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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 07/12/2013

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



Copa: empresas áreas terão até o dia 20 para solicitar mudanças em voos

Sabrina Craide

Brasília - As companhias aéreas terão até o dia 20 de dezembro para apresentar à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) o pedido de alteração ou inclusão de horários de partidas para voos regulares no período da Copa do Mundo. Depois do sorteio hoje (6) dos grupos do Mundial, as empresas poderão se planejar. Segundo a Anac, a redefinição da malha de voos regulares no período da Copa é necessária para atender à demanda específica para o evento.
A Anac vai coordenar a distribuição de slots (horários de partidas) em 25 aeroportos – 12 nas cidades-sede e 13 distantes até 200 quilômetros de onde ocorrerão os jogos. A coordenação desses aeroportos vai variar de acordo com a data dos jogos em todas as fases da Copa.
As propostas das empresas aéreas para o período da Copa do Mundo serão analisadas pela Anac, que divulgará o resultado final dos horários de partidas até o dia 15 de janeiro. A análise levará em conta o número de alterações ou inclusões apresentado pela companhia, com o objetivo de alocar todos os voos, desde que haja capacidade. As empresas que não tiverem um pedido de slot contemplado poderão optar por alternativas apresentadas pela Anac.
Com o fim do Mundial, volta a valer a malha atual. Durante o período da Copa, as empresas aéreas participarão diariamente do Centro de Controle e Coordenação, onde estarão presentes representantes de órgãos públicos ligados às operações aéreas e aeroportuárias.

França quer resgatar boa parceria com Brasil

Hollande vem ao país para tentar recuperar relação estratégica que existia com Lula

Igor Gielow

Depois de perder terreno no governo Dilma Rousseff, a França tentará resgatar a parceria estratégica que marcou a relação com o Brasil nos anos da gestão Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).
"Com a visita do presidente François Hollande, na semana que vem, queremos o relançamento da parceria estratégica com o Brasil", afirmou o embaixador da França no Brasil, Denis Pietton.
Hollande fará uma visita de Estado de um dia e meio a partir da próxima quinta, e assinará com Dilma acordos na área educacional (para ensinar francês a bolsistas pela internet, por exemplo) e tecnológica (como uma parceria para fabricação de satélites).
Nos anos Lula, a França tornou-se a maior sócia militar do Brasil, assinando acordos para a construção de submarinos, inclusive um nuclear, e helicópteros.
Não logrou, contudo, vencer a arrastada licitação para o fornecimento de caças à Força Aérea. Hollande, diz Pietton, obviamente tocará no assunto com Dilma, "mas não fará pressão".
A objeção de Paris ao acordo defendido pelo Brasil para o programa nuclear iraniano, em 2010, esfriou a relação. Com a posse de Dilma, em 2011, a política externa reaproximou-se dos EUA --tanto que a Boeing virou favorita para o negócio de mais de R$ 10 bilhões dos caças.
"Aquela fricção [do caso iraniano] ficou no passado", defende Pietton.
A França gostaria de dobrar o comércio com o Brasil até 2020, algo que o embaixador dizia achar "irrealizável" antes de assumir o posto, em julho. Neste ano, até outubro, os países negociaram US$ 8,5 bilhões, com um déficit para o Brasil de US$ 2,5 bilhões.
Na pauta está o incremento na área de energia. A petroleira Total será uma das operadoras do campo de Libra, e a gigante nuclear Areva vê demanda para quatro a oito novas usinas no país.
O otimismo é turvado pela realidade. Há dificuldades para o avanço de negociações bilaterais entre Mercosul e União Europeia. Para Pietton, há desconhecimento mútuo entre os blocos, mas ele crê que "agora é a hora de o Mercosul fazer uma proposta".
Hollande irá a Brasília e São Paulo, onde se encontrará com o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Segundo Pietton, o tema do cartel dos trens não será abordado. A francesa Alstom é uma das investigadas. "É óbvio que não é bom para a reputação [da empresa]", afirma.
Brasil e China lançam 4º satélite juntos

Rafael Garcia

Um foguete deve decolar na madrugada da próxima segunda-feira colocando em órbita o satélite CBERS-3, o quarto lançado pelo programa de observação da Terra que o Brasil mantém em parceria com a China.
O novo orbitador possui quatro câmeras diferentes -- uma a mais do que a versão anterior (o CBERS-2B), que parou de operar em 2010. Desde então, o Brasil está sem meios próprios de observar seu território do espaço.
Durante esse período, programas importantes --como os de monitoramento do desmatamento na Amazônia-- vêm dependendo exclusivamente da compra de imagens geradas por satélites estrangeiros, como os americanos Landsat, Terra e Acqua.
O novo satélite CBERS não dá ao Brasil independência total para monitorar seu território, mas deve tornar a fiscalização mais eficaz.
Segundo José Carlos Epiphanio, coordenador de aplicações do CBERS, a nova câmera de grande campo de visão usada pelos satélites do programa, a WFI, será capaz de fazer imagens de toda a Amazônia a cada cinco dias com resolução de 64 metros. "Isso vai ser de grande utilidade para o Deter, o sistema de combate ao desmatamento em tempo real", afirma.
Hoje o Deter já conta com imagens mais rápidas do Acqua e do Terra, mas sem resolução tão boa.

A WFI e os outros componentes brasileiros do satélite foram desenvolvidos pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que também opera o satélite, em parceria com os chineses.
A principal inovação do novo CBERS em relação ao modelo 2B é a câmeran PAN, que tem um sensor de alta resolução móvel capaz de apontar para os lados e fotografar locais fora da trilha de órbita do satélite. Por isso, ela deve ser útil no monitoramento de desastres imprevistos.
Já a MUX, câmera padrão do CBERS, fará imagens cobrindo todo o território do Brasil e da China com resolução de 20 metros, automaticamente, a cada 26 dias. Todas as imagens ficarão disponíveis on-line gratuitamente.
EMBARGO AMERICANO

O lançamento do CBERS-3 estava previsto originalmente para 2011, mas atrasou dois anos em razão de imprevistos no desenvolvimento de tecnologias que o Brasil ainda não dominava, diz Leonel Perondi, diretor do Inpe.
Um dos problemas foi o Itar, um decreto do governo dos EUA que proíbe empresas americanas de vender componentes espaciais para projetos de cooperação com a China.
O Inpe havia acertado a compra de conversores de corrente elétrica americanos, que não eram peças consideradas de uso espacial. Quando o Inpe estava prestes a obter os componentes, o governo americano resolveu inclui-los na lista do embargo, e o Brasil teve de encontrar outro fornecedor. "Só isso já representou um atraso de um ano", afirma Perondi.
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Após perícia em Brasília, restos mortais de Jango voltam ao Rio Grande do Sul

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Os restos mortais do presidente João Goulart (1919-76) estão de volta à cidade gaúcha de São Borja (a 581 km de Porto Alegre).

Um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) trazendo o caixão pousou no aeroporto do município às 12h50 desta sexta-feira (6), dia em que a morte dele completa 37 anos.

A exumação ocorreu no dia 13 de novembro. Os restos mortais foram levados a Brasília para perícias e homenagens. Amostras coletadas na capital federal serão analisadas em laboratórios fora do país.

O objetivo é apurar a causa da morte de Jango, como ele era conhecido. Na época, foi divulgado que ele morreu devido a um infarto, mas familiares e o governo federal suspeitam que ele tenha sido envenenando por agentes ligados à ditadura militar (1964-85).

Militares do Exército foram a São Borja para prestar honras fúnebres ao presidente, deposto no golpe de 1964. As homenagens incluem ainda uma missa na igreja da cidade à tarde e um cortejo por ruas do município. A prefeitura decretou feriado.

O caixão será novamente colocado no jazigo da família no cemitério Jardim da Paz, de onde foi retirado no mês passado.

Familiares do presidente, a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) e os senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) vão acompanhar a cerimônia.


Médicos cubanos chegam ao Rio em clima de otimismo e "prontos para a missão"

Os profissionais irão atuar na Atenção Básica em áreas periféricas e na Baixada Fluminense

Sessenta e cinco médicos intercambistas que vieram de Cuba para o segundo ciclo do Programa Mais Médicos desembarcaram na manhã desta sexta-Feira (6) na Base Aérea do Galeão. Os profissionais foram recepcionados pelo diretor de Gestão institucional da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ivo Bucaresky, que comentou sobre a importância dos médicos cubanos para os atendimentos de Atenção Básica nas áreas periféricas do estado.

Os médicos cubanos que chegaram ao Rio foram aprovados nos cursos de capacitação realizados nas três últimas semanas em cinco capitais: Brasilia, Fortaleza, Vitoria, São Paulo e Belo Horizonte. Com a aprovação, os profissionais poderão receber do Ministério da Saúde o registro provisório de trabalho no país. Segundo Bucaresky, o próximo passo será os médicos conhecerem, no decorrer desta semana, as unidades de Atenção Básica, visando o aprendizado e entendimento do funcionamento do sistema de saúde da rede estadual. Após essa etapa, eles vão assistir à população das regiões periféricas no controle das epidemias, como a Dengue, e saúde familiar. A maioria do grupo vai trabalhar na Baixada Fluminense.
"Os médicos estrangeiros serão orientados sobre as doenças características de cada época do ano. Como agora estamos voltados ao combate da Dengue. Assim, eles irão trabalhar no controle dessas epidemias e na saúde familiar das comunidades", destacou Bucaresky.

Com um largo sorriso e uma animação ímpar, a médica cubana Teresita Frias Martins, de 60 anos, desembarcou na cidade já ansiosa para começar a trabalhar. Para ela, será uma continuidade de uma parceria profissional que começou em 1997, quando ela trabalhou atendendo a população do estado brasileiro de Roraima, até o ano de 2007. Com 37 anos de medicina e formada pela Universidade de Havana, Teresita já trabalhou em Angola e na Líbia, em programas como o Mais Médicos. "A saúde aqui no Brasil é considerada boa, mas temos a certeza de que a nossa contribuição nas áreas mais afastadas será muito importante para a população e gratificante para nós", disse a médica. 
O clínico Joel Torres, de 49 anos, participou das aulas de capacitação em São Paulo e garante que está pronto para a missão no Rio de Janeiro. Torres também já trabalhou no Brasil no período de 2001 a 2004, em dois municípios carentes do Tocantins, na área de saúde familiar. "Essa experiência foi muito positiva e agora estou de volta para dar a minha contribuição aos moradores do Rio", comentou ele.

Torres contou ainda que foi escalado para prestar atendimento no município de Itaboraí e está preparado para ampliar os seus conhecimentos médicos. "Vamos nos deparar com doenças que não são conhecidas em Cuba, mas fomos preparados para agir nestes casos e isso não vai interferir na qualidade dos serviços que vamos prestar à população. O mais importante é oferecer aos pacientes o melhor atendimento possível e é o que vamos fazer", destacou Joel Torres, que é formado pela Universidade de Camaguey.


Malha aérea da Copa sai até 15 de janeiro

Marina Gazzoni

 As companhias aéreas terão até o dia 20 para apresentar à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) os pedidos de voos regulares para o período da Copa de 2014. As empresas poderão definir uma oferta ajustada à demanda criada pelos jogos no período de 6 de junho a 20 de julho de 2014. A Anac divulgará a malha final da Copa até 15 de janeiro.
A realização do sorteio dos grupos que disputarão a primeira fase da Copa dá às empresas aéreas informações sobre que seleções disputarão cada partida em determinadas cidades. Com base nessas informações, as companhias vão estimar a demanda por transporte aéreo pa-! ra cada cidade e solicitar os voos para a Anac no período.
"Na próxima semana as equipes de planejamento das empresas aéreas vão estudar as tabelas dos jogos e estimar a demanda das torcidas por voos", disse o presidente da Associação Brasileira das Empresas aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz.
A agência divulgou ontem as regras que as empresas aéreas terão de atender para ajustar sua oferta durante a Copa. A Anac vai coordenar a distribuição dos slots (horários de pouso ou decolagem) em 25 aeroportos neste período, 12 deles localizados nas cidades-sede dos jogos e outros 13 situados até 200 quilômetros de distância dessas cidades.
As empresas têm obrigação de atender os passageiros que já compraram voos para o período do Mundial, mesmo que a malha mude. O que pode acon-
tecer são pequenos ajustes de horário para permitir uma conectividade da nova malha", disse Sanovicz.
A definição da nova malha mudará a oferta de voos e os preços que estão em vigor neste momento para os destinos da Copa.
Flexibilidade. Além dos voos regulares, as empresas poderão 1 solicitar voos não regulares para o período da Copa a partir do dia 16 de janeiro. Isso permitirá que as empresas ofereçam uma frequência um único dia para atender demandas específicas, como um jogo. "Uma partida entre Espanha e Holanda em Cuia-bápoderá demandar40 voos extras para a cidade naquele dia.
Mas essa demanda deixa de existir no dia seguinte", explica Sanovicz.
A partir do dia 24 de junho, a Anac permitirá que as empresas solicitem voos não regulares para atender a demanda das torcidas na fase de eliminatórias.
A elaboração de uma malha específica para a Copa foi um pedido das companhias aéreas à Anac. Pela regra do setor, as empresas que cancelam muitos voos e não atingem os índices de regularidade definidos pela Anac são penalizadas com a perda da concessão para voar em determinado horário e aeroporto.
Sem a autorização da Anac para mudar a malha no período da Copa, as empresas teriam de realizar os voos previstos na escala. Ou seja, elas não poderiam usar suas aeronaves para fazer voos específicos para atender a demanda das torcidas. E seriam ; penalizadas se retirassem voos que tendem a ficar com menor demanda no período da Copa, principalmente as rotas de negócios, como São Paulo-Brasília.
Com a malha específica para a Copa, as empresas poderão ajustar os voos considerando demandas sazonais, sem serem penalizadas ou obrigadas a P zervoos sem demanda nesse período só para cumprir a regra da Anac.
A Anac permitiu que as empresas cancelem seus voos com 24 horas de antecedência durante a fase das eliminatórias. Elas, no entanto, terão de cumprir a resolução n°. 141 da Anac, que estabelece os direitos dos passageiros em caso de atrasos e cancelamentos de voos.
Para minimizar insatisfações nestes casos, as companhias aéreas pediram a intervenção do governo para obrigar as agências de viagens a fornecerem a elas os dados dos passageiros, como telefone e e-mail.
Hoje as empresas aéreas não têm acesso a essas informações quando vendem passagens por meio de agências de viagens. A estimativa da Abear é de que, em alguns voos, cerca de 60% dos clientes compram o bilhete aéreo por meio de agências.

PARA ENTENDER.
A autorização para fazer um voo regular é uma concessão dada pela Anac às companhias aéreas. Para não perder o espaço nos aeroportos, elas precisam cumprir índices de regularidade. Ou seja: se cancelarem muito um voo, perdem o direito de usar aquele aeroporto naquele horário. As empresas entendem que a Copa criará uma demanda diferente da usuafno transporte aéreo, mais pautada pela movimentação de torcidas e turistas do que de passageiros de negócios. A malha atual não contempla essa necessidade e, por isso, será alterada provisoriamente.


Avião da FAB com restos mortais de Jango chega a São Borja, RS

Aeronave partiu de Brasília com mais de 1h20 de atraso nesta sexta (6). Restos mortais poderão ser visitados na Igreja Matriz em São Borja.

Estêvão Pires

Os restos mortais do ex-presidente João Goulart chegaram por volta das 12h50 desta sexta-feira (6) a São Borja, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Deposto com o golpe militar de 1964, Jango, como era conhecido, foi exumado para que sejam esclarecidas as circunstâncias de sua morte.
Policiais, correligionários do trabalhismo, além de autoridades federais e estaduais se concentraram pela manhã no Aeroporto de São Borja para as homenagens. Os restos mortais de Jango retornam para sua cidade natal no aniversário de 37 anos da morte do ex-chefe do Executivo. O ex-presidente morreu em 6 de dezembro de 1976, supostamente de infarto, mas, para a família, ele foi assassinado.
Em Brasília, o embarque do caixão do ex-presidente da República na Base Aérea foi acompanhado, em uma pequena cerimônia, pela viúva de Jango, Maria Thereza Goulart, pelo filho João Vicente Goulart e pela ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário. Ao ingressar no avião cargueiro modelo C 105 Amazonas da FAB, a esquife estava coberta por uma bandeira do Brasil e foi carregada por quatro militares da Aeronáutica ao som da marcha fúnebre.
O avião decolou em direção ao Rio Grande do Sul às 8h21, mais de 1h20 depois do previsto. Uma comitiva formada por familiares de Jango e servidores do governo federal embarcou na mesma aeronave.

Só 30% dos candidatos ao ITA estudaram em escola pública; vestibular começa na próxima terça

Exame será aplicado até sexta-feira para mais de 7.200 candidatos; engenharia aeronáutica é a carreira mais concorrida

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A partir da próxima terça-feira (10), o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) realiza o vestibular 2014. O exame, que vai até sexta-feira (13), será aplicada para 7.279 inscritos.
Do total dos candidatos, 2.389 optaram pela carreira militar. Outros 3.852 não optaram e 1.038 são treineiros. O número de mulheres inscritas é de 1.038.
Engenharia aeronáutica é a carreira mais procurada, com 1.903 candidatos. Engenharia mecânica-aeronáutica é a segunda, com 1.362, seguida de engenharia aeroespacial, com 1.257. Os locais de provas podem ser consultados no site do ITA.

Segundo informações do ITA, 70% dos inscritos são estudantes formados em escolas particulares. Apenas 1% se formou em escola municipal - são 21% oriundos de instituições estaduais e 8% de federais. Do total dos candidatos, 30% fizeram curso preparatório.
O exame vai exigir dos candidatos conhecimentos nas disciplinas de física (terça-feira), português e inglês (quarta), matemática (quinta) e química (sexta).
Os aprovados devem se apresentar no ITA no dia 19 de janeiro, às 10h. O exame médico, eliminatório, e as atividades do CPOR começam no dia 11.
Correção R7 e COC
Em parceria, o portal R7 e o Sistema COC de Ensino realizam a correção diária das provas do ITA. Professores do sistema comentam as questões apresentadas no exame.

Novo enterro de João Goulart repara dívida histórica, diz Maria do Rosário

Os restos mortais do ex-presidente João Goulart embarcaram nesta sexta-feira para a cidade de São Borja, cidade natal de Jango, a 630 quilômetros de Porto Alegre, onde serão enterrados com honras de chefe de Estado, quando se completam 37 anos da morte do ex-presidente, ocorrida no dia 6 de dezembro de 1976.

Para a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), Maria do Rosário, o novo enterro repara uma dívida histórica do Brasil com o passado. "Nosso objetivo é que o País tenha conhecimento de todos os fatos que constituem a nossa história, a nossa vivência nacional. O Estado cumpriu uma etapa para reforçar a democracia", disse a ministra momentos antes da partida do voo.
Na Base Aérea de Brasília, os restos mortais foram recebidos por militares das Forças Armadas e conduzidos para o avião da Força Aérea, com destino à cidade natal de Jango, como era conhecido o ex-presidente. A cerimônia foi acompanhada pela viúva de Goulart, Maria Thereza Goulart, os filhos, João Vicente e Denize Goulart, e os netos de Jango.
"Estamos enterrando um pai pela segunda vez e estamos desenterrando uma luta, uma luta de dignidade, de sofrimento pelo Brasil. Temos certeza de que fizemos o que estava ao alcance da família para esclarecer uma verdade que permanece oculta", disse João Vicente Goulart, filho do ex-presidente, referindo-se à investigação sobre a morte de Jango.
Em novembro, os restos mortais de Jango foram exumados com o objetivo de verificar as causas da morte do político. Cardiopata, ele teria sofrido um infarto, mas a autópsia nunca ocorreu. A suspeita da família, que em 2007 solicitou ao Ministério Público Federal (MPF) a reabertura das investigações, é que Jango tivesse sido envenenado durante o exílio na Argentina.
A dúvida foi reforçada por indícios que reforçaram a suspeita de que o ex-presidente tenha sido envenenado por agentes ligados à repressão uruguaia e argentina, a mando do governo brasileiro, na chamada Operação Condor, a aliança entre as ditaduras do Cone Sul para eliminar opositores além das fronteiras nacionais. O pedido de exumação foi aceito em maio deste ano pela Comissão Nacional da Verdade (CNV).
"Estamos cumprindo a responsabilidade que assumimos com a família, com a comunidade de São Borja e com o Brasil. Hoje é a data em que o presidente João Goulart veio a óbito, na Argentina, e nós assumimos um compromisso de que (após a exumação) os restos mortais seriam devolvidos nesta data para a comunidade", destacou Maria do Rosário.
Celebração em São Borja

Em São Borja, haverá celebração religiosa na Igreja Matriz São Francisco, onde o povo da cidade, numa atitude de resistência, velou o corpo do ex-presidente, apesar da pressão da ditadura. O novo enterro está programado para as 16h, no Cemitério Jardim da Paz, no jazigo da família.
No dia 14 de novembro, os restos mortais de Goulart João Goulart foram recebidos com honras militares, pela presidente Dilma Rousseff, em cerimônia que contou com a presença dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, José Sarney e Fernando Collor e no dia 20, em sessão conjunta do Congresso Nacional foi anulada a seção que depôs o presidente Jango Goulart.


Tragédia da Gol destrava investimentos e espaço aéreo fica mais seguro no País

Novo projeto usa satélites e comunicação digital para definir os caminhos de viagem. Tendência é automatizar tudo, segundo Sociedade Brasileira de Pesquisa em Transporte Aéreo

O espaço aéreo brasileiro não é o mesmo desde 29 de setembro de 2006, quando o voo 1907 da Gol desapareceu dos radares e matou 154 pessoas na Serra do Cachimbo, no Mato Grosso. Desde a tragédia, projetos de investimento para otimizar a navegação pelos ares saíram do papel e hoje o Brasil começa a implantar a Navegação Baseada em Performance (PBN, do inglês, Performance Based Navigation), que promete redesenhar as aerovias entre as principais capitais. Além de maior segurança, com monitoramento via satélite, os ganhos seriam a redução do tempo de viagem e maior oferta de voos.
“Estamos assistindo a modernização do setor. Até 2006, o que aconteceu é que a estrutura não suportou o aumento da demanda. Estava no gargalo. (Depois do acidente) praticamente tudo que estava previsto de investimento saiu do papel”, explica o doutor em Ciências Aeronáuticas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e presidente da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Transporte Aéreo, Erivelton Guedes.
O pacote de mudanças, que inclui o PBN, faz parte do programa Sirius, que ganhou o nome de estrela e define o uso de satélites e comunicação digital para a aviação. A principal diferença é que atualmente o controle do espaço aéreo é feito com base em antenas posicionadas no solo, enquanto que o novo sistema usa satélites e comunicação digital para definir os caminhos de viagem. “As aeronaves começam a se autocontrolar, falam diretamente com o sistema de controle. A tendência é automatizar tudo”, afirma Guedes.
Após dois anos para implementação, o Sirius atua nas áreas de aproximação de aeronaves em Brasília e Recife, e alcançará Rio de Janeiro e São Paulo em 12 de dezembro, segundo a Força Aérea Brasileira. Já os 22 milhões de km2 do espaço aéreo nacional devem ser cobertos até 2015. Para os benefícios chegarem ao passageiro, no entanto, as companhias aéreas precisam se adequar às inovações, seja com equipamentos e treinamento das tripulantes. Atualmente, a GOL é a única companhia que utiliza o sistema.
Grandes túneis virtuais
Para entender o conceito do PBN, basta imaginar cada aeronave voando e cumprindo o seu trajeto dentro de um túnel virtual, que varia de tamanho conforme a demanda. A alteração representa maior segurança e precisão no rastreio dos aviões já que os sistemas de bordo acusariam prontamente qualquer desvio de rota. Isso porque, em vez de viajar em zigue-zague, como é hoje, as aeronaves vão fazer o trajeto praticamente em linha reta, o que também vai diminuir o tempo de viagem entre as cidades. Um exemplo disso é o percurso entre São Paulo (Congonhas) e Brasília, normalmente de 1h 30 min, que terá redução potencial de 11 minutos.
A possibilidade de maior aproveitamento desses "túneis", com voos simultâneos, faz com que o conceito se torne uma das principais bandeiras do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) para a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Isso porque é com este sistema que estão sendo desenhadas as novas rotas de viagem que visam aumentar a capacidade de voos durante o evento.
Além dos benefícios relacionados à segurança e rapidez, a tecnologia do PBN vai contribuir ainda para a redução de emissão de CO2 (dióxido de carbono) e do consumo de combustível. De acordo com o governo brasileiro, uma companhia aérea poderá deixar de gastar até R$ 178 milhões em combustível em cinco anos. No mundo, segundo estimativas da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, do inglês, International Air Transport Association), as rotas refeitas pelo PBN podem reduzir a emissão do gás em até 13 milhões de toneladas por ano.


Satélite favorece indústria brasileira

Vírginia Silveira

A indústria aeroespacial brasileira teve papel de destaque no desenvolvimento do quarto satélite do programa Cbers-3, sigla em inglês para Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, que será lançado na segunda-feira, na China.
No Brasil, 11 empresas forneceram o equivalente a 50% do satélite, que atuará como um importante aliado do governo no monitoramento do desmatamento e de queimadas na Amazônia e no controle da expansão da agropecuária, dos recursos hídricos, do crescimento urbano, da ocupação do solo, entre outras aplicações.
A indústria brasileira, segundo o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Leonel Perondi, foi responsável pelo desenvolvimento da estrutura do satélite, que pesa 2 toneladas, seus sistemas de suprimento de energia, de telecomunicação e de propulsão, duas câmeras, além de parte do computador de bordo.
O valor total dos contratos, envolvendo a produção de componentes para o Cbers-3 e Cbers-4, é da ordem de R$ 540 milhões, informou o diretor do Inpe, metade para cada país. A estimativa do Instituto é que, desde o início da cooperação, em 1988, Brasil e China tenham investido US$ 400 milhões no programa. Só o lançamento, pelo foguete chinês Longa-Marcha, custará US$ 25 milhões. O governo brasileiro arcará com metade do valor.
Perondi disse que, além de contribuir para a popularização do sensoriamento remoto e o crescimento do mercado de geoinformação, o programa Cbers promoveu a inovação na indústria espacial nacional, gerando empregos em um setor de alta tecnologia, estratégico para o país.
O diretor lembra que o satélite está equipado com quatro câmeras, sendo duas brasileiras. "Uma delas foi inteiramente projetada e produzida no Brasil. Essa câmera representa um marco de capacitação para o programa espacial brasileiro, pois é considerado o instrumento espacial mais sofisticado já feito no país", afirmou.
Com 20 metros de resolução, a câmera, conhecida pela sigla MUX tem como diferencial o fato de ser multiespectral, fazendo imagens no azul, verde e infravermelho, em faixas distintas. A principal aplicação é o controle de recursos hídricos e florestais.
A Opto Eletrônica, contratada pelo Inpe para desenvolver a câmera, enfrentou dificuldades para viabilizar o projeto, pois alguns componentes não puderam ser comprados no exterior, por conta de embargos tecnológicos, disse o diretor do Inpe. "Há uma lei americana que proíbe a venda de componentes de uso espacial para programas feitos em cooperação com a China", exemplificou Perondi. Por conta das dificuldades, o desenvolvimento do Cbers-3 atrasou mais de três anos. "O importante é que esse desenvolvimento garantiu ao Brasil autonomia tecnológica em uma área estratégica. Hoje, temos capacidade para fazer um satélite completo no país."
O novo satélite da série Cbers vai preencher o espaço deixado pelo seu antecessor, o Cbers-2B, que encerrou sua operação há dez anos. A continuidade do trabalho de monitoramento do desmatamento da Amazônia foi garantida com o uso de satélites americanos e indianos.
O programa Cbers, que completou 25 anos em 2013, gerou mais de 1 milhão de imagens de satélites, distribuídas gratuitamente na internet para cerca de 70 mil usuários, de mais de 3 mil instituições públicas e privadas brasileiras ligadas ao meio-ambiente.
Além de empresas de geoprocessamento e organizações não governamentais, o Cbers também tem entre seus principais usuários empresas como a Petrobrás, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e a Agência Nacional de Águas (ANA). O IBGE, por exemplo, usa os dados para atualizar seus mapas em projetos de sistematização do solo, assim como o Incra emprega as imagens nos processos ligados à reforma agrária.
O Inpe tem ainda usuários cadastrados em mais de 40 países na América Latina e África. Com o CBERS, o Brasil se tornou um dos maiores distribuidores de imagens de satélites do mundo.


Chegada dos restos mortais de Jango a São Borja atrasa

Prevista para às 11h desta sexta-feira, a chegada do caixão do ex-presidente João Goulart deve ocorrer por volta de 12h30min, no aeroporto municipal

Carlos Rollsing

Haverá atraso na chegada dos restos mortais do ex-presidente João Goulart, o Jango, em São Borja. A aterrissagem, antes programada para ocorrer às 11h, deverá acontecer somente às 12h30min.
O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) decolaria de Brasília às 7h com o esquife de Jango. No entanto, a aeronave iniciou o voo somente por volta das 8h30min. Mais lento do que os aviões comerciais, o da FAB levará cerca de quatro horas para cumprir o trecho entre Brasília e São Borja.
 No desembarque, Jango será recebido com honras de chefe de Estado pelo Regimento João Manoel, do Exército. Uma salva de tiros de fuzil será feita e o caixão do ex-líder trabalhista será coberto pela bandeira do Brasil.
Depois de chegar ao município, os despojos de Jango serão trasladados em caminhão do Corpo de Bombeiros até a Igreja São Francisco de Borja, onde uma missa será rezada. Depois, seguirá para o cemitério Jardim da Paz, onde voltará a repousar no mausoléu da família Goulart.
Jango foi exumado em 13 de novembro. Amostras do seu corpo foram enviadas a dois laboratórios europeus. O objetivo é esclarecer se ele morreu de enfarte ou foi envenenado pela ditadura na Operação Condor.


MÍDIA NEWS (CUIABÁ)

Restos mortais de Jango retornam para São Borja em avião da FAB

Ex-presidente foi exumado para esclarecimento de circunstâncias da morte.
Vinte e três dias após desembarcarem em Brasília para serem submetidos a exames, os restos mortais do ex-presidente João Goulartforam transportados, às 7h53 desta sexta-feira (6), em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para retornarem para o município de São Borja (RS). Deposto com o golpe militar de 1964, Jango, como era conhecido, foi exumado para que sejam esclarecidas as circunstâncias da sua morte.

O embarque do caixão do ex-presidente da República na Base Aérea de Brasília foi acompanhado, em uma pequena cerimônia, pela viúva de Jango, Maria Thereza Goulart, pelo filho João Vicente Goulart e pela ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário. Ao ingressar na aeronave da FAB, a esquife estava coberta por uma bandeira do Brasil e foi carregado por quatro militares da Aeronáutica ao som da marcha fúnebre. O avião decolou em direção ao Rio Grande do Sul às 8h21.

O ex-presidente morreu em 1976, supostamente de infarto, mas, para a família, ele foi assassinado. De acordo com a Polícia Federal, os resultados dos exames realizados por peritos só devem ser conhecidos em oito meses.

De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos, o desembarque no aeroporto municipal de São Borja está previsto para as 11h. De lá, os restos mortais seguirão em cortejo para a Igreja Matriz da cidade, para uma missa de corpo presente, por volta das 15h30. Segundo a secretaria, a prefeitura decretou feriado no município.

A reinumação (designação para o novo enterro) está marcada para as 16h30, no Cemitério Jardim da Paz. Todos os deslocamentos feitos em São Borja serão acompanhados pela Brigada Militar do Rio Grande do Sul e pelas Forças Armadas.

A Secretaria de Direitos Humanos não confirma quem participará da cerimônia na Base Aérea em Brasília. De acordo com a Comissão Nacional da Verdade (CNV), o secretário-executivo da comissão, André Sabóia acompanhará.

Os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Pedro Simon (PMDB-RS) foram convidados pela família. Os dois assinaram o projeto que anulou a sessão legislativa que destituiu João Goulart do cargo, em 1964.

Morte no exílio
Jango morreu em 6 de dezembro de 1976 em sua fazenda em Mercedes, na Argentina.

Cardiopata, ele teria sofrido um infarto, mas uma autópsia nunca foi realizada. Na última década, evidências levantaram a hipótese de que o ex-presidente tenha sido envenenado por agentes das ditaduras uruguaia e argentina, em colaboração com o governo brasileiro.

A principal delas foi o depoimento do ex-espião uruguaio Mario Neira Barreiro ao filho de Jango, João Vicente Goulart, em 2006. Preso por crimes comuns, ele cumpria pena no presídio gaúcho de Charqueadas. Disse que espionava Jango e que participou de um complô para introduzir uma substância mortal nos medicamentos que o ex-presidente tomava.

Em 2007, a família de Jango solicitou ao Ministério Público Federal (MPF) a reabertura das investigações. O pedido de exumação foi aceito em maio deste ano pela Comissão Nacional da Verdade (CNV).

ALAGOAS 24 HORAS

Empresas aéreas vão priorizar embarque de órgãos e tecidos para transplante

O Ministério da Saúde e as empresas aéreas fecham, nesta quarta-feira (4), Acordo de Cooperação Técnica com as cinco maiores empresas aéreas, para efetuar o transporte de órgãos e tecidos, em todo território nacional. Integram esta parceria a Secretaria de Aviação Civil, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas, a Força Aérea Brasileira, a Agência Nacional de Aviação Civil e a Infraero, entre outras instituições. Esta iniciativa tem objetivo de dar mais agilidade no acesso a informações de logística aérea, como voos disponíveis e condições meteorológicas, permitindo tomada rápida de decisão para reduzir, ao máximo, o tempo entre o deslocamento do órgão após a captação e a realização do transplante no receptor.

A expectativa é aumentar em 10% o número de órgãos sólidos transportados, os que exigem maior rapidez por conta do tempo de falência. Em 2012, 1.296 órgãos e tecidos (córneas e ossos) foram transportados. Neste ano, até o momento, o número mais que dobrou 3.514.

A partir deste acordo, uma equipe do Sistema Nacional de Transplante (SNT) do Ministério da Saúde ficará instalada 24 horas por dia e durante todos os dias do ano no Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), localizado ao lado do aeroporto Santos Dumont (RJ). A equipe dividirá espaço com representantes das empresas aéreas e dos aeroportos, meteorologistas de plantão e de outras entidades.

Segundo o ministro Padilha, o acordo formaliza a relação do Sistema Nacional de Transplantes, órgão do Ministério da Saúde com as companhias aéreas, além de trazer regras claras e definidas das partes envolvidas. Ele destacou importantes características da formalização. “A partir deste fim de semana uma equipe formada por oito enfermeiros passam a trabalhar 24 horas, por meio de rodízio, no Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA). Essa equipe acompanhará o fluxo dos voos para tomada de decisões rápidas sobre a logística dos órgãos que serão transportados”, afirma.

O ministro explicou ainda que com a parceria, as companhias aéreas passam a transportar também os hemoderivados - produtos extraídos do sangue -, especialmente nos casos de catástrofes.
Ao falar da prioridade de embarque e desembarque dos órgãos nas aeronaves, o ministro Padilha deixou claro que os passageiros não serão obrigados a ceder seus assentos. “Apenas contamos com o espírito solidário do povo brasileiro”, completa.

A parceria será formalizada na cerimônia de abertura do I Congresso do Sistema Brasileiro de Transplantes e 1º Fórum Nacional de Biovigilância, que inicia nesta quarta-feira (4) e prossegue até sábado (7), em Brasília. Durante a cerimônia, haverá o lançamento de selo personalizado dos Correios, em homenagem as doações de órgãos e tecidos no País.

Com esta iniciativa, as aeronaves que estiverem transportando órgão passam a ter prioridade para pousos e decolagens. Os operadores aeroportuários deverão garantir prioridade ao condutor do órgão e aos integrantes das equipes de captação e condução, nos procedimentos de inspeção de segurança e também no acesso aos portões de embarque e desembarque.

Serão oito enfermeiros que vão se revezar no monitoramento de informações como voos disponíveis e conexões, condições meteorológicas e aeroportos em reforma, por exemplo. São informações que quando acessadas antecipadamente permitem criar novas rotas para que o órgão chegue o mais rápido possível até o receptor, antes de atingir seu tempo de isquemia.

As empresas aéreas permanecem realizando gratuitamente o transporte aéreo, dentro do território nacional, com prioridade no embarque dos órgãos, das equipes de captação/condução, quando necessário, com autorização do Ministério da Saúde. Caso todos os assentos estejam ocupados e a urgência do transporte indicar necessidade, a empresa aérea deverá questionar os passageiros sobre a possibilidade de desembarque voluntário e embarque no próximo voo.

O presidente da Associação das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz explicou que as companhias aéreas que fazem parte deste acordo representam 99% da viação comercial brasileira. O Brasil conta com o maior sistema público de transplantes, por isso, a viabilidade de consolidá-lo com a conectividade, que ocorre pelo transporte aéreo. “Além de transportar pessoas e cargas, com esta formalização, passamos a garantir que um conjunto expressivo de pessoas tenham suas vidas salvas. É a viação prestando mais um serviço ao país”, disse.
Impacto

Atualmente, em alguns estados do país, quase 60% dos transplantes realizados necessitam de logística aérea (comercial ou militar). No Distrito Federal, 61,1% dos transplantes de coração foram realizados a partir do deslocamento aéreo; no Rio Grande do Sul, 50,7% dos transplantes de rim e 24,3% nos transplantes de pulmão; em Pernambuco, 41% dos transplantes de fígado; e no Pará, 54,3% dos transplantes de córnea, assim como no Maranhão (89%) e Goiás (36,7%).

Nos últimos doze anos houve aumento de 236% na utilização de voos para transporte de órgãos, equipes e materiais passando de 67, em 2000, para 5.102 neste ano. No ano passado, foram 2.968. O crescimento é resultado do aumento da captação de órgãos e do número de transplantes, bem como de maior articulação entre a Central Nacional de Transplantes e as empresas aéreas.

O Brasil levou mais de duas décadas para atingir 9,9 doadores por milhão de pessoas (pmp). Nos últimos três anos, esse número cresceu para 13,5 doadores (projeção para o ano) por milhão da população (1º semestre de 2013). A meta do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) é chegar 15 pmp até o final de 2014. A espera por um órgão caiu 37% em três anos, passando de 59,7 mil para 37,4 mil, em 2013.
Órgãos Sólidos e tecidos
O Brasil aumentou o número de transplantes de órgãos sólidos (pulmão, coração, pâncreas, rim e fígado). No primeiro semestre de 2013, o SNT registrou um total de 3.842 cirurgias realizadas (aumento de 3,8% em relação ao mesmo período de 2012 quando foram feitas 3.703). Os transplantes de medula óssea também cresceram 13% na comparação do último ano. Foram 974 no primeiro semestre de 2013 contra 862 (primeiro semestre de 2012). No total, o Brasil realizou 11.569 até junho de 2013. E, em termos percentuais, houve aumento de 113% de transplante de pulmão. O número chegou a 64 no primeiro semestre de 2013 contra 30 cirurgias realizadas no mesmo período de 2012.
Os estados de Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e o Distrito Federal conseguiram acabar com a espera para a realização de transplante de córnea. Nesses locais, a capacidade instalada dos serviços especializados e a quantidade de doações são suficientes para atender a demanda atual. Juntos, os estados e o Distrito Federal realizaram 3.967 cirurgias de córnea no primeiro semestre deste ano, o equivalente a 58% das cirurgias deste tipo realizadas no país (6.781, no total).
Assistência
Nos últimos 10 (2003-2103) anos teve crescimento de 328% no valor do recurso, saltando de R$ 327,8 milhões para R$ 1,4 bilhão. No ano passado, o Ministério da Saúde liberou mais incentivos financeiros para hospitais que realizam cirurgias na rede pública. Com as novas regras, os hospitais que fazem quatro ou mais tipos de transplantes podem receber um incentivo de até 60%. Para os que fazem três tipos de transplantes, o recurso será de 50% a mais do que é pago atualmente. No mês passado (novembro) foi publicada portaria que institui o Plano Nacional de Apoio às Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos – PNA/CNCDO e define o repasse financeiro, dependendo do porte de cada central. Ao todo, serão repassados R$ 4,8 milhões, sendo R$ 3,8 milhões para investimento e R$ 1 milhão para custeio.

DEFESA NET

FAB - ACADEMIA DA FORÇA AÉREA FORMA 168 NOVOS ASPIRANTES


Cerimônia é marcada pelo lançamento da Aeronave T-27 Tucano com pintura comemorativa alusiva aos 30 anos de emprego na Força Aérea Brasileira

Após quatro anos intensos de disciplina, estudos e dedicação, os 168 jovens integrantes do último ano dos Cursos de Formação de Oficiais Aviadores, Intendentes e de Infantaria da Academia da Força Aérea (AFA) foram declarados aspirantes-a-oficial em cerimônia militar nesta sexta-feira (6), em Pirassununga, interior de São Paulo.

A turma é composta por 107 Aviadores, 40 Intendentes e 21 Infantes, sendo oito mulheres aspirantes aviadoras e 18 mulheres intendentes. Compõe a turma, ainda, um Sub-Tenente aviador estrangeiro, da Guatemala, selecionado por seu país para realizar o curso na AFA a partir de um acordo de cooperação entre as nações.

Durante a cerimônia, os cadetes entregam seus espadins, simbolizando o fim da condição como cadete, e recebem das mãos de seus amigos e familiares a Espada de Oficial, coroando a vitória dos jovens.

A cerimônia, presidida pelo Ministro da Defesa, Celso Amorin, contou com a presença de diversas autoridades civis e militares, entre elas os comandantes da três forças armadas: Tenente Brigadeiro Juniti Saito, da Aeronáutica; Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, da Marinha do Brasil; e General de Exército Enzo Martins Peri, do Exército Brasileiro.

Os primeiros colocados de cada curso foram homenageados pelo Ministro da Defesa, e o Comandante da Aeronáutica. O Aspirante de Infantaria Ramos, de Além Paraíba (MG), primeiro lugar no Curso de Formação de Oficiais de Infantaria, contou sobre a receita de seu sucesso: “Foi um trabalho muito árduo, diário. Pensava sempre em fazer o melhor a cada dia e no final, o conjunto da obra, formei-me aspirante e ainda consegui conquistar o primeiro lugar. Agradeço muito aos oficias do esquadrão e meus colegas por isso”, disse.

A cerimônia foi marcada ainda por sobrevoos de 16 aeronaves T-27 Tucano, liderado por uma aeronave com pintura comemorativa alusiva aos 30 anos de emprego da aeronave na FAB. Esta foi a primeira vez que a pintura é apresentada ao público. Com início de emprego em 1983, o Tucano foi desenvolvido pela Embraer em parceria com a FAB com a finalidade de ser utilizado como avião de treinamento avançado dos Cadetes. De lá para cá, já foram mais de 500.000 horas de voo pela AFA e mais de 2700 cadetes aviadores que passaram por ela.

Após declarado aspirante-a-oficial, o jovem passa por um estágio de aproximadamente 28 semanas e, tendo concluído o estágio com sucesso, são promovidos a oficiais. O oficial, dentro das forças armadas, é o profissional com a responsabilidade de comando, direção e chefia. Isso significa dizer que estes jovens que se formam agora, provavelmente, no futuro, deverão dirigir as mais diversas unidades da Força Aérea Brasileira.
Os cursos. Após quatro anos de curso de formação na Academia da Força Aérea, os jovens se formam em dois cursos de nível superior, tornando-se bacharéis em Administração Pública e bacharéis em uma das especialidades: Ciências Aeronáuticas, com habilitação em Aviação Militar; Ciências da Logística, com habilitação em Intendência da Aeronáutica; ou Ciências Militares, com habilitação em Infantaria da Aeronáutica.

Os aviadores são preparados à pilotagem militar, sendo fomentado o desenvolvimento do espírito combativo; os intendentes, ao desempenho de funções para gerir as atividades financeiras e logísticas das Organizações Militares da Força Aérea; e os infantes são formados para gerir as atividades desenvolvidas nas unidades de Infantaria, incluindo as tarefas de operações especiais, emprego de tropa, de autodefesa das organizações da Força Aérea e de defesa antiaérea.
GUIA DO POVO

 Forças Armadas debatem segurança de voo na aviação

O Comitê de Segurança de Voo das Forças Armadas se reuniu nesta semana (04/12), para debater temas de interesse da prevenção de acidentes na aviação militar brasileira. O evento, que contou com a participação de representantes da Força Aérea Brasileira, Marinha e Exército e Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáutica (CENIPA), aconteceu no Comando de Operações do Exército (COTER), em Brasília.

A finalidade do encontro foi discutir assuntos ligados à segurança da atividade aérea, em especial, questões relacionadas ao risco aviário, terceirização da manutenção, atuação do Poder Judiciário no contexto da segurança de voo, além de outros temas. O intercâmbio de informações relacionadas às atividades educativas, de investigação e prevenção, também estiveram na pauta de debates, que envolveu assuntos específicos e comuns entre Marinha, Exército e Aeronáutica.

“A oportunidade para uma interação entre as Forças Armadas em prol da segurança de voo na atividade militar”, afirmou o Coronel Aviador Flavio Antonio Coimbra Mendonça. Ele também explicou que são desenvolvidas várias atividades semelhantes entre as três Forças, que operam em determinados eventos o mesmo tipo de máquina, a exemplo do helicóptero. O destaque do encontro ficou por conta do intercâmbio de conhecimentos no aprimoramento e execução das tarefas de prevenção.

O piloto de helicóptero do Exército, Tenente-Coronel Paulo Queiroz de Araujo, que atualmente desempenha atividades no CENIPA pelo Acordo de Cooperação entre as Forças Armadas, enalteceu a troca de experiências na visão de cada organização pela singularidade das missões que realizam, contribuindo sobremaneira para melhoria da segurança de voo da aviação militar.

A reunião do Comitê de Segurança de Voo das Forças Armadas ocorreu no Quartel General do Exército, na sede do COTER, órgão que atua na orientação e coordenação do preparo e emprego da Força Terrestre, em acordo as políticas estratégicas do Exército Brasileiro. Em 2014, o Comitê deverá se reunir no CENIPA.

PODER AÉREO


ImagemO A-29 Super Tucano, monomotor turboélice de ataque leve e treinamento avançado, estabeleceu este mês uma marca importante ao completar 10 anos de operação na Força Aérea Brasileira (FAB). A aeronave, que recentemente foi selecionada pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) para o programa Light Air Support (LAS), ou Apoio Aéreo Leve, já superou a marca das 200 mil horas de voo. Atualmente, o modelo está em operação em nove forças aéreas na América Latina, África e Sudeste Asiático.
Este ano, o A-29 Super Tucano também foi escolhido como o novo avião do EDA (Esquadrão de Demonstração Aérea) da FAB, mais conhecido como “Esquadrilha da Fumaça”, em que substituirá o venerável treinador T-27 Tucano. O T-27 é usado na formação dos cadetes da Academia da Força Aérea (AFA) e está celebrando 30 anos de operações na FAB. Para celebrar a efeméride, uma das aeronaves da AFA recebeu uma pintura especial que será apresentada ao público pela primeira vez na cerimônia de formatura dos aspirantes-a-oficial, que se realiza hoje (6/12), na sede da AFA, em Pirassununga (SP).
Sobre o A-29 Super Tucano
O A-29 Super Tucano é resultado de um projeto desenvolvido de acordo com as rigorosas exigências da FAB. Com mais de 210 encomendas e mais de 170 aviões entregues, é totalmente compatível com as operações de combate em ambientes complexos. Além da reforçada estrutura para operações em pistas não pavimentadas, o avião conta com avançados sistemas de navegação e pontaria de armas, o que lhe garante alta precisão e confiabilidade, utilizando tanto armamento convencional como inteligente, mesmo sob condições extremas. O avião requer apoio logístico mínimo para operações contínuas. O A-29 Super Tucano está em operação em nove forças aéreas, executando com sucesso missões de treinamento avançado, vigilância de fronteiras, ataque leve e contra-insurgência.
Sobre o T-27 Tucano
Monomotor turboélice de asa baixa, o T-27 Tucano é equipado com um motor Pratt & Whitney Canada PT6A-25C, de 750 shp, com hélice tripá e trem de pouso retrátil. Foi o primeiro treinador básico turboélice a utilizar assentos ejetáveis configurados em tandem (um atrás do outro). Outras novidades do projeto eram o avançado cockpit, com instrumentos dispostos de forma semelhante aos modernos caças a jato, e o fato de reunir os comandos de potência do motor, abertura e fechamento de combustível e funcionamento da hélice em uma única manete, facilitando a operação e tornando a pilotagem similar a de um avião a jato. Os primeiros aviões de produção foram entregues em 29 de setembro de 1983. No total, foram produzidas mais de 630 unidades do avião para forças aéreas de 14 países.
CÉLIA FONTINELE (MA)

Avião que caiu no Pará era de Imperatriz


Três índios Kaiapó, o piloto e o co-piloto morreram durante a queda de um avião bimotor em Novo Progresso sudoeste do Pará. A aeronave teria caído após decolar da aldeia Pukanu. O avião da empresa imperatrizense Heringer Táxi Aéreo informou que só vai se posicionar quando a Força Aérea Brasileira (FAB) falar sobre o acidente. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a situação da aeronave estava regular. A Inspeção Anual de Manutenção (IAM) e o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) estavam em dia. Os índios iriam viajar para realização de atendimento médico. De acordo com a Casa de Apoio à Saúde do Índio (Casai), os corpos do piloto e co-piloto, devem ser enviados para Brasília e Belo Horizonte. Já os indígenas devem ser levados para as aldeias Pukanu e KBK. O Ministério da Saúde lamentou em nota a morte de três indígenas da etnia Kayapó (uma criança, uma mulher e um homem adulto) e dois tripulantes que estavam em avião. Segundo o Ministério, eles embarcaram na aeronave com destino a Novo Progresso-PA para que a mulher indígena recebesse atendimento médico de urgência. Após a decolagem na Aldeia Pukanu ocorreu o acidente. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, já foi providenciado o deslocamento para a aldeia no Pará de quatro representantes da etnia Kayapó que participam da 5ª Conferência Nacional de Saúde Indígena, realizada em Brasília.

AGENCIA.AC.GOV.BR (AC)

Governador prestigia passagem de comando do centro de controle aéreo de Rio Branco

Governador entregou Ordem da Estrela do Acre ao major Castro por seus serviços prestados (Foto: Sérgio Vale/Secom)O governador Tião Viana participou na manhã desta sexta-feira, 6, da cerimônia militar de passagem de comando do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Rio Branco (DTCEA-RB). Realizada no Centro de Comando Aéreo, ao lado do Aeroporto Internacional de Rio Branco, a solenidade passou o comando do major José Ubirajara de Castro ao primeiro-tenente André Luís Pinheiro.
O DTCEA-RB presta os serviços de tráfego aéreo, telecomunicações, informação aeronáutica e meteorológica de interesse da aviação na capital. Tião Viana foi recebido com todas as honras militares e entregou ao major Castro a insígnia no Grau Oficial, do Quadro Especial da Ordem da Estrela do Acre.
A Ordem da Estrela do Acre é a mais alta honraria que o governo do Estado concede a personalidades ou instituições que são consideradas dignas de reconhecimento do povo acreano. Com a sensação de dever cumprido, o major Castro lembrou a origem gaúcha, assim como o revolucionário Plácido de Castro. "No Acre eu encontrei a felicidade", declarou o major, ainda recitando um ditado: "Encontre um trabalho que ama, e não trabalhará nenhum dia. Desejo muita sorte ao novo comandante".



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