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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 11/03/2013





Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


Terrorismo é uma das prioridades de segurança da Copa do Mundo

FERNANDO MELLO
DE SÃO PAULO

Apesar de o governo federal não falar abertamente sobre o assunto, o combate ao terrorismo é uma das prioridades da estratégia de segurança da Copa de 2014.
O tema ganhou destaque no "Planejamento Estratégico de Segurança Pública" para o Mundial do ano que vem, ao qual a Folha teve acesso.
Finalizado na semana passada, o documento é assinado pelos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Celso Amorim (Defesa) e José Elito Carvalho (Gabinete de Segurança Institucional).
Segundo o texto, a Copa é uma oportunidade "especial" para ações terroristas, "tendo em vista o novo espaço ocupado pelo Brasil no cenário internacional e a atual conjuntura mundial".
Com essa premissa, o governo definiu três eixos de atuação: ameaças externas, internas e proteção de portos, aeroportos e fronteiras.
INTEGRAÇÃO
Segundo o plano, um dos objetivos do poder público será "prevenir, reprimir e combater as ameaças de origem terrorista e/ou química, biológica, radiológica e nuclear, e mesmo de artefatos explosivos improvisados".
Procurado pela reportagem, o ministro José Eduardo Cardozo afirmou que um dos legados do plano é a relação harmoniosa entre Defesa e Justiça.
De acordo com o ministro, a integração com polícias de outros países crescerá, o que é "essencial em um mundo onde o crime também é globalizado".
O combate ao terrorismo será dividido entre a Polícia Federal e o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
"Há a necessidade de que sejam integradas e coordenadas as ações de órgãos direta ou indiretamente ligados à prevenção, repressão e combate das ações de natureza terrorista", diz o documento.
FRONTEIRAS
À Polícia Federal caberá abrir investigações sobre grupos terroristas e "planejar e atuar em ações antibombas e varreduras relacionadas às suas atribuições ou em composição com outros órgãos".
A PF também terá de reforçar o controle das fronteiras, pois, segundo o governo, "ameaças relacionadas ao crime organizado, aos crimes comuns e ao terrorismo encontram terreno fértil na faixa de fronteira".
As Forças Armadas atuarão na prevenção, coleta e análise de substâncias químicas, biológicas, radiológicas e nucleares, "bem como na execução da descontaminação de instalações e equipamentos".
Caberá às Polícias Militares a presença ostensiva em locais como sistemas de telecomunicações, de fornecimento de energia, iluminação e gás e abastecimento.
Há uma preocupação específica em aumentar a capacidade de monitorar e rastrear o fluxo de explosivos, em particular os que atravessam as fronteiras brasileiras.
Do ponto de vista interno, o plano diz que o crime organizado se aproveita de grandes eventos por ser "uma chance única de conciliar um grande volume de pessoas e uma quantidade enorme de dinheiro sendo gasto, tanto pelos turistas, quanto pelo governo".
A Fifa ajudará com segurança privada no perímetro externo e interno dos estádios, hotéis de seleções e campos de treinamento.
análise de risco.
Para impedir a chegada ao país de estrangeiros suspeitos, diversos bancos de dados serão interligados, entre eles o sistema de entrada de pessoas nos estádios e o sistema de vendas de ingressos.
Dados serão compartilhados com o Itamaraty para evitar concessão de vistos a criminosos. A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) vai produzir relatórios de riscos em cada cidade-sede --Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Manaus, Natal, Salvador, Fortaleza e Recife.  


Brasil vai reduzir presença militar no Haiti

Até junho, o Brasil enviará para casa 460 dos 1.960 militares no país caribenho

O Brasil realiza neste mês uma redução de seu contingente militar no Haiti, quase uma década depois de desembarcar no país, em 2004, no comando da força militar da missão de paz da ONU.
De 27 de março a junho, o Brasil enviará 460 militares para casa, colocando fim ao segundo batalhão criado diante da emergência do terremoto de 2010, informou o comandante do contingente brasileiro, coronel Rogério Rozas.
A força brasileira continuará sendo a mais numerosa no Haiti e o corte é parte de uma redução progressiva de capacetes azuis, que teve seu número ampliado após o terremoto que, em 2010, matou 220 mil pessoas e deixou outras 2,3 milhões desabrigadas.
Japão e Coreia já deixaram o país, depois de terem participado dos trabalhos de reconstrução, e a Argentina está retirando 147 militares.
A Missão de Estabilização para o Haiti (Minustah) foi criada pelo Conselho de Segurança da ONU em 2004, após a crise que levou à saída do país do ex-presidente Jean Bertrand Aristide e que desencadeou uma onda de violência.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), grande embaixador da diplomacia do Sul que buscava projetar o Brasil na política mundial e conquistar um assento permanente no Conselho de Segurança, havia mobilizado um grande contingente.
Quase uma década depois, o Haiti "está estável e seguro" e o objetivo da ONU antes de sair é transferir a segurança à polícia e realizar eleições periódicas, disse à AFP o chefe da força militar da ONU, general Fernando Goulart.
Em 2004, "muitos bairros precisaram ser conquistados a tiros", lembra Rozas.
"Na época, o povo haitiano não confiava nestas tropas, não gostavam de ter uma presença estrangeira", afirma Pierre Andregene, tradutor para a ONU. Os haitianos foram aceitando-as porque enfrentavam altos níveis de violência, acrescenta.
Um golpe de mestre de Lula foi levar ao Haiti os brasileiros mais conhecidos do mundo: a seleção de futebol.
No dia 18 de agosto de 2004, o Haiti parou para ver Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Roberto Carlos, que diante de multidões percorreram a capital. O "Jogo da Paz", que terminou com a vitória do Brasil por 6 a 0, serviu para lançar uma campanha de desarmamento.
Desde 2005, a força militar ampliou suas funções com engenheiros que faziam obras civis, como perfuração de poços, neste país de escasso acesso à água potável e à eletricidade. Após o terremoto, essas funções foram ampliadas, com remoção de escombros, reconstrução e assistência humanitária. Hoje, a companhia de engenheiros do Brasil dirige uma fábrica de asfalto; e a da Argentina, um hospital.
A presença brasileira deixou uma marca e hoje é raro encontrar um jovem haitiano que não arrisque algumas palavras em português. Em um show de pagode para famílias pobres em uma praça de Porto Príncipe, as crianças avançavam sobre os microfones dos soldados: sabem de cor a popular música do cantor Michel Teló Ai Se Eu Te Pego.
"Os haitianos gostam do Brasil e isso facilitou o cumprimento da missão. O futebol foi quase um cartão de visitas", declara à AFP o contra-almirante Paulo Zuccaro.
Aqui como lá
O Haiti também teve seu impacto no Brasil, já que a experiência contra a violência urbana em Porto Príncipe foi muito útil na ocupação das favelas do Rio de Janeiro desde 2010.
O Brasil, que nesta década passou a ser a sexta economia do mundo, atraiu após o terremoto um êxodo de haitianos, que entravam ilegalmente por perigosas rotas amazônicas.
As filas em frente ao consulado em Porto Príncipe são diárias e a presidente Dilma Rousseff se comprometeu em 2012 a garantir cem vistos por mês.
O Haiti continua sendo o país mais pobre das Américas, com 40% de sua população em situação de insegurança alimentar.
"Desde 2004 vi uma melhora no fortalecimento das instituições e na percepção de estabilidade. Isto denota um êxito da Minustah. Os problemas econômicos exigem mais esforço para serem superados, mas sem estabilidade e instituições isso não acontecerá", explica o contra-almirante Zuccaro, que participou do primeiro contingente, em 2004, e que retornou periodicamente, as últimas vezes em 2010 e neste mês.
O contingente militar da Minustah é integrado por militares de Argentina (574), Bolívia (207), Brasil (1.910), Chile (509), Equador (67), Filipinas (159), Guatemala (138), Indonésia (168), Jordânia (252), Nepal (362), Paraguai (162), Peru (371), Sri Lanka (861) e Uruguai (949).


Militares superiores

Paulo Moreira Leite

As Forças Armadas preparam uma operação de guerra para tentar mudar o texto da PEC 358/05, que trata da chamada "segunda reforma" do Judiciário. Está prevista a redução do número de cadeiras do Superior Tribunal Militar. Com 15 ministros, o STM é maior em composição que o próprio Supremo Tribunal Federal, que tem 11. Uma herança da ditadura que consome quase R$ 400 milhões por ano para julgar pouco mais de 150 processos.

A Semana

Ataque terrorista contra a OAB

Antonio Carlos Prado e Thaís Botelho

Um artefato de pequeno potencial ofensivo explodiu na tarde da quinta-feira 7 na sede da OAB do Rio de Janeiro. Ninguém se feriu, mas todas as pessoas foram retiradas do prédio. O serviço de disque-denúncia teria recebido o aviso de que um militar da reserva é o responsável pela bomba e seu alvo seria o ex-presidente da entidade Wadih Damous, agora presidente da Comissão Estadual da Verdade, que elucidará crimes cometidos pela ditadura. Seja militar de "pijama", traficante ou outro alucinado qualquer o pai dessa bomba, o fato é que o Brasil dos dias atuais, sob a égide do Estado de Direito, não mais tolerará esse tipo de terror – do qual a ditadura tanto se valeu, como por exemplo em 1980 quando matou numa explosão a secretária Lyda Monteiro da Silva, também na OBA do Rio de Janeiro. "Se o objetivo era me intimidar, o certo é que o caráter cívico da comissão fica agora mais enfatizado", disse Damous à ISTOÉ.


Poder

Notas

Denize Bacoccina

Representantes da sueca Saab, que disputa a concorrência da Força Aérea Brasileira, estiveram em Brasília na semana passada. O périplo reforçou a oferta de transferência de tecnologia e desenvolvimento da indústria Aeronáutica brasileira, se a empresa for escolhida.


BRASIL ECONÔMICO

Brasil não deve ter novos caças até a Copa

A presidente Dilma Rousseff adiou novamente a escolha de um fornecedor para 36 caças novos para a Força Aérea Brasileira (FAB), o que significa que o país provavelmente não terá aviões de combate de próxima geração disponíveis para segurança quando hospedar a Copa do Mundo no próximo ano. Os finalistas na concorrência de US$ 4 bilhões são o F/A-18 Super Hornet da Boeing, o Rafale da Dassault Aviation e o Gripen da Saab.

A CRÍTICA (AM)

Aeronáutica lança concurso para preenchimento de 265 vagas

No dia 9 de junho, Manaus estará entre as cidades onde serão realizadas as provas, além de Belém, Recife, Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, São José dos Campos (SP), Campo Grande, Porto Alegre, Curitiba, Brasília.
Começa no dia 19 de março as inscrições para o concurso da Aeronáutica para Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento (EAGS-B 2014) e Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento – modalidade especial – eletrônica (EAGS-ME-BET 2014). Ao todo são oferecidas 265 vagas.
No dia 9 de junho, Manaus estará entre as cidades onde serão realizadas as provas, além de Belém, Recife, Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, São José dos Campos (SP), Campo Grande, Porto Alegre, Curitiba, Brasília. Serão realizadas provas de língua portuguesa, conhecimento específico da área.
O curso e estágios são ministrados pela Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP).
As inscrições devem ser feitas no site http://www.eear.aer.mil.br/. A taxa de inscrição é de R$ 60.
BEM PARANÁ

Aviões Tucanos se despedem de Curitiba

Esquadrilha da Fumaça vai usar novas aeronaves nas apresentações
A Esquadrilha da Fumaça fez na tarde deste domingo (10) a sua última apresentação em Curitiba utilizando os famosos T-27 Tucanos. A Esquadrilha vai substitui-los pelos Embraer A-29, o Super Tucano, que recentemente foi escolhido pela Força Aérea Americana para ser utiliado em um programa de treinamento e apoio aéreo.

Os Tucanos da Esquadrilha fazem suas últimas apresentações pelo País antes da troca. Em Curitiba, eles participaram do Domingo Aéreo, uma promoção do Aeroclube do Paraná.

O Domingo Aéreo começou às 10 horas no Aeroporto do Bacacheri, onde fica o Aeroclube. A apresentação dos Tucanos da Força Aérea Brasileira começou por volta das 14 horas.

EXTRA (RJ)

"Flor do Caribe": novela aposta em cenas de adrenalina e elenco conta sobre a experiência de vivenciá-las

Em menos de uma semana, Cassiano (Henri Castelli) é enganado pelo melhor amigo, perde a namorada, fica preso numa ilha da América Central e tem a sua morte forjada. Solar, o tempo em “Flor do Caribe”, que estreia hoje, é impulsionado pela aventura de seu protagonista e as tentativas de reencontrar sua grande paixão, Ester (Grazi Massafera). A julgar pelas primeiras cenas, a novela de Walther Negrão une as praias paradisíacas de “Tropicaliente”, também escrita por ele, com a pegada de “Top gun — Ases indomáveis”, sendo Castelli o Tom Cruise da vez. Piloto da Aeronáutica, Cassiano vai do céu ao inferno.
— Ele é trapaceado pelo cara que considerava um irmão. Ia ser morto, mas fica trabalhando como escravo, faz trabalho forçado e passa sete anos assim — ressalta o ator, que define o seu personagem: — Cassiano é bastante teimoso. Os pilotos de caça têm uma marra, no bom sentido, que é do tipo que acha que sabe tudo. Então, ele briga muito tentando escapar. Ele se ferra, mas vai. É uma história com bastante ritmo e aventura.
Responsável por cenas de forte adrenalina, o núcleo dos pilotos de caça — que além de Henri, traz Max Fercondini, Dudu Azevedo, Thiago Martins e Thaíssa Carvalho — exigiu dos atores uma importante preparação com os ases de verdade.
— A gente ficou uma semana e meia numa Base Aérea. Foi a primeira vez que eu voei de caça. É maravilhoso voar naquele paraíso que é Natal. A gente olhava o mar de cima, fora a oportunidade de você ver os quatro caças interagindo, manobrando juntos — relembra Dudu.
YAHOO NOTÍCIAS

Ministro da Defesa da Espanha chega ao Brasil na terça-feira

O ministro da Defesa da Espanha, Pedro Morenés, inicia na segunda-feira uma viagem pela América Latina com o objetivo de reforçar as relações bilaterais.
O ministro visitará Brasil, Peru e Chile, países considerados de enorme potencial econômico, político e militar, informou o ministério em comunicado.
Antes de pisar em continente americano, Morenés fará uma escala em Cabo Verde na segunda-feira, onde se reunirá com o titular da Defesa deste país, Jorge Omero Tolentino.
Na terça-feira chegará ao Brasil, onde manterá uma reunião com o ministro da Defesa, Celso Amorim.
Na quarta-feira aterrissará no Peru e também deve reunir-se com o titular da Defesa, Pedro Cateriano. Morenés fechará sua viagem na quinta-feira no Chile com uma reunião de trabalho com o ministro da Defesa, Rodrigo Hinzpeter.
Além da cooperação bilateral em matéria de Defesa, a venda de aviões de combate europeus Eurofighter e de carros de combate Leopard são alguns dos assuntos que centrarão as conversas.
Além disso, o ministro espanhol divulgará o modelo da Unidade Militar de Emergências (UME) como exemplo de unidade de elite das Forças Armadas contra catástrofes naturais.
Vários países latino-americanos se interessaram em implantar uma unidade deste tipo e a Espanha ofereceu sua ajuda.









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