NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 01/08/2013
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Helicóptero : Helibras é autorizada a produzir EC225
A Helibras recebeu da autoridade francesa que regula a fabricação de helicópteros civis a autorização para produzir, no Brasil, o modelo EC225, empregado em atividades offshore. A empresa já produz a sua versão militar, o EC725. Com isso, Itajubá (MG) se torna extensão de produção da Eurocopter, o que já era intenção desde a assinatura do contrato comas Forças Armadas e da construção da nova planta.
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Governo corta ponto de servidor grevista
Funcionários do Dnit recebem contracheque de julho com valores reduzidos. Eles estão parados desde 25 de julho. Aeroportuários fazem barulho nos aeroportos, mas voos se mantêm dentro da normalidade. No HFA, atendimento está prejudicado
VERA BATISTA / ANA CAROLINA DINARDO
Apesar dos transtornos no trânsito, do atraso de obras importantes de rodovias e do barulho provocado por manifestantes em alguns dos principais aeroportos do país, o governo não cedeu um milímetro nas negociações com servidores públicos e empregados de estatais que decidiram cruzar os braços. No caso dos funcionários do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), em greve desde 25 de junho, a ordem do Palácio do Planalto foi pelo corte de ponto. Muitos receberam os contracheques ontem com os valores reduzidos.
“Essa foi mais uma estratégia do governo para nos fazer recuar. Mas não vamos aceitar a truculência. Até porque o STJ (Superior Tribunal de Justiça) já decidiu que o corte de ponto só deve ocorrer quando a greve é ilegal. O que não é o nosso caso”, reagiu Luiz Heleno Albuquerque, do comando nacional de greve do Dnit. Ele ressaltou que mesmo servidores de férias, de licença-médica e de licença-maternidade tiveram descontos de dias parados. A assessoria de imprensa do órgão e o Ministério do Planejamento admitiram que a punição foi aplicada, mas não entraram em detalhes.
As pressões por aumento de salários e pela reestruturação de carreiras se espalham pelo país. O primeiro dia da paralisação dos aeroportuários, ontem, teve adesão de 75% dos 13 mil trabalhadores, nos 62 terminais administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), segundo o sindicato nacional da categoria (Sina). Nos seis maiores deles — Congonhas (SP), Galeão (RJ), Vitória (ES), Fortaleza (CE), Recife (PE) e Salvador (BA) —, o apoio, de acordo com os grevistas, foi de 80%. Nos outros, os índices variaram em torno de 60%, disse o presidente do sindicato da categoria, Francisco Lemos.
Protesto
Em Brasília, cerca de 300 pessoas, conforme os organizadores (120, nos cálculos da Polícia Militar) fizeram um ato de protesto e invadiram o prédio administrativo da Infraero, enquanto Lemos conversava com a gerente de Relações do Trabalho da Infraero, Anne Guimarães. Os manifestantes tentaram participar da reunião, mas foram impedidos. As negociações não avançaram, e a greve nacional continua. Hoje, os aeroportuários fazem assembleia, às 7 horas da manhã. “Esperamos chegar em breve a um acordo, e que o governo, pelo menos, nos dê a atenção que merecemos”, reforçou Lemos.
Sem acordo com a Infraero, os trabalhadores seguiram, pacificamente, com faixas e gritando palavras de ordem, por 600 metros até o saguão do Aeroporto Internacional Juscelino Kubistchek. Tomaram uma das faixas da rua. O trânsito ficou lento. Eles reivindicam reajuste de 6,37%, mais 9,5% de produtividade, programa de cargos e salários e o fim das privatizações. Reclamam que os diretores ganharam mais de R$ 30 mil de participação nos lucros e resultados (PLR), enquanto os servidores, cerca de R$ 500. Na terça-feira, haverá audiência de conciliação.
Segundo a Infraero, nos locais onde a adesão à greve foi maior, a empresa lançou mão do plano de contingenciamento “para reforçar as equipes nos horários de maior movimento”. Até as 19h, o movimento nos aeroportos, inclusive os privatizados — Brasília, Guarulhos (SP) e Viracopos (Campinas) —, era normal. De 2,114 voos programados, 304 decolaram com atraso (14,4% do total) e 103 (4,9%) foram cancelados. Pela manhã, houve problemas no terminal Salgado Filho, em Porto Alegre, fechado por uma forte neblina.
Cerca de 50 servidores do Hospital das Forças Armadas (HFA) saíram às ruas, pelo terceiro dia seguido, para cobrar a restruturação das carreiras e o pagamento da gratificação — acordados na greve do ano passado e não cumpridos pelo governo, segundo os sindicalistas. Ocuparam duas faixas da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), em frente ao Instituto de Medicina Legal (IML), sentido Plano Piloto. “A greve só vai acabar depois de todos os acertos”, afirmou o coordenador da sessão sindical do HFA, Alesandro Coatio.
TST impõe limites
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu ontem que os controladores de voo não poderão participar da greve dos aeroportuárias, iniciada ontem. Segundo o presidente do TST, ministro Carlos Alberto Reis de Paula, 70% dos servidores das áreas de operação e segurança e 40% das demais áreas deverão continuar trabalhando normalmente. O descumprimento da decisão vai acarretar multa diária de R$ 50 mil contra o sindicato da categoria (Sina).
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Quem não chora não mama
Eliane Cantanhêde
Os deputados e senadores tiraram uns dias de recesso branco, foram às suas bases e captaram "in loco" o mau humor do cidadão, que acaba de abater mais da metade da popularidade de Dilma.
Na volta ao Congresso, estarão mais preocupados em falar a língua dos seus eleitores do que em ouvir os apelos do Planalto. Ou seja: mais empenhados em votar projetos que tenham ressonância popular, mesmo que agridam os ouvidos da presidente e as contas do governo.
Por isso, Dilma abriu as burras para as emendas parlamentares, que fazem a festa e mudam votos no Congresso como varinhas de condão. É dando que se recebe, apesar de o Gilberto Carvalho usar o seu tom franciscano para jurar que não.
Enquanto Dilma libera R$ 2 bilhões em emendas para Suas Excelências em agosto, corta R$ 919 milhões das Forças Armadas e ninguém mais fala na compra dos caças da FAB. As autoridades cruzam os céus em jatinhos de ponta, mas os velhos Mirage da defesa nacional viram ferro-velho em dezembro.
A diferença é clara: as Forças Armadas não têm poder de fogo, mas o Congresso tem um canhão. Se o governo não atende os pleitos militares, eles ameaçam cortar um dia útil de trabalho por semana, levam um chega pra lá, batem continência e recuam. Já se o governo não se sujeita à manha dos políticos, eles negam voto aos projetos governistas e despejam nos antigovernistas. A economia não está uma maravilha, mas o Planalto abre os cofres e paga o preço.
Para corroborar que quem não chora não mama, Dilma foi ontem a São Paulo com um mimo de R$ 8 bilhões para o estratégico petista Fernando Haddad, que andava muito chorão, pedindo colo para o tucano Geraldo Alckmin.
Com popularidade alta e governo forte, ninguém chora e a conta fecha. Com popularidade ladeira abaixo e governo fraco, vem o chororô e abre-se um buraco sem fundo.
Ah! E quem paga a conta é você. |
Metade das obras em aeroportos da Copa está atrasada
DIMMI AMORA/RENATA AGOSTINI
A menos de um ano da Copa de 2014, metade das obras programadas para os aeroportos que servirão à competição a partir de junho engatinha ou nem começou.
Balanço feito pela Folha mostra que 10 obras não alcançaram 30% da execução. A lentidão afeta sobretudo capitais que sediarão o evento: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Cuiabá, Fortaleza, Curitiba e Natal. (O cronograma em Manaus e Salvador, em contrapartida, está adiantado.)
Seis dos casos graves estão nas mãos da estatal Infraero.
Em Confins (MG) há três obras previstas, mas a mais adiantada delas, a ampliação do terminal de passageiros, está com 26% executados.
Já a construção de um novo terminal foi suspensa após o TCU (Tribunal de Contas da União) vetar o reajuste dos preços mínimos da concorrência, o que afastou todos os interessados. A Infraero começou a construir um terminal provisório em julho.
Em Porto Alegre (RS), a maior parte das obras de ampliação do terminal, do pátio e da pista não começou.
Pouco das expansões planejadas para Cuiabá (18%), Fortaleza (27%), Rio (22%) e Curitiba foi executado. As últimas começaram em maio deste ano, mas as do Rio se arrastam desde 2008.
PRIVADOS
A Infraero já reviu mais de uma vez o cronograma final de entrega das obras
Os dados oficiais apontam que mesmo o aeroporto privado de Natal, a primeira concessão do governo para obras aeroportuárias, está atrasado. A construção começou só em janeiro, quase um ano após o leilão.
O consórcio vencedor, Inframérica, afirma que 27,5% da obra havia progredido até o fim de junho -menos que os 31% prometidos no plano original entregue ao governo.
Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), responsável por fiscalizar a concessão, a companhia já foi notificada sobre atrasos. Mas, afirma a agência, embora a Inframérica tenha se comprometido a concluir as melhorias em Natal antes da Copa, ela só será punida se não entregá-las até janeiro de 2015, extrapolando os 36 meses previstos em contrato.
As obras de acesso viário ao aeroporto, de responsabilidade do governo estadual, também estão atrasadas e, após a troca da empreiteira, devem ser concluídas em maio, a um mês do evento.
Outros três aeroportos concedidos à iniciativa privada estão com os reparos mais avançados. Brasília alcançou 35%, Campinas, 36%, e Guarulhos, 50%. As concessionárias responsáveis por eles estão sujeitas a multa caso não concluam as obras
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Greve de servidores da Infraero atinge 6 dos 63 aeroportos do País
Felipe Recondo
Decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) impôs limites à greve de servidores da Infraero, deflagrada ontem em vários Estados. O presidente do tribunal, ministro Carlos Alberto Reis de Paula, decidiu ontem que os controladores de tráfego aéreo não poderão aderir à greve e determinou que continuem trabalhando normalmente 70% dos servidores ligados às áreas de operação e segurança e 40% dos demais trabalhadores.
Se a decisão for descumprida, o Sindicato Nacional dos Empregados em Empresas Administradoras de aeroportos (Sina) terá, de pagar multa diária de R$ 50 mil. Audiência de conciliação foi marcada para o dia 6, na sede do TST em Brasília. Ontem, em assembléia na frente do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, os aeroportuários decidiram manter a greve por tempo indeterminado.
Em Belo Horizonte, os aeroportuários de Confins aderiram ontem à paralisação, fizeram uma passeata no entorno do aeroporto Internacional Tancredo Neves e fecharam a rodovia de acesso. Em Porto Alegre, a paralisação foi parcial e não afetou o embarque e o desembarque.
Segundo a Infraero, apenas 6 dos 63 aeroportos do Pais foram efetivamente atingidos pela paralisação convocada pelo sindicato - Galeão (RJ), Congonhas (SP), Vitória (ES), Recife (PE), Fortaleza (CE) e Salvador (BA). O sindicato, no entanto, informou que a adesão ao movimento chegou a 70% dos funcionários em todo o País.
De acordo com Severino Macedo, um dos diretores do Sina, 540 dos 580 funcionários de Congonhas (SP) aderiram à paralisação. Na tarde de ontem, os grevistas fizeram passeata em meia pista na Avenida Washington Luís, sem afetar o trânsito.
A categoria pede reajuste salarial de 16%. Segundo o sindicato, após o início da paralisação, a Intraero otereceu reposição de 6,49%, proposta que foi rejeitada ontem em assembleia.
Até o fim da tarde de ontem, o número de voos atrasados era inferior à média diária, de 15%. A infraero atribuiu os problemas ao mau tempo. Não foram registradas dificuldades no embarque e desembarque de passageiros em Congonhas.
Plano. Em nota, a Infraero informou que tem um plano de contingenciamento para ser aplicado caso seja necessário para manter os serviços essenciais e a operação dos aeroportos. Esse plano incluiria o rema-nejamento de servidores para horários de maior movimento.
"A empresa esclarece que os salários estao em dia e ainda negocia com o sindicato para chegar a um acordo coletivo que atenda aos interesses do corpo funcional e da Infraero. Não procede a informação de que há salários atrasados e redução de benefícios. Qualquer afirmação nesse sentido tem o objetivo de confundir a sociedade", informou a infraero.
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Uso de laser põe em risco segurança de voos em Cruzeiro do Sul
Duas ocorrências foram registradas no aeroporto do município. Laser atrapalha visão do piloto em pousos e decolagens, diz Infraero.
Genival Moura - Do G1 AC
A Polícia Militar em Cruzeiro do Sul (AC) foi acionada na noite de segunda-feira (29), pelo centro de controle de tráfego aéreo, do Aeroporto Internacional da cidade, para tentar localizar um suspeito de apontar um laser de raio verde, para uma aeronave em processo de decolagem. A informação foi relatada pelo piloto, assim que o incidente aconteceu.
O responsável não foi encontrado pela polícia, mas se identificado pode responder por atentado contra a navegação aérea, crime previsto no artigo 261 do Código Penal Brasileiro, que prevê pena de dois a cinco anos de prisão. De acordo com Carlos Augusto, superintendente local da Infraero, só este mês, duas ocorrências desse tipo foram informadas pelos pilotos.
Os dois casos aconteceram com um avião modelo Caravan de uma empresa de táxi aéreo, durante voos de emergência para o transporte de pacientes em estado grave. Normalmente o aeroporto é fechado às 19h, e somente em situações de emergência a Infraero prorroga o horário de operação. Em 2011, um caso semelhante aconteceu com um Boeing da Gol, quando a empresa ainda operava para a cidade no período noturno.
“Um laser desse tipo, direcionado para a cabine da aeronave pode causar uma cegueira momentânea de até 30 segundos no piloto, isso no processo de decolagem, ou principalmente durante a aterrissagem pode resultar em um acidente. Alertamos para a gravidade dessa situação e pedimos a colaboração da sociedade que possa fiscalizar e denunciar esse crime. Pedimos aos pais que fiquem de olho nos filhos, pois essa prática na maioria das vezes parte de um menor de idade”, alerta Carlos Augusto.
Só este ano, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) registrou quase 1500 notificações, relatando o uso de lasers para atrapalhar a visão dos pilotos em todo país. No início de julho, um adolescente de 16 anos foi detido em Araçatuba (SP), suspeito de apontar um laser do mesmo modelo e atrapalhar um voo de um helicóptero da Polícia Militar.
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Presidente do TST autoriza greve nos aeroportos, mas impõe limites
Infraero tinha pedido suspensão da greve de funcionários do setor. Pela decisão, todos os operadores de tráfego aéreo devem trabalhar.
O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Carlos Alberto Reis de Paula, decidiu nesta quarta-feira (31) que a greve de funcionários da Infraero em diversos aeroportos do país pode continuar, mas impôs limites. Ele determinou que devem trabalhar 100% dos funcionários do tráfego aéreo, 70% dos empregados nas áreas de segurança e operações, além do percentual mínimo de 40% entre os demais empregados.
A greve deflagrada nesta quarta atingiu mais de 60 aeroportos e foi responsável por atrasos e decolagens pelo país.
Carlos Alberto Reis de Paulo estabeleceu multa de R$ 50 mil por dia ao Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), que representa a categoria, no caso de descumprimento da decisão.
A decisão foi tomada após pedido da Infraero para suspender a greve. A empresa pública que administra os aeroportos pediu ainda multa diária de R$ 100 mil no caso de descumprimento e queria que o TST considerasse a paralisação "abusiva e ilegal".
A Infraero destacou, no pedido, que não foram respeitadas todas as possibilidades de negociação antes da greve.
O presidente do TST rejeitou esse argumento e agendou uma audiência de conciliação para o próximo dia 6 de agosto, às 14h, para negociação entre empresa e empregados
Motivo da paralisação
A paralisação, segundo o sindicato, é para protestar contra a proposta de acordo coletivo que a Infraero fez para a categoria. Segundo um dos diretores do Sina, Samuel Santos, a paralisação é por tempo indeterminado. "Se não houver proposta da Infraero, a greve continua." O salário médio de um aeroportuário hoje, afirma, gira em torno de R$ 1.600.
Os grevistas pedem, entre outras coisas, aumento salarial de 16% e ganho real nos benefícios como auxílio-creche, alimentação e combustível.
A Infraero afirma que as negociações do acordo coletivo ainda estão em andamento. A atual proposta da Infraero é de reajustar a remuneração dos funcionários em 6,4%, mas esse valor pode mudar nas negociações, informa o órgão. A estatal também oferece correção nos benefícios de acordo com a inflação acumulada no período da última atualização.
Samuel Santos diz ainda que estão previstas assembleias dos funcionários da Infraero na parte da tarde nos aeroportos que estão em greve. De acordo com o diretor, estão parados funcionários que atuam em áreas como vigilância e fiscalização de pátio.
A greve não atinge aeroportos administrados por concessionárias, como Cumbica, em Guarulhos, Viracopos, em Campinas, e Juscelino Kubitschek, em Brasília. Segundo o Sina, as concessionárias já negociaram o acordo coletivo com seus funcionários.
A Infraero tem cerca de 13,6 mil funcionários. Com a paralisação, a empresa diz ter montado um plano de remanejamento de funcionários para manter os serviços essenciais durante o dia.
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Inscrições para concurso da Força Aérea Brasileira encerra na sexta-feira
São oferecidas quatro vagas para Porto Velho. Salário inicial é superior a R$ 5 mil.
G1 (RO)
A Força Aérea Brasileira (FAB) está com inscrições abertas para seleção de profissionais de nível superior. São oferecidas quatro vagas para Porto Velho. As inscrições se encerram nesta sexta-feira (2). O candidato aprovado será admitido na patente de segundo tenente, com salário inicial acima de R$ 5 mil. Confira o edital.
Para se inscrever, o candidato deve ser brasileiro e ter menos de 45 anos. Para concorrer a vaga, é necessário ter nível superior completo em educação física, engenharia eletrônica, fisioterapia e fonoaudiologia.
A seleção será realizada em diversas etapas, sendo elas: avaliação documental, concentração inicial, inspeção de saúde, concentração final e habilitação à incorporação. Segundo o edital, a primeira avaliação dos documentos é de caráter seletivo, podendo classificar ou eliminar o candidato.
O interessado deve entregar os documentos exigidos na Seção Mobilizadora da Base Aérea de Porto Velho, na Avenida Lauro Sodré, Bairro Aeroporto, até as 12h (horário local) desta sexta-
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Seripa interroga testemunhas de acidente aéreo no Amazonas
Queda de bimotor deixou cinco mortos; uma pessoa segue internada. Motores são foco das investigações neste momento, diz Seripa 7.
Sete testemunhas do acidente aéreo ocorrido no dia 16 de julho no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, Zona Oeste de Manaus, foram ouvidas nesta semana, segundo o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Seripa-7). A queda da aeronave deixou cinco mortos. Uma passageira segue internada em estado grave.
De acordo com o tenente-coronel Artur Rangel, que comanda as investigações, foram interrogados dos funcionários da torre de controle, o proprietário do bimotor, além de outras duas pessoas ligadas à empresa, um piloto que estava na pista no momento do acidente e uma outra pessoa do setor de protocolo. Rangel disse que pretende ouvir ainda um outro tripulante que estava nas imediações da pista de pouso no momento do acidente.
O tenente-coronel informou que o foco das investigações, neste momento, são os motores da aeronave. Segundo ele, os destroços do bimotor, que ainda estão em Manaus, deverão ser encaminhados para uma oficina em Sococaba.
A quinta vítima do acidente aéreo que aconteceu no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, morreu na madrugada de sábado (27), no Hospital 28 de Agosto, localizado na Zona Centro-Sul de Manaus. Segundo a assessoria da unidade hospitalar, Adonai Pessoa Campos, que se encontrava em estado grave, não apresentou melhoras nos últimos dias e faleceu em decorrência das queimaduras sofridas durante incêndio causado após a queda da aeronave.
A única sobrevivente do acidente, Vanessa Guedes, permanece em estado grave, segundo a unidade de saúde. No entanto, a advogada apresentou melhora nas últimas 48h e já respira espontaneamente.O acidente
Uma aeronave modelo BE-58 caiu durante o procedimento de decolagem e incendiou na manhã do dia 16 deste mês. O acidente aconteceu próximo ao Terminal 2, do Aeroporto Eduardo Gomes, Zona Oeste de Manaus.
Segundo o setor de comunicação da Infraero, a empresa proprietária do avião, a Cotrap Construtora e Transportadora Pioneira Ltda, informou que seis ocupantes, sendo cinco passageiros e um piloto, estavam a bordo no momento do acidente.
Três pessoas acabaram morrendo no local do acidente, enquanto o restante sofreu queimaduras graves. Os feridos foram levados para o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto. De acordo com a Infraero, o avião iria para a cidade de Apuí, distante 453 km de Manaus.
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