|

NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 24/03/2013





Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


"Apostamos no longo prazo com o Brasil"

Entrevista: Bruno Delaye
O embaixador Bruno Delaye chegou a Brasília no fim de 2012, escolado por uma longa temporada em dos dois epicentros do terremoto econômico- financeiro que sacode a Europa: a Grécia, de 2003 a 2007, e a Espanha, em seguida — justa­mente quando a tormenta se desatou. Para o experimentado diplomata de 60 anos, sempre requisitado pela imprensa quando freqüenta os corredores do Quai D"Orsay—o elegante palácio que abriga o Ministério das Relações Exteriores, em Paris— a crise demanda cooperação entre as economias deficitárias e as que exibem excedentes. "As primeiras devem colocar as con­tas em ordem e as últimas devem fazer o papel de locomotivas, por meio dos investimentos e do consumo interno", disse o embaixador fran­cês, que recebeu o Correio na residência oficial.
Essa é uma das primeiras coincidências que Delaye enumera nas relações mais do que cor­diais entre os dois países, marcadas, na sua de­finição, por "uma coincidência de pensamento e uma certa conivência ideológica". Mas o re­presentante francês ressalta que, à parte as afi­nidades entre os governos, "é preciso traba­lhar. E é nesse tom pragmático que ele alerta o Mercosul, sutil e discretamente, para o risco de ficar a ver navios com um possível acordo co­mercial entre a União Européia e os Estados Unidos, que abrirão conversações formais em junho. Diplomaticamente, o embaixador exi­me o Brasil de responsabilidade pela parali­sia nas negociações, mas sugere que o bloco sul-americano "fale com uma só voz e apre­sente uma estratégia".
Otimista com o momento atual e com o potencial para a cooperação bilateral, Bruno Delaye ressalta a "intimidade" nas relações políticas e a "pujança" no terreno comercial. E aposta sua fichas no intercâmbio acadêmico e científico e na transferência tecnologia para um país que ele já enxerga como "uma grande potência": "Claro que existe o curto prazo, os negócios, como todo mundo faz. Mas também tentamos olhar adiante, preparar o futuro".
Depois de anos de muita proximidade entre os presidentes Nlcolas Sarkozy e Lula, mudaram os governos no Brasil e na França. Como o senhor vê o momento atual das relações bilaterais?
Temos, de fato, uma nova con­juntura, mas há muitas condi­ções vantajosas para as relações Brasil-França. A primeira é que já existe uma base muito sólida, construída desde a presidência de Jacques Chirac e de Fernando Henrique Cardoso. Ela permite uma relação política confiante, muito íntima, e uma interação econômica pujante, sobretudo no terreno dos investimentos. Desenvolvemos, também a par­ceria estratégica, notavelmente no setor militar—algo que para nós, franceses, é um caso único no mundo. Não temos diferenças ou divergências graves e compar­tilhamos convicções semelhan­tes sobre assuntos importantes.
Uma delas é quanto à necessida­de de não ajustar as medidas de austeridade à recessão. Tanto na Europa, onde temos toda uma disputa política sobre isso, quan­to no nfàel mundial.
(...)
O governo brasileiro, da sua parte enfatizou a responsabilidade dos que intervém pela segurança dos civis. Essa questão está colocada novamente agora, no Mali?
Está sempre colocada a ques­tão dos efeitos colaterais de uma intervenção militar. Sobre isso, existem a teoria e a prática. Quan­to à primeira, existe acordo nas Nações Unidas sobre a responsa­bilidade de proteger e a respon­sabilidade necessária ao prote­ger. Nesse debate, é conhecida a posição do Brasil. E há também a realidade. No Mali, tínhamos centenas de milhares de refugia­dos, gente forçada a deixar as ci­dades do noríè controladas pelos terroristas. Graças à intervenção, essas pessoas puderam retornar.
Em segundo lugar, foi feito um le­vantamento da situação e das capacidades das forças malinesas.
Em terceiro lugar, tomamos me­didas para que o Exército do Mali seja reorganizado como uma for­ça eficaz, republicana e que res­peite os direitos humanos. Essa tarefa caberá a uma missão da União Européia, com 400 a 500 integrantes. Isso é a prática.
O presidente Sarkozy já dizia que o Brasil tem necessidade de se capacitar, do ponto de vista bélico, para esse tipo de tarefa...
O Brasil dá sua contribuição ao contingente da ONU no Haiti, e está em curso no país uma re­flexão sobre a participação em forças de paz. Há também um grande programa para reequipar as Forças Armadas e dotá-las de tecnologia, já que é necessário proteger as fronteiras e a zona marítima isso é totalmente normal e legítimo. O Brasil é uma grande nação comercial e preci­sa de segurança nos mares, nota­velmente no Atlântico Sul. Há um bocado de questões nas quais se pode cooperar, inclusive ques­tões concretas com as quais nos confrontamos, como a pesca ile­gal no litoral da Guiana Francesa, do Suriname e do norte do Brasil. Para isso, já foi tomada a decisão de iniciar patrulhas franco-brasi­leiras — uma ação prática de apücação imediata, sem necessi­dade de teorias.
Na área específica do material bélico, há alguma coisa em vista, além dos projetos para construção de submarinos e helicópteros?
Isso depende concretamente de decisões e arbitragens a serem feitas pelo Brasil, considerando seu plano estratégico para o setor e as realidades orçamentárias. A França está pronta, do ponto de vista político é técnico. Politica­mente, isso quer dizer que, se o Brasil démanda que os contratos gerení atividade industrial e transferência de tecnologia, para nós isso não coloca nenhum pro­blema, mesmo no que diz respei­to às tecnologias mais sensíveis. Porque não vemos no Brasü uma ameaça potencial para nós. Po­demos ir muito longe, não há li­citações. Outros podem tê-las, mas não é o nosso caso. Tampou­co consideramos que o Brasil possa se tornar um rival comer­cial. Estamos dispostos inclusive a partilhar a comercialização de produtos que venhamos a pro­duzir juntos. Isso está previsto na oferta dos caças Rafale: o Brasil poderá produzi-los aqui e vender para outros países.
(...)


Falência da Panair em debate

Rio – As causas que levaram à falência da companhia aérea Panair do Brasil, ocorrida em 1965, foram examinadas ontem, durante audiência pública da Comissão Nacional da Verdade, que se reuniu pela manhã no Teatro Maison de France, no Centro do Rio. O objetivo da audiência foi colher dados, depoimentos e documentos sobre a empresa, que, no entender dos promotores, foi prejudicada pelo regime militar (1964-1985). O caso vai integrar o relatório da Comissão da Verdade, a ser entregue em maio de 2014 à presidente Dilma Rousseff.
Documentos indicam que o governo da época, empossado após a derrubada do presidente constitucional, João Goulart, por um golpe dado por setores das Forças Armadas com apoio de políticos conservadores civis, perseguiu os donos da empresa, contrários ao movimento golpista. A Panair pertencia aos empresários Celso da Rocha Miranda e Mario Wallace Simonsen, que apoiavam Juscelino Kubitschek, presidente da República de 1956 a 1961 e opositor do regime.
Em 10 de fevereiro de 1965, sem nenhum aviso prévio, o governo militar cassou todas as licenças de voo da Panair. As rotas foram distribuídas às demais companhias, principalmente à Varig. Cinco dias depois, foi decretada a falência empresa, que tinha 5 mil funcionários. A alegação era de que a Panair estava em grave situação econômica e isso representaria risco à segurança dos voos. No entanto, meses antes a Aeronáutica havia emitido documento comprovando a regularidade e a solvência da empresa.
Simonsen morreu 37 dias após a decretação da falência. Rocha Miranda discutiu o caso na Justiça até morrer, em 1986. A empresa ainda existe e é dirigida por Rodolfo da Rocha Miranda, filho de Celso, mas seus únicos contratados são advogados que ainda discutem judicialmente a responsabilidade pela falência. No ano passado, com base na Lei de Acesso à Informação, Rodolfo conseguiu documentos produzidos durante a ditadura pela Aeronáutica e pelo Ministério da Fazenda que relatam supostas manobras praticadas pelo governo militar para garantir a falência da Panair. Uma delas foi a norma que proibiu empresas aéreas de entrar em concordata.
O herdeiro da Panair encaminhou esses documentos à CNV. Participaram do debate de ontem a advogada Rosa Cardoso, integrante da Comissão; Paulo Sérgio Pinheiro, coordenador da CNV; os historiadores José Murilo de Carvalho e Heloísa Murgel Starling; e o escritor Daniel Sasaki, autor de Pouso forçado, livro sobre a Panair. Rodolfo da Rocha Miranda e a filha de Mario, Marylou Simonsen, estiveram na audiência.
Mais de 150 ex-funcionários da companhia aérea (ou seus familiares) prestigiaram a reunião e, ao final, deram depoimentos sobre o drama que enfrentaram com o fechamento da Panair. "Eu era comissário de bordo, fiquei sem emprego e sem dinheiro, porque a Panair foi fechada no dia 10 e receberíamos (o salário de janeiro) dois dias depois. Com outros comissários, fomos ao Palácio Laranjeiras (que era usado pelo presidente da República durante suas visitas ao Rio) e montamos acampamento lá. Castello Branco (o então presidente) passava por nós e desviava o rosto", conta Cláudio Matos de Araújo, de 72 anos, que se tornou vendedor e depois formou-se em biologia. "Ficamos semanas ali, mas não conseguimos fazer com que o governo mudasse de ideia. Nunca mais trabalhei com aviação", conta.
RECONHECIMENTO O atual presidente da Panair reafirmou que não pensa em ressarcimento. "A intenção não é cobrar alguém pelos prejuízos. Quero apenas que o Estado reconheça que a falência da Panair não foi culpa de seus donos, mas sim uma manobra da ditadura", disse. Segundo Rosa Cardoso, mesmo que fique demonstrado o prejuízo causado aos empresários, a investigação não vai gerar responsabilização criminal de ninguém, por imposição da Lei de Anistia, de 1979.
A Panair do Brasil tinha capital 100% nacional. Esse será o primeiro caso de empresa investigada pela comissão. Os herdeiros e funcionários se reúnem periodicamente para conversar sobre as causas que levaram à ruína da Panair do Brasil.


Guiana Chronicle Online (GUIANA)

Brazil to treat Guyanese to "impressive" air show today : --in poignant farewell to obsolete aircraft

Leroy Smith
THE Guyanese population and those presently holidaying here will have the privilege of witnessing the final air show put on by the Brazilian Squadron with the model of aircraft which will be used today.Today, the team of over 20 will be doing for the Guyanese people several aerial displays along the Georgetown Seawall as part of the anniversary celebration of the local Civil Aviation Authority (GCAA). During yesterday’s press conference at the Grand Coastal Inn hours after arriving in Guyana, team members promised Guyanese an “impressive” air show while declaring themselves extremely excited to be here on these shores for such a show, especially on the occasion which is being observed by Guyana’s aviation sector.
The team came to Guyana with eight aircraft, seven of which will be on display for the nation today, while the other will be used to ferry additional crew members and equipment.
There will be five main manoeuvres, and the viewing public can expect to see some of the most incredible air displays, given the more than sixty years experience and history of the Brazilian Air Squadron.
The Team made its first visit and performance in Guyana during 2008, when Guyana hosted the Caribbean Festival of Arts, (Carifesta). The team also performed in the past for all the countries in South America, and other countries in Europe and Egypt, among other places.
Returning to Guyana after five years is truly a wonderful form of appreciation, the team added.
Meanwhile, head of the Guyana Civil Aviation Authority (GCAA), Zulfikar Mohamed, explained that the decision to have the team back in Guyana was taken in light of the overwhelming response they received back in 2008.
The Air Show begins at 16:00hrs today.









Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented