacional.
Assisti a alguns debates na TV e os analistas sempre mencionavam,por prudência, a imprevisibilidade. 2014 vai rolar, como diz o cartão. Mas para onde, de que jeito, com que convulsões ou espasmos? O nível de imprevisibilidade justifica-se pela presença desses elementos esparsos que de repente se podem reconfigurar de uma forma nova -
Copa, eleição presidencial, desejo de mudança, esgotamento de um modelo econômico, perda de credibilidade do processo político. Caso não se combinem no sentido da mudança, isso quer dizer apenas que a mudança, sobretudo a ditada pela realidade econômica, foi adiada, ultrapassou o calendário de 2014.
Não apenas o ajuste econômico, mas algum tipo de renovação política sería menos doloroso se conversado antes, no momento eleitoral. Caso o processo eleitoral passe por cima desse desejo de mudança, aí, sim, o próximo presidente pode viver anos interessantes, no sentido que os chineses dão ao termo.
Esse é um dos enigmas deste imprevisível 2014. Certamente há muitos outros e só poderemos desvendá-los com o tempo.
O ano apenas começou a rolar. Ainda uso palavras do ano " passado e, como diz o poeta T. S. Elliot, palavras do ano passado pertencem à linguagem do ano passado e as palavras de um novo ano esperam outra voz. Isso predispõe à abertura ao imprevisível. Mas um olhar mais largo aos acontecimentos que preocuparam no final do ano mostra que eram previsíveis.
As inundações no Espírito Santo podem ser compreendidas por meio do minucioso livro de Warren Dean A Ferro e Fogo. Augusto Ruschi denunciou o processo de derrubada das matas e assoreamento dos rios. Num momento em que o Espírito Santo tinha 500 serrarias, os desmatadores levaram seu know-how para ã Amazônia.
Estive no presídio de Pedrinhas após um motim com mortes. Alguns presos foram decapitados. Anotamos uma série de problemas que precisavam ser resolvidos para atenuar a violência ali. Até audiências na Assembleia fizemos para mobilizar os atores locais. Pedrinhas de novo, motim de novo. Cabeças cortadas. Tanta discussão científica sobre se é possível viajar para o passado, encontrar uma curva fechada que nos jogue para trás no tempo. E isso é tão frequente no Maranhão... Alguém precisa dizer isso a Stephen Hawking, que dedica parte de seu livro Minha Breve História à hipótese de uma viagem no tempo.

Prefeito de Humaitá pede assistência a índios



O prefeito de Humaitá (AM) José Cidinei Lobo do Nascimento (PMDB), enviou ontem um apelo ao Exército para que seja garantida assistência aos índios da Terra Indígena Tenharim Marmelos. Segundo ele, desde que as instalações e veículos da Fundação Nacional do índio (Funai) na cidade foram incendiados por uma revolta popular no dia 25 de dezembro, os indígenas ficaram sem atendimento e estariam privados de remédios e alimentos. Eles também foram orientados a não ir para a cidade e estão confinados na reserva.
"O Exército e a Força Nacional controlam a área e têm condições de garantir a chegada de auxílio para os índios, que são habitantes do nosso município", disse o prefeito.
Buscas
As buscas pelas três pessoas desaparecidas desde 16 de dezembro quando cruzavam a reserva indígena continuaram ontem. O advogado contratado pelos familiares dos desaparecidos, Carlos Terrinha, informou que até a tarde de ontem não havia indícios dos três homens - o professor Stef Pinheiro, o comerciante Luciano Ferreira Freire e o técnico Aldeney Ribeiro Salvador. Eles teriam sido mortos pelos índios em represália ao suposto assassinato do cacique Ivan Tenharim - segundo aversão da polícia, o cacique sofreu um acidente de moto. "Estamos esperando uma novidade sobre o paradeiro dos nossos maridos, pode ser que seja a localização do carro ocupado por eles, como estão dizendo", disse Célia Leal Santos, mulher do técnico Aldeney Salvador.
Segundo Terrinha, apesar de terem garantido à Polícia Federal que ajudariam na busca de informações sobre os desaparecidos, os caciques não estariam colaborando com as investigações. As buscas ocorrem a partir do km 130 da Rodovia Transamazônica (BR-230), ondeoçarro em que os três homens viajavam teria sido visto pela última vez. O local tem mata fechada e difícil acesso. As forças de segurança na região somam 500 homens. Cerca de 300 soldados estão envolvidos nas buscas, no controle da passagem pela reserva e na proteção dos índios. Outros 200 homens garantem a segurança em Humaitá.
Reconstrução
Lideranças indígenas enviaram um documento à presidência da Funai, em Brasília, pedindo a criação de um grupo de trabalho para reconstrair a sede do órgão em Humaitá. O documento pede ainda o restabelecimento no envio de alimentação e remédios, além de segurança para cerca de 20 índios que trabalham na cidade.
Em nota, a Funai informou que não há qualquer impedimento dos índios para a realização de buscas na terra indígena e que, desde o início, a fundação e as lideranças indígenas se colocaram à disposição para colaborar com a operação de busca dos desaparecidos.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL ENGEPLUS TELECOM (SC)



Começou o alistamento militar 2014

Prazo segue até dia 30 de junho

Começou dia 1º de janeiro de 2014 o alistamento militar, que deve ser feito de forma obrigatória. O período de inscrição termina dia 30 de junho e deve ser feita na Junta de Serviço Militar (JSM) de sua cidade ou região. Todos os jovens do sexo masculino que completarem 18 deste ano.
Aqueles que estejam morando no exterior do país é necessário procurar as embaixadas ou consulados do Brasil. Para realizar o cadastro junto ao serviço militar é imprescindível ter alguns de seus documentos no momento do ato como fotocópia e originais do CPF, carteira de identidade, quatro fotos 3×4, certidão de nascimento e comprovante de residência.
Caso deseje prestar serviço militar você pode se alistar na Aeronáutica, Exército ou Marinha. Depois de já ter feito o alistamento militar, deverá aguardar o comunicado se será convocado ou dispensado de tais serviços.

PORTAL A CRÍTICA DE CAMPO GRANDE (MS)



Projeto exige registro de veículos aéreos não tripulados de emprego militar

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 5563/13, do deputado Newton Cardoso (PMDB-MG), que torna obrigatório o registro de veículos aéreos não tripulados (Vant) de emprego militar.

Também terão de ser registradas as operações em que essas aeronaves forem utilizadas. O projeto classifica como Vant qualquer aeronave militar, de asa fixa ou rotativa, que não seja tripulada por seres humanos. Essas aeronaves, também conhecidas como drones, foram criadas com fins militares, como apoio a tropas em campos de batalha e atividades de vigilância e patrulhamento. Atualmente, também são utilizadas para pesquisas científicas, monitoramento ambiental, prospecção mineral e suporte a atividades agrícolas e florestais, entre outras.

Acidentes

Segundo a proposta, a União será responsável pelos danos causados a terceiros durante a operação dos Vant, a não ser que a culpa seja exclusivamente da vítima. Newton Cardoso afirma que ainda não se tem notícia de incidentes com esse tipo de aeronave, que é controlada remotamente e passou a ser utilizada recentemente no País.

No entanto, ele acredita que “é um cenário bastante plausível e até mesmo provável que, em futuro próximo, uma falha mecânica ou mesmo de operação desses veículos possa causar danos a terceiros”. Por esse motivo, o deputado considera relevante regulamentar o uso dos Vant.

Tramitação

A proposta será analisada por uma comissão especial, e, se aprovada, irá a votação em Plenário.

PORTAL SECULODIARIO.COM



Ministério do Desenvolvimento envia 60 toneladas de alimento para o ES

Três mil cestas de produtos da agricultura familiar serão entregues aos 54 municípios atingidos pelas chuvas
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) enviou três mil cestas de alimentos para as famílias vítimas das enchentes no Espírito Santo. Os mantimentos serão entregues pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a Defesa Civil do estado, responsável por toda a logística de distribuição.
No total, mais de 60 toneladas de produtos serão repassadas aos moradores de 54 municípios atingidos pelas fortes chuvas. Cada cesta é composta por 10 kg de arroz, dois quilos de açúcar, três quilos de feijão, um quilo de macarrão, duas latas de óleo de soja, um quilo de leite em pó, dois quilos de farinha de trigo e um quilo de fubá.
Os alimentos são produzidos por agricultores familiares atendidos pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do governo federal. As remessas de cestas partiram da central de armazenamento da Conab em Montes Claros (MG).
Segundo dados da Defesa Civil, 44,5 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas no Espírito Santo devido às fortes chuvas dos últimos dias. O número pode ser ainda maior por causa da dificuldade de acesso a algumas localidades que ficaram isoladas pela inundação.

Na última semana, o Ministério da Integração Nacional, também por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil, autorizou a liberação de R$ 6,6 milhões para obras de reconstrução, socorro e assistência às vítimas das enchentes no Estado.
Além disso, o governo federal já havia repassado ao Estado três mil kits dormitório, três mil de limpeza e mais três mil de higiene pessoal. Além dos kits, o governo mobiizou cinco patrulhas motorizadas do Exército – cada uma composta por um veículo leve 4x4 e um veículo pesado 4x4. Também foi enviada ao Estado uma ponte móvel e dois helicópteros. Quatro geólogos também ajudam a monitorar as áreas de risco.
Por meio da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde já encaminhou cerca de duas toneladas de medicamentos e insumos, além de disponibilizar profissionais que já atuam no atendimento à população. Os medicamentos encaminhados compõem 10 kits com capacidade para atender cerca de 1,5 mil pessoas por mês, cada um. O kit é composto por 48 itens (30 tipos de medicamentos e 18 insumos para primeiros-socorros).
As medidas emergenciais também incluem o auxílio às ações da Defesa Civil do Estado de um helicóptero da Marinha, outro da Força Aérea Brasileira (FAB), cinco equipes de patrulha em terra e 80 homens da Força Nacional de Emergência. Uma equipe de engenharia do Ministério da Defesa estuda as necessidades de pontes para pedestres e veículos nas regiões afetadas.

CANAL TECH (SP)



EUA: testes com drones civis começam em junho de 2014

Se 2013 foi o ano dos gadgets vestíveis (Google Glass, smartwatches, Oculus Rift e afins), 2014 promete ser o ano da tecnologia não-tripulada. Isso porque o governo dos Estados Unidos deu o primeiro passo para um futuro dominado pelos aviões teleguiados, os chamados "drones".
Segundo a agência de notícias Reuters, a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) anunciou os primeiros seis Estados norte-americanos onde empresas poderão testar os dispositivos voadores com finalidades civis. São eles: Alasca, Nevada, Nova York, Dakota do Norte, Texas e Virgínia. Universidades e companhias destas localidades poderão fazer experimentos para ampliar os vários tipos de aplicações dos drones.
"Estes locais de teste nos darão informações valiosas sobre como assegurar a melhor introdução dessa tecnologia avançada nos céus do país", disse em comunicado Anthony Foxx, secretário da FAA. A instituição afirma que a seleção dos locais levou em consideração questões geográficas, de clima, localização e infraestrutura em solo, além do uso dos riscos e usos do espaço aéreo.
Os testes com esses equipamentos começarão daqui seis meses, e as operações irão durar até fevereiro de 2017. A Universidade do Alasca deve se focar na cobertura de zonas climáticas, enquanto que o Aeroporto Internacional de Griffins, no noroeste do Estado de Nova York, vai estudar a integração dos drones ao tráfego aéreo da costa leste. Já o Departamento de Comércio de Dakota do Norte cuidará da tecnologia usada nas aeronaves, e a Universidade A&M de Corpus Christi, no sul do Texas, estudará normas e procedimentos de segurança. A Universidade Virginia Tech, ao leste do Estado, vai avaliar os riscos técnicos e operacionais.
Os drones são usados principalmente pelas Forças Armadas, mas governos e empresas têm planos de utilizar os objetos em outras áreas do mercado. A Amazon, por exemplo, anunciou o Prime Air, um ambicioso projeto que pretende fazer entregas de produtos de até 2,27 kg aos consumidores em menos de 30 minutos. O serviço será composto por "octocópteros" (drones com 8 hélices) e deve entrar em operação a partir de 2015.
Embora a decisão da FAA estimule a produção, estudo e benefícios econômicos dos drones nas regiões selecionadas, o uso dos aviões não-tripulados tem gerado discussões sobre segurança e privacidade. Em 2012, o Congresso exigiu que a FAA estabelecesse leis de utilização desses dispositivos, e oito Estados americanos já aprovaram medidas que condenam criminalmente quem usar os artefatos voadores para fins de vigilância e espionagem.
"Imagine um mundo no qual é impossível sair de casa sem ser monitorado e gravado pelos drones", disse Catherine Crump, advogada da União Americana pelas Liberdades Civis. A FAA advertiu que as operadoras de drones deverão apresentar um projeto por escrito para especificar como os dados obtidos pelos aviões são coletados e utilizados, mas nada específico que garanta a privacidade dos usuários. A Administração Federal de Aviação alega que as empresas terão de se ajustar às normas já existentes em relação ao assunto.
A expectativa é que a utilização desses dispositivos aumente nos próximos anos e crie mais de 100 mil novos postos de trabalho, com gastos globais de aproximadamente US$ 11,6 bilhões até 2023 - um aumento de mais de US$ 80 bilhões para a economia dos EUA apenas na primeira década após a integração dessa tecnologia à aviação. Cerca de 7.500 drones devem começar a voar no céu americano nos próximos cinco anos.


Leia também:










Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented