NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 27/05/2013
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
'Sucatão' da FAB sofre acidente no Haiti com 143 militares a bordo
Na decolagem, uma das turbinas explodiu e avião deslizou 'de barriga'; não houve feridos
Renato Machado
Um avião da FAB (Força Aérea
Brasileira) com 143 militares a bordo sofreu um acidente quando decolava
ontem à tarde no Aeroporto Internacional de Porto Príncipe, capital do
Haiti.
A aeronave era o Boeing 707, modelo
KC-137, que recebeu o apelido de "sucatão" quando serviu à Presidência
da República na gestão Lula. Não houve feridos.
O avião levava para Manaus 131 militares
da Minustah (Missão de Paz da ONU no Haiti), comandada militarmente pelo
Brasil, que haviam encerrado a sua missão no Haiti. Os demais ocupantes
eram da Aeronáutica.
Uma das turbinas explodiu durante a
decolagem. O piloto desligou os motores e cortou o combustível. Ao
voltar à pista, o trem de pouso quebrou e o avião se arrastou "de
barriga". A FAB informou, em nota, que já está investigando as causas do
acidente.
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Sucatão sofre acidente com militares brasileiros a bordo no Haiti
RENATO MACHADO
Um
avião com 143 militares brasileiros a bordo sofreu um acidente quando
decolava na tarde deste domingo no Aeroporto Internacional Toussaint
Louverture, em Porto Príncipe, capital do Haiti. Todos os passageiros
são integrantes da Minustah (Missão das Nações Unidas para a
Estabilização do Haiti), que é comandada militarmente pelo Brasil. Não
houve feridos.
O acidente aconteceu com o Boeing 707 de
modelo KC-137. Trata-se do mesmo tipo de avião que recebeu o apelido de
Sucatão, quando serviu à Presidência da República na gestão de Luiz
Inácio Lula da Silva, e depois foi aposentado pelo Planalto.
O avião levava de volta ao Brasil 131
militares do Brabatt-2 (2º Batalhão de Infantaria de Forças de Paz), que
haviam encerrado a sua missão no Haiti. Os demais ocupantes da aeronave
eram da tripulação.
Por volta de 14h30, o avião decolava com
destino a Manaus quando, a alguns metros do solo, uma das turbinas
explodiu. O piloto desligou os motores e cortou o combustível para
evitar um acidente maior. No entanto, ao voltar à pista, o trem de pouso
do avião quebrou e por isso ele se arrastou "de barriga" pela pista
principal.
Equipes de segurança foram acionadas, e o aeroporto permaneceu fechado pelo resto do dia.
Em nota, a FAB (Força Aérea Brasileira)
informou que já deu início às investigações sobre o caso. A Minustah
confirmou que nenhum militar ficou ferido.
"As companhias de engenharia do Brasil e
do Chile já analisaram a situação e verificaram que a aeronave pode ser
deslocada para que o aeroporto seja reaberto", informou o coronel Marcos
Santos, porta-voz do componente militar da missão.
Fontes ouvidas pela reportagem informaram
que os incidentes com os aviões que levam os contingentes são
frequentes, por conta da antiguidade dessas aeronaves, embora nenhum
acontecimento anterior teve a mesma gravidade.
Um militar que pediu anonimato afirma que
um grande grupo de militares precisou ficar um dia a mais que o
previsto em Boa Vista (RR), quando fazia o trajeto para o Haiti, porque
foram necessários reparos.
A Minustah chegou ao Haiti em junho de
2004, meses após um golpe que derrubou o ex-presidente Jean Bertrand
Aristide. Desde o início, a parte militar da missão é comandada pelo
Brasil, país que também detém o maior contingente --que está sendo
reduzido e ficará com 1,2 mil militares a partir do próximo mês, quando o
Brabatt 2 será fechado e haverá apenas um batalhão.
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Exército presta atendimento de saúde em regiões de fronteira de RR
Operação
fiscaliza garimpos e desmatamento em reservas indígenas. Brasil tem
quase 17 mil quilômetros de fronteira, 11 mil na Amazônia.
Um grupo do Exército está trabalhando nas regiões de fronteira
de Roraima com outros países. Nessas áreas de difícil acesso, eles
prestam atendimento de saúde e também fiscalizam garimpos e desmatamento
ilegal dentro de reservas indígenas.
O avião da Força Aérea partiu de
Boa Vista com destino às fronteiras do norte do Brasil em missão para
encontrar crimes ambientais e levar serviço de saúde as comunidades
indígenas de difícil acesso. Já foram realizados mais de 20 mil
atendimentos médicos.
O Brasil tem quase 17 mil quilômetros de
fronteira, com 11 mil na Amazônia. São regiões de difícil acesso, como o
caso do Surucucu, onde só é possível chegar de avião ou helicóptero e
também ocorrem alguns dos principais crimes fronteiriços.
O garimpo é dos crimes cometidos no
lugar. As pistas clandestinas são usadas para escoar os minérios
extraídos dentro da terra indígena. Uma pista foi implodida durante a
operação.
"Existe ao longo dessa área yanomami uma
série de pistas clandestinas e que precisam realmente de um trabalho de
inteligência para descobrir e realizar posteriormente uma ação para sua
neutralização”, diz o José Rodrigues, comandante da 1ª Brigada de
Infantaria de Selva.
O índio yanomami Xaropita trabalha há
cinco anos como cabo do Exército. Ele é fundamental para a Operação
Ágata Sete. “Aqui é difícil para brancos porque o branco não sabe o
caminho. Vai se perder. Por isso, eu ficar acompanhando direto para o
Exercito”, diz.
A operação também fiscalizou a extração
de madeira no meio da Amazônia. Para isso, o Exercito e o Ibama entraram
vicinais que dão acesso aos locais onde ocorrem o desmatamento. Nas
pequenas estradas também há barreiras com militares do Exército. Alguns
acampamentos e pontos de extração já tinham sido previamente
identificados pelo Ibama. Agora, um levantamento será feito para
constatar se a área é explorada ilegalmente.
A Operação Ágata está percorrendo a região de fronteira de Roraima desde o dia 18 de maio.
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Avião da FAB com militares brasileiros sofre acidente no Haiti
Estavam a bordo 12 tripulantes e 131 passageiros, todos militares do contigente da missão de paz no Haiti. Ninguém ficou ferido
Um avião da Força
Aérea Brasileira (FAB) sofreu um acidente neste domingo no Haiti. O
Boeing 707, mesmo modelo que servia à Presidência da República no
governo de Luiz Inácio Lula da Silva e que recebeu o apelido de Sucatão
antes de ser aposentado, partia do aeroporto de Porto Príncipe com
destino a Manaus (AM) quando saiu da pista.
Em nota, a FAB informou que a
aeronave de matrícula KC-137 teve um problema técnico durante a
decolagem, por volta das 15h30 (horário de Brasília). Estavam a bordo 12
tripulantes e 131 passageiros, todos militares do contigente da missão
de paz no Haiti. Ninguém ficou ferido.
A FAB disse ainda que já iniciou as investigações para apurar os fatores contribuintes para o acidente.
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PORTAL GUAÍRA
Operação Ágata 7 – Movimento de compras no Paraguai caiu em 70%
Durante os primeiros oito dias de
operação Ágata VII, que apresenta um grande contingente de soldados do
Exército Brasileiro na fronteira, o movimento de pessoas e veículos
caíram 50% na cidade de Foz do Iguaçu, o efeito sobe para 70 % em Ciudad
del Este, no lado paraguaio, o que impacta o comércio fronteiriço.
Os controles são apertados, tanto na área da Ponte da Amizade e do pedágio, no km 29, São Miguel do Iguaçu.
Desde a última quarta-feira (22), as
patrulhas foram estendidas para as águas do Rio Paraná, com o claro
objetivo de interromper a atividade dos já “famosos” portos clandestinos
instalados em ambos os lados, que se opõem pelas autoridades
brasileiras.
O comando da operação Ágata VII divulgou
os resultados dos primeiros cinco dias de operação. Foram verificados
42.200 veículos e 2.778 embarcações.
A mesma fonte revela que foram
apreendidos 70 quilos de maconha, 18 quilos de cocaína, 3 quilos de
pasta base de cocaína e 800 caixas de cigarros falsificados. A operação
mobiliza 31.263 militares e civis, e desenvolve-se na véspera da Copa
das Confederações e a visita do Papa Francisco, que vai participar da
Jornada Mundial da Juventude.
Esta operação é mais eficaz que o
governo federal tem utilizado nos últimos tempos, para cobrir 16.886
quilômetros de fronteiras (7,363 km de linha seca e 9.523 milhas de
rios).
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PORTAL DEFESA NET
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A GAZETA DO IGUAÇU
Vice-presidente acompanha Operação Ágata 7 hoje em Foz
O vice-presidente da República,
Michel Temer, acompanha hoje as atividades da Operação Ágata 7 em Foz do
Iguaçu. A confirmação da visita foi feita ontem pelo comandante da 15ª
Brigada de Infantaria Mecanizada, general-de-brigada Altair José Polsin,
por meio de sua assessoria de imprensa. Além de Temer, os
trabalhos serão acompanhados pelo ministro da Justiça, José Eduardo
Cardoso; pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general
de Exército José Carlos de Nardi; o Comandante da Marinha, almirante de
Esquadra Júlio Soares de Moura Neto; o comandante do Exército
Brasileiro, general Enzo Martins Peri e pelo comandante da Aeronáutica,
tenente-brigadeiro Juniti Saito.