NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 20/02/2013

 
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado  nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo.         O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da  Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas  publicados no país.

Embraer sobe em ranking de armas e serviços militares 
A  única brasileira em um ranking com presença majoritariamente de  empresas dos Estados Unidos, a companhia subiu da 95ª colocação em 2010  para a 81ª posição em 2011 
A Embraer subiu 14 posições em  um ranking das empresas que mais vendem armas e serviços militares no  mundo em 2011, quando obteve 860 milhões de dólares nesse negócio,  segundo o Instituto de Pesquisa da Paz Internacional de Estocolmo  (SIPRI, na sigla em inglês). 
A única brasileira em um ranking  com presença majoritariamente de empresas dos Estados Unidos, a Embraer  subiu da 95a colocação em 2010 para a 81a posição em 2011. 
Segundo o SIPRI, 15 por cento do faturamento da companhia em 2011 veio da venda de armas. 
Além  de fabricar jatos comerciais e executivos, a Embraer atua no segmento  de defesa e segurança, fornecendo caças à Marinha do Brasil e para a  Força Aérea Brasileira, entre outras. 
Considerando as vendas totais das 100  maiores fabricantes de armas em 2011, houve uma queda pela primeira vez  desde meados dos anos 1990. 
As vendas totalizaram 410 bilhões de  dólares, uma queda de 5 por cento em uma base ajustada por câmbio, ante  411 bilhões de dólares em 2010, segundo o SIPRI, que faz o levantamento  desde 1989 e não inclui empresas chinesas devido a falta de dados  disponíveis. 
Nos primeiros lugares ficaram as  norte-americanas Lockheed Martin, a Boeing, seguida pela britânica BAE  Systems e pela norte-americana General Dynamics. 
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Associação de aéreas crítica proposta da SAC para Congonhas 
Secretaria de aviação Civil propõe distribuição anual de horários no aeroporto, considerando participação de mercado 
Marina Gazzoni 
A  Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) se manifestou  contrária à proposta da Secretaria de aviação Civil (SAC) de criar novos  critérios de distribuição de slots (horários de pousos e decolagens) no  aeroporto de Congonhas e pede que ela seja desconsiderada pelas  autoridades do setor. A entidade é favorável, porém, às mudanças na  mesma regra que estão em consulta pública na Agência Nacional de aviação  Civil (Anac). 
A  SAC propôs uma distribuição anual dos slots em Congonhas, com base em  critérios como participação de mercado das empresas, atuação em destinos  regionais e eficiência operacional. TAM e Gol detêm hoje,  respectivamente, 48% e 4496 dos espaços no aeroporto, mas têm 43,7% e  34,4% dos voos nacionais. Já a Azul/Trip, dona de 15% do mercado, tem  apenas dois voos semanais em Congonhas.  
De  acordo com a empresa, grande parte dos investimentos realizados tinha  como objetivo expandir e modernizar sua infraestrutura. Em relação à  autuação, a Telefônica informa que está tomando as "providências  cabíveis". 
A  Abear argumenta que uma revisão anual de slots em Congonhas impactará  toda a malha aérea nacional e afetará os planos de investimentos das  empresas. "Essa discussão não tem paralelo na indústria e insere  elementos que nunca foram critérios para distribuição de slots em nenhum  país", disse o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. 
Segundo  ele, a posição contrária à proposta da SAC é consenso entre as  empresas. Procurada, a: Azul disse que está de acordo com o comunicado  da Abear. 
Sanovicz esclareceu que a Abear é favorável a mudanças nas regras de distribuição de slots em Congonhas que favoreçam a entrada de novas empresas no aeroporto mais cobiçado do País. A entidade entende que as alterações na lei devem ser conduzidas pela Anac, para preservar o "ambiente regulatório estável". A Anac propõe que as empresas tenham índices de eficiência mais rígidos para manter seus horários em Congonhas. 
Em comunicado, a SAC disse que "o objetivo da consulta pública é colher sugestões que subsidiem a melhoria dos serviços aéreos". 
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Abear quer mais voos em Congonhas 
Alberto Komatsu 
De São Paulo 
A  Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) defende a ampliação  da capacidade operacional do Aeroporto de Congonhas como alternativa às  mudanças na redistribuição dos horários de pouso e decolagem (slots)  nesse terminal, propostas pela Secretaria de Aviação Civil (SAC).  Integrada por Avianca, Azul/Trip, Gol e TAM, a entidade apresentará  sugestões durante consulta pública da secretaria sobre esse tema. 
"A  Abear é contrária à proposta de alocação de slots no Aeroporto de  Congonhas", afirmou o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. "Defendemos  que a Secretaria de Aviação Civil conduza um estudo sobre a capacidade  operacional de Congonhas", acrescentou. 
Segundo  Sanovicz, a Abear é favorável à revisão da Resolução 2 da Agência  Nacional de Aviação Civil (Anac), que colocou em audiência pública  propostas de mudanças no cálculo de distribuição de slots em todos os  aeroportos do país. 
"A  Secretaria de Aviação Civil lembra que estamos em processo de consulta  pública sobre a alocação dos slots de Congonhas e sobre os subsídios  para aviação regional. O objetivo dessa consulta é o de colher  informações e sugestões que subsidiem o aperfeiçoamento dos processos e a  melhoria da qualidade dos serviços aéreos prestados à população  brasileira", informou a SAC, por meio de nota. 
Congonhas  opera com o limite de 34 movimentos (pousos ou decolagens) por hora  desde 2007, quando um acidente com um avião da TAM Linhas Aéreas causou a  morte de 187 pessoas. 
A  Abear também divulgou ontem recuo de 1,36% na demanda por viagens  aéreas em janeiro, na comparação anual. A oferta de assentos teve queda  de 7,19%. A taxa média de ocupação dos aviões ficou em 79,39%, um  aumento de 4,69 pontos percentuais em relação a janeiro do ano passado. 
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Escalados para a Copa 
Olhos eletrônicos de dois tipos  estão convocados para estrear na Copa das Confederações e, depois do  ensaio geral atuar em grande estilo na Copa de 2014. Um deles vai agir  sobre a protagonista do espetáculo: a bola. A tecnologia da linha de gol  vai tentar evitar eletronicamente a suprema injustiça - quando, após  longos minutos teimando em não entrar, a redonda vence a linha da  goleira e o juiz não vê o goL .A Fifa lançou uma concorrência, ontem,  para selecionar o fornecedor do sistema - que poderá ser magnético ou  por câmeras. Outro dos vigias estará mais distante, a 5 mil metros  de altura: em Santa Maria, estão sendo montados dois aviões não  tripulados, comprados por R$ 48 milhões, que farão a segurança dos  eventos e o controle das fronteiras. 
Vejam como funcionam os reforços tecnológicos da Copa brasileira. AVIÃO SEM PILOTO 
0 RQ-450 é um Veículo Aéreo Não  Tripulado (Vant) usado em missões de inteligência. Com autonomia de voo  de até 16 horas, é usado para o controle do espaço aéreo. Em situações  de guerra, serve para reconhecimento de alvos sem colocar tropas em  risco. Existem modelos armados, usados pelo exército dos Estados Unidos e  de Israel, mas não é o caso dos adquiridos pela Força Aérea Brasileira  (FAB). Eles servirão para fazer imagens durante os eventos esportivos. 
CENTRAL DE CONTROLE 
Uma antena direcional faz a comunicação da central de controle com o avião. Ela precisa estar a, no máximo, 200 quilômetros da aeronave. O equipamento é transportado a bordo de outras aeronaves da FAB. A central de controle opera em um contêiner, próximo à antena terrestre. Dois operadores pilotam a aeronave remotamente e recebem as imagens produzidas pelo avião em tempo real. Os dados recebidos pela central de controle podem ser retransmitidos ao vivo para outras unidades de monitoramento do Exército ou da polícia, conforme a necessidade da operação.  | 

RFI (França)
Angola compra seis aviões militares brasileiros da Embraer
O ministro da Defesa brasileiro,  Celso Amorim, anunciou nesta segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013, que  Angola comprou seis aviões de combate A-29 Super Tucano fabricados pela  Embraer. Ele visitou o país africano para reforçar a cooperação entre  as duas nações no campo militar.
"Já entregamos três aviões, outros três  vão chegar ao paísem breve, e há um projeto de Angola de comprar  outros", disse Celso Amorim após um encontro com o ministro angolano das  Relações Exteriores, Georges Chicoty.
Segundo a Embraer, a aeronáutica angolana  pretende utilizar esses aviões em missões de vigilância nas fronteiras  do país, a fim de lutar contra a imigração ilegal.
"Estamos aqui para fazer comércio, é  claro, mas também para fechar parcerias por meio de investimentos  comuns para o desenvolvimento de competências locais, a fim de garantir  uma maior autonomia do país em relação ao exterior", afirmou o ministro  brasileiro, que viajou acompanhado por um grupo de 14 empresários da  indústria militar, incluindo Embraer, Odebrecht, Avibrás, Emgepron,  Imbel e CBC.
Celso Amorim especificou que essa  cooperação poderá implicar também outras atividades militares anexas,  como a manutenção ou a produção de uniformes.
"O Brasil é um parceiro importante, já  que estamos ambos no Atlântico Sul e falamos a mesma língua", disse o  coronel Manuel de Barros, do Centro de Estudos Estratégicos de Angola,  em entrevista à Rádio França Internacional.
"Nosso ministro da Defesa já declarou que  quer desenvolver a indústria militar no país. E o Brasil está bem mais  desenvolvido nesse campo, então pode dar uma ajuda importante para  Angola", acrescentou ele. "Nos próximos anos, precisaremos de forças  armadas preparadas, capazes e minimamente equipadas, sem termos que  importar tudo do exterior. Então precisaremos produzir aqui pelo menos  as necessidades básicas, e por que não realizar também a manutenção de  aviões e navios?"
O ministro Celso Amorim deixou Angola nesta terça-feira em direção à Namíbia.

















