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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 15/10/2013

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



Ex-piloto da FAB trabalha para realizar um sonho: construir sua aeronave

Todo em madeira, o modelo, inspirado em projeto italiano, deverá ganhar o céu brasiliense em 2015

Movido pelos 35 anos de voos em aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), o coronel Jorge Canto, 58, decidiu realizar um desejo antigo ao se tornar reservista: construir um avião experimental de pequeno porte. Há cinco anos, ele monta sozinho o modelo de madeira de freijó e compensado aeronáutico com base em um projeto italiano.
O mais inusitado é o local onde ocorre todo o processo: o quintal da própria casa, na Quadra 29 do Park Way. É lá que o piloto passa horas a fio a cortar, serrar, colar, parafusar e, aos poucos, dar vida ao aeroplano. A primeira viagem a bordo do Whisky IV está prevista para 2015. Jorge não será o único tripulante. A mulher dele, Cynthia Maria da Silva, 56 anos, que fez parte da primeira turma de mulheres da FAB, vai encarar a aventura ao lado do marido.
Ao saberem da façanha, muitos acharam loucura a ideia da construção do avião “caseiro”, até porque, na Academia da Força Aérea, ninguém aprende noções básicas de como montar aeronaves. Ele foi induzido pela curiosidade. Tornou-se autodidata depois de comprar livros especializados e se tornar sócio da Associação Brasileira de Aviação Experimental. Enquanto a maioria estranhava a decisão de Jorge, Cynthia o apoiava incondicionalmente. Tanto que ela foi a responsável por convencê-lo a mudar o projeto inicial da aeronave.
“Eu queria que fosse apenas de um lugar. Mas ela me obrigou a fazer de dois. E assim foi feito”, contou o piloto, que perde a noção de tempo quando entra no escritório. “Eu não sinto ciúmes, nem o questiono. É um momento dele. Ele é determinado, persistente. É admirável o que ele está fazendo”, reconhece a paulistana, que também entrou para a reserva.

360 Graus

Jane Godoy

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O Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira foi comemorado com uma exposição na Praça Principal do Shopping Pátio Brasil na quinta feira (10), com apresentação da Big Band da Força Aérea Brasileira.
Na sexta-feira, a criançada se divertiu e aprendeu muito no Espaço Infantil Recorte e Cole, no Aeroporto da Criança - Kerovoar, no espaço para fotografias e a exposição FAB Presente na vida dos brasileiros.
O encerramento foi no domingo. À frente esteve o Sexto Comando Aéreo Regional - 6º Comar - cujo comandante é o Major Brigadeiro do Ar Antônio Carlos Moretti Bermudez.



Comitiva russa vem ao Brasil para vender armas antiaéreas

Aquisição de sistemas de defesa custaria US$ 1 bilhão; anúncio final do negócio não deve ser feito nesta semana

IGOR GIELOW

A Rússia pretende fechar nesta semana os detalhes para a venda de dois sistemas de defesa antiaérea ao Brasil --um negócio estimado em US$ 1 bilhão (R$ 2,17 bilhões ontem).
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, lidera uma comitiva que estará hoje e amanhã em Brasília para negociar o fornecimento de três baterias Pantsir-S1 e duas de lançadores portáteis Igla-S.
A defesa antiaérea é falha no Brasil. O Exército opera canhões obsoletos e possui um número limitado de lançadores portáteis russos. Recentemente, a Força adquiriu 37 unidades usadas de blindados com canhões antiaéreos alemães Gepard, que servem para proteção de tanques e têm alcance limitado.
Com o Pantsir-S1, a situação é diferente. O sistema é um dos mais modernos para atingir alvos a até 15 km de altitude. Os Igla-S, por sua vez, complementarão o material já em operação no país.
A compra vem sendo negociada desde 2009, e foi autorizada pelo ministro Celso Amorim (Defesa) no mês passado, sem citar valores.
Não deverá, contudo, haver anúncio final da venda na visita atual, na qual os russos voltarão a oferecer parcerias como a participação na produção de seu caça de quinta geração, o Sukhoi T-50. Seria uma alternativa ao travado processo de compra de aviões de combate para a FAB.
Quando emitiu o pedido de propostas, em 2011, o Exército incluiu nas suas alegações a necessidade de melhorar a defesa durante os grandes eventos esportivos à frente.
Até por serem 12 as sedes no Mundial do ano que vem, o argumento não vale tanto para as três baterias do Pantsir, mas faz mais sentido para os Jogos de 2016 no Rio.
O Brasil não quer só os equipamentos. No caso do Pantsir, negocia também a capacitação para produzir as baterias aqui. A Odebrecht Defesa já possui acordo com a estatal russa de tecnologia militar, sendo forte candidata a entrar no negócio.
Shoigu, que se reunirá com Amorim e o vice Michel Temer, viaja a Lima na quinta para tentar outro negócio: vender 110 tanques ao Exército.

Delegação russa chega ao País para negociar caças

A oferta seria por fora da escolha, ainda indefinida, feita para reequipar a FAB; diferencial, seria a fabricação total no Brasil

Andrei Netto

Uma delegação de ministros e técnicos da Rússia desembarcou ontem no Brasil para negociar o contrato de compra pelo Exército dos sistemas de defesa antiaérea Pantsir S1 e Igla 9K38, de porte individual- negócio avaliado em mais de US$ 1 bilhão. De quebra, o grupo quer apresentar uma proposta para a venda de 36 caças supersônicos Sukhoi-35, os mais avançados do arsenal russo.
A oferta seria feita por fora da escolha F-X2, aberta em 2006 pelo Ministério da Defesa para reequipar a Força Aérea Brasileira (FAB) e ainda sem definição de escolha. As empresas finalistas do processo são três- uma dos Estados Unidos, uma da França e outra da Suécia.
A ofensiva russa terá um diferencial em relação aos concorrentes: ela inclui a possibilidade de fabricação inteiramente no território nacional, em sistema de coprodução- primeiro os Su-35 e depois a futura geração de caças furtivos, os Pakfa/T-50, quinta geração de aviões militares da companhia Sukhoi. O problema é que a inclusão dos russos no procedimento só seria possível com o cancelamento da F-X2 e a abertura de uma F-X3, acarretando enorme desgaste diplomático e de credibilidade para o País.
A informação foi obtida pelo Estado de uma fonte diplomática brasileira envolvida nas negociações, reveladas também por reportagens da agência de notícias Ria-Novosti e pelo jornal Kommersant, ambos da Rússia.
Até aqui, a escolha F-X2 era disputada por três concorrentes: Rafale, da francesa Dassault, F-18 Super Hornet, da americana Boeing, e Gripen NG, da sueca Saab.
Decisão demorada
Em 2008, o Ministério da Defesa afastou três outros concorrentes: F-16 Falcon, da americana Lockheed-Martin, o Eurofighter Typhoon, do consórcio Eurofighter, e o Su-35 Super Flanker, da russa Sukhoi.
Com a demora na decisão brasileira, os russos voltaram à ofensiva e decidiram oferecer o caça ao Brasil em novas condições. A delegação, comandada pelo ministro da Defesa, Sergei Choigou, e por seu adjunto, Anatoli Antonov, chegou ontem a Brasília e permanece até o dia 17 na América Latina, passando também pelo Peru, que está comprando de Moscou tanques pesados, blindados e helicópteros.
Enquanto estiver no País, a delegação russa terá encontros com o ministro da Defesa, Celso Amorim, e com o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general José Carlos de Nardi. O grupo quer também um encontro direto com a presidente Dilma Rousseff.
A oferta russa inclui a venda dos Su-35 Brasil e a criação de uma joint venture russo-brasileira, para a construção em território nacional da nova geração de caças Sukhoi, o T-50. O projeto já é alvo de uma parceria com a índia.
De acordo com a agência de noticias russa Ria-Novosti, um membro da delegação destacou que "quando das negociações no Brasil, nós estaremos prontos a oferecer não só a compra dos modernos Su-35, construídos pela Sukhoi, mas também a construção em conjunto dos caças ultrassofisticados T-50".

Infraero corta gastos de manutenção em aeroportos, apesar de alerta de técnicos

Estatal que administra os aeroportos públicos vem cortando custos para reduzir seu prejuízo operacional, mas os técnicos da própria empresa já advertiram que a economia pode criar "situações de alto risco"

Mariana Durão

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) determinou cortes substanciais nos contratos de manutenção preventiva dos aeroportos que administra. As medidas, adotadas apesar de alertas de que podem comprometer a segurança, têm o objetivo de reduzir gastos de custeio diante da previsão de prejuízo operacional de R$ 391,1 milhões. 
A diretoria financeira da estatal projeta insuficiência de caixa a partir de janeiro de 2014. As informações constam de memorando interno, ao qual o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, teve acesso. A previsão de uma "situação financeira crítica" revela rápida deterioração do balanço da Infraero no primeiro ano após o início das concessões. Em 2012, houve lucro operacional de R$ 594,2 milhões e lucro líquido de R$ 396,7 milhões.
O desequilíbrio financeiro tem ligação direta com a concessão dos aeroportos de Brasília (DF), Viracopos (SP) e Guarulhos (SP) à iniciativa privada, em 2012. Juntos, eles respondiam por 38% da receita. Agora, a empresa recebe apenas o proporcional à sua participação de 49%, o que representou queda de 31,5% na receita de janeiro a agosto. O prejuízo chega a R$ 201,2 milhões no período e "não existe expectativa de reversão até o final do ano".
A situação tende a se agravar com os leilões de Confins (MG) e Galeão (RJ) no mês que vem. Em julho, o governo autorizou aporte de R$ 1,35 bilhão na empresa. Para 2014, estão previstos outros R$ 2 bilhões.
As medidas excepcionais de contenção foram aprovadas pela Infraero no fim de agosto e atingirão todos os aeroportos sob sua gestão, à exceção dos três já privatizados. Executivos da área operacional avaliam que elas reduzem a possibilidade de reversão do déficit. "Sobretudo, criam situação de alto risco para os gestores dos processos operacionais que envolvem vidas humanas", diz o documento interno. No aeroporto do Galeão, por exemplo, foram cortados 57% de pelo menos nove contratos de serviços de manutenção
Enviada no início de outubro ao diretor de Operações, a carta foi assinada por cinco superintendentes executivos: Álvaro Luiz Miranda Costa (Segurança Aeroportuária); Marçal Goulart (Gestão Operacional); Will Furtado (Navegação Aérea); Anderson Goddard (Manutenção); e Eliane Cristina Pessoa (Segurança Operacional).
A Infraero informa que as mudanças são definitivas, já que 29% do movimento de passageiros, 19% de aeronaves e 58% da carga aérea foram transferidos à iniciativa privada. As despesas com contratos contínuos até agosto foram 5,9% superiores às do mesmo período de 2012.
Por e-mail, a estatal diz que "em decorrência dos novos níveis de faturamento foi implantado o programa de Gestão Matricial da Despesa".
A estatal afirma que o objetivo da reestruturação é "garantir os recursos necessários para a prestação dos serviços dentro dos melhores padrões de qualidade e segurança".
Os superintendentes criticam os métodos de elaboração de orçamento e custeio, que define como teto despesas do exercício anterior corrigidas pela inflação, critério considerado obsoleto por não projetar custos do crescimento da empresa. A avaliação é que os cortes vão impedir o cumprimento das exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A falta de manutenção também pode se refletir em perda de equipamentos e custos mais altos de reposição, além de trazer "consequências operacionais imensuráveis". Os cortes anunciados pelas superintendências regionais da Infraero nos contratos de limpeza levam os superintendentes "a projetar o caos, especialmente na alta temporada de fim de ano e na Copa de 2014". Para o especialista em aviação Respício Espírito Santo, a redução do valor não significa necessariamente interromper a manutenção.
Cortes no Galeão podem pôr operações em risco

Relatório do superintendente afirma que os sistemas de Auxílios Visuais e Navegação Aérea ficarão expostos a interrupções não programadas

Mariana Durão

Às vésperas do leilão que concederá sua gestão à iniciativa privada, em 22 de novembro, o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro sofreu cortes de 57% em pelo menos nove contratos de prestação de serviços de manutenção preventiva. O Galeão é um dos aeroportos afetados pela determinação da Infraero de apertar o cinto para reduzir despesas.
O Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, apurou que o custeio médio mensal dos contratos de manutenção do aeroporto cairá dos atuais R$ 4,274 milhões para R$ 1,823 milhões mensais excluídos os gastos com água e esgoto.
A Infraero reduziu em 75,5% o valor mensal pago no contrato de manutenção e operação do sistema elétrico do aeroporto, para R$ 267,4 mil, e de 206 para 44 o pessoal alocado nos serviços, prestados pelo consórcio MPE/Consbem. Segundo relatório do superintendente do Galeão, Emmanoeth Jesus Vieira de Sá, os sistemas de Auxílios Visuais e Navegação Aérea ficarão expostos a interrupções não programadas, assim como as pistas.
O relatório afirma que a manutenção preventiva nas pontes de embarque do Galeão será interrompida. Isso porque a Superintendência Regional da Infraero no Rio também reduziu de 50 para 20 o efetivo encarregado, bem como o valor pago.
A falta de manutenção nas pontes, com mais de 30 anos, resultará em "situação fora de controle" e "de gestão totalmente vulnerável frente aos órgãos de fiscalização". Além de reduzir a capacidade operacional do aeroporto, a mudança pode "gerar acidentes com aeronaves, causando prejuízos financeiros incalculáveis".
A economia atingiu até mesmo a operação dos Sistemas Eletrônicos do Galeão: o valor do contrato minguou 72,8% e a equipe, de 70 para 15 pessoas. "O perfeito funcionamento dos sistemas eletrônicos é de fundamental importância na segurança aeroportuária", diz Vieira de Sá.
Entre outras coisas, o sistema controla o acesso às áreas restritas, monitora os pátios de aeronaves, trânsito de passageiros para embarque, informações de chegadas e partidas de voos e controle de energia elétrica.
Outro contrato cortado pela metade foi o de assistência técnica dos serviços de ar-condicionado do aeroporto internacional do Rio, a cargo das empresas IC Supply e CVF. Os gestores diretos do Galeão alertam que, nesse caso, pode haver também consequências para a saúde dos usuários do aeroporto pelo descumprimento da legislação sanitária. A lista inclui ainda os serviços de manutenção de escadas rolantes, elevadores e sistema de transporte de bagagens.
Saída. Os cinco superintendentes operacionais que encaminharam este mês o documento de reconsideração da proposta das medidas de contenção nos aeroportos à direção da Infraero acreditam que a solução para a situação econômico-financeira da empresa é mais complexa que a restrição orçamentária.
Eles sugerem medidas como busca de financiamento no BNDES, plano de demissão incentivada, renegociação de contratos comerciais, plano agressivo de exploração comercial dos aeroportos, fechamento de terminais de carga não rentáveis e revisão tarifária.
Recentemente, a estatal anunciou o início de um plano de reestruturação para abertura de capital, possibilitando a negociação de suas ações em bolsa de valores até 2016. A meta era concluir o enxugamento até fevereiro de 2014, com medidas como o fim das superintendências regionais.

Construção de aeroporto em Nova Friburgo, RJ, está prevista para 2014

Projeto ainda está sendo elaborado e não tem local definido. Investimento no estado do rio será de R$273 milhões.

Segundo a secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Nova Friburgo, Região Serrana do Rio, está entre as 270 cidades do país contempladas no Plano de Aviação Regional. A previsão é que a licitação das obras do aeroporto no município seja feita no início de 2014 e as obras comecem entre abril e maio.
O anúncio foi feito pelo próprio ministro de estado chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, na últma sexta-feira (11) durante a solenidade de municipalização do aeroporto de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.
Além de Nova Friburgo, outras oito cidades receberão o investimento, entre elas, Angra dos Reis, Campos dos Goytacazes, Itaperuna, Macaé, Parati, Resende e Volta Redonda. Nesses aeroportos do estado do Rio, serão investidos R$ 273 milhões.
A secretaria disse que não é possível detalhar quanto será investido em cada um desses terminais, porque os projetos ainda estão sendo elaborados.

Abertas inscrições para simpósio de aeronáutica em Bauru

Evento será realizado na Instituição Toledo de Ensino no dia 23 de outubro. Simpósio tem objetivo desenvolver prevenção de acidentes aeronáuticos.

A prevenção de incidentes e acidentes aeronáuticos estará em pauta no 1º Simpósio Regional de Segurança Operacional na Aviação do Centro-Oeste Paulista, realizado pela Instituição Toledo de Ensino (ITE), no dia 23 de outubro, em Bauru (SP).
O evento reunirá das 8h30 às 17h interessados e as principais entidades aeronáuticas do interior do estado de São Paulo para debater questões de interesse da aviação no auditório da ITE. As inscrições podem ser feitas até esta terça-feira (15) pelo site Ciências Aeronáuticas.
O Simpósio tem como objetivo difundir e ampliar os conhecimentos dos padrões mundiais relacionados à segurança de voo, bem como desenvolver na comunidade aeronáutica uma prevenção de incidentes e acidentes aeronáuticos. Facilitar, divulgar e trocar experiências na área de segurança operacional também estão entre as metas do evento.
Fazem parte do público alvo do simpósio os profissionais envolvidos com segurança operacional, alunos (curso de piloto, comissários e mecânicos), operadores aéreos, pilotos executivos, proprietários de aeronaves, aeroclubes, escolas de aviação, Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), prefeituras, Infraero, companhias aéreas e oficinas de manutenção.
Os participantes receberão certificado ao final do evento. A ITE Bauru fica na Praça 9 de Julho, 1-51, Vila Falcão. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (14) 2107-5044 e 2107-5057.

Novo sistema de e-mails vai "livrar governo da espionagem", diz Serpro

Segundo presidente do órgão, toda tentativa de invasão será identificada. Tecnologia deverá ser instalada na Presidência em novembro deste ano.

Nathalia Passarinho

O presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Marcos Mazoni, afirmou nesta segunda-feira (14) que o novo sistema de e-mails desenvolvido pelo órgão para proteger dados será capaz de “livrar o governo completamente da espionagem”.
De acordo com ele, uma tecnologia chamada Expresso V3 e desenvolvida pelo órgão - que presta serviços de Tecnologia da Informação e Comunicações para o setor público - é capaz de identificar quaisquer tentativas de acesso ilegal de informações.
Todo o tráfego de dados ocorrerá em servidores do Serpro e por fibras óticas de empresas públicas, como a Telebrás, sem uso de redes estrangeiras.
“O uso do Expresso na comunicação, nos sistemas de comunicação do governo, livra o governo completamente da espionagem”, afirmou. O anúncio de instalação da nova tecnologia de e-mails ocorre após revelações, pelo programa Fantástico, de que o governo dos EUA espionou a Petrobras e a presidente Dilma Rousseff e de que o Canadá espionou o Ministério de Minas e Energia.
Com o objetivo de evitar o acesso de comunicações do governo brasileiro por outros países, a própria presidente determinou que o Serpro desenvolvesse uma tecnologia segura de transmissão de informações pela internet.
Mazoni afirmou que o Expresso V3 será implantado a partir de novembro, primeiramente na Presidência da República. O sistema é uma atualização de outra tecnologia de internet desenvolvida pelo órgão, o Expresso V2, já utilizado por 20% do governo federal.
Tecnologia

Com esse software, a conexão à internet, troca de e-mails e videoconferências ocorrem por uma rede interna, o que deve dificultar o acesso de espiões às mensagens trocadas pela presidente, ministros e funcionários públicos. Já os e-mails enviados por autoridades a terceiros serão criptografados, ou seja, são protegido por uma série de códigos.
O acesso ao sistema de e-mails e internet pela presidente e ministros ocorrerá por certificado digital também desenvolvido pelo Serpro. O objetivo é evitar o uso de computadores e dados por quem não possui autorização.
“Esse programa é seguro e roda exclusivamente dentro do nosso sistema. Todos os nossos clientes estão hospedados na nossa infraestrutura. Temos controle do tráfego. Tudo é auditável e dominamos completamente os códigos. Nossa infraestrutura nós garantimos que não há invasão”, disse o presidente do Serpro.
O sistema interno de tráfego de dados foi desenvolvido em 2004 e implantado em órgãos federais em 2007, como no Ministério da Fazenda e na Receita Federal. No entanto, a Presidência da República e demais pastas nunca optaram por essa tecnologia, apesar das maiores garantias de segurança.
"Nunca se preocupou com o fato de que essas ferramentas de comunicação pudessem criar tanta possibilidade maliciosa de uso. Saber que tecnologias precisam ser auditadas, se sabe. A nossa preocupação maior [no uso de tecnologia própria] era com sigilos", disse.
De acordo com Mazoni, a presidente Dilma utilizava o Outlook, programa de e-mail que pertence à empresa norte-americana Microsoft. O Ministério de Minas e Energia, que também foi alvo de espionagem, não utilizava a tecnologia do Serpro.
“Os softwares desenvolvidos nos Estados Unidos seguem a legislação americana que determina a entrega de dados caso sejam solicitadas pelo governo norte-americano”, explicou o presidente do Serpro.
Marcos Mazoni afirmou ainda que o sistema anterior, o Expresso V2, já se mostrava eficiente contra invasões, especialmente na proteção de dados de Imposto de Renda. “Temos tentativa de invasão todo ano de dados do Imposto de Renda e sempre são evitadas."
Economia

De acordo com o Serpro, o uso da tecnologia trará economia, já que não haverá cobrança para o tráfego de dados e uso dos servidores. Segundo Marcos Mazoni, só a licença para uso do servidor de internet custa cerca de R$ 80 por e-mail.
“Teremos redução de custo, porque se você não vai mais usar softwares que necessitam licença. A cada usuário, o governo tem que gastar 80 reais por licença, fora a operação. Se temos em torno de 1,8 milhão de funcionários públicos, estamos falando em alguns milhões de reais que não serão gastos em licença”, disse.

Cade aprova parceria entre Embraer e AEL

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, parceria entre as empresas Embraer Defesa e Segurança Participações, Avibras Divisão Aérea e Naval, AEL Sistema e Elbit Systems para exploração e desenvolvimento no Brasil do segmento de veículos aéreos não tripulados, chamados Vant.
As atividades da nova parceria se darão por meio da Harpia Sistemas, joint venture constituída em 2011 entre Embraer Defesa e AEL com objetivo principal de atuar no mercado de Vant. A operação aprovada pelo Cade também prevê a aquisição, pela Avibras, da participação de 9% no capital da Harpia. A Avibras é uma empresa nacional que atua no fornecimento de equipamentos e sistemas de alta tecnologia, notadamente na área de defesa. Seus projetos são focados em inovação e na busca de novos nichos de mercado, inclusive na área de aeronaves remotamente pilotadas, explica documento divulgado pelo Cade.
Segundo o órgão, "as atividades das partes são marcadamente complementares, e, portanto, a operação proposta é incapaz de gerar quaisquer preocupações concorrenciais no Brasil". O despacho que aprova a parceria entre as empresas está publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira.


AEQ concentra produção em nova fábrica

Virgínia Silveira

A empresa AEQ, do grupo Sinergy Defesa e Segurança (SDS), vai concentrar a fabricação de produtos de defesa e de matérias-primas para a produção de perclorato de amônio, combustível usado em mísseis e foguetes, em uma nova fábrica em Lorena (SP). O grupo SDS adquiriu a AEQ, há dois anos, da Britanit Sistemas de Defesa, maior fábrica de explosivos civis da América Latina.
O investimento previsto é de R$ 37 milhões, sendo R$ 25 milhões em 2014 e o restante em 2015. Segundo o diretor Comercial da AEQ, Antônio Nogueira Cândido, o aporte será todo com recursos próprios
Nogueira explica que a primeira fase do projeto prevê a desocupação das atuais instalações da AEQ em Quatro Barras, região metropolitana de Curitiba, de propriedade da Britanit. "Todas essas operações serão transferidas para Lorena", disse.
Em Quatro Barras, onde trabalham hoje 106 funcionários, a empresa produz as bombas série MK, bombas guiadas, foguetes, cabeças de guerra e motores para diversas aplicações. "Estamos aguardando a conclusão de alguns acordos internacionais para definir os detalhes da segunda fase do projeto, que prevê a produção de bombas inteligentes com empresas parceiras, para atender a uma demanda da Força Aérea Brasileira (FAB)", explicou.
A nova fábrica será construída em uma área de 1,2 milhão de metros quadrados. O início das obras está previsto para janeiro e a conclusão é esperada para o fim de 2014. A unidade terá por volta de 400 funcionários.
O perclorato de amônio já é produzido pela AEQ em Jacareí (SP), em uma usina arrendada da Aeronáutica. "As matérias-primas usadas na fabricação do perclorato são importadas com dificuldade, porque têm aplicação dual", comentou. A produção será mantida na usina de Jacareí, onde existe infraestrutura instalada.
"A AEQ tem alavancado novos clientes no exterior para o perclorato. Por isso precisamos aumentar a produção e fabricar as matérias-primas no país", disse o diretor. Atualmente, segundo Nogueira, apenas dez países produzem perclorato.
A Avibras também produz perclorato de amônio, mas para consumo próprio em foguetes, mísseis e engenhos espaciais. Uma pequena parte é fornecida para o programa espacial brasileiro.
A Avibras, que possui uma fábrica de explosivos civis em Lorena, também pretende construir uma unidade no mesmo local para produzir polibutadieno (PBLH), polímero utilizado na fabricação do combustível sólido do foguete VLS-1, mas que tem ainda aplicações industriais, como resina plástica.
O perclorato de amônio e o PBLH são itens que integram a lista de materiais sensíveis controlados pelos países signatários do MTCR (sigla em inglês para Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis). O foguete VLS-1 consome 54 toneladas de perclorato de amônio em cada lançamento.
A tecnologia de produção nacional do PBLH surgiu na década de 70, por meio de uma parceria entre a Petrobras e o DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial). Em 1982 a Petrobras iniciou a produção, em escala industrial, do PBLH, dentro da Petroflex. Com a privatização da Petroflex, em 1994, a unidade de PBLH foi adquirida pela Braskem.
A produção do PBLH no Brasil foi interrompida em 2008, quando a nova proprietária da unidade, a alemã Lanxess, decidiu descontinuar o negócio. "Temos muita dificuldade para importar o polibutadieno para fins militares. Por isso, sua fabricação no Brasil é extremamente estratégica", disse uma fonte do setor.
Para viabilizar o projeto da fábrica de PBLH em Lorena, a Avibras está tentando obter recursos por meio do Inova Aerodefesa, linha de financiamento oferecida pela Finep e o BNDES para apoiar projetos de inovação nos setores aeroespacial e de defesa.
O Inova Aerodefesa está analisando 98 planos de negócios submetidos por 70 empresas líderes. O resultado preliminar está previsto para sair no dia 2 de dezembro. Cada projeto receberá até 90% de financiamento. O restante deverá ser investido, obrigatoriamente, pelas empresas beneficiadas.


TRIBUNA DO NORTE ONLINE (APUCARANA-PR)

Indústria de aviões assina termo para se instalar em Apucarana

Em breve, os céus de todo o Brasil e de países vizinhos do Mercosul ganharão aviões fabricados em Apucarana. Também serão formados aqui pilotos de aeronaves leves. Estas novas possibilidades se abriram com a confirmação de que a ABS Indústria de Aeronaves e AB Escola de Aviação, empresas cariocas com mais de 15 anos de existência, se instalarão no Aeroporto Capitão João Busse já na próxima semana. O termo de compromisso e cooperação entre empresa e prefeitura foi assinado no domingo.
As negociações começaram há sessenta dias, capitaneadas pelo diretor de comercialização da ABS, Milton Hossaka, nascido em Apucarana. Segundo ele, no Rio de Janeiro já não havia espaço para ampliar a linha de produção da indústria e, somado a isso, a construção de um complexo esportivo para as Olimpíadas do Rio acabou desapropriando áreas da ABS. Hossaka diz que várias cidades paranaenses foram cogitadas como sede pela empresa, mas pesou na decisão a localização e a proximidade com os maiores compradores de aeronaves leves do Brasil - os estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul.
“Saindo de Apucarana, com duas horas de voo pousamos em São Paulo, Foz do Iguaçu, Curitiba ou Campo Grande; decolamos cedo e almoçamos no Rio de Janeiro, ou seja, é estratégico”, pontua Hossaka, que viu na receptividade da administração municipal o que faltava para a decisão. “O prefeito, Beto Preto, e o vice, Júnior, nos apresentaram o aeroporto e, depois de avaliarmos as variantes, vimos a cidade como o melhor pouso para a ABS”, afirma.
O proprietário da empresa, Durval de Moraes Farias, chega hoje à Apucarana e conversou com a Tribuna por telefone. Ele afirma estar encantado com a pista do Aeroporto João Busse, que tem 1.400 metros, e acredita na parceria com o município para movimentar o setor aeronáutico. “A região tem um grande número de empresários que podem vir a utilizar o transporte aéreo para visitação de fazendas, transporte de cargas”, diz.
O prefeito de Apucarana, Beto Preto, estima que a ABS possa gerar 60 empregos diretos no início de suas atividades, mas com o projeto de desenvolvimento de dois novos modelos de aeronaves, já em andamento, esse número deve crescer de maneira significativa. “A empresa chega a Apucarana com a garantia de obter uma área maior e viabilizar a ampliação de sua linha de produção”, relata.
Instalação
A ABS Indústria de Aeronaves ocupará os hangares do Aeroporto João Busse. O proprietário Durval de Moraes Farias, prevê investimento inicial de R$ 6 milhões e capacidade para produzir entre 5 e 6 aviões por mês. Atualmente, a ABS produz dois modelos de aeronaves leves, a Alpha Bravo Super e a Alpha Bravo Anfíbio, popularizada na novela Flor do Caribe, exibida recentemente pela Rede Globo.
O termo de cooperação entre prefeitura e ABS prevê a cessão de 15 mil metros de áreas de terras dentro do aeródromo do aeroporto e de outra área fora do aeródromo.

GAZETA RUSSA

Brasil será convidado a desenvolver fabricação conjunta de caças T-50

Em visita ao Brasil e Peru entre hoje (14) e 17 de outubro, os membros delegação russa convidarão o país a desenvolver em conjunto a fabricação de caças de quinta geração T-50 (PAK FA). O governo brasileiro ainda não escolheu o vencedor da licitação pública para a aquisição de 36 caças pesados para a Força Aérea nacional. A transação é estimada em 4 bilhões de dólares.
“Nas negociações no Brasil, estamos prontos para propor não só a compra de modelos já prontos dos Su-35, mas também a coprodução dos promissores modelos de caças T-50”, disse um representante da delegação.
Na lista brasileira para seleção do fornecedor, constam apenas três opções: o francês Rafal, o F/A-18E/F “Super Hornet”, da Boeing, e o JAS-39, produzido pela sueca SAAB. Como o Su-35 não entrou nessa lista, as autoridades russas vão propor que, em vez de comprar os caças já prontos, se crie uma produção conjunta para desenvolver sistemas avançados de aviação.
Chefiada pelo ministro da Defesa russo, Serguêi Choigu, a delegação russa em visita ao Brasil conta também com a presença do chefe do Serviço Federal para a Cooperação Técnico-Militar (VS VTS), Aleksandr Fomin, e de Anatóli Issaikin, diretor da Rosoboronexport (a única exportadora autorizada de armas e equipamentos militares do país).

Vantagem russa
Os caças de quinta geração T-50, cujos elementos-chave são produzidos pela Rostekh, alcançam velocidade máxima de 2.500 km/h e possuem inteligência artificial – o avião é capaz de realizar operações complexas sem a intervenção do piloto. O T-50 possui ainda um sistema de reconhecimento automático do alvo e um circuito especial avisa o piloto de uma potencial ameaça.

REPÓRTER DIÁRIO (GRANDE ABC-SP)

Competição de AeroDesign SAE

Trabalhar em equipe, projetar e construir uma aeronave rádio controlada capaz de transportar cargas. Esses são alguns dos desafios que 150 estudantes de engenharia da Grande São Paulo enfrentam para participar da 15ª Competição SAE BRASIL AeroDesign, agendada de 24 a 27 de outubro, no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos, SP.
O Estado de São Paulo tem o maior número de equipes inscritas na competição, com 34 participantes, 12 apenas da Grande São Paulo. Ao todo, a competição possui 105 equipes inscritas, que somam cerca de 1,4 mil universitários do Brasil, México, Venezuela e Peru.
Com três categorias de aeronaves: Classe Regular (76 equipes inscritas), Classe Advanced (6) e Classe Micro (23), a competição estimula as equipes projetarem aviões capazes de transportar o maior peso de carga durante o voo.
Na Classe Regular o desafio é carregar madeira do tipo MDF ou HDF (madeira prensada largamente utilizada na fabricação de móveis); enquanto na Classe Advanced, a carga transportada deverá ser água. As aeronaves da Classe Micro deverão transportar bolinhas de tênis.
ABC
A equipe Harpia Aerodesign da Universidade Federal do ABC (UFABC), que também será representada pela Harpia Pampers Aerodesign, projetou um avião 23% menor do que o apresentado em 2012. De acordo com o capitão, Rômulo Aires de Alencar, o projeto deste ano conta com empenagem tipo "H" e o ponto forte é sua estrutura, pois a equipe já trabalha na melhoria contínua desse projeto pelo terceiro ano consecutivo.
As avaliações e a classificação das equipes serão realizadas em duas etapas: Competição de Projeto e Competição de Voo, conforme o regulamento baseado em desafios reais enfrentados pela indústria aeronáutica e disponível no site da SAE BRASIL - www.saebrasil.org.br.
Ao final do evento, duas equipes da Classe Regular, uma Classe Advanced e uma da Classe Micro, que obtiverem melhores as pontuações ganham o direito de representar o Brasil na SAE Aerodesign East Competition, em 2014, nos EUA, onde equipes brasileiras acumulam histórico expressivo de participações: sete primeiros lugares na Classe Regular, quatro na Classe Advanced e um primeiro lugar Classe Micro. A SAE East Competition é realizada pela SAE INTERNATIONAL, da qual a SAE BRASIL é afiliada.
"As competições estudantis da SAE BRASIL proporcionam aos futuros engenheiros a oportunidade de por em prática as teorias aprendidas nas salas de aula e, assim, desenvolver capacidades e a paixão necessárias a uma boa formação profissional", afirma o engenheiro Ricardo Reimer, presidente da SAE BRASIL.

A CRÍTICA (CAMPO GRANDE-MS)

Tráfego no aeroporto de Dourados aumenta mais de 145% em nove meses

O número de passageiros que trafegam pelo aeroporto municipal de Dourados aumentou mais de 145% entre os primeiros nove meses do ano. Dados divulgados mostram que em janeiro, a quantidade somada de embarques e desembarques foi de 2.253 pessoas, enquanto em setembro, foi alcançado o recorde de 5.556.

Em todo ano, 39.205 pessoas utilizaram o aeroporto, mantendo uma média mensal de 4.356. Segundo nota publicada recentemente pela prefeitura de Dourados, responsável pela administração do local, esse crescimento no movimento de passageiros se deve às melhorias que a infraestrutura do aeroporto tem recebido, o que permitiu a inserção de mais linhas e novos horários.

A Azul, por exemplo, mantém quatro voos diários, ida e volta, com partidas de Dourados para São Paulo (Campinas) às 3h30 e 14h. Já a chegada a Dourados das aeronaves que partem da cidade paulista é às 13h10 no voo da tarde, 22h55 (domingo, terça, quarta e sexta-feira) e 00h25 (segunda e quinta-feira) no voo noturno.

Há ainda um voo especial no fim de semana, com chegada a Dourados aos sábado às 15h40, e partida para Campinas aos domingos às 9h45. A empresa Passaredo tem pedidos de voos no sistema da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) pendentes. São dois voos diários ligando Dourados a São Paulo (Guarulhos) e um ligando Dourados a Campo Grande. Outras companhias, como Gol e TAM também já estudaram Dourados. 

BONITO NOTÍCIAS (MS)

Deputado de MS solicita avião para atendimento médico aos índios guatós

O deputado estadual Paulo Corrêa se reuniu com o Comandante da Base Aérea de Campo Grande, Coronel Aviador Flávio Eduardo Mendonça Tarraf, ocasião em que entregou ofício solicitando que a Força Aérea disponibilize um avião para transporte de vinte profissionais de saúde que vão realizar atendimento médio na comunidade indígena Guató, em Corumbá.
O atendimento vai acontecer na segunda quinzena de novembro, próximo à Base Militar de Porto Índio e, segundo Paulo Corrêa, a solicitação de transporte aéreo foi feita pelo prefeito do município, Paulo Duarte (PT), ressaltando que o objetivo da ação é levar atendimento gratuito na área da saúde para os índios Guatós, que vivem isolados da região urbana do município.
“A comunidade Guató fica distante 350 quilômetros de Corumbá e essa distância dificulta muito o deslocamentos dos moradores e principalmente, o acesso ao atendimento médico. A pedido do prefeito Paulo Duarte, solicitei a disponibilidade deste avião da Força Aérea Brasileira para fazer o deslocamento dos médicos e de toda a equipe que vai trabalhar nesta ação de saúde. O Cel. Av. Mendonça prontamente me atendeu e afirmou que vai avaliar a possibilidade”, explicou Paulo Corrêa.
Os índios guatós ocupam a Ilha Ínsua, às margens do Rio Paraguai, sendo que o acesso só é possível através de barco, em uma viagem que dura cerca de 36 horas, ou através de transporte aéreo.



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