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Embraer admite construir uma terceira fábrica em Portugal



A companhia aeronáutica brasileira tem a possibilidade de expandir sua presença em Évora, na sequência do investimento de 170 milhões de euros em duas fábricas, que ficam prontas já em julho.

Embraer detém também 65% da portuguesa OGMA.Lisboa - Lisboa - A brasileira Embraer, que está a concluir a construção de duas fábricas de componentes para aviões na cidade portuguesa de Évora, admite a possibilidade de investir numa terceira unidade industrial em Portugal, dependendo do sucesso do investimento feito até agora.

"Temos o "first refusal" [direito de preferência] de outro terreno aqui, mas primeiro vamos iniciar a produção nestas duas fábricas maiores e depois então pensar numa terceira fábrica", admitiu o presidente da Embraer Europa, Luiz Fuchs, ao Diário Económico.

"Não afastamos a hipótese de construir mas ainda é cedo. Queremos continuar a crescer em Évora. Se tudo correr como planeado, então pensamos nisso", disse o executivo ao jornal português.

As fábricas da Embraer em Évora deverão começar a produzir em julho, estando a inauguração oficial prevista para setembro. O investimento total rondará 170 milhões de euros (acima dos 148 milhões previstos inicialmente pela empresa) e deverá criar cerca de 400 postos de trabalho directos e 1.200 indirectos.

As unidades de Évora já receberam uma equipa do Brasil e deverão ter 100 pessoas em actividade até ao final do ano. Os primeiros componentes a produzir são os "estabilizadores traseiros, para as caudas" dos jactos Legacy 450 e também para o cargueiro militar KC-390.

Entretanto, segundo o "Diário Económico", a Embraer continua em processo de certificação para angariar fornecedores portugueses para as unidades em Évora. Para já, conta com pelo menos dois: a Olesa, empresa ligada aos plásticos e "software" e a Lauak, empresa de componentes que trabalha com a Airbus.

Além dos investimentos em Évora, a Embraer tem em Portugal o controlo da OGMA, empresa de reparação e manutenção de aeronaves instalada em Alverca, perto de Lisboa. A Embraer detém 65% da OGMA, estando os restantes 35% nas mãos da Empordef, empresa estatal portuguesa.

Fonte: PORTUGAL DIGITAL / NOTIMP


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