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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 09/03/2013


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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


Exército ainda prepara escolas de formação de tropas combatentes para receber mulheres

Cristiane Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

Seis meses depois de sancionada a Lei 12.705, que dá prazo de cinco anos para o Exército preparar suas três escolas de formação de tropas combatentes para receber mulheres, os estudos para promover as adaptações nas unidades ainda estão na fase inicial. O grupo de trabalho criado pelo Exército está coletando dados nas escolas para elaborar documento com as recomendações.
O Centro de Comunicação Social do Exército, em nota, respondeu que o ingresso das mulheres nas referidas escolas ainda depende de regulamentação. Com a mudança, as mulheres que cursarem a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) ou a Escola de Sargentos das Armas (ESA) poderão integrar patrulhas e missões de confronto e de paz.
Enquanto esperam, as que optam pela carreira militar no Exército desempenham funções nas áreas de saúde, direito, informática, comunicação social, medicina veterinária, enfermagem e magistério. Entre os cerca de 200 mil militares da Força em todo o país, elas são 7 mil, ou 3,5% do efetivo.
As mais persistentes, no entanto, já chegaram à Brigada Paraquedista, no Rio de Janeiro, considerada uma das tropas mais exigentes e bem treinadas das Forças Armadas. Desde 2006, o curso básico de formação de paraquedistas militares, para voluntários, formou 54 mulheres. Neste ano, mais três estão prestes a finalizar o curso de seis semanas.
As três mulheres dividem a turma com 205 homens. Elas não se intimidam com o treinamento rigoroso, de exercícios físicos e muita pressão psicológica durante oito horas por dia, de segunda a sexta-feira. O uniforme camuflado não tem corte feminino, apenas a numeração é menor. O esforço desafia os limites do corpo e da mente no vale-tudo para fazer parte da elite paraquedista do Exército, os conhecidos boinas grená e botas marrom.
“O curso trabalha a parte motora e o emocional do aluno, até ele atingir o equilíbrio e ter condições de saltar, tornando-se um paraquedista. Exigimos resistência, coragem, determinação e liderança e as mulheres têm correspondido. Já tivemos caso de desistência voluntária, mas a maioria delas chega ao fim com o mesmo fôlego do início”, explica o instrutor do curso, major Alan.
Como os homens, as mulheres participam dos exercícios simulados de salto com armamento e mochila na altura do ventre, com material de sobrevivência, cujo peso fica em torno de 10 quilos. O equipamento completo de salto, incluindo o paraquedas, pesa 40 quilos.
A identificação dos alunos é feita por números no capacete. O 29 é a tenente médica pediatra Ana Carolina, de 32 anos. Mineira de Belo Horizonte, solteira, ela está há um ano no Exército. Disse que optou pela carreira militar porque sempre teve interesse em oferecer seus conhecimentos para o Exército, em regiões carentes de assistência médica, como nas fronteiras. O curso de paraquedista veio para completar sua formação.
“Obviamente, não temos a mesma força do homem, a mesma capacidade física, mas a gente também pode ter a coragem, a garra, a fibra que eles têm. Quanto ao relacionamento com os colegas, é excelente. Até pensei que fosse ter alguma dificuldade, mas na verdade eles tentam nos proteger mais do que precisavam, mas sem discriminar. Eles tentam mais é ajudar, mesmo”, relatou a médica, que depois da formatura no curso vai servir em São Luis (MA).
O capacete 276 é da sargento Alessandra Cristina Lopes Alves, de 22 anos. Nascida e criada em Realengo, subúrbio do Rio de Janeiro, a jovem, que também está há um ano no Exército, como técnica de enfermagem, disse que decidiu fazer o curso de paraquedista para saber o seu limite. Depois de formada, Alessandra vai servir no quartel de Caçapava (SP).
“Vim buscar o meu limite, ver se eu consigo. Deus está me dando força, coragem, porque é um curso que exige muito da pessoa. A família e os amigos ficaram com medo no início, mas agora eles aceitam porque sabem que estou feliz. Não tenho que abrir mão do que gosto, mas se queremos alcançar algum objetivo, precisamos nos afastar de algumas coisas”, disse.
Já o capacete 275 é usado por Janaína Luiza Pereira de Carvalho, de 24 anos. Ela é de Brasília, passou no concurso para técnica de enfermagem no ano passado e se mudou para o Rio de Janeiro. Mesmo admitindo não pretender seguir carreira no Exército, disse estar satisfeita com o trabalho. “Nunca sofri discriminação. Pelo contrário, meus amigos me apoiam. Acho que vale a pena pelo crescimento pessoal”. Depois do curso, Janaína voltará para Brasília. Irá servir no Hospital do Exército.
 
Aeronáutica lança dois editais com 265 vagas para formação de sargentos

Lorena Pacheco

A Aeronáutica lançou de uma só vez dois concursos públicos com 265 vagas. Desse total, 215 são para o Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento e 50 para o Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento na modalidade especial de eletrônica.
Podem concorrer candidatos de ambos os sexos, com ensino médio completo (para a modalidade especial ainda é preciso ter curso técnico em eletrônica), é necessário ainda não ter menos de 17 dezessete anos e nem completar 25 anos de idade até 31 de dezembro de 2014.
As inscrições podem ser feitas entre os dias 19 de março e 10 de abril, pelo site https://concursos.eear.aer.mil.br. A taxa custa R$ 60. As provas escritas serão realizadas no dia 9 de junho, nas cidades de Belém, Recife, Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, São José dos Campos (SP), Campo Grande, Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Manaus. Haverá também inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico e prova prática.
O estágio será realizado na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá/SP, durante 21 semanas para a modalidade normal e durante um ano para a modalidade especial (eletrônica).
215 vagas
Há chances para as áreas de administração, enfermagem, eletrcidade, sistemas da informação, música (flauta, clarineta, saxofone, trompa, trompete, trombone, bombardino e barítono, tuba e lira), laboratório, pavimentação, radiologia, topografia e obras. Do total de oportunidades, 111 chances ao para a 1ª turma de 2014, e as outras 104 para a segunda.
Giro econômico

Voos cancelados

A chuva forte em São Paulo e modificações na malha aérea provocaram mudanças em voos no aeroporto de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A companhia aérea Gol informou que o voo G3 310, que saía de Congonhas, em São Paulo em direção a Uberlândia, Minas Gerais, teve seu destino alterado para a pista de Confins. Também devido ao mau tempo, a companhia aérea TAM informou que dois voos, de São Paulo a Confins e de Confins a São Paulo, foram cancelados na tarde de ontem, com acomodação de passageiros em horários subsequentes.

Dilma adia novamente a escolha de novos caças para a FAB


DA REUTERS

A presidente Dilma Rousseff adiou novamente a escolha de um fornecedor para 36 novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), o que significa que o país provavelmente não terá sua frota de aviões de combate renovada para a segurança da Copa do Mundo de 2014.

A FAB enviou nesta semana uma comunicação para as três empresas que são finalistas da concorrência de mais de US$ 4 bilhões solicitando que renovem suas propostas, que deveriam expirar em 30 de março.

O pedido estende o prazo da licitação em até mais seis meses, disse a FAB no comunicado enviado por e-mail à Reuters.

Os finalistas na disputa são o F/A-18 Super Hornet da Boeing, o Rafale da Dassault Aviation e o Gripen da Saab.

A extensão do prazo efetivamente acabou com as esperanças das fabricantes dos caças de que Dilma pudesse anunciar sua decisão neste mês. As empresas podem agora ter que recalcular partes críticas de suas propostas.

Dilma tem hesitado em tomar uma decisão sobre os caças, citando preocupações sobre o valor elevado do negócio no momento em que a economia do Brasil busca se recuperar.

Fontes disseram à Reuters que, por causa do tempo necessário para negociar um acordo e depois fabricar os caças, agora é logisticamente impossível que as aeronaves novas sejam entregues antes de o Brasil sediar a Copa do Mundo, em junho de 2014.

Museu homenageia mulheres da aviação

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o Museu TAM inaugurou a exposição "Grandes Mulheres Aviadoras".
Na mostra, que é gratuita e será realizada até 31 de março no Centro de Acolhimento da instituição, os visitantes poderão conhecer mulheres que fazem parte da história da aviação mundial ao exercer diversas funções, como piloto, comissária de bordo e mecânica.
Um dos destaques será a brasileira Ada Rogato, uma das pioneiras da aviação nacional. Nascida em São Paulo, Ada foi, com 24 anos de idade, a terceira brasileira a conseguir um brevê, documento que dá permissão para pilotar aviões.
Ela se destacou por ser a primeira piloto de planador no Brasil e por transpor a cordilheira dos Andes, em 1950, num voo de 11.691 quilômetros, em 16 horas. Ada ainda foi presidente da Fundação Santos Dumont e diretora do Museu da Aeronáutica de São Paulo. Ela faleceu em 1986.
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A exposição também conta a história de outras figuras femininas importantes no mundo da aviação, como as norte-americanas Aída de Acosta, primeira mulher a voar sozinha num balão dirigível; Bessie
Coleman, primeira afro-americana a tornar-se piloto nos Estados Unidos; Amélia Mary Earhart, primeira a voar sozinha sobre o Atlântico e defensora dos direitos das mulheres; e a brasileira Anésia Pinheiro Machado, primeira aviadora do país a comandar um avião de passageiros.
Também fazem parte da exposição acessórios como lenços, cinto, bolsa, sapatos e brincos usados pelas tripulantes da companhia.
Os visitantes que forem conferir a mostra podem aproveitar para conhecer o acervo da instituição, mediante pagamento de ingresso.
No local, está exposto o monomotor Cessna 140 que Ada Rogato ganhou, em 1950, do Ministério da Aeronáutica. A bordo da aeronave, a piloto atravessou as três Américas e, por onde passava, pedia para as pessoas deixarem mensagens escritas na fuselagem do avião. Entre as assinaturas, estão a do presidente Getulio Vargas e a de Juscelino Kubitschek.

Aeroportos médios ampliam sua participação no mercado brasileiro

MARIANA BARBOSA

A aviação brasileira caminha para uma maior regionalização. Nos últimos cinco anos, a participação de aeroportos que recebem menos de 10 milhões de passageiros anuais na movimentação total do país saiu de 56% para 62%.
Levantamento da Lunica Consultoria em Aviação mostra que os aeroportos médios, com 5 milhões a 10 milhões de passageiros/ano, foram os que mais cresceram: 21% ao ano, em média.
Já os quatro maiores aeroportos --Congonhas, Guarulhos, Galeão e Brasília, que recebem mais de 10 milhões de passageiros/ano-- cresceram, em média, 9% ao ano desde 2008.
Os aeroportos menores (menos de 5 milhões de passageiros) cresceram 16%, em média. O levantamento considera apenas aeroportos da rede Infraero, que representa cerca de 95% do total.
Se, no passado, o crescimento da Gol e da TAM sobrecarregou os maiores aeroportos, hoje, com o avanço do grupo Azul Trip, o mesmo acontece nos aeroportos regionais.
São José dos Campos, por exemplo, que em 2008 chegou a ficar alguns meses sem voo regular, hoje recebe mais de dez voos de Azul Trip, com ligações diretas para Campinas, Belo Horizonte, Rio e Curitiba.
O aeroporto possui uma boa infraestrutura de pista, mas o terminal de passageiros está sobrecarregado. Criado para 90 mil passageiros ao ano, recebeu 212 mil em 2012.
"A Azul mostrou que existe demanda em aeroportos médios e cresceu com base nisso", diz Lucas Arruda, sócio-diretor da Lunica.
Outro estudo, da consultoria Bain&Co, mostra que o Brasil está se aproximando dos EUA em termos de participação da aviação regional em relação ao mercado doméstico. A participação da oferta de assentos em voos regionais no Brasil saltou de 4,58% (2008) para 6,1% (2011). Nos EUA, a aviação regional é 9,86% do mercado.
INFRAESTRUTURA
O crescimento da aviação regional no Brasil esbarra na falta de infraestrutura. Apesar do aumento dos voos para o interior, o número de destinos atendidos pela aviação comercial regular está em queda.
As companhias aéreas voaram para 132 cidades em 2012, dez a menos do que em 2011. Em 2008, eram 157.
A redução do número de cidades é reflexo direto do fechamento de aeroportos --por falta de infraestrutura adequada e também pela falência de companhias regionais. Desde 2009, oito empresas ficaram no chão.
O diretor de relações institucionais da Azul Trip, Victor Celestino, diz que todos os cem aeroportos em que a empresa pousa atualmente carecem de infraestrutura.
A empresa diz ter identificado mais 75 destinos com potencial para receber voos. Porém, "em 90% dos casos há problemas de restrição de infraestrutura". Como exemplo, ele cita Mossoró (RN) e Guarujá (SP).
A empresa diz aguardar a definição do Plano de Aviação Regional do Governo Federal, que prevê investimentos de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos regionais, para definir a expansão futura da sua malha.

Arquivo Nacional recebe documentos

O governo entregou ontem à tarde 412 caixas com documentos e 150 livros com exposições de motivos e leis produzidos na ditadura militar (1964-1985) ao Arquivo Nacional. Os papéis foram produzidos pela Casa Civil. Os mesmos documentos haviam sido negados à Folha de S.Paulo através da Lei de Acesso à Informação e foram liberados após reportagem do último domingo, revelando que o governo retém milhares de documentos do período.
A Folha mostrou que esse material inclui memorandos, cartas, ofícios, avisos, exposições de motivos e telegramas confeccionados pelos então ministros de pelo menos nove áreas: Marinha, Exército, Aeronáutica, Agricultura, Justiça, Trabalho, Relações Exteriores, Fazenda e Casa Civil. Com exceção das Relações Exteriores, os órgãos não dispõem de estrutura própria para pesquisa e leitura. Os papéis estão fora do alcance imediato de pesquisadores e do controle do Arquivo Nacional e da Comissão da Verdade.
O estudo dos documentos pode elucidar diversos pontos obscuros do funcionamento do regime e de seu aparato repressor - que prendeu, torturou e matou opositores. Após a reportagem, o governo decidiu enviar ao Arquivo Nacional todos os documentos produzidos pelas nove pastas. A Casa Civil é a primeira a entregar os papéis.

Mulheres estão cada vez mais presentes nas Forças Armadas brasileiras


Assessoria de Comunicação Social (Ascom)

A presença feminina nas Forças Armadas brasileiras é cada vez maior. Hoje, data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, elas já são 22.208 militares, ou 6,34% do efetivo total militar do país: 350.304. A boa notícia é que esse número tende a crescer por causa das mudanças ocorridas no sistema de ingresso nas carreiras militares, e da firme disposição da presidenta e comandante em chefe Dilma Rousseff para que elas se engajem na linha de frente da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
O ministro da Defesa, Celso Amorim, admite que a presença feminina ainda é pequena, mas avalia que, com as mudanças em curso, a tendência é ampliar esse cenário. Segundo ele, nos últimos anos houve um aumento da quantidade de mulheres nas Forças Armadas “não só em números, mas também em qualidade, em intensidade e em termos hierárquicos mais importantes".
“Temos observado um crescimento da participação feminina nas Forças Armadas, mas o percentual ainda é pequeno se pensarmos a importância que têm as mulheres para o conjunto da sociedade e também em vários outros órgãos da administração pública. Mas esse número vai crescer ao longo dos próximos anos", disse.

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Celso Amorim tem sido um incentivador da ampliação da presença feminina na defesa. Por iniciativa própria, ele trouxe para seu gabinete oficiais mulheres das três Forças. As militares atuam na assessoria, com serviços que vão desde o cerimonial ao acompanhamento cotidiano de reuniões que contam com a participação direta do chefe da pasta.
Elas são a capitão-de-corveta Ana Paula Alves de Souza (Marinha) e as tenentes Sofia Meirose Salles (Exército) e Tatiana Willig (FAB). A oficial Paula lembra que a recente promoção da contra-almirante Dalva Mendes, primeira mulher a alçar o posto de oficial-general na história das Forças Armadas, foi uma das maiores conquistas para as mulheres.
“Ao longo dos anos, angariando respeito e consideração, mediante nossa dedicação e profissionalismo, passamos a ocupar funções de relevância e hoje, talvez, a maior das conquistas, é termos a primeira oficial-general", disse a militar.
A capitão entrou para o quadro da Força Naval em 1993 por meio de concurso público para nível técnico do quadro auxiliar feminino de praças. Em 2000 fez novo concurso público para o quadro técnico, desta vez para nível superior. Após o Curso de Formação de Oficiais, em 2001, Paula foi promovida ao posto de primeiro-tenente.
Imagem“Desde criança queria ser da Marinha. Tinha inclusive roupa de marinheira. Na realidade, não imaginava a dimensão do que isso significava, até por não ter militares em minha família, mas foi um sonho acalentado e apoiado por todos", relatou.

Das três auxiliares, a tenente Sofia é a que tem experiência na missão de paz no Haiti. Ela trabalhou como oficial de Comunicação Social da Companhia de Engenharia de Força de Paz (BRAENGCOY) durante quase nove meses. “Foi uma das mais gratificantes experiências que tive na vida. Foram muitos os ganhos que compensaram imensamente o fato de deixar o meu país, a minha família, o conforto da minha casa, entre tantas outras coisas para auxiliar um país que passa por tantas dificuldades", disse.
E continuou: “Lá pude exercer de forma mais plena a minha profissão militar e também minha formação acadêmica. Só o fato de ter sido selecionada para integrar a missão como uma das três mulheres entre os 250 militares da BRAENGCOY, já foi um motivo de alegria, satisfação pessoal e profissional, mas também trouxe grandes responsabilidades e muitos desafios."
Com 10 anos de FAB, completados no mês passado, a tenente Tatiana lembra da influência do pai no momento de decidir entrar para as Forças Armadas. Ela passou quatro anos na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP).
“Sendo filha de militar, cresci acompanhando a carreira de meu pai e passei a me identificar com os valores e virtudes desenvolvidos pelos militares, como hierarquia, disciplina e lealdade, o que acabou motivando-me a seguir a carreira", destaca.
Engenheira naval com patente de primeiro-tenente, Marisa Inácio da Silva serve na Base Fluvial de Ladário (MS). “Eu entrei em um processo seletivo por currículo e tempo de experiencia. Entreguei todos os documentos do meu currículo e fiz uma entrevista onde respondi questões técnicas sobre a minha área", recorda.
Tenente Malta na Ágata 6
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No ano passado a tenente Marília Landgraf Malta levantava voo num helicóptero da FAB em pleno aeroporto da cidade de Cáceres (MT) durante a operação Ágata 6. Formada na turma de 2008 da AFA, a tenente Malta participou do curso de especialização Operacional em Asas Rotativas (CEOAR) no ano de 2009. Depois foi transferida para o 2/10 GAV em Campo Grande (MS).
“Sou piloto operacional da aeronave H-1H possuindo a marca de 340 horas voadas na aeronave e 575 horas totais de voo. As aeronaves voadas são: T-25, T-27, H-50 e H-1H. Atualmente estou realizando formação básica na aeronave SC-105 Amazonas no simulador em Manaus, e quando retornar para Campo Grande realizarei a formação na aeronave e me tornarei piloto básico na aeronave Amazonas", contou a oficial num dos intervalos do curso na capital amazonense.
Contra-almirante Dalva Mendes
O ministro Celso Amorim lembra que recentemente a presidenta Dilma nomeou a primeira oficial-general mulher, a almirante médica Dalva Mendes. Mesmo reconhecendo que a presença feminina ocorre mais em setores administrativos e nos serviços médicos e odontológicos, Amorim lembra que a Aeronáutica já tem em seus quadros mulheres pilotos de caças e helicópteros.


Imagem“As mudanças legislativas recentes também fazem crer que muito brevemente teremos mulheres cursando a Escola Naval, a AMAN, além do fato de já cursarem a Academia da Força Aérea. Então, com essa presença cada vez maior tenho certeza que vai refletir não só numa representação mais adequada da sociedade brasileira nas Forças Armadas, mas uma crescente eficiência dessas forças em função da contribuição que as mulheres trazem", avaliou.
Alçada ao posto de contra-almirante, a promoção de Dalva Mendes ocorreu no fim do ano passado. Após a troca de platinas, ela deu os primeiros depoimentos onde destacou o pioneirismo de ser a primeira brasileira a ocupar o generalato.
“Essa alegria que estou tendo agora é difícil de definir. Como disse hoje pela manhã: este momento é como um casamento, e eu me sinto renovando os votos com a Marinha e com o meu país", contou naquela ocasião.
 Marinha do Brasil
A participação das mulheres na Marinha do Brasil remonta 1980, ano em que a legislação permitiu o ingresso feminino na Força. À época, elas integravam um corpo auxiliar e sua participação era restrita a alguns cargos e ao serviço em terra. Entre 1995 e 1996, com a promulgação de novas leis que regulamentaram a carreira militar, o acesso das oficiais mulheres foi estendido aos corpos de saúde e engenharia.
Em 1997, com o advento da Lei nº 9.519, houve a reestruturação dos quadros de oficiais e praças com uma significativa ampliação da participação das mulheres nas atividades da Força Naval. Atualmente, as militares, que no início tinham participação mais restrita, prestam serviços em diversas áreas: engenharia, saúde, intendência, quadro auxiliar da Armada entre outras.
Atualmente, 5.815 mulheres fazem parte da Marinha do Brasil. As oficiais que integram as áreas de intendência, engenharia e saúde podem, de acordo com a legislação, alcançar até o posto de vice-almirante.
Exército Brasileiro
Nos próximos anos mais mulheres farão história no Exército Brasileiro. Elas poderão atuar como combatentes. A presidenta Dilma sancionou em agosto do ano passado a Lei nº 12.705 que permite o ingresso de militares do sexo feminino em áreas antes restritas aos homens.
De acordo com a nova legislação, o Exército terá um prazo de até cinco anos para fazer adaptações nas estruturas físicas para permitir o ingresso das mulheres no ensino da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ), e na Escola de Sargentos das Armas (EsSa), em Três Corações (MG).
Segundo informações da Força Terrestre, as equipes responsáveis por essas mudanças já trabalham na elaboração dos projetos que vão viabilizar alterações nos alojamentos, banheiros e quartéis.
O Exército, que atualmente conta com 6.700 mulheres, recebe, desde a década de 90, profissionais das áreas de administração, saúde e engenharia. A Escola de Formação Complementar do Exército (ESFCEx), localizada em Salvador (BA), formou em 1992 a primeira turma de oficiais. Quatro anos depois, foi instituído o Serviço Militar Feminino Voluntário para médicas, farmacêuticas, dentistas, veterinárias e enfermeiras (MFDV) que ampliou espaço para a atuação feminina. Na sequência, em 1996, o Instituto Militar de Engenharia (IME) recebeu as primeiras mulheres no quadro de engenheiros militares.
A presença das mulheres na Força Terrestre subiu de 3.617 em 2004 para 6.466 em 2012. Desse contingente, sete mulheres podem chegar nos próximos cinco anos ao posto de oficial-general. Atualmente, elas estão em processo de formação na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), no Rio, fase que, após ser cumprida, as deixará em condições de dirigir uma unidade militar. Após essa etapa, elas estarão aptas a disputar espaço no quadro de oficiais superiores.
Força Aérea Brasileira
A FAB foi a primeira das três Forças a abrir espaço para a atuação das mulheres na atividade fim da instituição. Na atualidade, é a que possui o maior número de militares do sexo feminino em seus quadros. Em 2002, elas somavam 3.249; atualmente chegam a 9.927.
Neste ano, a Aeronáutica completa 31 anos do ingresso das primeiras mulheres na FAB. Apesar de estarem presentes nas pistas, hangares e escolas de formação, é dentro de aeronaves que elas escrevem seus nomes na história da aviação brasileira.
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Foi assim que a tenente aviadora Carla Alexandre Borges se tornou, no ano de 2011, a primeira aviadora a assumir o comando de uma aeronave de caça de primeira linha da Força Aérea, o modelo A-1 (AMX). No mesmo ano, a tenente Juliana Barcellos Silva, da primeira turma de aviadoras da AFA, foi a primeira mulher a assumir a função de instrutora. Essas marcas reúnem dezenas de mulheres determinadas e prontas para defender o país de ameaças externas.
O ingresso feminino na academia no Quadro de Oficiais Intendentes foi autorizado em 1995. Oito anos depois, em 2003, a instituição recebeu as primeiras mulheres para o Curso de Formação de Oficiais Aviadores.
Missões de paz
Em dezembro de 2011 o Ministério da Defesa e a ONU Mulheres (Agência da Organização das Nações Unidas para as mulheres) firmaram carta de intenções com o objetivo de ampliar a presença feminina em operações de paz. O documento, o primeiro do gênero a ser firmado pelo organismo internacional, foi assinado pelo ministro Celso Amorim e pela secretária-geral adjunta das Nações Unidas e diretora executiva da agência, Michelle Bachelet.
A carta de intenções, segundo a subsecretária da ONU Mulheres, vai além do reconhecimento do papel brasileiro em missões de paz. “É uma prova da vontade do Ministério da Defesa em ampliar a participação feminina", concluiu.
A tenente Sofia conta que as Nações Unidas veem a mulher como um fator importante no processo da manutenção da paz. E relata: “Responsáveis pelos filhos, pela casa e pela alimentação, elas dificilmente se envolvem nos conflitos e buscando a segurança de sua família e a sua própria, se tornam agentes da paz. Auxiliar no processo de empoderamento dessas mulheres é certamente uma das coisas mais importantes que fiz nessa missão."
No Exército desde o ano de 2006, a tenente ficou no Haiti no período de agosto de 2011 a abril do ano passado. “Esta experiência foi tão importante na valorização da minha carreira que, ao final da missão - quando estava retornando ao Brasil, ainda no período de desmobilização – recebi a notícia de que havia sido indicada para trabalhar no Gabinete do Ministro da Defesa. Outro desafio que aceitei prontamente e que diariamente me faz crescer como militar, profissional e mulher", contou.

Congonhas fecha por 1h: 50 voos atrasam

Juliana Deodoro e Nataly Costa

A chuva de ontem provocou uma infiltração no prédio onde fun­ciona o Centro de Controle de Aproximação (APP, na sigla em inglês) do Terminal São Paulo (TMA-SP), no Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital. É onde os controladores de tráfego aéreo coordenam todo o fluxo das aeronaves que se apro­ximam dos aeroportos de São Paulo - não só Congonhas, co­mo Cumbica, em Guarulhos, e Viracopos, em Campinas. Uma vez no TMA-SP, o controle dos aviões é transferido para a torre de cada aeroporto.

Congonhas ficou fechado por mais de uma hora. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a pista do aeroporto foi fechada para pousos e decola­gens às 15h08. Às 16h, foi reaber­ta apenas para decolagens e às 16h27 para pousos. Às 20h, 14 voos haviam sido cancelados, nú­mero que representa 11% do to­tal de voos. Os atrasos eram maiores: 50 voos, 25% do total.

O Comando da Aeronáutica em Brasília afirmou que o proble­ma da infiltração foi contornado e não causou interferência no controle de tráfego. "Foi realiza­do o gerenciamento de fluxo pe­lo Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), de modo a contornar os atrasos e minimizar as eventuais consequências", disse a Aeronáutica, em nota.

Previsão
Segundo o meteoro­logista da Climatempo, André Madeira, a previsão é de mais chuva para hoje. Será um dia típico de verão, com sol e calor. A temperatura mínima esperada é de 19°C e a máxima, de 31°C. O meteorologista garante, porém,q ue a chuva de hoje será menos intensa.

A média histórica de chuvas em março em São Paulo é de 185 milímetros. Ontem, somente a Estação Águas Espraiadas regis­trou 66 milímetros de chuva.

Pássaro entra na turbina de avião e assusta passageiros em voo no AM

132 passageiros estavam a bordo no momento do incidente. Não houve feridos, segundo informou o Seripa 7

Ana G. Maia, Andrezza Lifsitch e Camila Henriques

ImagemUm avião que levantava voo no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes em Manaus teve que retornar à pista após um pássaro atingir uma das turbinas na manhã desta sexta-feira (8). Segundo o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Seripa 7), não houve feridos. A aeronave ficou cerca de 30 minutos no ar, conforme relatos de passageiros.
De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), 132 passageiros estavam a bordo. O avião decolou com destino a São Paulo quando aconteceu o incidente.
O cantor Alexandre Pires estava entre os passageiros, segundo o empresário do artista, Aldo Bregheto. Na quinta-feira (7), Alexandre fez um show na capital amazonense. "Ele vai voltar de jatinho, porque tem show. Acredito que ainda nesta manhã ele saia de Manaus”, afirmou. Procurado pelo G1, o artista não quis comentar o ocorrido.

O titular da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), Eron Bezerra, que também estava na aeronave, disse que chegou a perceber um ruído, mas que não houve tumulto durante os minutos de voo. "O susto ocorreu apenas depois que informaram o que havia ocorrido. Cheguei a perceber um barulho estranho na hora em que o avião decolou. Voamos cerca de 30 minutos até que o comandante comunicou sobre o pássaro e que a aeronave precisava retornar para averiguação", disse.

O passageiro Denis Barbosa, 34 anos, informou que a aeronave perdeu velocidade após a decolagem. Segundo ele, nenhum passageiro percebeu a presença do pássaro na turbina. "Percebi falta de velocidade quando o avião atingiu um certo nível. A aeronave se manteve estável, foi quando o piloto comunicou o problema e o retorno ao aeroporto", informou.

A Infraero informou que os passageiros do voo JJ3747, que seguia até o Aeroporto Internacional de Guarulhos serão realocados em outros voos até a tarde desta sexta.
Em nota, a assessoria de imprensa da TAM comunicou que a aeronave decolou às 7h46 e que o avião pousou em segurança e seguiu para manutenção. A TAM informou ainda que os passageiros recebem assistência da companhia.

Presos perigosos são transferidos de SP para presídio federal em Rondônia

Segundo o governo paulista, dois dos transferidos desta sexta são chefes da facção criminosa que atua nos presídios do estado.


Jornal Nacional

Doze presos considerados perigosos foram transferidos de São Paulo para um presídio federal em Rondônia. Por medida de segurança, os policiais que participaram da operação não são identificados na reportagem.
Ainda de madrugada, os presos foram retirados da penitenciaria Adriano Marrey, em Guarulhos, sem saber para onde estavam sendo levados. O comboio seguiu escoltado para a base aérea de Cumbica. Os 12 homens são acusados de participar de crimes contra policiais em São Paulo.
Divididos em dois grupos e algemados uns aos outros, os presos foram levados para o avião cargueiro da Força Aérea Brasileira.
De lá, os homens vão para o presídio federal de Porto Velho, em Rondônia. A intenção da Secretaria de Segurança é que a distância consiga isolar bandidos que, mesmo presos, continuavam a comandar crimes em São Paulo.
Segundo o governo paulista, dois dos transferidos desta sexta são chefes da facção criminosa que atua nos presídios do estado. E todos participaram de ataques contra policiais que ocorreram entre julho e dezembro do ano passado. Ao todo, 18 criminosos já foram transferidos para Porto Velho desde que os governos federal e de São Paulo fizeram uma parceria para combater o crime organizado. A Secretaria de Segurança planeja mandar mais seis nos próximos dias.
“Isso dificulta a comunicação dessas pessoas que participam desses crimes hediondos.
E, portanto, é uma atitude correta e esperada do estado de agir com rigor nesse casos”, disse Fernando Grella, secretário de segurança de São Paulo.
O avião da FAB deixou Guarulhos às 8h10 da manhã para uma viagem que iria durar oito horas até Porto Velho.
Após 17 anos da abertura do ITA para mulheres, elas são 8% dos alunos

Atualmente, dos 507 alunos do ITA, 466 são homens e 41 mulheres. O vestibular da instituição é considerado o mais difícil do País

Camila Maciel
Agência Brasil

Somente 45 anos depois da criação do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), receber um diploma da instituição deixou de ser uma condição exclusiva para homens. Em 1996, duas mulheres ingressaram no ITA pela primeira vez. Naquela época, quatro foram selecionadas, mas somente duas fizeram a matrícula. Elas foram diplomadas no ano 2000. Hoje, o número de mulheres aprovadas no vestibular mais que dobrou, na comparação com o primeiro ano, mas ainda representa apenas 8,3% do total de ingressos.
Ana Carla Fernandes, 20 anos, é uma das dez alunas selecionadas para o instituto este ano, das 120 vagas existentes. Ela conta que, apesar de ouvir comentários sobre as possíveis dificuldades de optar por uma carreira tradicionalmente masculina, a aptidão com a área de exatas a fizeram decidir pelo curso de engenharia civil aeronáutica no ITA. "Isso nunca foi um empecilho para mim. Eu acreditava que levava jeito para exatas, então achei que poderia me destacar, sendo no meio de homens ou de mulheres".
Nos últimos dez anos, 113 mulheres ingressaram na instituição. O menor número de aprovadas ocorreu em 2011, quando seis concorrentes foram selecionadas. Nos anos de 2005 e 2007, foram registrados os maiores números de aprovações femininas, 16 entraram para os cursos de engenharia. Atualmente, dos 507 alunos do ITA, 466 são homens e 41, mulheres.
A professora Sílvia Matravolgyi, coordenadora da Divisão de Alunos da instituição, reconhece que ainda é baixo o número de mulheres no instituto, mas avalia que esse quadro segue uma tendência nacional dos cursos de engenharia. "Não é uma característica do ITA. Se for olhar nos cursos a fora, o comum ainda hoje é que as engenharias sejam mais procuradas por meninos".
Ela espera que isso possa ser revertido com o tempo e com a maior divulgação da carreira entre o público feminino. "É essencial hoje em todos os segmentos da sociedade que se tenha uma presença equitativa de homens e mulheres. No mundo de hoje não faz mais sentido a gente ter áreas que não são contempladas dessa forma", avalia. A coordenadora acredita que, com isso, a instituição se moderniza e cria-se um ambiente mais saudável e favorável ao aprendizado.
O ITA é conhecido como um dos vestibulares mais difíceis e disputados do País. A concorrência, em média, chega a 60 candidatos por vaga. Matravolgyi destaca que o desempenho acadêmico das mulheres no ITA, em geral, é avaliado muito bom. "Ao longo da história do ITA poucas alunas demonstraram dificuldades. A gente observa que a meninas levam o curso com muita seriedade", declarou.
Mayara Condé, que se formou no ITA em 2011 e hoje é professora da instituição, acredita que isso pode estar relacionado ao fato de que as mulheres são levadas a se qualificar mais para superar preconceitos que possam existir na área. "A gente acaba tendo que fazer mais para mostrar que nós somos competentes e podemos fazer determinada ação que tradicionalmente era feita por homens", avaliou.
Ana Carla concorda que a dedicação entre as mulheres é maior porque existe uma prévia desconfiança sobre a competência feminina em postos de liderança e áreas tradicionalmente masculinas. "Nós, as mulheres dessa geração, vamos ter que trabalhar mais para quebrar esses paradigmas e conseguir abrir espaço para que as próximas não sofram esse preconceito. A gente precisa se destacar o dobro, para que não me olhem apenas como uma mulher no ITA, mas como uma futura engenheira que vai fazer a diferença para o país. É assim que eu quero ser olhada", afirmou.
 
Empresa testa 1º “avião-helicóptero” com motor elétrico

A AgustaWestland anunciou nesta semana que desenvolveu uma aeronave híbrida movida a eletricidade. Com hélices que se movem em 90º, possibilitando a decolagem horizontal e pouso vertical (tecnologia conhecida como tilt rotor), o Project Zero foi concebido e construído em menos de seis meses e já realizou testes de voo, segundo a companhia.
O primeiro voo da aeronave foi em junho de 2011, na Itália. O modelo testado é equipado com bateria recarregável, mas uma opção movida a diesel também está em estudo. Todos os sistemas do avião, desde comandos de voo a trem de pouso, são elétricos, o que elimina a necessidade de um sistema hidráulico.

A característica híbrida é reforçada por asas que podem ser retiradas, operando mais como um helicóptero, se necessário. A tecnologia do tilt rotor é desenvolvida desde os anos de 1940, por diversas empresas, sempre apontando como o “futuro". Recentemente, a Eurocopter apresentou uma aeronave do tipo capaz de voar a mais de 400 km/h.

Chuva fecha aeroportos de SP por quase 1h; voos são cancelados

David Shalom

O temporal que caiu sobre a cidade de São Paulo e em seus arredores nesta sexta-feira (8) levou os dois principais aeroportos da região a serem fechados. O Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, ficou fora de funcionamento por quase uma hora, levando ao cancelamento de dois voos e ao adiamento de outros sete. O mesmo ocorreu no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. 
As fortes chuvas, que incluíram até granizo na região sul de São Paulo, obrigaram Congonhas a fechar suas pistas às 15h08. Somente às 16h, quase uma hora depois, elas foram reabertas para decolagens. Às 16h27 também foram autorizados pousos no local.
A situação já está normalizada, mas a falta de visibilidade, devido à baixa luminosidade, obriga o aeroporto a operar em módulo instrumento, ou seja, o auxílio a pilotos em pousos e decolagens por meio de equipamento técnico.
Já o Aeroporto de Cumbica, localizado na zona leste, teve suas decolagens suspensas entre 15h40 e 16h25 e os pousos entre 15h53 e 16h40. A assessoria não soube informar o número de atrasos durante o período, mas o balanço do dia, entre 0h e 18h desta sexta-feira, era de 34 voos adiados, sendo nove na última hora, e nove cancelados.

Força Aérea Brasileira completa modernização de caças F-5

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou nesta sexta-feira que recebeu o último dos 46 caças F-5 que enviou para modernização há uma década e que foram equipados com novos sistemas eletrônicos, radares mais potentes e armas mais modernas.

O último dos F-5 modernizados, agora chamados F-5EM, chegou na quarta-feira na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, segundo um comunicado divulgado hoje pela FAB.

A modernização, contratada no ano 2000 a um custo de US$ 285 milhões, foi realizada pela Embraer em associação com a companhia israelense Elbit.

A Força Aérea Brasileira já assinou um novo contrato com a Embraer, no valor de US$ 276 milhões, para modernizar um segundo lote de aviões F-5 composto por 11 unidades e que começarão a ser recebidos neste ano.

Os F-5, de fabricação americana, fazem parte da frota dos Esquadrões de Caça da FAB que têm suas bases nas cidades do Rio de Janeiro, Manaus e Canoas (Rio Grande do Sul).

O Brasil adquiriu as primeiras unidades deste avião militar em 1975, mas a modernização elevou em 15 anos a vida útil das aeronaves, segundo cálculos da Embraer.

O contrato permitiu que o sistema eletrônico dos 46 aviões fosse totalmente renovado, incluindo radar e painel de controle. Segundo a Embraer, os caças foram equipados com sistemas de guerra eletrônica de última geração, novas ferramentas, sistemas de reabastecimento em voo e maior capacidade operacional.

A modernização permite à Força Aérea Brasileira manter sua capacidade operacional enquanto espera o governo concluir a licitação que lançou para adquirir 36 modernos aviões de combate.

Este contrato é disputado por modelos da americana Boeing, da francesa Dassault e da sueca Saab. O processo, no entanto, foi paralisado pelo governo para dar prioridade a outras áreas do orçamento.

Força Aérea Brasileira completa modernização de caças F-5

A modernização, contratada no ano 2000 a um custo de US$ 285 milhões, foi realizada pela Embraer em associação com a companhia israelense Elbit

ImagemA Força Aérea Brasileira (FAB) informou nesta sexta-feira que recebeu o último dos 46 caças F-5 que enviou para modernização há uma década e que foram equipados com novos sistemas eletrônicos, radares mais potentes e armas mais modernas.

O último dos F-5 modernizados, agora chamados F-5EM, chegou na quarta-feira na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, segundo um comunicado divulgado hoje pela FAB.

A modernização, contratada no ano 2000 a um custo de US$ 285 milhões, foi realizada pela Embraer em associação com a companhia israelense Elbit.

A Força Aérea Brasileira já assinou um novo contrato com a Embraer, no valor de US$ 276 milhões, para modernizar um segundo lote de aviões F-5 composto por 11 unidades e que começarão a ser recebidos neste ano.

Os F-5, de fabricação americana, fazem parte da frota dos Esquadrões de Caça da FAB que têm suas bases nas cidades do Rio de Janeiro, Manaus e Canoas (Rio Grande do Sul).

O Brasil adquiriu as primeiras unidades deste avião militar em 1975, mas a modernização elevou em 15 anos a vida útil das aeronaves, segundo cálculos da Embraer.

O contrato permitiu que o sistema eletrônico dos 46 aviões fosse totalmente renovado, incluindo radar e painel de controle. Segundo a Embraer, os caças foram equipados com sistemas de guerra eletrônica de última geração, novas ferramentas, sistemas de reabastecimento em voo e maior capacidade operacional.

A modernização permite à Força Aérea Brasileira manter sua capacidade operacional enquanto espera o governo concluir a licitação que lançou para adquirir 36 modernos aviões de combate.

Este contrato é disputado por modelos da americana Boeing, da francesa Dassault e da sueca Saab. O processo, no entanto, foi paralisado pelo governo para dar prioridade a outras áreas do orçamento.

Deputado Henrique Alves anuncia para este ano desativação dos tanques da Petrobras do bairro de Brasília Teimosa

Anna Ruth Dantas

Durante o discurso que fez na homenagem que recebeu hoje, o presidente da Câmara dos Deputados, o deputado federal Henrique Eduardo Alves, anunciou que teve da Petrobras a garantia de que os tanques da distribuidora BR, instalados no bairro de Brasília Teimosa, zona Leste de Natal, serão retirados este ano.

“Há muitos anos os tanques da BR encravados no meio das Rocas, Areal, Brasília Teimosa, os bairros nasceram, foram povoados, há um ano que luto por isso, fui a Petrobras dizer que os tanques não poderiam mais ficar lá. Depois de um ano lutando, arranquei da Petrobras a decisão que este ano acabarão as operações da BR e até 2015 os tanques serão retirados daquela área. E eles saindo a área de mais de 20 hectares e 80% pertence a Aeronáutica e 20% pertence a Marinha. E já recebi a boa vontade da Aeronáutica de que poderá negociar e doar a área para Prefeitura de Natal”, destacou.

Caças

Carolina Bahia com Caue Fonseca

A empresa sueca Saab está mais confiante na disputa do programa que prevê a compra de 36 caças pelo Brasil. O otimismo da Saab se deve ao acerto da venda de 60 aviões para o governo sueco e 22 para a Suíça. Em caso de acordo, 60% do produto seria desenvolvido na Suécia e 40% no Brasil. Além disso, os brasileiros também participariam do desenvolvimento das aeronaves já compradas pelos europeus.

REUTERS BRASIL

Beechcraft vai contestar vitória da Embraer em licitação nos EUA

A empresa norte-americana Beechcraft disse que vai protestar formalmente contra a decisão da Força Aérea dos Estados Unidos de conceder um contrato à Embraer para o fornecimento de aviões de ataque leve para uso no Afeganistão.

A fabricante brasileira ganhou, em 27 de fevereiro, a licitação para fornecer 20 aviões de ataque para missões contra-insurgência no Afeganistão.

A Beechcraft, anteriormente conhecida como Hawker Beechcraft, saiu de um processo de concordata no mês passado. A fabricante de aeronaves disse em comunicado que estima que a decisão da Força Aérea afetará cerca de 1.400 postos de trabalho no Kansas e outros Estados norte-americanos.

Representantes da Embraer e da parceira Sierra Nevada não puderam ser imediatamente contatados para comentar o assunto.

Em comunicado, o presidente-executivo da Beechcraft, Bill Boisture, afirmou que sua empresa está "muito perplexa" com a decisão da Força Aérea e que vai encaminhar protesto junto ao U.S. Government Accountability Office, órgão do governo federal que verifica se licitações públicas tiveram irregularidades. Segundo a empresa, há dúvidas sobre eventuais erros cometidos no processo de seleção.

"Simplesmente não entendemos como a Força Aérea pode justificar um gasto adicional de mais de 125 milhões de dólares pelo o que consideramos ser uma aeronave com menos capacidades", disse Boisture.

A Embraer e a Sierra Nevada venceram um contrato inicial de 355 milhões de dólares em dezembro de 2011, mas a licitação foi suspensa depois de ser questionada pela Hawker Beechcraft, que perdeu a disputa.

Na sexta-feira, a Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores da Aeroespaciais, que representa mais de 3 mil funcionários ativos e inativos da Beechcraft, pediu para a Força Aérea rever a entrega do contrato à Embraer.

RONDO NOTÍCIAS (RO)

Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Vilhena comemora seu 12º aniversário

ImagemO Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Vilhena (DTCEA-VH) realizou na manhã dessa quinta-feira, 7 de março, diversas atividades em comemoração do seu 12º aniversário.

A data exata do aniversário do DTCEA-VH é dia 8 de janeiro, mas segundo o Comandante do Destacamento, Capitão Especialista da Aeronáutica em Comunicações Ricardo Luiz da Costa Felix, essa data foi escolhida por se tratar do dia em que a Organização completa 10 anos com a atual nomenclatura. Atualmente a Unidade conta com um efetivo de 22 militares, os quais têm como principais atividades a manutenção dos equipamentos eletrônicos relativos ao Controle do Espaço Aéreo no sítio de Vilhena, realização de serviços administrativos, apoio ao Destacamento de Aeronáutica de Vilhena (DSTAE-VH), além de atividades diversas peculiares à vida militar e ao cumprimento da missão local.

As comemorações no Destacamento foram intensas nesse 12º aniversário. Na programação, os militares e convidados de diversos seguimentos da comunidade puderam entender, após uma breve palestra, a importância dos trabalhos realizados em Vilhena pela Força Aérea. Em seguida as autoridades convidadas puderam visitar as instalações do Destacamento, além de participarem do descerramento de quadros de militares que se destacaram como padrões no período de 2012/2013.

De acordo com o Comandante Felix, a missão do DTCEA-VH é prover serviços de detecção e controle de aeronaves que circulam no espaço aéreo em um raio de aproximadamente 200 milhas náuticas (MN), por meio de RADARES de rota primário e secundário. Possibilita ainda a comunicação entre aeronaves e operadores de solo, por meio de sistemas de telecomunicações em VHF e UHF.

“Este ano, ao pensamos como faríamos nossas comemorações em alusão ao 12º aniversário, resolvemos convidar diversos órgãos e instituições para conhecerem de perto como é nosso trabalho, qual é nossa missão em Vilhena. Muitas pessoas não imaginam a importância deste Destacamento para segurança do controle do espaço aéreo nessa região. Nossa missão principal aqui é manter a operacionalidade dos equipamentos transmissores e seus sistemas na localidade de Vilhena”, frisou.

As comemorações terminaram com uma palavra de gratidão a Deus pelos 12 anos de instalação no município e com uma confraternização com convidados.

HISTÓRICO RESUMIDO DO DTCEA-VH
O Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Vilhena é uma Organização militar do Comando da Aeronáutica (Ministério da Defesa), subordinada ao Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV), sediado em Manaus. Foi ativado pela Portaria n°728/GC3, de 11 de novembro de 1999, com a denominação de Destacamento de Proteção ao Voo, Detecção e Telecomunicações de Vilhena e iniciou suas atividades em 08 de janeiro de 2001, data em que se comemora o aniversário da Unidade.

Posteriormente, a Portaria nº 183/GC3, de 27 de fevereiro de 2003, estabeleceu que, a partir de 07 de março daquele ano, a Unidade passaria a se chamar Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Vilhena (DTCEA-VH).

O primeiro Comandante do DTCEA-VH foi o 2° Tenente Especialista em Comunicações Gilvan JORGE de Almeida, que o comandou no período de 18 de janeiro de 2002 a 02 de fevereiro de 2005.
 
RELEVÂNCIA DO DESTACAMENTO PARA A CIDADE DE VILHENA
O Capitão Felix explicou em sua palestra a relevância do Destacamento para a cidade, “Enquanto cumprimos com esmero nossa missão, o Destacamento atua em parceria com Instituições em Vilhena, contribuindo para o desenvolvimento cívico e social da cidade, ao mesmo tempo em que fortalece a imagem da Força Aérea na região. Desenvolvemos diversas atividades do DTCEA-VH em benefício da comunidade vilhenense: prestação de informações sobre o Comando da Aeronáutica: formas de ingresso, missão, serviços disponíveis; inscrição para o serviço militar inicial na Aeronáutica em Vilhena e atualização anual de certificados de reservistas; apoio aos militares da Aeronáutica da reserva e familiares domiciliados na cidade e redondezas; apoio a eventos da cidade e participação dos mesmos (solenidades, atividades sociais, doação de sangue, 7 de Setembro, torneios esportivos, campanhas de trânsito etc.); realização de eventos e celebrações com participação de familiares do efetivo, tais como Dia das Mães, formaturas de Cabos, de Soldados, aniversário da Unidade, além de abrirmos as portas e disponibilizarmos o quartel para atividades da cidade (visitação de escolas e instituições diversas e instruções de bombeiros civis)”,finalizou Felix.










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