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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 28/03/2013





Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


Defesa está otimista com desoneração de folha

Indústria de armamentos quer ser incluída nos incentivos estabelecidos pela MP 582

Após se reunir ontem com o presidente da República em exercício, Michel Temer, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança, Sami Youssef Hassuani, disse que o setor espera ser contemplado com a sanção da Medida Provisória (MP) 582, que prevê a desoneração da folha de pagamento para setores da indústria e de serviços como forma de estimular a economia. Com a desoneração, empresas que contribuem ao INSS com 20% da folha de pagamento passarão a pagar de 1% a 2% do faturamento. “A gente vê isso como algo muito importante para conservar empregos de alto nível; manter as Forças Armadas atendidas pela indústria nacional e para continuar competindo lá fora. O mercado existe e alguém vai conquistá-lo.
Então, que sejam as empresas oficialmente estabelecidas e controladas”, disse Hassuani. “Os competidores internacionais vão ocupar mercado, então, é preferível que a indústria ocupe e esteja a serviço do país, gerando empregos e riquezas no Brasil”, defendeu. A MP enviada ao Congresso previa desoneração da folha de pagamento de 15 setores, mas deputados incluíram mais 33. O adendo que incluiu a indústria de materiais de defesa foi feito pelos deputados federais Sandro Mabel (PMDB-GO) e Guilherme Campos (PSD-SP). O Ministério da Justiça recomendou à presidente Dilma Rousseff que vete o texto parcialmente porque a inclusão da indústria de armas prejudicaria a política de desarmamento. O prazo para a publicação da sanção integral ou parcial vence dia 2 de abril. Segundo Hassuani, existe confusão entre segurança pública e indústria de defesa. “Associam de maneira pejorativa, mas defesa é um centro de excelência tecnológica, estratégico para o país”.


Brasil fará redução gradual do efetivo da missão de paz no Haiti entre o fim de abril e o início de junho

Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

A redução do efetivo de militares brasileiros no Haiti, que envolverá o retorno de 460 soldados ao Brasil, será feita gradualmente entre o final de abril e o início de junho deste ano. O efetivo diminuirá de 1.910 para 1.450 militares.
Segundo informação divulgada hoje (27) pelas tropas brasileiras no Haiti, o primeiro passo para a redução do efetivo será a extinção, no dia 12 de abril, do 2º Batalhão de Infantaria do Exército que integra a missão de paz, o Brabat 2, criado depois do terremoto que atingiu o Haiti, em janeiro de 2010.
Com a extinção do Brabat 2, uma primeira leva de militares, com 350 homens, deixará o Haiti entre 22 e 30 de abril. Dos cerca de 400 homens restantes do batalhão, 130 ficarão responsáveis pela desmobilização da base, localizada no Campo Charlie, na periferia de Porto Príncipe.
O restante será integrado ao 1º Batalhão de Infantaria do Exército, o Brabat 1, que dividirá com o Exército nepalês a responsabilidade pelo patrulhamento da área do Brabat 2. A partir da segunda quinzena de maio, está prevista uma troca dos contingentes, algo que ocorre de seis em seis meses.
O processo de redução de efetivo será concluído provavelmente no início de junho deste ano, quando os 130 homens que ficaram responsáveis pela desmontagem da base do Brabat 2 retornam ao Brasil.
As demais unidades das Forças Armadas brasileiras que atuam no Haiti, o Batalhão de Engenharia do Exército (Braengcoy) e o pelotão de fuzileiros navais, que têm efetivos bem mais reduzidos que os batalhões de Infantaria do Exército, não sofrerão mudanças.
Novo comandante brasileiro assume hoje chefia da missão de paz no Haiti

Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

O general de divisão Edson Leal Pujol assume na noite de hoje (27) o comando da força militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah). Ele vai substituir o general de brigada Fernando Rodrigues Goulart, também brasileiro, que estava à frente da tropa desde março do ano passado.
Pujol é o nono general brasileiro a assumir o cargo, já que o Brasil comanda a força militar da Minustah desde que a missão foi criada em 2004. A exceção foi um período de poucos dias, em janeiro de 2006, quando as tropas ficaram sob comando interino de um general chileno, logo após a morte do general brasileiro Urano Bacellar.
O general deverá ficar no cargo por um ano e terá como missão o comando de mais de 6 mil militares de 19 países que integram a missão. Durante seu mandato, será feita a redução do efetivo brasileiro, dos 1.910 militares atualmente empregados no país caribenho para 1.450.
De acordo com o Ministério da Defesa, com a redução do efetivo, os dois batalhões de Infantaria do Exército serão reagrupados em um só, na base militar de Campo Charlie, na localidade de Tabarre, periferia da capital haitiana, Porto Príncipe.
O general ocupava a chefia do Centro de Inteligência do Exército antes de ser indicado para a tarefa. A troca de comando deve ocorrer às 20h de hoje (horário de Brasília), em Porto Príncipe.
Indústria de defesa está otimista com possível desoneração da folha de pagamento

Danilo Macedo - Repórter da Agência Brasil

Após se reunir hoje (27) com o presidente da República em exercício Michel Temer, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança, Sami Youssef Hassuani, disse que o setor espera ser contemplado com a sanção da Medida Provisória (MP) 582, que prevê a desoneração da folha de pagamento para setores da indústria e de serviços como forma de estimular a economia. Com a desoneração, empresas que contribuem ao INSS com 20% da folha de pagamento passarão a pagar de 1% a 2% do faturamento.
“A gente vê isso como algo muito importante para manter empregos de alto nível; manter as Forças Armadas atendidas pela indústria nacional e para a gente continuar competindo lá fora, porque o mercado existe e alguém vai conquistá-lo. Então, que sejam as empresas oficialmente estabelecidas, oficialmente controladas", disse Hassuani. “Os competidores internacionais vão ocupar mercado, então, é preferível que a indústria ocupe e esteja a serviço do país, gerando empregos e riquezas aqui no Brasil”, defendeu.
A MP enviada ao Congresso previa desoneração da folha de pagamento de 15 setores, mas deputados incluíram mais 33. O adendo que incluiu a indústria de materias de defesa foi feito pelos deputados federais Sandro Mabel (PMDB-GO) e Guilherme Campos (PSD-SP). O Ministério da Justiça recomendou à presidenta Dilma Rousseff que vete o texto parcialmente porque a inclusão da indústria de armas prejudicaria a política de desarmamento. O prazo para a publicação da sanção integral ou parcial vence dia 2 de abril.
Segundo o presidente da associação das empresas do setor, no entanto, existe confusão entre segurança pública e indústria de defesa. “Associam de maneira pejorativa, mas defesa é um centro de excelência tecnológica. Você vai para os EUA ou França, os grandes desenvolvimentos tecnológicos são feitos na indústria de defesa e isso irradia para a sociedade como um todo. É um setor estratégico e nenhum país descuida, principalmente o país que está crescendo e o país rico”, disse ele, acrescentando que o Brasil é visto como um país importante no cenário global com o qual empresas estrangeiras têm procurado parcerias.

Comissão arquiva fiscalização de obras do aeroporto de Vitória

Garotinho diz que vai pedir outras providências em relação a denúncias de superfaturamento em obras.

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle aprovou nesta quarta-feira (27) o arquivamento de uma proposta de fiscalização de denúncias de superfaturamento das obras do aeroporto de Vitória (ES). O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), autor do relatório final da fiscalização, disse que vai pedir novas providências em relação às denúncias porque “os problemas já deveriam ter sido sanados”.

A fiscalização foi feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) a pedido da deputada Sueli Vidigal (PDT-ES), por meio da Proposta de Fiscalização e Controle (PFC) 77/09.

A auditoria do TCU concluiu que a demora em concluir as obras do segundo terminal de passageiros, da pista de pouso e decolagem, e da torre de controle ocorreu por problemas nos projetos básicos das obras. Segundo os técnicos do tribunal, os projetos mal elaborados geraram a possibilidade de diversos aditivos. Os acréscimos redundaram em um sobrepreço de R$ 43,9 milhões, 20% do total contratado.

Infraero

O TCU recomendou à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) que elabore projetos básicos de forma mais detalhada e reavalie o cálculo do pagamento às empresas projetistas de acordo com valores de mercado. Atualmente, a Infraero usa como pagamento um percentual sobre o custo estimado da obra.

A comissão acompanhou o voto do autor do relatório final da fiscalização, deputado Garotinho, pelo arquivamento da fiscalização após as determinações do TCU. Segundo ele, a situação da obra do aeroporto e as causas da paralisação foram informadas pelo tribunal. “Entretanto, os problemas do aeroporto de Vitória persistem. Isso me leva a apresentar uma nova proposta para implementar novas providências, pois os problemas já deveriam ter sido sanados”, afirmou Garotinho.

A Controladoria-Geral da União (CGU) também enviou à comissão cópias dos relatórios de auditorias realizadas na Infraero nos últimos cinco anos nas obras do aeroporto de Vitória.

Histórico

A ordem de serviço sobre a ampliação do aeroporto foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2005. Entretanto, meses depois, uma auditoria do TCU detectou vestígio de superfaturamento em alguns itens e o consórcio responsável pela obra foi intimado a reduzir em R$ 43,9 milhões o custo do empreendimento.

O TCU determinou à Infraero que recolhesse entre 13% e 27% dos valores a serem pagos às empresas como ação cautelar preventiva. Insatisfeito com a decisão do tribunal, o consórcio suspendeu as obras várias vezes, o que causou um grande impasse.

Aprovada criação de 100 cargos de controlador de tráfego aéreo

Simone Franco

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou em decisão terminativa, nesta quarta-feira (27), projeto de lei da Câmara (PLC 15/2011) que cria 100 cargos efetivos de controlador de tráfego aéreo no quadro de pessoal do Comando da Aeronáutica. Como não houve alteração no texto enviado pela Câmara dos Deputados, a matéria deverá seguir direto para a sanção presidencial se não houver recurso para votação pelo Plenário do Senado.

Segundo assinalou o relator, senador Romero Jucá (PMDB-RR), o crescimento acelerado na movimentação de passageiros motivou a apresentação da proposta pelo Poder Executivo. O aumento no número de vôos começou a pressionar o serviço de controle de tráfego aéreo, sem condições de atender à demanda da população com a necessária segurança, considerou ainda Jucá no parecer favorável ao PLC 15/2011.

"Julgamos plena de mérito a iniciativa de dotar o setor aéreo brasileiro de maior quantidade de cargos na sensível área de controle de tráfego, cuja responsabilidade na segurança dos passageiros constitui uma das maiores preocupações das autoridades públicas e dos cidadãos em geral", comentou o relator.

No céu de Brasília, o último voo

O Tucano, avião da Esquadrilha da Fumaça brasileira, despede-se das apresentações acrobáticas no domingo, a partir das 16h. Foram quase 30 anos e 2,3 mil shows, por todos os estados e em pelo menos 20 países. Em seu lugar, a FAB adotará o mais moderno Super Tucano

ARIADNE SAKKIS

Lá se vão quase 30 anos de encantamento com acrobacias nos céus. Tecnicamente, o nome é T-27, mas o Brasil o conhece como Tucano, o avião da Esquadrilha da Fumaça da Força Aérea Brasileira. Desde 1983, essas aeronaves têm sido a vitrine da habilidade dos pilotos da Aeronáutica e da qualidade dos projetos da Embraer no Brasil e no mundo. Mas, depois de 2,3 mil apresentações, os Tucanos vão se aposentar da Esquadrilha. O último voo acrobático acontece neste domingo. E Brasília foi a escolhida para testemunhar a apresentação de despedida desta peça de engenharia aérea que rompeu paradigmas, entrou para a história da aviação e para o Guinness Book.
O Tucano foi o primeiro avião brasileiro a equipar a Esquadrilha da Fumaça. Antes dele, os pilotos voavam a bordo de criações estrangeiras. Os aviadores da Aeronáutica competem para integrar um dos esquadrões de maior prestígio dentro da FAB. Escolhidos a dedo, esses militares conseguiram demonstrar, em todos os estados brasileiros e em pelo menos 20 países, a precisão da fabricação da máquina brasileira e também a sofisticação da formação dos pilotos.
O capitão André Fabiano da Silva tinha 30 anos quando ingressou no rol seleto, há cinco anos. Era um sonho antigo. Afinal, o paulistano decidiu entrar para as Forças Armadas por admirar as apresentações da Esquadrilha. Das memórias feitas dentro de um Tucano, uma das mais especiais foi a primeira vez que o capitão comandou a aeronave para uma exibição do esquadrão. O céu era o de Boa Vista, capital de Roraima. A data: domingo, 5 de julho de 2009.
Foram incontáveis shows desde então. "Com o Tucano, pudemos demonstrar a capacidade do brasileiro tanto na construção quanto no comando. Gerações de pilotos e mecânicos trabalharam com essa aeronave. São muitas histórias", conta. No ano passado, então, de tão requisitados, os aviadores bateram o recorde de apresentações: foram 130, em 12 meses.
No site da Esquadrilha da Fumaça, na seção Histórias, o ex-piloto Ruy Flemming resume bem o vínculo que se forma entre o piloto e essa aeronave. Para ele, o Tucano tornou-se uma lenda entre os aviões. "Ao longo do tempo, o EMB-312 Tucano foi sofrendo um processo de mitificação. Ele está entre aquelas iniciativas brasileiras que deram muito certo. Habilmente e graças às qualidades técnicas, foi colocado em algumas vitrines do mundo. É certo que, antes do Tucano, o Bandeirante abriu algumas portas e carimbou o passaporte para o exterior, mas ninguém jamais vai conseguir tirar dele a responsabilidade do salto espetacular que deu à própria Embraer", escreve Flemming.
O reconhecimento da qualidade do equipamento se deu no sucesso de vendas para outras nações. Segundo a FAB, hoje, pelo menos 10 países contam com a aeronave brasileira na frota das Forças Armadas. A França, por exemplo, tem 50 unidades.
No domingo, a vista para as manobras das sete aeronaves que compõem cada apresentação, entre as 12 disponíveis, será melhor do Pontão do Lago Sul. Às 16h, elas começarão o espetáculo de habilidade e fumaça para adornar, uma derradeira vez, os céus de Brasília. Provável é que a despedida não termine sem antes a execução da manobra chamada looping desfolhado, que, pela semelhança com o emblemático monumento de Brasília, ficou conhecida entre os pilotos como Catedral (veja arte).
Aposentados das acrobacias, os Tucanos serão utilizados para treinamento de novos aviadores, na base de operações do esquadrão, em Pirassununga (SP). Os substitutos são os A-29, também fabricados pela Embraer (veja Para saber mais). Eles são superiores em desempenho, velocidade e sofisticação da tecnologia de bordo. Têm o dobro da potência dos antecessores, voam mais alto e mais rápido, podendo chegar a 590km/h. Mas não deixam de ser parte do legado do T-27. Uma versão mais moderna. São os Super Tucanos.
Para saber mais
Desempenho e baixo custo
O substituto do Tucano, o A-29, teve o projeto concluído em 1999, pela Embraer. Respondia à necessidade da Força Aérea Brasileira de uma aeronave de baixo custo operacional com desempenho capaz de interceptar aviões de pequeno porte que tentassem sobrevoar o espaço aéreo brasileiro sem autorização. O modelo com fins militares difere em equipamentos dos que serão utilizados pela Esquadrilha da Fumaça. Conta, por exemplo, com metralhadoras e sistemas de bordo comparáveis a modernos caças. As aeronaves foram usadas em operações de combate ao contrabando e ao narcotráfico na Amazônia, assim como na segurança de eventos de grande porte, como a Rio +20, a posse da presidente Dilma Rousseff e durante a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Elas integrarão o esquema de segurança da Copa das Confederações, este ano, da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas, em 2016.

Policiais federais e militares reforçam segurança no Pará

Cerca de 250 homens da Polícia Federal, da Força Nacional de Segurança Pública, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Aérea Brasileira estão em Itaituba, no Pará, para garantir a realização dos estudos de impacto ambiental do Complexo Hidrelétrico do Tapajós.

O Ministério Público Federal pediu a suspensão da operação policial, pelo risco de conflitos com índios da etnia Munduruku, contrários à construção das usinas no rio amazônico, mas a Justiça Federal negou o pedido. Lideranças indígenas chegaram a bater boca com o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, quando estiveram em Brasília, em fevereiro, para cobrar justiça pela morte de um índio, em dezembro, durante a Operação Eldorado, da PF, que desbaratou garimpos na região.


ONU nomeia novo general brasileiro para comandar forças de paz no Haiti

O general brasileiro Edson Leal Pujol assume nesta quarta-feira o comando da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), no lugar do compatriota general Fernando Rodriguez Goulart, anunciou a ONU em comunicado.

Pujol comandou a 1ª Brigada de Cavalaria Blindada de 2007 a 2009, quando foi nomeado comandante da Academia Militar das Agulhas Negras. Após ser promovido a general de divisão em 2011, assumiu a chefia do Centro de Inteligência do Exército.

Ele substitui Goulart, a quem o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, agradeceu pelo desempenho "a serviço da Minustah, onde sua dedicação, profissionalismo e liderança contribuiram muito para os esforços das Nações Unidas de estabilização no Haiti."

Goulart, que é general de brigada, ficou um ano à frente da missão.

A Minustah foi criada em 2004, após uma sangrenta revolta que levou à queda do então presidente haitiano Jean Betrand-Aristide, que retornou ao país em março de 2011 após sete anos no exílio.


Boeing treina pernambucanos

PROMESSA Estado e empresa dos EUA assinam memorando

A americana Boeing - uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo - vai investir US$ 10 milhões em um programa de transferência tecnológica em Pernambuco. A proposta é oferecer treinamento em soldagem avançada e fusão de materiais, com técnicas voltadas para os setores de petróleo e gás, naval e offshore. Ontem, a presidente da Boeing Brasil e ex-embaixadora americana no País, Donna Hrinak, assinou memorando de entendimento com o governador Eduardo Campos, durante solenidade na sede provisória do governo do Estado, no Centro de Convenções.A parceria com Pernambuco inaugura a transferência de tecnologia na área de soldagem pela Boeing no Brasil. "Escolhemos Pernambuco porque é um Estado dinâmico, que está crescendo na construção de navios (com a implantação de estaleiros) e na indústria de petróleo. O mercado não precisa só de engenheiros, mas de técnicos bem qualificados", diz Donna.
O programa no Estado terá duração de 3 anos e será desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a líder global em tecnologia de engenharia, a inglesa TWI.
A transferência tecnológica da Boeing está alinhada com o projeto da UFPE de abrigar o Centro Nacional de Tecnologia de União de Materiais (CNTM), uma estrutura focada na capacitação de recursos humanos, desenvolvimento de pesquisa e prestação de serviços nas áreas de petróleo, gás, naval e offshore. O investimento no projeto será de R$ 25 milhões, bancado pelo Fundo Setorial do Petróleo (CTPetro), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
DISPUTA
O interesse da Boeing em fomentar a qualificação e a pesquisa no Brasil não é gratuito. O apoio a indústrias e instituições de ensino é parte da proposta apresentada pela empresa na licitação do programa F-X2 do governo brasileiro, que vai comprar 36 caças para reequipar a Força Aérea Brasileira (FAB). Três gigantes estão na disputa: a Boeing, com o caça F/A-18E/F, a francesa Dassault, com o Rafale, e a sueca Saab, com o Gripen NG.
A concorrência começou em 2008. "Essa licitação é uma novela interminável", comenta Donna, em tom de brincadeira. A expectativa é que o governo se decida sobre a compra até o final de setembro.
Enquanto a decisão não sai, a Boeing vai fechando parcerias tecnológicas no País e incrementando as vendas no mercado de aviação comercial. Os maiores clientes da companhia nesse setor são a Gol e a TAM. A empresa também estuda trazer para Petrolina o Boeing 747-8. A Boeing está no Brasil há 80 anos.

Coreia do Norte corta contato com o Sul

A Coreia do Norte anunciou ontem o corte do "telefone vermelho" de contatos militares de emergência com a Coreia do Sul, último meio de comunicação direta entre os dois países, que vivem uma escalada de tensões. Pouco antes, o governo comunista de Kim Jong-un anunciou que realizará uma reunião plenária com os líderes de mais alto escalão do país antes do fim de março para decidir assuntos importantes e prometeu "uma guinada crucial".O governo dos Estados Unidos disse ter encarado "muito seriamente" as ameaças norte-coreanas e afirmou estar preparado "para responder a qualquer eventualidade".
"A partir de agora todas as comunicações militares Norte-Sul estão suspensas", disse um militar de alta patente citado pela agência Korean Central News Agency. "Em uma situação na qual uma guerra pode explodir a qualquer momento, não é necessário manter" estas comunicações, acrescentou. A linha permanecerá suspensa "enquanto durarem as ações hostis e anacrônicas do Sul".
A Coreia do Norte suspendeu o telefone vermelho entre os governos de Pionguiangue e Seul em meados de março. Esta linha de urgência, instalada em 1971, foi suspensa pelo Norte em cinco ocasiões, a última em 2010.
A linha de comunicação militar servia para organizar os movimentos de transporte e bens no complexo industrial de Kaesong, uma unidade criada em 1984 como símbolo da cooperação entre os dois países vizinhos.
Desde o início de março, e após a adoção de novas sanções pela Organização das Nações Unidas (ONU), a Coreia do Norte intensificou sua retórica beligerante, ameaçando em diversas ocasiões o governo de Seul e seu aliado americano com ataques estratégicos e uma "guerra total".
As sanções da ONU foram adotadas após um teste nuclear norte-coreano realizado no mês passado. Mas as tensões na península da Coreia aumentaram em dezembro, após um lançamento com sucesso de um foguete partindo de Pionguiangue, um ato proibido por sanções precedentes das Nações Unidas.
Na manhã de ontem, a agência de notícias oficial do regime comunista, a KCNA, indicou que o Comitê Central do Birô Político do Partido Comunista realizará uma reunião plenária para "discutir e decidir sobre um assunto importante para o avanço vitorioso da Revolução Coreana".
A reunião também marcará "uma guinada crucial" para o cumprimento da "Juche", a ideologia norte-coreana que se baseia principalmente na autossuficiência econômica.
O Comitê do Norte para a Reunificação Pacífica da Coreia, uma agência governamental encarregada da propaganda, referiu-se à presidente sul-coreana, Park Geun-hye, que havia advertido que o Norte iria à ruína se continuasse com seu programa nuclear. "Se (Park Geun-hye) continuar no caminho do confronto, apenas encontrará ruína", afirmou o comitê.
"A cada vez, a Coreia do Norte aumenta mais e mais a barreira da retórica, mas a comunidade internacional não reage como o esperado", opinou Cho Han-bum, um analista do Instituto Coreano para a Unificação Nacional.


Ex-emissário da ONU pede 'debate' sobre exclusão aérea

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O norueguês que chefiou a missão das Nações Unidas que deveria monitorar o cessar-fogo entre o regime de Bashar Assad e rebeldes disse ontem que "chegou a hora" de "debater" a imposição de uma zona de exclusão aérea sobre a Síria. Em entrevista à rede BBC, Robert Mood também afirmou que a comunidade internacional deve avaliar a possibilidade de usar sistemas antimíssil Patriot, que já estão na Turquia, para proteger regiões do norte da Síria sob ataque de foguetes de Assad.

"A Turquia poderia ter um papel recebendo parte da responsabilidade pelo norte da Síria", afirmou Mood. Seis baterias de mísseis Patriot foram enviadas pela Otan ao território turco.

Esquadrilha da Fumaça faz últimas apresentações com Tucano

Shows na Guiana, MA, PA e no DF, domingo (31), encerram uso do T-27. A-29 Super-Tucano será empregado para dar mais agilidade às acrobacias.

A Esquadrilha da Fumaça faz nesta semana as últimas apresentações usando a aeronave T-27 Tucano. A aeronave, empregada há 29 anos shows aéreos, será substituída pela Aeronáutica pelo A-29 Super-Tucano, com o objetivo de dar mais agilidade às acrobacias.

No último domingo (24), a Esquadrilha fez a última apresentação internacional cruzando os céus da capital da Guiana, Georgetown.

Segundo os militares, o show foi feito à convite do governo da Guiana e fez parte das comemorações dos 100 anos de Aviação Civil do país vizinho.

Na tarde desta quarta-feira (27), a Esquadrilha se apresenta em São Luís (MA). Nos dias seguintes, a agenda terá apresentações na quinta (28), em São Geraldo do Araguaia (PA), na sexta (29) em Açailândia (MA), e sábado (30) em Imperatriz (MA).

A despedida do T-27 será no domingo de Páscoa (31), a partir das 16h, quando a aeronave fará acrobacias no Pontão do Lago Sul, sobrevoando o Planalto.

A partir de 1º de abril as apresentações estão suspensas, por tempo indeterminado, para que a tropa para ser treinada na nova aeronave que será usada pelo Esquadrão para os shows - o A-29 Super Tucano, que é usado também pela FAB para patrulhar as fronteiras do país.

A previsão inicial é de que os pilotos levem até 6 meses para se adaptar à nova aeronave, que tem uma pintura baseada nas cores da bandeira do Brasil.
Obras preparam aeroporto na Região de Curitiba para Copa do Mundo

Ampliação do estacionamento terminou em março, segundo Infraero. Restauração da pista de pouso e decolagem já foi concluída.

As obras da reforma do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, que pertencem ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, seguem em andamento. O investimento gira em torno de R$ 290 milhões. O aeroporto deve ser a principal entrada dos turistas na Copa do Mundo de 2014, que terá a capital paranaense como uma das cidades-sede.

A restauração da pista de pouso e decolagem já foi concluída – o asfalto foi recapeado e groovings, uma espécie de ranhuras, foram instalados para facilitar o escoamento da água da chuva. A ampliação do pátio das aeronaves também já está adiantada. A capacidade atual será quase que dobrada com as obras, que criaram nove novas posições de estacionamento para aviões. Dessas, oito terão pontes ligando o terminal de passageiros às aeronave.

O próximo passo das obras é a ampliação do terminal de passageiros, com data prevista de conclusão – pelo menos da primeira etapa – em maio de 2014, um mês antes da Copa. A ampliação do terminal irá criar 32 balcões de check-in e as oito pontes que irão ligar o terminal de passageiros às aeronaves. Atualmente existem 30 balcãos de check-in, segundo a Infraero.

A ampliação do estacionamento para veículos do aeroporto foi concluída no mês de março de 2012, porém essa obra não pertencia ao PAC da Copa - ela foi feita com recursos próprios da Infraero.
Na terça-feira (26), a Prefeitura de Curitiba assumiu, durante uma reunião com vereadores que fazem parte da Comissão da Copa de 2014, que as obras de infraestrutura para o Mundial estão atrasadas. Os motivos são problemas nos contratos com empreiteiras, ajustes nos projetos e a necessidade de novas licitações. Apesar do atraso, a prefeitura garantiu que todas as obras estarão prontas até abril de 2014.
Sirenes de alerta voltam a tocar em Petrópolis, RJ

Quitandinha, Alto Independência e Siméria estão mobilizados. Pequenos deslizamentos foram registrados; não há registro de vítimas.

Chandy Teixeira

As sirenes de alerta voltaram a tocar em três bairros de Petrópolis, Região Serrana do Rio, na tarde desta quarta-feira (27). Quintadinha, Alto Independência e Siméria estão mobilizados e os moradores de áreas de risco destas regiões estão sendo orientados a deixarem suas casas.

Em uma hora, o bairro Quitandinha registrou o maior índice pluviométrico da cidade, com 22 milímetros. Na última semana, um temporal atingiu o município e deixou 33 mortos e mais de mil pessoas desabrigadas.

O sistema de alerta de cheias do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) colocou o Rio Quitandinha em estado de alerta máximo. A Defesa Civil da cidade confirmou três pequenos deslizamentos, mas sem nenhum registro de vítimas. As ocorrências foram registradas nos bairros Independência, Bingen e Castelânea.

Governo federal libera R$ 8 milhões

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, anunciou na tarde desta quarta a liberação de R$ 8 milhões. O recurso será utilizado assistência aos familiares das vítimas, apoio às famílias que estão em abrigos e recuperação das vias urbanas afetadas por deslizamentos e inundações.

"Agora, com o aporte de R$ 8 milhões, podemos ampliar nossa capacidade de atuação para devolver ao município a situação de normalidade. Também será possível cumprir compromissos imediatos como o aluguel social dos cidadãos que perderam seus imóveis”, disse o prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, que está em Brasília e participou de uma reunião com o ministro Fernando Bezerra.
Haitianos entram ilegalmente no país

Situação mais grave é a de crianças que chegam ao país sem a família. Em troca de dinheiro, criminosos prometem vida melhor no Brasil.

Os haitianos estão entrando ilegalmente no Brasil em uma nova onda imigratória. A situação mais grave é a de crianças que chegam ao país sem a família e logo são abandonadas. Desesperados com a crise no Haiti, muitos pais entregam crianças e adolescentes a coiotes - como são conhecidos os traficantes de pessoas.

Em troca de dinheiro, os criminosos prometem uma vida melhor no Brasil. Só que em vez de oportunidades, eles encontram o descaso. Um menino, de dez anos, foi abandonado em Tabatinga, no extremo oeste do Amazonas, por onde milhares de haitianos entraram ilegalmente nos últimos dois anos.

Já outra adolescente, de 12 anos, foi deixada em território peruano. Teve que atravessar a fronteira sozinha. A experiência deixou traumas comparados por ela ao terremoto que devastou o Haiti em 2010.

Investigações da Polícia Federal revelam que coiotes obrigam haitianos, que buscam refúgio no Brasil, a se passarem por parentes dos menores. "Ele pode ter feito a viagem anteriormente, e está com dívida com o coiote, ou dívida com alguma organização criminosa no Haiti que obrigue ele a fazer isso", explica o delegado da PF Gustavo Pivoto.

Na porta da Polícia Federal, em Tabatinga, o haitiano não continha o choro. Omelis Abné chegou ao Brasil com um menor. Em depoimento, disse ter sido enganado por um coiote, que o obrigou a trazer uma criança. O menino seria entregue a parentes, que não apareceram para buscá-lo.

"Ele vai ter que me esclarecer como esse menor foi cair no colo dele, como esse menor foi ficar na responsabilidade se ele sequer tinha contato com os pais ou até mesmo com o menor", diz Pivoto. Enquanto o destino do menor não for decidido, Omelis não pode deixar a cidade de Tabatinga.

A nova entrada em massa de haitianos volta a chamar atenção. De janeiro até hoje mais de 450 chegaram por Tabatinga. Pelo estado do Acre, mais de 2.200. As crianças terão que aguardar o fim de um processo judicial, que tenta localizar as famílias delas.

Em Tabatinga não há um abrigo sequer para menores. As crianças e os adolescentes passaram os primeiros dias numa hospedaria. As despesas foram pagas por uma pastoral da Igreja Católica. Agora, todos eles foram levados para a Diocese do Alto Solimões.

"Tem um adolescente de 16 anos, está aqui totalmente sozinho. O rapaz me falava, olha, deixei pra trás o meu pai que é cego, minha mãe que não trabalha, eu preciso trabalhar para mantê-los e vim pra cá", fala irmã Patrícia Licandro, representante da Pastoral da Mobilidade Humana.

O Ministério Público Federal está tentando localizar os parentes das crianças haitianas para que elas sejam entregues às famílias. Já os pedidos de refúgio formalizados junto à Polícia Federal são encaminhados ao Comitê Nacional para os Refugiados. É o órgão ligado ao Ministério da Justiça que vai decidir se eles podem ou não permanecer no Brasil.


Acidente no Rio

Helicóptero cai na Bacia de Campos

A Petrobras confirmou a queda de um helicóptero modelo BELL 412, cargueiro, da empresa Líder Táxi aéreo, ontem. Segundo a petroleira, houve a necessidade de um pouso controlado no mar, na Bacia de Campos, a cerca de cem quilômetros da costa.
Os três tripulantes foram resgatados e passam bem.
O cargueiro decolou da plataforma FPSO Cidade do Rio de Janeiro (que produz, estoca e escoa petróleo e gás natural), com destino à plataforma P-7, no campo de Bicudo, quando houve a necessidade do pouso de emergência A empresa vai investigar as causas do acidente.


JORNAL OJE (Portugal)

Reino Unido privatiza serviço de helicópteros de busca e salvamento

OJE/Lusa
O Governo britânico anunciou hoje a privatização do serviço de helicópteros de busca e salvamento, que vai passar a ser fornecido pela empresa norte-americana Bristow, uma das maiores do setor dos transportes, a partir de 2015.

Esta privatização põe assim fim a 70 anos de serviços de busca e salvamento assegurados pela Royal Air Force e pela Royal Navy, com a ajuda da guarda costeira britânica.

Segundo um comunicado do Ministério dos Transportes, o contrato foi atribuído à transportadora norte-americana por 1,6 mil milhões de libras (1,8 mil milhões de euros).

No mesmo comunicado pode ler-se que este contrato permitirá reduzir os "tempos de resposta" e "melhorar a cobertura de zonas de alto risco", através dos serviços de 22 aparelhos "ultramodernos" que vão operar a partir de 10 locais diferentes.

"Os militares não precisam de resgatar (civis) no Reino Unido para terem as competências necessárias para assegurar a recolha de soldados no campo de batalha ou no mar", disse o ministro dos Transportes, Patrick McLoughlin.

Site Defensa.com

Javier Bonilla

FAB y Embraer confirman las fechas: Dos prototipos del KC-390 serán construidos en el segundo semestre de 2014

Tras la Revisión Crítica del Proyecto (en inglés, CDR), se confirmaba el pasado viernes que dos prototipos del KC-390 serán construídos en el segundo semestre de 2014, manteniéndose así el cronograma estimado. Según el Jefe de Estado Mayor del Aire (EMAER) de la Fuerza Aérea de Brasil, teniente brigadier del aire Aprígio Eduardo de Moura Azevedo, la fecha puede ser considerada histórica. La fase CDR completa un ciclo importante. Los detalles ejecutados consolidan todos los requisitos de la aeronave. "Más que un paso es un salto,y representa un punto de inflexión en el proyecto, dejando la fase de diseño detallado para comenzar la producción de prototipos que definitivamente van a demostrar la capacidad de este avión ".

Según el presidente de Embraer Defensa y Seguridad, Luiz Carlos Aguiar, hay pocas experiencias de proyectos de desarrollo en Brasil, con un nivel similar de tecnología y complejidad. "Para la industria de la aviación es un hito. Estamos cambiando el nivel desde el punto de vista tecnológico ", afirmó. Para él, el fortalecimiento de la industria nacional tiene un impacto directo en el fortalecimiento de la FAB. "Tener al lado de la Fuerza Aérea una industria que pueda producir y exportar productos con esta tecnología aumenta el nivel de representación en todo el mundo", explica.

"Este es un hito importante del programa y estamos muy orgullosos con el resultado de todos nuestros esfuerzos para demostrar la madurez del proyecto de la FAB", dijo Paulo Gastao Silva, Director de Programas de Embraer KC-390. Estamos seguros de que el KC-390 se convertirá en otro gran éxito por la probada combinación de requisitos muy bien definidos por la FAB y las soluciones desarrolladas por Embraer a su servicio."

El KC-390 debe sustituir al C-130 , operado por los Escuadrones 1o./1o. Grupo de Transporte ,y 1o. Grupo de Transporte de tropa, ambos basados en Río de Janeiro, además de operar en la región amazónica. El proyecto es estratégico, no sólo para garantizar una mayor movilidad militar, sino también para consolidar el desarrollo de la industria de defensa nacional. Para el jefe de la Comandancia General de Operaciones Aéreas (COMGAR) Teniente Brigadier Air Nivaldo Luiz Rossato, el nuevo avión se adapta perfectamente a la realidad de un país continental. "Desde el Amazonas hasta la Región Sur, Brasil necesita un avión con capacidad de carga, autonomía de funcionamiento en cualquier tipo de pista y tecnología integrada", resume el director general.

En la unidad de Embraer en Sao José dos Campos se encuentra el área de desarrollo del proyecto KC-390. En varios pisos del edificio, los ingenieros de desarrollo de software y sistemas para aviones trabajab permanentemente.

El vuelo virtual, por ejemplo, llevó cinco años de desarrollo tecnológico de Embraer, además de trabajos específicos en el KC-390 para llegar a la integración de todos los sistemas que van a recibir la aeronave. Ahora, los profesionales pueden utilizar modelos reales de estos sistemas y componentes para evaluar su comportamiento y sus interacciones. El simulador permite incluso evaluar cómo la información es presentada al piloto.

Uno de los elementos que hacen del KC-390 un diseño moderno, es la adopción de fly by wire, sistema en el que se realiza el control de la aeronave por el software. Según el Coronel Ingeniero Sergio Carneiro, director de proyecto del Programa KC-390 por el Comité de Coordinación de Aeronaves de Combate (COPAC), este tema es lo que hace a los sistemas más modernos en cabina.

"No hay más cables, resortes y varillas para transferir los movimientos que el piloto ordena a la aeronave a las superficies de control. Toda la información es procesada en las computadoras que envían órdenes de desplazamiento de los actuadores directamente a estas superficies ", dice el director del proyecto. El nuevo sistema reduce la carga de trabajo del piloto, lo que le permite aumentar su concentración y hace la misión en lo que atañe a la respuesta a los comandos de avión, más precisos y fiables.

Las novedades acerca del KC-390 serán uno de los aspectos importantes en la feria LAAD, que se realizará del 9 al 12 de abril en Río de Janeiro.

SITE PLANETA UNIVERSITARIO (SP)

ITA recruta professores de olho em expansão

O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), uma das mais tradicionais e prestigiadas escolas de engenharia do país, está em plena expansão. À frente do processo de reformulação da entidade vinculada ao Ministério da Defesa está o engenheiro e economista Carlos Américo Pacheco. No cargo há pouco mais de um ano, Pacheco é o 19º reitor na linha de sucessão de Richard Habert Smith, o professor e pesquisador do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, contratado pelo governo brasileiro para ser o primeiro dirigente do ITA, criado em 1950.

O MIT, aliás, será um parceiro importante no que Pacheco chama de “reposicionamento global” do ITA dentro do processo de expansão da instituição. As metas de dobrar a graduação e aumentar em 50% a pós-graduação já haviam sido traçadas na gestão do antecessor de Pacheco, o brigadeiro Reginaldo dos Santos.
Os detalhes da implementação ainda estão sendo fechados, embora o plano – e as novas contratações – já tenha sido aprovado por lei. Enquanto isso, um concurso para preencher vagas deixadas em aberto por aposentadorias representa uma oportunidade para recrutar professores que participarão dessa nova fase do ITA.
São 13 vagas no momento (edital em .pdf), mas para cada uma delas poderão ser homologados até cinco aprovados. No total, 65 docentes poderão ser contratados à medida que as vagas novas forem abertas. As inscrições para o concurso seguem até o dia 4 de abril.
Para atrair uma nova safra de docentes excelentes, Pacheco conta com um diferencial, além da própria reputação do ITA. A ideia é construir, em três anos, uma vila residencial para os professores. “Acho que esse é um diferencial importante”, disse. A seguir, os principais trechos da entrevista que o reitor concedeu à Agência FAPESP.
Agência FAPESP – De quando é o plano para a expansão do ITA?

Carlos Américo Pacheco – A ideia de ampliação do ITA tem alguns anos. Formalmente, o plano foi consolidado em um documento do ministro da Defesa de dezembro de 2011, que formaliza os recursos necessários, as vagas e a ampliação do ITA.
Agência FAPESP – Essa contratação de 13 docentes faz parte desse plano?

Pacheco – Essa contratação é uma recomposição de aposentadorias, mas, como temos novas vagas autorizadas por lei, poderemos chamar, se houver bons candidatos, 65 deles. Podemos homologar até cinco docentes para cada vaga e depois chamar na sequência usando as novas vagas da ampliação do ITA.
Agência FAPESP – O que significa esse número para o instituto?

Pacheco – Vamos dobrar o ensino de graduação e aumentar em 50% a pós-graduação. A primeira ampliação significativa é a da graduação em engenharia, que, sem dúvida, é aquilo pelo que o ITA é mais conhecido. Isso também implica dobrarmos o número de docentes de 150 para 300. Temos esse concurso agora, mas depois teremos mais 150 vagas. A carreira para o docente é a mesma das instituições federais de ensino superior, mas a ampliação do ITA prevê a construção de uma vila residencial para os professores, como era inclusive na origem do ITA: os alunos estudam em tempo integral e os professores também trabalham em tempo integral e têm residência dentro do campus.
Agência FAPESP– Quando a vila residencial começará a ser construída?

Pacheco – Até o fim do ano esperamos dar início às obras. Estamos contratando os projetos arquitetônicos. Espero que, em abril, tenhamos contratado uma parte grande e, em maio, tenhamos o resultado de outra concorrência do restante da contratação. No começo, quando o ITA foi criado, os professores moravam dentro do campus. Com os anos, o percentual de professores residentes diminuiu, mas a ideia é ofertar, para todos que tenham interesse, a possibilidade de ter uma residência dentro do campus. Ela não é gratuita, mas é um diferencial, inclusive de qualidade de vida.
Agência FAPESP – Qual a importância da pesquisa no ITA e, nesse sentido, qual é na sua opinião o papel da FAPESP nesse processo, uma vez que há dezenas de projetos do instituto apoiados pela Fundação?

Pacheco – A pesquisa é essencial em uma instituição como o ITA. Desde sua origem, o ensino foi concebido de forma articulada à pesquisa, inclusive pela influência dos professores estrangeiros que criaram a escola. Foi uma das pós-graduações pioneiras e a primeira escola a ter um trabalho de fim de curso no seu currículo. Hoje, ela é uma agenda central e a FAPESP tem um papel muito importante para o ITA, pelo diferencial que cria para fazer pesquisa em São Paulo. Queremos estimular os professores a submeterem mais e mais projetos à FAPESP. Não só pelos recursos, mas pelo diferencial que isso cria em termos da qualidade do que se faz na instituição.
Agência FAPESP – Quantos cursos de graduação o ITA tem atualmente?

Pacheco – São seis: Mecânica-Aeronáutica, Eletrônica, Civil-Aeronáutica, Computação, Aeroespacial e Aeronáutica. Estamos estudando uma reforma do currículo, possivelmente com a criação do que estamos chamando de minors, como se fosse um currículo norte-americano: majors e minors, uma área principal e outro curso. Provavelmente, não vamos ampliar as especializações em engenharia. Mas faremos uma reforma curricular que, simultaneamente, manterá as áreas principais atuais e criará uma segunda opção para os alunos, que é fazer um minor em outra área que não seja das especialidades de engenharia. A ideia é que ele seja uma complementação ao currículo, transversal.
Agência FAPESP – Poderia dar um exemplo de minor para o ITA?

Pacheco – Talvez engenharia de sistemas, engenharia física ou engenharia de inovação. Mas isso é uma discussão que vai levar ainda alguns meses.
Agência FAPESP – O acordo com o MIT já foi fechado?

Pacheco – Está em fase final de detalhamento. Deveremos fechar em abril. Estamos detalhando os planos de implementação. É um acordo de cooperação de cinco anos, que envolve muitas atividades na área de reforma do ensino de engenharia, pós-graduação, pesquisa e inovação. É um acordo grande, amplo, que pega praticamente todas as atividades que fazemos, um intercâmbio muito importante com o MIT, com intercâmbio de professores e alunos. É um reposicionamento global da escola.
Agência FAPESP – Atualmente o ITA tem quantos alunos?

Pacheco – São em torno de 600 na graduação e 1,2 mil na pós. A ideia é, depois da ampliação, ficarmos com 1,2 mil na graduação e 1,8 mil na pós. Queremos aumentar 50% da pós e 100% da graduação em cerca de cinco anos.
Agência FAPESP – Quais são os investimentos previstos em infraestrutura?

Pacheco – As obras físicas da expansão estão orçadas em R$ 300 milhões, financiados pelo MEC. Esse investimento é importante, pois há um déficit muito grande em engenharia no Brasil, ainda mais de excelentes engenheiros. Apesar de o ITA ser pequeno, o custo de um engenheiro formado pelo ITA é relativamente baixo, porque quase não há evasão – 10% em média. Como a evasão é muito baixa, o custo de um aluno do ITA é menor do que o de um aluno da Unicamp [Universidade Estadual de Campinas] ou da USP [Universidade de São Paulo]. Nas escolas de engenharia, em média, a evasão está na faixa de 50%. Por engenheiro formado, o ITA dá um retorno muito grande.
Agência FAPESP – A baixa evasão se deve a quê?

Pacheco – O vestibular do ITA é muito rigoroso e os alunos que entram são excepcionalmente bons. Depois, têm todas as condições para o estudo de alto nível, como bolsa integral, residência, alimentação, dedicação direta ao curso. Todos os alunos moram no campus.
Agência FAPESP – E o centro de inovação que se pretende criar?

Pacheco – Esse projeto representa um pouco de mudança da posição da escola em relação aos vários parceiros externos e também ajuda a reformar o currículo de engenharia. No sentido de que trazemos para dentro da escola uma agenda de desafios de médio e longo prazo das empresas para que os alunos trabalhem nesses desafios ao longo de sua formação profissional. Estamos fechando o conceito do centro de inovação para que possamos apresentar aos nossos parceiros no segundo semestre.
Agência FAPESP – O modelo é o MIT?

Pacheco – Não, ainda que o MIT seja um grande parceiro do ITA. Temos um respeito muito grande e uma admiração por eles. Mais do que isso, o MIT teve um papel importante na criação do próprio instituto. O primeiro reitor foi um professor do MIT. Eles também conhecem o ITA, receberam muitos alunos formados no instituto ao longo dos anos. Mas temos vários outros parceiros internacionais também.
Agência FAPESP– A ideia é dar mais ênfase na inovação agora?

Pacheco – Isso. Essa é a ideia. É uma necessidade do país, não é? Formamos muita gente que segue vida acadêmica. Inclusive, entre os dez maiores empregadores de formados no ITA está a Unicamp. Não só para as escolas de engenharia do Brasil, mas também para os institutos de matemática, para os institutos de física, há vários lugares que têm muita gente formada aqui. Inclusive professores no estrangeiro. Então, temos uma responsabilidade muito grande em formar gente para isso. Mas, sem dúvida, a grande agenda do Brasil é a agenda de inovação. O ITA sempre foi mais um instituto tecnológico, com uma forte vocação, ele foi criado não para ser uma universidade, mas para ajudar a criar uma indústria aeronáutica no Brasil. Quer dizer, na sua origem, já teve como desafio gerar uma indústria no país. Temos no nosso DNA essa preocupação com relação à inovação, ao desenvolvimento tecnológico do país, essa agenda é natural. Mas hoje é uma agenda essencial para o Brasil. Inovação é uma agenda central para qualquer projeto de desenvolvimento do Brasil.
Agência FAPESP – Será criada uma nova pós-graduação?

Pacheco – O projeto é repensar um pouco a estrutura e fazer uma pós-graduação nos moldes da graduação, muito seletiva e que ofereça as mesmas condições que oferecemos aos alunos da graduação.

Jornal de Brasília




Esta será a última apresentação com a aeronave T-27 Tucano na Esquadrilha, que se despede após 29 anos. Foram 2363 demonstrações no Brasil e no exterior (EUA, Canadá, França, Alemanha, Inglaterra, Honduras, Venezuela, Uruguai, República Dominicana, Peru, Portugal, Paraguai, Panamá, Guiana, Argentina, Chile, Colômbia, Equador e Suriname).

Produzida pela Embraer, a aeronave foi projetada para vigilância, ataque leve e treinamento e teve sua primeira apresentação com a Esquadrilha da Fumaça em dezembro de 1983. Em 2012, a Fumaça bateu recorde com 130 demonstrações no ano.

NOVA AERONAVE Os Tucanos serão substituídos pelos A-29 Super Tucano, aeronaves de caça da Força Aérea Brasileira. Os novos aviões têm o dobro de potência do T-27 Tucano. A principal diferença é a velocidade: enquanto o Tucano atinge 448 km/h, o Super Tucano vai até 590 km/h.

Esquadrilha da Fumaça se apresenta em Brasília neste domingo


A Esquadrilha da Fumaça se apresenta sobre o Lago Paranoá neste domingo (31/3), às 16 horas. O público que comparecer ao Lago Sul (entre o Pontão e Pier 21) vai presenciar as conhecidas acrobacias do Esquadrão de Demonstração Aérea que, em 2012, completou 60 anos. 
Poder Aéreo

Adeus ao Tucano

Apresentação da Esquadrilha da Fumaça em Brasília neste domingo marca despedida da aeronave T-27
A Esquadrilha da Fumaça se apresenta sobre o Lago Paranoá neste domingo (31/3), às 16 horas. O público que comparecer ao Lago Sul (entre o Pontão e Pier 21) vai presenciar as conhecidas acrobacias do Esquadrão de Demonstração Aérea que, em 2012, completou 60 anos.
Esta será a última apresentação com a aeronave T-27 Tucano na Esquadrilha, que se despede após 29 anos. Foram 2363 demonstrações no Brasil e no exterior (EUA, Canadá, França, Alemanha, Inglaterra, Honduras, Venezuela, Uruguai, República Dominicana, Peru, Portugal, Paraguai, Panamá, Guiana, Argentina, Chile, Colômbia, Equador e Suriname).
Produzida pela Embraer, a aeronave foi projetada para vigilância, ataque leve e treinamento e teve sua primeira apresentação com a Esquadrilha da Fumaça em dezembro de 1983. Em 2012, a Fumaça bateu recorde com 130 demonstrações no ano.
NOVA AERONAVE

Os Tucanos serão substituídos pelos A-29 Super Tucano, aeronaves de caça da Força Aérea Brasileira. Os novos aviões têm o dobro de potência do T-27 Tucano. A principal diferença é a velocidade: enquanto o Tucano atinge 448 km/h, o Super Tucano vai até 590 km/h.









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