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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 06/09/2013

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



Contrato para construção do satélite de defesa brasileiro deverá ser assinado este mês

Vitor Abdala

Rio de Janeiro – A assinatura do contrato da estatal Telebras com a Visiona, empresa que vai gerir a construção e lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), deverá ser feita ainda neste mês. A informação foi divulgada por Caio Bonilha, presidente da Telebras, estatal que será uma das operadoras do satélite,.
Depois de firmar o acordo com a estatal, a Visiona terá ainda que assinar contrato com a empresa franco-italiana Thales Alenia, que construirá o satélite. “Estamos em negociação com a Visiona e essa negociação tem que ser aprovada por todas as instâncias de governo. A negociação comercial sempre tem suas nuances e o Tribunal de Contas da União (TCU) também está acompanhando o processo”, disse Bonilha.
Segundo o presidente da Telebras, o processo de construção e lançamento do satélite levará 31 meses. Por isso, o SGDC só estará em operação em meados de 2016. O equipamento terá validade de pelo menos 15 anos, de acordo com Bonilha.
O SGDC será usado para dois sistemas: um para uso civil, operado pela Telebras, e outro para uso militar, operado pelo Ministério da Defesa. Segundo Bonilha, a Visiona, que é uma empresa privada formada por joint venture entre Embraer (51%) e Telebras (49%), não terá nenhuma participação na operação do satélite.
O presidente da Visiona, Nelson Salgado, disse que o satélite será construído fora do Brasil, por falta de capacidade do parque industrial brasileiro. No entanto, o processo envolverá a transferência de tecnologia para a indústria nacional, a critério da Agência Espacial Brasileira (AEB) e pelo Ministério da Defesa.
 
Dilma cancela viagem de equipe responsável por preparar visita aos EUA

Danilo Macedo e Renata Giraldi

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff cancelou o envio – a Washington (Estados Unidos) – da equipe formada por funcionários da Presidência da República, responsável por preparar a primeira visita com honras de Estado. Os brasileiros viajariam no sábado (7). A equipe, formada por seguranças, diplomatas e funcionários do cerimonial deveria ficar em Washington por cinco dias, preparar a agenda de compromissos e verificar as instalações.
Eles são responsáveis pela organização da logística da viagem, como hospedagem, transporte, rotas seguras que devem ser percorridas pela presidenta da República. Viagens de Dilma ao exterior e internas no Brasil todas são antecedidas por uma equipe precursora.
No último dia 2, Dilma sinalizou a possibilidade de adiar ou até mesmo cancelar a visita, marcada para 23 de outubro. Em meio às denúncias de espionagem, envolvendo dados pessoais dela e de assessores, a presidenta avalia a situação. Mas, oficialmente, o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, evitou comentar o tema.
Antes da visita de Dilma aos Estados Unidos, ela deve participar, em Nova York, no próximo dia 24, da Assembleia Geral das Nações Unidas, como convidada, sem caráter de chefe de Estado.
O último brasileiro recebido com honras de chefe de Estado nos Estados Unidos foi o então presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1995. A honraria é concedida pelos norte-americanos a raras autoridades, pois envolve uma série de situações relacionadas ao cerimonial.
Pela previsão anterior, Dilma seria recebida na Casa Branca com um tapete vermelho e homenageada com um jantar de gala. Também terá momentos de retribuição às homenagens que receberá, como ao depositar flores no obelisco – monumento em memória aos heróis de guerra.
Em maio, quando o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, foi a Washington (Estados Unidos) e esteve com o secretário de Estado, John Kerry, ficou definida a data da visita de Dilma.
Brasil planeja lançamento de três satélites nos próximos 13 anos

Vitor Abdala

Rio de Janeiro – O governo brasileiro pretende lançar, nos próximos 13 anos, três satélites geoestacionários para uso militar e de comunicação estratégica. O primeiro satélite, que já está em negociação, deverá entrar em operação em meados de 2016. O presidente da Telebras, Caio Bonilha, e o assessor do Ministério da Defesa Edwin da Costa informaram que a meta é lançar um novo equipamento a cada cinco anos.
Como o satélite tem vida útil de 15 anos, um quarto equipamento será lançado para substituir o primeiro, que deverá ficar em órbita até 2031. “A intenção é manter os satélites e fazer as substituições [conforme os equipamentos forem ficando obsoletos], explicou Bonilha.
Atualmente, os militares usam dois satélites da Embratel. Quando os três satélites geoestacionários estiverem em órbita, apenas estes serão usados.
O primeiro satélite geoestacionário será construído pela Thales Alenia e lançado pela Arianespace, ambas empresas estrangeiras. Tanto a construção quanto o lançamento serão gerenciados pela empresa nacional Visiona, uma joint venture entre a Embraer (que detém 51%) e a estatal Telebras (com 49%).
A Telebras deve assinar, ainda neste mês, com a Visiona, o contrato da aquisição do satélite. Depois, a Visiona assinará o contrato com a Thales Alenia e a Arianespace. Depois de lançado, o satélite será operado pela Telebras, que ficará encarregada do sistema civil (em Banda Ka), e o Ministério da Defesa, que será o responsável pelo sistema militar (em Banda X).
Para aumentar a segurança da operação do satélite, as duas estações de controle do equipamento, a principal e a reserva, ficarão localizada dentro de instalações militares no Brasil. De acordo com Edwin da Costa, além de melhorar a qualidade e a segurança das informações, o novo satélite vai ampliar a cobertura das comunicações militares.
Segundo ele, o novo satélite terá três faixas de cobertura: uma nacional, outra regional (que vai cobrir praticamente todo o Oceano Atlântico, parte do Oceano Pacífico e as Américas do Sul e Central) e uma terceira móvel.
Manifestações devem reunir 50 mil pessoas no 7 de Setembro em Brasília

Carolina Sarres

Brasília - Os eventos programados para o 7 de Setembro, em Brasília, deverão reunir cerca de 150 mil pessoas em um raio de 5 quilômetros (km) na área central da cidade, onde fica a Esplanada dos Ministérios. Pela manhã, estão sendo organizadas por meio das redes sociais diversas manifestações, com concentrações marcadas principalmente para ocorrer na praça do Museu Nacional da República, na Esplanada, próximo à catedral.
A expectativa é que entre 40 mil e 50 mil pessoas compareçam, aumentando o fluxo de pessoas que assistirão ao desfile – previsto para começar às 9h10, na Esplanada, em frente ao Palácio do Planalto; e terminar às 10h, próximo ao Teatro Nacional e a Rodoviária do Plano Piloto.
A estimativa foi divulgada pela Secretaria de Segurança do Distrito Federal, que deslocará um contingente de 4 mil policiais militares (PMs), 320 bombeiros, 150 policiais civis e 110 agentes do Departamento de Trânsito (Detran) para atender ao fluxo de pessoas esperadas na capital e cuidar das alterações no tráfego de veículos. No total, 6.250 policiais militares estarão nas ruas no sábado em todo o Distrito Federal.
Na manhã do feriado nacional, são esperadas 30 mil pessoas no desfile cívico, que terá a presença da presidenta Dilma Rousseff e de outras autoridades. A segurança no local também será feita pelas Forças Armadas. Segundo o Ministério da Defesa, há uma tropa destinada para atuar em caso de reforço. De acordo com a Defesa, baseada em eventos anteriores, como a Copa das Confederações e outras manifestações que já ocorreram na cidade, espera-se que não haja a necessidade de mobilização das Forças Armas.
A Secretaria de Segurança do DF terá em funcionamento, a partir das 5h, um centro integrado de controle, com a participação de todos os comandos de segurança. Na área da Esplanada, haverá três delegacias em funcionamento e um comando móvel da PM e dos bombeiros sediados próximos à catedral.
Às 16h, a Seleção Brasileira de Futebol joga um amistoso contra a Austrália no Estadio Nacional Mané Garrincha. A estimativa é que 68 mil torcedores compareçam. Na área do estádio, haverá um adicional de aproximadamente 2 mil policiais militares. No interior do Mané Garrincha, ainda haverá a atuação de seguranças privados e de uma delegacia da Polícia Civil.
O secretário extraordinário da Copa, Cláudio Monteiro, orienta que bolsas, mochilas, bandeiras com mastros e objetos semelhantes não sejam levados ao estádio, para facilitar a revista das pessoas e evitar filas. Para estacionar, os torcedores deverão parar os carros no Parque da Cidade, nos estacionamentos 1, 2, 11 e 12. Haverá ônibus disponíveis para fazer o transporte até o estádio, a R$ 1,50, a partir da 13h – quando os portões serão abertos.
"Há expectativa de muitas movimentações sociais em razão do 7 de Setembro e do jogo do Brasil. Estamos procurando, com o serviço de inteligência, nos antecipar a eventuais manifestações que usem de maior agressividade e violência, para tentar impedir isso", informou o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar.
Segundo ele, apesar de as manifestações serem legítimas, a secretaria entende que os protestos não podem impedir a circulação pacífica e segura das demais pessoas. "Faço um apelo aos manifestantes, que não se juntem e não apoiem atos de vandalismo que tentarão ser promovidos por grupos menores. Temos informações, inclusive, de pessoas de outros estados, que vêm a Brasília fazer isso", disse o secretário.
Além do desfile, do jogo e das manifestações, estão agendados para a área central da cidade um festival cultural na praça do Museu da República, o Celebra Brasília, a partir das 18h30; e o Congresso Nacional dos Médicos, no Centro de Convenções. No festival, são esperadas 15 mil pessoas, no congresso, 4 mil.
Em relação ao trânsito, as vias N1 e S1 estarão fechadas a partir das 5h devido ao desfile na Esplanada. Nessa área, as vias serão abertas após o término do evento. Próximo ao estádio, as ruas só abrirão com o término do jogo e o deslocamento dos torcedores, por volta das 19h30. Para circular pelo local, serão reforçadas as linhas de ônibus circular no trajeto da Rodoviária do Plano Piloto à rodoferroviária (até as 12h30) e da rodoviária à Funarte, próximo ao estádio (das 13h às 20h). O metrô estará funcionará das 7h às 20h. No Parque da Cidade e no Centro de Convenções haverá também reforço nos pontos de táxi.

Uso do GPS em aviões encurtará voos dentro do Brasil, a partir de dezembro

Mais eficientes, novas rotas diminuirão o tempo das viagens. Empresas aéreas economizarão, em média, 1,5% com combustível

Sílvio Ribas e Ana Carolina Dinardo

O Brasil começa a redesenhar as rotas aéreas a partir de dezembro graças a uma radical mudança tecnológica na gestão do tráfego aeroespacial pela Aeronáutica. O novo sistema, baseado em localização de aeronaves via satélites (GPS), está sendo testado nas linhas regulares da Gol entre o Rio de Janeiro e São Paulo e chegará a 10 aeroportos até abril, incluindo Brasília. Coordenada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), a atualização, baseada em alta performance, vai encurtar distâncias, reduzir tempo de voo e melhorar a operação dos terminais.
A expectativa das companhias é alcançar uma economia média de 1,5% de combustível com os trajetos mais eficientes e retos. A notícia vem em boa hora, quando as empresas se desdobram para reduzir a conta do querosene de aviação, responsável por 40% dos custos operacionais e que vem sendo diretamente pressionada pela disparada recente do dólar. “O novo sistema trará economia a todos os voos, sobretudo nas ligações entre as maiores áreas urbanas, e ainda permitirá aproveitamento maior e mais seguro das aerovias e dos aeroportos”, comentou Pedro Rodrigo Scorza, diretor operacional da Gol.
Representadas pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Gol, TAM, Azul, Avianca e Trip pediram ao governo, no mês passado, desonerações de impostos e de tarifas aeroportuárias, além da adoção de medidas para baixar o preço do combustível. A entidade calcula que, em razão da alta do dólar nas últimas semanas, a média dos preços das passagens já subiu 4%.
Aéreas querem obras só em intervalo entre voos

Aéreas pedem que obra na pista ocupe intervalos entre voos internacionais

Pedro Rocha Franco

As companhias aéreas que usam o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, negociam com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) que as intervenções na pista sejam feitas nas janelas (ou buracos, como são chamados os intervalos entre pousos e decolagens) entre voos internacionais. Em uma reunião em Brasília, na terça-feira, as empresas apresentaram uma contraproposta em relação ao plano inicial, já descartado, que estabelecia a redução do tamanho da pista em tempo integral por aproximadamente quatro meses. A ação, necessária para que seja feita a obra de ampliação da pista poderia acarretar na suspensão dos voos diretos para Miami (EUA), Lisboa (Portugal), Cidade do Panamá (Panamá) e Buenos Aires (Argentina).
O encontro, no entanto, ainda não selou um acordo entre as partes. A proposta em discussão é que as obras sejam feitas entre as 23h e as 6h ou as 6h30, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). É o horário em que o fluxo do terminal é menor e as condições de voos para as aeronaves mais pesadas são mais adequadas, devido às condições climáticas. Em pauta também está a possibilidade de ser feita alteração na ordem das intervenções. Com isso, a redução da pista não seria feita no período de maior fluxo do ano – Natal e ano-novo. Nova reunião deve ser feita até a semana que vem para que o martelo seja batido.
Iniciadas em fevereiro, as obras da pista serão concluídas em agosto do ano que vem. Serão acrescidos 600 metros aos 3 mil existentes. O pátio de aeronaves também será ampliado, dos atuais 113 mil metros quadrados para 369 mil metros quadrados (com previsão de terminar em abril do ano que vem). Mas, para isso, a Infraero diz ser necessário interditar uma parte da pista. Até julho, 11,57% das intervenções tinham sido realizadas.
Enquanto isso, as obras de melhoria no terminal de passageiros mantêm ritmo lento. O início da reforma completa dois anos este mês e até agora somente 27,73% do orçamento foi executado, o que dificulta a conclusão dentro do prazo (abril do ano que vem). A Infraero já instalou três novas pontes de embarque e dois elevadores e entregou as obras de acesso viário e de estacionamento. Em contrapartida, as obras nas vias de acesso ao aeroporto se encontram em ritmo acelerado.
Novo sistema vai reduzir o tempo de voo
A partir de 2015, os aeroportos Carlos Drummond de Andrade (Pampulha) e Internacional Tancredo Neves (Confins) irão adotar novo modelo de navegação. O sistema, que será adotado a partir de dezembro nas unidades de Rio de Janeiro e São Paulo e funciona em Brasília e Recife desde 2010, permite aos pilotos usar satélites na etapa de aproximação dos terminais, em vez de equipamentos via rádio. A metodologia, entre outros, reduz o tempo de voo, o que garante menor consumo de combustível e redução da emissão de gases poluentes.
As alterações nos aeroportos cariocas e paulistas já serão suficientes para encurtar os trajetos até os aeroportos da Grande BH. Assim, os voos que saem dos terminais do Galeão e Santos Dumont (no Rio) e Congonhas, Viracopos e Guarulhos (em São Paulo) gastarão menos tempo até os maiores aeroportos do Sudeste. A redução de tempo será possível com a adoção de rotas mais diretas. No caso do trajeto de Congonhas até Brasília, por exemplo, serão 11 minutos e 30 segundos a menos em relação ao tempo atual. A ponte aérea Rio-São Paulo será feita em 36 minutos, contra os 44 minutos gastos atualmente. O Departamento de Controle de Espaço Aéreo (Decea), órgão ligado à Aeronáutica, ainda não fez as simulações para Confins e Pampulha. Números da Gol apontam redução de custo de R$ 178 milhões em cinco anos.
Segundo o coronel aviador Gustavo Adolfo Camargo de Oliveira, do Subdepartamento de Operações do Decea, pelo planejamento, a implantação em Belo Horizonte e Vitória (ES) pode ficar para 2015 por causa da Copa do Mundo. Os controladores de voo estão em treinamento e o esforço é para que os terminais mais movimentados possam estar aptos a sustentar as mudanças com o aumento de demanda no período de jogos.


Agências dos EUA e do Reino Unido quebram sigilo digital, dizem jornais

A NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA), em parceria com sua equivalente britânica GCHQ, tem conseguido acessar grande parte de dados sob proteção digital na internet. 
As informações foram divulgadas pelos jornais "New York Times" e "Guardian", com base em documentos vazados pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden.
O sistema de criptografia é usado para garantir a privacidade de internautas em contas de e-mails, chats, pesquisas em sites de busca ou em situações como transações bancárias.
Em 2000, poucos anos após perder uma batalha pública para tentar inserir uma "porta de acesso" em todos os sistemas de segurança de informação usados na internet, a NSA decidiu investir bilhões de dólares para conseguir "quebrar" softwares de criptografia comercial.
Segundo os documentos vazados por Snowden, a agência desenvolveu supercomputadores e conseguiu persuadir empresas de tecnologia a colaborar com seu plano. Os papéis não dizem quais são as companhias.
A NSA também invadiu ilegalmente computadores para criar pontos de acesso antes que eles fossem protegidos e usou sua influência como criadora de códigos para inserir pontos fracos em sistemas de segurança que serão padrão para desenvolvedores de hardware e software.
Segundo um memorando de 2010, a GCHQ foi informada dos esforços da agência americana e de que uma "vasta quantidade de informação na internet, que era até então descartada, agora pode ser explorada".
O principal sistema de acesso a dados criptografados, chamado Bullrun, é compartilhado com os serviços de inteligência do Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia.
Um documento diz que a GCHQ trabalha, há pelo menos três anos, em sistemas de espionagem dos dados de usuários do Google, Yahoo, Facebook e Hotmail. No ano passado, a agência britânica diz ter conseguido "novas oportunidades de acesso" aos servidores do Google.
A NSA e suas parceiras tratam esses recentes sucessos como informação sigilosa, pois quer manter a crença dos usuários de que seus dados estão a salvo dos governos.
Um documento sobre o orçamento da NSA indica que a ação continua até hoje.
 
Dilma ouve Obama sobre espionagem

Os dois se reuniram em meio à cúpula do G20, após ela ter ficado 'indignada' porque teria sido vigiada pelos EUA

Clóvis Rossi - São Petesburgo

A presidente Dilma Rousseff conversou ontem com Barack Obama, na Rússia, para ouvir do líder americano explicações sobre a espionagem que tanto a irritou. 
Foi a primeira vez que os dois se reuniram desde a denúncia de que a presidente foi alvo direto da vigilância americana.
O encontro ocorreu em São Petersburgo, na Rússia, à margem da cúpula do G20, iniciada oficialmente ontem. Dilma e Obama conversaram entre a primeira reunião geral e o jantar, oferecido pelo anfitrião, o presidente russo Vladimir Putin.

Ambos chegaram com atraso de cerca de 20 minutos ao palácio onde Putin recebeu seus convidados. 
A reunião já era esperada, pois sua realização fora antecipada pelo assessor americano de segurança nacional Ben Rhodes, que admitiu entender "quão importante é o tema para os brasileiros", na primeira manifestação oficial da Casa Branca a respeito do esquema de espionagem sobre a presidente brasileira.
E foi uma manifestação de compreensão pela irritação: "Nós entendemos a força do sentimento deles [brasileiros] a respeito do assunto", disse Rhodes, para acrescentar:
"O que estamos fazendo é adotar uma visão abrangente de quais são exatamente as alegações [reveladas pelo jornalista Glenn Greenwald, a partir de dados vazados por Edward Snowden] e quais são os fatos, em termos das atividades da Agência de Segurança Nacional [responsável pela espionagem]."
Apesar do cuidado em preservar o relacionamento, que é "muito importante não só nas Américas mas também no mundo", Rhodes não quis dizer se a Casa Branca atenderia a exigência brasileira de desculpas pelo episódio.
"Nosso foco é assegurar que os brasileiros entendam exatamente a natureza de nossos esforços de inteligência", limitou-se a dizer.
Dilma antecipou que falaria sobre o assunto apenas na manhã de hoje (madrugada de ontem, no horário de Brasília), pouco antes de embarcar de volta para o Brasil.
A presidente cancelou o envio de sua equipe precursora para os preparativos da visita de Estado aos EUA, em outubro. O grupo de assessores embarcaria no sábado para Washington, mas, por enquanto, não há decisão sobre suspensão definitiva ou apenas adiamento.
 
Governo abre negociação para baterias antiaéreas russas

IGOR GIELOW
DIRETOR DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Depois de anos de negociação, foi publicada ontem no "Diário Oficial da União" portaria que abre oficialmente a compra de novos sistemas de defesa antiaérea para o Brasil.
As conversas ocorrem desde 2009, quando foram reveladas pela Folha. Foram escolhidos para a compra dois modelos russos: o Igla, portátil, para uso contra alvos em baixa altitude (até 3,5 km), e o Pantsir-S1, para uso em média altitude (até 15 km).
O Igla já é utilizado pelas Forças Armadas brasileiras. O Pantsir-S1, por sua vez, é uma inovação que começará a lidar com aquele que é dos maiores problemas militares do país: a inexistente defesa antiaérea moderna.
O Pantsir é um modelo desenvolvido após o fim da União Soviética, e começou a ser produzido em 2003. É usado na Rússia e já foi exportado para cinco países --inclusive a Síria de Bashar al-Assad, que comprou um número indeterminado, estimado em 50 baterias.
No caso brasileiro, o governo autorizou negociar a compra de três baterias. O custo unitário difere de negócio a negócio, mas é estimado em cerca de US$ 15 milhões (aproximadamente R$ 35 milhões).
A portaria da Defesa dá prioridade ao Pantsir-S1 na compra, mas não cita valores. A necessidade de defesa para estádios da Copa não é citada como motivo na portaria da Defesa, não menos porque serão 12 sedes do torneio.
Também determina que deverá haver transferência tecnológica e nacionalização, dentro do possível, de componentes.
Também foi estipulada a compra de três centros de controle e alerta antecipado para operar as baterias. A portaria fala que eles deverão ser nacionais, o que coloca a Odebrecht Defesa (que tem relacionamento estreito com os russos) e a Embraer Defesa (que comprou a empresa Orbisat, especializada nesses sistemas) como prováveis fornecedoras.
A Embraer Defesa já foi escolhida pelo Exército para trabalhar no Sisfron, o sistema de monitoramento de fronteiras, que ainda está em desenvolvimento.


Senado vai ao DOI do Rio após Comissão ser barrada

Débora Álvares

Integrantes da Comissão de Direitos Humanos do Senado vão visitar o quartel do exército onde funcionou Departamento de Operações e Informações (DOI) do 1º Exército durante a ditadura militar, no Rio de Janeiro. Vetados, em agosto, de entrar no local, membros da Comissão Nacional da Verdade e da Comissão Estadual da Verdade do Rio estarão com os senadores. No local, ocorreram torturas e mortes de opositores do regime. 
A visita dos parlamentares, marcada para 12 de setembro, foi negociada com o ministro da Defesa, Celso Amorim, e com o comandante do Exército, Enzo Peri. Os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e João Capiberibe (PSB-AP), presidente da subcomissão da Memória, Verdade e Justiça da CDH, estiveram na reunião, na última terça-feira, 3, em que foi acertado o convite do general.
Antes dessa autorização formal, a comissão já havia aprovado um requerimento para fazer uma diligência no local. Agora, a ida foi transformada em convite pela Defesa e aprovada nesta quinta-feira, 5, em requerimento durante reunião da CDH.
Barrados
Integrantes da Comissão Estadual da Verdade do Rio foram impedidos de entrar no DOI pelo Comando Militar do Leste. A visita foi proibida sob o argumento de que a comissão não tem respaldo legal para fazer diligência em área administrada pelo governo federal. O presidente da comissão, Wadih Damous, disse na época que o Exército havia sido notificado sobre a visita, mas informou que não permitiria a entrada.
A intenção da comissão é pressionar para que o prédio seja tombado e se torne centro de memória sobre a tortura praticada durante o regime militar. Registros e testemunhos apontam que foi no antigo DOI que o ex-deputado Rubens Paiva foi preso, torturado e morto.
Segundo Capiberibe, o general demonstrou preocupação com a ida dos membros da Comissão da Verdade e tinha preferência pela ideia de uma comitiva integrada apenas por parlamentares. O senador, contudo, destacou a necessidade da presença da comissão e disse que pretende trabalhar para "o resgate e a preservação da memória do período ditatorial, que deve servir como instrumento de conscientização sobre a importância de democracia, para que fatos semelhantes não voltem a acontecer".

Governo autoriza militares a negociar compra de arma antiaérea para Copa

Sistema russo é usado pela Síria para abater aviões inimigos na guerra civil. Brasil não tem artilharia para atingir alvo a até 15 km, exigência da Fifa.

Tahiane Stochero

Uma portaria do ministro da Defesa, Celso Amorim, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5), autoriza os militares a negociar a compra de um sistema de artilharia antiaérea russo de médio alcance, capaz de abater alvos entre 200 metros e 20 km de distância entre 5 km e 15km de altitude.
Atualmente, o Brasil não possui esta tecnologia, que é uma lacuna na defesa e obrigatória a todos os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Em outubro de 2012, o G1 mostrou que esta arma é uma exigência da Federação Internacional de Futebol (Fifa) para a Copa do Mundo de 2014. Segundo a portaria do Ministério da Defesa, a dispensa de licitação para a compra está "baseada no comprometimento da segurança nacional".
O sistema russo Pantsir-S1 pode atingir até 24 alvos simultâneos, sejam eles aviões, drones, helicópteros, barcos ou carros blindados. Ele é usado pela Síria na guerra civil no país, que dura mais de dois anos e já deixou mais de 110 mil mortos, milhares de feridos e refugiados. A arma foi usada pela primeira vez pela Síria em junho de 2012 para abater um avião da Força Aérea da Turquia que invadiu o espaço aéreo sem autorização. A artilharia é considerada por especialistas como um dos trunfos sírios em caso de invasão ou bombardeio de forças de coalizão comandadas pelos Estados Unidos após o uso de armas químicas.
A compra pelo Brasil ocorre após um acordo de intenção assinado em fevereiro o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, e o vice-presidente da República, Michel Temer, em Brasília.
A ideia inicial prevê a aquisição de 5 baterias antiaéreas: duas do modelo Igla, de baixo alcance (até 5 km de altura), e três do modelo Pantsir-S1, de médio alcance. O valor da negociação não foi informado pelo governo.
Segundo o texto do Ministério da Defesa, o processo de negociação com a Rússia engloba também os dois sistemas. Para o Pantsir, haverá "transferência irrestrita de tecnologia".O país irá adquirir ainda um sistema de controle e alerta de um sistema de artilharia de médio alcance, que ainda está em fase de desenvolvimento pela Rússia, e três sensores e três centros de operações para o Pantsir, além de itens logísticos, de simulação, de capacitação e operação das armas. Cada bateria Pantsir-S1 russa engloba seis carros com radares, sistemas de detecção e canhões.
A negociação do sistema de média altura ficará com a Aeronáutica. Já o baixa altura, com o Exército. Um grupo de trabalho irá a Rússia conhecer o sistema e negociar os valores , apresentando uma proposta de contrato. O governo não divulgou o valor da negociação. Em entrevista ao G1 em 2012, o general Marcio Heise informou que a proposta para modernização do sistema brasileiro tinha o custo de R$ 2,354 bilhões.
Para a Copa das Confederações e a visita do Papa, em junho e julho, o Exército teve que comprar às pressas um sistema de baixo alcance usado da Alemanha, composto por 34 carros de combate Gepard capazes de alvos a até 15 km de distância e até 3 km de altitude. A aquisição custou cerca de 30 milhões de euros (cerca de R$ 77 milhões).
Detalhes da negociação

A aquisição do Pantsir servirá para reforçar a proteção do território do território nacional, mas ainda não há informações sobre onde as baterias deverão ser instaladas.
O Brasil possui cinco grupos de artilharia antiaérea posicionados no Rio de Janeiro, em Praia Grande (SP), em Caxias do Sul (RS), em Sete Lagoas (MG) e em Brasília, para defender o Planalto. Eles contam com mísseis Igla-S, com alcance de até 3 km de altitude.
No AM, 16 aeronaves são impedidas de levantar voo por irregularidades

Aviões apresentam problemas, como pilotos sem habilitação. Ação fiscalizou 140 aeronaves desde o dia 1º de setembro deste ano.

Do G1 AM

ImagemCerca de 140 aeronaves foram fiscalizadas desde o domingo (1), durante uma ação conjunta entre órgãos federais para garantir a segurança dos voos na Região Norte. A 4ª Operação Voe Seguro tem como objetivo reduzir os riscos de acidentes aéreos causados por irregularidades das empresas de aviação civil. Durante a operação, 16 aeronaves do Amazonas foram impedidas de levantar voo por apresentarem irregularidades.
O balanço da operação foi apresentado na tarde desta quinta-feira (5). Em cinco dias a operação fiscalizou nove aeroportos do Amazonas e do Pará, numa ação conjunta entre a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Força Aérea Brasileira, Receita Federal e Polícia Federal, coordenada pela Secretaria de Aviação Civil. Cerca de 200 servidores desses órgão participaram das ações.
ImagemSegundo o diretor de operações de aeronaves, Carlos Eduardo Peregrino, a operação começou no domingo e terminou nesta quinta. "As fiscalizações acontecem não só no Amazonas, mas em aeródromos de grande fluxo da região, como o de Santarém e Marabá, ambos no Pará", contou.
No total, 140 aeronaves de pequeno porte foram fiscalizadas; 38 foram impedidas de voar, entre elas16 no Amazonas. Entre as infrações estão inspeções atrasadas, falta de equipamentos obrigatórios, e pilotos sem habilitação.
Dos 439 planos de voo fiscalizados, 14 apresentaram algum tipo de irregularidade e foram punidos com auto de infração.


O diretor também apontou as principais irregularidades encontradas durante as fiscalizações. "Há pilotos que voam sem a habilitação adequada, transponder desligado, modificações na aeronave sem autorização", disse.
O comandante do Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta IV), Brigadeiro Wagner, afirmou que devido às fiscalizações, o fluxo de aeronaves cai significativamente. "Isso mostra que muitas das aeronaves estão irregulares e que as empresas e pilotos, dependendo do tipo de aeronave, preferem cancelar os voos para não serem pegos", afirmou.
O crescimento expressivo do número da frota de aeronaves no Brasil de 14 mil, em 2001, para 2 mil, em 2012, mostra a necessidade de reforçar a fiscalização, segundo a Anac. "É importante sermos rigorosos, pois temos que manter os altos índices que temos com a segurança aérea". ressaltou  Carlos Peregrino.
Monomotor capota na aterrissagem e duas pessoas ficam feridas em Leme

Acidente ocorreu no momento do pouso no aeroclube, perto de rodovia. Piloto e passageira, ambos de 50 anos, foram socorridos à Santa Casa.

Um avião experimental caiu no Aeroclube de Leme (SP), no início da tarde desta quinta-feira (5), quando o piloto tentava aterrissar. O avião capotou e duas pessoas ficaram feridas. A terra na área de escape, que é alvo de reclamações, pode ter causado o acidente.

Segundo a Polícia Militar, o acidente aconteceu pouco depois das 12h, próximo à Rodovia Anhanguera (SP-330). O piloto e a passageira do monomotor, ambos de 50 anos, foram socorridos à Santa Casa de Leme com ferimentos leves. Eles estão em observação.
"O empresário disse que vinha de Americana (SP) e, ao pousar, o avião quebrou o trem de pouso, saiu da pista e veio a pilonar, o famoso capotar", afirmou o soldado da PM Harlem Pereira da Silva.
O local foi preservado para que seja feita a perícia técnica. A Academia da Força Aérea (AFA) de Pirassununga e a Polícia Civil também foram chamados.
Área de escape

A pista do aeroclube, que tem 1,2 mil metros de comprimento, pode receber aeronaves até de médio porte, como um jato executivo. Contudo, os pilotos reclamam da área de escape, que é de terra tombada e pode aumentar o risco de acidentes. "O piloto deve ter saído da pista por um problema no freio. A saída de uma aeronave da pista não é anormal. Por isso, as laterias são áreas de escape, para o caso de emergência. Mas nesse caso a terra está fofa e houve o pilonamento da aeronave. A área deveria ser terra firme com um gramado aparado", afirmou o empresário e piloto de ultraleve Pedro Antônio Zanchetta.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o aeroporto público de Leme está regularmente aberto ao tráfego aéreo, sem pendências registradas.

 
Polícia prende suspeitos de tráfico com ajuda de 'drone' no Oeste

Casal e drogas foram encontrados em residência em Santa Cecília. Veículo aéreo não tripulado foi usado para gravar imagens do local.

G1 SC

Agentes da Delegacia de Polícia de Santa Cecília, no Oeste de Santa Catarina, prenderam um casal suspeito de tráfico de drogas com a ajuda de um drone, um veículo aéreo não tripulado. O aparelho foi usado para monitorar o local onde o homem e a mulher estavam, além de possíveis rotas de fuga e olheiros, segundo a Polícia Civil. Com o casal, foram apreendidos drogas, dinheiro e objetos cuja procedência está sendo analisada.
O drone foi usado alguns dias antes da prisão para gravar imagens da residência dos suspeitos. Dessa forma, conforme a Polícia Civil, os agentes puderam reconhecer o espaço e planejar a ação. O equipamento é semelhante a um aeromodelo, só que com quatro hélices. “Quando adentramos no local, juntamente com o apoio da Polícia Militar, o indivíduo foi pego de surpresa”, afirmou o Delegado Evandro Luiz Oliveira de Abreu, responsável pelo caso.
Um jovem de 22 anos e a companheira dele, de 18, foram presos em flagrante no Bairro Guilherme Granemann Rauem. Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão domiciliar, foram apreendidas 77 gramas de crack, R$ 922 em dinheiro e um automóvel que seria utilizado para comprar a droga do fornecedor, segundo a Polícia Civil. O entorpecente estava distribuído em sete pedaços, com cerca de 10 gramas cada, e uma embalagem com nove pedras prontas para a venda.
Conforme o delegado, além dos objetos ligados ao tráfico de drogas, foram apreendidos alguns equipamentos suspeitos de terem sido roubados: três televisores, três sistemas de DVD, dois aparelhos de som, um capacete e três cornetas de som. Sobre o drone, o delegado afirmou que “pretendemos incorporar, aos poucos, em nossas ações".

Drone americano mata ao menos seis "rebeldes" no Paquistão

Dois mísseis disparados por um avião sem piloto (drone) americano mataram ao menos seis rebeldes na madrugada desta sexta-feira no noroeste do Paquistão, na região da fronteira com o Afeganistão, informaram as autoridades.
O ataque atingiu um campo de "rebeldes" na região de Dargah Mandi, a 10 quilômetros de Miranshah, principal cidade do Waziristão do Norte, distrito tribal conhecido como o principal bastião dos talibãs paquistaneses e seus aliados da Al-Qaeda.
"Foi um ataque de drone. Seis insurgentes morreram", declarou à AFP um oficial em Miranshah. Segundo o oficial, os seis mortos pertenciam à Haqqani, uma rede vinculada à Al-Qaeda.
SC: avião da FAB auxilia nas buscas por 5 desaparecidos em naufrágio

ImagemUm avião SC-105 Amazonas, da Força Aérea Brasileira (FAB), auxilia nas buscas dos cinco tripulantes desaparecidos do barco de pesca Vô João G, que sofreu um acidente na madrugada de quarta-feira com 17 tripulantes a bordo.
Segundo a FAB, desde as 6h de hoje, o avião especializado em busca e salvamento do Esquadrão Pelicano, de Campo Grande (MS), sobrevoou por seis horas parte de uma área de aproximadamente 530 quilômetros quadrados onde são realizadas as buscas.
Além da FAB e da Marinha, participam das buscas o Batalhão da Polícia Militar de Santa Catarina, com um helicóptero esquilo e uma aeronave de asa fixa, e o Batalhão de Aviação dos bombeiros de Santa Catarina, com um helicóptero esquilo.
Segundo informações do Serviço de Busca e Salvamento Aéreo (Salvaero) de Curitiba, que coordena as buscas aéreas, apenas o barco foi localizado até o momento.
Mergulhadores contratados pelo proprietário da embarcação, com apoio da Marinha, encontraram o pesqueiro ao leste de Barra do Sul, um vilarejo do litoral catarinense.
Acidente
Ventava muito no momento que o barco Vô João G. foi atingido por uma onda e virou com 17 pessoas a bordo. A embarcação pesqueira não tinha carga de pescado no momento do naufrágio, próximo à ilha Tamboretes, em um local com cerca de 20 metros de profundidade, a 190 quilômetros ao norte de Florianópolis, segundo a Marinha.
Doze pescadores usaram um bote com kits de sobrevivência e remaram por seis horas até chegarem à costa. Eles foram atendidos com quadro severo de hipotermia. Outros cinco homens permanecem desaparecidos.
O comando da Capitania dos Portos está tomando os depoimentos dos sobreviventes.

"Voos piratas" aumentam riscos de acidentes aéreos no País

Empresas clandestinas fazem táxi aéreo pela metade do preço e preocupam Aeronáutica por falta de segurança

Por Carolina Garcia - iG São Paulo

À medida que o táxi aéreo ganha espaço na aviação e nas grandes capitais, a Aeronáutica e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) são desafiadas a manter a modalidade longe das práticas ilegais. Com presença massiva em cidades do interior, o “táxi aéreo pirata” chegou às capitais para driblar a burocracia e lentidão da agência reguladora. Aeronaves sem documentação e pilotos com habilitação vencida são fatores que têm engordado o índice de acidentes.
No ano de 2012, segundo levantamento do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Aeronáutica, em ao menos 34% das ocorrências foram encontradas violações ao Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA). E o número pode aumentar. O major Wellington da Silva, do Cenipa, explicou que tem sido comum chegar ao local de um acidente e encontrar sinais claros de voos piratas, chamados de “violações” pelo departamento. “A cada dia estamos encontrando mais aeronaves sem documentação e com piloto não habilitado. Voar nessas condições é perigoso”.
Longe dos olhos dos fiscais da Anac, que segundo empresários do setor de táxi aéreo enfrenta “problemas de pessoal”, companhias colocam em risco o transporte de civis usando combustível automotivo e realizando manutenção de aeronaves fora das recomendações dos fabricantes. Já em São Paulo, empresas realizam voo pirata quando cobram – por quilômetro ou hora de voo – por meio do fretamento de uma aeronave registrada como TPP (Privada – Serviços Aéreos Privados). Para o transporte de passageiros, a aeronave deve ser registrada como TPX (Táxi Aéreo) e seguir uma série de normas e regulamentações da agência reguladora.
Na foto, exemplo de aeronave regular com a inscrição "táxi aéreo" na lataria Os riscos aumentam na proporção do lucro financeiro dos clandestinos, que travaram uma batalha com as empresas de táxi aéreo na capital paulista, que já é dona da maior frota de helicópteros e tem o maior número de operações (pouso e decolagem) do mundo. No setor, a prática ganhou o apelido Taca (táxi aéreo clandestino) e tornou-se uma “concorrência desleal”, segundo a Associação Brasileira de Táxi Aéreo (Abtaer). O problema foi reforçado aos representantes da Anac e da Aeronáutica durante o V Encontro Nacional das Empresas de Táxi Aéreo, realizado na última semana em São Paulo.
“É imensurável a economia que os Tacas podem alcançar, o mínimo se comparado a uma empresa/aeronave homologada é de 50%. O risco de acidentes é proporcional à economia ou talvez maior”, explicou ao iG Luiz Carlos Lopes, um dos diretores da associação. Segundo o Sindicato Nacional das Empresas de Táxi Aéreo (Sneta), o táxi aéreo nacional tem uma frota com mais de 1.500 aeronaves (entre jatos, bimotores e helicópteros). Acredita-se que um terço dessa frota seja usada de forma clandestina.
Fiscalização
Questionada pelo iG sobre ações de fiscalização, apreensões e número de multas aplicadas, a Anac informou por meio de nota não ter um balanço sobre o combate ao tráfego pirata. “O transporte aéreo sob demanda, por não ser previsível, dificulta o planejamento de ações pontuais e específicas de fiscalização, a não ser em casos de denúncias”, disse o texto. No entanto, durante conversas informais, profissionais do setor comentam que a agência justifica o atual cenário pela “falta de pessoal”.
Além disso, a Anac citou que coíbe a prática irregular “por meio de inspeções nos pátios de estacionamentos dos aeroportos (inspeção de rampa) programadas”. O setor defende ações surpresas nos principais galpões de aeronaves. O Cenipa também informou que não há um estudo específico sobre o caso, mas que realizá-lo poderia ser uma saída para conhecer a dimensão do problema na aviação. "Um estudo profundo entre os setores poderia indicar porque escolhem esse caminho. Temos que verificar se é a burocracia, a parte econômica e ou se é a relação do operador com a agência que passa por dificuldades", disse o major Silva.
A agência citou ainda que o "caráter de cortesia" dificulta as investigações. "De modo geral, os passageiros transportados pelo operador irregular costumam ter ciência dessa irregularidade e afirmam, quando questionados, estarem sendo transportados em caráter de cortesia (o que é permitido, desde que haja compatibilidade entre as licenças do piloto)".
A partir das dificuldades em flagrar situações ilegais, a Anac divulgou na quarta-feira (4) a criação de um espaço para que o usuário verifique a status da empresa que está prestes a utilizar. A busca pode ser feita em uma lista com 65 páginas, que segundo o órgão, será atualizada semanalmente.


VOZ DA RÚSSIA

Indústria aeronáutica na Rússia seguirá o caminho da indústria automóvel

A corporação estadual Rostekh e a empresa austríaca Diamond Aircraft Industries (DAI) vão criar, com base na Fábrica de Aviação Civil dos Urais, a produção de aviões ligeiros de passageiros. Está planejado desenvolver e lançar lá uma linha de montagem de um modelo de avião de 19 lugares. O projeto será implementado em condições de localização da produção. Ao mesmo tempo, a Rostekh concordou com a empresa de engenharia canadense Bombardier em estabelecer uma fábrica conjunta para montar aviões Q400 para transportes regionais.
A situação atual na indústria aeronáutica nacional em muitos aspectos se assemelha às condições que se formaram há alguns anos na indústria automóvel. Na Rússia, na altura, estava decorrendo um debate feroz sobre a viabilidade de deixar entrar no país os maiores fabricantes de automóveis do mundo. Hoje, todos se esqueceram da polêmica. Milhões de pessoas no país trocaram para carros montados na Rússia sob as marcas dos líderes da indústria automóvel mundial. Ao mesmo tempo, a indústria automóvel russa também se está desenvolvendo com sucesso.
Algo semelhante pode ser visto hoje também em aviação. Russos voam em Boeings e Airbus, começou a operar o mais recente avião de produção doméstica, o SuperJet 100, desenvolvido em cooperação internacional. Está prestes a ser lançado o MS 21 de curto e médio alcance. Mas alguns segmentos da indústria aeronáutica russa não estão na melhor condição. Um problema particularmente grave é a falta de novos aviões para transportes locais, projetados para 10-20 passageiros e para servir voos de até mil quilômetros, nota o editor-chefe do portal Avia.ru, Roman Gusarov:
"A nossa indústria de aviação representada pelo de fato monopólio, a United Aircraft Corporation, não tem planos de construir aviões desta classe e se concentra totalmente na construção de aviões de longo curso. Portanto, este nicho fica por preencher. E empresas privadas independentes, que existem, não estarão em condições de realizar tais projetos. Por isso, sem o envolvimento de parceiros estrangeiros, nós não conseguiremos nada. Eles não podem fazer concorrência no mercado, porque nesta classe de máquinas não há desenvolvimentos promissores."
O projeto da Rostekh e da Diamond Aircraft é de montagem industrial, com a localização da produção em seguida. O lado russo tem a sua própria produção de compósitos e motores. Isso permite criar uma máquina fundamentalmente nova para transportes regionais, nota o editor-chefe da Revista de Transportes Aéreos Alexei Sinitsky:
"O avião sai bastante caro por causa de sua aviônica e tudo o resto, mas tem uma pequena capacidade de passageiros. Por conseguinte, é muito difícil fazer um avião que tenha uma boa economia. Neste segmento, há poucas máquinas no mundo. Por exemplo, o L-419 checo, que é produzido por muitos anos. Ele passou por várias atualizações e agora atende aos requisitos modernos. No entanto, existe um nicho particular para criar um avião inteiramente novo. Portanto, se a Diamond Aircraft também está interessada, este será um projeto promissor."
Segundo Roman Gusarov, podemos seguir vários caminhos no desenvolvimento da cooperação com empresas ocidentais:
"É tanto a produção licenciada com localização máxima no território da Rússia, como a criação de empresas conjuntas, e não só para a produção de modelos já existentes, mas também para o desenvolvimento conjunto de aeronaves. Um exemplo é o avião SuperJet 100, que foi criado em cooperação internacional. Foi a primeira tentativa de satisfazer os requisitos modernos em termos de segurança de voo, de qualidade de produção e de requisitos de certificação."
A Rostekh concordou com a empresa canadense Bombardier sobre a montagem de aviões Q400 para transportes regionais. A Bombardier aposta no crescimento deste segmento de mercado na Rússia nos próximos anos. A Rostekh vai investir no projeto 100 milhões de dólares. Os canadenses, por sua vez, darão tecnologia, propriedade intelectual e documentação do projeto. Segundo dados preliminares, a empresa será localizada numa zona econômica especial em Ulianovsk e irá produzir até 24 aviões por ano.
DIÁRIO DE CANOAS

Satélite que Brasil deve lançar em 2016 reduzirá vulnerabilidade à espionagem

O sistema contará com padrões militares de segurança
Agência Efe
O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) que o Brasil lançará em 2016 para suas comunicações militares e para universalizar o acesso à internet reduzirá a vulnerabilidade à espionagem, segundo um dos responsáveis pelo projeto.
"O sistema que estamos montando para o Ministério de Defesa conta com padrões militares de segurança", disse nesta quinta-feira (6) à Agência Efe o engenheiro Nelson Salgado, presidente da Visiona, a empresa que se adjudicou da licitação do Governo para desenvolver o projeto do que será o primeiro satélite geoestacionário próprio do Brasil.
Salgado, um dos principais expositores nesta quinta-feira no XIII Congresso Latino-Americano de Satélites no Rio de Janeiro, explicou que o Ministério da Defesa está aproveitando a experiência que já tem em criptografia e segurança no tráfego de dados para montar o sistema com o qual operará canais exclusivos que terá à disposição o novo satélite.
O interesse do Governo brasileiro em contar com um sistema próprio de comunicação por satélite cresceu nos últimos dias após as denúncias de que a agência americana de segurança NSA espionou as comunicações telefônicas e eletrônicas da presidente Dilma Rousseff e de seus principais assessores.
Os documentos que revelam essas supostas operações foram divulgados no domingo pela imprensa televisiva e têm como base arquivos que o jornalista Glenn Greenwald, colunista do jornal "The Guardian" e residente no Rio de Janeiro, obteve diretamente de Edward Snowden, ex-analista da NSA e da CIA.
O Brasil reagiu com indignação às revelações, convocou o embaixador dos EUA no País, Thomas Shannon, exigiu explicações "rápidas e por escrito" ao Governo de Barack Obama, e colocou em dúvida a visita oficial a Washington que Dilma tem prevista para 23 de outubro.
Salgado admitiu que, pelo menos em sua aplicações militares, o sigilo das comunicações do satélite estará garantido.
O presidente da Telebras, Caio Bonilha, disse nesta quarta-feira que a intenção do Governo é proteger as redes pelas quais passam informações estratégicas.
"Vamos trabalhar com algoritmos e criptografia próprios para que todos os dados sensíveis que passem por nosso satélite sejam invioláveis", afirmou o presidente da Telebras, que será operadora do SGDC.
O Ministério da Defesa do Brasil usa atualmente para suas comunicações por satélite os serviços de Star One, uma subsidiária da brasileira Embratel, que é controlada pela multinacional América Móvil do bilionário mexicano Carlos Slim.
O Brasil contava com satélites próprios para suas comunicações militares até 1997, quando a então Embratel foi privatizada.
"Isso é incômodo para os militares. Gera um problema de segurança em determinadas situações críticas", segundo Bonilha.
Para voltar a ter controle direto sobre suas comunicações estratégicas e garantir o acesso à internet pro banda larga em todo o País, o Governo iniciou há dois anos um projeto para lançar e operar seu próprio satélite geoestacionário.
A missão foi encomendada à empresa Visiona Tecnologia Espacial, um consórcio integrado pela Telebras (49%) e pela Embraer (51%).
A Visiona anunciou no mês passado que escolheu o grupo europeu Thales Alenia Space para fabricar o aparelho e a Arianespace para mandá-lo ao espaço.
O Governo planejava lançar seu satélite em 2014 para atender parte da demanda gerada pelo Mundial de futebol que o país organizará nesse ano, mas teve que adiá-lo.
"A previsão mais realista é que poderemos estar em operação em cerca de 36 meses, ou seja em meados de 2016", segundo as declarações de Salgado à Agência Efe.
TELETIME (SP)

Satélite brasileiro não está totalmente livre de restrições militares norte-americanas

Um detalhe até então desconhecido da escolha do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação Brasileiro, o SGDC-1, cujo fornecedor (Thales Alenia) foi anunciado há poucas semanas, é que ele não é um satélite imune à regulamentação militar norte-americana. Não é, portanto, um satélite ITAR-free. ITAR é a sigla para International Traffic in Arms Regulations, que é a regulação dos EUA que limita o compartilhamento de informações e a venda de equipamentos que possam ter relevância militar para o governo norte-americano. Na prática, qualquer tecnologia desenvolvida nos EUA que seja classificada como ITAR está sujeita a essas restrições, mesmo quando comercializadas por uma empresa estrangeira.
No caso do satélite brasileiro, a Thales é uma empresa francesa, que em tese teria condições de fornecer um satélite sem essas restrições do ITAR. Mas na prática, chegar aos custos, escala e prazos necessários sem passar por nenhuma tecnologia norte-americana é quase impossível. Segundo fontes que acompanharam o processo de contratação do satélite, isso significa que algumas partes da tecnologia do satélite não poderão ser compartilhadas com brasileiros, mas não se sabe exatamente o quê. Ainda segundo essas fontes, a limitação do ITAR não deve se aplicar à capacidade em banda X do satélite, que será usada para fins militares.
VLS
Nesse caso, os fornecedores escolhidos dos componentes e subsistemas do satélite seriam ITAR-Free. Também existe a expectativa de que parte da tecnologia a ser utilizada pelo lançador (cujo fornecedor é a Arianespace) poderá ser absorvida pela equipe envolvida no projeto do Veículo Lançador de Satélite (VLS), trabalho há anos sendo desenvolvido no Brasil para lançamento de pequenos satélites e que teve significativa perda de material humano e atraso quando ocorreu o acidente na base de Alcântara, em 2003, matando mais de 20 pessoas envolvidas no projeto.
Originalmente, o projeto do SGDC previa que ele fosse totalmente livre dessas restrições inerentes ao ITAR, até para que o governo pudesse maximizar a transferência tecnológica, mas isso não foi possível nas condições de preço e prazo disponíveis. Ainda assim, a avaliação é de que o acordo firmado com a Thales permitirá a incorporação de uma quantidade razoável de conhecimento ao processo.
A expectativa é de que até abril ou maio de 2014, quando o satélite passará a ser efetivamente construído, a Agência Espacial Brasileira (AEB) anuncie como será a participação de empresas brasileiras ligadas a esse segmento no processo de transferência tecnológica.
Not made in Brazil
Um outro detalhe sobre o SGDC-1: ele não tem, pelo menos até esse momento, nenhum componente fabricado no Brasil, mas isso ainda pode mudar. Existe a possibilidade de que alguns sistemas secundários possam contar com fornecedores brasileiros. Mas isso será avaliado posteriormente, dentro do projeto final do satélite, e de modo a assegurar a performance e a segurança do equipamento nas condições contratadas, segundo fontes ouvidas por este noticiário.
TELETIME (SP)

Capacidade em banda X para Forças Armadas está no limite

A maior pressão para o desenvolvimento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação Brasileiro, o SGDC, veio, inegavelmente, do setor de defesa. As razões começam a ficam mais claras: a capacidade da banda X, usada hoje pelos militares, está no limite.
Segundo o coronel Edwin Pinheiro da Costa, do Ministério da Defesa, a capacidade atual, contratada junto à Star One, foi colocada no satélite em caráter experimental, e já está virtualmente ocupada. Hoje as Forças Armadas utilizam 82 estações. O sistema tem, no máximo, capacidade para 40 estações simultâneas nas configurações atuais. A diferença é porque nem todas as estações são usadas ao mesmo tempo. "Tivemos uma forte expansão. Em 2006 tínhamos apenas oito estações em uso", diz o coronel Edwin, que participou do Congresso Latino-americano de Satélites, que acontece esta semana no Rio de Janeiro.
Com o SGDC, a capacidade em banda X passará de 120 MHz atuais para 288 MHz. Serão cinco transponders em lugar de dois. Hoje as estações permitem até 512 kbps de velocidade. "O que temos tem nos atendido muito bem. Mas precisamos expandir", disse o coronel.
Outra diferença do sistema de defesa brasileiro com o o novo satélite é a cobertura e a potência. "Hoje temos um footprint de banda X. Com o novo satélite, teremos três, incluindo uma de alta potência e um deslocável, com diâmetro de 1,5 mil km, para cobrir inclusive o Atlântico Sul". Segundo o coronel Edwin, a potência no feixe regional será seis vezes maior, e no feixe nacional, 11 vezes maior.
ÉPOCA NEGÓCIOS

Comissão técnica da Seleção e Ministro Aldo Rebelo visitam projeto social em Brasília

Felipão é consultor do Projeto Segundo Tempo desde setembro de 2012. Trabalho incentiva crianças e adolescentes a praticarem esportes em todo o País
Nesta quinta-feira (05/09), os estudantes do núcleo do Programa Segundo Tempo/Forças no Esporte do Grupamento dos Fuzileiros Navais de Brasília receberam uma visita especial. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e a comissão técnica da Seleção Brasileira, representada pelo técnico Luiz Felipe Scolari, o coordenador-técnico Carlos Alberto Parreira e o auxiliar-técnico Flávio Murtosa, aproveitaram a estadia na capital federal para o amistoso contra a Austrália e acompanharam o projeto dos Ministérios do Esporte e da Defesa.
O Forças no Esporte atende 12 mil estudantes que estão espalhados por 131 núcleos instalados em quartéis da Marinha, do Exército e da Aeronáutica em todo o País. Em Brasília, 1.300 jovens dividem-se em seis núcleos, nos quais podem praticar esporte, recebem auxílio médico e transporte.
O técnico Felipão que é consultor do Programa Segundo Tempo desde setembro de 2012, elogiou o trabalho feito com os jovens. “Alguns jovens vão despontar no esporte, mas o projeto não é apenas para formação de campeões, mas para cidadania. E ele é tratado de uma forma muito profissional, com professores e instrutores de muita qualidade”, afirmou Scolari.

JM ONLINE (MG)

Lista de desapropriações para adequar aeroporto sai ainda este mês

Projeto para reestruturação do aeroporto de Uberaba está em fase final de elaboração. A Prefeitura e a Infraero devem definir ainda em setembro a lista com as áreas a serem desapropriadas para as adequações na pista de pouso e decolagem. 
O secretário municipal de Planejamento, Cláudio Junqueira, revela que, sem a correção das irregularidades no aeroporto, Uberaba poderia perder os recursos do Plano Nacional de Aviação Civil. O município está entre as 33 cidades mineiras contempladas no programa federal. “Se não fizermos a reestruturação, os jatos não podem mais descer no nosso aeroporto e as verbas do governo federal para reformas nos aeroportos regionais não poderiam vir”, salienta.

Segundo Junqueira, todas as medidas estão sendo tomadas para regularizar o aeroporto. O secretário informa que a área de engenharia da Infraero encaminhou na semana passada a última versão do projeto. A proposta já está com as modificações solicitadas pela Prefeitura para diminuir o número de desapropriações necessárias para adequar o aeroporto às normas de segurança da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac).

O projeto original atingiria 500 imóveis no entorno do aeroporto. O impacto caiu para 100 residências. Junqueira informa que a equipe começa agora o levantamento das áreas a serem desapropriadas para formatação dos manifestos de interesse e dos decretos de utilidade pública. O relatório final será apresentado ao prefeito Paulo Piau (PMDB).

Em seguida, os proprietários serão chamados para tomar conhecimento da proposta. A expectativa é fechar o processo até o fim de setembro.

Para a liberação dos terrenos, a PMU estuda duas possibilidades: a família poderá escolher por receber a indenização em dinheiro ou a construção de uma nova residência em outro local. “A Infraero propôs doar uma área na região para construir e transferir esses moradores. Muitos não têm documentos atualmente, o que será concedido pela Prefeitura no novo imóvel”, acrescenta.

GILBERTO AMARAL

Dia da Pátria

É inconcebível que na maior festa da nossa Pátria, o da Independência, aconteça uma grande manifestação na capital, durante a Parada do 7 de Setembro. Respeito é bom e eu gosto. Não só para com a presidenta da República, mas, também com as nossas três Forças Armadas. Respeitem o verde e o amarelo que enfeitam a Esplanada.
BAND.COM.BR

Caça é levado a Guarulhos na madrugada

ImagemEquipamento militar foi transportado em uma carreta, que fez o trajeto entre o Campo de Marte e o aeroporto de Cumbica
Durante a madrugada, um avião de caça foi transportado para a base aérea de Guarulhos, na Grande São Paulo. O equipamento militar foi levado por uma carreta, que saiu do aeroporto Campo de Marte, em Santana, na zona norte da capital paulista, por volta da meia-noite desta sexta-feira. Ela seguiu até o aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, onde chegou cerca de uma hora e meia depois.
O veículo fez o trajeto pela ponte das Bandeiras e, em seguida, acessou a Marginal Tietê, sentido rodovia Ayrton Senna.
Viaturas da Força Aérea escoltaram o avião e carros da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e da Polícia Militar deram apoio ao transporte.


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