NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 12/03/2013


Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.

Depois de falsa ameaça de bomba, funcionários retornam ao Ministério da Agricultura
Luciene Cruz
Brasília – Após falsa ameaça
de bomba e cerca de duas horas de interdição, o Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento foi liberado e os funcionários
puderam retornar ao prédio. De acordo com o tenente do Corpo de
Bombeiros Paulo Thiago Barreto, após três varreduras, nenhuma bomba foi
encontrada.
“Não encontramos nada. A operação foi
bem-sucedida e liberamos o prédio para as atividades normais. Quando se
trata de vidas é melhor errar para mais”. O tenente alertou sobre o
perigo das denúncias falsas. “Esperamos que isso não ocorra mais. Trote
não é brincadeira”, acrescentou.
Segundo o coordenador-geral de Serviços Gerais do ministério, Eduardo Oliveira,
por volta das 7h, o segurança plantonista recebeu uma ligação anônima
informando que havia uma bomba no prédio. Naquele momento, os bombeiros
foram acionados e começaram a evacuar o edifício.
“Como foi antes do horário do expediente,
havia poucos funcionários no local, o que facilitou a desocupação. Os
que foram chegando depois foram impedidos de subir”, disse. Os
servidores deixaram o local pelas escadas de emergência. Como
procedimento de segurança, os elevadores foram desligados.
Mais de 30 homens do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e do Batalhão de Operações Especiais (Bope) participaram da ação.
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Representantes de empresas aéreas discutem com Dilma medidas para impulsionar vendas do setor
Danilo Macedo
Brasília - Em
reunião com a presidenta Dilma Rousseff, representantes da Associação
Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) apresentaram hoje (11) um
conjunto de metas e propostas da aviação comercial para que a quantidade
de passagens vendidas no país dobre e chegue a 200 milhões até 2020.
Segundo o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, o setor propõe um
diálogo permanente com os órgãos de governo ligados ao setor para
debater as medidas necessárias à continuidade desse crescimento.
“Este país passou de 33 milhões
para 100 milhões de passageiros de 2002 a 2012. O preço médio da tarifa
aérea veio de R$ 470 para R$ 280. Para continuar esse processo é
necessário um conjunto de medidas bastante delicadas, técnicas,
tecnológicas, que não se decide sem que todos os envolvidos construam um
acordo, respeitadas as origens de cada um”, disse Sanovicz após a
reunião com a presidenta Dilma, na qual também estava o ministro da
Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt.
Sanovicz disse que as empresas
aéreas querem “inserir o setor no processo de desenvolvimento econômico
do país com a melhor qualidade possível” participando, por exemplo, das
discussões sobre como fazer investimentos em infraestrutura dos novos
aeroportos e de uma política para querosene de aviação que, segundo o
setor, representa 43% do preço da passagem e precisa ter sua fórmula de
cálculo revista.
Segundo o presidente da Abear, a
presidenta Dilma disse que vai debater internamente a forma de conduzir
cada um dos temas propostos e que o setor será chamado num prazo rápido
para continuar o diálogo, “não mais com a senhora presidenta, mas com os
órgãos técnicos que estão debatendo o assunto”.
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Relações Exteriores elegerá presidente na quarta-feira
A Comissão de Relações
Exteriores e de Defesa Nacional se reunirá nesta quarta-feira (13) para
eleger seu presidente e seus vices. Na semana passada, o colegiado se reuniu, mas não definiu sua Mesa Diretora.
O indicado a presidente da comissão
é o deputado Nelson Pellegrino (PT-BA). Para 1ª vice-presidente, foi
indicada a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC); para 2ª vice, Íris de
Araújo (PMDB-GO); e para 3º vice-presidente, o deputado Urzeni Rocha
(PSDB-RR).
Antes da eleição, haverá uma solenidade de encerramento das atividades do ano de 2012.
A reunião está marcada para as 10 horas no Plenário 3.
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Dia de fazer planos
Governos
federal e local se reúnem em Brasília para definir as funções de
secretarias e ministérios durante o torneio. Ministro do Esporte,
governador do DF e chefe do COL estarão presentes ao encontro
A organização da Copa das
Confederações começa a ganhar corpo, hoje, em solo candango. Brasília
será a primeira das seis cidades sedes do torneio a receber uma reunião
de integração dos planos operacionais dos diversos setores que preparam o
evento. Coordenado pelo Ministério do Esporte, o encontro vai tomar
todo o dia. Das 9h às 18h50, discutirão os preparativos o chefe da
pasta, Aldo Rebelo; o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz; e o
chefe do Comitê Organizador Local (COL), Ricardo Trade.
No Centro de Convenções Ulysses
Guimarães, estarão presentes representantes dos ministérios das Cidades,
da Cultura, das Comunicações, da Defesa, da Fazenda, da
Justiça, de Minas e Energia, do Meio Ambiente, do Planejamento, da
Saúde, dos Transportes e do Turismo. O governo federal também vai enviar
representantes da Casa Civil, do Gabinete de Segurança Institucional e
da Secretaria de aviação Civil da Presidência da República.
A reunião de tantas pastas
essenciais para a organização do torneio servirá para decidir como os
governos federal e distrital vão operar, de forma prática, durante a
Copa das Confederações — ou seja, qual será a função de cada secretaria e
ministério. O Executivo planeja, assim, detalhar as discussões em
diversas áreas, tais como segurança, mobilidade e acomodação, e também
em pontos que podem passar despercebidos à maior parte dos torcedores:
energia, meio ambiente e cultura, por exemplo.
Depois de Brasília, o evento seguirá para
as demais cidades sedes, sempre nos mesmos horários. Amanhã, a comitiva
se encontrará no Rio de Janeiro, e, na quinta-feira, em Fortaleza. Na
semana que vem, os responsáveis visitarão Recife e Salvador. A reunião
de Belo Horizonte será feita em 2 de abril. A Copa das Confederações vai
começar daqui a 95 dias, em 15 de junho, com a partida entre Brasil e
Japão, no Estádio Nacional Mané Garrincha.
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Visão do Correio: Aéreas pedem ajuda a Dilma
As
companhias aéreas foram à presidente Dilma Rousseff pedir uma nova
política de preços para o querosene de aviação. Alegam que os preços
praticados no país estão entre os mais altos do mundo e têm sido um
impeditivo para a ampliação do negócio da aviação comercial. O
querosene, calculam as empresas, já representa 43% do custo atual das
companhias, o que torna as passagens emitidas no Brasil
proporcionalmente mais caras do que a de vários países.
É possível que as empresas tenham razão.
Impedida de reajustar os preços da gasolina e do óleo diesel que produz e
que importa, a Petrobras não tem sofrido essa limitação quanto ao
querosene fornecido à aviação. As companhias aéreas querem que o governo
abra negociações em nível técnico para corrigir eventuais distorções e
estabelecer uma política de longo prazo para esse item.
O presidente da Associação Brasileira das
Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, transmitiu à presidente a
pretensão das companhias de dobrar, até 2020, o total de passageiros
transportados pela aviação comercial brasileira, que, em 2012,
estabeleceu um recorde, ao superar os 100 milhões de usuários atendidos
(os embarques em voos domésticos e internacionais somaram 101.354.224).
Esse movimento significou
crescimento de 9,48% em relação ao total de pessoas transportadas em
2011, mantendo a média de expansão dos últimos anos e deixando muito
longe o crescimento de apenas 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) de
2012.
Mas a presidente Dilma, ao examinar a
solicitação das companhias, certamente levará em conta a lista de
deficiências que infernizam a vida de quem é obrigado ao uso frequente
de transporte aéreo. Se houve aumento da demanda por voos nacionais e
internacionais no país, as empresas não corresponderam a esse
crescimento com mais oferta de assentos e, muito menos, com a melhor
qualidade dos serviços.
Continuam frequentes os atrasos e os cancelamentos de voos sem maiores explicações aos passageiros. A demora nas filas de check-in soma-se ao desconforto proporcionado pela deficiente infraestrutura aeroportuária (que não é responsabilidade das companhias, mas das administradoras dos terminais).
A fixação do preço do querosene pode ser revista, se houver disposição de ajudar na desoneração das companhias.
Mas não deve o governo abrir mão de compromissos quanto à ampliação da
oferta, da qualidade do serviço e do respeito aos direitos de quem paga
as passagens. Tudo isso, é claro, começando por imediata redução geral
nos preços, pois, conforme reportagens do Correio demonstraram, as
tarifas cobradas aqui perdem feio em relação ao que se paga para voar as
mesmas distâncias no exterior.
Fez bem a presidente em receber e ouvir o
que têm a dizer as companhias aéreas. E, por se tratar de setor
estratégico para o crescimento do país, sem dúvida é necessário
apoiá-las. Mas de nada valerá qualquer esforço do governo se o primeiro
beneficiado não for aquele que não pode nunca deixar de ser o objetivo
de todo serviço público: o usuário.
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Dilma quer voos descentralizados
Com a intenção de melhorar a prestação de serviços das aéreas, a
presidente pede a revisão das permissões. A Azul deve ser a maior
beneficiada
ROSANA HESSEL e ANTONIO TEMÓTEO
A
presidente Dilma Rousseff aproveitou um encontro com empresários do
setor aéreo para dar um recado a dois deles. Como tem ouvido muitas
reclamações de assessores e ministros sobre a má qualidade dos serviços
prestados pela Gol e pela TAM, a chefe do Executivo pediu providências. O
bate-papo, no Palácio do Planalto, aconteceu a pedido das companhias
aéreas, que apresentaram ao governo federal as metas para os próximos
oito anos.
Líderes de mercado, a Gol e a TAM formam
um duopólio na aviação doméstica. Interessada em aumentar a concorrência
no setor, a presidente Dilma resolveu enquadrar as duas empresas em
favor da Azul — que usa jatos comerciais da Embraer no país — para que
ela comece a operar no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, onde atuam
prioritariamente as duas maiores companhias nacionais.
Para isso, a presidente quer redistribuir
os voos de forma mais igualitária, o que significa que TAM e Gol terão
de abrir mão de frequências que tinham recebido do governo.
Curiosamente, antes da reunião com os representantes da Associação
Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Dilma recebeu o presidente da
Embraer, Frederico Curado. “Os olhos da presidente Dilma estão azuis”,
brincou uma fonte do Planalto.
Disputa
Localizado no coração da cidade de São Paulo, o terminal de Congonhas é considerado o filé mignon da aviação. O custo de uma passagem para lá é maior que para os outros dois terminais paulistas, de Viracopos, em Campinas, e Guarulhos. TAM e Gol têm a maior parte dos slots (janelas de tempo para pouso e decolagem) em Congonhas, e as novas concorrentes, como a Azul, enfrentam dificuldades para entrar nesse mercado. As poucas que conseguiram espaço têm quantidade de voos limitada ou foram compradas, como é o caso da Pantanal (pela TAM) e da Webjet (adquirida pela Gol e, em seguida, encerrada).
A Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac) espera publicar, até o fim deste semestre, uma nova resolução
sobre a redistribuição de slots em todos os aeroportos do país, e
defende que a pontualidade e a regularidade dos voos sejam os critérios.
A Secretaria de Aviação Civil (SAC), no entanto, submeteu a consulta
pública, no fim de janeiro, uma proposta para a alocação de slots em
Congonhas. Entre as diretrizes que a SAC propõe estão a participação no
mercado de cada empresa, a eficiência operacional e a atuação em
destinos regionais.
Presente na reunião de ontem, o
presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, avalia que a proposta da Anac é a
mais interessante, porque refaz as regras em todos os aeroportos do
país. Questionado sobre o puxão de orelha à TAM e à Gol, Sanovicz
desmentiu. “Pedimos à presidente a criação de uma mesa de diálogo
permanente com os ministérios da Fazenda, da Justiça, do Meio Ambiente e
da Indústria, a SAC e a Petrobras. Sabemos que ainda precisamos fazer
metade do dever de casa, mas, durante o encontro, não houve nenhuma
cobrança.”
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Prestes a voltar às novelas, Henri Castelli comemora: eu trabalho pra caramba
Ator encarna mais um galã, desta vez em par romântico com Grazi Massafera em Flor do Caribe
Estado de Minas
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Você faz par romântico com Grazi Massafera. O que o público pode esperar do romance entre Ester e Cassiano?
Acho que pode esperar muito amor, uma história com bastante ritmo e aventura. A trama é bem bacana. As imagens da novela estão lindas, com belas paisagens do Rio Grande do Norte, que parece até o Caribe. É muito bacana! A novela é bem solar, para cima.
Como é a sensação de dar vida ao aventureiro Cassiano?
O Cassiano é uma pessoa simples, do Rio Grande do Norte. A mãe é uma dona de casa e ele vem de uma família humilde, religiosa. O pai dele trabalha nas salinas. Ele é um cara criado com muita determinação e garra pela família. Corre atrás de um sonho e consegue se tornar um piloto da Aeronáutica. Ele fica sete anos fora estudando, até que se torna um piloto da FAB (Força Aérea Brasileira). Claro que ele tem o sonho de se casar, viver numa casa na beira da praia. Quer ser feliz.
Na trama Cassiano e Ester se apaixonam
ainda na infância, mas depois a vida de cada um tem um destino e eles
se separam. Você acredita que é possível duas pessoas se apaixonarem na
infância e esse amor durar até a fase adulta?
Pode acontecer… Com certeza pode acontecer. Existem muitos casos por aí. Eu mesmo já vi e não é nada impossível. É algo bem real no nosso dia a dia.
Você tem feito trabalhos seguidos na TV. Sente falta quando não está no ar?
Eu trabalho pra caramba! Desde que eu voltei dos Estados Unidos, não parei. Fiz Caras & bocas, Araguaia, O astro, Gabriela e agora estou em Flor do Caribe. Mas não posso reclamar e a maratona está ótima. É bom que a gente não esfria, está sempre quente e pronto para fazer um novo personagem.
Cassiano é um personagem aventureiro e
que irá se separar do grande amor, que é Ester. Isso já é um sinal de
que o personagem irá sofrer muito?
É… O Cassiano é um cara que sofre, mas não é só ele, muita gente ali do núcleo vai sofrer junto. Mesmo assim, ele é um cara muito para cima, determinado e não vai ficar focado somente no sofrimento. Ele batalhou muito na carreira para alcançar os objetivos dele. Foi difícil ele conseguir chegar a ser piloto da FAB. Ele teve que enfrentar a distância da Ester, o afastamento da família. Por isso, não vai deixar a bola cair. Ele é um cara que mesmo na dificuldade tem um certo humor
Como foi a preparação para o personagem? Você teve alguma dificuldade para entrar no universo de Cassiano?
Eu fiz uma preparação toda especial na Base Aérea da Aeronáutica. Estudei com eles e vi de perto como é o dia a dia de um piloto. Desta vez, criei uma amizade com os pilotos. A gente chegou a sair pra jantar e tomar um café. A preparação física também foi trabalhada. Tive que me preocupar com essa parte porque um piloto precisa estar bem fisicamente.
O que você fez em termos de preparação física?
Sempre fiz esporte. Parei com o futebol há quatro anos, mas aí voltei a jogar tênis. Então, tem uns três ou quatro anos que eu só jogo tênis. Além dele, faço treinos aeróbicos. A rotina dos pilotos é acordar às 5 da manhã e depois correr uns oito quilômetros. Eu também corro esses oito quilômetros.
Já que está dando vida a um piloto de caça, você fez simulação dentro de alguma aeronave?
Fiz simulação e também cheguei a voar. Foi um total de seis horas voando. Eu já tinha voado num F5 e no A1, que é um tipo de caça bem mais rápido. Esses em que a gente voou agora, é um outro tipo de caça, que é o Super Tucano. A velocidade dele é menor, mas, mesmo assim, é muito legal. O visual é lindo! É incrível! Sobrevoar a cidade de Natal naquele avião foi demais!
Foi publicada em um jornal uma notícia que deu a entender que você será pai novamente…
Eu não falei isso e nem vi a matéria. Nem eu sabia dessa confusão. Eu disse que quero ter mais filhos e, como já sou pai de um menino, então seria bem-vinda uma menina. Mas se vier um menino, tudo certo! |
Governo anistiará estudante da USP morto na ditadura
DE SÃO PAULO - Uma
série de atos vai homenagear nesta semana em São Paulo o estudante de
geologia da USP Alexandre Vannucchi Leme, morto em 1973 durante a
ditadura militar.
O principal ato acontecerá na sexta,
quando a Comissão de Anistia -do Ministério da Justiça- fará um
julgamento simbólico para que Vannuchi receba anistia política. O evento
acontecerá no Instituto de Geociências da USP.
Com a anistia, o Estado brasileiro admite que o perseguiu e pede desculpas oficialmente.
Vannucchi, que hoje dá nome ao DCE
(Diretório Central dos Estudantes) da USP, foi morto aos 22 anos. Ele
era suspeito de integrar a ALN (Aliança Libertadora Nacional).
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Concursos públicos federais têm quase cinco mil vagas
kleyzer Seixas
Quase cinco mil vagas estão abertas
no País para concursos públicos federais, com oportunidades em vários
estados. Existem vagas para profissionais com formação técnica e de
níveis médio e superior. Os salários variam de R$ 1.200, para sargento
da Aeronáutica, até R$ 24.057,33, para promotor do Ministério Público
Militar (MPM).
Além do MPM e da Aeronáutica, há vagas para a Marinha, Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Fundação Osvaldo Cruz, Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e Ministério da Justiça. Dentre as remunerações mais altas, além do MPM, estão o DCTA - R$ 7.666,33 - e Serpro, cujo vencimento é de R$ 5. 203,90 para analistas.
Quem está de olho na base salarial deve
ficar atento também aos órgãos que, mesmo oferecendo vencimentos
iniciais menos interessantes, dão oportunidade aos aprovados de aumentar
a renda por meio de promoções internas. Na Aeronáutica, por exemplo, um
sargento ganha inicialmente R$ 1.200, mas pode passar às categorias de
suboficial, com rendimentos de R$ 6 mil
A Aeronáutica dispõe de 265 vagas
para sargento - 50 para graduação em eletrônica e 215 em administração,
enfermagem, laboratório, pavimentação, topografia e obras. Já a Marinha
conta com 3.820 vagas - 2.200 para aprendizes-marinheiros e 1. 620 para
soldado fuzileiro naval.
Dentre os concursos com inscrições
abertas, os mais concorridos e com maior grau de dificuldade são os das
Forças Armadas, segundo o diretor do IOB Concursos, Leonardo Pereira. "O
nível de exigência é profundo. As questões, principalmente de
matemática, são muito complexas e exigem muito raciocínio", destaca.
Já entre os certames que possuem muitos
inscritos, a dica é não se ater à concorrência, e sim à nota de corte.
"Nem sempre estão todos preparados". A grande concorrência não é em vão.
Os candidatos aprovados terão diversas vantagens em trabalhar sob o
regime estatutário federal.
Dentre os benefícios, uma lei específica
do servidor, a 8.112, salários maiores, em regra, em relação a
servidores estaduais e municipais e possibilidade de transferência de
local de trabalho. "As localidades onde os concursados exercem a função
são, geralmente, mais atrativas porque têm uma população que justifique a
instalação do órgão", diz Pereira.
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Aeroporto de Brasília
Atropelado na pista de decolagem
Um homem foi atropelado enquanto trabalhava no pátio do Aeroporto JK. A
vítima, de 44 anos, sofreu fratura na perna esquerda após a colisão com
uma plataforma elevatória, que é utilizada para pintura da estrutura
metálica de cobertura do terminal, e foi encaminhado ao Hospital de
Base. O acidente ocorreu na manhã de ontem. O Batalhão de Trânsito
(BPTran) isolou o local. O espaço onde ocorreu o atropelamento é onde as
aeronaves taxeiam para o embarque. A Polícia Civil foi convocada para
realizar a perícia. A assessoria de imprensa da Inframerica, consórcio
responsável pela administração do aeroporto, confirmou o incidente e
informou que está prestando todo atendimento necessário ao acidentado.
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Soldado do Exército e dois homens são detidos por pirataria
Rio - Policiais militares do 36º BPM
(Santo Antônio de Pádua) detiveram, nesta segunda-feira, dois homens
por comercialização de CDs e DVDs piratas. Nilson Vieira de Almeida, de
38 anos, e Valtenir Fernandes, de 47 anos, carregavam bolssa contendo o
material quando foram abordados.
Segundo os PMs, a dupla já tinha passagem por violação de direitos autorais. Ainda
em continuidade à operação, os policiais apreenderam mais produtos em
posse de um soldado do Exército. O nome do militar não foi revelado. No
total, foram apreendidos 5.751 CDs e DVDs.
O caso foi registrado na 136ª DP (Santo Antônio de Pádua
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Defesa define diretrizes de biossegurança, bioproteção e defesa biológica para grandes eventos
Brasília, 11/03/2013 – No
momento em que o Brasil se prepara para receber grandes eventos, o
Ministério da Defesa (MD) aprovou, em portaria, as diretrizes de
biossegurança, bioproteção e defesa biológica.
A medida tem por objetivo atuar em um eventual acidente coletivo, como por exemplo, em estádios de futebol, aeroportos e portos ou em situações de emergência em saúde pública de importância nacional e internacional. As orientações constam da Portaria Normativa nº 585, de 7 de março de 2013, publicada na edição desta segunda-feira do Diário Oficial da União. A partir de agora, o Ministério vai detalhar o conjunto de ações que podem ser colocadas em prática no sentido de atuar em casos de catástrofes. Caberá às Forças Armadas – Marinha, Exército e Aeronáutica – fechar o planejamento e desenvolvimento dessas ações. A portaria vinha sendo debatida pela Comissão de Biossegurança do Ministério da Defesa (CBio-MD), presidida pelo Departamento de Saúde e Assistência Social (DESAS/MD). O primeiro capítulo define o que é agente biológico, bioconfiança, bioproteção, biossegurança, defesa biológica e patrimônio genético. Em seguida, o texto trata das finalidades do referido instrumento. “As diretrizes de biossegurança, bioproteção e defesa biológica têm por finalidade orientar o preparo e o emprego das Forças Armadas no planejamento e desenvolvimento de ações... de modo a fortalecer as capacidades nacionais de resposta a ameaças de natureza biológica e assegurar o cumprimento dos interesses da defesa nacional”, diz o artigo 3º da portaria. O capítulo III da portaria traz as linhas de direcionamento do tema, entre as quais racionalizar, otimizar e compartilhar os processos decisórios de preparo e emprego; promover a capacitação de pessoal e ações de estímulo à pesquisa em áreas afetas à biossegurança, à bioproteção e à defesa biológica; padronizar conceitos e implementar a cooperação com outros ministérios e entidades atuantes, bem como desenvolver, estimular e promover o intercâmbio com outras nações e organismos internacionais. Já a última parte do texto remete às atribuições do Ministério e das Forças Armadas para esses casos. O texto diz que a Defesa deve atualizar as diretrizes, promover a realização de treinamentos e cooperar com as Forças para a realização de estudos e cursos nas áreas de biossegurança, bioproteção e defesa biológica. Para a Marinha, o Exército e a Aeronáutica, a portaria estabelece que as Forças devem elaborar diretrizes específicas e inserir matérias relacionadas ao tema em seus cursos, bem como “incluir exercícios e aplicações práticas em que o conhecimento específico deva ser observado e avaliado”. |
HFA abre inscrições para admissão de médicos ortopedistas
O
Hospital da Forças Armadas (HFA) abriu inscrições para a seleção de
médicos ortopedistas no Programa Avançado na Área de Cirurgia do Joelho –
2013. A admissão se dará por meio da Seção de Clínica de
Traumato-ortopedia.
Os interessados poderão se inscrever no
sítio eletrônico do HFA e na Secretaria da Seção de Clínica de
Traumato-Ortopedia do hospital, localizada na Estrada Contorno do Bosque
s/nº - Cruzeiro Novo (DF), até o dia 18 de março.
O processo será realizado no Distrito
Federal, mediante aplicação de prova objetiva, entrevista e análise de
currículo, de caráter classificatório. As duas fases serão realizadas no
dia 28 de abril, sendo a prova objetiva pela manhã e a entrevista e
análise de currículo à tarde.
A consulta ao conteúdo do edital e mais
informações poderão ser obtidas no sítio eletrônico www.hfa.mil.br, pelo
e-mail ( hfa.ortopedia@gmail.com) ou pelo telefone (61) 3966-2352.
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Força Aérea dos EUA defende Embraer em licitação
A Força Aérea dos Estados
Unidos defendeu ontem sua decisão de conceder à Embraer e à sua sócia
Sierra Nevada um contrato de US$ 428 milhões para a entrega de 20 aviões
de ataque leve, apesar de enfrentar protestos da Beechcraft.
"Estamos confiantes que a decisão é
bem fundamentada e que as propostas dos ofertantes foram total e
justamente consideradas dentro do critério de avaliação", disse o
porta-voz da Força Aérea americana, Ed Gulick, que não comentou a
possibilidade de paralisar as encomendas.
A Beechcraft, conhecida anteriormente
como Hawker Beechcraft, afirmou na sexta-feira que vai protestar
novamente contra a decisão dos americanos.
Embraer e Sierra Nevada venceram em
dezembro de 2011 um contrato de US$ 355 milhões para o fornecimento de
aviões Super Tucano para serem usados no Afeganistão.
Mas a licitação foi suspensa após ser
contestada pela Beechcraft. Uma nova licitação foi realizada e vencida
novamente pelas duas companhias.
O novo protesto é o capítulo mais recente
de uma saga sobre a aquisição de equipamento militar envolvida com
política. Representantes brasileiros expressaram desânimo quando o
primeiro contrato foi suspenso, e consequências políticas do caso também
surgiram na campanha eleitoral presidencial dos EUA.
Ontem, Gulick disse que a escolha da
Sierra Nevada e da Embraer envolveu um novo "time de avaliação,
conselheiros internos e externos e uma nova autoridade para seleção".
Agora, o órgão do governo americano que supervisiona compras federais questionadas tem até 100 dias para decidir sobre o assunto.
A Beechcraft saiu de um processo de
concordata no mês passado. A fabricante disse em um comunicado que a
decisão da Força Aérea dos EUA coloca 1,4 mil empregos em risco no
Estado do Kansas.
Na sexta-feira, Embraer e Sierra Nevada disseram que o SuperTucano será montado em Jacksonville, na Flórida - o que garantiria a manutenção de outros 1,4 mil empregos nos EUA. A Sierra Nevada tem 2,5 mil funcionários e a Embraer, 1,2 mil, só nos EUA. |
Nomes da Comissão da Verdade do Rio ficam na fila de publicação
Governo estadual diz que decreto aguarda para sair no Diário Oficiai, mas primeira reunião do grupo já ocorre amanhã
Felipe Wemeck
Rio
A
nomeação dos integrantes da Comissão da Verdade que vai atuar no Estado
do Rio estava prevista para ontem, mas não foi publicada no Diário
Oficial. O governo estadual informou que o decreto "está na fila" para
publicação. A comissão foi aprovada em outubro pela Assembleia
Legislativa, há quase cinco meses, e a primeira reunião do grupo,
formado por sete conselheiros, está marcada para amanhã.
"Foi dito pelo secretário de Direitos
Humanos (Zaqueu Teixeira) que a publicação das nomeações sairiahoje
(ontem), mas infelizmente não saiu. O tempo é curto, precisamos começar a
trabalhar", disse o presidente da comissão, Wadih Damous. "Vamos ter de
definir linhas de investigação e limitar o nosso trabalho, porque é
humanamente impossível apurar todas as ocorrências que temos recebido,
talvez milhares."
Damous disse que vai sugerir aos
integrantes que casos emblemáticos ocorridos no Rio na ditadura mereçam
pronta atuação. "A bomba na OAB que vitimou a secretária Lyda Monteiro, a
bomba no Riocentro, a Casa da Morte em Petrópolis e os casos Stuart
Angel e Rubens Paiva obrigatoriamente terão de estar na nossa pauta."
Ex-presidente da seção fluminense da OAB, ele disse que o caso da bomba
na OAB tem carga simbólica muito grande e será uma prioridade.
"Embora tenha vitimado uma pessoa,
tratou-se, naquela época (1980), de uma investida contra o papel que a
OAB representava na luta pela reconquista da democracia. Naquele
momento, os porões estavam agindo clandestinamente, mas a mando de quem
ocupava altos postos no regime. E dessas pessoas que nós estamos atrás."
Segundo Damous, será discutida na
primeira reunião uma visita ao quartel da Rua Barão de Mesquita, onde
funcionou o DOI-Codi. Ainda será definido se o grupo vai atuar por um ou
dois anos. "Uma das atividades primordiais é subsidiar a Comissão
Nacional. da Verdade. Não sei como seria na prática sobrevivermos por
mais um ano. Este também vai ser um ponto de discussão."
Resistência. O presidente da
comissão estadual avalia que há grande resistência a investigações sobre
crimes cometidos no regime militar. "Os agentes do porão não querem
aparecer à luz do dia. Vamos enfrentar essa resistência sem atropelar a
lei, assegurando amplo direito de defesa, tudo aquilo que foi negado
àqueles que, à época, combatiam o regime. Espero que tenhamos condição
de dizer a verdade para o povo."
Além de Damous, a comissão será formada
pelo jornalista Álvaro Caldas; pela fundadora do Comitê Brasileiro pela
Anistia Eny Raimundo Moreira; por Geraldo Cândido da Silva, integrante
do Coletivo-RJ Memória, Verdade e Justiça; Marcelo Cerqueira,
ex-deputado e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF); Nadine
Monteiro Borges, primeira coordenadora do Brasil na Corte
Interamericana de Direitos Humanos da OEA; e pelo pesquisador e promotor
de Justiça militar Otávio Bravo.
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Governo está decidido a abrir espaço para a Azul no aeroporto de Congonhas
Tânia Monteiro e Rafael Moraes Moura
Brasília
A
presidente Dilma Rousseff não se sensibilizou com a chiadeira das
companhias aéreas, que não se conformam com a decisão do governo de
rever a distribuição de autorizações para pousos e decolagens (slots) em
Congonhas. O governo está decidido a aumentar a participação das demais
empresas no aeroporto da capital paulista, segundo fontes no governo.
TAM e Gol detêm cerca de 95% das operações.
O Palácio do Planalto quer abrir
espaço para outras companhias, principalmente a Azul, que voa com aviões
fabricados pela Embraer. Para ampliar essa participação, o governo quer
tirar slots da TAM e da Gol. A proposta da Secretaria de Aviação Civil
(SAC) é redistribuir os horários com base em critérios como participação
de mercado e realização de voos regionais.
As empresas dizem concordar com a
ampliação do espaço das demais, mas não aceitam perder slots. Querem que
o governo aumente o número de pousos e decolagens em Congonhas por
hora, hoje limitado a 34, sob a alegação de que o aeroporto já teve uma
capacidade de 54 slots por hora. O Planalto descarta esta hipótese.
Sem espaço. As companhias
argumentaram que, na prática, a movimentação de Congonhas já ocorre
acima de 34 slots por hora. A aviação executiva, que detém 4 dessas
autorizações para pouso ou decolagem por hora, realiza entrego e 160
operações diárias em Congonhas, ao se encaixar nos chamados "slots de
oportunidade".
As queixas foram levadas pela Associação
Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e pelos presidentes das
companhias à presidente Dilma Rousseff, durante audiência ontem no
Planalto.
Das 3.252 operações semanais em
Congonhas, a Azul tem direito a apenas dois slots, usados para um voo de
ida e volta do Rio, o que o Planalto considera inaceitável. O governo
quer aumentar a concorrência no aeroporto mais cobiçado do País e
viabilizar a entrada da Azul, que é dona de 15% dos voos domésticos.
TAM e Gol, no entanto, não aceitam perder
slots por imposição de novas regras pelo governo e podem até ir à
Justiça caso percam espaço em Congonhas. A visão das empresas é de que a
mudança proposta pela SAC fere o ambiente regulatório.
A TAM/Pantanal lidera atualmente o número
de slots, com 48% do total, seguida pela Gol (46%) e Avianca (5%). A
perda de slots em Congonhas deve representar para a Gol e a TAM a
necessidade de revisão de toda a sua malha nacional.
Propostas. O governo colocou em
consulta pública, no mês passado, duas propostas diferentes para alterar
as regras para a distribuição dos slots. A da SAC vale
exclusivamente para Congonhas. Já a da Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac) definiu parâmetros para outros aeroportos que operam no limite
de sua capacidade. A SAC propôs a re-distribuição dos slots anualmente. A
Anac quer fazê-lo em duas temporadas por ano.
Os critérios para redistribuição também
são diferentes. A regra proposta pela Anac leva em consideração a
regularidade e a pontualidade das operações. Empresas que descumprirem
metas nesses quesitos perderão slots e serão punidas com multas que
podem chegar a R$ 100 mil. Já os critérios propostos pela SAC para
Congonhas incorporam outros ingredientes: a aviação regional e a
participação de mercado. A secretaria propõe um sistema de pontuação que
também leva em conta a regularidade e a pontualidade, mas dá incentivos
maiores para as empresas que não estão só nas rotas principais.
Os empresários não concordam com a
posição defendida pela SAC. As companhias aéreas não comentam essa
questão isoladamente, mas, por meio da Abear, têm defendido a abertura
de Congonhas por meio de mudanças na regra de distribuição de slots
propostas pela Anac.
"O que colocamos é que um dos conceitos
explicitados na proposta da SAC precisa ser revisto. Achamos que a
proposta da Anac é mais adequada e explicamos tudo isso à presidente.
Ela ouviu com bastante atenção e disse que vai debater internamente",
afirmou o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. / Colaborou Marina
Gazzoni
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Força Aérea dos EUA defende contrato vencido por Embraer
Reuters
Por Andrea Shalal-Esa
WASHINGTON, 11 Mar (Reuters) - A
Força Aérea dos Estados Unidos defendeu nesta segunda-feira sua decisão
de conceder à Embraer e sua sócia Sierra Nevada um contrato de 428
milhões de dólares para a entrega de 20 aviões de ataque leve, apesar de
enfrentar protestos renovados da Beechcraft.
"Estamos confiantes que esta
decisão é bem fundamentada e que as propostas dos ofertantes foram total
e justamente consideradas dentro do critério de avaliação", disse o
porta-voz da Força Aérea, Ed Gulick, que não tinha nenhum comentário
imediato sobre se seria emitida uma ordem de paralisar as encomendas.
A Beechcraft, conhecida
anteriormente como Hawker Beechcraft, afirmou na sexta-feira passada que
vai protestar contra a decisão, que se seguiu após uma nova
concorrência realizada no ano passado.
A Embraer e a Sierra Nevada venceram um
contrato inicial de 355 milhões de dólares em dezembro de 2011 para o
fornecimento de aviões Super Tucano a serem usados no Afeganistão, mas a
licitação foi suspensa após ser contestada pela Hawker Beechcraft.
O novo protesto é o capítulo mais recente
de uma saga sobre a aquisição de equipamento militar envolvida com
política. Representantes brasileiros expressaram desânimo no ano passado
quando o contrato original com a Embraer foi suspenso, e consequências
políticas do caso também surgiram na campanha eleitoral presidencial dos
EUA.
A Força Aérea norte-americana desistiu de
conceder o contrato inicial à Sierra Nevada e Embraer depois que
encontrou "deficiências no processo de documentação que não poderia
confirmar a adequação da decisão anterior", disse Gulick.
Nesta segunda-feira, ele disse que o
mais recente contrato concedido à Sierra Nevada e Embraer envolveu um
novo "time de avaliação, conselheiros internos e externos e uma nova
autoridade para seleção".
Um órgão do governo norte-americano
que supervisiona compras federais questionadas tem até 100 dias para
decidir sobre o assunto.
A Beechcraft saiu de um processo de
concordata no mês passado. A fabricante disse em um comunicado que a
decisão da Força Aérea coloca 1.400 empregos em risco no Estado do
Kansas e outros locais nos EUA.
Na noite de sexta-feira, a Embraer e
Sierra Nevada disseram que sua oferta na competição dá garantia a
manutenção de mais de 1.400 empregos nos EUA e acrescentou que o Super
Tucano será montado em Jacksonville, na Flórida.
A Sierra Nevada conta com 2.500 trabalhadores e a Embraer tem 1.200 funcionários nos EUA.
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Xavante faz sua despedida como aeronave de instrução em São José
Aeronave
foi montada no início da Embraer, na década de 1970. Últimos voos são
realizados em aulas de instrução do DCTA em São José.
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Aeronave Xavante sobrevoa pista do
aeroporto de São José dos Campos para treinamento e a calibragem de
equipamentos. (Foto: Carlos Santos/G1)
O Xavante, aeronave de caça leve, faz
este mês, seus últimos voos pela Aeronáutica. A aposentadoria acontece
após 40 anos de uso, em um curso para a formação de pilotos e
engenheiros de prova, em São José dos Campos, no interior de São Paulo,
cidade onde o modelo foi montado pela Embraer, na década de 1970.
O treinamento começa cedo. As 6h, os
pilotos e engenheiros já estão a postos para receber as instruções de
voo. "As condições de voo neste horário são melhores e também evitamos o
tráfego do aeroporto", diz o capitão Diogo Castilho, instrutor do
Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), que coordena
as atividades, iniciadas em fevereiro e que prosseguem até dezembro.
A cada ano, 11 pessoas participam do
curso (4 pilotos de prova, 4 engenheiros de prova e 3 instrumentadores)
são selecionados por concurso. Há requisitos para participar desta
seleção. Os pilotos, todos da FAB, devem ter pelo menos, mil horas de
voo. A seleção de engenheiros é feita entre os que seguem a carreira
militar no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Após a formação, eles seguem trabalhando
no DCTA. “Os profissionais formados aqui estão envolvidos em análises de
aquisições e modernização de aeronaves ou até mesmo de desenvolvimento
de novas tecnologias”, explica Castilho.
O curso é ministrado em dois períodos.
Pela manhã acontecem as aulas nas aeronaves - são 16 aeronaves, entre
elas o Xavante - e a tarde acontecem as aulas teóricas.
O Xavante é utilizado na atividade
chamada de calibração anenométrica, que inclui voos rasantes e passagens
com a aeronave em frente a uma estação de medição. O objetivo é testar
sensores da aeronave em várias altitudes e comparar a informação que
aparece no painel do piloto com as informações medidas por terra. "É um
modelo que tem um sistema simples, fácil de estudar e analisar. Isso
facilita também a nossa avaliação", diz o capitão.
40 anos de Xavante
![]() O MB-326 é um projeto da italiana Aermacchi. Foi produzido sob licença pela Embraer entre 1971 e 1981, sendo batizado de AT-26, Xavante, pela Força Aérea Brasileira (FAB).
A aeronave fez parte de diversos
esquadrões da FAB, sendo considerada uma aeronave com bom desempenho
para o treinamento de pilotos.
Ao lado do Bandeirante, o Xavante faz
parte das primeiras encomendas da Força Aérea para a Embraer, em São
José dos Campos, e impulsionou o início da indústria nacional de
aviação.
O Instituto de Pesquisas de Ensaios em
Voo (IPEV), subordinado ao DCTA de São José dos Campos, é a única
organização da FAB que ainda voa com a aeronave. São os últimos quatro
Xavantes em operação.
Até o início de abril, o avião deve ser
aposentado definitivamente pela Aeronáutica. O substituto dele, para o
curso, será uma versão do caça F5 para treinamento de pilotos, com
espaço para duas pessoas na cabine.
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Dilma troca chefia de seis agências e PMDB faz ofensiva por cargos
Hubner: pemedebistas querem cargo de diretor-geral da Aneel, que termina hoje
Daniel Rittner
De Brasília
A presidente Dilma Rousseff
tem nas mãos a possibilidade de trocar o comando de seis agências
reguladoras até o fim deste ano. Ao todo, estão em aberto ou ficarão
livres 24 vagas nas diretorias das agências, até dezembro.
De olho nos cargos, os partidos da base
governista - principalmente o PMDB e o PTB - se movimentam nos
bastidores para emplacar seus aliados. E já fizeram uma manobra
regimental, na Comissão de Infraestrutura do Senado, para dificultar a
aprovação de nomes indicados pelo Palácio do Planalto sem acordo prévio
com os parlamentares.
As trocas nas chefias das agências
incluem a Aneel (energia elétrica), a Anatel (telecomunicações), a Anac
(aviação civil), a ANTT (transportes terrestres), a Antaq (transportes
aquaviários) e a Ancine (cinema e audiovisual).
Com a justificativa de comprovar a
capacidade técnica dos indicados pelo Planalto, o senador Fernando
Collor (PTB-AL) introduziu novas regras assim que assumiu a Comissão de
Infraestrutura, em fevereiro. A partir de agora, os relatores de cada
processo na comissão deverão preparar uma "análise prévia da
admissibilidade do indicado", podendo devolver à presidência do Senado
os nomes de candidatos.
A manobra foi costurada por Collor e pelo
presidente Renan Calheiros (PMDB-AL). Na teoria, aumenta o rigor das
análises. Na prática, segundo admitem alguns parlamentares, cria um
mecanismo que protela indefinidamente indicações contrárias aos
interesses dos partidos políticos.
Uma das maiores disputas gira em torno da
Aneel, onde termina hoje o mandato do diretor-geral, Nelson Hubner. O
PMDB já avisou ao Planalto que a recondução de Hubner, um dos mais
próximos auxiliares de Dilma, corria risco de ser vetada no Senado - e o
governo preferiu não arriscar.
A tendência da presidente é nomear Romeu
Rufino, um técnico com mais 17 meses de mandato na Aneel, para chefiar a
agência. Ele participou ativamente das discussões sobre o plano de
energia que culminou com a redução de 20% das contas de luz. No processo
de renovação das concessões de usinas hidrelétricas e linhas de
transmissão, ele teve papel fundamental nos cálculos de indenizações às
empresas, valendo-se de seus conhecimentos como contador. Com isso,
ganhou a confiança de Dilma.
Um grupo de associações empresariais do
setor elétrico, que acusa a Aneel de ter perdido autonomia decisória e
hoje atuar como um apêndice do Ministério de Minas e Energia, trabalha
pela indicação de Edvaldo Alves de Santana. Para as associações, ele é
um nome capaz de restaurar plenamente a confiança do mercado na Aneel,
mas há um obstáculo concreto para sua promoção ao comando da agência:
Santana tem seu segundo mandato vencendo em dezembro e seria preciso uma
alteração legal para lhe garantir mais tempo no cargo, o que é uma
possibilidade remota.
O PMDB está decidido a cavar mais espaço
na Aneel e quer uma ou duas cadeiras em sua diretoria colegiada. Um dos
candidatos preferidos do partido é o procurador Márcio Pina, da
Advocacia-Geral da União (AGU), atualmente diretor jurídico e
regulatório da Enersul - distribuidora do Mato Grosso do Sul que está
sob intervenção da agência reguladora. Já o governo cogita indicar
Rutelly Marques da Silva, secretário-adjunto de acompanhamento econômico
do Ministério da Fazenda, para uma das vagas na agência. Hubner não
deve ficar muito tempo desempregado. Ele é cotado para a
secretaria-executiva da Casa Civil. O titular, Beto Vasconcelos, deve
sair em junho.
Na Anatel, o impasse vai demorar mais um
pouco, mas tem data marcada: novembro, mês em que expira o mandato como
presidente do petista João Rezende, ligado ao ministro das Comunicações,
Paulo Bernardo. O PMDB quer a vaga e pretende levar ao cargo o advogado
Marcelo Bechara, já conselheiro da agência, afilhado político do
ex-ministro e ex-senador mineiro Hélio Costa.
A Anac tem suas cinco vagas
preenchidas e nenhuma delas fica livre em 2013, mas a permanência do
economista Marcelo Guaranys como diretor-presidente ainda depende do
futuro da Secretaria de aviação Civil, que também pode ser repassada ao
PMDB. Guaranys tem mais três anos de mandato, mas sua chefia está
garantida apenas até julho.
Para evitar a captura da ANTT e da Antaq
por partidos de sua base, Dilma tem estendido indefinidamente a
interinidade de seus diretores, ganhando tempo com as indicações
definitivas. Na Antaq, que ficará responsável por licitar dezenas de
áreas arrendadas nos portos públicos e por autorizar novos portos
privados, um decreto nomeou dois diretores em caráter provisório. Antes
de concluir a tramitação da Medida Provisória 595, a MP dos Portos, o
governo não quer mais confusão e se recusa a mexer com o assunto. O
líder do PTB no Senado, Gim Argello (DF), pleiteia uma vaga.
Por enquanto, o ex-ministro da Secretaria
dos Portos Pedro Brito continua à frente da Antaq, como diretor-geral
interino. Ele goza da confiança de Dilma, mas tem dificuldade em receber
aval de seu partido, o PSB, para uma nomeação definitiva. No fim do
governo Lula, Brito perdeu apoio dos irmãos Ciro e Cid Gomes, que eram
seus padrinhos políticos em Brasília. Desde então, entrou na cota
pessoal da presidente.
A ANTT, que vai conduzir megalicitações
neste ano, só não interrompeu totalmente suas atividades graças a um
decreto que permitiu a nomeação de três diretores interinos. O decreto
saiu poucos dias depois do veto à recondução de Bernardo Figueiredo, em
março do ano passado, ao comando da agência. Os três interinos se mantêm
até hoje nos cargos. Dilma já indicou seus substitutos, mas o Senado
ainda não agendou as sabatinas, em um sinal de insatisfação com o perfil
técnico dos candidatos.
A agência deverá leiloar nos próximos
meses 10 mil quilômetros de ferrovias, 7,5 mil quilômetros de rodovias e
o trem de alta velocidade entre o Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas.
Para comandá-la, a intenção do governo é nomear o economista Daniel
Sigelmann, um dos três já indicados. Ele é um dos principais secretários
do Ministério dos Transportes. Os planos, no entanto, ainda podem
mudar.
O ministro Paulo Passos, xodó de Dilma na
área, deverá ser convidado para a chefia da ANTT caso perca sua vaga na
Esplanada dos Ministérios. O cargo dele é cobiçado pelo PMDB e pelo PR,
legenda à qual é filiado, embora não conte com o respaldo do partido. A
presidente gosta do trabalho dele e reluta em tirá-lo do primeiro
escalão.
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Aeroporto do Galeão atrai Carioca, GP, Schiphol e ADP
Fábio Pupo
De São Paulo
A
construtora brasileira Carioca Engenharia se uniu à GP Investimentos e
às estrangeiras Schiphol e Aéroports de Paris (ADP) para disputar o
próximo leilão de aeroportos no país.
Conforme o Valor apurou, as quatro companhias têm forte interesse no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e já iniciaram os estudos para firmar uma oferta pelo empreendimento.
A holandesa Schiphol é uma das principais
operadoras do setor no mundo e administra o aeroporto internacional de
Amsterdã, na Holanda, que movimenta mais de 50 milhões de passageiros ao
ano. O faturamento da empresa foi de € 1,35 bilhão no ano passado.
Já a francesa ADP administra 12
aeroportos com movimentação total de mais de 80 milhões de passageiros. O
lucro operacional foi de aproximadamente € 600 milhões em 2012. Entre
os principais terminais administrados pela empresa estão o Charles de
Gaulle e o Orly.
A sociedade firmada entre as quatro
empresas para a próxima disputa é a mesma que participou do último
leilão de aeroportos no Brasil. Na época, no entanto, o consórcio não
arrematou nenhum dos três empreendimentos leiloados.
Em entrevista ontem à rede de televisão
holandesa RTL, Jos Nijhuis, presidente-executivo da Schiphol, disse que o
aeroporto do Galeão seria interessante para levar mais voos para a
Europa. "Podemos obter mais tráfego para Amsterdã, porque o Brasil está
crescendo", afirmou.
O leilão dos aeroportos de Galeão
(no Rio de Janeiro) e Confins (em Minas Gerais) está marcado para
setembro. As duas concessões demandam R$ 11,4 bilhões em investimentos
totais ao longo dos contratos de concessão (R$ 6,6 bilhões no caso do
Galeão). A Infraero arcará com metade do valor, pois permanecerá sócia,
com 49% de participação.
O edital ainda não foi publicado, mas o
governo já divulgou algumas regras (mais rígidas) para a próxima
disputa. Os consórcios devem ser integrados por uma empresa que
administre um aeroporto com movimentação de ao menos 35 milhões de
passageiros ao ano. Em comparação, Guarulhos - o maior do país
atualmente - movimentou 32 milhões em 2012.
Além da experiência mínima, a
operadora estrangeira deverá ter pelo menos 25% de participação
acionária nos consórcios. Na primeira rodada de concessões - dos
aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília -, a participação era de
10% e a exigência era que ela tivesse uma movimentação de apenas 5
milhões de passageiros anuais.
De acordo com o cronograma
divulgado pelo governo, os estudos sobre a concessão serão feitos em
abril. O Tribunal de Contas da União (TCU) analisará o processo
licitatório entre maio e julho, mesmo período destinado às audiências
publicas. O edital definitivo está previsto para ser publicado em
agosto, um mês antes do leilão.
O leilão dos aeroportos de Guarulhos,
Campinas e Brasília ocorreu na BM&FBovespa em fevereiro de 2012 pelo
valor total de R$ 24,5 bilhões.
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Governo dará anistia para estudante morto
Uma série de atos em São Paulo
vai homenagear o estudante da USP Alexandre Vannucchi Leme, morto em
1973 durante a ditadura militar. O principal ocorrerá na sexta-feira,
quando a Comissão de Anistia, do Ministério da Justiça, fará um
julgamento simbólico para que ele receba a anistia política.
Com o ato, o Estado brasileiro
admite que o perseguiu e pede desculpas oficiais. Vannucchi foi morto em
17 de março no DOI-Codi. Na época, os militares informaram que ele
havia se suicidado. O governo, porém, mudou a versão ao afirmar que ele
foi atropelado ao tentar fugir.
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360GRAUS.COM.BR
Enredo de novela da Globo traz pilotos na Base Aérea de Natal
A Base Aérea de Natal (BANT) é
cenário de Flor do Caribe, próxima novela das seis da TV Globo, que
estreia hoje. Na história, os atores Henri Castelli, Max Fercondini,
Thiago Martins e Dudu Azevedo interpretam aviadores da Força Aérea
Brasileira. A atriz Thaíssa Carvalho também será uma aviadora.
No final do ano passado,
aproximadamente 100 profissionais da TV Globo estiveram na BANT para a
gravação das primeiras cenas do folhetim. “A convivência com os pilotos
da FAB me ajudaram até a perder o medo de avião”, confessou Thiago
Martins.
Os atores Henri Castelli e Grazi
Massafera formarão o par romântico na história de aventura assinada por
Walter Negrão. Castelli será Cassiano, um piloto de caça do 2º/5º GAv,
Esquadrão Joker. Grazi interpretará Ester, uma guia turística que dirige
um bugre nas areias quentes da fictícia Vila dos Ventos. “Criamos uma
geografia única utilizando o que há de mais bonito na região”, explica
Jayme Monjardim, diretor de núcleo que dirigiu as cenas ao lado de
Leonardo Nogueira. O elenco também inclui Débora Nascimento, José
Loreto, Bruno Gissoni, Tainá Muller e Aílton Graça.
