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Piloto que morreu após se ejetar de avião da FAB é carioca; Corpo de piloto morto em queda de avião da FAB é enterrado no Rio

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Vania Cunha .

A perícia nos destroços da aeronave modelo A-29 Super Tucano pode ajudar nas investigações da Aeronáutica, que tenta esclarecer a causa do acidente que matou o piloto Bruno de Oliveira Rodrigues, de 32 anos. O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) caiu numa área rural de Campo Grande (MS), sábado, quando o capitão-tenente da Marinha, que é carioca, fazia treinamento. Segundo amigos dele que estiveram ontem à tarde no velório, no Rio, a Aeronáutica já iniciou as investigações para descobrir o motivo da queda.

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HONRAS MILITARES

O piloto foi enterrado com honras militares no Cemitério de Inhaúma, onde a família morava. O corpo do militar foi trazido de Campo Grande para o Rio sábado à noite, num avião da FAB. Antes do corpo embarcar, houve pequena cerimônia religiosa para parentes e militares prestarem homenagem ao capitão-tenente.

Uma foto de Bruno usando macacão de piloto foi colocada sobre o caixão, coberto com a bandeira do Brasil. Bruno deixou mulher e uma filha, de apenas 40 dias. Inconsolável, a viúva Monique foi amparada por amigos e parentes. Muitos colegas de Bruno da Aeronáutica, além de oficiais da Marinha, acompanharam a cerimônia. O irmão da vítima, que estava em Portugal, chegou pouco antes do sepultamento. Parentes disseram que a Marinha está prestando todo o apoio social e psicológico à família.

O carioca Bruno fazia curso de líder de Esquadrilha da Aviação de Caça no Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação da FAB há um ano e meio. Ele se formaria em seis meses e voltaria para a unidade de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, onde era lotado. A mulher e a filha moravam com ele durante o período de curso no Mato Grosso do Sul e, de acordo com familiares, estava feliz por ser pai. “Ele não desgrudava dela. Escolheu a profissão pela qual era apaixonado e venceu. Gostava de viver nas alturas, esperamos que ele agora tenha ganhado as alturas”, contou Fernando da Silva Rodrigues, primo do piloto.

Família tinha orgulho e apoiava carreira


A aeronave pilotada pelo capitão-tenente Bruno seguiria para o Pará, onde o militar faria uma instrução. Ele era o único ocupante do avião e, segundo nota oficial da Aeronáutica, o piloto conseguiu se ejetar, mas morreu no local do acidente, ocorrido a 10 km do aeroporto de Campo Grande.


Ambulâncias do Corpo de Bombeiros chegaram a ir para o local do acidente, mas o corpo do capitão-tenente foi localizado por helicópteros da Marinha a 150 metros do local da queda. De acordo com amigos, o militar tinha bastante experiência em voos desse tipo e, inclusive, já teria feito um curso internacional.

O primo de Bruno, Fernando da Silva Rodrigues, disse que a família sempre apoiou a carreira do piloto. “Os pais se preocupavam um pouco, mas ele sempre foi apaixonado pelo que fazia. Teve a dedicação e o sacrifício da família toda. Bruno era muito querido e todos se orgulhavam dele”, disse.

Fonte: / Notimp

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Corpo de piloto morto em queda de avião da FAB é enterrado no Rio

Militar da Marinha pilotava caça que caiu em Campo Grande. Ele deixou esposa e uma filha de 40 dias.

Foi enterrado na tarde deste domingo (8) o corpo do capitão-tenente da Marinha Bruno de Oliveira Rodrigues, no Cemitério de Inhaúma, no subúrbio do Rio de Janeiro. De acordo com a assessoria de imprensa da Marinha, Bruno deixa esposa e uma filha de 40 dias.

O militar pilotava um caça da Força Aérea Brasileira (FAB) que caiu na área rural de Campo Grande e morreu após se ejetar da aeronave. O acidente aconteceu na manhã de sábado (7). O corpo foi transferido, às 21h45 (horário de Brasília), de Campo Grande para o Rio, onde moram os familiares do oficial.

Segundo a Marinha, faltavam seis meses para o capitão-tenente terminar o curso para ser líder de esquadrilha. Ele iria servir em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos. A Marinha informou que as investigações sobre as causas do acidente ficarão por conta da FAB.

Antes de ser levado para a capital fluminense por um avião da FAB, o corpo ficou por cerca de 30 minutos na capela da Base Aérea de Campo Grande. No local, familiares e militares participaram de uma cerimônia religiosa em homenagem ao piloto.

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Acidente

O caça A-29 Super Tucano caiu às 8h40 (horário de Brasília) em uma área de pastagem próximo a um distrito industrial de Campo Grande. Conforme a FAB, Rodrigues tinha 32 anos e, desde o início de 2011, fazia o Curso de Líder de Esquadrilha da Aviação de Caça no Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação da FAB, na capital sul-mato-grossense.

A assessoria de imprensa da Marinha informou que o capitão-tenente nasceu no Rio de Janeiro e estava na corporação desde fevereiro de 1997. Ultimamente, estava lotado em Ladário, a 435 km de Campo Grande.

O caça estava indo com outra aeronave do mesmo modelo para um operação de uso de armas na Base Aérea do Cachimbo, em Novo Progresso (PA). Os dois aviões são do Esquadrão Flecha, sediado na capital de Mato Grosso do Sul, e foram fabricados pela Embraer.

Quando uma das aeronaves caiu, a outra voltou para a Base Aérea de Campo Grande (BACG). Segundo a FAB, o piloto se ejetou às 8h40 (de Brasília) antes da queda na área de pastagem. O corpo dele foi localizado em outro local e foi resgatado por helicópteros da Aeronáutica.

Com o impacto da queda, a aeronave ficou parcialmente enterrada, ficando apenas com a parte traseira visível. Quando equipes da FAB e do Corpo de Bombeiros chegaram ao local, a área foi isolada em um raio de 300 metros porque havia risco de explosão, já que vazou combustível da aeronave.

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Helicóptero que resgatou corpo de piloto da FAB após queda de caça (Foto: Wendy Tonhati/G1 MS)

Investigação

A Aeronáutica já iniciou investigações para apurar os fatores que contribuíram para o acidente. De acordo com a assessoria da Base em Campo Grande, não há prazo para a conclusão e a preocupação é saber o que aconteceu para evitar outros acidentes.

Estado de saúde do piloto, condições meteorológicas, nível de combustível e manutenção do caça são alguns dos fatores que serão analisados, de acordo com a BACG. Apesar da aeronave não ter caixa preta, os sistemas de monitoramento de voo servirão para auxiliar na descoberta do que aconteceu no momento do acidente.

Fonte: / Notimp


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