NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 22/02/2013

 Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.

Calouros do ITA aprendem lições militares para sobrevivência na selva 
Treinamento acontece em área militar na cidade de São José dos Campos. Universitários aprendem lições como camuflagem e construção de abrigos. 
Carlos Santos 
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Os 124 estudantes aprovados no  vestibular do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em 2013  participam até a próxima sexta-feira (22) de um acampamento militar em  que são submetidos a atividades para sobrevivência na selva, como  construção de abrigos improvisados, camuflagem, primeiros socorros e até  almoço com ração. 
O acampamento começou na madrugada de  quinta-feira (21), quando os alunos receberam os equipamentos e  armamento. Em seguida eles fizeram uma marcha de nove quilômetros dentro  do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) até o local  do acampamento. As atividades serão realizadas até sexta-feira (22). 
De acordo com o capitão Michel  Marconi Ramos, o objetivo do acampamento é fortalecer fundamentos de  disciplina, cooperativismo e união dos universitários. "Todo jovem tem  que estar em dia com o serviço militar e os estudantes aqui estão  cumprindo seu dever com a sociedade. No acampamento, todos os aprovados  no concurso participam, sejam optantes pela carreira militar ou não. E o  objetivo é que eles adquiram fundamentos que sejam bons não só para os  militares, mas também para todo cidadão", explicou. 
Ainda segundo o capitão Marconi, os  fundamentos são adquiridos pelos universitários por meio das provas em  que eles participam ao longo dos dois dias. Depois do acampamento, os  alunos terão instruções mais técnicas no Centro de Preparação de  Oficiais da Reserva de São José. As aulas acontecerão apenas uma vez por  semana. 
 O  estudante Felipe Mostavenco, aprovado pelo ITA para o curso de  engenharia mecânica, afirmou ao G1 que o acampamento militar está sendo  bastante proveitoso para ele.
"Aqui você assimila conhecimentos de  situações anômalas e também outras instruções que podem ser usadas no  dia-a-dia, que também deveriam ser aprendidas por todo cidadão",  explicou o estudante de 19 anos. 
Mostavenco disse também que já estudou em  colégio militar e deve optar pela carreira na área. "A Força Aérea tem  uma retribuição a ser prestada à sociedade nos próximos anos,  principalmente com mais tecnologia e quero fazer parte disso", disse. 
Já a estudante Ana Carla Costa, aprovada  para o curso de engenharia civil, disse que ainda não decidiu se irá  optar pela carreira militar. Ela disse que na inscrição ao vestibular  optou pela carreira civil, mas que a participação no acampamento pode  fazê-la mudar de ideia. 
"Eu havia escolhido pela reserva, mas  estou gostando muito e posso mudar de ideia. Aqui a gente ganha coragem,  força e preparo psicológico para encarar os problemas. O que a gente  aprende aqui pode usar também em muitas áreas", afirmou. 
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Bombeiros não encontram provas de "bola de fogo" em incêndio no ES 
Militares foram ao local atingido por fogo nesta quarta-feira (20). Astrônomo diz que não é comum ter incêndio onde cai meteoro. 
Depois  da "bola de fogo" vista no céu de municípios da Grande Vitória, nesta  quarta-feira (20), os bombeiros foram à mata onde, segundo populares, o  objeto teria caído e informaram que nada foi encontrado. O fogo atingiu  uma área equivalente a um campo de futebol. Segundo o professor de  astronomia Sérgio Bisch, não é comum acontecer incêndios em locais  atingidos por pequenos meteoros. 
Na manhã desta quarta-feira (20), o  fenômeno também teria sido visto por moradores de cidades do Rio de  Janeiro. Uma câmera de videomonitoramento de uma empresa de transportes,  na Serra, filmou o momento que o suposto meteoro deixou um rastro  luminoso no céu. De acordo com um vigilante, que trabalha em uma  faculdade ao lado de uma área de mata fechada, foi vista uma "bola de  fogo" caindo na vegetação, em Manguinhos, no município. 
Ao chegar ao local do incêndio, o  Corpo de Bombeiros identificou parte da área queimada, que foi  equivalente a um campo de futebol, mas não achou resquícios do fragmento  relatado pelo vigilante. "Não constatamos nada que evidenciasse qual  foi a fonte de ignição que gerou esse incêndio aqui nessa área", disse o  tenente Armando. 
Para explicar o acontecimento, o  professor de astronomia Sérgio Bisch afirmou que pode ter havido uma  confusão no observador. "O evento aconteceu a uma distância muito  grande, na direção do mar e, ao que parece, foi visível também no Rio de  Janeiro. Quer dizer, ele cruzou lá longe em poucos segundos. Ele é tão  veloz, que foi de Vitória até o Rio. Pelo depoimento da pessoa que viu,  ele deve ter visto ao longe, mas, como no horizonte dele havia uma mata,  ele já associou as duas coisas e achou que tivesse caído o fragmento no  local. Mas, possivelmente, não tem relação", falou o professor. 
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Avião bate em ave e retorna a aeroporto em São Luís 
Turbina da aeronave foi atingida poucos minutos após a decolagem. Segundo a TAM, nenhum passageiro ficou ferido com o incidente. 
 Os  passageiros do vôo JJ 3183 da TAM, que saiu de São Luís com destino a  Brasília, passaram por grande susto na tarde desta quinta-feira (21).  Segundo a empresa aérea, uma ave colidiu com a aeronave, forçando o  comandante a retornar ao aeroporto Hugo da Cunha Machado e realizar o  processo de aterrissagem.
De acordo com informações da assessoria  de imprensa da TAM, a colisão aconteceu logo nos primeiros minutos da  decolagem, quando uma ave teria entrado em uma das turbinas do avião. O  piloto detectou o problema e retornou ao aeroporto Cunha Machado. 
"Estava em uma poltrona bem próxima da  turbina, logo na terceira fileira e o baruilho foi muito alto, muito  diferente do que a gente sempre ouve do trem de pouso. Foi um susto  muito grande", contou a estudante Amanda Lima da Costa, uma das  passageiras do vôo. 
Segundo a TAM, nenhum passageiro ficou  ferido com o incidente. Alguns foram realocados em outros vôos, de  acordo com a disponibilidade. A aeronave passará por uma vistoria nos  próximos dias. 
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Após colidir com pássaro no ar, avião da TAM faz pouso não programado 
Uma aeronave da TAM que  operava o voo 3183, entre São Luiz (MA) e Brasília (DF), sofreu avarias  por causa de um pássaro que atingiu uma de suas turbinas. O equipamento,  um Airbus A319, retornou em seguida para o aeroporto da capital  maranhense e, segundo a companhia aérea, passa por verificação e  averiguação. Os passageiros foram remanejados para outros voos. 
Thiago Braga, 30 anos, estava a bordo e  conta que o incidente causou tensão entre os passageiros. "Todo mundo  ficou bastante assustado. Logo após a decolagem, uns 30 segundos depois,  ouvimos um forte barulho em uma das turbinas. O avião não pegava  altitude", relatou. Morador de São Luiz, Thiago viajava para Brasília  para renovar seu visto americano. 
O incidente deverá ser reportado ao  Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).  Segundo a Aeronáutica, incidentes envolvendo aves são considerados de  bastante gravidade e têm potencial risco de causar acidentes. 
Relatório do Cenipa aponta que  foram registradas 3.239 colisões de aves em aeronaves em voo entre 2006 e  2010. A maioria dos casos (70,29%) ocorreu em uma altura de até 152  metros. Este tipo de incidente é mais comum em pousos, mas há registros  de colisões até em altura de cruzeiro. 
A ave mais comum em colisões com  aviões é o quero-quero, seguida de urubus e carcarás. Autoridades  aeronáuticas alertam para a importância de se controlar a fauna na  região de aeroportos para garantir mais segurança de voo. 
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Obras na terra dos pinguins 
Há  um ano, um incêndio destruiu 80% da estação brasileira na Antártida,  levou boa parte dos 28 anos que o país tinha de história na região e  matou dois militares. Hoje, a Estação Antártica Comandante Ferraz é um  canteiro de obras e 200 pessoas trabalham ativamente para aproveitar o  bom tempo do verão.  A base vive um momento híbrido. Militares que ajudaram a construir a  estação agora a desmontam. São 800 toneladas de sucata. Contêineres  estão em terra para formar a base provisória e abrigarão pesquisadores e  militares enquanto o Brasil reconstrói as instalações. O projeto deve  ser escolhido no mês que vem a partir de um concurso da Marinha e do  Instituto de Arquitetos do Brasil. A nova sede deve custar R$ 100  milhões. 
Daniela Chiaretti 
Quatro dias na Antártida - O Brasil que vive no frio 
Passou das 21 horas e faz frio. A luz  azulada confere um tom estranho à Península Keller - ainda não é noite  nessa baía de mar silencioso e montanhas sem vegetação. Há neve, gelo e  ossadas de baleia à esquerda. Há neve, gelo e um poste com uma lanterna  romântica à direita - poderia estar embalando um tango argentino em San  Telmo, mas aterrissou aqui, na baía do Almirantado. Pequenos tratores,  alguns contêineres verdes a poucos metros da água e uma fileira de  barracas coloridas tornam tudo mais surreal. Como se fosse possível. 
Esta é a ilha Rei George, no arquipélago  das Shetlands do Sul, Antártida. É a localização da Estação Antártica  Comandante Ferraz, a EACF, base científica que o Brasil possui desde  1984 em uma praia que serviu a baleeiros ingleses no passado. Do lado  direito, a 130 quilômetros daqui, está a Península Antártica, a ponta  proeminente desse continente bem maior que o Brasil. A Antártida tem  12,6 milhões de quilômetros quadrados quase totalmente recobertos de  gelo. É rodeada pelo Oceano Austral, o nome das águas geladas que se  formam no encontro do Atlântico, do Pacífico e do Índico. Oceano e  continente somam mais de 50 milhões de quilômetros quadrados. Essa terra  de pinguins é 10% da superfície do planeta. 
Os humanos que chegam até aqui costumam  ser um ponto fora da curva. Há militares ou pesquisadores - os primeiros  não podem exercer sua atividade básica e estão aqui dando muito duro  para tornar possível o trabalho dos cientistas. Eventualmente há  jornalistas e políticos. Turistas, só os de muito dinheiro. As paisagens  de muitos tons de cinza e branco seduzem pela curiosidade e pela  aventura. É uma das áreas mais desconhecidas do planeta. Quando se trata  de Antártida, somos muito ignorantes. 
A maior confusão vem com a outra região  polar, o Ártico. Aquilo é um oceano gelado com algumas regiões de terra,  isto aqui é um continente que dá uns Estados Unidos e meio. "A palavra  Antártica significa "oposto ao Ártico", lê-se no livro do escritor  chileno Francisco Coloane. No Ártico há povos indígenas, na Antártida só  há pinguins (e eles, é bom que se diga, só encontram ursos polares no  zoológico). No Ártico a exploração de recursos naturais avança no mesmo  ritmo em que o gelo derrete. Na Antártida, uma moratória limita as  atividades humanas à pesquisa e ao turismo. Entre as similaridades, há  um fenômeno sombrio coincidente. Ártico e Antártida têm ecossistemas  frágeis e são regiões que vêm sofrendo intensamente com o aquecimento da  Terra. 
O Ártico e a Antártida têm ecossistemas frágeis e são regiões que vêm sofrendo intensamente com o aquecimento da Terra 
Em Ferraz, agora à noite, está zero grau,  mas a sensação térmica é de dez negativos. Um grupo vestindo macacões  escuros e botas pesadas aguarda o bote de borracha na margem. O  comandante Paulo Cesar Galdino de Souza é o chefe da estação e comanda  as boas-vindas aos que desembarcam às vésperas do Carnaval, mesmo se  apenas por uma hora, antes de pernoitar no navio. Não há muito como  dormir ali. Apertos de mão são desconfortáveis com luvas tão recheadas.  Sem proteção, os dedos gelam. E essa é a costa, a Antártida marítima,  onde faz menos frio e é fevereiro, o mês mais quente nessa parte do  mundo. Imagine-se o que acontece no continente, onde as médias da  temperatura oscilam entre -25º C e -45º C. 
Há abraços comovidos na praia. É o  primeiro encontro entre alguns pesquisadores e militares depois do  acidente que arrasou quase todo esse cenário há um ano. 
Ninguém gosta de falar a respeito. Na  madrugada de 25 de fevereiro de 2012, um incêndio na praça das máquinas  destruiu 80% da estação brasileira, levou boa parte dos 28 anos que o  Brasil tinha de história na Antártida e matou dois militares que  tentaram combater as chamas, o suboficial Carlos Alberto Vieira  Figueiredo e o primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos. O vento  soprava forte na direção do fogo e alimentou o acidente. A energia  acabou. Não havia como bombear água dos dois lagos próximos ou derreter o  gelo. Civis e militares tentaram em vão salvar Ferraz. Na manhã  seguinte 45 pessoas foram resgatadas por todos os colegas de países que  estavam na área. Na Antártida, a natureza dá as cartas e os homens se  ajudam como podem. 
Quem acumula experiência nesse ambiente  de extremos repete duas coisas: que o clima muda sempre, e é sempre de  repente, e que o espírito de cooperação é de verdade entre as 29 nações  com atuação no continente. São os países com estações e programas de  pesquisa na Antártida, os que podem decidir o destino dessa parte do  mundo. O Brasil conquistou esse direito em 1983. 
Pela manhã, a visão da estação brasileira  a um ano do incêndio que a desfigurou é muito nítida. Ferraz é um  canteiro de obras. São 200 pessoas trabalhando ativamente para  aproveitar os momentos de bom tempo do verão, de outubro a março. Quatro  tratores, uma pá carregadeira, duas tesouras mecânicas e até duas  picapes vermelhas trabalham no desmonte da sucata ou na instalação de  módulos para montar a estação provisória. As botas pesadas afundam na  lama. Uma construção alta está sendo repintada de verde, a cor original  de Ferraz. É o "garajão" que sobreviveu ao incêndio, mas exibe toda a  lateral enegrecida. 
Baía do Almirantado, onde fica a base brasileira 
Botes de borracha pretos são lançados do  NApOc (Navio de Apoio Oceanográfico) Ary Rongel trazendo pesquisadores  com suas pesquisas em caixas de marfinite. Militares que ajudaram a  construir Ferraz agora a desmontam. Usam maçaricos para rasgar as  ferragens e embarcá-las nos porões do cargueiro Germânia, o pivô da  operação desmonte. Do navio argentino Bahia San Blas, contêineres  brancos novos são trazidos à terra - formam os módulos emergenciais que  abrigarão o povo de Ferraz enquanto o Brasil reconstrói sua nova base.  Técnicos ambientais monitoram os impactos da agitação e procuram medir  os danos do incêndio nessa paisagem esplêndida. 
O único barulho é o do vento. Há uma  névoa fina sobre as cruzes que lembram os mortos ingleses e brasileiros.  Algas vermelhas se espalham pela praia, um pinguim curioso vem espiar.  Neva por alguns minutos em Ferraz. O fim do mundo é ambivalente. A  estação brasileira vive a dualidade de resgatar o passado e preparar o  futuro. 
"A neve batia no teto do "garajão",  quando chegamos em novembro", conta o comandante Galdino. Foram dez  dias só para retirar os 60 mil metros cúbicos de neve que haviam se  acumulado no inverno e cobriram os escombros. No início usaram pás e  picaretas. Tiveram que dormir duas noites em tendas, sem poder regressar  ao barco, porque o tempo virou. 
Só o "garajão", o módulo de química  e o de análises meteorológicas, do Instituto Nacional de Pesquisas  Espaciais, o Inpe, sobreviveram ao fogo. O incêndio também confundiu o  planejamento das Operantar, as operações antárticas brasileiras que  existem desde 1982 e são organizadas pela Marinha. Em Ferraz, mesmo no  inverno, costumam permanecer militares cuidando das instalações. Não  havia como manter essa rotina em 2012. A neve assumiu o controle. 
A cena começou a mudar em outubro.  Foi quando se iniciou a Operantar XXXI, "a maior realizada pelo país em  termos logísticos", qualifica a Marinha. Qualquer Operantar já é algo  gigante e minucioso. Normalmente envolve dois navios - o Ary Rongel e o  Almirante Maximiano -, voos da Força Aérea Brasileira (FAB) e o  atendimento de 20 programas de pesquisa de diversas universidades e  institutos do país, cada qual com exigências específicas. Um cientista,  por exemplo, dedica-se ao monitoramento da camada de ozônio, o outro  examina que vegetação aparece quando o gelo retrocede, um terceiro está  preocupado em fazer o censo das aves, outra pesquisadora quer analisar  sedimentos marítimos. A Operantar é uma operação de guerra. 
Para se ter uma ideia dessa  complexidade, apenas no abastecimento do Ary Rongel foram embarcados  7.750 quilos de carne bovina, 2.500 de peixe e 2.300 de frango, para  ficar só em três itens. Tem Natal e ano-novo pelo caminho, então precisa  de peru, lentilha e bacalhau. São mais de 2 mil comprimidos de dipirona  e paracetamol. O Ary precisa de 700 mil litros de combustível se quiser  permanecer 45 dias no mar. Não há supermercado nem posto de gasolina na  Antártida. 
O incêndio fez da Operantar XXXI uma  equação muito mais difícil. São 550 homens e mulheres envolvidos nessa  edição. Há as tripulações dos cinco navios - contando-se também o  Germânia, o Bahia San Blas e o Felinto Perry, que ajuda no transporte de  material - e 200 pesquisadores circulando pelo gelo. O navio Maximiano  vai passar 160 dias no mar e carregar 109 pesquisadores. A FAB agendou  dez voos do C-130 Hércules, com várias incursões entre Punta Arenas, no  Chile, e a base Eduardo Frei, onde pousam os brasileiros. "A Antártida é  um continente de superlativos", bem define o contra-almirante Marcos  Silva Rodrigues, secretário da Comissão Interministerial para os  Recursos do Mar, a Secirm. 
O navio Germânia, núcleo da operação desmonte 
Esse gigantismo é, também, muito frágil. O  glaciologista Jefferson Simões, coordenador de projetos científicos do  Proantar, lembra, por exemplo, o degelo que ocorre na Península  Antártica. A ilha Rei George perdeu 8% de sua cobertura de gelo entre  1956 e agora. "Mas é bom lembrar que estamos tratando de menos de 1% do  volume de gelo total", relativiza. Ele acredita que as atividades  científicas brasileiras estejam voltando ao normal na região e diz que  até abril o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) estará  examinando a proposta de reestruturação da parte científica do Proantar.  "O programa fez 30 anos. Tem que ter maior protagonismo internacional e  representar a nossa melhor ciência, que evoluiu muito nestes anos", diz  Simões. "Temos que trazer a Antártida para as questões do cotidiano  brasileiro", defende. 
"A Antártida é um laboratório vivo", diz  Antonio José Teixeira, comandante reformado da Marinha, duas vezes chefe  da estação brasileira e uma das maiores autoridades nesse universo  branco. "O Proantar formou um grande número de pesquisadores, tornou-os  especialistas em Antártida", conta. "O Brasil fez o único presidente não  anglo-saxão do Scar", registra, referindo-se ao órgão científico  mundial mais importante relacionado ao continente e ao geólogo Antonio  Carlos Rocha-Campos, professor do Instituto de Geociências da USP, que o  presidiu em 1994. "Na parte operacional e de logística o Brasil  aprendeu a operar em regiões longínquas e de clima glacial", comenta.  Ele explica por que conhecer e estudar a Antártida é crucial para o  Brasil: "Ter uma previsão de tempo melhor ajudará a agricultura.  Conhecer mais as correntes antárticas nos dará mais informações sobre  pesca. O arquivo da história do clima está na Antártida". 
"Muitas vezes viramos a noite  trabalhando", conta a bióloga Wânia Duleba, do Instituto de Geociências  da USP, que acaba de voltar de uma expedição a bordo do Maximiano. Ela é  a vice-coordenadora de um projeto coordenado por Rocha-Campos que  estuda o paleoclima na Antártida - "algo da ordem de milhões de anos",  esclarece. Em suas pesquisas, pôde contar com o guincho geológico do  navio. "Foi um salto enorme na qualidade da nossa pesquisa", diz,  satisfeita com os resultados de sua terceira vinda à Antártida. 
Em 25 de fevereiro de 2012, um incêndio  destruiu 80% da estação brasileira e matou dois militares que tentaram  combater as chamas 
A professora Rosalinda Montone, do  departamento de oceanografia física, química e geológica da USP, é uma  veterana no continente da Antártida. Iniciou pesquisas por aqui em 1988.  Ela trabalha com o monitoramento de poluentes orgânicos na região.  "Posso dividir minha experiência na Antártida em antes e depois da  internet", diz. Eram apenas 25 pessoas na estação da primeira vez em que  esteve aqui. "Antes você estava isolado do mundo. Tinha saudade, mas  fazia novos amigos", lembra-se. "A internet aproxima quem está longe,  mas a troca pessoal diminuiu." 
"Às vezes ficamos uma semana inteira sem  poder fazer coleta, por causa do tempo. Aqui você aprende a aceitar  melhor as ocasiões em que não pode fazer nada", diz a bióloga Vivian  Pellizari, que esteve pela primeira vez na Antártida em 1997. Ela é  microbiologista, estuda um mundo invisível. Entusiasma-se quando conta  da "Exiguobacterium", que vive nestas águas congeladas. "Ela consegue  tanto sobreviver a -2º C como a quase 40º C." A cientista tem um projeto  na Antártida há 16 anos, mas ficou 7 anos sem vir. "Tenho um filho,  hoje com 22, mas durante um tempo preferi ficar com ele e treinar minha  equipe", conta. 
A Antártida é, por legislação  internacional, um território para pesquisas. As normas legais do Sistema  do Tratado Antártico, do qual o Brasil é signatário, definem regras que  devem ser seguidas à risca pelos países que atuam no continente. Não  pode haver atividade militar; testes nucleares nem pensar. Os programas  científicos têm que ser contínuos para os países que querem ter direito a  voto. Técnicos de um país podem inspecionar o que acontece na estação  vizinha e vice-versa, para garantir a proteção ambiental do continente. A  exploração econômica de recursos naturais está suspensa até 2048. Não  se pode deixar lixo algum na região. Quem contamina tem que limpar o  dano. 
Dois técnicos da Cetesb, a agência  ambiental de São Paulo, também chegam a Ferraz. O geólogo Elton Gloeden,  gerente do departamento de áreas contaminadas, chefia a área da Cetesb  que todos os anos faz o diagnóstico das regiões com problemas no Estado,  80% delas provocada por postos de combustível. "Nosso trabalho é muito  urbano. Aqui será muito diferente", explica Gloeden. "Vamos coletar  amostras e caracterizar o problema", diz, sobre sua rotina em Ferraz no  pós-incêndio. 
Base Comandante Ferraz em reconstrução:  ao fundo, os módulos emergenciais que vão se transformar em uma  miniestação para cientistas e militares brasileiros 
A preocupação ambiental é entender o  impacto do desastre na baía do Almirantado. Até a primeira camada de  gelo da área incendiada foi retirada e enviada para análise, diz Marcelo  Amorim, chefe do departamento encarregado de atender a emergências  ambientais do Ibama. Depois do incêndio, técnicos vieram vedar todos os  locais para preparar o lugar para o inverno. "Queremos evitar danos  maiores", afirma. Há mais de 650 toneladas de sucata dentro do Germânia,  serão 800 ao fim do processo. De lá, tudo irá para o Rio. A previsão é  que o recolhimento dos destroços termine em março. 
É a primeira vez de Amorim na Antártida e  ele, como todos, cede ao deslumbramento. "Estamos na maior esperança  que a próxima base seja um referencial de sustentabilidade", anima-se,  enquanto monitora os trabalhos de desmonte. 
No fim de janeiro, a Marinha e o  Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) lançaram um concurso para  escolher o melhor e mais adequado projeto para a futura estação.  "Queremos que seja moderna, mas leve em conta a nossa cultura", diz o  contra-almirante Rodrigues, da Cirm. "Estamos tendo um acesso gigantesco  no site do concurso", revela Sérgio Magalhães, presidente do IAB.  "Coisa de milhares", continua. "Há mais de 300 acessos dos Estados  Unidos e outros 200 da Espanha." O concurso é aberto à participação de  arquitetos estrangeiros desde que associados a escritórios brasileiros. A  intenção é promover a inovação. 
A professora Cristina Engel de Alvarez é  uma especialista em arquitetura na Antártida, tema que estuda desde  1984. Conhece várias estações referências para o Brasil, como a  americana Amundsen-Scott, a britânica Halley, a espanhola Juan Carlos I  ou a belga Princess Elisabeth. "Queremos tudo o que existe de melhor,  mas temos que ver o que nos serve e o que não", pontua ela, que também é  a coordenadora técnica do concurso. "Não podemos só trabalhar com  energias renováveis e ter emissão zero. Temos que trabalhar com diesel  por uma questão de segurança", completa. A estação belga, que é emissão  zero de carbono, é menor do que a brasileira será e opera apenas no  verão, compara. "Mas é uma estação dos sonhos", diz. Reúso de água e  redes de eficiência energética, do tipo "smart grid", são algo que a  nova estação quer ter. A Marinha pretende começar as obras no próximo  verão. A previsão é que ela custe R$ 100 milhões. 
Enquanto o futuro não chega, os módulos  emergenciais estão todos na praia, em Ferraz. Galdino, o chefe da  estação, leva os visitantes ao heliponto que virou o lugar da base  provisória e vem sendo ocupado pelos novos contêineres brancos. Foram  transportados pelo navio argentino San Blas, que está na baía, e  custaram R$ 14 milhões. "Será uma miniestação antártica, diz a  engenheira naval e capitão de corveta Carla Feijó da Costa, envolvida na  operação. Ali haverá lugar para 66 pessoas, pesquisadores e militares  que ajudarão a construir a estação que vai suceder à antiga Ferraz. 
Na Antártida, o que é tranquilo vira  urgência: na semana passada, os novos módulos foram testados de  improviso. Todos os envolvidos no desmonte e na construção da base  provisória estavam em Ferraz. No meio da tarde o vento começou a ficar  mais forte, atingiu 90 km/h. Todas as operações marítimas foram  interrompidas, relata o técnico em eletrônica Heber Reis Passos,  responsável por remontar os equipamentos do Inpe. Não havia como  retornar ao Germânia e ao San Blas - 114 ficaram em terra. Parte dos  módulos já estava montada e abrigou 45 pessoas. Outras tantas foram para  as barracas instaladas na praia. "Depois de um dia duro de trabalho,  todos fizeram um mutirão para que pudessem pernoitar", conta. 
Passos está em sua 29ª viagem à  Antártida, sendo algumas para o continente. É uma lenda entre os  pesquisadores por colecionar tantas histórias. Tem vivas as imagens do  que viu em março, ao chegar à Península Keller logo depois do incêndio.  "Não era a EACF. Vi uma praia deserta, sem animais no mar e no céu, e um  monte de ferro abandonado. Ferraz é muito diferente. É alegria,  trabalho, dedicação, esforço, superação." Mas agora, um ano depois,  voltou e encontrou tudo mudado. 
"Não vou esquecer essa cena", escreveu  por e-mail à reportagem do Valor, descrevendo a noite da ventania. "Eram  21h30, o vento e a chuva comendo soltos. Eu estava chegando perto da  cozinha improvisada, retornando do mutirão para abrigar todo mundo em  Ferraz. Atrás do heliponto, a galera, sob a luz dos holofotes, dos  faróis dos veículos, dos lampejos de solda, estava a todo vapor, no 3º  turno. O pessoal do Arsenal da Marinha, ainda com os macacões sujos da  "faina", passaram por mim sorrindo, mesmo depois de um dia todo de  trabalho e uma noite tenebrosa pela frente." Concluiu: "Ainda não tem  anteparas, não tem divisórias, mas não precisa. O espírito de Ferraz  continua por aqui". 
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JORNAL O SÃO GONÇALO (RJ) 
Aeronáutica abre 213 vagasO Departamento de Ensino da Aeronáutica abriu esta semana as inscrições para formação de sargentos em diversas especialidades, para o segundo semestre de 2013. Das vagas, 85 são destinadas apenas para candidatos do sexo masculino e 128 poderão ser concorridas por pessoas de ambos os sexos. Para ambos os casos, é necessário que o candidato seja maior de 18 anos e menor de 25 até 31 de dezembro de 2013. | 
PORTAL INFO EXAME 
Boeing inaugura escritório no Brasil
São Paulo - A Boeing reforçou o  poder de fogo para vender ao Brasil os 36 caças que vão fazer parte do  programa FX-2. Além de inaugurar um escritório em Brasília para oferecer  ao governo tecnologias para defesa e cyberdefesa, a empresa  norte-americana anunciou que poderá transferir tecnologia que a Força  Aérea Brasileira (FAB) jamais viu, além da possibilidade de as peças de  reposição serem fabricadas em parceria com a Embraer. Concorrem com a  Boeing caças Rafale, franceses, e Gripen, suecos. 
A presidente da Boeing Brasil,  Donna Hrinak, disse que a empresa considera o Brasil um mercado tão  estratégico que já fez acordos com universidades, com o Instituto de  Tecnologia da Aeronáutica (ITA) e com o Instituto Nacional de Pesquisas  Espaciais (Inpe) para desenvolver projetos de sensoriamento remoto,  megaeventos, além de convênios para o programa Ciência sem Fronteiras.  No ano passado a Boeing ofereceu bolsa de estudos para 14 estudantes  brasileiros. Neste, deverá aumentar as bolsas para 31. Eles recebem  especialização em aeronáutica aeroespacial. 
A empresa inaugurou um escritório em São  Paulo há um ano e meio. O de Brasília, segundo Donna Hrinak, "é  importante porque a Boeing considera o governo um cliente especial, não  só pela possibilidade de venda dos caças, mas também por todo um  conjunto que envolve a defesa do País". Hoje, segundo ela, a empresa tem  25 projetos distintos de colaboração com empresas brasileiras para o  desenvolvimento de tecnologia na área especial, de satélite, de  aeronaves não tripuladas e de biocombustível. 
Confiança - Chris Raymond,  vice-presidente executivo de desenvolvimento de negócios e de estratégia  para a divisão de Defesa, Espaço e Segurança da Boeing, disse confiar  que a presidente Dilma Rousseff decidirá pela compra dos caças ainda  durante seu mandato. E Donna Hrinak afirmou que, apesar de uma decisão  do governo brasileiro pelos caças já demorar 14 anos, a empresa é  paciente. "Entendemos que não só o Brasil, mas qualquer país do mundo  que vai tomar uma decisão destas, tem de pensar muito bem. Por isso não  temos pressa". 
A última proposta da Boeing para a  venda dos caças ao Brasil, divulgada pelo Congresso dos Estados Unidos,  pediu cerca de US$ 7 bilhões por 28 caças F/A-18E, 8 caças bipostos  F/A-18F e extenso arsenal, que inclui 28 mísseis para cada aparelho,  além de equipamentos para ataques terrestres e comandos de  infravermelho. 
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RADIO VOZ DA RÚSSIA 
Rússia ainda não vai fornecer sistemas de defesa aérea ao Brasil O  acordo sobre fornecimentos ao lado brasileiro de instrumentos de defesa  aérea ainda não foi assinado, informou o primeiro-ministro da Rússia  Dmitri Medvedev.“Por enquanto, esse acordo não existe. Nós apenas estamos discutindo diferentes formas de cooperação técnico-militar”, disse Medvedev numa entrevista à edição brasileira O Globo. Anteriormente, o chefe do Serviço federal de cooperação técnico-militar, Alexander Fomin, não descartou a possibilidade de criação de uma empresa comum com parceiros brasileiros para a produção de sistemas de defesa aérea.  | 
PORTAL CIRCUITO MATO GROSSO (MT) 
Brasil compra armas antiaéreas, e Rússia reabre mercado para carne 
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PORTAL NOTÍCIAS DO ACRE (AC) 
Governador participa de audiência com Infraero sobre nova pista no aeroporto da capital
Nayanne Santana  
O governador Tião Viana teve uma breve reunião com o presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Antônio Gustavo Matos do Vale, na manhã desta quinta-feira, 21, em Brasília. Na ocasião foi discutida a licitação da obra de reforma e ampliação da pista do Aeroporto Plácido de Castro, em Rio Branco. De acordo com o governador, durante a conversa foi definido que abril será a licitação da obra e ainda, o início da análise final do projeto executivo da nova pista. “Quero muito agradecer à presidenta Dilma Rousseff e ao presidente da Infraero por esse apoio que estão dando ao nosso Acre”, afirmou o governador. Tião Viana reafirmou que o governo do Estado vai assegurar os recursos para a obra que deve durar mais de 12 meses. O presidente da Infraero explica que as obras no aeroporto não vão interferir no funcionamento do local e garantiu que a nova pista será segura. “Será uma pista extremamente segura, feita com uma nova tecnologia, diferente da primeira, que existe há aproximadamente 15 anos. A pista de concreto tem uma manutenção mais simples, além de não exigir uma manutenção contínua, como exige a atual”, detalhou Vale.  | 
PORTAL DA ILHA (SC)
Veículo Aéreo Não Tripulado será utilizado pela Fatma
Bruno Oliveira
As unidades de conservação de Santa Catarina, sob responsabilidade da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), devem ganhar um novo aliado contra desmatamentos, caçadores e incêndios. O Vant, Veículo Aéreo Não Tripulado, foi testado ontem, no Parque do Tabuleiro, e empolgou os técnicos da Fatma. O aeromodelo, do céu, permite uma visão privilegiada de uma grande área de mata.
As unidades de conservação de Santa Catarina, sob responsabilidade da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), devem ganhar um novo aliado contra desmatamentos, caçadores e incêndios. O Vant, Veículo Aéreo Não Tripulado, foi testado ontem, no Parque do Tabuleiro, e empolgou os técnicos da Fatma. O aeromodelo, do céu, permite uma visão privilegiada de uma grande área de mata.
O projeto com um aeromodelo não tripulado  é inédito em unidades de conservação do Brasil. Ele possui uma câmera,  com infravermelho, que permite identificar caçadores na mata,  desmatamentos ou pessoas perdidas. De acordo com o diretor de Proteção  dos Ecossistemas da Fatma, Paulo Roberto Mundt, a nova ferramenta trará  economia de tempo e dinheiro para a Fundação. “Vamos ter uma visão  privilegiada lá do alto, ajudando a demarcar a área e fiscalizar  possíveis crimes ambientais” explica Mundt. De acordo com ele, a compra  do equipamento deve ser custeada por recursos de compensação ambiental.
O Vant também atraiu interesse na área de segurança pública. A Polícia Militar de Santa Catarina participou dos testes e demonstrou bastante entusiasmo no equipamento. De acordo com o comandante da Polícia Militar Especializada, Coronel Rodrigues, o aeromodelo pode servir para preservar a vida do policial e aumentar a eficácia de operações ostensivas. Em alguns casos específicos, ele poderá substituir o helicóptero tripulado, que tem um custo de cerca de R$ 4 mil a hora.
O Vant também atraiu interesse na área de segurança pública. A Polícia Militar de Santa Catarina participou dos testes e demonstrou bastante entusiasmo no equipamento. De acordo com o comandante da Polícia Militar Especializada, Coronel Rodrigues, o aeromodelo pode servir para preservar a vida do policial e aumentar a eficácia de operações ostensivas. Em alguns casos específicos, ele poderá substituir o helicóptero tripulado, que tem um custo de cerca de R$ 4 mil a hora.
Para o presidente da Fatma, Gean  Loureiro, essa será a nova filosofia do órgão: tecnologia para mais  eficiência e melhor custo-benefício. Gean pretende trazer novas  ferramentas para combater o crime ambiental em Santa Catarina. De acordo  com ele, esse novo equipamento também poderá auxiliar os técnicos na  análise de licenciamento, permitindo mais facilidade na demarcação de  área.


O  estudante Felipe Mostavenco, aprovado pelo ITA para o curso de  engenharia mecânica, afirmou ao G1 que o acampamento militar está sendo  bastante proveitoso para ele.
Os  passageiros do vôo JJ 3183 da TAM, que saiu de São Luís com destino a  Brasília, passaram por grande susto na tarde desta quinta-feira (21).  Segundo a empresa aérea, uma ave colidiu com a aeronave, forçando o  comandante a retornar ao aeroporto Hugo da Cunha Machado e realizar o  processo de aterrissagem.
O  acordo sobre fornecimentos ao lado brasileiro de instrumentos de defesa  aérea ainda não foi assinado, informou o primeiro-ministro da Rússia  Dmitri Medvedev.















